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Curso: Tecnologia em Automação Industrial

Disciplina: LN2J3 - Laboratório de Eletrônica 2


Professor: Igarashi

Experiência 08 – Optoacoplador
Data: 06 / 10 /2023
Aluno: Andre Chaves Souza Prontuário: SP310558X
Aluno: Alex Pessoa Pimentel Prontuário: SP3110494
Aluno: Matheus Guimarães da Rocha Prontuário: SP3108007
1. OBJETIVOS
- Compreender o funcionamento do optoacoplador 4N25.

2. TEORIA
A ser elaborada pelos alunos.

3. MATERIAL EXPERIMENTAL
1 circuito integrado 4N25
2 resistores 150Ω
1 LED
1 multímetro
1 protoboard

4. PARTE PRÁTICA
1) Com o multímetro meça a resistência entre os terminais do optoacoplador, segundo a Tabela 15:
Tabela 15: Resistência medida entre os terminais do optoacoplador 4N25

Terminais Resistência
1e4 40MΩ
1e5 ∞
2e4 ∞
2e5 ∞
2) Montar o circuito da Figura 13:
+5V

U1
B 6 D1 R2
R1 1 A C 5
vin
150R 150R
2 4
K E
4N25

Figura 13: Acionamento de LED utilizando optoacoplador

3) Conecte a entrada Vin na fonte de +5V, meça e anote os valores solicitados na Tabela 16:
Tabela 16: Valores medidos no circuito com acionamento de LED via optoacoplador
VR1 3.83V
VLED opto 2.22V
VR2 2.95V
VD1 1.96V
VCE opto 0.26V

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4) Conecte a entrada Vin no gerador de funções e o ajuste para obter uma forma de onda quadrada com
amplitude de 5Vp e offset em 2,5V.

5) Utilizando o osciloscópio, faça a leitura do sinal de entrada (CH0 em Vin) e do coletor (CH1 em VCE opto) para
as seguintes frequências: 100Hz, 1KHz, 10KHz, 20KHz e 30KHz. Salve a imagem dos sinais com as
configurações utilizadas no osciloscópio para utilização no relatório. OBS: Mantenha os sinais separados
utilizando o ajuste de posição vertical dos canais.

100Hz 1 KHz

10KHz 20KHz

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30KHz
5. QUESTÕES
1) Além de optoacopladores com transistores na saída, pesquise quais outros tipos que podem ser
encontrados e quais as aplicações de cada um?

R: Existem vários tipos de acopladores cujas diferenças se encontram nas etapas de saída. Os mais comuns
são: 4N25 e 4N35. Devido ao isolamento que há entre a entrada e a saída, os isoladores ópticos são
utilizados, principalmente, quando se deseja um isolamento total entre dois circuitos. A tensão de
isolamento entre a fonte emissora e o sensor pode superar 5.000 Volts, e devido a isso e a alta velocidade de
comutação, eles podem trabalhar com frequências bastante elevadas. Estrutura de acopladores ópticos:
Como funciona o acoplador óptico Dentro do acoplador óptico, temos um diodo emissor de luz e um
fototransistor, posicionados para que um influencie no outro. Assim, o fototransistor é acionado quando o
LED é ligado, proporcionando a grande vantagem do acoplador óptico, comutar dois circuitos de forma
isolada. Você pode ver um exemplar de esquema do acoplador visto em diagramas elétricos. No terminal 1 e
2, está conectado o LED, enquanto que nos terminais 4, 5 e 6 estão os terminais do transistor. Existem
algumas variações do acoplador que trabalham na configuração Darlington. Dessa forma, ele tem o mesmo
principio de funcionamento, porém mais adequado para baixar frequências. Assim, além de trabalhar com
sinais de alta frequência, podem isolar tensões na casa de alguns kV, dependendo do modelo. Sinal digital e
linear O acoplador pode ser usado para operações digitais e lineares. Assim, um sinal digital trabalha apenas
com um nível lógico alto e outro baixo, para representar os bits. Já o sinal analógico, ou linear, vai ser um
sinal que mantem sua forma de onda.

Flip-flop R-S.
Os próprios transistores dos dois optoacopladores são usados no circuito de realimentação, sendo polarizados
por resistores de 10 k ohms. Observe que a intensidade do sinal de saída é de 4,5 V quando o circuito é
alimentado com 5 V e que para as entradas lógicas precisamos de níveis lógicos de apenas 2 V.

Excitação de Triacs

Para excitação de Triacs podemos usar optoacopladores como o MOC3010 e MOC3020 (110 V e 220 V) que
possuem em seu interior como elemento sensível à luz um opto-diac. Assim, temos na figura 13 uma
aplicação típica do MOC3010 para a rede de 110 V (120 VAC 60 Hz) excitando um triac a partir de saídas
lógicas.

Nos dois casos os triacs disparam quando o LED excitador é aceso. A corrente neste LED vai depender do
optoacoplador (opto-diac) usado. Veja na parte de tipos comuns estas características. Estes circuitos são
muito interessantes para o controle de motores e outras cargas de potência a partir de lógica digital e mesmo
microcontroladores com total segurança devido ao isolamento que proporcionam. De fato, o circuito de
controle fica totalmente isolado do circuito controlado que é alimentado pela rede de energia. Um isolamento
de alguns milhares de volts é obtido facilmente nesta aplicação. Por outro lado, o uso de opto-diacs garante
uma precisão de disparo no ângulo de condução certo, quando esta característica é importante no projeto.

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2) Com base nos dados levantados na Tabela 15 qual conclusão se pode chegar quanto à isolação elétrica
entre a entrada e a saída de um optoacoplador? Existe um limite para essa isolação? Pesquise na folha de
dados do optoacoplador 4N25 qual a tensão de isolação entre a entrada e a saída.

R: É um circuito integrado de apenas um canal isolado. Esse tipo de circuito integrado é muito utilizado por ter
uma isolação interna entre emissor e receptor de 7,5 kV e ainda possuir grande imunidade a ruídos e
interferências eletromagnéticas. Outra grande vantagem do uso desse tipo de CI é a frequência de comutação
e a segurança de acionamento, pois seu LED interno produz luz infravermelha e somente esse tipo de feixe
luminoso pode disparar o fototransistor.
O funcionamento do optoacoplador é baseado no efeito fotoelétrico, onde um feixe de luz infravermelha,
produzido pelo diodo LED, polariza a base do fototransistor, forçando a condução entre base e emissor. Dessa
forma, eleva-se a tensão BE (base-emissor) a 0,7 V, colocando este semicondutor em saturação. Essa corrente
de base para emissor diminui a resistência de canal entre coletor e emissor, então é produzida a corrente de
coletor que assim aciona a carga.

3) O que houve com o sinal VCE opto com o aumento da frequência do sinal Vin? Explique.

R: a tensão ficou bem baixa em vista das outras medições (0.26V).

6. CONCLUSÕES

Esse circuito funciona perfeitamente para acionamento de cargas elevadas tendo grande proteção tanto para
o microcontrolador quanto para os transistores de potência, pois possui proteções como: diodo roda livre e
optoacoplador com alta tensão de isolação. Esse circuito é ideal para interface de I/O, pois apresenta elevada
frequência de comutação.

7. BIBLIOGRAFIA

https://microcontrolandos.blogspot.com/2012/12/apostilas-e-livro-sobre-microcontroladores.html

BOYLESTAD, Robert & NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. Rio de Janeiro, Ed.
Prentice/Hall Brasil, 1993.

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