Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DISJUNTORES
BEIRA
2023
CLEMENTE ABEL ANTONIO JASSE
DISJUNTORES
BEIRA
2023
Resumo
Existem dois tipos de disjuntores, que são: de baixa tensão e de alta tensão. Sendo os de
baixa tensão os mais usais, isto é, os que fazem parte do dia-a-dia da população, em suas
habitações. E os de alta tensão os mais “restritos”, pois somente engenheiros e técnicos
capacitados lidam com eles no seu dia-a-dia. As principais características de um disjuntor
são: tensão nominal; corrente nominal; corrente de curta duração; valor de crista da
corrente de curta duração; capacidade de interrupção; tempo de abertura.
Abstract
This article or work deals with a subject or theme of extreme importance in Electrical
Engineering or in the field of electricity. It is a protection and switching device for
electrical circuits called circuit breakers. The circuit breaker is a safety system of an
electrical circuit, against electrical overloads, overcurrent or short circuits, which has the
function of cutting off the flow of electrical current in the circuit.
There are two types of circuit breakers, which are: low voltage and high voltage. The low
voltage ones are the most common, that is, those that are part of the population's day-to-
day life, in their homes. And the high voltage ones are the most “restricted”, as only
trained engineers and technicians deal with them on a daily basis. The main characteristics
of a circuit breaker are: rated voltage; Nominal chain; short-time current; short-time
current peak value; interruption capability; opening time.
I
Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 1
3. Conclusão ................................................................................................................ 17
II
1. Introdução
1
2. Disjuntor – Conceito/Função
2.1. Conceito
2
2.3. História dos disjuntores
Quando ocorre esse aquecimento, a liga metálica que está dentro do fusível se funde,
causando a interrupção do fornecimento de energia no circuito. Para funcionar
novamente, é necessário que o fusível seja substituído, gerando mão-de-obra
desnecessária, custos e interrupções.
Esse impasse só foi resolvido mais de 40 anos depois, em 1924, por um inventor chamado
Hugo Stotz, que nasceu em Stuttgart, na Alemanha, em 1869.
Com 22 anos, Hugo abriu uma empresa para revender os produtos de sua antiga
contratante e começou a trabalhar no desenvolvimento de equipamentos elétricos. Essa
empresa durou até 1912, quando ele a vendeu para uma empresa Suíça do sector elétrico,
chamada BBC. Empresa essa que depois veio a se tornar a ABB.
Em 1923, o Stotz, empresa do grupo, lançou o primeiro dispositivo compacto que unia as
funções de proteção térmica e magnética do mercado, produzido em Mannheim, na
Alemanha. Esse foi o primeiro disjuntor comercial.
Ele e sua equipe buscando uma ideia para substituir o fusível, desenvolveram uma
brilhante invenção: um dispositivo que tivesse um componente que se aquecido contraísse
e acionasse um mecanismo de seccionamento, porém, quando resfriado, pudesse ser
3
ligado novamente. Nascia aí, o disjuntor! No final do século 20, já haviam sido
construídos mais de 500 milhões de dispositivos utilizando a patente de Stotz.
Corrente Nominal:
Máxima corrente que o disjuntor pode conduzir, indefinidamente, sem que seja
ultrapassado o seu limite máximo de temperatura.
Capacidade de Interrupção:
Máxima potência que o disjuntor pode interromper. A unidade pode ser em MVA ou kA,
quando referido para uma determinada tensão.
Tensão Nominal:
Tempo de Abertura:
4
2.5. Tipos de disjuntores e seus princípios de funcionamento
Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos que
protegem a instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos que
protegem os circuitos de alta tensão que alimentam uma cidade inteira.
Fonte: ITALPRO.
6
Suas principais vantagens são:
É relactivamente caro.
Não protege contra sobrecargas.
7
Suas principais vantagens são:
São os disjuntores normalmente encontrados nas subestações de média e alta tensão. Suas
tipologias são de acordo com a maneira que os arcos elétricos são extintos.
São disjuntores que utilizam óleo isolante como elemento de extinção do arco elétrico,
existem dois tipos de disjuntores a óleo, grande volume de óleo e pequeno volume de
óleo, o que os diferencia são a quantidades do óleo utilizado, o tamanho físico e alguns
detalhes construtivos.
Os disjuntores a sopro pneumático (ou ar comprimido), são disjuntores de alta tensão que
utilizam o nitrogênio do ar para a extinção do arco elétrico e para a sua isolação interna.
O gás de extinção é injetado em um jato de alta velocidade no arco, sendo esta velocidade
de acordo com a pressão do ar na câmara de extinção, a qual pode variar de 16 a 30
kg/cm². O jato de gás resfria o arco e sopra os gases quentes para fora da área de contato.
Assim, a extinção do arco independe da corrente a ser interrompida.
8
5.2.1.3. Disjuntores á sopro magnético
São disjuntores que utilizam o vácuo para a extinção do arco elétrico. Pode-se dizer que
este sistema é um dos mais econômicos em função de: no vácuo não há decomposição de
gases, e as câmaras hermeticamente fechadas sobre pressão eliminam o efeito do meio
ambiente, mantendo dielétrico permanente. Sem a queima e sem as oxidações dos
contatos é garantida uma resistência de contato baixa, prolongando a vida útil do
equipamento. A câmara de extinção é um recipiente vedado de porcelana ou vidro
vitrificado, com dois contatos internos que ao serem acionados fecham-se, auxiliado por
dois foles.
São disjuntores que utilizam gás para extinção de arco elétrico. Geralmente este gás é o
hexafluoreto de enxofre (SF6), um gás que em condições normais é altamente dielétrico,
inerte, não inflamável, não tóxico e inodoro, isto torna o disjuntor mais eficaz, já que não
há desgaste dos contatos, diminuindo, assim, os custos com manutenção. Outro ponto
importante é com a característica dielétrica, o gás SF6 quando colocada em tubos sobre
pressão diminui a distância entre as partes energizadas, compactando as estações.
9
5.3. Diferenças entre disjuntor e fusível
Ambos os dispositivos são de proteção contra correntes de curto-circuito e sobrecarga,
porém existem várias diferenças que são:
10
5.4. Curva de ruptura
A curva de ruptura do disjuntor é o tempo em que o disjuntor suporta uma corrente acima
da corrente nominal por determinado tempo. Quando se tem um equipamento muito
delicado necessita-se que a interrupção do circuito quando a corrente passe o limite de
funcionamento seja muito rápida, para que o equipamento não seja danificado. Para cada
tipo de carga foi estipulado uma curva de ruptura para o disjuntor e foram separadas em
categorias, que são:
Curva B: A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura
esta compreendido entre 3 e 5 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva
deve operar quando sua corrente atingir entre 30A a 50A.
Curva C: A curva de ruptura C para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura
esta compreendido entre 5 e 10 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva
deve operar quando sua corrente atingir entre 50A a 100A.
Curva D: A curva de ruptura D para um disjuntor, estipula que sua corrente de ruptura
esta compreendido entre 10 e 20 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta
curva deve operar quando sua corrente atingir entre 100A a 200A.
Os disjuntores de curva D são usado onde se espera uma curto circuito de intensidade alta
e onde a corrente de partida é muito acentuada, sendo muito utilizados em grande motores
e grandes transformadores.
11
5.4.1. Casos especiais de curva de ruptura
Existem ainda disjuntores cuja faixa ruptura da corrente pode ser selecionada dentro de
uma faixa como doutra, por exemplo os disjuntores motores que possuem faixa de
selectividade, como por exemplo 6 a 10 vezes a corrente nominal neste caso a faixa é
selecionada de acordo com a necessidade o que possibilita uma flexibilidade na proteção
de equipamentos, neste caso normalmente motores. É importante que se conheça as
curvas de rupturas para proporcionar a maior protecção possível tanto para os usuários de
uma instalação quanto para os equipamentos instalados.
Não existe, contudo disjuntores de curva A, o motivo é para que o A da curva não seja
confundido com o A de ampére, unidade de corrente eléctrica.
12
5.5. Aplicação dos disjuntores consoante especificações
A proteção oferecida pelos disjuntores somente será eficaz se estes dispositivos forem
especificados corretamente. E para isto, temos que considerar, no mínimo, os seguintes
requisitos:
1) Curva de actuação.
Esta característica depende do circuito que será protegido. As mais comuns são as
curvas B e C.
2) Número de polos.
13
3) Corrente nominal (“amperagem”).
Em geral, são encontrados modelos de 4ª até 63ª. O valor ideal é escolhido de acordo com
a capacidade do equipamento ou circuito a ser protegido e a bitola (“grossura”) dos cabos
(fios) utilizados.
4) Capacidade de interrupção.
Pode-se dizer que é o “tamanho do curto-circuito” que o disjuntor consegue desligar com
segurança. Nos modelos residenciais, normalmente é de 3000ª (3KA).
Porém existem capacidades maiores, para utilização nos projectos elétricos que assim
necessitarem. Também é importante saber que a especificação dos disjuntores deverá ser
feita por profissionais qualificados, seguindo um projeto elétrico com base na norma do
seu pais ou região, para assegurar que os requisitos mínimos de proteção sejam atendidos.
14
5.6. Erros comuns e cuidados na instalação de disjuntores
5.6.1. Erros comuns:
Falta de aperto nos terminais de conexão -quando o cabo não está bem apertado
pode ocorrer sobreaquecimento da conexão. E, em situações máximas, isso pode
até levar à destruição do disjuntor, inclusive gerando danos aos disjuntores
adjacentes.
Problemas na formação académica - quando o profissional tem boa formação,
dificilmente comete erros no dimensionamento e instalação dos disjuntores” “É
muito comum o eletricista cometer erros na escolha e na compra de disjuntores.
A maior razão disto é a baixa qualificação. Muitas pessoas sem formação usam
sua experiência anterior para especificar estes produtos.
Disjuntores incompatíveis com a rede - em relação aos disjuntores, um erro
comum é a instalação de equipamentos incompatíveis com a rede elétrica.
o Caso a corrente nominal do disjuntor não seja compatível com a
capacidade de condução da corrente, bem como dos cabos de eletricidade.
Disjuntores sobrecarregados – um erro comum é usar o mesmo disjuntor para
mais de um circuito.
o Com isso, o risco de incêndio e queima de aparelhos elétricos aumenta,
em decorrência de sobrecargas e curtos-circuitos.
Falta de um projeto elétrico elaborado corretamente - falta de um projeto
elétrico preparado de acordo com a norma técnica. Esse fator, aliado à execução
incorreta do projeto, contribui para funcionamento seguro e inadequado de todos
os componentes da instalação.
15
5.6.2. Cuidados a ter na instalação de disjuntores
16
6. Conclusão
Em conclusão pode-se dizer que saber como utilizar os dispositivos de proteção como o
disjuntor é bastante importante, assim como se atentar para os conhecimentos sejam
aplicados de forma a assegurar seus circuitos contras sinistros indesejáveis.
Vale salientar que neste trabalho conclui-se que existem diversos tipos de disjuntores
nomeadamente:
Contudo a aplicação destes disjuntores deve-se a tensão na rede e a corrente que o circuito
necessita para bom funcionamento.
17
7. Referências Bibliográficas
MATTEDE, Henrique. Disjuntor! Quais os tipos de disjuntores e aplicações.
2014-2023
Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/disjuntores-tipos-
aplicacoes/
Acesso em 06/04/2023
18