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O que você APRENDEU na Aula 1:

- Analisar as faturas do consumidor;

- Calcular a potência do arranjo FV (número de módulos x potência);

- Escolher o módulo FV;

- Analisar o sombreamento conforme a estação do ano;

- Dimensionar e especificar o inversor FV;

- Montar o esquema elétrico do arranjo FV (lados CC e CA).

Quem esteve ontem na aula, aprendeu mesmo isso aí?


O que você vai aprender nesta aula:

- Determinar quando precisa - ou não - de fusível (ou disjuntor) para a proteção


dos módulos FV;

- Especificar os cabos fotovoltaicos usados no lado CC;

- Calcular a corrente de projeto no lado CC;

- Dimensionar os cabos FV do lado CC;

- Dimensionar os cabos FV do lado CA;

- Escolher o eletrodo de aterramento, localizar BEL para o arranjo FV, dimensionar


condutores de equipotencialização.
DADOS UTILIZADOS NA ANÁLISE:
• LOCAL: SÃO PAULO – S.P.
• UTILIZAÇÃO: ESCOLA POTÊNCIA EDUCAÇÃO
• EDIFICAÇÃO ISOLADA NA PARTE ALTA DE UM
MORRO COM LAJE, DIMENSÕES:
C 20m x L 15m x H 12m, BARRILETE 3m x 3m x 3m
• ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA: GRUPO B, CATEGORIA
C1 TRIFÁSICO COM NEUTRO - 127/220V
• ORIENTAÇÃO DO PRÉDIO: 15° PARA OESTE EM
RELAÇÃO AO NORTE
PARTE 1
Proteção contra sobrecorrentes de séries
fotovoltaicas
NBR 16690 - 5.3.9 Proteção contra sobrecorrente em séries fotovoltaicas
= proteção contra corrente reversa
5.3.8 - NOTA 3 Devido à limitação natural da corrente dos
módulos fotovoltaicos, os valores das correntes de sobrecarga e
de curto-circuito são próximos, e a sobrecorrente máxima é igual
à soma das correntes de curto-circuito das séries fotovoltaicas
em paralelo. Esta corrente normalmente não é muito superior à
corrente de operação das séries fotovoltaicas.

Fonte: Canal Solar


5.3.9 Proteção contra sobrecorrente em séries fotovoltaicas
A proteção contra sobrecorrentes (reversas) em séries fotovoltaicas
deve ser usada se:
((SA – 1) × ISC MOD) > IMOD MÁX. OCPR

SA = número total de séries fotovoltaicas conectadas em paralelo em um arranjo fotovoltaico

ISC MOD = corrente de curto-circuito de um módulo fotovoltaico ou de uma série fotovoltaica nas
STC (condições de ensaio especificadas), desde que sejam ligados somente módulos
fotovoltaicos do mesmo modelo

IMOD MÁX. OCPR = valor máximo de proteção contra sobrecorrente do módulo fotovoltaico = corrente
reversa máxima que um módulo pode suportar com segurança = corrente nominal máxima de
fusível da série (é comum os módulos fotovoltaicos do mercado terem IMOD MÁX. OCPR em torno de
15 A - 20 A)
Exemplos
((SA – 1) × ISC MOD) > IMOD MÁX. OCPR

Exemplo 1 Exemplo 2
Módulo FV que suporta corrente reversa Módulo FV que suporta corrente
máxima = 15 A reversa máxima = 15 A

SA = 2 séries em paralelo SA = 3 séries em paralelo


ISC MOD = 10 A ISC MOD = 10 A

(2 – 1) × 10 = 10 > 15 !!! ➔ não precisa proteção (3 – 1) × 10 = 20 > 15 ➔ precisa proteção


Modelo: CS3N-410MS
Fabricante: Canadian Solar
Potência máxima (Pmax): 410 W
Tensão de potência máxima (Vmp): 37,6 V
Corrente da potência máxima (Imp): 10,92 A
Tensão de circuito aberto (Voc): 44,9 V
Corrente do curto-circuito (Isc): 11,62 A
Eficiência do módulo: 20,2 %
Temperatura de operação: - 40°C ~ + 85°C
ESCOLA POTÊNCIA EDUCAÇÃO Tolerância de potência: ± 5 W
Máximo valor nominal do fusível de série: 20 A

((SA – 1) × ISC MOD) > IMOD MÁX. OCPR

SA = 1 série
ISC MOD = 11,62 A
IMOD MÁX. OCPR = 20 A

(1 – 1) × 11,62 = 0 > 15 !!!!! ➔ SEM proteção sobrecorrente


4.3.3 Esquema de arranjo fotovoltaico com apenas única série fotovoltaica
Módulo Série
fotovoltaico Arranjo fotovoltaico UCP
fotovoltaica

QD 3º andar
12
X
410 W

Cabos do arranjo
fotovoltaico Dispositivo de proteção
contra sobrecorrentes
Dispositivo interruptor
seccionador do arranjo
fotovoltaico

?
DPS

Caixa de junção C.C. Quadro C.A.


5.3.9 Proteção contra sobrecorrente em séries
fotovoltaicas

Para a proteção contra sobrecorrente (reversa) do lado


em corrente contínua somente podem ser utilizados
dispositivos fusíveis com fusíveis tipo gPV, conforme a
IEC 60269-6, ou disjuntores, conforme a ABNT NBR
IEC 60947-2 ou IEC 60898-2.

Os dispositivos de proteção conforme a ABNT NBR NM


60898 não podem ser utilizados nesta aplicação, pois
não são destinados para operar em corrente contínua.
5.3.11.1 Sobrecorrente na série fotovoltaica
Quando for requerida a proteção contra sobrecorrente (reversa) na série fotovoltaica:

a) cada série fotovoltaica deve estar protegida por um dispositivo de proteção contra
sobrecorrente, cuja corrente nominal do dispositivo (In) atenda simultaneamente as duas
condições a seguir:
(1) 1,5 × ISC MOD < In < 2,4 × ISC MOD

(2) In ≤ IMOD MÁX. OCPR


• ISC MOD = corrente de curto-circuito de um módulo fotovoltaico ou
de uma série fotovoltaica nas STC (condições de ensaio especificadas),
desde que sejam ligados somente módulos fotovoltaicos do mesmo modelo
• In = valor nominal de corrente de um dispositivo de proteção contra sobrecorrente
• IMOD MÁX. OCPR = valor máximo de proteção contra sobrecorrente do módulo fotovoltaico (~ 15 A - 20 A)
Você sabia que a proteção contra
sobrecorrente (fusível ou disjuntor)
podia ser omitida no lado CC do
arranjo FV?
PARTE 2
Características dos cabos para instalações
fotovoltaicas (lado CC)
Cabo para instalação fotovoltaica

• cabo da série fotovoltaica: cabo que interliga os módulos fotovoltaicos em uma série fotovoltaica, ou
que conecta a série fotovoltaica a uma caixa de junção.
• cabo do arranjo fotovoltaico: cabo de saída de um arranjo fotovoltaico que transporta a corrente de
saída total do arranjo fotovoltaico.
NBR 16690 – 6.2.3 Condutores
Os cabos utilizados nas séries fotovoltaicas, nos subarranjos
fotovoltaicos e nos arranjos fotovoltaicos devem atender aos
requisitos da ABNT NBR 16612.

Cabos do subarranjo fotovoltaico ou cabos do arranjo fotovoltaico


podem ser construídos conforme a ABNT NBR 7286 ou ABNT
HEPR 1 kV
NBR 7287ou ABNT NBR 7288.
XLPE 1 kV PVC 1 kV
Você conhecia/usa o cabo FV
conforme NBR 16612?
PARTE 3
Dimensionamento de cabos elétricos
fotovoltaicos (lado CC) –
Cálculo da corrente de projeto
NBR 16690 – Corrente de projeto – Tabela 5

Conforme indicado na
Tabela 5 da NBR 16690, a
corrente de projeto (IB)
para dimensionamento
de um circuito
fotovoltaico deve ser
igual à corrente mínima
em relação à qual a
seção nominal dos
condutores fotovoltaicos
deve ser dimensionada,
a qual depende do tipo
de arranjo.
NBR 16690 – Corrente de projeto – Tabela 5

Conforme indicado na
Tabela 5 da NBR 16690, a
corrente de projeto (IB)
para dimensionamento
de um circuito
fotovoltaico deve ser
igual à corrente mínima
em relação à qual a
seção nominal dos
condutores fotovoltaicos
deve ser dimensionada,
a qual depende do tipo
de arranjo.
NBR 16690 – Corrente de projeto
Para um arranjo fotovoltaico com apenas uma série fotovoltaica sem proteção
contra sobrecorrente, a corrente de projeto é:
ESCOLA POTÊNCIA EDUCAÇÃO
IB = 1,5 × ISC MOD

ISC MOD é a corrente de curto-circuito de um módulo fotovoltaico ou


de uma série fotovoltaica nas condições de ensaio especificadas

ESCOLA POTÊNCIA EDUCAÇÃO:

12 módulos fotovoltaicos, cada um com ISC MOD = 11,62 A

IB = 1,5 × ISC MOD = 1,5 × 11,62 = 17,4 A


PARTE 4
Dimensionamento de cabos elétricos
fotovoltaicos (lado CC)
NBR 16612 – Capacidade de condução de corrente

A NBR 16690 indica que, para os condutores instalados perto ou em contato com
os módulos fotovoltaicos, deve ser considerada uma temperatura operacional
mínima igual à temperatura ambiente máxima esperada acrescida de 40°C.

Por exemplo, se a temperatura ambiente máxima for considerada igual a 30ºC,


então a temperatura operacional mínima para os condutores deve ser igual a
70ºC (30 + 40).

Em caso de agrupamento de circuitos, devem ser utilizados os fatores de


agrupamento dados na ABNT NBR 5410.
CX D’ÁGUA

ÁREA DE PASSAGEM
350 200 200 PARA LAJE
Inversor
Cx.
Quadro
Junção
CA
CC

1600
190X230
L = 20 m

Eletroduto
SÉRIE FV metálico

3º ANDAR
Cabos “soltos” sob módulos
QD 3º
andar
NBR 16612 – Capacidade de condução de corrente
Tabela C.2 – Capacidade de condução de corrente para cabos instalados em temperatura ambiente de 30oC e temperatura
no condutor em regime permanente de 90ºC

Instalação ao Ar Livre Protegida do Sol Instalação ao Ar Livre Exposta ao Sol


IB = 17,4 A Seção Modo de Instalação: Modo de Instalação:
mm2 1 2 3 4 1 2 3 4
1,5 26 26 30 26 23 22 27 23
2,5 35 35 40 35 31 30 36 31
4 47 46 53 47 41 40 48 41
# 1,5
6 60 59 68 60 51 51 61 52
10 83 82 95 84 71 71 85 73
16 110 110 125 113 93 93 112 97
Modo 1: dois cabos unipolares encostados um ao outro, na horizontal
Modo 2: dois cabos unipolares encostados um ao outro, na vertical
Modo 3: dois cabos unipolares espaçados de, pelo menos, 0,75 x diâmetro
externo, na horizontal
Modo 4: dois cabos unipolares espaçados de, pelo menos, um diâmetro externo,
na vertical
Cabos soltos sob os módulos na série; e em
eletroduto entre os módulos e o barrilete
NBR 16690 – Queda de tensão

4.3.10 Considerações em relação ao


desempenho

c) a queda de tensão nos condutores;

NOTA 3 O dimensionamento dos condutores


do arranjo fotovoltaico afeta a queda de
tensão sob condições de carga.
Esta queda de tensão pode ser
particularmente significativa em arranjos
fotovoltaicos com baixa tensão e alta
corrente de saída.
Sob condições de carga máxima,
recomenda-se que a queda de tensão
verificada não seja superior a 3% da
tensão do arranjo fotovoltaico em seu ponto
de máxima potência (nas STC).
NBR 16690 – Queda de tensão
ESCOLA POTÊNCIA EDUCAÇÃO

Admitindo-se uma queda de tensão máxima de 2% nos


cabos da série:
UPtotal = 12 módulos x 37,6 V por módulo = 451,2 V
L1 = L2 = 20 m + 20 m (positivo + negativo) = 40 m
IB = 17,4 A
L1 L2 σ = 44 m/Ω.mm2
e = 0,02 (2%) . 451,2 V = 9,02 V
S = L . IB / σ . e = 40 . 17,4 / 44 . 9,02 = 1,8 mm2 ➔ # 2,5
➔ 2,5 = 40 . 17,4 / 44 . e ➔ e = 6,33 V ➔ e = 1,40%
ESCOLA POTÊNCIA EDUCAÇÃO

Dimensionamento final do cabo


fotovoltaico NBR 16612 (lado CC)
Capacidade de corrente ➔ # 1,5
Queda de tensão ➔ # 2,5

Seção final # 2,5 / e = 1,40%


Sem DP sobrecorrente
Você já tinha dimensionado o cabo FV
do lado CC conforme a NBR 16690 e a
NBR 16612?
PARTE 5
Dimensionamento de cabos elétricos do
arranjo fotovoltaico (lado CA)
CX D’ÁGUA

ÁREA DE PASSAGEM
350 200 200 PARA LAJE
Inversor
Cx.
Quadro
Junção
CA
CC

1600
190X230 Circuito CA

1120
965
L = 12 m
Eletroduto metálico aparente

3º ANDAR
2100

6000

QD 3º
andar
NBR 5410

IB = 5 kVA / 230 V = 21,8 A


THD3 = 40% (assumido)
Linha elétrica: eletroduto metálico aparente (tabela 33 –
DADOS ELÉTRICOS C.C. método 3);
Potência nominal c.c. em kW 5
1 circuito FFN+PE no eletroduto;
Potência c.c, máx em kW 6,5
Tensão nominal c.c em V 360
Condutor isolado, 450/750 V, 70ºC, com baixa emissão
Tensão de entrada máx. em V 600 de fumaça (NBR 13248),
Corrente de entrada máx. em A 24 Temperatura ambiente = 30ºC;
Quantidade de entradas c.c. 2
DADOS ELÉTRICOS C.A.
Potência nominal c.a. em kW 5
Potência c.a. máx. em kVA 5
Tensão nominal c.a. em V 230
Quantidade de fases 1/2
NBR 5410

1 SEÇÃO MÍNIMA – tabela 47

Circuito de força ➔ S1 = # 2,5

2 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

2.1 CONDUTOR DE FASE

IB1 = 21,8 A (fundamental) | THD3 = 40% (assumido) ➔ IB3 = 21,8 x 0,40 = 8,7 A

IB = √ 21,82 + 8,72 = 23,5 A

Tabela 36 ➔ método B1 – 3 condutores carregados (FFN), 30ºC, condutor Cu, sem


fatores de correção ➔ SF # 4 (Iz = 28 A)
NBR 5410

2 CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

2.2 CONDUTOR NEUTRO

IB1 = 21,8 A (fundamental) | THD3 = 40% (assumido) ➔ IB3 = 21,8 x 0,40 = 8,7 A

IBN = 8,7 + 8,7 = 17,4 A

Tabela 36 ➔ método B1 – 3 condutores carregados (FFN), 30ºC, condutor Cu, sem


fatores de correção ➔ # 2,5 (Iz = 21 A)

Conforme 6.2.6.2.6 e tabela 48, SN = SF # 4


3 QUEDA DE TENSÃO

DU = Zc x IB x L
• DU = queda de tensão máxima admitida (V) ➔ 2%
• IB = corrente de projeto (A), incluindo as harmônicas = 23,5 A
• L = comprimento do circuito (km) = 12 m = 0,012 km
• Circuito FFN – eletroduto metálico
• FP = 0,95
• ZC = valor fornecido pelos fabricantes de cabos e corresponde
aproximadamente à impedância do cabo (V/A.km) na maneira de instalar
escolhida = 10,5 V/A.km (catálogo Cobrecom)

DU = Zc x IB x L = 10,5 x 23,5 x 0,012 = 2,96 V ➔ 1,29% < 2%


SF # 4
NBR 5410

4 SOBRECORRENTE – 5.3.4.1 e 5.3.5.5

DP sobrecorrente = disjuntor NBR IEC 60898 (mini disjuntor)

IB ≤ IN ≤ IZ

23,5 ≤ IN ≤ 28 ➔ IN = 25 A / 3 kA
Dimensionamento do cabo fotovoltaico / lado CA

Seção mínima ➔ # 2,5

Capacidade de corrente ➔ # 4

Queda de tensão ➔ # 4

Sobrecorrente ➔ # 4

Seção final # 4 / e = 1,29% / Disjuntor IN = 25 A - 3 kA


PARTE 6
Aterramento e equipotencialização de
proteção de arranjos fotovoltaicos
NBR 16690 - 6.4 Aterramento e equipotencialização

Existem as seguintes opções para aterramento ou equipotencialização de partes de um arranjo


fotovoltaico:

a) aterramento funcional de peças metálicas não energizadas (por exemplo, para permitir uma
melhor detecção de correntes de fuga para a terra).

b) aterramento para proteção contra descargas atmosféricas.

c) barramento de equipotencialização, para evitar diferentes potenciais elétricos em uma


instalação.

d) aterramento funcional de um polo do arranjo fotovoltaico, chamado aterramento funcional do


arranjo fotovoltaico (ver 6.4.6).

NOTA 1 Alguns tipos de módulos fotovoltaicos requerem aterramento para a operação adequada.
Este aterramento é considerado apenas como aterramento funcional.
NBR 16690 - 6.4.1 Aterramento e equipotencialização

6.4.1.1 Eletrodo de aterramento

Os requisitos especificados na ABNT NBR 5410:2004, 6.4.1.1, se aplicam.


NBR 5410: 6.4.1.1 Eletrodo de aterramento
a) preferencialmente, uso das próprias
armaduras do concreto das fundações

Radier

Sapata isolada
NBR 5410: 6.4.1.1 Eletrodo de aterramento
b) uso de fitas, barras ou cabos
metálicos, especialmente
previstos, imersos no concreto
das fundações, formando um
anel em todo o perímetro da
edificação.
A fita, barra ou cabo deve ser
envolvido por uma camada de
concreto de no mínimo 5 cm de
espessura, a uma profundidade
de no mínimo 0,5 m.
NBR 5410: 6.4.1.1 Eletrodo de aterramento

c) uso de malhas
metálicas enterradas,
no nível das
fundações, cobrindo a
área da edificação e
complementadas,
quando necessário,
por hastes verticais
e/ou cabos dispostos
radialmente ) pés-de
galinha);
NBR 5410: 6.4.1.1 Eletrodo de aterramento

d) no mínimo, uso de anel


metálico enterrado (min. 0,5 m),
circundando o perímetro da
edificação e complementado,
quando necessário, por hastes
verticais e/ou cabos dispostos
radialmente (pés-de-galinha).
NBR 5410: Eletrodo de aterramento
NBR 5410: 6.4.1.1 Eletrodo de aterramento
NOTA: Outras soluções de aterramento
são admitidas em instalações
temporárias; em instalações em áreas
descobertas, como em pátios e jardins;
em locais de acampamento, marinas e
instalações análogas; e na reforma de
instalações de edificações existentes,
quando a adoção de qualquer das opções
indicadas em 6.4.1.1.1 for impraticável.

6.4.1.1.4 Não se admite o uso de canalizações metálicas


de água nem de outras utilidades como eletrodo de
aterramento...
NBR 16690 - 6.4.1 Aterramento e equipotencialização

MÓDULO FV
(STRINGS)

BEL

CAIXA DE
JUNÇÃO

BEP

UCP

Eletrodo de aterramento único


(5410-5419-16690-14039-SKY-NET-VIVO-ETC.
NBR 16690 - 6.4.1 Aterramento e equipotencialização

MÓDULO FV
(STRINGS)

BEL

CAIXA DE
JUNÇÃO

BEP

UCP

Eletrodo de aterramento único


(5410-5419-16690-14039-SKY-NET-VIVO-ETC.
ESCOLA POTÊNCIA EDUCAÇÃO

CX
desce para 3º BEL D’ÁGUA
andar
ÁREA DE
˜ PASSAGEM PARA
Inversor LAJE
Cx.
Quadro
Junção
CA
CC

190X230

BEL
Planta

3º ANDAR
QD 3º Caixa de ligação
andar

Corte
NBR 16690 - 6.4.1
Aterramento e
equipotencialização
0.6000 Condutores de equipotencialização
do arranjo FV (NBR 16690)

3.0000
Módulos FV
1.0000

Condutores de 0.8000
equipotencialização BEL
da NBR 5410 QD 3º
andar

BEL

NBR 5410 - 6.4.1.1.3 Como as opções de eletrodos de aterramento


indicadas em 6.4.1.1.1 são também reconhecidas pela ABNT NBR
9.0000 5419, elas podem e devem ser usadas conjuntamente pelo sistema
Ponto de de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da edificação,
entrada nas condições especificadas naquela norma.

Alimentação
externa

BEP Eletrodo de aterramento = ANEL, interligando as sapatas isoladas

Condutor de aterramento
Sapata isolada Sapata isolada
Eletrodo de aterramento =
ANEL, interligando as sapatas isoladas

Cabo imerso no
concreto
Cabo enterrado

Cabo imerso no
concreto
NBR 5410 - Tabela 58 – PE -
NBR 16690 - 6.4.4 – Figura 10
Cobre # 4
NBR 5419 - # ??? NBR 5419 - # ???

0.6000
Módulos FV

3.0000

BEL
1.0000
QD 3º
0.8000
andar
BEL

NBR 5410 - 6.4.4.1.1– condutor equipotencialização principal -


# 6 ≤ Cu ≤ # 25 (metade do maior PE da instalação)
52 –
NBR 5410 - Tabela9.0000 NBR 5419- Cobre # ???
condutor aterramento -
Cobre nu # 50 (mínimo)
NBR 5419- Cobre nu # BEP
???
NBR 5410 - Tabela 51 – Eletrodo em anel - Cobre nu # 50
NBR 5419- Cobre nu # ???

Sapata isolada Sapata isolada


Figura 10 – Árvore de decisão para aterramento funcional/equipotencialização de partes
condutoras expostas de arranjos fotovoltaicos
Alguma vez você já tinha considerado que
o sistema de aterramento deve ser
compartilhado entre NBR 5410, NBR 5419
e NBR 16690?
PARTE 7
Proteção contra sobretensões e
perturbações eletromagnéticas
5.4 Proteção contra sobretensões e perturbações
eletromagnéticas
Os requisitos de proteção contra sobretensões e perturbações
eletromagnéticas especificados na ABNT NBR 5410:2004, 5.4,
devem ser substituídos pelos requisitos desta subseção.

5.4.1 Generalidades
Esta subseção trata da proteção de arranjos fotovoltaicos contra
sobretensões induzidas por descargas atmosféricas indiretas.
Para a avaliação e o dimensionamento da proteção contra
descargas atmosféricas, a série ABNT NBR 5419 deve ser
consultada.
Se a edificação já possui proteção contra descargas atmosféricas
instalada, o sistema fotovoltaico deve ser integrado, conforme o
caso, de acordo com a série ABNT NBR 5419.
O que você APRENDEU nesta aula:

- Determinar quando precisa - ou não - de fusível (ou disjuntor) para a proteção


dos módulos FV;

- Especificar os cabos fotovoltaicos usados no lado CC;

- Calcular a corrente de projeto no lado CC;

- Dimensionar os cabos FV do lado CC;

- Dimensionar os cabos FV do lado CA;

- Escolher o eletrodo de aterramento, localizar BEL para o arranjo FV, dimensionar


condutores de equipotencialização.

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