Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. OBJETIVOS
Verificar o funcionamento e polarização dos transistores nos circuitos multivibradores monoestável e astável.
2. TEORIA
A ser elaborada pelos alunos.
3. MATERIAL EXPERIMENTAL
2 resistores 680Ω
2 resistores 100KΩ
2 resistores 33KΩ
2 transistores BC548
2 LEDs
2 capacitores 10uF
1 capacitor de 47uF
4. PARTE PRÁTICA
1) Montar o circuito da Figura 4, ligar e aguardar seu estágio estável. Em seguida, preencher a Tabela 5 com
os valores solicitados.
2) Aplicar um pulso positivo breve na base do transistor 2, observe e explique o que acontece durante o
estado instável desse circuito.
4) Montar o circuito da Figura 5 e medir o tempo de transição dos LEDs com o auxílio do osciloscópio.
5) Anotar as formas de onda dos coletores e nas bases dos transistores, medindo os períodos de transição.
Calcular a frequência teórica e comparar com a medida.
5. QUESTÕES
1) Como é possível mudar a frequência do sinal de saída do circuito astável?
R: A frequência do sinal de saída de um circuito astável pode ser alterada ajustando os valores dos
componentes utilizados no circuito, como resistores e capacitores. O circuito astável é projetado para gerar
uma saída alternante entre dois estados, sem a necessidade de um sinal de entrada externo. A frequência
desse sinal alternante depende diretamente dos valores dos componentes e das características do circuito.
O circuito astável típico consiste em uma configuração de temporização que envolve resistores, capacitores
e transistores (ou outros elementos de comutação). Aqui estão algumas formas de ajustar a frequência do
sinal de saída em um circuito astável:
Alterar os Valores de Resistores e Capacitores: A frequência de oscilação do circuito astável é determinada
pelo tempo de carga e descarga do capacitor através dos resistores. Se você aumentar o valor dos resistores
ou capacitores, o tempo de carga e descarga também aumentará, levando a um período mais longo entre as
transições de estado e, portanto, a uma frequência mais baixa. Da mesma forma, reduzir os valores dos
resistores ou capacitores resultará em uma frequência mais alta.
Usar Componentes de Comutação mais Rápidos: Se você usar transistores ou outros componentes de
comutação mais rápidos, o tempo de transição entre os estados também será menor. Isso pode levar a uma
frequência mais alta de oscilação.
Experimentação e Ajuste: Às vezes, o ajuste fino da frequência requer experimentação prática. Você pode
ajustar os valores dos componentes incrementalmente e observar as mudanças na frequência do sinal de
saída. Isso pode ser feito utilizando ferramentas como osciloscópios para medir a frequência real do sinal
gerado.
Cálculos e Fórmulas: Dependendo da configuração específica do circuito astável, é possível calcular a
frequência aproximada com base em fórmulas que relacionam os valores dos componentes, como a
"frequência de oscilação" para o caso de um circuito astável com transistores.
Lembre-se de que a frequência de oscilação é apenas uma das características do circuito astável. O ciclo de
trabalho (duty cycle) também é um fator importante, e ele se relaciona com a proporção do tempo que o
sinal passa em cada estado durante cada ciclo. Portanto, ao ajustar a frequência, é importante considerar o
ciclo de trabalho também, pois ele afeta a relação entre o tempo em cada estado.
2) Faça uma pesquisa sobre circuitos integrados que funcionem como multivibradores e comente sobre suas
principais características.
Existe uma enorme quantidade de circuitos integrados (CI’s), são diversos tipos, modelos e aplicações.
Apesar da infinidade de modelos de circuitos integrados disponíveis no mercado, quando nos referimos a
este tipo de componente não podemos deixar de falar do 555. Se você não conhece o circuito integrado (CI)
555, como ele funciona ou para que serve, fique tranquilo, pois o Manual da Eletrônica explica neste artigo o
que é o 555, para que serve o 555, os modos de operação do 555 e as suas principais características.
555: Características: O circuito integrado 555 possui 8 terminais, sendo 4 de cada lado. Ele pode ser
encontrado tanto na tecnologia TTL quanto CMOS. Por isso este componente pode operar sobre tensões de
1,5 a 18 volts, com baixo consumo de corrente, fornece correntes de saída de no máximo 200mA e operar
em frequências na ordem de MHz (Mega hertz). Além disso, alguns modelos de 555 podem operar em
temperaturas extremas como por exemplo, alguns modelos militares que podem trabalhar de -55°C até
125°C.
Pinagem do 555: Como em qualquer circuito integrado, o primeiro passo para identificar os pinos do CI é
identificar onde fica a parte chanfrada na carcaça. Ela indicará qual a posição correta para olhar e identificar
quais são os pinos. Normalmente essa marcação nos diagramas fica para cima ou virada para a esquerda. A
partir desta marca identificamos os pinos de 1 a 8, seguindo no sentido anti-horário. Abaixo temos a imagem
que apresenta as pinagem do 555, e em seguida a descrição dos seus respectivos pinos.
GND que também é conhecido como terra, deve estar ligado à terra (0v) da fonte de alimentação. Caso a
polaridade seja invertida pode causar sérios danos no chip.
TRIGGER significa gatilho, isto é, quando um determinado valor de tensão menor que ⅓ da tensão de
alimentação for aplicado a este pino, o seu biestável interno é ativado e a sua saída (OUTPUT).
OUTPUT é a saída que ao ser ativada emite um sinal com amplitude igual a tensão de alimentação do CI, isso
acontece por um intervalo de tempo e com a frequência que depende de outros componentes ligados ao
circuito.
RESET é o pino responsável por interromper e iniciar novamente a operação.
CONTROL VOLTAGE, usados para controlar o comparador interno do chip que está ligado ao pino 6
(THRESHOLD), ou seja, com ele é possível ajustar a sua sensibilidade.
THRESHOLD quer dizer limiar. Este pino desativa o biestável interno e a saída (OUTPUT) quando estiver com
uma tensão acima de ⅔ da tensão VCC.
DISCHARGE significa descarregar. Ele serve para descarregar o capacitor que deverá estar ligado neste
terminal.
VCC é o pino de alimentação do 555. Como citado anteriormente, a sua tensão de alimentação deverá ser
entre 1,5V e 18v. Portanto é necessário consultar o seu respectivo datasheet para fazer a ligação correta.
555: Aplicações
Ao imaginarmos qualquer projeto que necessite da geração de formas de ondas, retardos, temporizações ou
disparos de dispositivos a partir de sinais de qualquer tipo, temos o 555 como possibilidade de aplicação.
Este é um circuito integrado que possui três modos de operação que são astável, monoestável e biestável.
Devido estes modos de operação existe a possibilidade de muitas aplicações, tais como:
Oscilador
Temporizador
Gerador de pulso
Modulador por largura de pulso
Biestável significa possuir dois estados estáveis. Quando o CI 555 está configurado como biestável, ele
produz em sua saída um sinal de resposta a um sinal de disparo em sua entrada, que o resultado é em um
nível lógico alto ou baixo na saída.
No modo biestável tanto o nível lógico alto quanto o nível lógico baixo são estáveis, ou seja, a saída
permanecerá em alto ou baixo até ocorrer um pulso na entrada do circuito. Abaixo podemos ver o esquema
elétrico do CI 555 na configuração biestável.
Usamos este tipo circuito quando é preciso inverter o sinal após um acionamento, sempre que necessário
reiniciando o biestável.
CONCLUSÕES
6. BIBLIOGRAFIA
MALVINO, Albert Paul - Eletrônica no laboratório. São Paulo, Ed. McGraw-Hill, 1987.
BOYLESTAD, Robert & NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. Rio de Janeiro, Ed.
Prentice/Hall Brasil, 1993.