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Circuitos Elétricos II
Professora: Andréa Araújo Sousa
Referências
2
Teoremas de Circuitos
◼ Permitem compreender melhor a natureza dos circuitos
lineares;
◼ São formas de reduzir a complexidade do circuito para facilitar
a sua análise.
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Teoremas de Circuitos
1. Transformações de Fontes;
2. Ponte de Wheatstone;
3. Transformações - Y;
4. Transformações Y -
5. Superposição;
6. Teorema de Millman;
7. Teorema da Explosão de Fontes1;
8. Thévenin;
9. Norton;
10. Máxima Transferência de Potência;
5
1. Transformação de Fontes
◼ O teorema também se aplica a fontes de tensão e de
correntes dependentes.
6
7
I = 20,72/8,18 = 2,53
vx
9
10
2. Ponte de Wheatestone
◼ Relembrando:
O circuito da ponte de Wheatstone é usado para medir resistências de
valores médios (entre 1 e 1 M);
Consiste de 4 resistores, uma fonte de tensão DC e um amperímetro;
3 resistores são conhecidos e um é desconhecido (o que se quer medir).
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2. Ponte de Wheatstone
◼ Para obter o valor de Rx deve-se ajustar o resistor variável R3
até a corrente no amperímetro ser igual a zero;
◼ A ponte está equilibrada quando:
R1 . Rx = R2 . R3
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8x1=4x2
i=0
13
M1: 8(J1 –J2) + 2(J1 –J3) = 6
10 − 8 − 2 J1 6 J1 = 1,8 A
− 8 13 − 1 J = 0 J2 = 1,2 A
2
− 2 − 1 4 J 3 0 J3 = 1,2 A
14
2. Ponte de Wheatestone
• O circuito da ponte de Wheatstone consiste de 4
impedâncias, uma fonte de tensão e um amperímetro;
• Três impedâncias são conhecidas e uma é desconhecida
(a que se quer medir).
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2. Ponte de Wheatestone
• A ponte está equilibrada quando:
Z1 . Z3 = Z2 . Zx
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Exemplo
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3. Transformações - Y
19
20
3. Transformações - Y
( R1 + R2 ) + ( R1 + R3 ) − ( R2 + R3 )
R1 =
2
Rc ( Ra + Rb ) Rb ( Ra + Rc ) Ra ( Rb + Rc )
+ −
R1 = Ra + Rb + Rc Ra + Rb + Rc Ra + Rb + Rc
2
Ra Rc + Rb Rc + Ra Rb + Rb Rc − Ra Rb − Ra Rc
R1 =
2( Ra + Rb + Rc )
2 Rb Rc Rb Rc
R1 = =
2( Ra + Rb + Rc ) Ra + Rb + Rc
3. Transformações - Y
(2.49)
(2.50)
(2.51)
23
4. Transformações Y -
24
4. Transformações Y -
(2.56)
(2.57)
(2.58)
26
Exemplo
27
5. Superposição
◼ O teorema da superposição estabelece que em um circuito
linear podemos determinar a resultante em qualquer elemento
fazendo-se a soma dos efeitos de cada fonte analisada
individualmente;
◼ Cancelamento de fontes:
Tensão: curto-circuito;
Corrente: circuito aberto.
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Exemplo: Determinar o valor de Vx através da superposição dos efeitos.
+ -
Vx = VxA + VxB
Vx = 1,2 + 2,8 = 4 V
31
32
33
6. Teorema de Millman
◼ O teorema de Millman estabelece que um conjunto
de fontes de tensão com resistência interna
associadas em paralelo pode ser substituído por
uma única fonte de tensão com resistência interna,
sem que se alterem as equações do circuito.
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Passo a Passo
◼ O primeiro passo é transformar as fontes de tensão com
resistência em série em fontes de corrente com resistências
em paralelo;
◼ A seguir, somam-se as fontes de corrente para chegar a uma
única fonte de corrente;
◼ Calcula-se o equivalente paralelo das resistências e
transforma uma única resistência equivalente em paralelo
com a fonte de corrente;
◼ Por fim, realiza-se a transformação da fonte de corrente em
paralelo com a resistência equivalente para uma fonte de
tensão em séria com a mesma resistência.
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Passo a Passo
36
6. Teorema de Millman
◼ A fonte de tensão equivalente terá valor:
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7. Teorema da Explosão de Fontes1
40
7. Teorema da Explosão de Fontes
41
7. Teorema da Explosão de Fontes
42
7. Teorema da Explosão de Fontes
Nó 2: IS + I8 = I5 + I6 +I7
Nó 3: I4 = I8 + I9 + I10
43
7. Teorema da Explosão de Fontes
Nó 2: IS + I8 = I5 + I6 +I7
Nó 3: I4 + IS = I8 + I9 + I10 + IS
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7. Teorema da Explosão de Fontes
◼ Exemplo 4:
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8. Thévenin
◼ O enunciado do Teorema de Thévenin diz que:
“Qualquer rede ativa que possa ser vista de dois
terminais pode ser substituída por uma única fonte
de tensão em série com uma única impedância. A
fonte de tensão é a tensão de circuito aberto entre
os dois terminais e a impedância é a impedância da
rede vista dos terminais com todas as fontes
anuladas”.
◼ A vantagem desta técnica ocorre quando só se
está interessado na carga, mantendo-se o circuito
inalterado.
46
Passo a Passo
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Passo 1
◼ Determinar a resistência RTH, cancelando-se as fontes,
obtendo-se o circuito entre os pontos A e B e determinando a
resistência equivalente resultante.
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Passo 2
◼ Determinar a tensão entre os pontos A e B considerando o
circuito aberto.
6
VAB = 12 = 8V
6+3
VAB = E TH = 8V
49
Passo 3
◼ Escreve-se o circuito:
50
9. Norton
◼ O enunciado do Teorema de Norton diz que:
“Em um circuito genérico podemos reduzir
parcialmente um determinado trecho, simplificando-
o a uma fonte de corrente (INT) em paralelo com
uma resistência (RNT)”.
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Passo a Passo
52
Passo 1
◼ Determinar a resistência RNT, cancelando-se as fontes,
obtendo-se o circuito entre os pontos A e B e determinando a
resistência equivalente resultante.
53
Passo 2
◼ Determinar a corrente que circula entre os pontos A e B
considerando um curto-circuito.
2 8
I AB = 4 = A
7+2 9
8
I AB = I NT = A
9
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Passo 3
◼ Escreve-se o circuito:
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Thévenin Norton
RTH = RNT
ETH = INT RNT
INT = ETH / RTH
56
Thévenin com Fontes Dependentes
57
Thévenin com Fontes Dependentes
O cálculo é composto por três passos:
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Thévenin com Fontes Dependentes
(ii) determinação da corrente de curto-circuito entre os terminais
especificados:
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Thévenin com Fontes Dependentes
(iii) e cálculo da resistência equivalente de Thévenin através do
cociente entre a tensão em aberto e a corrente de curto-circuito:
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Thévenin com Fontes Dependentes
Outra forma de obter o circuito equivalente de Thévenin:
(i) aplica-se uma fonte de tensão Vy entre os terminais A e B, ficando aquele ramo
com uma tensão Vy e uma corrente Iy;
(ii) usa-se lei das malhas ou lei dos nós para obter as expressões das correntes;
(iii)obtém-se uma expressão do tipo:
Vy = x1 . Iy + x2
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10. Máxima Transferência de Potência
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10. Máxima Transferência de Potência
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10. Máxima Transferência de Potência
◼ Relembrando:
pontos críticos ou estacionários: onde a derivada primeira é
nula;
podem ser máximos, mínimos, pontos de inflexão (sela);
se a segunda derivada de f é positiva no ponto onde a
primeira derivada é nula, então o ponto é um mínimo local;
se a segunda derivada for negativa, o ponto é um máximo
local;
se a derivada segunda também for nula, nada se pode
concluir.
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10. Máxima Transferência de Potência
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10. Máxima Transferência de Potência
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10. Máxima Transferência de Potência
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10. Máxima Transferência de Potência
◼ Assim, se:
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Exercícios
ALEXSANDER C. K.; SADIKU, M. N. O.
Fundamentos de Circuitos Elétricos. 3. ed. São
Paulo: McGraw Hill, 2008. (capítulo 4)
◼ Exemplo 4.13 (página 151);
◼ Problema Prático 4.13 (página 152).
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TEOREMAS DE REDES
Circuitos Elétricos II
Professora: Andréa Araújo Sousa