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PROJETO ELÉTRICO
CENTRO DE PESQUISA EM BIODIVERSIDADE - CPBIO
ILHÉUS - BA

MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO ELÉTRICO

00 26/03/19 PI Emissão Inicial. Para informação. MNS MNS MMF


Rev. Data Final. Descrição Por Ver. Apr.
Código da Finalidade

PR Preliminar CO Para Comentários LE Liberado para Execução CC Conforme Construído


PA Para Aprovação PC Para Cotação LD Liberado p/ Detalhamento SB Substituído
PI Para Informação PP Para Compra CP Conforme Comprado CA Cancelado
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PROJETO ELÉTRICO
CENTRO DE PESQUISA EM BIODIVERSIDADE - CPBIO
MEMORIAL DESCRITIVO
CABOS ALIMENTADORES

1 Objeto:
O presente memorial tem como objetivo, descrever as instalações elétricas da rede de média tensão
subterrânea e subestação do Centro de Pesquisa em Biodiversidade - CPBIO.

2 Divisão do Sistema

As instalações elétricas, escopo deste fornecimento, compreendem as diretrizes, definições,


especificações genéricas, fornecimentos e serviços que atendem a todos os objetos abaixo:

 Sistema de Instalações Elétricas de Média Tensão: Rede em MT com ligação entre a subestação
principal e a nova subestação do CPBIO.
 Sistema de Instalações Elétricas de Baixa Tensão: Instalações em baixa tensão até o quadro geral de
emergência QGE, conforme projeto.

3 Normas técnicas

Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas e normas locais da Concessionária de Energia Elétrica:

NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime
permanente (fator de carga 100%) – Procedimento.
NBR 5624 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca
NBR 6150 – ABNT – Eletroduto de PVC rígido – Especificação.
NBR 7285 – ABNT - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno termofixo para
tensões até 0,6/1,0 kV sem cobertura – Especificação.
NBR 14039 - Instalações elétricas em média tensão (1kV até 34,5kV)
NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão
NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
VR01.02-01.006 Elaboração de Projeto de Rede de Distribuição Subterrânea.

Os projetos foram elaborados considerando a relação de normas acima, porém a Instaladora / Construtora
responsável pela execução dos serviços, deve efetuar verificação criteriosa, na época da contratação, sobre novas
normas ou alterações de normas que tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas.

Sempre com a aprovação do corpo técnico da SUPAT, poderão ser aceitas outras normas de reconhecida
autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.

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Para efeito de aprovação, será sempre dada prioridade a materiais e/ou serviços que apresentem
certificado de homologação das normas ISO 9000. Somente poderão ser empregados materiais rigorosamente
adequados para finalidade prevista e que satisfaçam as normas da ABNT.

Estas especificações estabelecem os requisitos mínimos de segurança, de funcionamento e de modo de


execução das instalações de energia elétrica da subestação.

Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, com todos os condutores,
condutos e equipamentos, cuidadosamente arrumados, em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte
e aos respectivos pertences, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa aparência.

Em lugares expostos, deverão ser usados métodos e materiais de instalação adequados (materiais para
instalações aparentes) e destinados especialmente àquela finalidade.

Os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com
sua resistência ou com a do isolamento. As emendas e derivações dos condutores deverão ser executadas, de
modo a assegurar resistência mecânica esperada e contato elétrico perfeito e permanente.

O conector de terra deverá ser de cobre ou outro material resistente à corrosão e o eletrodo de terra
deverá apresentar a menor resistência possível de contato. Deverão ser ligadas à terra as partes metálicas que,
em condições normais, não estejam sob tensão.

O condutor de ligação à terra deverá ser preso ao equipamento por meios mecânicos que assegurem
contato elétrico perfeito e permanente. O eletrodo de terra poderá ser constituído por elementos cravados ou
enterrados e interligadas com as fundações do prédio que assegurem uma resistência ôhmica compatível com as
normas.

Nas instalações subterrâneas deverão ser empregados condutores com isolamento resistente a umidade
(isolação mínima 0,6/1KV para os condutores de BT e 12/20KV para os condutos de MT).

Os trechos entre as caixas serão retilíneos e com sentido único (todas com dreno). As caixas de alvenaria,
revestidas com argamassa ou concreto, deverão ser usadas em todos os pontos de mudança de direção das
canalizações, e demais situações previstas em projeto. As emendas dos condutores deverão ser executadas no
interior das caixas.

Verificação final das instalações elétricas conforme NBR 5410, Capítulo 7, com realização de inspeções,
ensaios e apresentação de relatórios. Deverão ser executados os seguintes itens:

Inspeção visual, incluindo:

 Medidas de proteção contra choques elétricos;


 Medidas de proteção contra efeitos térmicos;
 Seleção das linhas elétricas;

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 Ajuste e localização dos dispositivos de proteção;


 Localização dos dispositivos de seccionamento e comando;
 Identificação dos componentes;
 Execução das conexões;
 Acessibilidade.

Ensaios, incluindo:

 Continuidade dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais;


 Resistência de isolamento da instalação elétrica;
 De funcionamento para quadros e dispositivos;
 Verificação da operação de dispositivos a corrente diferencial–residual (DR);
 Medição da resistência elétrica de pisos e paredes;
 Medição da resistência de aterramento.

Deverá ser fornecida a documentação da instalação, na condição de documentação como construído (“As
Built”), em desenho AUTOCAD.

Todas as instalações deverão ser executadas conforme as Normas Brasileiras NBR, regulamentos da
COELBA, CONCESSIONÁRIA TELEFONIA e Prefeitura Municipal.

4 Descrição do sistema

O Centro de Pesquisa em Biodiversidade - CPBIO faz parte da instituição de ensino, UESC, no qual será
contemplada com uma rede subterrânea em média tensão 3F, 60hz, 13,8KV, com ligação entre a subestação
principal e a nova subestação que atenderá o prédio do CPBIO, conforme projeto.

A nova subestação atenderá todo o CPABIO, através de dois transformadores à seco, um deles de
225KVA, destinado exclusivamente aos ar condicionados e outro de 300KVA para iluminação, tomadas e demais
cargas.

O prédio do CPBIO contará também com um grupo gerador de 100KVA que atenderá todas as cargas
essenciais indicadas em projeto pela universidade.

5 Entrada de Energia

Existirá uma única entrada de energia em média tensão 3F, 60hz, 13,8KV, oriunda da rede subterrânea,
conforme apresentada em projeto, derivada da subestação principal.

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A derivação da rede na subestação deverá ser feita através de chave seccionadora abertura sobre carga
15 KV, 400A, com base fusível de 50A.

A rede subterrânea foi projetada em bancos de dutos, com dois eletrodutos de 150mm de PVC rígido,
sendo um deles reserva, com afastamento mínimo entre eles de 50mm.

Serão utilizados cabos de média tensão de 50mm do tipo EPR com isolação de 12/20kV.

Os poços de passagem serão do tipo "PP" 1,2m x 0,8m x 1,30m instalados ao longo da rede. Em poços
onde houver emenda de cabos os mesmos deverão ser aterrados através de uma haste de terra 16x 2400 mm.

Todos os trechos com passagem de veículos devem ser envelopados em concreto, conforme já
especificado em projeto.

6 Subestação
6.1 Geral

A subestação está sendo projetada para abrigar dois transformadores, sendo um deles de 225KVA que
atenderá exclusivamente as cargas de ar condicionado e o outro para atender todas as cargas de iluminação,
tomadas e demais cargas, bem como um cubículo reserva para derivação em média tensão, caso necessário.

Por falta de informação dos níveis de curto circuito do local não está sendo fornecido o estudo de
seletividade.

A universidade deverá solicitar junto a concessionária de energia uma nova viabilidade, declarando o
aumento de carga do campus e posteriormente elaborar o estudo de proteção para todas as subestações.

A subestação possuirá todos os equipamentos exigíveis pelas normas em vigor e a instalação deverá
seguir rigorosamente às normas vigentes, no que diz respeito à altura de montagem, aterramento, gradis, etc.

Na subestação estarão instalados disjuntor de média tensão, transformador, barramento de aterramento e


quadros gerais de baixa tensão, conforme mencionado em projeto.

6.2 Transformador

Os transformadores serão a seco, com grau de proteção IP-00, de 225 KVA e 300 KVA, com isolamento
para 15kV e tensão primária nominal de 13.8kV em triangulo, com variação de tap’s em 0,6kV (10.8; 11.4; 12.0;
12.6; 13.2; 13.8kV) e tensão secundária em 220/127V, 60 Hz ligados em estrela com neutro aterrado.

Possuirão todos os acessórios indicados com características mínimas pela norma IEC, núcleo de ferro
silício orientado de alto rendimento, baixo índice de perdas.

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6.3 Aterramento

A subestação será provida de um sistema de aterramento próprio. Será utilizado o sistema TN-S com
condutores de neutro e terra independentes.

A malha de terra será executada com o número de hastes Cooperweld 5/8” definidas de acordo com a
resistividade do solo, sendo a máxima resistividade do solo aceitável de 10 ohms, acrescentando tantas hastes
quanto se fizer necessário para atingir este valor.

Todas as partes metálicas fixas da subestação deverão ser aterradas.

Existirá um sistema de aterramento para cada prédio, sendo divididos em subsistemas, quando necessário
a utilização de SPDA:

Aterramento do sistema elétrico convencional

Aterramento do SPDA

Estes sistemas deverão ser o TN-S (exceto para SPDA) com condutores, neutro e terra independentes em
toda a instalação.

As malhas de terra serão executadas no pavimento térreo de cada edificação, com o número de hastes
Cooperweld definidas de acordo com os projetos de aterramento de cada edificação, interligadas através de cabo
de cobre nu tempera meio dura.

Todo e qualquer condutor de aterramento e neutro deverá ser interligado a esta malha (exceto para o
SPDA), em apenas um ponto de conexão (Barra de equipotencialidade). Devendo os condutores de neutro serem
isolados para suportar até 600VAC de tensão.

As hastes de cobre deverão ser fincadas a no mínimo 2,4m de profundidade, dentro de uma caixa de
inspeção com tampa removível, em alvenaria ou concreto, devendo a conexão com o cabo/haste, permanecer
descoberto.

Será executada como indica o projeto com condutores em cobre eletrolitico do tipo cabo, na bitola mínima
50mm2, interligando todos os sistemas em um barramento de equipotencialidade, inclusive o sistema de proteção
contra descargas atmosféricas.

As medições deverão ser feitas através de “terrômetro”, por profissionais capacitados e laudo apresentado
a Fiscalização.

O a malha de aterramento da casa do gerador será interligada ao barramento de equipotencialização da


subestação.

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6.4 Terminais de Alta Tensão

As terminações dos cabos de média tensão (15 KV), serão executadas por meio de muflas singelas,
termocontrátil, ou contrátil a frio, executadas obedecendo rigorosamente às recomendações de catálogo da
fabricante, não sendo admitido o uso de terminais de fita, ou louça.

Após o preenchimento das muflas, deverão ser providenciados os teste de resistência de isolamento com
Megôhmetro de 5 KV, e de tensão Aplicada, obedecendo-se aos critérios estabelecidos pelo IEC e
CONCESSIONÁRIA, principalmente ao que se refere ao nível de tensão, tempo de duração do ensaio, e máxima
corrente de fuga. Este ensaio deve ser providenciado pela CONTRATADA, com bastante antecedência da ligação
da obra.

7 Grupo Gerador

Neste empreendimento existirá um Grupo Gerador a óleo, 100KVA, tensão 220/127V, de Emergência para
suprir todas as cargas, definidas em projeto, para o funcionamento geral e permitir rápida evacuação da
edificação.

Não será permitido o paralelismo com a rede da concessionária.

Deverá possuir ainda: excitatriz eletrônica, sem escovas, comando eletrônicos, com correia dupla para o
alternador e bomba d'água, base metálica tipo skid, vibra stop, ligação estrela com neutro acessível, 04 pólos,
acoplamento monobloco e todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento, inclusive baterias
seladas, descargas com silenciosos, tanque de combustível, etc.

É condição necessária para a aquisição deste equipamento a existência de Assistência Técnica autorizada
do fabricante, no qual a CONTRATADA deverá apresentar garantia do produto de no mínimo um (01) ano, com
fornecendo peças de reposição, treinamento, operação assistida, e etc.

8 Quadro Geral de Emergência (QGE)

Na saída do QTA, existirá um Quadro Geral de Emergência, contendo os disjuntores, relés, chaves,
fusíveis, etc, destinados à proteção e manobra de cada um dos circuitos.

De cada um dos barramentos principais, serão derivados os circuitos de alimentação dos diversos quadros
parciais, protegidos com disjuntor com as capacidades compatíveis com a carga a proteger.

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9 Chave e Equipamentos de Baixa Tensão.

9.1 Disjuntores de Baixa Tensão

Para proteção, supervisão, controle e comando dos diversos circuitos elétricos, serão utilizados
exclusivamente disjuntores termomagnéticos, sendo vetado o uso de chaves seccionadoras por melhor que sejam.

Todos os disjuntores serão obrigatoriamente do padrão IEC, não se admitindo do tipo NEMA. Terão
número de pólos, e capacidade de corrente indicados no projeto, com fixação por engate rápido ecom capacidade
compatível com os circuitos, em caixa moldada.

Não serão admitidos disjuntores acoplados com alavancas unidas por gatilho ou outro elemento, em
substituição a disjuntores bi ou tripolares.

Na ligação dos diversos circuitos, observar a alternância de fases (RST), de modo a se tentar um equilíbrio
do carregamento dos alimentadores. Este equilíbrio deverá ser verificado após a ocupação das salas com o uso
de alicates amperímetros, e providenciado o seu remanejamento, caso se faça necessário.

9.2 Condutores

Todos os alimentadores de quadros sejam eles Principais ou Parciais, como também quando
subterrâneos, serão exclusivamente do tipo dupla isolação 0.6/1.0 KV. .

No puxamento dos cabos, especial cuidado deve ser tomado de forma a não ofender o isolamento ou sua
blindagem quando existir.

Os cabos dos alimentadores dos quadros ou equipamentos deverão ser cortados em lances únicos, não
sendo admitido o uso de quaisquer tipos de emenda.

E vedado o uso de substâncias graxas ou aromáticas (cadeias de benzeno), derivadas de petróleo, como
lubrificante, na enfiação de qualquer fio ou cabo da obra. Caso necessário utilizar apenas Talco Industrial.

Nunca efetuar a enfiação, antes do reconhecimento, limpeza e enxugamento da tubulação.

os condutores dos deverão receber identificação com anilhas em ambas as extremidades com o número
do circuito, e a indicação do quadro de origem.

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