Você está na página 1de 21

Controlador Lógico

Programável
CLP ou PLC
P R O F E S S O R E D U A R D O M A KOT O S U Z U K I

B AC HAR E LAD O E M E N G E N HAR IA M E C ÂN I CA


IFSC - CÂMPUS JOINVILLE
Indra L20 ▪ Características
▪ CPU ST40
▪ 16 MB SDRAM
▪ 32 KByte NvRAM
▪ Compact Flash (32 MB)
▪ Real time clock (RTC)
▪ Display integrado
▪ Interfaces
▪ Profibus (Master / Slave)
▪ Ethernet
▪ RS232
▪ DI8 / DO8 integradas
Indra L20
A figura ao lado mostra as portas de
comunicação principais do CLP. Ethernet,
Serial e Profibus se referem a porta de
Interface Entradas comunicação do CLP com uma rede de
Ethernet digitais comunicação ou o computador.
Interface Saídas As entradas e saídas digitais se referem
Serial digitais as portas de comunicação do CLP com o
equipamento na qual será realizado a
automação.
Os nomes digitais se referem aos estados
ligado ou desligado. Portanto essas
portas de entradas e saídas digitais
trabalham com o acionamento ligado ou
Interface desligado em várias partes do
Profibus-DP equipamento: chaves interruptoras,
sensores, atuadores elétricos (solenóides
e motores)
Exemplo de ligação nas portas
de entrada e saída digital
A entrada digital do CLP capta o momento que
determinada porta de entrada digital recebe a corrente
positiva de uma fonte de alimentação elétrica. A tensão e
a polaridade é de suma importância a ser verificada no
CLP, para não queimar o aparelho.
A saída digital do CLP envia uma tensão positiva, que
pode ser utilizada para acionar equipamentos elétricos,
tais como: solenoide, sinalizadores luminosos,
sinalizadores sonoros, motores elétricos. O CLP vai enviar
uma determinada tensão elétrica à uma determinada
potência que deverá ser checada nas especificações
técnicas do CLP para verificar a capacidade elétrica.
No laboratório, uma modificação foi realizada de forma a
proteger a saída digital do CLP, instalando reles auxiliares.
Desta forma, utilizamos a tensão da saída digital do CLP
para acionar esse rele auxiliar, e o rele auxiliar que
deverá ser responsável por energizar determinado
equipamento elétrico. Aqui tem a vantagem de utilizar
uma tensão diferente do CLP, na capacidade do rele
auxiliar.
Ciclo de varredura ou de scan
Copia sinais de entrada para
Entradas imagem de entrada

PLC scan time


input
image
memory Execução do programa
PLC

output
image Copia sinais de saídas para
Saídas imagem de saídas

O CLP consegue detectar a modificação da entrada física através do processamento de um ciclo,


conhecido como ciclo de scan. Esse ciclo consiste no processo doo CLP em copiar os estados da:
entrada digital, saída digital e memória. A partir desses estados, o CLP executa a programação e
com base no programa cria um mapa para atualizar o estados das saídas e memórias. Com base
neste arquivo gerado, o CLP atualiza os estado físicos da saída digital e da memória.
Linguagem de programação
A forma de programação de um CLP é feita de várias formas diferentes. A programação de um
modo geral é realizada a partir de um computador ligado ao CLP. Um interface disponibilizada
pelo fabricante permite a escrita do código de programação através de linguagens de
programação padronizadas internacionalmente. Essas linguagens podem ser de forma gráfica
ou textual.
Gráfica
◦ LD (Ladder Diagram)
◦ SFC (Sequential Function Chart)
◦ FBD (Function Block Diagram)

Textual
◦ IL (Instruction List)
◦ ST (Structured Text)

No curso será estudado a linguagem ladder. Esta linguagem foi criada com intuito do
programador de CLP ser um profissional eletro-mecânico, não sendo necessário
conhecimentos específicos de programação em comparação à linguagem de programação de
computadores tais como C, C++, Pascal, etc.
Programação em diagrama
Ladder
Origina-se dos sistemas de relés eletromecânicos;
Descreve o fluxo de corrente dos contactos para bobinas;
Símbolos padronizados;
Adequados para operações booleanas.

A linguagem ladder, de um modo geral, descreve um circuito virtual


onde é analisado o processamento de informações booleanas
(verdadeiro ou falso). Esses estados booleanos é quem vai definir se os
estados das saídas serão ligados (verdadeiro) ou desligados (falso).
A semelhança da interpretação do programa ladder é a da interpretação
de um diagrama de circuito elétrico.
Exemplo
No exemplo ao lado, é ilustrado o que é
necessário para realizar um aplicação com
o uso do CLP:
1- as ligações elétricas do circuito elétrico
(chaves interruptoras, sensores, atuadores
(solenóides, motores), sinalizadores
(lâmpadas, leds, sinalizador sonoro).
2- O programa do CLP. Esse programa é
realizado na interface de fabricante do CLP
e depois interpretado para a linguagem
máquina e enviado ao CLP.
No decorrer do funcionamento do CLP,
todos os estados das entradas e saídas do
CLP podem ser enviados ao computador ou
mesmo à rede onde o CLP está instalado.
Essas informações podem alimentar banco
de dados sobre estado de funcionamento
da máquina e ser analisados em um
ambiente externo ao CLP.
Ao realizar a aplicação do CLP, um simulador
ajuda muito para saber como ficará a
implementação do CLP em determinadas
aplicações. Como este curso é voltado para
equipamentos pneumáticos e hidráulicos, o
Simulador programa cadesimu apresenta um programa
de simulação para o assunto. Utilizando a
Cadesimu integração entre circuitos pneumáticos e
elétricos, é possível utilizar o programa
cadesimu para estudos de simulação
aplicando o CLP a um circuito
eletropneumático e programando o CLP com
a linguagem ladder.
CLP modelo logos
Na Figura 1 ilustra as principais ligações que
será realizada no CLP – Logo. O display indica
Figura 1 Visão geral do CLP se o CLP está energizado e se as entradas e
saídas do CLP estão acionadas.
Na Figura 2, ilustra como energizar o CLP,
tensão contínua ou alternada. Como o CLP
do laboratório utiliza tensão contínua, iremos
adotar essa ligação com alimentação em
24VDC.
Na Figura 3 temos um exemplo que pode ser
replicado para vários projetos em como ligar
sensores, chaves interruptoras na entrada do
Figura 2 Energização CLP e na saída, como ligar os equipamentos
que o CLP irá energizar. A saída é a rele, ou
do CLP seja, o CLP irá energizar a bobina do rele em
cada saída e a bobina do rele que irá
energizar o equipamento. Isto irá acontecer
com o CLP do laboratório também.
Figura 3 Exemplo de ligação na
entrada e saída do CLP
CLP modelo Step7
Na Figura 1 ilustra o processo de
Figura 1 Energização do CLP e ligação energização do CLP e a ligação elétrica
elétrica para entradas digitais nas entradas físicas digitais (ligado ou
desligado). A entrada analógica se
refere ao uso do CLP com sensores
que emitem tensões variadas, mas
não faz parte do escopo do curso.
Na Figura 2 temos um exemplo que
pode ser replicado para vários
projetos em como ligar os
equipamentos na saída do CLP. Neste
modelo temos a saída a rele interno,
onde as porta 1L e 2L devem ser
alimentadas com a tensão 24VDC.
Figura 2 Ligação elétrica na saída do CLP
Aplicação geral no
cadesimu
Para a aplicação do CLP pra
simulação no cadesimu, é
necessário construir o circuito
pneumático, elétrico e o programa
em linguagem ladder, na mesma
janela de projeto.
O exemplo ao lado mostra o que é
necessário para a simulação. Além
da simulação, necessitamos do
circuito eletromecânico para
realizar as ligações físicas dos
equipamentos.
Principais ícones do
cadesimu – CLP e
ladder
1º- Menu para construção do
programa ladder.

2ª- Escolha do modelo do CLP: Logo


ou S7 da empresa Siemmens. Como a
linguagem de programação é
padronizada, não importa o modelo
utilizado para a simulação. Como o
programa não poderá ser copiado do
cadesimu e colado na interface do CLP
do fabricante, o objetivo é ter o
programa simulado, pois na interface
o programa poderá ser simulado ao
construir o equipamento e instalar o
CLP.
Contatos (NA e NF)
De modo bási co, compa rado as cha ves físicas, onde dependendo do estado, permi te
ou não o fluxo de corrente elétri ca pela mesma . No caso da programa ção, i remos
subs ti tui r a corrente elétri ca, por um fluxo de informa ção booleana (verdadei ro ou
fa l so)

Tem a função de analisar i nforma ções em pontos como entradas e saídas físi cas,
NA memórias e resul tados de bloco de funções . O contato NA espera que o ponto que
es tá moni tora ndo mude pa ra o es tado ligado (verdadei ro) pa ra dei xa r passar o fl uxo
de informação. O conta to NF espera que o ponto na qual es tá moni tora ndo mude
pa ra o estado desligado (falso) para deixar o fluxo de i nformação fluir.

No exemplo ao lado, num caso a) temos o CLP moni torando a porta S1 controlado por
uma cha ve i nterruptora manual NA. Caso o botão S1 não seja acionado, o conta to NA
recebe que a porta está desligada , porta nto a informa ção não passará por es te
contato NA. Já na segunda linha , pa ra o contato NF será o opos to. Como S1 está
NF des ligado, a informação passará pelo contato NF.

No caso b) é o contrá rio. A cha ve S1 é NF e portanto a corrente elétri ca passa poressa


cha ve e chega a té a porta do CLP. O CLP detecta essa corrente e o conta to NA está
ligado, portanto a informa ção flui por esse contato, mas na segunda linha (NF), a
i nformação não consegue passar pelo símbolo NF.
Saídas (Bobinas)
Se todos os contatos
analisados a frente da saída
possibilitarem um estado
energizado até a saída, o
objeto ligado a essa saída
receberá o valor ligado
também. Caso contrário ela
recebe o valor desligado.
A saída pode manter o valor
ligado através de selo de
contato (semelhante a lógica
de relés) ou pelo símbolo S
(set) e R (reset).
Contatos em série
Contatos em paralelo
Exemplo no cadesimu
Exemplo no cadesimu
Uso de memória no CLP
Exercícios
1. Replicar os programas do slide 18, 19 e 20 no Cadesimu.
2. Quais as formas de manter um equipamento ligado através de um
botão de pulso e desligar por outro botão de pulso num programa
em ladder? Realizar uma das forma com a bobina ( ) e outro com as
bobinas (S) e (R).

Você também pode gostar