1) O documento descreve os passos para configurar e programar controladores lógicos programáveis (CLPs), incluindo a criação de projetos, definição de operandos, comunicação com o CLP e desenvolvimento de programas usando diagrama lógico e linguagem "ladder".
2) É apresentado um exemplo de configuração de barramento para um CLP do tipo AL-600/8 com vários módulos e um exemplo simples de programa "ladder" para acionar uma lâmpada ao acionar uma chave.
3) O leitor
1) O documento descreve os passos para configurar e programar controladores lógicos programáveis (CLPs), incluindo a criação de projetos, definição de operandos, comunicação com o CLP e desenvolvimento de programas usando diagrama lógico e linguagem "ladder".
2) É apresentado um exemplo de configuração de barramento para um CLP do tipo AL-600/8 com vários módulos e um exemplo simples de programa "ladder" para acionar uma lâmpada ao acionar uma chave.
3) O leitor
1) O documento descreve os passos para configurar e programar controladores lógicos programáveis (CLPs), incluindo a criação de projetos, definição de operandos, comunicação com o CLP e desenvolvimento de programas usando diagrama lógico e linguagem "ladder".
2) É apresentado um exemplo de configuração de barramento para um CLP do tipo AL-600/8 com vários módulos e um exemplo simples de programa "ladder" para acionar uma lâmpada ao acionar uma chave.
3) O leitor
PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ENGENHARIA
Laboratrio 4 Configurando o CLP
Configurao do CLP Criao de Projeto Comunicao entre o CLP e o Terminal de Programao Programao de CLPs
Configurao do CLP
A versatilidade dos Controladores Lgicos Programveis faz com que estes elementos possam ser empregados em um grande nmero de aplicaes. Tal generalidade pressupe a necessidade de um equipamento completamente reconfigurvel, customizado para cada aplicao especfica.
Criao de Projeto
Na famlia de CLPs fabricados pela ALTUS, os softwares de programao AL-3832, AL- 3830 (DOS) e Master Tool (WINDOWS) oferecem opes especficas a configurao do CLP. Esta uma etapa fundamental que deve, necessariamente, anteceder a fase de programao do CLP. Na verso mais atual do software programao, a etapa de inicial de configurao comea pela criao de um projeto, conforme apresentado na Figura 1.
Fig. 1: Criao de um projeto.
No menu Projeto, seleciona-se a opo Novo, abrindo-se em seguida a tela onde dever ser inserido pelo usurio os nomes do projeto e o diretrio onde o projeto dever ser gravado, conforme apresentado na Fig. 2.
Fig. 2: Definindo nome e localizao de um novo projeto.
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Uma vez definido o novo projeto, automaticamente ser atribudo um arquivo de configurao, aparecendo para o usurio a tela apresentada na Figura 3.
Fig. 3: Tela de configurao do CLP.
Como pode-se observar na Figura 3,encontram-se vrias opes. As opes denominadas Modelo, Operandos, Tabelas e Barramento sero descritas na seqncia. A primeira opo, denominada Modelo, refere-se ao tipo de CLP que ser utilizado na aplicao especfica. No caso apresentado no exemplo da Figura 3, o CLP empregado do tipo AL 600. A segunda opo, denominada Operandos, refere-se genericamente a quaisquer variveis ou constantes utilizadas na elaborao de um programa no CLP. Esta opo permite ao usurio determinar a quantidade de memria destinada aos operandos de cada um dos seguintes grupos: Operandos Simples: Operandos simples so utilizados como variveis de armazenamento de valores no programa aplicativo. Conforme a instruo que os utilizam, eles podem ser referenciados na sua totalidade ou como uma subdiviso. Operandos do tipo memria, referenciados como operandos tipo M, so usados para o processamento numrico armazenando valores em preciso simples, com sinal. Estes operandos podem armazenar todos os valores inteiros pertencentes ao intervalo 32768 a +32767 . No exemplo da Figura 2.3, foram reservados 128 operandos tipo M para utilizao no programa aplicativo. Operandos do tipo decimal so empregados para o processamento numrico, armazenando valores em formato BCD com at 7 dgitos e sinal. Estes operandos podem armazenar em formato BCD, todos os valores pertencentes ao intervalo 9 999 999 . . a +9 999 999 . . . No exemplo da Figura 3, foram reservados 64 operandos tipo D para utilizao no programa aplicativo. Observe a indicao de memria livre para o uso na programao (7680 bytes) Operandos Retentivos: So operandos que mantm seus valores preservados quando a UCP desenergizada, diferentemente daqueles no retentivos que tm o seu valor zerado no momento em que o controlador programvel ligado. Operandos retentivos s existem em CLPs que possuem internamente uma pequena bateria responsvel pela manuteno dos dados na ausncia de energia eltrica. No exemplo da Figura 3 foram selecionados como retentivos, 128 operandos do tipo memria, 64 operandos do tipo decimal, 01 octeto de sada e 02 operandos auxiliares. Operandos Tabelas: Constituem arranjos unidimensionais com a finalidade de armazenar valores numricos. Cada tabela possui uma quantidade de posies definvel, onde cada posio pode conter valores de um operando M ou D se a tabela for do tipo TM ou TD, respectivamente. No exemplo da Figura 3 foram declaradas 03 tabelas de operandos do tipo memrias e nenhuma tabela de operandos do tipo decimal. As tabelas do tipo memria, contm respectivamente 10, 07 e 03 elementos, conforme AUTOMAO PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA
apresentado na Figura 4, cujos valores devero ser declarados no programa aplicativo, utilizando a opo Posies.
Fig. 4: Definio das posies da Tabela de Memria.
Na terceira opo, denominada Barramento o usurio dever declarar a localizao fsica (Pontos de Ajuste - PA) das entradas e sadas do CLP juntamente com os demais mdulos que podero compor o equipamento. Como exemplo de configurao de barramento, consideremos o caso representado na figura 5.
Fig. 5 - Exemplo de configurao de barramento de um CLP do tipo AL-600/8.
Trata-se da configurao de um AL-600/8 composto de um mdulo AL-1401, empregado na comunicao do CLP com uma interface homem-mquina constituda de um teclado e de um display LCD alfanumrico denominada FOTON, de um mdulo AL-1119 constitudo de 08 entradas analgicas, de um mdulo de rels AL-1213 e de um mdulo de entrada de termoresistncias do tipo PT-100. Nos dois ltimos pontos de ajuste encontram-se declarados o AL-0011 - 16 entradas digitais e o AL-0021 - 08 entradas digitais, os quais fazem parte do AL-600/8. Na figura 6 mostra-se o mdulo de rels AL-1213 com a localizao fsica do ponto de ajuste na placa.
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Fig. 6 - Mdulo de rels AL-1213 e a localizao fsica do ponto de ajuste.
Comunicao entre o CLP e o Terminal de Programao
Uma vez efetuada a declarao do barramento e dos operandos necessrio carregar estas informaes na UCP do controlador lgico programvel. Para que esta tarefa seja realizada com sucesso o usurio do CLP dever primeiramente selecionar a porta de comunicao serial que ser empregada no processo transferncia de dados entre o CLP e o terminal de programao. Esta seleo dever ser feita escolhendo-se dentro do menu Opes, localizado na tela principal do software MasterTool, a opo Comunicao. Na tela associada a opo Comunicao, seleciona-se a porta de comunicao fisicamente conectada ao CLP bem como a taxa de transferncia de dados. A condio default de operao utiliza a porta de comunicao COM1 com um taxa de transferncia de dados de 9600 bits por segundo. Uma vez estabelecido o canal de comunicao e a taxa de transferncia de dados a ser empregada entre o CLP e o terminal de programao, pode-se ento enviar para o CLP a configurao completa do barramento e dos operandos realizadas a priori. Este procedimento conclui a etapa inicial de configurao do CLP. O prximo procedimento dever ser o desenvolvimento do programa aplicativo que tambm dever ser enviado ao controlador lgico programvel.
Programao de CLPs
Para se realizar com sucesso a implementao de programas em Controladores Lgicos Programveis, deve-se seguir alguns passos fundamentais. As tarefas que sintetizam tais passos encontram-se discriminadas no diagrama de fluxo da Figura 7.
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Fig. 7 - Diagrama de fluxo para elaborao de programas em CPs.
Lgica de Diagrama de Contatos
A programao em diagrama de contatos permite a implementao de funes binrias simples at quelas mais complexas. Atravs do conjunto de aes esquematizadas no diagrama de contatos pode-se esboar o programa a ser desenvolvido em uma linguagem especial comumente empregada para a programao de controladores lgicos programveis, denominada de ladder.
Exemplo 1: Para exemplificar a elaborao de um programa simples em ladder, consideremos o circuito eltrico representado na Figura 8, apresenta a seguir:
Fig. 8 - Circuito eltrico do exemplo 6.1. Seguindo a metodologia esquematizada no diagrama de blocos da Figura 2.7, primeiramente deve-se identificar os pontos de entrada e sada, e depois associar estes pontos aos operandos da linguagem ladder, ou seja : Varivel Fsica Ponto de Entrada/Sada Operando Chave Entrada 1 E0001.0 Lmpada Sada 1 S0002.0 Tab. 6.1 - Identificao dos operandos de Entrada/Sada. Em seguida, conforme a figura 9, representa-se o programa ladder equivalente que consiste em acionar a lmpada, operando S0002.0, ao acionar a chave, operando E0001.0. AUTOMAO PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA
Fig. 9 - Programa ladder referente ao exemplo 6.1.
No processo de varredura das entradas, o CLP transfere o estado da chave E0001.0 para a memria imagem. Ao executar o programa, o CLP atualiza a memria imagem da sada S0002.0, conforme o contedo existente na memria imagem associada a chave E0001.0. A Figura 10 ilustra em detalhes o contedo da memria imagem do CLP, conforme o estado lgico de suas entradas e sadas.
Fig. 10 - Atualizao da memria imagem das entradas e sadas de um CLP.
Exerccio Proposto:
Desenvolver e implementar no CLP um programa em ladder no qual uma determinada sada dever ser acionada para cada um dos seguintes casos:
Trs entradas do CLP forem energizadas (lgica E); Qualquer uma das trs entradas for energizada (lgica OU); Quando uma das entradas estiver desenergizada (lgica inversora).