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Universidade Federal do Ceará - UFC

Departamento de Engenharia Elétrica – DEE


Disciplina: TH0185 - Instalações Elétricas Industriais
Prof: Dr. Carlos Gustavo C. Branco

Projeto Parcial
Memorial Descritivo e de Cálculo de Instalações
Elétricas
Indústria Têxtil

Roberto, Matheus, Vinícius

Fortaleza – CE
Outubro de 2016
Sumário
1. Apresentação e Objetivos ....................................................................................... 1
2. Resumo do Projeto ................................................................................................. 2
3. Memorial de Cálculo ............................................................................................... 3
3.1. Levantamento de cargas ................................................................................................ 3
3.1.1. Cargas de iluminação ...................................................................................................... 3
3.1.2. Cargas de Tomadas de Uso Geral (TUG) e Específico (TUE) ........................................... 4
3.1.3. Cargas Motrizes............................................................................................................... 6
3.2. Definição dos Quadros de Carga .................................................................................... 8
3.2.1. Quadros de Iluminação e Tomadas................................................................................. 8
3.2.2. Quadros de motores ....................................................................................................... 8
3.2.3. Lista de Quadros de Carga .............................................................................................. 9
3.3. Cálculo de Demanda .................................................................................................... 11
3.3.1. Demanda total do empreendimento ............................................................................ 11
3.3.2. Dimensionamento dos transformadores ...................................................................... 13
3.3.3. Demanda dos quadros secundários de baixa tensão ................................................... 15
3.3.3.1. Demanda Quadro de Distribuição Almoxarifado ................................................................... 16
3.3.3.2. Demanda Quadro de Distribuição Caldeiras .......................................................................... 16
3.3.3.3. Demanda Quadro de Distribuição Administrativo ................................................................. 17
3.3.3.4. Demanda Quadro de Distribuição Refeitório ......................................................................... 17
3.3.3.5. Demanda Quadro de Iluminação Galpão 1 ............................................................................ 17
3.3.3.6. Demanda Quadro de Iluminação Galpão 2 ............................................................................ 18
3.3.3.7. Demanda Quadro de Iluminação Galpão 3 ............................................................................ 18
3.3.3.8. Demanda CCM 1 – Ramas ...................................................................................................... 18
3.3.3.9. Demanda CCM2 – Flows ........................................................................................................ 18
3.3.3.10. Demanda CCM3 – Passadores ........................................................................................... 19
3.3.3.11. Demanda CCM4 – Cardas, Navalheira e Estampadora. ..................................................... 19
3.3.3.12. Demanda CCM5 – Tingimento e Caldeiras ........................................................................ 19
3.3.3.13. Demanda CCM6 – Filatórios .............................................................................................. 19
3.3.3.14. Demanda CCM7 – Urdideiras ............................................................................................ 20
3.3.3.15. Demanda CCM8 – Teares .................................................................................................. 20
3.3.3.16. Demanda CCM9 – Climatização ......................................................................................... 20
3.3.3.17. Demanda CCM10 – Conicaleira 1 ...................................................................................... 21
3.3.3.18. Demanda CCM11 – Conicaleira 2 ...................................................................................... 21
3.3.3.19. Demanda CCM12 – Centrifugador ..................................................................................... 21
3.3.3.20. Quadro de Demanda Geral ................................................................................................ 21

3.4. Cálculo das correntes de curto circuito ......................................................................... 22


3.4.1. Níveis de curto circuito no ponto de ligação ................................................................ 23
3.4.2. Níveis de curto circuito até os QGBTs ........................................................................... 24
3.5. Dimensionamento de condutores ................................................................................ 26
3.5.1. Dimensionamento do trecho de média tensão ............................................................ 26
3.5.1.1. Dimensionamento do ramal de ligação ................................................................................. 26
3.5.1.2. Dimensionamento do ramal de entrada ................................................................................ 26
3.5.1.2.1. Critério da capacidade máxima de condução .................................................................. 26
3.5.1.2.2. Critério da queda de tensão ............................................................................................ 27
3.5.1.2.3. Critério do curto circuito ................................................................................................. 27
3.5.1.3. Dimensionamento dos Barramentos de MT .......................................................................... 28
3.5.2. Dimensionamento dos alimentadores dos QGBTs ....................................................... 28
3.5.2.1. Dimensionamento do alimentador do QGBT1 ....................................................................... 28
3.5.2.1.1. Critério da capacidade máxima de condução .................................................................. 28
3.5.2.1.2. Critério da queda de tensão ............................................................................................ 29
3.5.2.1.3. Critério do curto circuito ................................................................................................. 29
3.5.2.2. Dimensionamento do alimentador do QGBT2 ....................................................................... 30
3.5.2.2.1. Critério da capacidade máxima de condução .................................................................. 30
3.5.2.2.2. Critério da queda de tensão ............................................................................................ 30
3.5.2.2.3. Critério do curto circuito ................................................................................................. 31
3.5.3. Dimensionamento dos alimentadores dos quadros secundários de BT....................... 31
3.5.3.1. QDA – Quadro de Distribuição Almoxarifado ........................................................................ 32
3.5.3.2. QDC – Quadro de Distribuição Caldeiras ............................................................................... 33
3.5.3.3. QDAD – Quadro de Distribuição Administração .................................................................... 33
3.5.3.4. QDR – Quadro de Distribuição Refeitório .............................................................................. 34
3.5.3.5. QIL1 – Quadro de Iluminação Galpão 1 ................................................................................. 34
3.5.3.6. QIL2 – Quadro de Iluminação Galpão 2 ................................................................................. 35
3.5.3.7. QIL3 – Quadro de Iluminação Galpão 3 ................................................................................. 35
3.5.3.8. CCM 1 – Ramas ...................................................................................................................... 36
3.5.3.9. CCM2 – Flows ......................................................................................................................... 36
3.5.3.10. CCM3 – Passadores............................................................................................................ 37
3.5.3.11. CCM4 – Cardas, Navalheira e Estampadora. ..................................................................... 37
3.5.3.12. CCM5 – Tingimento e Caldeiras ......................................................................................... 38
3.5.3.13. CCM6 – Filatórios ............................................................................................................... 38
3.5.3.14. CCM7 – Urdideiras ............................................................................................................. 39
3.5.3.15. CCM8 – Teares ................................................................................................................... 39
3.5.3.16. CCM9 – Climatização ......................................................................................................... 40
3.5.3.17. CCM10 – Conicaleira 1 ....................................................................................................... 40
3.5.3.18. CCM11 – Conicaleira 2 ....................................................................................................... 41
3.5.3.19. CCM12 – Centrifugador ..................................................................................................... 41
3.5.3.20. Trecho QGBT2 até o Autotransformador .......................................................................... 42
3.5.3.21. QFA - Quadro de Força do Autotransformador ................................................................. 42
3.5.3.22. Quadro Geral da Seção dos Alimentadores de Baixa Tensão ............................................ 43

3.6. Dimensionamento das Proteções ................................................................................. 45


3.6.1. Dispositivos de proteção de Média Tensão .................................................................. 45
3.6.1.1. Chaves Fusíveis Unipolares do Ramal de Ligação .................................................................. 45
3.6.1.2. Conjuntos de Para-raios ......................................................................................................... 45
3.6.1.3. Disjuntor de Média Tensão e Chave Seccionadora Tripolar .................................................. 45
3.6.1.4. Chaves Seccionadoras Tripolares com Fusíveis HH ................................................................ 46
3.6.2. Dispositivos de Proteção de Baixa Tensão .................................................................... 46
3.6.2.1. Disjuntor Geral do QGBT1 ...................................................................................................... 46
3.6.2.2. Disjuntor Geral do QGBT2 ...................................................................................................... 46
3.6.2.3. Disjuntores dos quadros de Baixa Tensão ............................................................................. 47

3.7. Projeto de Subestação classe 15kV .............................................................................. 49


3.7.1. Características construtivas .......................................................................................... 49
3.7.2. Aterramento.................................................................................................................. 50
3.7.3. Padrão de Medição ....................................................................................................... 50
4. Conclusões............................................................................................................ 51
5. Bibliografia........................................................................................................... 52
6. Anexos ................................................................................................................. 54
6.1 ANEXO A – Projeto Luminotécnico ............................................................................... 54
6.2 ANEXO B – Especificações elétricas dos motores .......................................................... 74
6.3 ANEXO C – Centro de Controle de Motores (CCM) ........................................................ 86
6.4 ANEXO D – Folha de dados dos transformadores .......................................................... 97
6.5 ANEXO E – Dispositivos de proteção .......................................................................... 101
6.6 ANEXO F – Ordem de Ajuste da Proteção (OAP) ......................................................... 114
6.7 ANEXO G – Código do Matlab para cálculo das correntes de curto circuito .................. 115
6.8 ANEXO H – Cabo isolado em média ............................................................................ 116
Índice de Tabelas

Tabela 1 - Levantamento das cargas de iluminação ............................................................................... 3


Tabela 2- Quadro de Distribuição do Almoxarifado (QDA)..................................................................... 5
Tabela 3 - Quadro de Distribuição Caldeiras (QDC) ................................................................................ 5
Tabela 4 - Quadro de Distribuição da Administração (QDAD) ................................................................ 5
Tabela 5 - Quadro de Distribuição do Refeitório (QDR).......................................................................... 6
Tabela 6 - Quadro de Iluminação do Galpão 1 (QIL1) ............................................................................. 6
Tabela 7 - Quadro de Iluminação do Galpão 2 (QIL2) ............................................................................. 6
Tabela 8 - Quadro de Iluminação do Galpão 3 (QIL3) ............................................................................ 6
Tabela 9 - Levantamento das cargas motrizes ........................................................................................ 7
Tabela 10 – Lista de quadros da industria ............................................................................................ 10
Tabela 11 - Cálculo do Fator F para DemandaTotal .............................................................................. 13
Tabela 12 - Cálculo do Fator F para Demanda Parcial do Transformador 1 ......................................... 14
Tabela 13 - Cálculo do Fator F para Demanda Parcial do Transformador 2 ......................................... 15
Tabela 14 - Correntes de curto circuito até os QGBTs .......................................................................... 24
Tabela 15 - Divisão de caneletas para cada QGBT. ............................................................................... 32
Tabela 16 - Seção dos alimentadores de baixa tensão. ........................................................................ 43
Tabela 17 - Dimensionamento de Disjuntores para quadros de Baixa Tensão. ................................... 48
1. Apresentação e Objetivos

O presente trabalho constitui o Relatório Parcial do projeto final da disciplina Instalações


Elétricas Industriais ofertada pelo Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da Universidade
Federal do Ceará (UFC). Este trabalho apresenta o memorial descritivo e de cálculo realizado para o
projeto das instalações elétricas de uma indústria têxtil com uma subestação própria de classe 15kV.
Seus principais objetivos são:
• Familiarizar-se com o uso apropriado da norma regulamentadora voltada para
instalações elétricas de média tensão de 1kV a 36,2 kV, ABNT NBR 14039/2005, visando
o dimensionamento correto de todos os componentes de uma subestação de classe
15kV;
• Conhecer e aplicar a norma técnica da concessionária local, NT-002/2011 R03 COELCE,
que trata do fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição no
estado do Ceará;
• Apresentar o Projeto Luminotécnico dos diferentes ambientes da indústria atendendo as
regulamentações da ABNT NBR 5413/1992 que trata da iluminância de interiores;
• Aplicar a norma ABNT NBR 5410/2004 para o dimensionamento dos condutores e
proteções dos circuitos de baixa tensão da instalação;

1
2. Resumo do Projeto

A indústria têxtil localiza-se na Avenida Antônio Sales, 2300, bairro Joaquim Távora em
Fortaleza (CE) e apresenta uma área ocupacional de aproximadamente 20 mil m².
O projeto apresenta as seguintes características:
• O estabelecimento apresenta atividades como produção têxtil, administração, refeitório,
laboratório e de estoque de produtos, sendo o maquinário de produção têxtil a
atividade de maior carga demandada;
• A indústria esta localizada dentro da zona de corrosão severa tipo C, onde, de acordo
com a DT-042/2016, teve seus equipamentos dimensionados para tal proteção;
• Potência instalada de 2627,63 kW com demanda de 1739,23 kVA;
• A carga está distribuída em 7 Quadros de Iluminação e Força e 12 Centros de Controle
de Motores (CCM);
• Possui subestação abrigada, interna a edificação com classe de tensão de 15kV;
• A carga demandada é atendida com 2 transformadores a seco com potências de 1,5
MVA e 500 kVA que fornecem dois níveis de tensão secundária (220/380 V e 254/440 V);
• É utilizado um autotransformador de potência 500 kVA, localizado próximo a
subestação, que é responsável pela elevação do nível de tensão de 440 para 660V;
• A data prevista para a ligação é em Abril/2017.

2
3. Memorial de Cálculo

3.1. Levantamento de cargas

As cargas da indústria são divididas em dois grandes grupos:


i) Iluminação e tomadas: inclui as cargas de iluminação, iluminação de emergência,
tomadas de uso geral e tomadas de uso especifico de todos os ambientes da
indústria;
ii) Motrizes: engloba todos os motores necessários a execução da atividade industrial
bem como os motores do sistema de climatização;
As cargas de iluminação foram levantadas através do Projeto Luminotécnico presente no
ANEXO A. O levantamento de tomadas de uso geral e especifico em ambientes como banheiros e
salas administrativas de pequena área, foi feito de acordo com as diretrizes da NBR 5410/2004; nos
demais ambientes, devido as suas grandes áreas, o levantamento foi feito de acordo com critérios
do projetista baseados no provável futuro uso do espaço. As cargas motrizes foram levantadas de
acordo com a planta de motores fornecida para a realização do projeto.

3.1.1. Cargas de iluminação

O Projeto Luminotécnico (ver ANEXO A) foi realizado através do software DIALux evo. Os
valores de lux adotados para cada ambiente respeitam as prescrições da NBR 5413. Os ambientes
receberam luminárias com valores de lumes, potência e design apropriadas de acordo com o
trabalho realizado no recinto. A tabela 1 apresenta o resumo do projeto luminotécnico.

Tabela 1 - Levantamento das cargas de iluminação

Iluminância Potência
Iluminância Quanti Potência Potência
Ambiente Média Tipo de Luminária Individual FP
Obtida (lx) dade Total (W) (VA)
Desejada (lx) (W)
Sistema de FCH481 4xPl-L55W
200 272 226 6 1356 0,85 1595,29
Climatização HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Auditório 200 235 226 6 1356 0,85 1595,29
HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Presidência 1000 1125 226 24 5424 0,85 6381,18
HFP M2_830 - Philips
Diretoria FCH481 4xPl-L55W
1000 1054 226 24 5424 0,85 6381,18
Operacional HFP M2_830 - Philips
Diretoria Financeira/ FCH481 4xPl-L55W
1000 1025 226 35 7910 0,85 9305,88
RH HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Refeitório 200 196 226 8 1808 0,85 2127,06
HFP M2_830 - Philips

3
FCH481 4xPl-L55W
Banheiro Refeitório 200 279 226 1 226 0,85 265,88
HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Almoxarifado 150 129 226 8 1808 0,85 2127,06
HFP M2_830 - Philips
OSRAM L 36 W/830 -
Subestação 100 101 72 12 864 0,8 1080,00
G13 - Alarmes Tucano
OSRAM L 36 W/830 -
Caldeiras 150 169 72 19 1368 0,8 1710,00
G13 - Alarmes Tucano
OSRAM L 36 W/830 -
Laboratório 500 494 72 38 2736 0,8 3420,00
G13 - Alarmes Tucano
Banheiro FCH481 4xPl-L55W
200 217 226 1 226 0,85 265,88
Laboratório HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Estoque de Algodão 200 221 226 9 2034 0,85 2392,94
HFP M2_830 - Philips
Estoque de produto FCH481 4xPl-L55W
200 200 226 8 1808 0,85 2127,06
Acabado HFP M2_830 - Philips
Presidência - FCH481 4xPl-L55W
150 211 226 1 226 0,85 265,88
Banheiro fem HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Presidência - acesso 200 215 226 1 226 0,85 265,88
HFP M2_830 - Philips
Banheiro masculino FCH481 4xPl-L55W
150 211 226 1 226 0,85 265,88
- Presidência HFP M2_830 - Philips
Banheiro Coletivo - FCH481 4xPl-L55W
150 201 226 1 226 0,85 265,88
Galpão HFP M2_830 - Philips
Diretoria - banheiro FCH481 4xPl-L55W
150 259 226 1 226 0,85 265,88
fem HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Diretoria - acesso 200 257 226 1 226 0,85 265,88
HFP M2_830 - Philips
Diretoria - banheiro FCH481 4xPl-L55W
150 225 226 2 452 0,85 531,76
mas HFP M2_830 - Philips
Banheiro coletivo FCH481 4xPl-L55W
200 228 226 3 678 0,85 797,65
fem HFP M2_830 - Philips
Banheiro coletivo FCH481 4xPl-L55W
200 241 226 3 678 0,85 797,65
mas HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Recepção 300 310 226 4 904 0,85 1063,53
HFP M2_830 - Philips
Acesso galpão - FCH481 4xPl-L55W
recepção 250 272 HFP M2_830 - Philips 226 3 678 0,85 797,65
FCH481 4xPl-L55W
Oficina de Reparo 300 316 226 8 1808 0,85 2127,06
HFP M2_830 - Philips
Galpão 500 495 CES03-P1E40 400 474 189600 0,8 237000,00

3.1.2.Cargas de Tomadas de Uso Geral (TUG) e Específico (TUE)

Como mencionado anteriormente, a quantidade de tomadas prevista por cada ambiente foi
feita através de uma análise da possível utilização dos espaços. Em média, os valores adotados
foram por volta de 50% do valor calculado via perímetro do ambiente pela norma NBR 5410. Além
das TUG’s algumas Tomadas de Uso Específico (TUE’s) foram alocadas ao longo de todo o galpão
para permitir a ligação de outros equipamentos facilitando o acesso à energia elétrica. Além das
TUE’s do Galpão foram dimensionadas também outras 4 no ambiente do Refeitório, prevendo a
carga de um aquecedor de alimentos. O equipamento para aquecimento de alimentos que foi

4
tomado como base neste cálculo foi da fabricante Hatco modelo GRBW-66 [12]. As tabelas que
demonstram todas as cargas de iluminação e tomadas estão dispostas nas tabelas 2 a 8 a seguir:
Tabela 2- Quadro de Distribuição do Almoxarifado (QDA)

Circuito Terminal Potência


Tensão (V)
# Ambiente Tipo qtd x Pot total (VA) total(W) FP
Circuito 1 Almoxarifado TUG 220 6x100 + 1x600 VA 1200 960 0.8
Circuito 2 Estoque Algodão e WC TUG 220 5x100 + 2x600 VA 1700 1360 0.8
Circuito 3 Estoque de P.A e WC TUG 220 5x100 + 2x600 VA 1700 1360 0.8
Circuito 4-11 Galpão TUE 220 4000 VA 32000 25600 0.8
Circuito 12 Almoxarifado Iluminação 220 8x226 W 2127 1808 0.85
Circuito 13 Estoque Algodão e WC Iluminação 220 9x226 + 2x100 W 2628 2234 0.85
Circuito 14 Estoque de P.A e WC Iluminação 220 8x226 + 2x100 W 2362 2008 0.85
Circuito 15-18 Reserva 220 4400 VA 17600 14080 0.8
Total 61318 49410

Tabela 3 - Quadro de Distribuição Caldeiras (QDC)

Circuito Terminal Potência


Tensão (V)
# Ambiente Tipo qtd x Pot total (VA) total(W) FP
Circuito 1 Caldeiras TUG 220 1x100 + 1x600 VA 700 560 0.8
Circuito 2 Laboratório e WC TUG 220 6x100 + 2x600 VA 2400 1920 0.8
Circuito 3 Recepção TUG 220 5x100 + 1x600 VA 1100 880 0.8
Circuito 4 Banheiro Feminino TUG 220 2x100 + 2x600 VA 1400 1120 0.8
Circuito 5 Banheiro Masculino TUG 220 2x100 + 2x600 VA 1400 1190 0.85
Circuito 6-11 Galpão TUE 220 4000 VA 24000 24000 1
Circuito 12 Caldeiras Iluminação 220 19x72 W 1710 1368 0.8
Circuito 13 Laboratório e WC Iluminação 220 38x72 W 3454 2936 0.85
Circuito 14 Recepção Iluminação 220 4x226W 1064 904 0.85
Circuito 15 Banheiros Iluminação 220 6x226W 1595 1356 0.85
Circuito 16-19 Reserva 4400 17600 14080 0.8
Total 56423 50314

Tabela 4 - Quadro de Distribuição da Administração (QDAD)

Circuito Terminal Potência


Tensão (V)
# Ambiente Tipo qtd x Pot total (VA) total(W) FP
Circuito 1 Subestação e Climatização TUG 220 2x100 + 2x600 VA 1400 1120 0.8
Circuito 2 Oficina de Reparo TUG 220 8x100 + 2x600 VA 2000 1600 0.8
Circuito 3 Banheiros 1 e Hall 1 TUG 220 4x100 +3x600 VA 2200 1760 0.8
Circuito 4 Auditório TUG 220 10x100 + 3x600 VA 2800 2240 0.8
Circuito 5 Presidência TUG 220 5x100 1x600 VA 1100 880 0.8
Circuito 6-11 Galpão TUE 220 4000 VA 24000 24000 1
Circuito 12 Subestação e Climatização Iluminação 220 12x72 W 1080 864 0.8
Circuito 13 Oficina de Reparo Iluminação 220 8x226 W 2127 1808 0.85
Circuito 14 Climatização Iluminação 220 6x226 W 1595 1356 0.85
Circuito 15 Banheiros 1 e Hall 1 Iluminação 220 4x226 W 1064 904 0.85
Circuito 16 Auditório Iluminação 220 6x226 W 1595 1356 0.85
Circuito 17-18 Presidência Iluminação 220 24x226 W 6381 5424 0.85
Circuito 19-22 Reserva 4400 VA 17600 14080 0.8
Total 64942 57392

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Tabela 5 - Quadro de Distribuição do Refeitório (QDR)

Circuito Terminal Potência


Tensão (V)
# Ambiente Tipo qtd x Pot total (VA) total(W) FP
Circuito 1 Diretoria Operacional TUG 220 2x100 + 2x600 VA 1300 1040 0.8
Circuito 2 Banheiros 2 e Hall 2 TUG 220 8x100 + 2x600 VA 1500 1200 0.8
Circuito 3 Diretoria Financeira / RH TUG 220 4x100 +3x600 VA 2000 1600 0.8
Circuito 4 Refeitório TUG 220 10x100 + 3x600 VA 2800 2240 0.8
Circuito 5 WC Refeitório TUG 220 1x600 VA 600 480 0.8
Circuito 6-9 Aquecedor de Alimentos TUE 220 2726 W 10904 10904 1
Circuito 10-11 Diretoria Operacional Iluminação 220 24x226 W 6381 5424 0.85
Circuito 12-14 Diretoria Financeira / RH Iluminação 220 35x226 W 9306 7910 0.85
Circuito 15 Banheiros 2 e Hall 2 Iluminação 220 4x226 W 1064 904 0.85
Circuito 16 Refeitório e WC Iluminação 220 8x226 + 2x100 W 2362 2008 0.85
Circuito 17-20 Reserva 220 4400 17600 14080 0.8
Total 55817 47790

Tabela 6 - Quadro de Iluminação do Galpão 1 (QIL1)

Circuito Terminal Potência


Tensão (V)
# Ambiente Tipo qtd x Pot total (VA) total(W) FP
Circuito 1-10 Galpão Iluminação 220 17x(400+38) W 74460 74460 1
Circuito 11 Administração e Galpão Iluminação 220 26x3 W 78 78 1
Circuito 12-14 Reserva 220 4400 VA 13200 10560 0.8
Total 87738 85098

Tabela 7 - Quadro de Iluminação do Galpão 2 (QIL2)

Circuito Terminal Potência


Tensão (V)
# Ambiente Tipo qtd x Pot total (VA) total(W) FP
Circuito 1-10 Galpão Iluminação 220 17x(400+38) W 74460 74460 1
Circuito 11 Estoques e Galpão Iluminação 220 12x3 W 36 36 1
Circuito 12-14 Reserva 220 4400 VA 13200 10560 0.8
Total 87696 85056

Tabela 8 - Quadro de Iluminação do Galpão 3 (QIL3)

Circuito Terminal Potência


Tensão (V)
# Ambiente Tipo qtd x Pot total (VA) total(W) FP
Circuito 1-10 Galpão Iluminação 220 17x(400+38) W 74460 74460 1
Circuito 11 Recepção e Galpão Iluminação 220 10x3 W 30 30 1
Circuito 12-14 Reserva 220 4400 VA 13200 10560 0.8
Total 87690 85050

3.1.3. Cargas motrizes

Para a seleção dos motores optou-se pela linha de motores industriais W22 IR3 Premium da
WEG. Todos os motores selecionados possuem 4 polos, e dentre as várias opções que atendem aos
requisitos de tensão e potência, optou-se pelos motores com menor nível de ruído. O fator de
potência considerado em todos os cálculos presentes neste memorial diz respeito ao FP na condição

6
de 100% da carga. O anexo B apresenta as especificações elétricas dos motores selecionados. A
tabela 9 apresenta a carga dos motores selecionados.

Tabela 9 - Levantamento das cargas motrizes

Pot. Pot.
Utilização dos Pot Pot. total
Quadro Ambiente Tensão (V) qtd Total Total FP
motores (cv) (kVA)
(cv) (kW)
Ramas CCM1 Galpão 380 15 10 150 110.4 0.83 133.01
Flows CCM2 Galpão 380 10 15 150 110.4 0.84 131.43
Passadores CCM3 Galpão 380 30 8 240 176.64 0.81 218.07
Cardas CCM4 Galpão 380 10 6 60 44.16 0.84 52.57
Navalheira CCM4 Galpão 380 15 4 60 44.16 0.83 53.20
Estampadora CCM4 Galpão 380 5 4 20 14.72 0.8 18.40
Tingimento CCM5 Galpão 380 75 2 150 110.4 0.87 126.90
Caldeiras CCM5 Sala de Caldeiras 220 15 2 30 22.08 0.83 26.60
Filatórios CCM6 Galpão 380 50 7 350 257.6 0.84 306.67
Urdideiras CCM7 Galpão 380 40 4 160 117.76 0.84 140.19
Teares CCM8 Galpão 380 25 15 375 276 0.81 340.74
Climatização CCM9 Sala de Climatização 380 200 2 400 294.4 0.86 342.33
Conicaleira CCM10/CCM11 Galpão 660 50 10 500 368 0.84 438.10
Centrifugador CCM12 Galpão 440 50 6 300 220.8 0.84 262.86
Total 95 2945 2167.52 - 2591.066

7
3.2. Definição dos Quadros de Carga

3.2.1.Quadros de Iluminação e Tomadas

Para definir os quadros de iluminação e tomadas o posicionamento geográfico foi o fator


determinante. As cargas dos quadros foram divididas por ambiente, onde cada quadro alimenta um
determinado número de setores. Apenas para a iluminação do galpão, pela alta potência dos
circuitos, foram separados três quadros distintos contendo a iluminação geral do galpão e
iluminação de emergência. Os quadros QDAD e QDR estarão localizados na sala de Climatização e no
Refeitório respectivamente, o primeiro alimentando os setores desde a Subestação até a Presidência
e o segundo alimentando da Diretoria Operacional até o Refeitório. O quadro QDC fica localizado na
sala das Caldeiras e alimenta todos os ambientes próximo até a Recepção e Banheiros. Por fim têm-
se o QDA localizado no Almoxarifado que alimenta também os setores de Estoque.
Por terem uma boa localização geográfica frente ao galpão, tomadas de uso específico
foram distribuídas nos quadros QDAD, QDA e QDC totalizando 20 tomadas a serem distribuídas pelo
galpão para ligação de eventuais equipamentos de reparo, limpeza etc. Os 3 quadros de iluminação
do galpão também estão localizados nos ambientes dos 3 quadros mencionados apresentando uma
melhor distribuição espacial para minimizar os efeitos de queda de tensão nos circuitos. Como
recomenda a NBR-5410/2004 foram disponibilizados 4 circuitos reservas para cada um dos quadros
QDAD, QDC, QDA e QDR e 3 circuitos reservas para cada quadro de iluminação do Galpão (QIL1, QIL2
e QIL3).

3.2.2. Quadros de motores

Para os quadros de motores optou-se pela utilização dos Centros de Controle de Motores
(CCM) de Baixa Tensão inteligente da WEG (ver ANEXO C). Cada um desses CCM é composto por
colunas compartimentadas com gavetas fixas ou extraíveis. Nestas gavetas estão presentes tanto os
dispositivos de proteção (disjuntores) quanto os dispositivos monitoração e controle dos motores
(como softstarter, inversores e relés microprocessados).
Na maioria dos casos, para cada conjunto de motores com a mesma função foi atribuído um
CCM. Entretanto, no caso do conjunto de motores das Conicaleiras que apresenta alta potência,
optou-se por usar dois CCMs para atendê-lo. Esta separação objetiva reduzir a seção do cabo do
alimentador do CCM. No caso de motores para Cardas, Navalheiras e Estampadoras optou-se por
utilizar apenas um CCM para atendê-los, pois estes motores possuem baixa potência e estão

8
geograficamente próximos. O mesmo critério foi aplicado para os motores utilizados nas máquinas
de Tingimento e Caldeiras. Não houve previsão de cargas reservas para os CCMs.

3.2.3. Lista de Quadros de Carga

A tabela 10 apresenta todos os CCMs utilizados, bem como os demais Quadros de


Iluminação e Força e a potência total de cada um deles, incluso as cargas reservas.

9
Tabela 10 – Lista de quadros da industria

Potência total Potência


# Quadro Ambiente Tipo Tensão (V)
(kW) total (kVA)
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ALMOXARIFADO Iluminação e
1 Almoxarifado 220/380 49.41 61.32
(QDA) Tomadas
Iluminação e
2 QUADRO DE DIST. CALDEIRAS (QDC) Caldeiras 220/380 50.31 56.42
Tomadas
Iluminação e
3 QUADRO DE DIST. ADMINISTRAÇÃO (QDAD) Administração 220/380 57.39 64.94
Tomadas
Iluminação e
4 QUADRO DE DIST. REFEITÓRIO (QDR) Refeitório 220/380 47.79 55.82
Tomadas
Iluminação e
5 QUADRO DE ILUMINAÇÃO GALPÃO 1(QIL1) Galpão 220/380 85.10 87.74
Emergência
Iluminação e
6 QUADRO DE ILUMINAÇÃO GALPÃO 2(QIL2) Galpão 220/380 85.06 87.70
Emergência
Iluminação e
7 QUADRO DE ILUMINAÇÃO GALPÃO 3(QIL3) Galpão 220/380 85.05 87.69
Emergência
8 CCM 1 - RAMAS Galpão Motores 220/380 110.40 133.01
9 CCM 2 - FLOWS Galpão Motores 220/380 110.40 131.43
10 CCM 3 - PASSADORES Galpão Motores 220/380 176.64 218.07
11 CCM 5 - CARDAS E ETC Galpão Motores 220/380 103.04 124.18
12 CCM 6 - TINGIMENTO E CALDEIRAS Galpão/ Sala de Caldeiras Motores 220/380 132.48 152.57
13 CCM 4 - FILADORES Galpão Motores 220/380 257.60 306.67
14 CCM 7 - URDIDEIRAS Galpão Motores 220/380 117.76 140.19
15 CCM 8 - TEARES Galpão Motores 220/380 276.00 340.74
16 CCM 9 - CLIMATIZAÇÃO Sala de Climatização Motores 220/380 294.40 363.46
17 CCM 10 - CONICALEIRA 1 Galpão Motores 440/660 184.00 219.05
18 CCM 11 - CONICALEIRA 2 Galpão Motores 440/660 184.00 219.05
19 CCM 12 - CENTRIFUGADOR Galpão Motores 254/440 220.80 262.86
Total 2627.63 3112.89

10
3.3. Cálculo de Demanda

3.3.1. Demanda total do empreendimento

A demanda da instalação foi calculada de acordo com o item 17 da NT-002/2011, que sugere
que o cálculo seja realizado da seguinte forma:
0,77
𝐷=( 𝑎 + 0,7𝑏 + 0,95𝑐 + 0,59𝑑 + 1,2𝑒 + 𝐹 + 𝐺)
𝐹𝑃
Onde:
D: demanda total da instalação, em kVA;
a: demanda das potências, em kW, para iluminação e tomadas de uso geral (ventiladores,
máquinas de calcular, televisão, som, etc.) calculada conforme Tabela 5 da NT002/2011;
Fp: fator de potência da instalação de iluminação e tomadas. Seu valor é determinado em
função do tipo de iluminação e reatores utilizados;
b: demanda de todos os aparelhos de aquecimento, em kVA (chuveiro, aquecedores, fornos,
fogões, etc.), calculada conforme Tabela 6 da NT002/2011;
c: demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada conforme Tabela 7 da
NT002/2011;
d: potência nominal, em kW, das bombas d'água do sistema de serviço da instalação (não
considerar bomba de reserva);
e: demanda de todos os elevadores, em kW, calculada conforme Tabela 8 da NT002/2011.
O valor de F deve ser determinado pela expressão:

𝐹 = ∑(0,87𝑃𝑛𝑚 × 𝐹𝑢 × 𝐹𝑠)

Pnm: potência nominal dos motores em cv utilizados em processo industrial;


Fu: fator de utilização dos motores, fornecido na Tabela 9 da NT002/2011;
Fs: fator de simultaneidade dos motores, fornecidos na Tabela 10 da NT002/2011;
G: outras cargas não relacionadas em kVA (Neste caso o projetista deve estipular o fator de
demanda característico das mesmas).

11
Cálculo do Fator a:
Somando todas as potências de iluminação e tomadas dos quados em VA temos os
seguintes cálculos:

𝑎 = 𝑃𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 + 𝑃𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠

𝑃𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 𝑃𝑄𝐷𝐴 + 𝑃𝑄𝐷𝐶 + 𝑃𝑄𝐷𝐴𝐷 + 𝑃𝑄𝐷𝑅 + 𝑃𝑄𝐼𝐿1 + 𝑃𝑄𝐼𝐿2 + 𝑃𝑄𝐼𝐿3

𝑃𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 7,12 + 7,82 + 13,84 + 19,11 + 74,54 + 74,5 + 74,49 = 271,42 𝑘𝑉𝐴

𝑃𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 = 𝑃𝑄𝐷𝐴 + 𝑃𝑄𝐷𝐶 + 𝑃𝑄𝐷𝐴𝐷 + 𝑃𝑄𝐷𝑅

𝑃𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 = 36,6 + 31 + 33,5 + 8,2 = 109,3 𝑘𝑉𝐴

𝑎 = 271,42 + 109,3 = 380,72 𝑘𝑉𝐴

Adotando uma porcentagem de 10% dessa carga instalada para os circuitos reservas
conforme recomendado pela NT-002/2011 item 17 nota 4 temos:
𝒂 = 𝟏, 𝟏 × 𝟑𝟖𝟎, 𝟕𝟐 = 𝟒𝟏𝟖, 𝟕𝟗 𝒌𝑽𝑨

Cálculo do Fator b:
Apenas no Quadro de Distribuição do Refeitório existem cargas contempladas neste item,
são estas os quatro aquecedores de alimentos:
𝒃 = 𝟒 × 𝟐𝟕𝟐𝟒 = 𝟏𝟎, 𝟗 𝒌𝑽𝑨

Cálculo dos Fatores c, d, e:


O sistema de refrigeração foi dimensionado nos cálculos do fator F uma vez que o mesmo foi
projetado a partir de dois motores de 200cv, desta forma não há valores para o fator c. Para o
cálculo do d, conforme informado pelo contratante, foge ao escopo deste projeto o
dimensionamento das Bombas de Recalque e Incêndio apesar de serem indispensáveis a instalação.
Estes equipamentos deverão ser dimensionados à parte. Por fim, sabe-se que não há pavimentos e,
portanto, nenhum tipo de elevador. Logo, têm-se que os fatores c, d, e valem:
𝒄 = 𝒅 = 𝒆 = 𝟎 𝒌𝑽𝑨

Cálculo do Fator F:
Conforme apresentado anteriormente, para o cálculo do fator F é necessário o emprego dos
fatores de utilização e simultaneidade. Para a correta aplicação destes fatores faz-se necessário o
agrupamento dos motores dentro de determinadas faixas de potência de acordo com as tabelas 9 e
10 da NT002 da Coelce. A tabela 10 apresenta o cálculo do fator F.

12
Tabela 11 - Cálculo do Fator F para DemandaTotal

Motores potência 3 -15 cv


qtd Pnm(cv) Fu Fs Produto
41 470 0.8 0.55 206.8

Motores potência 20 - 40 cv
qtd Pnm (cv) Fu Fs Produto
27 775 0.9 0.6 450.9

Motores potência acima de 40 cv


qtd Pnm (cv) Fu Fs Produto
27 1700 0.9 0.65 1088.1

F (kVA) 1409,23

O valor de F é obtido pela equação

𝐹 = ∑(0,87𝑃𝑛𝑚 × 𝐹𝑢 × 𝐹𝑠)

𝐹 = 0,87 × (470 × 0,8 × 0,55 + 775 × 0,9 × 0,6 + 1700 × 0,9 × 0,65)

𝑭 = 𝟏𝟒𝟎𝟗, 𝟐𝟑 𝒌𝑽𝑨
De posse de todos os fatores, obtém-se a demanda total como sendo

0,77
𝐷= 𝑎 + 0,7𝑏 + 0,95𝑐 + 0,59𝑑 + 1,2𝑒 + 𝐹 + 𝐺
𝐹𝑃
𝐷 = 0,77 × 418,79 + 0,7 × 10,9 + 1409,23

𝑫 = 𝟏𝟕𝟑𝟗, 𝟐𝟑 𝒌𝑽𝑨

3.3.2. Dimensionamento dos transformadores

A indústria será atendida em dois níveis de tensão secundária 380V e 440 V, assim optou-se
pelo uso de dois transformadores:
i) Transformador 1 - apresenta tensão primária de 13,8 kV e tensão secundária de
220/380 V. Este transformador será empregado para alimentação de todas as cargas
administrativas de iluminação e tomadas, e também para alimentação de todos os
motores de 380 V.
ii) Transformador 2 - apresenta tensão primária de 13,8 kV e tensão secundária de
254/440 V. Este transformador será empregado para os motores de 440 V e 660 V.

13
Para elevar a tensão de 440 V para 660 V será utilizado um autotransformador
localizado próximo a subestação.
Para o correto dimensionamento da potência de cada transformador, calculou-se a
demanda parcial de cada um deles.

Cálculo da demanda parcial e dimensionamento do Transformador 1


Utilizando a mesma fórmula da demanda geral fornecida pela NT-002/2004, temos que
todos os fatores com exceção do fator F serão exatamente os mesmos, uma vez que todas essas
cargas estão contempladas no Transformador 1:
𝒂 = 𝟒𝟏𝟖, 𝟕𝟗 𝒌𝑽𝑨
𝒃 = 𝟒 × 𝟐𝟕𝟐𝟒 = 𝟏𝟎, 𝟗 𝒌𝑽𝑨
𝒄 = 𝒅 = 𝒆 = 𝟎 𝒌𝑽𝑨
No Cálculo do Fator F retira-se os motores que serão alimentados em 440/660 V pelo
transformador 2, sendo estes 16 motores acima de 50cv:

Tabela 12 - Cálculo do Fator F para Demanda Parcial do Transformador 1

Motores potência acima de 40 cv


qtd Pnm (cv) Fu Fs Produto
11 900 0.9 0.65 526,5

𝐹 = 0,87 × (470 × 0,8 × 0,55 + 775 × 0,9 × 0,6 + 900 × 0,9 × 0,65)
𝑭 = 𝟏𝟎𝟎𝟐, 𝟎𝟕 𝒌𝑽𝑨

Assim calcula-se a demanda parcial do Transformador 1:

𝐷𝑃𝑇1 = 0,77 × 418,79 + 0,7 × 10,9 + 1002,07

𝑫𝑷𝑻𝟏 = 𝟏𝟑𝟑𝟐, 𝟏𝟕 𝒌𝑽𝑨


Para atender essa demanda será utilizado um transformador com potência de 1500 kVA,
classe de tensão de 15kV e tensão secundária de 380/220 V. Optou-se pelo transformador a seco da
WEG IP20 (ver ANEXO D) que possui cubículo de proteção. A escolha do transformador a seco
objetiva a redução de gastos com manutenção e troca do óleo do transformador. Além disso agrega
robustez e segurança ao sistema.

Cálculo da demanda parcial e dimensionamento do Transformador 2

14
Já a demanda do Transformador 2 apresentará apenas os motores mencionados
anteriormente, logo a demanda será igual o Fator F calculado por:

Tabela 13 - Cálculo do Fator F para Demanda Parcial do Transformador 2

Motores potência acima de 40 cv


qtd Pnm (cv) Fu Fs Produto
16 800 0.9 0.65 526.5

𝐷𝑃𝑇2 = 𝐹 = 0,87 × (800 × 0,9 × 0,65)

𝑫𝑷𝑻𝟐 = 𝟒𝟎𝟕, 𝟏𝟔 𝒌𝑽𝑨


Pelos mesmos motivos anteriormente citados, será utilizado o transformador a seco da WEG
de 500 kVA com classe de tensão de 15 kV e tensão secundária de 254/440 V (ver ANEXO D).

Dimensionamento do Autotransformador

O autotransformador foi dimensionado com as seguintes características:

𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑘𝑉𝐴) = 𝑆𝑐𝑐𝑚10 (𝑘𝑉𝐴) + 𝑆𝑐𝑐𝑚11 (𝑘𝑉𝐴) + 𝑆𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠 (𝑘𝑉𝐴)


𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎(𝑘𝑉𝐴) = 219,05 + 219,05 + 20
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 458,1𝑘𝑉𝐴

Escolheu-se, para escala comercial, um transformador de 500kVA, onde o catálogo está


presente em ANEXO D1.

3.3.3.Demanda dos quadros secundários de baixa tensão


A demanda dos quadros alimentados em baixa tensão foi calculada utilizando-se o método
de Niskier, retirado do livro Instalações Elétricas – 6ª Edição, J. Niskier.

A fórmula para o cálculo da demanda utilizada foi:


𝐷 = (𝑑1 + 𝑑2 + 1,5 ∗ 𝑑3 + 𝑑4 + 𝑑5 + 𝑑6 ) 𝑘𝑉𝐴
Onde:

1
Embora o catálogo do fabricante não apresente níveis de tensão desejado (440/660V), ele informa que
podem ser fabricados autotransformadores de acordo com especificações do cliente.

15
• d1 (kVA) = demanda de iluminação e tomadas. Obs: Como a tabela de demanda do Niskier
não oferecer valores correspondente a industriais, determinou-se o fator de demanda para
esse grupo de cargas como 100% de acordo com a NT 002/11 COELCE.
• d2 (kVA) = demanda de aparelhos para aquecimento de água (chuveiros, aquecedores,
torneiras etc.), calculada conforme Tabela 1 do ANEXO I, considerando o fator de potência
igual a 1,0.
• d3 (cv) = demanda de aparelhos de ar condicionado tipo janela e similares (split, fan-coil),
calculada conforme Tabela 2 do ANEXO I respectivamente, para uso residencial e não
residencial.
• d4 (kVA) = demanda de unidades centrais de condicionamento de ar e similares (self
container) calculada a partir das respectivas correntes máximas e demais dados de placa
fornecidos pelos fabricantes.
• d5 (kVA) = demanda de motores elétricos e máquinas de solda tipo motor - gerador,
calculada conforme Tabela 3 do ANEXO I
• d6 (kVA) = demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raio-x, calculada
conforme Tabela 4 do ANEXO I.

As tabelas com os fatores de correção adotados e com os cálculos referentes à cada quadro
estão presentes nos itens seguintes.

3.3.3.1. Demanda Quadro de Distribuição Almoxarifado


Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Iluminação 7117 0,85 6,05
Tomadas 4600 0.8 3,68
TUE Galpão 32000 0,8 25,60
Circuito reserva 17600 0.8 14,08
Total 61317 49,41

d1 = 1x(7117+4600+32000+17600) = 61,32 kVA


d2 = d3 = d4 = d5 = d6 = 0
Demanda = 61,32 kVA

3.3.3.2. Demanda Quadro de Distribuição Caldeiras


Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Iluminação 7823 0,85 6,65
Tomadas 7000 0,8 5,60
TUE Galpão 24000 1,0 24,00
Circuito reserva 17600 0,8 14,08
Total 56423 50,33

16
d1 = 1x(7823+7000+24000+17600) = 56,42 kVA
d2 = d3 = d4 = d5 = d6 = 0
Demanda = 56,42 kVA

3.3.3.3. Demanda Quadro de Distribuição Administrativo


Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Iluminação 13842 0,85 11,76
Tomadas 9500 0,8 7,60
TUE Galpão 24000 1,0 24,00
Circuito reserva 17600 0,8 14,08
Total 64942 57,44

d1 = 1x(13842+9500+24000+17600) = 64,94 kVA


d2 = d3 = d4 = d5 = d6 = 0
Demanda = 64,94 kVA

3.3.3.4. Demanda Quadro de Distribuição Refeitório


Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Iluminação 19113 0,85 16,25
Tomadas 8200 0,8 6,56
Circuito reserva 17600 0,8 14,08
Total 44913 36,89

Potencia (VA) FP Potencia (kW)


Aquecedor de
10904 1,00 10,90
Alimentos

d1 = 1x(19113+8200+17600) = 44,91 kVA

Devido ao uso de 4 aquecedores de alimentos, temos fator de demanda para d2 = 66%, logo:
d2 = 0,66*10904 = 7,20 kVA

d3 = d4 = d5 = d6 = 0
Demanda = d1 + d2 = 52,11 kVA

3.3.3.5. Demanda Quadro de Iluminação Galpão 1


Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Iluminação 74538 1,00 74,53
Circuito reserva 13200 0,8 10,56
Total 87738 85,09

d1 = 1x(74538+13200) = 87,74 kVA


d2 = d3 = d4 = d5 = d6 = 0
Demanda = 87,74 kVA

17
3.3.3.6. Demanda Quadro de Iluminação Galpão 2
Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Iluminação 74496 1,00 74,50
Circuito reserva 13200 0,8 10,56
Total 87696 85,06

d1 = 1x(74496+13200) = 87,70 kVA


d2 = d3 = d4 = d5 = d6 = 0
Demanda = 87,70 kVA

3.3.3.7. Demanda Quadro de Iluminação Galpão 3


Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Iluminação 74490 1,00 74,49
Circuito reserva 13200 0,8 10,56
Total 87,690 85,05

d1 = 1x(74490+13200) = 87,69 kVA


d2 = d3 = d4 = d5 = d6 = 0
Demanda = 87,69 kVA

3.3.3.8. Demanda CCM 1 – Ramas


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 15cv -
10 150 133010 0,83 110,4
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 60% (mais de 5 motores)


d5 = 0,6 * 133010 = 79,80 kVA

Demanda = 79,80 kVA

3.3.3.9. Demanda CCM2 – Flows


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 10cv -
15 150 131430 0,84 100,4
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 60% (mais de 5 motores)


d5 = 0,6 * 131430 = 78,86 kVA

Demanda = 78,86 kVA

18
3.3.3.10. Demanda CCM3 – Passadores
Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 30cv -
8 240 218070 0,81 176,64
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 60% (mais de 5 motores)


d5 = 0,6 * 218070 = 130,84 kVA

Demanda = 130,84 kVA

3.3.3.11. Demanda CCM4 – Cardas, Navalheira e Estampadora.


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 10cv -
6 60 52570 0,84 44,16
Galpão
Motores de 15cv -
4 60 53200 0,83 44,16
Galpão
Motores de 5cv -
4 20 18400 0,80 14,72
Galpão
Total 14 140 124170 103,04

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 60% (mais de 5 motores)


d5 = 0,6 * 124170 = 74,50 kVA

Demanda = 74,50 kVA

3.3.3.12. Demanda CCM5 – Tingimento e Caldeiras


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 15cv –
2 30 26600 0,83 22,08
Galpão
Motores de 75cv –
2 150 126900 0,87 110,4
Sala de Caldeiras
Total 4 180 153500 132,48

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 70% (3 a 5 motores)


d5 = 0,7 * 153500 = 107,45 kVA

Demanda = 107,45 kVA

3.3.3.13. Demanda CCM6 – Filatórios


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)

19
Motores de 50cv -
7 350 306670 0,84 257,60
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 60% (mais de 5 motores)


d5 = 0,6 * 306670 = 184,00 kVA

Demanda = 184,00 kVA

3.3.3.14. Demanda CCM7 – Urdideiras


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 40cv -
4 160 140190 0,84 117,76
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 70% (3 a 5 motores)


d5 = 0,7 * 140190 = 98,13 kVA
Demanda = 98,13 kVA

3.3.3.15. Demanda CCM8 – Teares


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 25cv -
15 375 340740 0,81 276,00
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 60% (mais de 5 motores)


d5 = 0,6 * 340740 = 204,44 kVA

Demanda = 204,44 kVA

3.3.3.16. Demanda CCM9 – Climatização


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 200cv –
2 400 342330 0,86 294,40
Sala de Climatização

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 80% (2 motores)


d5 = 0,8 * 342330 = 273,86 kVA

Demanda = 273,86 kVA

20
3.3.3.17. Demanda CCM10 – Conicaleira 1
Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 50cv -
5 250 219050 0,84 184,00
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 70% (3 a 5 motores)


d5 = 0,7 * 219050 = 153,34 kVA

Demanda = 153,34 kVA


3.3.3.18. Demanda CCM11 – Conicaleira 2
Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 50cv -
5 250 219050 0,84 184,00
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0
Fator de demanda = 70% (3 a 5 motores)
d5 = 0,7 * 219050 = 153,34 kVA

Demanda = 153,34 kVA

3.3.3.19. Demanda CCM12 – Centrifugador


Quantidade Potência (CV) Potencia (VA) FP Potencia (kW)
Motores de 50cv -
6 300 262860 0,84 220,80
Galpão

d1 = d2 = d3 = d4 = d6 = 0

Fator de demanda = 60% (mais de 5 motores)


d5 = 0,6 * 262860 = 157,72 kVA

Demanda = 157,72 kVA

3.3.3.20. Quadro de Demanda Geral


Potência Potência
Demanda
# Quadro Ambiente total total
(kVA)
(kW) (kVA)
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ALMOXARIFADO
1 Almoxarifado 61,32 53.38 61.32
(QDA)
2 QUADRO DE DIST.CALDEIRAS (QDC) Caldeiras 56,42 49.36 56.42
3 QUADRO DE DIST.ADMINISTRAÇÃO (QDAD) Administração 64,94 60.64 64.94
4 QUADRO DE DIST. REFEITÓRIO (QDR) Refeitório 52,11 50.24 55,82
5 QUADRO DE ILUMINAÇÃO GALPÃO 1(QIL1) Galpão 87,74 88.25 87,74
6 QUADRO DE ILUMINAÇÃO GALPÃO 2(QIL2) Galpão 87,70 88.21 87,70
7 QUADRO DE ILUMINAÇÃO GALPÃO 3(QIL3) Galpão 87,69 88.20 87,69
8 CCM 1 - RAMAS Galpão 79,80 110.40 131.43
9 CCM 2 - FLOWS Galpão 78,86 110.40 131.43

21
10 CCM 3 - PASSADORES Galpão 130,84 176.64 218.07
11 CCM 4 - CARDAS E ETC Galpão 74,50 103.04 124.18
Galpão/ Sala de
12 CCM 5 - TINGIMENTO E CALDEIRAS 107,45 132.48 153.50
Caldeiras
13 CCM 4 - FILADORES Galpão 184,00 257.60 306.67
14 CCM 7 - URDIDEIRAS Galpão 98,13 117.76 140.19
15 CCM 8 - TEARES Galpão 204,44 276.00 340.74
16 CCM 9 - CLIMATIZAÇÃO Sala de Climatização 273,86 294.40 363.46
17 CCM 10 - CONICALEIRA 1 Galpão 153,34 184.00 219.05
18 CCM 11 - CONICALEIRA 2 Galpão 153,34 184.00 219.05
19 CCM 12 - CENTRIFUGADOR Galpão 157,72 220.80 262.86

3.4. Cálculo das correntes de curto circuito

Seguindo os requisitos da NT002 da Coelce item 16.1.1a, serão calculadas as correntes de


curto circuito trifásico, bifásico, monofásico (fase-terra máximo) e fase-terra mínimo até a proteção
geral de BT localizada nos QGBTs. O cálculo do curto circuito foi realizado utilizando o código do
Matlab presente no ANEXO G e utilizou-se os parâmetros da OAP (Ordem de Ajuste da Proteção)
constando no ANEXO F.
O sistema da Coelce apresenta os seguintes parâmetros de base que devem ser aplicados
para as conversões para o sistema pu.
𝑆𝑏 = 100 𝑀𝑉𝐴
𝑉𝑏 = 13800 𝑉
O curto circuito trifásico considera apenas as impedâncias de sequência positiva e é dado
por:
𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐3∅ =
|𝑍1𝑡 |
Onde,
Ib é a corrente de base do sistema de 4,18 kA;
Z1t é somatório das impedâncias de sequência positiva em pu até o ponto de cálculo do
curto.

O curto circuito bifásico é dado por:


√3 ∗ 𝐼𝑐𝑐3∅
𝐼𝑐𝑐2∅ =
2

O curto circuito monofásico é dado por:


𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐1∅ =
2 ∗ 𝑍1𝑡 + 𝑍0

22
Onde Z0 são as impedâncias de sequência zero em pu até o ponto de cálculo do curto.

O curto circuito fase-terra mínimo é dado por:


𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐𝐹𝑇𝑚𝑖𝑛 =
2 ∗ 𝑍1𝑡 + 𝑍0 + 3 ∗ 𝑍𝑑
Onde Zd é o valor em pu do somatório das resistências de contato e da malha de terra,
estimado em 100 Ω para o sistema da Coelce.

3.4.1. Níveis de curto circuito no ponto de ligação

Para o cálculo da corrente de curto circuito trifásico no ponto de ligação, consideram-se as


impedâncias de sequência positiva da barra e dos alimentadores da Coelce presentes no ANEXO F –
OAP. A barra (Zpus) apresenta impedância de:
𝑍𝑝𝑢𝑠 = 0,0091 + 𝑗0,6925 𝑝𝑢
O alimentador, que é composto por dois cabos com seções distintas, apresenta impedância
Zc1 dado por:
𝑍𝑝𝑢𝑐1 = 0,1687 + 𝑗0,3010 𝑝𝑢
Assim encontra-se a impedância total no ponto de ligação (Zpul) como sendo:
𝑍𝑝𝑢𝑙 = 𝑍𝑝𝑢𝑠 + 𝑍𝑝𝑢𝑐1 = 0,1778 + 𝑗0,9935 𝑝𝑢
Finalmente, o curto trifásico no ponto de ligação será dado por
1
𝐼𝑐𝑐3∅ = ∗ 𝐼𝑏 = 4,1452 𝑘𝐴
|𝑍𝑝𝑢𝑙|
E o curto bifásico será
√3 ∗ 𝐼𝑐𝑐3∅
𝐼𝑐𝑐2∅ = = 3,5899 𝑘𝐴
2

Para o curto fase-terra máximo consideram-se também as impedâncias de sequência zero.


Este valor de impedância na barra (Z0us) e no alimentador (Z0uc1) vale:
Z0us = 0 + j0,6335 pu
Z0uc1 = 0,2997 + j1,4351 pu
A impedância total de sequência zero até o ponto de ligação será:
𝑍0𝑢𝑙 = 𝑍0𝑢𝑠 + 𝑍0𝑢𝑐1 = 0,2997 + 𝑗2,0686 𝑝𝑢
Logo, encontra-se a corrente de curto circuito monofásico é:
𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐1∅ = = 3,0551 𝑘𝐴
2 ∗ 𝑍𝑝𝑢𝑙 + 𝑍0𝑢𝑙

23
Para o curto circuito fase-terra mínimo tem-se
𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐𝐹𝑇𝑚𝑖𝑛 = = 79,3183 𝐴
2 ∗ 𝑍𝑝𝑢𝑙 + 𝑍0𝑢𝑙 + 3 ∗ 𝑍𝑑

3.4.2. Níveis de curto circuito até os QGBTs

Aplicando-se as mesmas metodologias apresentadas no item anterior obteve-se os níveis de


curto até o QGBT 1 e 2, como requisitado pela norma da Coelce. A tabela 14 apresenta os valores
obtidos.
Tabela 14 - Correntes de curto circuito até os QGBTs

Ponto Icc3φ(kA) Icc2φ(kA) Icc1φ(kA) IccFTmin(A)


Ponto de Ligação 4,1452 3,5899 3,0551 79,3183

Primário dos
4,1325 3,5788 3,0507 79,3120
Transformadores

Secundário do
Transformador 1 30,386 26,3150 32,5 2,8456 x 103
(1500 kVA)
Secundário do
Transformador 2 10,11 8,7555 10,36 2,6515 x 103
(500kVA)

Observações:
i) No cálculo dos níveis de curto no primário dos transformadores, foi considerado apenas
a impedância do cabo isolado em média do ramal de entrada. O comprimento do cabo
foi de 0,017 km conforme apresentado no diagrama unifilar da prancha 01/02. Os
valores de reatâncias de sequência positiva adotadas correspondem a Rca e Xl do cabo
EPROTENAX COMPACT 105 – 8,7/15 kV (#25mm2) da Prysmyan (ver ANEXO H). O
datasheet do fabricante não fornece a impedância de sequência zero, então esse valor
foi considerado nulo. Importante salientar que essa aproximação não reduz a precisão
dos cálculos efetuados, uma vez que o comprimento do cabo é pequeno e, portanto, sua
contribuição para o nível de curto circuito é mínima. As impedâncias dos demais
componentes como chaves seccionadoras, muflas, barramentos de cobre e etc. foram
desconsideradas.
ii) Para o cálculo do nível de curto no secundário dos transformadores foi considerado uma
impedância de 6% (ver especificações dos transformadores no ANEXO D). Para o

24
transformador de 1,5 MVA a relação X/R foi considerada igual a 7, enquanto que para o
transformador de 500 kVA a relação adotada foi de 3,5.

25
3.5. Dimensionamento de condutores

O dimensionamento dos condutores será divido em três partes:


i) Dimensionamento do trecho de média tensão até o transformador – engloba o
dimensionamento do ramal de ligação, ramal de entrada e dos barramentos de cobre
que alimentam os transformadores. Para o dimensionamento do ramal de entrada serão
utilizados três critérios: critério da capacidade máxima de condução de corrente, critério
da queda de tensão e critério do curto-circuito;
ii) Dimensionamento dos alimentadores dos Quadros Gerais de Baixa Tensão – engloba o
dimensionamento dos alimentadores dos QGBT1 e QGBT 2. Nesta seção são utilizados
os mesmos três critérios de dimensionamento mencionados no item i);
iii) Dimensionamento dos alimentadores dos quadros secundários de Baixa Tensão -
engloba os alimentadores dos quadros de iluminação e força e dos CCMs que atenderam
aos motores. Nesta parte será utilizado apenas o critério da capacidade máxima de
condução de corrente;
Em ambas as partes serão consideradas como premissas uma temperatura ambiente de 40
⁰C e temperatura do solo de 30 ⁰C.

3.5.1. Dimensionamento do trecho de média tensão


3.5.1.1. Dimensionamento do ramal de ligação
O projeto, construção, operação e manutenção do Ramal de Ligação é de responsabilidade
da concessionária segundo a NT 002 item 9.1.2 c). Entretanto para uma melhor visão geral das
instalações foi feita um dimensionamento que poderá ser modificado conforme interesse da
concessionária. Segundo a Decisão Técnica DT-Br 042/2016 item 9.2.1.1 o ramal de ligação será feito
com Condutores de Cobre Nu (CCN) devido a localização da instalação. Além disso a seção desses
condutores será de mesma seção que os alimentadores de MT porém não apresentam isolação:
𝑺𝒄 = 𝟑𝑭𝒙 𝟐𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.1.2. Dimensionamento do ramal de entrada


3.5.1.2.1. Critério da capacidade máxima de condução
Para o cálculo da capacidade máxima de condução do alimentador de MT foram adotadas as
seguintes premissas:

• Metodo de Instalação: Cabo unipolar em banco de dutos enterrado(G)


• Fator de Temperatura do Solo: Adotada uma temperatura de 30°C (Ft = 0,94)
• Fator de Resistividade do Solo: Resistividade padrão de 2.5 K.m/W

26
• Tipo de Cabo: Cabo Eprotenax Compact EPR 105
• Potência total dos transformadores: 2 MVA
• Tensão de Alimentação: 13,8 kV

Dessa feita podemos calcular a corrente de projeto fictícia como sendo:

2 × 106
𝐼𝑝 = = 83,674 𝐴
√3 × 13800
83,674
𝐼𝑝 ′ = = 89,015 𝐴
0,94 × 1
Pela tabela 30 da NBR 14039 especifica-se a seção:

𝑺𝒄 = 𝟐𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.1.2.2. Critério da queda de tensão


Para o cálculo da queda de tensão do alimentador de MT foram adotadas as seguintes
premissas:

• Queda máxima desejada: 0,05%


• Comprimento do Ramal de Entrada: 17m
• Rca e Xl para o cabo selecionado(Cabo Eprotenax 25mm²): 0,987Ω/km e 0,348Ω/km
• Fator de potência mínimo: 0,92
• Número de Condutores em Paralelo: 1

A queda de tensão será:

√3 × 𝐼𝑝 × 𝐿(𝑅𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑋𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜑)


∆𝑉% =
10 × 𝑁𝑐𝑝 × 𝑉

√3 × 83,674 × 17(0,987 ∙ 0,92 + 0,348 ∙ 0,392)


∆𝑉% =
10 × 1 × 13800
∆𝑽% = 𝟎, 𝟎𝟒𝟔𝟔%
A queda de tensão calculada está dentro do limite pré-estabelecido de 0,05%.

3.5.1.2.3. Critério do curto circuito


Para o cálculo da queda de tensão do alimentador de MT foram adotadas as seguintes
premissas:

• Corrente de curto circuito: curto trifásico no ponto de ligação (Icc3φ = 4,1452)


• Tempo de extinção do curto: adotado um valor de 0,5s
• Temperatura final e inicial do condutor EPR 105: 250°C e 105°C

O cálculo da seção:

0,34 × 𝑆𝑐 234 + 𝑇𝑓
𝐼𝑐𝑐 = √log ( )
√𝑡 234 + 𝑇𝑖

27
0,34 × 𝑆𝑐 234 + 250
4,1452 = √log ( )
√0,5 234 + 105

𝑺𝒄 = 𝟕, 𝟒𝟓 𝒎𝒎²
Desta forma, utiliza-se o critério de capacidade máxima de corrente e especifica-se os
alimentadores de MT, adcionando um condutor reserva:

𝑺𝒄 = 𝟑𝑭𝒙 𝟐𝟓 𝒎𝒎𝟐 + 𝟏𝑹𝒙 𝟐𝟓𝒎𝒎²

3.5.1.3. Dimensionamento dos Barramentos de MT

O dimensionamento do barramento de MT é realizado através da tabela 12 da NT002 da


Coelce. Uma vez que os transformadores utilizados estão na faixa de 700 kVA a 2000 kVA, a norma
diz que o barramento de Cobre do tipo retangular deve possuir dimensões mínimas de 19,05 x 4,76
mm.

3.5.2. Dimensionamento dos alimentadores dos QGBTs


3.5.2.1. Dimensionamento do alimentador do QGBT1
3.5.2.1.1. Critério da capacidade máxima de condução
Para o cálculo da capacidade máxima de condução do alimentador de BT foram adotadas as
seguintes premissas:
• Método de Instalação: Canaleta fechada embutida no piso (B1)
• Fator de Temperatura do Solo: Adotada uma temperatura de 30°C (Ft = 0,93)
• Fator de Resistividade do Solo: Resistividade padrão de 2.5 K.m/W
• Fator de correção de agrupamento: adotado como igual a 1 (ver Obs1)
• Tipo de Cabo: Cabo Voltalene XLPE
• Potência máxima do QGBT1: 1500 kVA
• Tensão de Alimentação: 380V
Obs1: A canaleta fechada tem dimensão tal que comporta todos os circuitos agrupados na horizontal
com espaçamento entre eles do dobro do diâmetro externo, permitindo-se então utilizar a Nota 2 da
Tabela 42 da NBR 5410/2004 para considerar o fator de agrupamento igual a 1.
Dessa feita podemos calcular a corrente de projeto fictícia como sendo:
1,5 × 106
𝐼𝑝 = = 2279 𝐴
√3 × 380
Aplicando os fatores de correção e utilizando 3 condutores em paralelo:

28
2024,1
𝐼𝑝′ = = 612,65 𝐴
4 × 0,93 × 1
Pela tabela 37 da NBR 5410 especifica-se a seção:
𝑺𝒄 = 𝟒𝟎𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.2.1.2. Critério da queda de tensão


Para o cálculo da queda de tensão do alimentador de BT foram adotadas as seguintes
premissas:
• Queda máxima desejada: 0,45%
• Comprimento do circuito de alimentação: 5m
• Rca e Xl para o cabo selecionado(Cabo Voltalene 400mm²): 0,063Ω/km e 0,096Ω/km
• Fator de potência mínimo: 0,92
• Número de Condutores em Paralelo: 4
A queda de tensão será:

√3 × 𝐼𝑝 × 𝐿(𝑅𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑋𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜑)


∆𝑉% =
10 × 𝑁𝑐𝑝 × 𝑉

√3 × 2279 × 5(0,063 ∙ 0,92 + 0,096 ∙ 0,392)


∆𝑉% =
10 × 4 × 380
∆𝑽% = 𝟎, 𝟏𝟐𝟒%
A queda de tensão calculada está dentro do limite pré-estabelecido de 0,45%.

3.5.2.1.3. Critério do curto circuito


Para o cálculo da queda de tensão do alimentador de BT foram adotadas as seguintes
premissas:
• Corrente de curto circuito: adotado o pior caso de curto fase-terra no secundário do
transformador (Icc1φ = 32,5 kA)
• Tempo de extinção do curto: adotado um valor de 0,3s
• Temperatura final e inicial do condutor XLPE: 250°C e 90°C
O cálculo da seção:

0,34 × 𝑆𝑐 234 + 𝑇𝑓
𝐼𝑐𝑐 = √log ( )
√𝑡 234 + 𝑇𝑖

0,34 × 𝑆𝑐 234 + 250


32,5 = √log ( )
√0,3 234 + 90

𝑺𝒄 = 𝟏𝟐𝟓, 𝟒 𝒎𝒎²

29
Desta forma, utiliza-se o critério de capacidade máxima de corrente e especifica-se os
alimentadores do QGBT1 como sendo:
𝑺𝒄 = 𝟒𝒙(𝟑𝑭𝒙 𝟒𝟎𝟎 𝒎𝒎𝟐 ) + 𝟒𝒙(𝟏𝑵𝒙 𝟒𝟎𝟎𝒎𝒎𝟐 )

3.5.2.2. Dimensionamento do alimentador do QGBT2


3.5.2.2.1. Critério da capacidade máxima de condução
Para o cálculo da capacidade máxima de condução do alimentador de MT foram adotadas as
seguintes premissas:
• Metodo de Instalação: Canaleta fechada embutida no piso (B1)
• Fator de Temperatura do Solo: Adotada uma temperatura de 30°C (Ft = 0,93)
• Fator de Resistividade do Solo: Resistividade padrão de 2.5 K.m/W
• Fator de correção de agrupamento: adotado como igual a 1 (ver Obs1)
• Tipo de Cabo: Cabo Voltalene XLPE
• Potência máxima do QGBT2: 500 kVA
• Tensão de Alimentação: 440V
Obs1: A canaleta fechada tem dimensão tal que comporta todos os circuitos agrupados na
horizontal com espaçamento entre eles do dobro do diâmetro externo, permitindo-se então utilizar
a Nota 2 da Tabela 42 da NBR 5410/2004 para considerar o fator de agrupamento igual a 1.

Dessa feita podemos calcular a corrente de projeto fictícia como sendo:


500 × 106
𝐼𝑝 = = 656,1 𝐴
√3 × 440
Aplicando os fatores de correção adotando 2 condutores em paralelo por circuito:
534,27
𝐼𝑝′ = = 352,74 𝐴
2 × 0,93 × 1
Pela tabela 37 da NBR 5410 especifica-se a seção:
𝑺𝒄 = 𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.2.2.2. Critério da queda de tensão


Para o cálculo da queda de tensão do alimentador de BT foram adotadas as seguintes
premissas:
• Queda máxima desejada: 0,45%
• Comprimento do circuito de alimentação: 5m
• Rca e Xl para o cabo selecionado(Cabo Voltalene 150mm²): 0,15Ω/km e 0,10Ω/km
• Fator de potência mínimo: 0,92

30
• Número de Condutores em Paralelo: 2
A queda de tensão será:

√3 × 𝐼𝑝 × 𝐿(𝑅𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑋𝐿 𝑠𝑒𝑛𝜑)


∆𝑉% =
10 × 𝑁𝑐𝑝 × 𝑉

√3 × 656,1 × 5(0,15 ∙ 0,92 + 0,1 ∙ 0,392)


∆𝑉% =
10 × 2 × 440
∆𝑽% = 𝟎, 𝟏𝟏𝟒%
A queda de tensão calculada está dentro do limite pré-estabelecido de 0,45%.

3.5.2.2.3. Critério do curto circuito


Para o cálculo da queda de tensão do alimentador de BT foram adotadas as seguintes
premissas:
• Corrente de curto circuito: adotado o pior caso de curto fase-terra máximo no
secundário do transformador (Icc1φ = 10,36 kA)
• Tempo de extinção do curto: adotado um valor de 0,3s
• Temperatura final e inicial do condutor XLPE: 250°C e 90°C
O cálculo da seção:

0,34 × 𝑆𝑐 234 + 𝑇𝑓
𝐼𝑐𝑐 = √log ( )
√𝑡 234 + 𝑇𝑖

0,34 × 𝑆𝑐 234 + 250


10,36 = √log ( )
√0,3 234 + 90

𝑺𝒄 = 𝟑𝟗, 𝟗𝟕𝒎𝒎²
Desta forma, utiliza-se o critério de capacidade máxima de corrente e especifica-se os
alimentadores de MT, adcionando um condutor reserva:
𝑺𝒄 = 𝟐𝒙(𝟑𝑭𝒙 𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 ) + 𝟐𝒙(𝟏𝑵𝒙 𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 )

3.5.3.Dimensionamento dos alimentadores dos quadros secundários de BT

Para a determinação da seção dos cabos que alimentarão os quadros de baixa tensão, fez-se
uso da NBR 5410/2004.
• O método de referência para esses cabos será do tipo B1 – Condutores isolados ou cabos
unipolares em canaleta fechada embutida no piso, de acordo com a tabela 33 da referida
norma.
• O tipo de isolação será do tipo EPR para todos os cabos.

31
• A temperatura do solo foi considerada igual a 35°C.
• Para cada quadro geral de baixa tensão (QGBT1 e QGBT2), foram definidas as quantidades de
caneletas que partirão de cada um desses quadros, bem como os circuitos pertencentes a
estas. A tabela a seguir mostra essa divisão.

Tabela 15 - Divisão de caneletas para cada QGBT.

QIL1 – Quadro de Iluminação do Galpão 1;


QIL2 – Quadro de Iluminação do Galpão 2;
QIL3 – Quadro de Iluminação do Galpão 3;
Caneleta 1:
QDR – Quadro de Distribuição do Refeitório;
QDAD – Quadro de Distribuição da Administração;

CCM1 – Ramas;
CCM3 – Passadores;
CCM5 – Caldeiras;
QGBT1

Caneleta 2:
CCM6 – Filatórios;
CCM7 – Urdideiras.

QDA – Quadro de Distribuição do Almoxarifado;


CCM2 – Flows;
CCM4 – Cordas e etc;
Caneleta 3:
CCM5 – Tingimento;
CCM8 –Tears.

Caneleta 4: CCM9 – Climatização


Caneleta 1: CCM12 – Centrifugador
QGBT2

Caneleta 2: Entre QGBT2 até Auto-transformador

CCM10 – Conicaleira 1
Caneleta 3:
CCM11 – Conicaleira 2

Usando esta divisão, determinou-se o fator de agrupamento para cada circuito podendo
assim ser determinada as seções dos alimentadores de baixa tensão. A tabela abaixo resumo essas
informações e as seções seguintes o cálculo para cada um dos quadros.

3.5.3.1. QDA – Quadro de Distribuição Almoxarifado


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 61,32 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 93,17𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

32
Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 93,17 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 190,33𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

Para determinar a seção dos condutores, usou-se da Tabela 37 da NBR 5410/04, para três
condutores carregados, método B1.
𝑺𝑭 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐
A seção do condutor neutro é calculada de acordo com a Tabela 48 da NBR 5410/04,
presumindo um circuito equilibrado, com THD inferior a 15% e condutor neutro protegido de
sobrecorrente. Assim:

𝑺𝑵 = 𝟑𝟓 𝒎𝒎𝟐
A seção do condutor de proteção é determinada através da Tabela 58 da NBR 5410/04.

𝑺𝑷 = 𝟑𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.2. QDC – Quadro de Distribuição Caldeiras

Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 50,33 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 76,46𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 76,46 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 156,20𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89
Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟐𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟐𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.3. QDAD – Quadro de Distribuição Administração


Corrente de Projeto:

33
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 64,94 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 98,67𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉
Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 98,67 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 201,56𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89
Seção dos condutores:
𝑺𝑭 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟑𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟑𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.4. QDR – Quadro de Distribuição Refeitório


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 52,11 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 79,17𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 79,17 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 161,74𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟐𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟐𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.5. QIL1 – Quadro de Iluminação Galpão 1


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 87,74 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 133,31𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

34
Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 133,31 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 272,33𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89
Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟔𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.6. QIL2 – Quadro de Iluminação Galpão 2


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 87,74 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 133,25𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 133,25 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 272,20
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟔𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.7. QIL3 – Quadro de Iluminação Galpão 3


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 87,69 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 133,23𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

35
𝐼𝑝 133,23 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 272,18𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟔𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.8. CCM 1 – Ramas


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 79,80 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 121,24𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 121,24 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 247,69𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟗𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.9. CCM2 – Flows


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 78,86 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 119,81𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 119,81 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 244,77𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

36
Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟗𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.10. CCM3 – Passadores


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 130,84 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 198,79𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 198,79 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 406,11𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟏𝟖𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟗𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟗𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.11. CCM4 – Cardas, Navalheira e Estampadora.


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 74,5 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 113,19𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 113,19 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 231,24𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

37
𝑺𝑭 = 𝟗𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.12. CCM5 – Tingimento e Caldeiras


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 107,45 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 163,25𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 163,25 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 333,51𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟗𝟓 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.13. CCM6 – Filatórios


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 184 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 279,56𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 279,56 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 571,11𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

Como a seção do condutor correspondente é de 300mm² para esse valor de corrente, optou-se por
levar esse circuito em dois condutores de 150mm² para cada fase.

38
𝑺𝑭 = 𝟐𝒙𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.14. CCM7 – Urdideiras


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 98,13𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 149,09𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 149,09 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 304,58𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟔𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.15. CCM8 – Teares


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 204,44𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 310,61𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 310,61 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 634,55𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

Como a seção do condutor correspondente é de 400mm² para esse valor de corrente, optou-se por
levar esse circuito em dois condutores de 200mm² para cada fase.

39
𝑺𝑭 = 𝟐𝒙𝟐𝟎𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟏𝟖𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟐𝟎𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.16. CCM9 – Climatização


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 273,86𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 416,09𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 380 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 1 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 310,61 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 467,51𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 1 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟐𝟒𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.17. CCM10 – Conicaleira 1


Corrente de Projeto:
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 153,34𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 134,14𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 660 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 134,23 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 274,03𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

40
𝑺𝑭 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟔𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.18. CCM11 – Conicaleira 2


Corrente de Projeto:

𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 153,44𝑘𝑉𝐴


𝐼𝑝 = = = 134,14𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 660 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 134,23 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 274,03𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟕𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟔𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.19. CCM12 – Centrifugador


Corrente de Projeto:

𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑘𝑉𝐴 157,72𝑘𝑉𝐴


𝐼𝑝 = = = 206,95𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 440 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 0,55 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

41
𝐼𝑝 206,95 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 422,79𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 0,55 ∗ 0,89

Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟐𝟒𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.20. Trecho QGBT2 até o Autotransformador


Considerando o dimensionamento do autotransformador já previamente realizado na seção
3.3.2, tem-se que sua potência é 500 kVA.

Corrente de projeto:

𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑘𝑉𝐴 500𝑘𝑉𝐴


𝐼𝑝 = = = 656,08𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 440 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:


Fa - Fator de Agrupamento = 1,00 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)
Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)
Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 656,08 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 737,16𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 1,00 ∗ 0,89

Seção dos condutores:


Como o condutor que suporta a corrente fictícia calculada acima deve ser igual a 500mm²,
optou-se por usar dois condutores de 250mm².

𝑺𝑭 = 𝟐𝒙𝟐𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟐𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟐𝟓𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.21. QFA - Quadro de Força do Autotransformador

Corrente de projeto:

42
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 (𝑘𝑉𝐴) 458,1 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑝 = = = 400,7𝐴
𝑉𝐿 √3 ∗ 660 𝑉

Corrente de Projeto Fictícia:

Fa - Fator de Agrupamento = 1,00 (de acordo com Tabela 44 da NBR 5410/04)

Ft – Fator de Temperatura do Solo = 0,89 (de acordo com Tabela 40 da NBR 5410/04)

Fr – Admitindo resistividade térmica do solo igual a 2,5K.m/W

𝐼𝑝 400,7 𝐴
𝐼𝑝′ = = = 450,26𝐴
𝐹𝑎 ∗ 𝐹𝑡 1,00 ∗ 0,89
Seção dos condutores:

𝑺𝑭 = 𝟐𝟒𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝑵 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐 𝑺𝒑 = 𝟏𝟐𝟎 𝒎𝒎𝟐

3.5.3.22. Quadro Geral da Seção dos Alimentadores de Baixa Tensão


A tabela 16 compila todos os valores e seções calculadas nos itens anteriores de forma a
facilitar a visualização dos circuitos:
Tabela 16 - Seção dos alimentadores de baixa tensão.

Corrente Fator de Fator de Seção dos Condutores


Tensão de Corrente
Demanda de Correção por correção de (mm²)
Quadro Alimentação Fictícia
(kVA) Projeto agrupamento temperatura
(V) Ip' (A) Fase Neutro Proteção
Ip (A) (Fa) (Ft)
QDA 61,32 380 93,17 0,55 0,89 190,33 70 35 35
QDC 56,42 380 85,72 0,55 0,89 175,12 50 25 25
QDAD 64,94 380 98,67 0,55 0,89 201,57 70 35 35
QDR 52,11 380 79,17 0,55 0,89 161,74 50 25 25
QIL1 87,74 380 133,31 0,55 0,89 272,33 120 70 60
QIL2 87,7 380 133,25 0,55 0,89 272,21 120 70 60
QIL3 87,69 380 133,23 0,55 0,89 272,18 120 70 60
CCM1 79,8 380 121,24 0,55 0,89 247,69 95 50 50
CCM2 78,86 380 119,82 0,55 0,89 244,77 95 50 50
CCM3 130,84 380 198,79 0,55 0,89 406,11 185 95 95
CCM4 74,5 380 113,19 0,55 0,89 231,24 95 50 50
CCM5 107,45 380 163,25 0,55 0,89 333,51 150 70 95
CCM6 184 380 279,56 0,55 0,89 571,11 2x150 150 150
CCM7 98,13 380 149,09 0,55 0,89 304,58 120 70 60
CCM8 204,44 380 310,61 0,55 0,89 634,55 2x200 185 200
CCM9 273,86 380 416,09 1 0,89 467,51 240 120 120
CCM10 153,34 660 134,14 0,55 0,89 274,03 120 70 60
CCM11 153,34 660 134,14 0,55 0,89 274,03 120 70 60
CCM12 157,72 440 206,95 0,55 0,89 422,79 240 120 120

43
QGBT2 até
440 656,08 1 0,89 737,17 2x250 250 250
Autotrafo
QFA 660 400,73 1 0,89 450,26 240 120 120

44
3.6. Dimensionamento das Proteções

Os dispositivos de proteção são extremamente importantes para o funcionamento


adequado e seguro dos equipamentos elétricos da instalação. Os dispostivos de proteção são
divididos segundo a norma NT 002 como equipamentos de proteção contra surtos ou sobretensões ,
realizada por meio de para-raios, e proteção contra sobrecarga e curto-circuito realizada por meio
de disjuntores e chaves. Todos os datasheets ou manuais dos dispositivos de proteção especificados
estão dispostos no ANEXO E.

3.6.1. Dispositivos de proteção de Média Tensão


3.6.1.1. Chaves Fusíveis Unipolares do Ramal de Ligação
A proteção em média tensão será realizada inicalmente por um conjunto de Chaves Fusíveis
Unipolares do tipo expulsão que será projetado e operado apenas pela concessionária conforme
item 12.3.9 da NT 002. Essas chaves fusíveis devem ter classe de tensão de 24kV devido a localização
próxima ao litoral(Classe C segundo a DT-042/2016) e ter capacidade de interrupção de corrente de
curto circuito de 5 kA e corrente nominal compatível com 83A conforme calculado nos item 3.4 e 3.5
respectivamente. Dessa forma, pelo catálogo da empresa fabricante Delmar - Hubbel Power Systems
especifica-se a seguinte chave fusível:

Modelo: DHC-2710012506

3.6.1.2. Conjuntos de Para-raios


A proteção contra surtos de tensão deve ser feita através de para-raios. O primeiro conjunto
de para-raios será instalado junto ao conjunto de medição pelo lado da fonte conforme solicita o
item 12.2.1 da NT 002/2011. Outros dois conjuntos de para-raios devem ser instalados nas
mudanças de impedância característica da rede, sendo antes e depois das muflas de passagem do
ramal de entrada. A especificação desses equipamentos são classe de tensão de 12 kV, capacidade
de ruptura de curto circuito de 5 kA. Pelo catálogo da fabricante fabricante Delmar - Hubbel Power
Systems:
Modelo: ZND-2405

3.6.1.3. Disjuntor de Média Tensão e Chave Seccionadora Tripolar


Após os conjuntos de para-raios já dentro da subestação encontram-se o conjunto de chaves
seccionadoras tripolares obrigatoriamente intertravadas ao disjuntor geral de MT conforme
solicitado no item 12.3.3 d) da NT 002/2011. Utilizando o mesmo fabricante das chaves de
distribuição Delmar, especificou-se o modelo de abertura lateral com classe de tensão de 15kV,

45
corrente de 630A com lâmina de terra. O disjuntor é acionado por relés secundários com as funções
de ajustes 50/51 e 50/51N. Esses equipamentos deverão ter classe de tensão de 15kV e capacidade
de curto circuito adequadas ao cálculo realizado no item 3.4. Optou-se então por utilizar o Disjuntor
de MT à Vácuo da Schneider Electric com classe de tensão 17,5 kV, capacidade nominal de corrente
de 630A e capacidade de interrupção de curto-circuito de 25 kA. Junto ao disjuntor o relé secundário
recomendado pelo mesmo fabricante da série SEPAM 1000 Plus. Está previsto também uma
alimentação independente para o relé com autonomia de 2 horas conforme solicitado pela norma.

Modelo das Seccionadoras Tripolares: Delmar - Hubbel Power Systems AL-15602CM

Modelo do Disjuntor de MT: Schneider Eletric 17P1-630F

Modelo dos Relés Secundários: SEPAM série 10A42E

3.6.1.4. Chaves Seccionadoras Tripolares com Fusíveis HH


Após a proteção geral de MT ainda se faz necessário utilizar dois conjuntos de chaves
seccionadoras tripolares com fusíveis HH uma vez que há mais de um ponto de transformação na
subestação. Dados todas as premissas já citadas anteriormente, especificou-se um conjunto de
chaves para cada transformador do fabricante Rehtom:
Modelo: RCC-10

3.6.2. Dispositivos de Proteção de Baixa Tensão


3.6.2.1. Disjuntor Geral do QGBT1
Para o dimensionamento do disjuntor geral do QGBT1 é necessário estabelecer os seguintes
parâmetros já calculados nos itens 3.4 e 3.5: A corrente de projeto nominal calculada é de 2279 A, a
corrente de curto circuito deve ser de pelo menos 32,5kA, a tensão de alimentação é de 380V. Com
esses parâmetros em mente foi especificado um disjuntor que atenda à esses critérios. O fabricante
escolhido foi o mesmo do disjuntor geral de MT Schneider Electric:
Modelo: Masterpact NW25
In = 2500A
3.6.2.2. Disjuntor Geral do QGBT2
De maneira análoga ao do QGBT1 porém com diferentes parâmetros foi especificado o
disjuntor geral do QGBT2. O disjuntor deve possuir corrente nominal de 656A, capacidade de
interrupção de curto-circuito de pelo menos 10,6 kA e tensão nominal de 440V. Novamente pelo
catálogo da Schneider Electric foi adotado o seguinte modelo:
Modelo: Masterpact NT08
In = 800 A

46
3.6.2.3. Disjuntores dos quadros de Baixa Tensão

Para proteger os condutores alimentadores dos quadros de baixa tensão foram


dimensionados disjuntores de acordo com a seguinte expressão indicada pela NBR 5410/2004:

𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑁 ≤ 𝐼𝑍
Onde;
IB é a corrente de projeto do circuito,
IZ é a capacidade de condução de corrente dos condutores, nas condições previstas para sua
instalação de acordo com a seção 6.2.5 da referida norma e descrita na seção de dimensionamento
de condutores de baixa tensão desse memorial,
IN é a corrente nominal dos dispositivos de proteção (ou corrente de ajuste, para dispositivos
ajustáveis), nas condições previstas para sua instalação.

Foram escolhidos os disjuntores da Siemens e suas características estão dispostas na tabela


a seguir. Vale salientar, que esse é um dimensionamento parcial, sem considerar, no momento,
proteção contra corrente de curto circuito nos pontos onde serão alocados.

47
Tabela 17 - Dimensionamento de Disjuntores para quadros de Baixa Tensão.

Corrente Capacidade Corrente


Tensão de
de de condução nominal do
Quadro Alimentação Especificação do Disjuntor
Projeto do condutor disjuntor In
(V)
Ib (A) Iz (A) (A)
Termomagnético tetrapolar 380V -
QDA 380 93,17 222 200
QJ23B200 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
QDC 380 85,72 175 160
3VL17 16 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
QDAD 380 98,67 222 200
QJ23B200 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
QDR 380 79,17 175 160
3VL17 16 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
QIL1 380 133,31 312 300
JXD63B300 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
QIL2 380 133,25 312 300
JXD63B300 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
QIL3 380 133,23 312 300
JXD63B300 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM1 380 121,24 269 250
FXD63B250 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM2 380 119,82 269 250
FXD63B250 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM3 380 198,79 408 350
JXD63B350 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM4 380 113,19 269 250
FXD63B250 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM5 380 163,25 358 350
JXD63B350 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM6 380 279,56 553 500
LXD63B500 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM7 380 149,09 312 300
JXD63B300 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM8 380 310,61 661 600
LXD63B600 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 380V -
CCM9 380 416,09 481 450
LXD63B450 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 660V
(Com ajuste de disparador de
CCM10 660 134,14 312 300
sobrecarga)- 3WL 3WL 11 06
Tamanho I– Siemens
Termomagnético tetrapolar 660V
(Com ajuste de disparador de
CCM11 660 134,14 312 300
sobrecarga)- 3WL 3WL 11 06
Tamanho I
Termomagnético tetrapolar 440V -
CCM12 440 206,95 481 450
LXD63B450 – Siemens
Termomagnético tetrapolar 440V -
QG66 660 450,26 481 450
LXD63B450 – Siemens

48
3.7. Projeto de Subestação classe 15kV
`
A subestação projetada realizará a transformação da média tensão da rede da
concessionária (13,8 kV) para os dois níveis de tensão secundária que serão utilizados na indústria
(220/380 V e 254/440 V) utilizando dois transformadores a seco com potências de 1500 kVA e 500
kVA. A subestação é abrigada e interna a edificação principal com ramal de entrada subterrâneo. A
prancha 02/02 apresenta a planta baixa do projeto realizado, bem como o planta situacional e
padrão de medição.

3.7.1. Características construtivas

A área inicial destinada a subestação era de 277,43 m2. Optou-se pela redução dessa área
para 176,96 m2 a fim de reduzir as distancias entre os transformadores e os QGBTs. Além disso foi
previsto um espaço livre para futura instalação de um conjunto gerador. No espaço que sobrou da
área inicialmente destinada a subestação será alocado o autotransformador e seu respectivo
quadro.
Seguindo as orientações do item 10.2 da NT002 da Coelce, a subestação deve possuir as
seguintes características:
i. A fim de evitar a entrada de chuva, enxurrada e corpos estranhos, as aberturas para
ventilação devem ter as seguintes características:
a) Devem situar-se, no mínimo, a 20 cm acima do piso exterior;
b) Devem ser construídas em forma de chicana;
c) Devem ser protegidas externamente por tela metálica resistente com malha de
abertura mínima de 5 mm e máxima de 13 mm;
ii. Todas as aberturas de iluminação e ventilação devem ser providas de telas metálicas
resistentes, com malha de no mínimo 5 mm e no máximo 13 mm, instaladas
externamente. Quando as aberturas tiverem por finalidade apenas a iluminação, as telas
metálicas podem ser substituídas por vidro aramado.
iii. As portas de acesso a pessoas devem ser metálicas ou totalmente revestidas em chapas
metálicas com dimensões mínimas de 0,80 x 2,10 m, abrindo, obrigatoriamente, para
fora.
iv. O pé direito mínimo deve ser de 3 m.
v. O teto deve ser de concreto armado, com espessura mínima de 0,05 m;

49
3.7.2. Aterramento

Seguindo as prescrições do item 13 da NT002 da Coelce, o aterramento projetado possui as


seguintes características:
a) Todos os equipamentos da subestação estão sobre a área ocupada pela malha de terra;
b) O valor máximo de resistência de malha de terra da subestação e do sistema de medição
previsto é de 10 ohms.
c) Foram utilizados 9 eletrodos verticais espaçados por 6,4 metros e com disposição
retangular;
d) O condutor de aterramento que liga o terminal ou barra de aterramento principal à
malha de terra deve ter sua seção mínima de 50 mm2;
e) Serão ligados ao sistema de aterramento por meio de condutor de cobre nu, de bitola
mínima de 25 mm2, os seguintes componentes da subestação:
– todas as ferragens para suporte de chaves, isoladores, etc.;
– portas e telas metálicas de proteção e ventilação;
– blindagem dos cabos isolados;
– carcaça dos transformadores de potência e de medição, geradores (se houver),
disjuntores, capacitores, etc.;
– todos os cubículos em invólucros metálicos mesmo que estejam acoplados;
– neutro do transformador de potência e gerador (se houver);
– condutores de proteção da instalação.

3.7.3. Padrão de Medição

Seguindo as prescrições da NT 002/2011 da COELCE, a medição será realizada por conjunto


polimérico na média tensão fornecido pela concessionária sendo permitindo o acesso em qualquer
tempo, sem nenhum impedimento.
O conjunto de medição deve ser instalado em poste fincado no limite da via publica,
posicionado em local dentro do terreno da indústria. A distância mínima entre o poste do conjunto
de medição e da estrutura de transformação do cliente terá 3 metros. A descida dos condutores até
a caixa de medição será realizada por cano de aço galvanizado. A estrutura e detalhes da medição
para um ramal de entrada subterrâneo estão dispostos na prancha 02/02 fornecido junto à este
projeto.

50
4. Conclusões

Este trabalho teve como objetivo dimensionar e especificar de forma detalhada as condições
técnicas e premissas que devem ser consideradas na execução da instalação elétrica da indústria
têxtil, sempre em conformidade com as normas vigentes.
Primeiramente foram levantadas as cargas a serem instaladas na indústria, e, a partir do
cálculo das potências instaladas, utilizando os critérios estabelecidos na NBR5410/2004 e NT-
002/2011, concluiu-se que o atendimento deve ser em média tensão. Além disso, devido à potência
dos transformadores selecionados serem maior do que 300kVA, pela norma da concessionária local
a instalação deve apresentar proteção geral de média tensão através de disjuntores acionados por
relés.
O dimensionamento dos condutores fase, neutro e terra para média e baixa tensão
juntamente com quadro geral de baixa tensão, foi realizado utilizando os critérios de capacidade de
condução de corrente, queda de tensão, porém o critério para corrente de curto-circuito nessa
etapa parcial do projeto foi feito apenas para os alimentadores de MT e os alimentadores dos
QGBTs, não sendo utilizado nos circuitos terminais de BT.
No projeto da subestação, levou-se em consideração critérios previstos pela norma
regulamentadora para média tensão, utilizando-se do cálculo da demanda total para especificar o
transformador a ser utilizado, considerando-se potências reservas, juntamente com as suas devidas
proteções. Depois de ter especificado os transformadores, foi feito o dimensionamentos dos
condutores e suas respectivas proteções.
Todos os cálculos e especificações foram feitas de maneira a garantir a segurança de pessoas
e equipamentos em todos os ambientes da indústria, respeitando de forma estrita as normas
regulamentadores nas quais este trabalho teve como base.

51
5. Bibliografia

LIVROS
[1]MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8ª ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, c2010. 792 p.

NORMAS TÉCNICAS
[2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações
Elétricas de Baixa Tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
[3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14039:
Instalações Elétricas de Média Tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
[4] NORMA TÉCNICA. NT-002. Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de
Distribuição. Fortaleza: COELCE, 2011.
[5] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/CIE 8995-1: Iluminação de
Ambientes de Trabalho. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
[6] DECISÃO TÉCNICA. DT-042. Utilização de Materiais em Linhas e Redes de Distribuição
Aéreas de AT, MT e BT. Fortaleza: COELCE, 2016.
[7] NORMA TÉCNICA. Nº9. Iluminação de Emergência. Fortaleza: CORPO DE BOMBEIROS
MILITAR DO ESTADO DO CEARÁ, 2008.

MANUAIS E CATÁLOGOS
[8] Catálogo online de Motores Elétricos, WEG. Disponível em
<http://ecatalog.weg.net/tec_cat/tech_motor_sel_web.asp>. Acesso em 12 de
Outubro de 2016.
[9] BAIXA TENSÃO – Uso Geral [Prysmian]
[10] MÉDIA TENSÃO – Uso Geral [Prysmian]
[11] Relé de Proteção MT e Disjuntor MT, Capítulo 13, 2014. [Schneider Electric]
[12] GLO-RAY® Buffet Warmers GRBW Series [Hatco]
[13] Catálogo online Transformadores de Distribuição, WEG. Disponível em
<http://ecatalog.weg.net/tec_cat/tech_transformadores.asp>. Acesso em 12 de
Outubro de 2016.
[14] Catálogo online de produtos, Delmar – Hubbel Power Systems. Disponível em <
http://www.delmar.com.br/catalogos.asp>. Acessado em 12 de Outubro de 2016.
[15] Disjuntores para Instalações Elétricas Prediais e Comerciais [Siemens]

52
53
6. Anexos

6.1 ANEXO A – Projeto Luminotécnico

O projeto luminotécnico apresentado foi realizado através do software DIALux evo e


valores de lux para cada ambiente respeitando a NBR 5413.
Os ambientes receberam luminárias com valores de lumes, potência e design
apropriadas de acordo com o trabalho realizado no recinto. Os subitens de 1.1 fazem
referência a cada um desses ambientes e descreve de forma detalhada a distribuição das
luminárias de forma a obter a quantidade de lux desejada.
Em 1.2 encontra-se as especificações técnicas das luminárias utilizadas. Vale salientar
que alguns dos ambientes receberam iluminação com proteção para ambientes explosivos
segundo grau de proteção determinado pela série NBR IEC 60079.

1.1. Distribuição de Ambientes

Os ambientes foram divididos segundo limites físicos e atividades a serem realizadas. A


tabela abaixo mostra divisão dos abientes, quantidade de lux desejado segundo NBR 5413
bem como o resultado obetido através do software DIALux evo.

Iluminância Potência
Iluminância Quanti Potência Potência
Ambiente Média Tipo de Luminária Individual FP
Obtida (lx) dade Total (W) (VA)
Desejada (lx) (W)
Sistema de FCH481 4xPl-L55W
200 272 226 6 1356 0,85 1595,29
Climatização HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Auditório 200 235 226 6 1356 0,85 1595,29
HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Presidência 1000 1125 226 24 5424 0,85 6381,18
HFP M2_830 - Philips
Diretoria FCH481 4xPl-L55W
1000 1054 226 24 5424 0,85 6381,18
Operacional HFP M2_830 - Philips
Diretoria Financeira/ FCH481 4xPl-L55W
1000 1025 226 35 7910 0,85 9305,88
RH HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Refeitório 200 196 226 8 1808 0,85 2127,06
HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Banheiro Refeitório 200 279 226 1 226 0,85 265,88
HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Almoxarifado 150 129 226 8 1808 0,85 2127,06
HFP M2_830 - Philips
OSRAM L 36 W/830 -
Subestação 100 101 72 12 864 0,8 1080,00
G13 - Alarmes Tucano
OSRAM L 36 W/830 -
Caldeiras 150 169 72 19 1368 0,8 1710,00
G13 - Alarmes Tucano
OSRAM L 36 W/830 -
Laboratório 500 494 72 38 2736 0,8 3420,00
G13 - Alarmes Tucano

54
Banheiro FCH481 4xPl-L55W
200 217 226 1 226 0,85 265,88
Laboratório HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Estoque de Algodão 200 221 226 9 2034 0,85 2392,94
HFP M2_830 - Philips
Estoque de produto FCH481 4xPl-L55W
200 200 226 8 1808 0,85 2127,06
Acabado HFP M2_830 - Philips
Presidencia - FCH481 4xPl-L55W
150 211 226 1 226 0,85 265,88
Banheiro fem HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Presidencia - acesso 200 215 226 1 226 0,85 265,88
HFP M2_830 - Philips
Banheiro masculino FCH481 4xPl-L55W
150 211 226 1 226 0,85 265,88
- Presidencia HFP M2_830 - Philips
Banheiro Coletivo - FCH481 4xPl-L55W
150 201 226 1 226 0,85 265,88
Galpão HFP M2_830 - Philips
Diretoria - banheiro FCH481 4xPl-L55W
150 259 226 1 226 0,85 265,88
fem HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Diretoria - acesso 200 257 226 1 226 0,85 265,88
HFP M2_830 - Philips
Diretoria - banheiro FCH481 4xPl-L55W
150 225 226 2 452 0,85 531,76
mas HFP M2_830 - Philips
Banheiro coletivo FCH481 4xPl-L55W
200 228 226 3 678 0,85 797,65
fem HFP M2_830 - Philips
Banheiro coletivo FCH481 4xPl-L55W
200 241 226 3 678 0,85 797,65
mas HFP M2_830 - Philips
FCH481 4xPl-L55W
Recepção 300 310 226 4 904 0,85 1063,53
HFP M2_830 - Philips
Acesso galpão - FCH481 4xPl-L55W
receção 250 272 HFP M2_830 - Philips 226 3 678 0,85 797,65
FCH481 4xPl-L55W
Oficina de Reparo 300 316 226 8 1808 0,85 2127,06
HFP M2_830 - Philips
Galpão 500 495 CES03-P1E40 400 474 189600 0,8 237000,00

1.1.1. Sistema de climatização

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 3,4 m
Linha-Parede 2,4 m
Coluna-Coluna 7,0 m
Linha-Linha 4,7 m

55
Figura 1 - Disposição de luminárias – Sistema de climatização

1.1.2. Auditório
Altura 2,7 m
Coluna-Parede 3,4 m
Linha-Parede 2,4 m
Coluna-Coluna 7,0 m
Linha-Linha 4,7 m

Figura 2 - Disposição de luminárias – Auditório

1.1.3. Presidência

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 1,6 m
Linha-Parede 1,0 m
Coluna-Coluna 3,6 m
Linha-Linha 2,2 m

56
Figura 3 - Disposição de luminárias – Presidência

1.1.4. Diretoria operacional

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 1,6 m
Linha-Parede 1,0 m
Coluna-Coluna 3,6 m
Linha-Linha 2,2 m

Figura 4 - Disposição de luminárias – Diretoria operacional.

1.1.5. Diretoria financeira/RH

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 1,6 m
Linha-Parede 1,0 m
Coluna-Coluna 3,6 m
Linha-Linha 2,2 m

57
Figura 5 - Disposição de luminárias – Diretoria financeira/RH

1.1.6. Refeitório

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 3,2 m
Linha-Parede 3,4 m
Coluna-Coluna 7,0 m
Linha-Linha 6,3 m

Figura 6 - Disposição de luminárias – Refeitório.

58
1.1.7. Banheiro refeitório

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

Figura 7 - Disposição de luminárias – Banheiro refeitório

1.1.8. Almoxarifado
Altura 2,7 m
Coluna-Parede 6,1 m
Linha-Parede 3,1 m
Coluna-Coluna 12,3 m
Linha-Linha 6,3 m

Figura 8 - Disposição de luminárias – Almoxarifado.

1.1.9. Subestação

59
Altura 2,7 m
Coluna-Parede 2,6 m
Linha-Parede 2,2 m
Coluna-Coluna 5,3 m
Linha-Linha 4,5 m

Figura 9 - Disposição de luminárias – Subestação.

1.1.10. Caldeiras
Altura 2,7 m
Coluna-Parede 2,1 m
Linha-Parede 1,5 m
Coluna-Coluna 2,7 m
Linha-Linha 3,3 m

60
Figura 10 - Disposição de luminárias – Caldeiras.

1.1.11. Laboratório

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 1,3 m
Linha-Parede 0,86 m
Coluna-Coluna 2,6 m
Linha-Linha 1,7 m

61
Figura 11 - Disposição de luminárias – Laboratórios.

1.1.12. Banheiro Laboratório

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

Figura 12 - Disposição de luminárias – Banheiro Laboratório.

1.1.13. Estoque de algodão

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 3,8 m
Linha-Parede 2,5 m
Coluna-Coluna 8,0 m
Linha-Linha 5,2 m

62
Figura 13 - Disposição de luminárias – Estoque de Algodão.

1.1.14. Estoque de produtos acabados

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 2,9 m
Linha-Parede 2,5 m
Coluna-Coluna 6,4 m
Linha-Linha 5,3 m

Figura 14 - Disposição de luminárias –Estoque de produtos acabados.

63
1.1.15. Banheiro feminino – presidência

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

Figura 15 - Disposição de luminárias – Banheiro feminino da presidência.

1.1.16. Banheiro masculino – presidência

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

64
Figura 16 - Disposição de luminárias – Banheiro masculino da presidência.

1.1.17. Acesso – presidência

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

Figura 17 - Disposição de luminárias – Acesso presidência.

1.1.18. Banheiro feminino – diretoria

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

65
Figura 18 - Disposição de luminárias – Banheiro feminino da diretoria.

1.1.19. Acesso – diretoria

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

Figura 19 - Disposição de luminárias – Acesso diretoria.

1.1.20. Banheiro masculino – diretoria

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 2,6 m

66
Linha-Parede 3,2 m
Coluna-Coluna 5,3 m
Linha-Linha única

Figura 20 - Disposição de luminárias – Banheiro masculino da diretoria.

1.1.21. Banheiro masculino – Coletivo

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 2,7 m
Linha-Parede 3,6 m
Coluna-Coluna 5,3 m
Linha-Linha única

67
Figura 21 - Disposição de luminárias – Banheiro coletivo masculino.

1.1.22. Banheiro feminino – Coletivo

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 2,7 m
Linha-Parede 3,6 m
Coluna-Coluna 5,3 m
Linha-Linha única

Figura 22 - Disposição de luminárias – Banheiro coletivo feminino.

1.1.23. Banheiro masculino - Galpão

Altura 2,7 m
Luminária Única - Centralizada

68
Figura 23 - Disposição de luminárias – Banheiro masculino do Galpão.

1.1.24. Recepção

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 1,8 m
Linha-Parede 1,6 m
Coluna-Coluna 3,7 m
Linha-Linha única

Figura 24 - Disposição de luminárias – Recepção.

1.1.25. Acesso galpão – recepção

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 4,0 m
Linha-Parede 1,6 m

69
Coluna-Coluna 8,0 m
Linha-Linha 3,5 m

Figura 25 - Disposição de luminárias – Acesso galpão e recepção.

1.1.26. Oficina de reparo

Altura 2,7 m
Coluna-Parede 3,5 m
Linha-Parede 1,8 m
Coluna-Coluna 6,8 m
Linha-Linha 3,8 m

Figura 26 - Disposição de luminárias – Oficina de reparo.

1.1.27. Galpão
Altura 9,3 m

70
Coluna-Parede 4,3 m
Linha-Parede 2,6 m
Coluna-Coluna 8,0 m
Linha-Linha 6,3 m

Figura 27 - Disposição de luminárias – Galpão.

1.2.Informações técnicas das luminárias utilizadas

1.2.1. FCH481 4xPl-L55W HFP M2_830 – Philips

Luminária FCH481 4xPL-L55W HFP M2


Fluco Total 19200 lm
Potência 226 W

71
Figura 28 - Informações técnincas.

1.2.2. OSRAM L 36 W/830 - G13 - Alarmes Tucano

Luminária OSRAM L 36 W/830 - G13


Grau de Proteção IP66/67
Potência 31 W

Luminária LED para área classificada


Grau de Proteção: IP66/67
Corpo: Poliester reforçado com fibra de vidro
Tem. Operação: -20ºC < Ta < +50ºC
Inversor/Bateria inclusos na versão emergência
Vida útil: > 50.000h
Dimensões:

72
Figura 29 - Dimensões para luminária.

1.3.3. CES03-P1E40 - LUMICENTER

Luminária CES03-P1E40
Fluco Total 34000 lm
Potência 400 W

Figura 30 - Dispersão de luminância.

73
6.2 ANEXO B – Especificações elétricas dos motores

74
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 280S/M
Potência : 200 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1785 rpm
Escorregamento : 0,83 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 476/276 A
Corrente de partida : 3620/2090 A
Ip/In : 7,6
Corrente a vazio : 130/75,3 A
Conjugado nominal : 803 Nm
Conjugado de partida : 250 %
Conjugado máximo : 260 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 15 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IPW55
Massa aproximada : 828 kg
Momento de inércia : 2,8539 kgm²
Nível de ruído : 73 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6316 C3 6316 C3 100% 0,86 96,2
Intervalo de lubrificação 10000 h 10000 h 75% 0,83 95,7
Quantidade de graxa 34 g 34 g 50% 0,74 95,2

Observações:
Motores para Climatização

Executor Verificado

75
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 200L
Potência : 50 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1775 rpm
Escorregamento : 1,39 %
Tensão nominal : 380/660 V
Corrente nominal : 70,7/40,7 A
Corrente de partida : 453/261 A
Ip/In : 6,4
Corrente a vazio : 27,8/16,0 A
Conjugado nominal : 199 Nm
Conjugado de partida : 250 %
Conjugado máximo : 270 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 20 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 243 kg
Momento de inércia : 0,37280 kgm²
Nível de ruído : 66 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6312 C3 6212 Z-C3 100% 0,84 94,6
Intervalo de lubrificação 20000 h 20000 h 75% 0,80 94,5
Quantidade de graxa 21 g 13 g 50% 0,70 94,0

Observações:
Motores para Conicaleira

Executor Verificado

76
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : L100L
Potência : 5 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1730 rpm
Escorregamento : 3,89 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 13,6/7,89 A
Corrente de partida : 101/58,4 A
Ip/In : 7,4
Corrente a vazio : 7,20/4,17 A
Conjugado nominal : 20,4 Nm
Conjugado de partida : 390 %
Conjugado máximo : 350 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 14 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 38 kg
Momento de inércia : 0,01191 kgm²
Nível de ruído : 54 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6206 ZZ 6205 ZZ 100% 0,80 89,0
Intervalo de lubrificação --- --- 75% 0,73 88,5
Quantidade de graxa --- --- 50% 0,60 87,5

Observações:
Motores para Estampadora

Executor Verificado

77
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 200L
Potência : 50 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1775 rpm
Escorregamento : 1,39 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 122/70,7 A
Corrente de partida : 782/453 A
Ip/In : 6,4
Corrente a vazio : 48,0/27,8 A
Conjugado nominal : 199 Nm
Conjugado de partida : 250 %
Conjugado máximo : 270 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 20 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 243 kg
Momento de inércia : 0,37280 kgm²
Nível de ruído : 66 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6312 C3 6212 Z-C3 100% 0,84 94,6
Intervalo de lubrificação 20000 h 20000 h 75% 0,80 94,5
Quantidade de graxa 21 g 13 g 50% 0,70 94,0

Observações:
Motores para Filatórios

Executor Verificado

78
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 132M
Potência : 10 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1765 rpm
Escorregamento : 1,94 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 25,4/14,7 A
Corrente de partida : 208/121 A
Ip/In : 8,2
Corrente a vazio : 12,0/6,95 A
Conjugado nominal : 40,6 Nm
Conjugado de partida : 230 %
Conjugado máximo : 350 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 13 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 72 kg
Momento de inércia : 0,05631 kgm²
Nível de ruído : 58 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6308 ZZ 6207 ZZ 100% 0,84 92,0
Intervalo de lubrificação --- --- 75% 0,78 91,6
Quantidade de graxa --- --- 50% 0,66 90,8

Observações:
Motor utilizado para Flows e Cardas

Executor Verificado

79
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 180L
Potência : 30 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1775 rpm
Escorregamento : 1,39 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 75,8/43,9 A
Corrente de partida : 546/316 A
Ip/In : 7,2
Corrente a vazio : 36,0/20,8 A
Conjugado nominal : 118 Nm
Conjugado de partida : 300 %
Conjugado máximo : 300 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 20 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 176 kg
Momento de inércia : 0,19185 kgm²
Nível de ruído : 64 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6311 C3 6211 Z-C3 100% 0,81 94,0
Intervalo de lubrificação 20000 h 20000 h 75% 0,76 93,8
Quantidade de graxa 18 g 11 g 50% 0,66 93,0

Observações:
Motor utilizado para Passadores

Executor Verificado

80
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 132M/L
Potência : 15 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1760 rpm
Escorregamento : 2,22 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 37,6/21,8 A
Corrente de partida : 312/181 A
Ip/In : 8,3
Corrente a vazio : 19,4/11,2 A
Conjugado nominal : 59,7 Nm
Conjugado de partida : 250 %
Conjugado máximo : 350 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 8 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 82 kg
Momento de inércia : 0,06721 kgm²
Nível de ruído : 58 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6308 ZZ 6207 ZZ 100% 0,83 92,4
Intervalo de lubrificação --- --- 75% 0,76 91,5
Quantidade de graxa --- --- 50% 0,63 90,6

Observações:
Motor utilizado para Ramas e Navalhadeira e Caldeiras

Executor Verificado

81
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 160L
Potência : 25 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1770 rpm
Escorregamento : 1,67 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 63,8/36,9 A
Corrente de partida : 466/270 A
Ip/In : 7,3
Corrente a vazio : 32,0/18,5 A
Conjugado nominal : 99,9 Nm
Conjugado de partida : 270 %
Conjugado máximo : 320 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 12 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 148 kg
Momento de inércia : 0,18125 kgm²
Nível de ruído : 64 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6309 C3 6209 Z-C3 100% 0,81 93,8
Intervalo de lubrificação 20000 h 20000 h 75% 0,75 93,6
Quantidade de graxa 13 g 9g 50% 0,64 92,4

Observações:
Motores para Teares

Executor Verificado

82
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 225S/M
Potência : 75 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1780 rpm
Escorregamento : 1,11 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 174/101 A
Corrente de partida : 1310/756 A
Ip/In : 7,5
Corrente a vazio : 64,0/37,1 A
Conjugado nominal : 295 Nm
Conjugado de partida : 240 %
Conjugado máximo : 280 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 12 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IPW55
Massa aproximada : 430 kg
Momento de inércia : 0,73462 kgm²
Nível de ruído : 67 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6314 C3 6314 C3 100% 0,87 95,4
Intervalo de lubrificação 12000 h 12000 h 75% 0,83 95,0
Quantidade de graxa 27 g 27 g 50% 0,74 94,5

Observações:
Motores para Tingimento

Executor Verificado

83
Stop right there!

84
No.:

Data: 08-OUT-2016

FOLHA DE DADOS
Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola
Cliente :
Linha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 200L
Potência : 40 HP
Freqüência : 60 Hz
Polos : 4
Rotação nominal : 1775 rpm
Escorregamento : 1,39 %
Tensão nominal : 220/380 V
Corrente nominal : 99,2/57,4 A
Corrente de partida : 655/379 A
Ip/In : 6,6
Corrente a vazio : 40,0/23,2 A
Conjugado nominal : 161 Nm
Conjugado de partida : 250 %
Conjugado máximo : 280 %
Categoria : ---
Classe de isolação : F
Elevação de temperatura : 80 K
Tempo de rotor bloqueado : 22 s (quente)
Fator de serviço : 1,25
Regime de serviço : S1
Temperatura ambiente : -20°C - +40°C
Altitude : 1000 m
Proteção : IP55
Massa aproximada : 215 kg
Momento de inércia : 0,32017 kgm²
Nível de ruído : 66 dB(A)
Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)
Rolamento 6312 C3 6212 Z-C3 100% 0,84 94,4
Intervalo de lubrificação 20000 h 20000 h 75% 0,79 94,2
Quantidade de graxa 21 g 13 g 50% 0,70 93,6

Observações:
Motores para Urdideiras

Executor Verificado

85
6.3 ANEXO C – Centro de Controle de Motores (CCM)

86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
6.4 ANEXO D – Folha de dados dos transformadores

FOLHA DE DADOS 2016

Linha de Produto: Transformadores a Seco

Características
Potencia: 1500 kVA Frequência nominal: 60 Hz
Norma de Fabricação: NBR 5356/93 Perdas em vazio (perdas no ferro): Sob Consulta
Refrigeração: ANAN - Ar Natural, Ar Natural Perdas totais: Sob Consulta
Atmosfera: Não é Agressiva Corrente de excitação: 1.2 %
Proteção: IP20 Impedância a 75' C: 6 %
Classe do Material Isolante (155'C) F Comprimento (C) : 2200 mm
Classe de Tensão (kV): 15 kV Largura (L) : 1300 mm
Tensão Primaria: kV Aura (A) : 2150 mm
Tensão secundária: 380/220 V Pesa: 3800 kg
Valores garantidos potência nominal no tap de maior tensão,
Primário: Triângulo (delta) à temperatura de 115C
Secundário: Estrela com neutro
acessível
Deslocamento Angular: 30

Acessórios Incluídos Acessórios Opcionais

Sistema de comutação a vazio (Iinks) Monitor de temperatura sem indicador


Ganchos de suspensão Monitor de temperatura com indicador
Olhais para tração Sensores de temperatura
*aca de identificação
Rodas bidirecionais
Base de apoio
Conector de aterramento para cabo de
IO a 70
Terminais AT e BT - Nema 4 furos (tipo
Bandeira)

97
FOLHA DE DADOS 2016

Linha de Produto: Transformadores a Seco

Características
Potencia: 5OO kVA Frequência nominal: 60 Hz
Norma de Fabricação: NBR 5356/93 Perdas em vazio (perdas no ferro): Sob Consulta
Refrigeração: ANAN - Ar Natural, Ar Natural Perdas totais: Sob Consulta
Atmosfera: Não é Agressiva Corrente de excitação: 1,2%
Proteção: IP20 Impedância a 75' C: 6 %
Classe do Material Isolante (155'C) F Comprimento (C) : 2000 mm
Classe de Tensão (kV): 15 kV Largura (L) - 1200 mm
Tensão Primaria: kV Aura (A) : 1650 mm
Tensão Secundária: 440/254 V Pesa: 1900 kg
Valores garantidos potência nomina no tap de maior tensão, à
Primário: Triângulo (delta) temperatura de 115C
Secundário: Estrela com neutro
acessível
Deslocamento Angular: 30"

Acessórios Incluídos Acessórios Opcionais

Sistema de comutação a vazio (Iinks) Monitor de temperatura sem indicador


Ganchos de suspensão Monitor de temperatura com indicador
Olhais para tração Sensores de temperatura
*aca de identificação
Rodas bidirecionais
Base de apoio
Conector de aterramento para cabo de
IO a 70
Terminais AT e BT - Nema 4 furos (tipo
Bandeira)

98
99
Autotransformador Trifásico de Regime Contínuo
Aplicação:
Sistema de iluminação, força, distribuição e etc.

Características:
- Isolamento: a seco;

- Frequência: 60 Hz.

- Nível de isolamento: 1,2kV.

- Classe de temperatura: B.

- Tipo 01 - 380/220V + NEUTRO.

- Tipo 02 - 440/380/220V+ NEUTRO.

- Sem caixa IP00.

- Com caixa IP21, IP54 e IP65.

Construção:
- Núcleo constituído de lâminas de aço silício.

- Enrolamento em lâmina de Alumínio e/ou Cobre Eletrolítico com 99,9 de pureza;

- Impregnação em verniz poliéster;

- Acabamento das partes metálicas com pintura eletrostática na cor cinza N6,5.

Potências:
- 5 a 500 kVA.

Ensaios:
- conforme normas ABNT NBR 5356 e 10295.

Especiais:
Podem ser fabricados autotransformadores especiais fora do especificado, sob consulta (nível de isolamento,

classe de temperatura, voltagem e frequência dentre outros) sujeita a alterações.

Opcionais:
Rodas fixas ou bidirecionais, dentre outros acessórios conforme necessidade e indicação do cliente.

100
6.5 ANEXO E – Dispositivos de proteção

101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
6.6 ANEXO F – Ordem de Ajuste da Proteção (OAP)

114
6.7 ANEXO G – Código do Matlab para cálculo das correntes de curto circuito

%%Calculo de curto circuito no ponto de entrega


%% -- valores base
Vb=13800;
Sb=100e6;
Ib=Sb/(sqrt(3)*Vb);
Zb=Vb^2/Sb;
%%Impedancia da barra 15 kV (pu)
R1p_b=.0091;
X1p_b=.6925;
R0_b=0;
X0_b=.6335;
%Impedancia do alimentador
L_95=1.39; %%km
R1p_95=.2231;%%ohm/km
X1p_95=.4040;
R0_95=.3991;
X0_95=1.9282;

L_50=.027;
R1p_50=.4120;
X1p_50=.4320;
R0_50=.5898;
X0_50=1.9563;

%%curto circuito 3f ----------------------------------------------------


%%calculo Z1p dos dois condutores em pu
Z1p_cond = ((R1p_95+j*X1p_95)*L_95+(R1p_50+j*X1p_50)*L_50)/Zb;
%%Z posito da barra mais Z do condutor
Z_u1p=Z1p_cond+(R1p_b+j*X1p_b);

Icc_3f=abs((1/Z_u1p)*Ib)

%%curto 2f ------------------------------------------------------------
Icc_2f=sqrt(3)/2*Icc_3f

%%curto 1f máximo -----------------------------------------------------


%%calculo de Z0
%%calculo Z0 dos dois condutores em pu
Z0_cond = ((R0_95+j*X0_95)*L_95+(R0_50+j*X0_50)*L_50)/Zb;

%%Z0 da barra mais Z do condutor


Z_u0=Z0_cond+(R0_b+j*X0_b);

Icc_1fmax=3*Ib/(2*abs(Z_u1p)+abs(Z_u0))

%%tempo de atuaçao
DIAL =.05;
Iref= 6; %%A

t=(.14*(DIAL))/((20)^(.02)-1) %%atuaçao da proteçao

Sc=sqrt(.1)*4.1452/(.34*sqrt(log10((234+250)/(234+105))))

%%formula da norma 14039


k=135;
S=Icc_3f*sqrt(t)/k

115
6.8 ANEXO H – Especificações técnicas dos condutores

116
117
6.9 ANEXO I – Fatores de Demanda – Niskier

Tabela 1 – Fator de demanda para aparelhos de aquecimento de água.

Tabela 2 – Fator de demanda para ar-condicionados.

Tabela 3 – Fator de demanda para motores

Tabela 4 – Fator de demanda para aparelhos de Raio-X, máquina de solda e aparelhos de


galvanização.

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