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CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS

1
DEFINIÇÃO

CLP(controlador lógico programável):

Dispositivo digital que controla máquinas e


processos;

Utiliza memória programável para armazenar


instruções e executar funções específicas.

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Siemens Série S7
3
GE-FANUC – Série 9030
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Automação com CLP:

Redução: custos dos materiais, mão–de-


obra, fiação e erros
associados;

Facilidade de instalação e localização de

Falhas: ocupa menor espaço resultando em


maior organização;

Maior controle das informações relativas ao


processo: confiabilidade;
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HISTÓRICO

O desenvolvimento começou em 1968, em


resposta a uma necessidade da indústria
americana General Motors;

Em 1969 foram instalados os primeiros CPs


fazendo muito sucesso.

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Primeira Geração do CP

Programação ligada a um hardware chamado


standard ;

Memória EPROM;

Forma robusta.

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Segunda Geração

Utilização de microprocessadores e
microcontroladores no controle dos
processos industriais;

Programação com utilização de software em


liguagem Assembly (Memórias EPROM);

Aquisição de barramentos de dados,


endereços e controle para melhorar a
programação.
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Terceira Geração

Alteração da estrutura física;

Programação utilizando PC;

Linguagem de programação de alto nível.

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Figura 2.1 – Programação utilizando PC
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Quarta Geração

Padronização dos protocolos de


comunicação;

Utilização não só por flexibilidade, mas por


necessidade, facilidade e precisão.

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Figura 2.2 – Exemplo de conexão do terminal de programação

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ARQUITETURA

Figura 3.1 – Diagrama de blocos do CP 13


Fonte de Alimentação

Converte CA em CC para alimentação do CP;

Caso falte energia, existe bateria que impede


a perda do programa do usuário;

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Unidade Central de Processamento (CPU):

Executa o programa do usuário;

Atualiza a memória de dados e memória-


imagem das entradas e saídas.

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Memórias

a) Tipo fixo: EPROM que contém o Sistema


Operacional do fabricante, programa de
“partida” do CP e programa monitor;

-Esta EPROM armazena dados e gerencia a


seqüência de operações;

-Não é acessível ao usuário.


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b) Tipo volátil: RAM que armazena o aplicativo
do usuário;

-CPU processa o programa, atualiza a


memória de dados internos e imagem E/S
e retorna novamente para essa área da
memória;

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Memória de dados: dados referentes ao
processamento do aplicativo. São tabelas de
valores manipuláveis. (Registradores);

Memória-imagem das E/S: reproduz o


estado dos periféricos de E/S;

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A memória RAM possui 02 estados:

a) RUN: em operação. Varredura cíclica;

b) PROG: parado. Quando se carrega o


aplicativo no CP;

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Figura 3.2 – Modo RUN: varredura cíclica 20
Circuitos das entradas: provenientes de
chaves, seletoras...;

Circuitos das Saídas: destinados a


acionamentos de motores, solenóides...;

Níveis de tensão: de acordo com


necessidade.

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Módulos
de
E/S

Figura 3.3 –
Módulos de E/S 22
Saída a relé: ativado o endereço da palavra-
imagem de saída, um solenóide
correspondente a ele é ativado, fechando-se
o contato de saída do controlador.

Figura 3.4 – Módulo S a relé


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Exemplo:

Comutação por contatos NA e NF de


relés em cargas AC ou DC em aplicações
como:

a) Multiplexação de sinais analógicos;

b) Comutação de pequenas correntes a baixa


tensões;

c) Interface para controle de diferentes níveis


de tensão. 24
Saída a triac: elemento acionador é um triac
(estado sólido).

Figura 3.5 – Módulo S a triac


25
Exemplo:

Na seção de potência de alguma


aplicação no módulo de saída AC: comutação
de cargas.

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Saída a transistor: elemento acionador é um
transistor comum NPN ou FET;
-Mais usada com fontes CC, para
acionamentos de grande freqüência.

Figura 3.6 – Módulo S a transistor


27
Exemplo:

Na seção de potência de alguma


aplicação no módulo de saída DC:
chaveamento de cargas.

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Entrada a optoisolador: sensibilização do
diodo fazendo circular corrente interna no
circuito de baixa potência do CP.

Figura 3.7 – Módulo E a optoisolador


29
O endereçamento é feito da seguinte forma:

I: 12/04 ou O: 02/06

*I: (Input) e O: (Output): referem-se à variável


estar indexada com palavras-imagem da E/S;

*12 e 02: localizações que o respectivo módulo


imagem de E/S ocupa no CP ou sua expansão;

*04 e 06: correspondem ao bit da imagem da


palavra de E/S;

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-Representação dos endereços de E/S:

Figura 3.8 – Endereços de E/S


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Terminal de Programação

Meio de comunicação entre usuário e CP nas


fases de implementação do aplicativo;

Pode ser um PC ou dispositivo com teclado


e display, que ao ser instalado permite:

a) Auto-diagnóstico;
b) Alterações on-line;
c) Programação de instruções;
d) Monitoração;
e) Gravação e apagamento da memória.
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-Hoje a “moda” são os Terminais Remotos ou
Unidades Remotas;

-Comunicação com o CP por meio de cabos;

-Surgiram a partir da dificuldade ou


inviabilidade de ligação de todos os
dispositivos de E/S no CP devido a grandes
distâncias, muitos fios nos conduítes e más
instalações;

-Facilidade: surgimento das Redes Remotas.

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Exemplo de conexão do terminal de programação 34
Conectores dos terminais de E/S, na unidade remota e no CP 35
Transferência de dados de E/S discretas, no ciclo de
processamento do CP com “Estações Remotas” 36
Componentes básicos do CP 37
INSTRUÇÕES BÁSICAS
Representação por blocos funcionais,
juntamente com a lógica de diagramas de
contato.

Esquema de diagrama de contatos

Instruções que auxiliam o controle interno:


Temporizador e contador.
38
4.1 – Diagrama Unifilar das Ligações

Circuito resumido para acionamento de um motor elétrico 39


Representação em Blocos de Contato

Figura 4.3 - Lógica de diagrama de contato

Outras instruções utilizadas nos CLP:


-Contador,
-Mover e Comparar,
-Instruções Matemáticas e
-Instruções Lógicas.
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Tipos de Instruções

Instruções para manipular dados:


–Instrução Mover;
–Instrução Comparação.

Instruções Matemáticas:
–Soma;
–Subtração;
–Multiplicação;
–Divisão.

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Exemplo de Operação Matemática

27 26 25 24 23 22 21 20
D1 0 0 0 1 1 0 1 0 Dado1=26
D2 0 0 0 0 1 1 1 1 Dado2=15
D3 0 0 0 0 0 0 0 0
Bit de Controle
D4 0 0 0 0 0 0 0 Flag 0 da Inst. Soma
D5 0 0 1 0 1 0 0 1

Exemplo de soma em CP

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Instruções Lógicas e Exemplo

Instruções Lógicas:
–AND (e);
–OR (ou);
–XOR (Exclusivo Ou).
27 26 25 24 23 22 21 20
D1 0 0 0 1 1 0 1 0 Dado1=26
D2 0 0 0 0 1 1 1 1 Dado2=15
D3 0 0 0 0 0 0 0 0
D4 0 0 0 0 0 0 0 Flag 0
Dado5=10
D5 0 0 0 0 1 0 1 0

Exemplo de operação lógica AND em um CP


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5 – APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA
Legenda:
AL: Alimentador Vibratório.
Silo CT1: Transportador de Correia.
CT2: Transportador de Correia.
CT3: Transportador de Correia.
PE: Peneira Vibratória.
AL
Pilha "A": Granulometria até 1/ 4".
Pilha "B": Granulometria entre 1/ 4" e 1/ 2".

CT 3
PE

CT 2

CT 1

Pilha "B"

Pilha "A"

Exemplo de processo de separação de minério 44


Linha de Produção

-A Linha de Peneiramento;
-Sinalizações;
-Funcionamento;
-Emergências;
-Sistema Supervisório.

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Esquema de um Sistema Supervisório
Microcomputador
com o Software
Supervisório
CP
Equipamentos
"Campo"

Monitor de
Vídeo

Teclado

Sistema supervisório
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LOCALIZAÇÃO DE FALHAS

Teste dos Módulos de E/S

Sempre gravar o programa do usuário;

Fazer estes testes com a memória do usuário


sem programa para evitar acionamentos
indesejados de equipamentos;

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6.1.1 – Teste dos módulos E

Diagrama de ligação para o teste do módulo E 48


Teste dos módulos S

Introduzir linha lógica para examinar o


estado da chave CH-teste na E1;

Linha lógica para teste da saída S1


49
Diagrama de ligação para o teste do módulo S
50
Módulo S com contato NA
51
Montagem simplificada do CP e módulos de E/S
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ESPECIFICAÇÕES DOS CLP

Compatibilidade entre instalação elétrica,


pontos E/S, equipamentos eletromecânicos
etc;

Existência de chaves de proteção de


hardware;

Tipos e forma de endereçamento e dos sinais


aceitáveis;

Estrutura da palavra;
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CONTROLADOR PROGRAMÁVEL

PAINEL DE RELÉ

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Requisitos que levam à opção pelo CLP

Necessidade de flexibilidade de mudanças


na lógica de controle e alta confiabilidade;

Espaço físico disponível pequeno e/ou


necessidade de expansão de E/S;

Lógicas similares em várias máquinas;

Comunicação com computadores em níveis


superiores.
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Quadro de relés Quadro de CLP 56
COMPUTADOR INDUSTRIAL

CONTROLADOR PROGRÁMAVEL

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-Interface gráfica -Confiabilidade do sistema
-Tempo de programação operacional
-Arquitetura aberta -Confiabilidade do
-Simulação de programa microprocessador
-Várias linguagens de -Velocidade de atualização
programação de E/S (Rack)
-Facilidade de efetuar cálculo
complexo
-Comunicação com supervisório
-Utilização de vários Hardwares
de E/S

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INTRODUÇÃO À LÓGICA DE
PROGRAMAÇÃO

Várias linguagens de programação são


utilizadas em CPs;

O IEC (International Electrotechnical Commitee)


é o responsável pela padronização das
linguagens;

-São elas:

a) Tabulares/tabela de decisão;
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b) Textuais:

-Linguagem de lista de instruções;

-Linguagem de texto estruturado;

c) Gráficas:

-Linguagem de diagrama seqüencial;

-Linguagem de diagrama de blocos;

-Linguagem de diagrama de
contatos. 60
9 – CONCLUSÕES

-Inúmeras vantagens na utilização de CPs:

a) Riqueza de detalhes do processo;

b) Conhecimento a fundo do processo;

c) Simplificação nos quadros e painéis


elétricos;

d) Linguagens de programação de alto


nível: IHM mais amigável;
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e) Confiabilidade operacional;

f) Comunicação em rede;

g) Funções avançadas;

h) FACILIDADE E PRATICIDADE, desde que


se tenha um certo grau de qualificação e
treinamento.

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