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FORÇA MOTRIZ

QUADRO, CIRCUITO, CANALIZAÇÃO


E PROTECÇÃO
1 - QUADRO ELÉCTRICOS
• QUADRO - Conjunto de aparelhos, convenientemente
agrupados, incluindo as suas ligações, estruturas de suporte
ou invólucro, destinado a proteger, comandar ou controlar
instalações eléctricas.

 Um quadro deve possuir um aparelho de seccionamento que


permita o isolamento de todos os condutores de alimentação
incluindo o neutro com capacidade total das cargas a alimentar
 Deve tambem possuir pelo menos as protecções de curto
circuito das canalizações que dele emergem
 O barramento colector deverá ser devidamente dimensionado
para o conjunto de cargas a alimentar e para um determinado
nivel de curto circuito
 Os aparelhos deverão ser montados por forma que quaisquer
arcos que resultem do seu funcionamento normal se não
possam propagar à estrutura de suporte ou invólucro do
quadro.
QUADRO ELÉCTRICOS
Tipos de quadros
• As formas construtivas dos quadros mais usados são:
 Quadros abertos
 ‘’ de paineis
 ‘’ de armário
 ‘’ de caixas

Os dois primeiros quadros são usado em ambientes vedados e


de acesso condicionado.

Os quadros de caixas são usados em ambientes mais agressivos,


corrosivos com perigos de incéndio ou explosão.

Os quadros de armários são usados em ambientes poucos


agressivos
QUADRO ELÉCTRICOS
Constituição
• Os quadros eléctricos são constituidos pelas seguintes partes:
 invólucro
 entrada
 barramento
 saidas
 aparelhagem de medida, sinalização ou comando

INVÓLUCRO: é a parte protectiva do equipamento montado no


quadro devendo ser adequado as condições ambientes

• As estruturas de suporte ou os invólucros dos quadros deverão


ser de material que possua características adequadas,
podendo ser ou não isolantes.
QUADRO ELÉCTRICOS
Constituição
No caso de as estruturas de suporte ou de os invólucros serem
de material condutor, as partes activas dos aparelhos montados
nos quadros deverão ser convenientemente isoladas dos
mesmos.

ENTRADA: A tensão de serviço bem como a natureza e a


frequência da corrente fornecida

BARRAMENTO: são canalizações colectoras, que devem permitir


distribuir a energia recebida através da entrada, pelas diversas
saídas.
São normalmente realizados em condutores nus, cuja a secção
forma de apoio e disposição, deverão ser determinados pelos
cálculos tendo em atenção a corrente de curto circuito.
QUADRO ELECTRICOS
Constituicao
Os comprimentos das linhas de fuga e as distâncias no ar das
partes activas nuas no quadro não deverão ser inferiores aos
valores apresentados no quadro seguinte:

SAÍDAS: os circuitos de saida deverão conter os elementos de


protecção de curto circuito ou outros que forem necessários de
acordo com o projecto do quadro e são identificados através de
ligadores mecanicos
2 - CIRCUITO
É preciso definir as cargas de funcionamento essencial as que
terão de continuar a ser alimentadas na ocorrência de uma
interrupção de serviço da rede principal

FACTORES A CONSIDERAR
 TIPO DE EQUIPAMENTO : (normas construtivas e de
montagem)
1. Estrutura de alimentação ( condições de alimentação)
2. Condições de influências externas ( condições de
estabelecimento)

 POTÊNCIA UNITARIA DAS CARGAS:


1. Potência fraccionarias
2. ‘’ pequenas (1 a 100kW)
3. ‘’ médias (100 a 500 kW)
4. ‘’ elevadas (acima dos 500 kW)
2 - CIRCUITO
Em tensões de 380 cada carga deve ter o seu circuito, para
diversa cargas franccionarias ( sem exceder 4kW) deverão ser
alimentadas por um único circuito, cada uma das cargas com sua
protecção:

 LIGAÇÕES ELÉCTRICAS:
1. Cargas de força motriz
Ligação directa
2 - CIRCUITO

ligacao estrela/triangulo
2 - CIRCUITO

Inserção de resistências no rotor


2 - CIRCUITO
2. Cargas de aquecimento
2 - CIRCUITO
De regulação , transformação (condensadores e
transformadores)
2 - CIRCUITO
 CONDIÇÕES DE SERVIÇOS

1. SERVIÇOS CONTÍNUO ( cargas constantes e variavel)


A) CARGA CONSTANTE: exemplos de bombas,
ventiladores, etc
2 - CIRCUITO
B) CARGA VARIAVEL: exemplo de maquinas ferramentas

carga variavel intermitente


2 - CIRCUITO
• b) CARGA VARIAVEL: exemplo de maquinas ferramentas,
guinchos

carga variavel de curta duração


2 - CIRCUITO
2. SERVIÇOS INTERMITENTES: exemplos guinchos, maquinas
de corte, e de forjamentos
A) CARGA VARIAVEL ALTERNATIVA (motor ligado e
desligado em intervalos de 10min)
CIRCUITO
B) CARGA VARIAVEL DE CURTA DURAÇÃO ( o fabricante indica
na chapa caracteritica o periodo do trabalho)
Canalização e Protecção

• Canalização de alimentação de motores trifásicos


1. Dimensionamento da canalização
a) Determinação da secção de aquecimento sa
Canalização e Protecção

b) Determinação da secção de queda de tensão sq


Canalização e Protecção
Canalização e Protecção
2. Protecção da canalização de alimentação de motores trifásicos
a)Protecção contra sobrecargas
Canalização e Protecção
b) Protecção contra curto-circuitos
Canalização e Protecção
3. Protecção de motores contra sobre intensidades
 1º Critério- Devem suportar o pico de corrente (Ip) dos
motores durante o tempo de partida (TP) sem se fundir.
O valor de Ip e TP determina-se pelas curvas
características dos fusíveis fornecidas pelos fabricantes
o valor necessário do fusível.
 2º Critério – devem ser especificados com uma corrente
superior a 25% acima do valor nominal da corrente (In)
do circuito que irá proteger. Este procedimento preserva
o fusível do envelhecimento prematuro, mantendo a vida
útil do fusível.
𝐼𝑓 = 1.25𝐼𝑛
Canalização e Protecção
 3º Critério– devem proteger também os dispositivos de
accionamento (contactores e relés térmicos) evitando
assim a queima destes. Para isso verifica-se o valor
máximo do fusível admissível na tabela dos contactores
e relés.
 NB: If é lido nas tabelas fornecidas pelos fabricantes

Sar ≤ 10KVA para motores monofásicos


Sar ≤ 30KVA para motores trifásicos
Motores de indução trifásicos de rotor em curto-circuito
a) Arranque directo: 4 kW (5,5 kVA);
b) Arranque estrela-triângulo: llkW (15 kVA).
Canalização e Protecção
a) Protecção contra sobrecargas
Arranque directo:
;

𝐼𝑝
ou 𝐼𝑎 = × 𝐼𝑛
𝐼𝑛

K1 → In (motor)

IF ≥ 1,25xIn (motor)
IF ≤ IFmáx(K1)
IF ≤ IFmáx (FT1)
Canalização e Protecção
Arranque Υ-Δ:

𝐼𝑝
ou 𝐼𝑎 = × 𝐼𝑛 × 0,33
𝐼𝑛

K1 e K2 → In (motor)x0,577
K3 → In (motor)x0,33
IFT1 → In (motor)x0,577

IF ≥ 1,25xIn (motor)
IF ≤ IFmáx(K1)
IF ≤ IFmáx (FT1)
Canalização e Protecção
Arranque chave compensadora:
𝐼𝑝
𝐼𝑎 = × 𝐼𝑛 × 𝐾 2 IFT1 → In motor
𝐼𝑛

Tap´s do Factor de IK2 IK3


Autotrans Redução (𝑲𝟐 ) 𝑲 − 𝑲𝟐
(%Vn) (K)
85 0,85 0,72xIn 0,13xIn
80 0,80 0,64xIn 0,16xIn
65 0,65 0,42xIn 0,23xIn
50 0,50 0,25xIn 0,25xIn
K1 → In (motor)
K2 → In (motor)x 𝐾 2
K3 → In (motor)x 𝐾 − 𝐾 2

IF ≥ 1,25xIn (motor)
IF ≤ IFmáx(K1)
IF ≤ IFmáx (FT1)

b) Protecção contra curto-circuitos:

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