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Eu Zacarias Joaquim Nota, filho de Joaquim Nota Chiposse e de Adélia José Barros.
Estudante de engenharia eléctrica da universidade Zambeze, natural da cidade da beira,
província de Sofala, portador do bilhete de identidade N° 040107225540ª, emitido em
17/09/2018 pelo arquivo de identificação civil de quelimane, domiciliado na cidade da beira,
16° Bairro-Manga, quarteirão N°, rua n°. Declaro que tomo toda a responsabilidade civil e
criminal que, em virtude das disposições legais, possa resultar da exploração das instalações
eléctricas do edifício institucional. Que sita em Chimoio, bem como do estabelecimento e da
exploração das instalações que o mesmo venha a estabelecer, desde que, quanto a estas, os
documentos que constituam os projectos necessários para a concessão das respectivas licenças
sejam por mim assinados.
Declaro também que esta minha responsabilidade durará enquanto aquelas instalações
estiverem em exploração, salvo declaração expressa em contrário.
Beira, 12 de setembro de 2023
Introdução............................................................................................................................... 7
Legislação............................................................................................................................... 9
Classificação dos locais quanto à sua utilização ............... Erro! Marcador não definido.
Tomadas ........................................................................................................................ 20
Quadros............................................................................................................................. 24
Iluminação ........................................................................................................................ 31
Orçamento ........................................................................................................................ 36
Anexos .................................................................................................................................. 39
CAPÍTULO I: INTRODULÇAO
Introdução
Este é um projecto execução de uma instalação eléctrica á baixa tensão de uma Instituição com
cave e reis de chão, situada em Manica, no município de Chimoio. A finalidade da instalação é
fazer uma ligação segura e eficiente da fonte com os pontos de consumo de carga na residência.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Elaborar um projecto de instalação residencial, seguindo as normas, Regulamentos e
códigos de prática em vigor em Moçambique;
Fazer levantamento da carga a instalar e potência a contratar;
Determinar as secções normalizadas de cabos a instalar para os circuitos gerais
do edifício;
Fazer a distribuição dos circuitos de iluminação externa e interna, tomadas (de uso geral
e específico).
Dimensionar a aparelhagem de corte, protecção, manobra do edifício.
Abordar critérios de segurança das instalações eléctricas
Dimensionar os quadros de distribuição, as caixas de passagem, as tubagens e
condutores da instalação, bem como o local dos quadros e caixas de passagem e
o percurso dos condutores e condutos na planta eléctrica.
Legislação
O presente estudo foi elaborado, nas partes aplicáveis, em conformidade com a legislação e
especificações a seguir mencionadas:
Em todo o omisso nas partes integrantes deste Projeto eléctrico, prevalecerão os Regulamentos
e Normas referidas e demais disposições regulamentares em vigor, e ainda a decisão da
fiscalização e/ou dono de obra, bem como do projetista.
Conformidade dos materiais e equipamentos
Considera-se que as condições de segurança de pessoas, dos animais e dos bens são
verificadas se os equipamentos utilizados cumprirem os requisitos de segurança
previstos no Anexo I do Decreto-Lei nº6/2008 de 10 de Janeiro ou forem fabricadas
segundo as normas em vigor e forem selecionados e instalados de acordo com as
RTIEBT.
Diversos
Em tudo o que não é referenciado nesta Memória Descritiva serão cumpridos rigorosamente os
regulamentos em vigor.
Constituição do empreendimento
A classificação dos locais quanto ao ambiente foi considerada de acordo com o Art°.
359 do R.S.I.U.E.E. e classificação dos locais quanto à sua utilização foi considerada
de acordo com o Artigo 83 alínea b) e Artigo 97 do (RSIUEE), enquadrando-se estes
edifícios nos Locais Uso Profissional.
O empreendimento será alimentado por um sistema trifásico em Baixa Tensão (BT), que será
fornecido a partir do posto de transformação mais próximo do empreendimento. Isso ocorre
devido ao fato de que a potência instalada no edifício excede os 6,6 kVA, conforme estipulado
pelo artigo 420° do (RSIUEE).
O edifício será alimentado através de um ramal de entrada, que será instalado junto à entrada
do empreendimento. Este ramal de entrada fornecerá energia para o Quadro Geral do edifício.
Para efetuar a alimentação, serão utilizados cabos torcidos fornecidos pela concessionária
(EDM) desde a fonte de energia até o ponto de conexão conhecido como ramal de entrada. Em
seguida, serão inseridos cabos do tipo PBT 3*25mm2 + 16mm2 , com capacidade de tensão de
500V, revestidos de PVC, dentro de um tubo de PVC com diâmetro de 50 mm. Este sistema
será implementado desde o posto de distribuição até o Quadro Geral de Distribuição, conforme
representado na peça desenhada.
Ao fazer a contagem dos compartimentos, apenas foram considerados aqueles com uma área
superior a 4m². As áreas de cozinhas, banheiros e corredores foram excluídas desse cálculo, de
acordo com a observação no número 2 do artigo 435° do R.S.I.U.E.E. Com base nessas
informações, os seguintes cálculos foram elaborados:
Nota: As potências activas usadas para estes cálculos foram, retiradas da folha de cálculo lumiotecnico
do edifício.
A potência total instalada é obtida somando todas as potências previstas para iluminação,
tomadas de uso geral, aquecimento elétrico de água e climatização.
𝑺𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒𝟐𝟓𝟕𝟗𝑽𝑨
𝑆´𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 48965.85𝑉𝐴
Factor de potência
Fornece informação sobre o acréscimo que a carga poderá ter com o passar dos anos (horizonte
temporal). O horizonte temporal (curto, médio ou longo prazo) depende também do tipo de
instalação que se tem. Portanto para este edifício foi considerado um factor de evolução de
carga de 15%.
Factor Simultaneidade
Para este edifício para escolha dos coeficientes de simultaneidade foram obedecidos os critérios
regulamentares em vigor. Portanto para os diferentes circuitos do edifício foram considerados
os seguintes factores:
Iluminação geral:
Para as tomadas de uso geral o factor a ser considerado será, feito obedecendo a seguinte
equação:
Onde:
Climatização:
Aquecedor de água:
Toda a aparelhagem de comando e serviço terá corpo e espelho em material plástico isolante.
Devem ser colocados em posição tal que não fiquem tapados pelas portas, quando estas abrem,
e estarem situados a uma altura de 1,20 metros (à altura das maçanetas das portas).
Em todas as zonas consideradas húmidas e/ou molhadas, a aparelhagem não será utlizada.
Utilização
Tomadas
Todos os circuitos de tomadas de uso geral e específico serão realizados em condutores do tipo
PBT de secção 2,5 mm² protegidos por um tubo VD Ø20 mm e terão condutores de protecção
com a mesma secção.
As tomadas de uso geral serão instaladas a uma altura de 0,30 metros do pavimento. E as
mesmas terão uma distância 5 metros entre as mesmas.
Iluminação normal
Os referidos circuitos, serão protegidos por disjuntores com calibre de 10 A nos quadros
respectivos. Todos os circuitos deverão observar o prescrito nos Artigos 181 e 281 do
Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica. Em todos os
locais com classificação de húmidos e/ou molhados, a aparelhagem a instalar será
obrigatoriamente descartada.
∅𝑣 = 𝐸𝑟 × 𝑆 (Fluxo virtual)
𝑆 = 𝐶 × 𝐿 (área)
∅𝑣
∅𝑁 = (fluxo necessário)
𝐹𝑢×𝐹𝑚
3 𝑆
𝐾= × (iluminação indireta)
2 𝐻×𝑆
∅𝑁
𝑁= (numero de armadura)
∅𝐴
∅𝑡 = 𝑁 × ∅𝐴 (fluxo total)
𝑃 = 𝑁 × 𝑃𝑎 (potencia total)
𝑃
𝛿= (carga relativa)
𝑆
∅𝐴 = 𝐹𝑢 × 𝐹𝑚 (rendimento global)
∅𝑡
𝐸𝑖 = × 𝑛 (Iluminância inicial)
𝑆
𝑉 = 𝑆 × ℎ = 𝑐 × 𝑙 × ℎ (volume)
Quadros
O quadro geral será de fabrico normalizado, termoplásticos, com calha DIN para aplicação
directa dos disjuntores e demais equipamentos, ficando instalados na parede em nicho próprio
para o efeito, salvaguardando espaço suficiente para aparelho limitador de potência (disjuntor
diferencial), a instalar pelo distribuidor. Os barramentos serão construídos em barra de cobre
electrolítico. com o número de fases necessárias e suficientes, sendo de F+N+T para circuitos
monofásicos, devendo os mesmos garantir uma boa distribuição de corrente e dimensionados
para suportar uma corrente mínima de 2 A/mm² permanente e ainda suportar esforços
electrodinâmicos que poderão aparecer das correntes de curto-circuito máximo. Para a
protecção dos circuitos gerais e específicos contra sobre intensidades, o quadro será dotado de
disjuntores unipolares, de intensidade adequada a cada circuito e com poder de corte igual ou
superior à corrente de curto-circuito prevista para o local. Para a protecção das pessoas contra
contactos indirectos, considerou-se a instalação de diversos interruptores de média e de alta
sensibilidade. Portanto, para este projecto, será usado um quadro geral de nome mini-pragma,
com as seguintes qualidades:
Para identificação dos circuitos, os quadros geral e parcial levarão etiquetas de trafolite de duas
cores, preto e branco, que serão fixadas com parafusos de cabeça de lentilha e cromados.
Quadro parcial
O quadro parcial será localizado na cave do edifício. A estrutura interior e dimensões serão tal
que permita alojar a aparelhagem indicada no respectivo esquema e protegê-la contra contatos
diretos ou outras ações, por todas as faces. Todas as saídas serão protegidas por disjuntores de
elevada robustez mecânica e eléctrica, obedecendo às indicações dadas nos desenhos. Os
interruptores de corrente de defeito serão de corte bipolar, com um poder de corte de acordo
com as normas CEI próprios para a tensão 230 V/380 V-50 Hz, para correntes de defeito de 0,3
A, 0.03 A e 0,01 A, um tempo de disparo inferior a 30 ms. Serão equipados com resistência
de ensaio. No quadro, as ligações da aparelhagem serão efetuadas através de réguas de bornes
ou condutores de isolamento termoplástico de secções correspondentes às dos respectivos
circuitos. O quadro depois de completo deverá suportar uma tensão de 2000 V, aplicada entre
condutores, durante um minuto de cada vez, sem que se verifique avaria no isolamento. A
resistência de isolamento medida a 500 V entre condutores e entre estes e a terra não deverá
ser inferior a 20MΩ. Para cada um dos circuitos de utilização, com a aparelhagem e as ligações
feitas, mas sem lâmpadas, a resistência de isolamento encontrada nas condições referidas, não
devera ser inferior a 5 ohms. Será rigorosamente estabelecida a continuidade eléctrica de todas
as partes metálicas dos quadros devendo prever-se a sua ligação ao eléctrodo de terra de
protecção por intermédio do condutor de proteção dos respectivos cabos de alimentação. Dado
existirem saídas de reserva não equipadas em todos os quadros, para além do espaço
correspondente nos painéis frontais para a sua futura instalação. Deverão igualmente ser
reservados espaços para as ligações nos barramentos, para fixação dos equipamentos aos
chassis, acesso dos cabos, etc. de forma a facilitar a futura instalação de aparelhagem.
De acordo com os critérios normativos, para a repartição ou divisão dos circuitos ira se realizar
o seguinte calculo abaixo, com finalidade de equilibrar as cargas dos diferentes pontos de
utilização, dos circuitos de tomadas de uso geral e de iluminação, pois só e permitido que um
circuito alimente no máximo 8 pontos de utilização:
Pontos de utilização
Tomadas Tomadas
Área
Compartimento Armaduras de uso uso
(m²)
geral específico
Copa 10,505 1 3 1
WC 1 2,85 3 0 1
Técnico de conteúdos
9,348 2
multimédias 2 1
Corredor 1 9,66 1 0 0
Corredor 2 11,83 1 0 0
Escadas 3,48 1 0 0
SALA De
51,098 16 10
FORMAÇÃO/multifuncional 2
WC 2 2,99 3 0 1
Circulação 16,18 4 1 0
Total 67 41 13
A secção do condutor do quadro geral de entrada é determinada pela corrente que este deverá
conduzir.
𝑆 48965.85𝑉𝐴
𝐼𝑆 = = = 74.4𝐴
√3 × 𝑈 √3 × 380𝑉
Portanto, para o circuito de entrada deve-se usar um cabo de cobre BT-VV-Revestido em PVC,
com secção de 25mm² e sendo uma linha trifásica (3×25mm²), o qual possui capacidade
máxima de condução de 135².
Queda de tensão
A RTIEBT (Regulamento Técnico das Instalações Elétricas de Baixa Tensão) estabelece limites
máximos de queda de tensão que são aceitáveis para os condutores em sistemas elétricos. Esses
limites variam dependendo de como a instalação é alimentada:
Para iluminação: A queda de tensão não deve exceder 3% em relação à tensão nominal.
Para outros usos (como tomadas de uso geral, equipamentos): A queda de tensão não
deve exceder 5% em relação à tensão nominal.
Para iluminação: A queda de tensão não deve exceder 6% em relação à tensão nominal.
Para outros usos (como tomadas de uso geral, equipamentos): A queda de tensão não
deve exceder 8% em relação à tensão nominal.
Esses limites definidos pela RTIEBT são cruciais para garantir o correto funcionamento de
dispositivos elétricos e sistemas de iluminação em uma instalação elétrica. Eles asseguram que
a tensão fornecida aos equipamentos permaneça dentro de parâmetros aceitáveis, evitando
perdas excessivas de tensão que possam prejudicar o desempenho desses dispositivos.
Portanto, ao planejar e projetar uma instalação elétrica, é fundamental cumprir esses limites de
queda de tensão conforme especificados pela RTIEBT, dependendo da fonte de alimentação
utilizada. Caso a instalação exceda esses limites, medidas adicionais, como a seleção de cabos
adequados e o dimensionamento apropriado dos condutores, podem ser necessárias para
garantir a conformidade com os requisitos estabelecidos pela norma.
A queda de tensão do cabo VV com isolamento em PVC previsto para a instalação de utilização,
verifica o recomendado pelo RTIEBT pois, a queda de tensão máxima admissível na cablagem
não é superior a 5% da tensão nominal da rede de distribuição
É fundamental garantir a proteção dos condutores contra esforços mecânicos, o que pode ser
alcançado por meio do uso de tubos adequados, dimensionados de acordo com as normas
estabelecidas. De acordo com o Anexo 1, os cabos do circuito de entrada devem ser protegidos
por um eletroduto com um diâmetro de 50 mm, conforme as especificações indicadas. Isso
assegura que os cabos estejam adequadamente resguardados de danos mecânicos, contribuindo
para a integridade e a segurança da instalação elétrica.
𝐼𝑆 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼′𝑍
𝐼 ′ 𝑍 = 𝐼𝑍 × 𝛽 × 𝛾
Segunda condição:
𝐼2 ≤ 1.45 × 𝐼′𝑧
80 ≤ 1.45 × 88.56𝐴
Desta forma, constata-se que o disjuntor do QGD deve ser de 80 A para responder as
necessidades previstas para a instalação.
𝑙 15
𝑅(20°𝐶) = 2 × ×𝛾 =2× × 0.727 = 0.02181Ω
1000 1000
𝑅(35°𝐶) = 𝑅(20°𝐶) [1 + 𝛼 (𝑇 − 𝑇0 )]
𝑅(35°𝐶) = 0.02309Ω
𝑈 380𝑉
𝐼𝑐𝑐 = = = 16457.34𝐴
𝑅(35°𝐶) 0.02309Ω
Cálculo do tempo máximo de curto-circuito
𝑆
√𝑡 = 𝐾 ×
𝐼𝑐𝑐
𝑆 2 25 2
𝑡 = (𝐾 × ) = (115 × ) = 0.0305 𝑠 (condição satisfeita)
𝐼𝑐𝑐 16457.34
A condição foi satisfeita pois, o tempo de corte é inferior a 5 s (de acordo com o estabelecido
pelo RSIUEE no seu artigo N° 580.
A alimentação deste quadro será feita, a partir do quadro geral, e a sua localização será ao lado
da porta de entrada, a uma altura de 1.70 m do pavimento. A montagem do quadro será
embebida.
𝑈 380𝑉
𝐼𝑐𝑐 = = = 16457.34𝐴
𝑅(35°𝐶) 0.02309Ω
𝑆
√𝑡 = 𝐾 ×
𝐼𝑐𝑐
𝑆 2 25 2
𝑡 = (𝐾 × ) = (115 × ) = 0.0305 𝑠 (condição satisfeita)
𝐼𝑐𝑐 16457.34
A condição foi satisfeita pois, o tempo de corte é inferior a 5 s (de acordo com o
estabelecido pelo RSIUEE no seu artigo N° 580.
Iluminação
E a corrente de serviço é:
𝑆 8756.5𝑉𝐴
𝐼𝑠 = = = 39.80𝐴
𝑈 220𝑉
Para a corrente de 39.80A, a secção dos condutores que alimentarão o QPD a partir do QGD é
BT-VV-Revestido em PVC, 2 × 16𝑚𝑚 2 com capacidade máxima de condução de até 70 A. O
mesmo deverá ser enfiado em um tubo VD de 32mm (Anexo 1).
Primeira condição:
𝐼𝑆 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼′𝑍
Segunda condição:
𝐼2 ≤ 1.45 × 𝐼′𝑍
Queda de tensão
∆𝑈 0.691
× 100% = × 100% = 0.314%
𝑈 220
𝑙 15
𝑅(20°𝐶) = 2 × ×𝛾 =2× × 3.08 = 0.0924Ω
1000 1000
𝑅(35°𝐶) = 𝑅(20°𝐶) [1 + 𝛼 (𝑇 − 𝑇0 )]
𝑈 220
𝐼𝑐𝑐 = = = 1818.18𝐴
𝑅𝑒𝑞 0.121
𝑆
√𝑡 = 𝐾 ×
𝐼𝑐𝑐
𝑆 2 16 2
𝑡 = (𝐾 × ) = (115 × ) = 1.024 𝑠 (condição satisfeita)
𝐼𝑐𝑐 1818.18
Condutores admissíveis
Sistema de protecção
A protecção contra contactos directos, ficará assegurada desde que sejam observadas as
Recomendações constantes desta memória descritiva e justificativa, e pela utilização de
equipamentos eléctricos construídos segundo as prescrições do RSIUEE, nomeadamente no
que respeita ao isolamento e/ou afastamento das partes activas e à colocação de anteparos.
A protecção de pessoas contra contactos indirectos, será assegurada ligando directamente todas
as massas metálicas à terra de protecção, nos locais em que possam existir aparelhos com
invólucros susceptíveis de originar contatos indiretos, e pelo emprego de aparelhos de corte
automático associados, sensíveis à corrente diferencial residual de alta sensibilidade,
nomeadamente interruptores e disjuntores.
Diferenciais que protegerão a instalação quando com defeitos de isolamento, não permitindo
em qualquer caso uma tensão de contacto superior a 25 V.
Eléctrodo de proteção
Deverá ser executada uma terra de proteção, à qual serão ligadas as estruturas metálicas e todos
os elementos que possam eventualmente ficar sujeitos a tensão. Os eléctrodos deverão ficar
enterrados verticalmente no solo, a uma profundidade tal que, entre a superfície do solo e a
parte superior do eléctrodo, haja uma distância mínima de 0,80 metros. Para os valores de
resistência de contacto, deverão ser tidos em conta os valores indicados no Regulamento em
vigor. O valor da resistência de terra será ajustando de modo que se adquire o número de
eléctrodos necessários, e que a sua resistência seja inferior a 10 Ω (ohm). A ligação entre os
eléctrodos de terra será efectuada através de um condutor nu (VV) com secção 35 mm².
Os mesmos deverão suportar uma carga não inferior a 30 kg/m, com distância máxima entre
os apoios de 1,5m. Todas as massas metálicas, estruturas de apoio e caminhos de cabos deverão
ser ligados à terra de protecção, através de condutor de equipotencial idade, conforme artigos
599 e 601 do RSIUEE
Orçamento
Tabela 7. Orçamento
Trifásico
Disjuntor IN (A) P [KVA]
10 10 6,9
20 20 13,8
30 30 20,7
40 40 27,6
50 50 34,6
60 60 41,4