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20/02/2016

Curso: Engenharia Electrónica e de Telecomunicações


Disciplina: Instalações Eléctricas
Objectivos
Projectar instalações elétricas de baixa tensão tais como edifícios residenciais,
comerciais e de serviço assim como pequenas industrias, tendo em conta a
legislação em vigor, as normas técnicas internacionais, a economia e a
segurança de pessoas e bens.

Plano Temático
1. Sistema Eléctrico
2. Calculo Luminotécnico
3. Edifícios inteligentes
4. Instalações Residenciais, Comerciais e de Serviço. Instalações Industriais
5. Aterramento Eléctrico
6. Instalações de Som, TV e Dados
7. Instalações de Emergência

Curso: Engenharia Electrónica e de Telecomunicações


Disciplina: Instalações Eléctricas
Avaliação
Dois testes
1. Calculo Luminotécnico (Teste 1)
2. Instalações Residências, Comerciais e de Serviço e instalações
Industriais (Teste 2)

Metodologias
• Aulas teóricas – Definições, Normas e Legislação, algoritmo de
calculo, Especificações Técnicas.

• Aulas praticas – Luminotecnia, Circuitos de TUG e TUE,


Canalizações, Proteções

• Projectos de Instalações Eléctricas

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INSTALAÇÃO ELÉCTRICA - Introdução

Definição
Uma instalação eléctrica é definida pelo conjunto de materiais e componentes
eléctricos essenciais ao funcionamento de um circuito ou sistema eléctrico. As
instalações eléctricas são projetadas de acordo com normas e
regulamentações. A legislação pertinente visa a observância de determinados
aspectos, bem como, Segurança, Eficiência e Qualidade Energética, etc.

Tipo de Instalação
• Domésticas
• Industriais
• Distribuição
• Aplicações particulares

De acordo com a tensão e serviço as instalações eléctricas podem ser de:


• Baixa tensão (≤ 1000V)
• Media tensão (entre 1000V e 45000V)
• Alta tensão (entre 45000V e 110000V)
• Muito alta tensão (> 110000V)
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INDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A CORRECTA


ESPECIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Relativamente a rede de alimentação


• Corrente continua
• Corrente alternada (modo de distribuição: monofásica, bifásica, trifásica e
frequência)

• Tensão nominal de serviço


• Tensão máxima de serviço

Quanto ao neutro
• Directamente ligado a terra
• Ligado a terra por meio de uma impedância
• Isolado (verificar a probabilidade de ocorrência de defeitos e as condições
de eliminação dos mesmos)

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INDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A CORRECTA


ESPECIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Relativamente a instalação e as condições de funcionamento das


canalizações
• Tensão entre condutores no ponto de utilização ou queda de tensão
admissível
• Factor de potência
• Potencia a transmitir (activa ou aparente) ou intensidade de corrente
• Regime de carga (regime permanente, regime cíclico-diagrama de carga)
• Condições de sobrecarga (intensidade, duração probabilidade)
• Condições de curto-circuito

INDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A CORRECTA


ESPECIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Relativamente as características do cabo/canalizações


• Tensão nominal (ou estipulada)
• Tipo de cabo (rígido, flexível, de campo radial ou não, natureza do
isolamento, etc)
• Cumprimento total de cabo
• Numero de condutores
• Natureza do metal dos condutores (alumínio e cobre)

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INDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A CORRECTA


ESPECIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Relativamente as condições de instalação do cabo


- Modo de colocação
• No ar livre, exposto ou não as radiações solares
• Em galeria, caleira de betão, entubado

- No solo
• Directamente
• Em caleira de betão cheia de areia
• Em tubos (comprimento, tipo, dimensões e disposição dos tubos)

- Características térmicas do local


• Temperatura do ar ambiente
• Temperatura do solo
• Resistividade térmica do solo

INDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A CORRECTA


ESPECIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA
Relativamente as condições de instalação do cabo (continuação)
- Proximidade com outros cabos (ou fontes de calor)
• Numero de cabos, tipo, natureza e secção das almas condutoras, potencia a
transmitir
• Disposição e distancia em relação ao cabo considerado (esquema se
possível)

- Agressividade do solo
• Natureza do solo
• Imersão em agua
• Contacto com produtos químicos

- Outras condições
• Colocação do cabo em instalação móvel (grua, plataforma, …)
• Particularidade do traçado
• Esforços mecânicos na colocação ou em serviço
• Risco de fenómeno de indução
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INDICAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A CORRECTA


ESPECIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

Relativamente aos acessórios da instalação


- Extremidades
• Disposição (no interior, no exterior, em celas ou caixas
• Riscos de poluição

- Juncões e derivações
• Execução
• Protecções particulares (mecânica, química)

- Condições de ligação a terra

REGULAMENTAÇÃO – NORMALIZAÇÃO
A regulamentação tem um papel crucial na definição de todo o material
eléctrico, particularmente das canalizações , tendo por fim assegurar:

• A qualidade e a fiabilidade do fornecimento, pela escolha apropriada do


cabo, das condições de instalação e de exploração;
• Segurança na utilização, pela prevenção do perigo de correntes eléctricas
que circulam na vizinhança imediata de pessoas e bens.

A regulamentação e constituída por textos oficiais que definem as condições


gerais as quais devem satisfazer as instalações. Para as canalizações
eléctricas as prescrições abrangem essencialmente:
• A escolha de condutores e cabos segundo a natureza da instalação, fazendo
referencia, nalguns casos, as normas e especificações técnicas;
• As condições de instalação, de manutenção, de exploração e de protecção
das canalizações.

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REGULAMENTAÇÃO – NORMALIZAÇÃO

Os principais textos a considerar são os seguintes:


• Regulamento de Segurança das Subestações, Postos de Transformação, e
de Seccionamento;
• Regulamento de segurança das Instalações de Utilização de Energia
Eléctrica;
• Regulamento de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e
Entradas;
• Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica
em Baixa Tensão;
• Regulamento de Segurança de Linhas de Alta Tensão
• Regulamento de Licenças para Instalações Eléctricas
• Regras técnicas das Instalações das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão

Todos estes documentos foram objecto de harmonização das diferentes


normas nacionais de maneira a reduzir os entraves entre países, pelo Comité
Europeu de Normalização Eletrotécnica (CENELEC) e pela Comissão
Electrotécnica Internacional (CEI)
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SISTEMA ELÉCTRICO

Definição
Um Sistema Eléctrico de Potência, SEP, pode ser definido como o conjunto de
equipamentos e instalações para a geração e transmissão de grandes blocos de
energia.

Entre a geração de energia eléctrica e o seu consumo, um SEP é, normalmente,


dividido em quatro subsistemas:
• Geração
• Transporte ou Transmissão
• Distribuição
• Consumo

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SISTEMA ELÉCTRICO

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SISTEMA ELÉCTRICO
NÍVEIS DE TENSÃO
Geração: U ≤ 40 kV
Transporte: 66 kV ≤ U ≤ 750 kV
Distribuição: 6.6 kV ≤ U < 66 kV
Consumo: 110 V ≤ U ≤ 6.6 kV

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SISTEMA ELÉCTRICO

GERAÇÃO
Transformação de qualquer forma de energia em energia eléctrica.
A energia eléctrica pode ser obtida com ajuda das energias: hídrica,
térmica, eólica, solar, química, atómica, etc.

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SISTEMA ELÉCTRICO

GERAÇÃO
Os centros de produção são chamados centrais que compreendem os
grupos de máquinas primárias/gerador diferenciando-se de acordo a energia
aproveitada e com a potência instalada. As tensões de geração variam de
6.6 kV a 40 kV.

Neste caso temos:

• Centrais Térmicas/Diesel (baixo investimento inicial, baixo rendimento,


alto custo de operação e manutenção)
• Centrais Hidráulicas (por se situarem longe dos consumidores exigem
linhas de transmissão, alto investimento inicial – construção da barragem,
baixo custo de operação e manutenção)
• Centrais Atómicas/Nucleares (utilizam reações nucleares no lugar de
queima de combustível)
• Centrais Eólicas
• Maré-motrizes, etc.

As máquinas geradoras de corrente alternada recebem a designação


genérica de alternadores e são essencialmente máquinas do tipo síncrono.16

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SISTEMA ELÉCTRICO

Algumas Centrais de Geração de Electricidade em Moçambique


Central Capacidade (MW) Fonte
01 Cahora Bassa 2075 Hídrica
02 Corrumana 16.6 Hídrica
03 Mavuzi 52 Hídrica
04 GTG2 Maputo 36 Diesel
05 GTG3 Maputo 24 Diesel
06 CTRG 175 Gás Natural
07 Aggreko 1 e 2 232 Gás Natural
08 Xinavane 26 Biomassa
09 Mafambisse 12 Biomassa
10 Mavago 0.5 Solar
11 Macula 0.4 Solar

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SISTEMA ELÉCTRICO

TRANSPORTE ou TRANSMISSÃO
Responsável pela transferência da energia eléctrica de um ponto para
outro, conservando as propriedades, isto é, com menos perdas de forma
que a energia da chegada seja igual à energia da partida.

• Para o transporte da energia eléctrica, os sistemas de corrente alternada


apresentam uma grande vantagem, permitindo fazer as alterações dos
valores das respectivas tensões e intensidades. Isto ocorre com ajuda do
transformador. Não existe uma máquina correspondente em CC.

• A energia eléctrica pode ser transportada por linhas aéreas ou por cabos
subterrâneos. Um e outro sistema têm as suas vantagens e
inconvenientes.

• A linha eléctrica é composta de: condutores, isoladores e suportes. As


tensões num subsistema de transporte podem chegar aos 750 kV em
CA.

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SISTEMA ELÉCTRICO

TRANSPORTE ou TRANSMISSÃO

• Em CA
Constituído por geradores, estações de elevação de tensão, linhas de
transmissão, estações seccionadoras e estações transformadoras
abaixadoras. Em Moçambique temos linhas 66 kV, 110 kV, 220 kV, (região
centro e norte), 275 kV (ESCOM) e 400 kV (MOTRACO) no sul.

• Em CC
Na transmissão CC difere na presença das estações conversoras CA/CC
junto a subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto à
subestação abaixadora (inversão da corrente) e ausência de subestações
intermediárias abaixadoras ou de seccionamento.
Linhas de transmissão em CC é mais barata;
Estações conversoras possuem custo elevado;
Vantagem em sistemas com frequências diferentes ou grandes distâncias.

• Em Moçambique existe duas linhas de transmissão em CC de 525 kV


partindo de Songo a Subestação de Apolo na RAS.
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SISTEMA ELÉCTRICO

DISTRIBUIÇÃO
Distribuição da energia é a transferência de energia de um ponto para onde
foi transportada ou onde é distribuída para um conjunto de pontos de
consumo.

A distribuição de energia pode ser feita por qualquer dos seguintes sistemas:
 Corrente contínua
 Corrente alternada monofásica – à dois condutores (1 fase e 1
neutro)
 Corrente alternada bifásica – à três condutores (2 fases e 1 neutro)
 Corrente alternada trifásica – à três ou quatro condutores (3 fases ou
3 fases e 1 neutro)

A energia eléctrica pode ser distribuída por linhas aéreas ou por cabos
subterrâneos.

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SISTEMA ELÉCTRICO

DISTRIBUIÇÃO
• A rede de distribuição de energia eléctrica é composta pelas redes
eléctricas primárias (redes de distribuição de média tensão), e redes
secundárias (redes de distribuição de baixa tensão), cuja construção,
manutenção e operação é responsabilidade das companhias
distribuidoras de electricidade.

• As redes de distribuição primárias são circuitos eléctricos trifásicos a três


fios (três fases), ligados nas subestações de distribuição, normalmente
são construídas nas classes de tensão 15 kV, 23 kV, ou 34,5 kV. Nestas
classes de tensão, as tensões nominais de operação poderão ser 6.6 kV,
11 kV, 13,2 kV, 13,8 kV , 22 kV, 33 kV, 34,5 kV .

• Nas redes de distribuição primárias, estão instalados os transformadores


de distribuição, fixados em postes, cuja função é baixar o nível de tensão
primário para o nível de tensão secundário (por exemplo, para baixar de
11 kV para 400 V )

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SISTEMA ELÉCTRICO

DISTRIBUIÇÃO
As redes de distribuição secundárias são circuitos eléctricos trifásicos a
quatro fios (três fases e neutro) normalmente operam nas tensões 230/115 V,
220/127 V, 380/220 V (Moçambique).

• Nestas redes estão ligados os consumidores, que são residências,


padarias, lojas, etc, e também as luminárias da iluminação pública.

• Estas redes atendem os grandes centros de consumo (população,


grandes indústria, etc.)

• Os estabelecimentos grandes como prédios, lojas e mercados consomem


mais electricidade, e necessitam de transformadores individuais, por
exemplo de 50 kVA, 75 kVA, 160 kVA, etc.

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SISTEMA ELÉCTRICO

CONSUMO
Neste subsistema ocorre a transformação de energia eléctrica em qualquer
outra forma de energia que se pretenda obter a custa daquela.

A distribuição de energia até as instalações de utilização é feita pelas redes


ou ramais de entradas. Destacam-se os consumidores domésticos e
industriais.

Consumo industrial – Media Tensão ou Baixa Tensão


• Vários conversores electromecânicos – motores para os diversos
accionamentos (Elevadores, tapetes rolantes)
• Conversores térmicos (Fornos etc.)

Consumo doméstico – 250/400 V


Vários electrodomésticos. Essencialmente equipamentos de pequena
potência.

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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE


Instalação de utilização de energia eléctrica – instalação eléctrica
destinada a permitir aos seus utilizadores a aplicação de energia eléctrica
pela sua transformação noutra forma de energia.

Instalação de comunicações – instalação eléctrica destinada a


transmissão, emissão ou recepção se símbolos, sinais, imagens, sons ou
informações de natureza semelhante.

Tensão nominal de uma instalação de utilização – tensão pela qual a


instalação é designada e em relação a qual são referidas as suas
características.

Instalação de baixa tensão - Aquela em que a tensão eficaz de qualquer


condutor em relação a terra não exceda a 250 V em instalação monofásica e
433V em instalação trifásica. Em corrente continua não excede a 650 V.

Instalação de emergência – instalação destinada a fornecer apoio a


instalações estabelecidas em locais onde uma eventual falta de energia
eléctrica possa originar situações de perigo. 24

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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE

Circuito de uma instalação – conjunto de canalizações e aparelhos


eléctricos incluindo os de utilização dotado do mesmo aparelho de protecção
contra sobreintensidades no quadro onde tem inicio.

Canalização – conjunto formado por um ou maios condutores eléctricos e


pelos elementos que asseguram o seu isolamento eléctrico, as suas
proteções mecânicas químicas e eléctricas e a sua fixação, devidamente
agrupados e com aparelhos de ligação comuns.

Alma condutora de um condutor isolado ou cabo – elemento destinado a


condução da corrente eléctrica, podendo ser constituído por um fio, por um
conjunto de fios devidamente reunidos ou por perfis adequados

Condutor nu – condutor que não possui qualquer isolamento eléctrico


continuo.

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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE

Condutor isolado – alma condutora revestida de uma ou mais camadas de


material isolante que asseguram o seu isolamento eléctrico.

Cabo isolado, ou simplesmente cabo – condutor isolado dotado de bainha,


ou conjunto de condutores isolados devidamente agrupados, provido de
bainha ou outra envolvente comum.

Tubo – involucro de secção recta continua, circular ou não, destinado, em


regra, a protecção de condutores isolados ou cabos.

Ligador – dispositivo destinado a ligar, eléctrica e mecanicamente dois ou


mais condutores ou um condutor a um parelho.

Aparelho de ligação – aparelho destinado a ligar entre si dois ou mais


troços de uma canalização.

Aparelho de corte – aparelho destinado a ligar, desligar, ou isolar uma


instalação ou um aparelho de utilização.
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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE

Aparelho de comando – aparelho destinado a modificar o regime de


funcionamento de uma instalação ou de um aparelho de utilização.

Aparelho de protecção – aparelhos destinado a impedir ou a limitar o


efeitos perigosos ou prejudiciais da energia eléctrica a que possam estar
sujeitas, pessoas, bens ou instalações.

Aparelho de protecção contra sobreintensidades – aparelho de protecção


que tem por fim impedir ou limitar os efeitos perigosos ou prejudiciais
resultantes da passagem de uma corrente eléctrica superior ou admissível
nas canalizações ou aparelhos de utilização.

Aparelho de protecção contra faltas ou abaixamento de tensão –


aparelho de protecção que tem por fim impedir ou limitar os efeitos perigosos
ou prejudiciais resultantes de uma falta ou abaixamento de tensão.

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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE

Aparelho de protecção contra sobretensões – aparelho de protecção que


tem por fim impedir ou limitar os efeitos perigosos ou prejudiciais resultantes
de uma elevação da tensão.

Seccionador – aparelho de corte destinado fundamentalmente a isolar uma


instalação ou um aparelho de utilização não dotado de poder de corte.

Interruptor – aparelho de corte e comando dotado de poder de corte.

Disjuntor – aparelho de corte, comando e protecção dotado de conveniente


poder de corte para correntes de curto-circuito e cuja atuação se pode
produzir automaticamente em condições predeterminadas.

Contactor – aparelho de corte e comando, accionado em geral por meio de


um electroíman, concebido para executar um elevado numero de manobras.

Contactor-disjuntor – contactor que possui características de disjuntor.


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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE

Interruptor-fusível – interruptor dotado de corta-circuitos fusíveis, e


eventualmente de relés que lhe conferem a função de aparelho de protecção
contra sobreintensidades.

Corta-ciruito fusível – aparelho de protecção contra sobreintensidades,


dotado de conveniente poder de corte de correntes de curto-circuito,
actuando por fusão de um elemento fusível.

Aparelho de utilização – aparelho que permite a execução de determinados


fins por utilização de energia eléctrica.

Quadro – conjunto de aparelhos convenientemente agrupados, incluindo as


sua ligações, estrutura de ligação ou involucro destinado a proteger,
comandar ou controlar instalações.

Circuito de protecção – conjunto de condutores de protecção, eléctrodos de


terra, dispositivo de ligação e suas ligações.
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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE

Condutor de protecção – condutor não activo a destinado a integrar as


massas de uma instalação no circuito de protecção.

Massa – qualquer elemento metálico susceptível de ser tocado, em regra,


isolado das partes activas de um material ou um aparelho eléctricos mas
podendo ficar acidentalmente sob tensão.

Ramal - O troço de uma rede de subterrânea de distribuição de energia


derivada para uma portinhola, destinado a alimentar um ou mais prédios,
incluindo a protecção terminal contra sobreintensidades.

Baixada - Conjunto de condutores e sua protecção derivados de uma rede


aérea de distribuição de energia desde esta ate a entrada no edifício e que
se destinem a alimentar um ou mais consumidores.

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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE


Coluna montante – conjunto de condutores e a sua protecção mecânica
estabelecidos no interior do edifício com o fim de alimentar mais de um
consumidor e compreendidos entre a portinhola e a ultima caixa de coluna.

Circuito de uma instalação – conjunto de canalizações e aparelhos


eléctricos incluindo os de utilização dotado do mesmo aparelho de protecção
contra sobreintensidades no quadro onde tem inicio.

Canalização – conjunto formado por um ou maios condutores eléctricos e


pelos elementos que asseguram o seu isolamento eléctrico, as suas
protecções mecânicas químicas e eléctricas e a sua fixação, devidamente
agrupados e com aparelhos de ligação comuns.

Alma condutora de um condutor isolado ou cabo – elemento destinado a


condução da corrente eléctrica, podendo ser constituído por um fio, por um
conjunto de fios devidamente reunidos ou por perfis adequados.

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ALGUNS CONCEITOS DE ACORDO COM O RSIUEE

Derivação – ramificação da coluna montante, com a sua protecção


mecânica e protecção eléctrica de máxima, compreendida entre a coluna e o
interruptor geral de cada instalação particular, ou o prolongamento de uma
baixada ou ramal que alimente um só consumidor , desde a entrada do
edifício ate ao interruptor geral da instalação.

Instalação a vista – aquelas cujos condutores , protegidos ou não


mecanicamente são exteriores as paredes do edifício e instalação embebida
- aquelas cujos condutores são montados no interior das paredes.

Portinhola – caixa de ligação do ramal ou baixada a coluna que contem os


órgãos de protecção de máxima, quando colocados na extremidade dos
ramais ou baixadas.

Caixa de coluna – cada uma das caixas existentes na coluna montante para
a ligação das derivações, contendo órgãos de protecção destas.

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MATERIAIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA


ELÉCTRICA E ELECTRÓNICA

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Materiais utilizados na Industria Eléctrica e Electrónica

Resistentes Supercondutores

Condutores

Isolantes Materiais Semicondutores

Magnéticos

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Tarefa 1
Procurar características dos seguintes materiais:

Grupo 1: Cabo de energia (designação simbólica, características


eléctricas, características construtivas, etc)
Grupo 2: Materiais condutores (propriedades, físicas, eléctricas,
químicas, etc)
Grupo 3: Materiais supercondutores (propriedades, físicas,
eléctricas, químicas, etc)
Grupo 4: Materiais resistentes (propriedades, físicas, electricas,
químicas, etc)
Grupo 5: Matérias isolantes (propriedades, físicas, eléctricas,
químicas, etc)
Grupo 6: Matérias magnéticos (propriedades, físicas, eléctricas,
químicas, etc)

Data de entrega: sexta-feira, 26.02.

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