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Introdução;
Convesores de Código, Codificadores, Descodificadores/GPCs;
Multiplexadores/Desmuxltiplexadores;
Circuitos Aritméticos (somadores, subtractores, Comparadores,
Geradores de Transporte, ULAs, ;
Modelação, análise e Síntese.
Dispsitivos Lógicos Programáveis (combinatórios).
3. Multiplexadores/Desmuxltiplexadores; (AT07)
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios
Definição e caracterização sistema Combinatório
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios
Definição e caracterização sistema Combinatório
Sistema Combinatório (em outras palavras):
É todo aquele cuja(s) saída(s) z num dado instante t, ou seja, z(t), é(são)
determinada(s) pela, e somente pela combinação dos valores booleanos das
suas variáveis externas de entrada (representadas por x), dadas nesse
mesmo instante t. Ou seja: circuito combinatório saídas
Variáveis
externas x(t) z(t)
z(t) = F(x(t)) de entrada
F
A saída é uma consequência dos valores das suas entradas externas; ou seja: é
um sistema causal.
i. A saída actual (instante t) depende só, e somente só, de varáveis externas
também actuais (instante t);
ii. Um sistema combinatório pode consistir em uma ou mais funções de saída
mas não contém um sistema sequencial (ie, não possui memória de
acontecimentos anteriores);
iii. O sistema combinatório real tem um tempo de atraso de propagação entre
as entradas e as saídas, que é considerado desprezível; outrossim, o atraso
de propagação reforça a característica causal; Ademais,
iv. O tempo de atraso de propagação determina ou influencia algumas
características eléctricas e temporais (exemplo velocidade de comutação, o
consumo em potência e outros aspectos).
sem Prioridade:
Para cada linha de entrada escolhida, uma palavra de código com os bits A0, A1, ..., AN-1 aparece na saída.
-O código de saída de N bits depende de qual entrada está ativa.
-Somente um entrada é ativa por vez.
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Sistemas Combinatórios
Codificadores
Exemplo1: Codificador Octal (1-entre-8) para Binário, com entradas
activas em nível ALTO.
Podemos derivar as funções booleanas da tabela abaixo, pela soma das
entradas não nulas.
z = D1 + D3 + D5 + D7
y = D2 + D3 + D6 + D7
x = D4 + D5 + D6 + D7
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Electrónica Digital I - Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios
Codificador Sem Prioridade
Exemplo2: Codificador Octal (1-entre-8) para Binário, com entradas
activas em nível BAIXO.
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
Codificadores
Evolução: Do codificador sem prioridade para o c/prioridade:
No codificador s/prioridade, vimos que se duas entradas forem ativadas
simultaneamente, a saída produz uma combinação indefinida ou ilegal. Daí que surge
a ideia do codificador c/prioridade: Podemos estabelecer uma ordem de prioridade
das entradas para garantir que apenas uma das entrada (a mais prioritária) seja
codificada: geralmente se considera a mais prioritária aquela activa que estiver mais à
esquerda, mas a convenção oposta é conceitaualmente válida e também usada. Isto é
obtemos um codificador c/ prioridade.
Outra ambiguidade no codificador já visto, octal (1-entre-8) para binário: é que uma
saída com todas as bits 0's é gerada quando todas as entradas são 0's; acontece que
essa saída (todos bits 0's) é a mesma para quando D0 é igual 1.
Isso se resolve fornecendo mais uma saída p/indicar que pelo menos uma entrada é
igual a 1 (entrada válida), caso contrário (entradas nulas), então entrada é inválida.
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Electrónica Digital I - Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios
Codificador c/ prioridade
Exemplo3: Codificador c/prioridade 1-entre-4 p/binário, com entradas activas em nível BAIXO.
Entradas: D0 a D3
Saídas normais (saídas do código): x, y
Saída de status ou de verificação de validade dos inputs: V
• Possui a lógica necessária para obter na saída um código binário relativo à entrada activa de
mais alta ordem.
TPC1: Quais são os códigos de saída para as seguintes entradas ativas: A2’ ; A3’ e A6’ ; A7’ e
A8’ e A9’ ; A8’..
• Não existe entrada A0', visto que o decimal zero é assumido quando todas as entradas estão
em nível alto.
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Sistemas Combinatórios
Decodificadores
(Ou geradores de produtos canónicos)
-Um decodificador binário é um módulo que tem n entradas e 2n saídas;
-A cada instante uma única saída é ativada;
-Recebe em sua entrada um código binário e ativa a saída que identifica o código recebido.
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Sistemas Combinatórios
Decodificadores (cont.)
Exemplo: Circuito lógico que implementa o decodificador de
2 para 4 e sua tabela verdade.
A1 A0 IN OUT
A1 A0 O0 O1 O2 O3
0 0 1 0 0 0
O0 0 1 0 1 0 0
1 0 0 0 1 0
1 1 0 0 0 1
O1
Decodificadores (cont.)
Entrada ENABLE (HABILITAÇÃO)
Alguns circuitos apresentam uma entrada ENABLE para controlar sua operação (habilitar ou
desabilitar) o circuito decodificador.
TPC2: Monte o circuito lógico que implementa o decodificador de 2 para 4 apresentado a seguir:
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Sistemas Combinatórios
Decodificadores (cont.)
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
Decodificadores (cont.)
• A implementação direta de um decodificador de 3 para 8 é apresentada na seqüência.
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Sistemas Combinatórios
Decodificadores (cont.)
• O cir cu ito lógico do decodificad or 74ALS138 é
apresentado a seguir:
Observações:
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
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Sistemas Combinatórios
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Sistemas Combinatórios
A notação Ø na tabela de verdade, é o mesmo que o habitual x; indica valor indiferente (pode
ser 0 ou 1), uma vez que não há valor a exibir acima da combinação 9, sobrando um total de 6
combinações. Estas podem ser utilizadas como don’t cares no MVK. Entretanto, nesses casos, a
fonte fornecedora das entradas deve evitar de fornecer tais combinações. Algumas vezes,
algumas delas, são usadas para sinal negativo, sinal de erro, entre outras possibilidades.
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Sistemas Combinatórios
Descofificadores p/mostradores de 7-segmtos (cont.)
a = A + C + BD + B’D’ b = B’ + C’D’ + CD
Como foi dito, num ponto de vista mais generalizado os codificadores e descodificadores são conceitualmente
um caso particular dos conversores uma vez que de modo grosseiros qualquer deles converte um dado código de
entrada em outro código de saída. É contudo útil manté-los calssificados em departamentos diferentes para
facilitar a compreensão e o âmbito de utilização de cada um deles.
Mapas de Karnaugh
Expressões mínimas
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Electrónica Digital I
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I1 B
I2
D
I3
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Sistemas Combinatórios
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
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Sistemas Combinatórios
IMPLEMENTAÇÃO DE UM MULTIPLEXOR
Consideremos a implementação de um multiplexer de duas entradas. Para tal necessitamos de apenas uma
linha de Seleção que nos permite escolher, entre as duas entradas, aquela que irá ter acesso à saída.
As portas AND e os inversores num multiplexer funcionam, no seu conjunto, como um circuito descodificador
pois, na realidade, eles descodificam as entradas de seleção. Em geral, um multiplexer de 2s linhas para 1 é
implementado a partir de um descodificador de s para 2s, adicionando-lhe 2s linhas de entrada, uma por cada
porta AND. As saídas das portas AND são aplicadas a uma única porta OR para providenciar a única linha de
saída (TPC: Implemente um mux 4:1 usando um descodificador para tal).
Como foi referido para os descodificadores, também é possível ligar multiplexers em cascata de forma a
obtermos multiplexers de mais entradas para uma única saída.
D1
S Saídas Y D1S D 0 S
D0
0 Y = D0
1 Y = D1
S
Tabela de Verdade Selecção
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Sistemas Combinatórios
Multiplexor 4 : 1
S0 S1 Z
0 0 I
0
0 1 I
1
1 0 I
2
1 1 I
3
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Sistemas Combinatórios
• Os multiplexadores com maior número de entradas podem ser obtidos colocando em cascata dois ou
mais multiplexadores com menos número de entradas.
• Abaixo está um projeto de 16: 1 MUX usando 4, 4: 1 MUXs: -
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
APLICAÇÕES DOS MULTIPLEXERS
• Os multiplexers apresentam diversas aplicações, entre as quais destacamos: geradores de funções,
conversão paralelo-série, geradores de formas de onda e o direcionamento de dados. Iremos abordar
unicamente a aplicação como gerador de funções e conversão paralelo-série.
• Geradores de funções:
• Os multiplexers podem ser usados para implementar funções lógicas diretamente da tabela de verdade
(TVd) sem recorrer a simplificações. Quando usado com esta finalidade, às entradas de seleção são
aplicadas as variáveis lógicas do circuito (s da TVd) e cada uma das entradas é ligada permanentemente
a 0 (os maxtermos) ou 1 (os ).
• NB: TPC, investigar e estudar outros métodos de implementação.
Tabela de Verdade: (liga aqui os mintermos)
entrada
F(a, b, c ) m(2,3,6) Y a b c a b c a b c
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Sistemas Combinatórios
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
DEMULTIPLEXOR
• O demultiplexer providência a operação inversa do multiplexer. Recebe informação de uma
entrada apenas, fazendo a distribuição por várias saídas, previamente selecionadas. As entradas
de endereço ou seleção irão determinar qual das saídas irá receber a informação proveniente da
entrada. Também conhecido como distribuidor de dados.
Diagrama funcional
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Sistemas Combinatórios
Demultiplexer 1 : 2 Demultiplexer 1 : 4
S0 S1 D0 D1 D2 D
3
S0 Y0 Y 0 0 D 0 0 0
1
0 1 0 D 0 0
0 D 0
1 0 0 0 D 0
1 0 D
1 1 0 0 0 D
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Sistemas Combinatórios
S0
0 0
S 1 S 1 0 0
1:2 Demux 1:2 Demux S 1 S 1
1:2 Demux 1:2 Demux
S1
0 1
0 S 1
S
1:2 Demux 1:2 Demux
S2
0 S
1
1:2 Demux
ENTRADA
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Sistemas Combinatórios
TPC5: Pesquisar na Internet a datasheet do CI 74LS138 e doutros desmultiplexadores digitais e analógicos (de 2 p/4,de 4 p/ 16,
etc) e estudar a possível aplicação como MUXs ou DeMUXs.
Electrónica Digital I 36
Sistemas Combinatórios
CIRCUITOS ARITMÉTICOS
• Circuitos que realizam operações aritméticas com números binários;
• Geralmente operação de soma e subtração;
• Utilizados na ALU (Arithmetic/Logic/Unit) dos microprocessadores;
• Meio/Semi-Somador
• O Meio Somador (HA, Half Adder), soma dois números binários de 1 bit.
• Possui 2 bits de entrada e 2 bits de saída (soma + Carry).
S = A Ꚛ B Ꚛ Cin
Co = AB + B.Cin + A.Cin
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Somadores em Ligação Paralelo-Série
• Para obter somadores de n bits, os módulos podem ser ligados
em uma configuração série/paralela, onde os pares de bits
somados e a saída correspondente estão em paralelo com
outros pares de bits, contudo os transportes são ligados em
série entre si, onde um certo transporte de saída é ligado ao
transporte de entrada do par de bits de significância imediata.
Outras configurações são possíveis, nomeadamente c/o uso de
geradores antecipados de transporte.
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Sistemas Combinatórios
SUBTRATORES
(c)
11001001
- 10111011
00001110
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
SUBTRATORES
• Com isto, teremos a seguinte regra:
• Regra 1: 0-0=0
• Regra 2: 0 - 1 = 1 “empresta 1”
• Regra 3: 1-0=1
• Regra 4: 1-1=0
• A partir das regras, podemos extrair uma tabela-verdade, de 2
variáveis.
• Atente-se que a saída será a diferença (Di) e o empréstimo, Bo.
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Di
BO
XOR AND
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Sistemas Combinatórios
Atraso de Propagação do transporte / empréstimo
• Como os transportes ou empréstims são gerados / ligados em série o atraso de propagação
afectará os sinais de saída em tempos diferentes: os estágios mais significantes das operações
receberão o seu transporte / empréstimo muito mais tarde, tão tarde qanto a sua distância do
bit menos significante por isso é conveniente que os sinais sejam dados o tempo suficiente
para as entradas se estabilizem e daí se poder obter saídas precisas e estáveis.
• No logigrama à direita, C3 é
gerado/propagado ao mesmo tempo
que C2 e C1. Diagrama lógico de gerador de transporte antecipado
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Electrónica Digital I - Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios
16s 8s 4s 2s 1s
Uma vez que a subtração pode ser feita através da soma do diminuendo com o complemento a base (a 2 em binário) do
subtrativo, os circuitos somador/subtrator podem ser implmentados num único circuito somador (vide slide seguinte): Este
circuito terá uma entrada conhecida como “controle de modo”. Se ele estiver em 0, o circuito funcionará normalmente como
somador, porque as 4 portas XOR não terão efeito sobre os dados nas entradas B; se de contrário o controle de modo for 1, o
circuito funciona como subtrator pelo método do complemento, porque as 4 portas XOR agirão como inversoras, produzindo o
complemento a 1 que somado ao 1 do 1º Cin, produz complemento a 2.
Electrónica Digital I
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Sistemas Combinatórios
+ A3 A2 A1 A0
- B3 B2 B1 B0
CI´s usados:
1 x 7483 (somador) + 1 x 7486 (XOR)
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
COMPARADORES
Para compararmos dois bits necessitamos de um circuito que seja 1 sempre que as entradas forem iguais entre
si. Para tal basta construirmos um circuito que possua um EXOR e um inversor. Da mesma forma se obtém um
circuito comparador para dois números de 4 bits cada um. Para tal basta-nos usar quatro implementações do
circuito anterior e ligar todas as saídas a uma porta AND. Uma solução alternativa, de modo a minimizar o
número de portas a usar, consiste em aplicar as Leis de De Morgan à parte do circuito que contém os inversores
e a porta AND. Obtendo-se assim uma porta NOR.
Neste circuito verifica-se que a saída S só será 1 quando todas as entradas forem iguais duas a duas, i. é.,
quando os dígitos do mesmo peso dos dois números forem iguais (0’s ou 1’s).
Circuito Comparador de 2 números digitais de 4 bits, A = a0 a1 a2 a3 e B = b0 b1 b2 b3:
a0
b0
a1
b1
S
a2
a0 b2
S
b0
a3 (parte do) Comparador de 4-Bit
CI 74x85
Circuito Comparador de 2 bits, a0 e b0: b3
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Sistemas Combinatórios
Gerador/Detector de paridade
Um erro num sistema digital consiste na corrupção do valor correcto de uma dada informação para
qualquer outro valor. É normalmente causado por uma falha física (temporária ou permanente).
Uma das formas de realizar a detecção desses erros é através do método das paridades.
Longitudinais Transversais
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
Gerador/Detector de paridade
§ Para se construir um detector de erros de um bit, em geral são necessários (n+1)-bit para
palavras de código de 2n-bit. Os n-bit constituem a palavra de código eqnuanto que o bit n+1
representa o bit de paridade (par ou ímpar);
§ A detecção de erros para este tipo de códigos (longitudinal OU transversal – não ambos) só é
praticável para erros de 1 bit.
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
Gerador/Detector de paridade
Uma porta XOR (OU-exclusivo) é uma porta com duas entradas cuja saída é 1 se uma das entradas for
1, i. é, uma porta XOR produz um 1 na saída se o número de 1’s na entrada for ímpar (PARIDADE PAR).
Caso se trate de uma porta XNOR (NÃO OU-exclusivo) o resultado é o inverso, i. é, produz um 1 na
saída quando o número de 1’s na entrada for par (PARIDADE ÍMPAR).
a b S=ab S’ = a b
0 0 0 1
S a b a b a b
0 1 1 0
1 0 1 0
S a b a b a b a b a b a b a b b a a b
1 1 0 1
a Exclusive-OR
S
b CI 74x86
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Sistemas Combinatórios
X Y
S
Gerador
Detector
TPC6: Pesquisar na Internet a datasheet do 74280, bem como outros CIs comerciais de geradores/detectores
de paridade.
TPC7: Pesquisar na Internet outro tipos de circuitos aritméticos: somadores BCD, Unidades Lógicas-
Aritméticas, multiplicadores, etc.
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Electrónica Digital I
Sistemas Combinatórios
Modelação, Análise e Síntese de Sistemas Digitais Combinatórios
Passos do projecto de um sistema Combinatório:
1. Descrição do problema (no modelo textual, ou também possivelmente: verbal):
a. enunciado do problema (no início este pode ser parco, e omisso). Como parte desta alínea e
seguintes: desenhos, diagramas (ex: DdT) e outras presentações visuais, são importantes e
frequentemente indispensáveis. Deve haver preocupação em definir claramente inputs e outputs.
OBS: Exemplos simples, dispensam as alíneas seguintes. Por s/vez, sistemas complexos podem
sugerir a divisão do problema em partes, e daí, as respectivas soluções parciais, devendo-se
garantir harmonia (entre as entradas, saídas e comportamentos) das partes no sistema final.
b. Descoberta/descrição (análise) dos requisitos de funcionamento do sistema, incluindo, se aplicável:
(i) observação directa, da “geografia” e da “física” (visita ao local, ao mini-mundo) do problema;
(ii) entrevistas c/ partes interessadas e/ou afectadas (stakeholders);
(iii) recolha de dados existentes em arquivos ou bancos de dados; etc.
c. Detalhe das especificações exactas de funcionamento (no projecto físico, detalha-se também
alguns [= lista preliminar dos] artefactos ou meios necessários e suficientes p/a construção do
sistema que satisfaz os requisitos da alínea anterior e que resolve o problema em análise).
2. Representação formal do sistema combinatório sob a forma de: Tabela de Verdade (TVd),
expressões algébricas, e/ou em linguagem descritiva de hardware (LDH: VHDL, Verilog, ...).
Para exemplos simples, uma TVd, e/ou simplemente expressão(s) algébrica(s) são os
recomendáveis e suficientes. (As técnicas de design via LDH's em verdade, são transversais,
podendo englobar o essencial dos passos 2, 3 e 4, bem como partes do nr.1);
3. Síntese do sistema (obtido no pt.2) para a sua forma final simplificada, usando um método de
síntese, frequentemente: mVK (partindo neste caso da TVd): O que se obtém: expressões
algébricas que se representam também em logigrama.
4. Construção, teste, documentação (bem como: distribuição/implantação) do sistema. Aspectos
tecnológicos: escolher os componentes c/cuidado (custo/eficiência, logística, obsolência), etc.
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios.TPC8
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios.TPC8
7. Defina um multiplexer e um demultiplexer digital.
8. Defina um multiplexer e um demultiplexer analógico. Dia porque se
pode dizer que um mux analógico não difere de um demux analógico e
daí porque o um mux analógico é considerado um mux demux
universal (digital ou analógico).
9. Que aplicações existem para um multiplexer e para um demultiplexer;
10. P o r q u e s e p o d e d i z e r q u e u m d e s m u l t i p l e x a d o r é u m
descodificador/GPC?
11. Quando é que um descodificador pode ser tomado ou usado como
desmultiplexador (quanto as suas entradas/saídas)?
12. Tendo descodificadores 74LS138, e portas lógicas à escolha livre,
construir um multiplexer (a) de 32 entradas e 1 saída; (b) um
desmultiplexador de 64 saídas.
13. Mostra como usa um descodificador 74139 para expandir blocos de
memória ROM de 256x4 para uma memória de 1024x8.
14. Mostra como usa 3 multiplexers para implementar um conversor de
código de Johnson de 4 bits para código Gray de 3 bits.
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios.TPC9
Sobre circuitos aritméticos:
1. Liste todos os tipos de circuitos combinatórios convencionais que conheces.
2. Em que diferem as entradas dum somador completo com as de um semi-somador;
3. Diga em que diferem as saídas dum somador completo com as de um semi-somador;
4. Diga em que diferem e em que é que são semelhantes as entradas e as saídas dum
somador completo com as de um subtrator completo;
5. Porque se pode dizer que um gerador de paridade é uma espécie de circuito aritmético?
6. Diga porque uma XOR precedendo uma das entradas dum somador completo, torna ao
somador num somador/subtrator e em que princípio matemático isso se baseia.
Demonstre;
7. A soma dum numero de vários bits é feita geralmente com o uso de somadores
completos os quais são ligados em paralelo quanto as bits de entrada de cada número
mas em série quanto aos transportes gerados nas somas. Diga que circuito é usado para
mitigar o atraso de propagação que acontece ao ligar em cascata os transportes de saída
com os de entrada dos estágios somadores mais significantes? Demonstre a ligação com
ou sem o tal dispositivo.
8. Será que a soma descrita na alínea g. pode ser feita usando um único somador? Explica.
9. Usando TVd, projecte um somador/subtrator completo para números B e A cada um
sendo de 2 bits; há uma variável de controle M a qual sendo nula o circuito soma e de
contrário subtrai. tome A como subtrativo quando se está em modo M=1; Por s/ vez,
para M=1, a entrada de transporte deve ser tomada como empréstimo.
10.Tendo portas XOR e (a) somadores de 1 bit, ou (b) somadores integrados de 4 bits ou (c)
ALUs de 4 bits; construa (i) um somador, (ii) um subtrator e (iii) um somador/subtrator de
1 dígito NBCD, devendo p/qualquer dos casos fazer o devido acerto do resultado.
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica
Sistemas Combinatórios.TPC10
Modelação, análise e síntese de Sistemas combinatórios
É dado um portão de correr que dispõe dos seguintes inputs/outputs:
a. O remote que tem os botões Ra, e Rb;
b. os sensores de final de curso A e F, e
c. o sensor O de detecção de objectos a obstruir o percurso (caminho) do portão.
ü A=1 quando o portão estiver completamente aberto;
ü F=1 quando o portão estiver completamente fechado;
ü O=1 quando algum objecto for detectado no percurso do portão;
ü Quando o Ra é pressionado enquanto A = 0 então o motor é ligado no sentido de
Abrir (isto é, comando de saída fa = 1);
ü se Rb é pressionado enquanto F = 0 então o motor é ligado no sentido de Fechar
(isto é, comando de saída ff = 1);
ü Logo que e equanto A=1, fa = 0 ao passo que quando e enquanto F=1, ff= 0;
ü Logo que qualquer dos botões é liberado, os comandos fa ou ff tornam-se nulos.
ü Se ambos botões forem pressionados simultâneamente, RaRb = 11, ou se algum
dos botões for/estiver pressionado equanto O = 1, motor deve ficar parado, ou
seja fa e ff tornam-se nulos.
(1)A partir das definições acima: deverá seguir os passos de modelação
recomendados, usando uma abordagem (i) de mínimo custo ou (ii) de mínimo
risco, até obter o logigrama do circuito combinatório desejado.
(2) Justifique porque este sistema assim não pode ser considerado sequencial.
(3) O que faria para torná-lo mais confortável mesmo que tenha que converté-lo para
sequencial?
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica
Sistemas sequenciais
Bibliografia/Fontes
1. Kaeslin, H.; Digital Integrated Circuit Design; Cambridge University Press, ISBN: 978-0-521-88267-7
2. A. Saha & N. Manna; Digital Principles and Logic Design; ISBN: 978-1-934015-03-2
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6. D.Leach, A.Malvino & G.Saha; Digital Principles and Applications; ISBN 0-07-039883-6
7. Null, L. & Lobur, J., The Essentials of Computer Organization and Architecture, 2nd Ed, John Bartlett Publishers
8. Floyd, T. L., Sistemas Digitais, Fundamentos e Aplicações, 9a.Ed, Bookman, ISBN 978-85-7780-107-7
9. Even, G and Medina, M.; Digital Logic Design, Cambridge University Press
12. Marco Della Vedova and Tullio Facchinetti, Robotics-Finite State Machines; http://robot.unipv.it/toolleeo
13. https://en.wikipedia.org/wiki/Finite_State_Machine
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Electrónica Digital I – Enga. Electrónica