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Curso: Tecnologia em Automação Industrial

Disciplina: LN2J3 - Laboratório de Eletrônica 2


Professor: Igarashi

Experiência 06 – Conexão Darlington


Data: 01 / 09 / 2023
Aluno: Andre Chaves Souza Prontuário: SP310558X
Aluno: Alex Pessoa Pimentel Prontuário: SP3110494
Aluno: Matheus Guimarães da Rocha Prontuário: SP3108007

1. OBJETIVOS
- Verificar, experimentalmente, o ganho em corrente de uma conexão Darlington.
- Conhecer soluções integradas de conexão Darlington.

2. TEORIA
A ser elaborada pelos alunos.

3. MATERIAL EXPERIMENTAL
1 transistor BC548 (ou equivalente)
1 transistor BD135 (ou equivalente)
1 resistor 100Ω
1 resistor 1KΩ
1 resistor 4K7Ω
1 potenciômetro 1KΩ
1 circuito integrado ULN2003
1 LED
1 relé 12V
1 multímetro
1 protoboard

4. PARTE PRÁTICA
1) Monte o circuito da Figura 8:

Figura 8: Circuito para medição do ganho de corrente do transistor

2) Ajuste, através do potenciômetro de 1KΩ, a corrente de coletor para 90mA. Meça a corrente de base e
anote seu valor na Tabela 11:
Tabela 11: Valores medidos para a estimativa do ganho de corrente do transistor

Transistor IC IB β = IC / IB
BC548 90mA 0,89 101,12
BD135 90mA 0,93 96,77
Darlington 90mA 4,3 2093,85

3) Substitua o transistor BC548 pelo transistor BD135, repita o procedimento do item 2, e anote o resultado
na Tabela 11.

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4) Monte o circuito da Figura 9, repita o procedimento do item 2, e anote o resultado na Tabela 11:

Figura 9: Circuito para medição do ganho de corrente da configuração Darlington

5) Monte o circuito da Figura 10.

Figura 10: ULN2003 acionando relé com indicador de status

6) No terminal 1 do circuito ULN2003 aplique 0V e anote na Tabela 12 o status do LED (aceso/apagado) e o


status do contato NA do relé (fechado/aberto). Em seguida aplique 5V e anote na mesma tabela o status do
LED e do contato NA.
Tabela 12: Status do LED e do relé

Terminal 1 LED Contato NA Relé


0V OFF ABERTO
5V ON FECHADO

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5. QUESTÕES
1) Com os valores anotados na Tabela 11, calcule o β para o transistor BC548 e o β para o transistor BD135.
Calcule o β para a conexão Darlington. Compare os resultados obtidos com o resultado teórico esperado para
o β da conexão Darlington.

R: O circuito foi montado e configurado conforme o realizado com a corrente de Ic 90mA, com isso a
corrente de base no primeiro transistor de 0,89µA assim o calculo do β (Ic/Ib) resultou em uma diferença
entre os circuitos montados em laboratório sendo o resultado do Darlington de 2093,85, bem distintos.

2) Pesquise sobre outras formas de utilização do circuito integrado ULN2003. Quais tipos de cargas podem
ser acionados além de relés e LEDs?
R: O circuito integrado ULN2003A pertence a uma família de CI’s (ULN2001A, ULN2002A, ULN2004A) com
uma característica em comum, uma matriz de sete pares de transistores NPN (lógica negativa) na
configuração de Darligtonde forma independente, que fornecem um ganho de saída capaz de controlar
dispositivos com corrente máxima de até 600mA, porém é indicado o uso até 500mA. O ULN2003A é
normalmente utilizado em circuitos digitais na tecnologia TTL (transistor-transistor logic) e CMOS
(complementarymetal-oxidesemiconductor) que operam com sinais de entrada e saída de 5V (volts) em
corrente contínua.
Eles são compostos de dezesseis terminais, oito de cada lado, sendo eles sete entradas e sete saídas
diretas, o terminal GND (ground) e o terminal comum, na parte interna possuem diodos de supressão que
protegem o CI de correntes reversas fornecidas a partir de circuitos indutivos, dispensando o uso de diodos
externos como proteção. Possuem também um resistor de 2,7 Kohms em série com cada entrada para
trabalhar com circuitos TTL e CMOS. Os tipos de encapsulamento encontrados são DIP (dual in-linepackage)
e SO (smalloutline), o mais comum é o encapsulamento DIPque é feito para encaixe em furos e podem ser
usados diretamente na protoboard e são mais fáceis de soldar nas placas de circuito. Já o encapsulamento
SO é feito para soldagem sobre a superfície das placas de circuito, ocupam menos espaços, mas são mais
difíceis de soldar a mão.
As aplicações do ULN2003A são diversas, dentre elas a mais comum é o controle de motores de passo,
servindo de interface para microcontroladores e placas de desenvolvimento com a Arduino que não
fornecem sozinhos tensão e corrente suficiente para realizar o trabalho. O ULN2003A não fornece em sua
saída tensão ou corrente para controle de cargas que necessitam de mais energia, para isso faz-se necessário
o uso de fontes externas, como dito na descrição o ULN2003A serve como interface para circuitos digitais de
controle e fornecem apenas um ganho de corrente, neste caso o fundamento de funcionamento segue uma
sequência de etapas, são elas: um circuito de entrada, responsável por enviar os comandos para o
ULN2003A (ex.: botões, microcontroladores, Arduino, NodeMCU); o ULN2003A como ponte entre o circuito
de entrada e a carga a ser controlada; pôr fim a própria carga ou circuito de saída a ser controlado.
Para ligação das cargas ao componente, por se tratar de saídas com transistores NPN, faz-se necessário
interligar o negativo de cada dispositivo nas saídas correspondentes do ULN2003A pois o mesmo irá chavear
o negativo. O positivo de cada dispositivo é interligado ao positivo da fonte externa, que por sua vez é
interligado ao terminal comum do ULN2003A. O mais interessante nesse circuito integrado é a facilidade de
uso e vantagem de poder controlar até sete circuitos de forma direta.

3) Pesquise sobre qual a diferença entre os circuitos drivers do ULN2001, ULN2002, ULN2003 e ULN2004.

R: O ULN2001, ULN2002, ULN2003 e ULN2004 são todos circuitos integrados da família ULN200x, que são
conhecidos como arrays de drivers de Darlington. Eles são projetados para acionar cargas de alta corrente,
como relés, motores e solenóides, a partir de sinais de baixa corrente, como os gerados por
microcontroladores ou outros circuitos digitais. A principal diferença entre esses quatro dispositivos é o
número de saídas de driver que cada um deles possui. Aqui está uma breve descrição das diferenças: 1.
ULN2001: Este dispositivo possui 7 saídas de driver de Darlington, o que significa que ele pode até controlar
7 cargas individuais. É útil quando você precisa de um número menor de saídas de driver. 2.
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4) Ao acionarmos uma carga do tipo relé através de um transistor é comum se interligar em paralelo com a
bobina do relé um diodo, geralmente um diodo retificador como o diodo 1N4007, com o catodo conectado
na alimentação e o anodo conectado no coletor do transistor. Qual a finalidade deste diodo? Por que no
circuito montado na Figura 10 este diodo não foi conectado?

R: O diodo que é conectado em paralelo com uma bobina de relé quando é acionado por um transistor é
chamado de "diodo de roda livre" ou "diodo de flyback". A principal finalidade desse diodo é fornecer um
caminho para a corrente de recirculação quando a bobina do relé é desligada, evitando assim picos de
tensão reversa que poderiam danificar o transistor de acionamento. Quando a bobina de um relé é
energizada, ela acumula energia na forma de um campo magnético. Quando o relé é desligado, essa energia
precisa ser dissipada de alguma forma. Sem o diodo de roda livre, a corrente que circula pela bobina do relé
não tem para onde ir, o que pode resultar em uma tensão inversa significativa nos terminais da bobina. Essa
tensão inversa pode ser suficiente para danificar o transistor de funcionamento, pois ele não foi projetado
para suportar reversões. O diodo de roda livre fornece um caminho para essa corrente de recirculação,
permitindo que ela circule pela bobina do relé em vez de criar uma tensão inversa prejudicial. O diodo é
conectado em reversão (anodo ao coletor e catódio à fonte de alimentação) para que ele não conduza
durante o funcionamento normal do relé, mas apenas quando a bobina é desligada. Quanto à Figura 10
mencionada, sem ver o circuito específico, é difícil dizer porque o diodo de roda livre não foi incluído. No
entanto, pode haver várias razões para isso: 1. Uma aplicação específica pode não exigir um diodo de roda
livre devido à natureza do relé usado ou ao projeto do circuito. 2. O circuito que você pode usar permitindo
que ela circule pela bobina do relé em vez de criar uma tensão inversa prejudicial. O diodo é conectado em
reversão (anodo ao coletor e catódio à fonte de alimentação) para que ele não conduza durante o
funcionamento normal do relé, mas apenas quando a bobina é desligada. Quanto à Figura 10 mencionada,
sem ver o circuito específico, é difícil dizer porque o diodo de roda livre não foi incluído. No entanto, pode
haver várias razões para isso: 1. Uma aplicação específica pode não exigir um diodo de roda livre devido à
natureza do relé usado ou ao projeto do circuito. 2. O circuito que você pode usar permitindo que ela circule
pela bobina do relé em vez de criar uma tensão inversa prejudicial. O diodo é conectado em reversão (anodo
ao coletor e catódio à fonte de alimentação) para que ele não conduza durante o funcionamento normal do
relé, mas apenas quando a bobina é desligada. Quanto à Figura 10 mencionada, sem ver o circuito
específico, é difícil dizer porque o diodo de roda livre não foi incluído. No entanto, pode haver várias razões
para isso: 1. Uma aplicação específica pode não exigir um diodo de roda livre devido à natureza do relé
usado ou ao projeto do circuito. 2. O circuito que você pode usar, mas apenas quando a bobina é desligada.
Quanto à Figura 10 mencionada, sem ver o circuito específico, é difícil dizer porque o diodo de roda livre não
foi incluído. No entanto, pode haver várias razões para isso: 1. Uma aplicação específica pode não exigir um
diodo de roda livre devido à natureza do relé usado ou ao projeto do circuito. 2. O circuito que você pode
usar, mas apenas quando a bobina é desligada. Quanto à Figura 10 mencionada, sem ver o circuito
específico, é difícil dizer porque o diodo de roda livre não foi incluído. No entanto, pode haver várias razões
para isso: 1. Uma aplicação específica pode não exigir um diodo de roda livre devido à natureza do relé
usado ou ao projeto do circuito. 2. O circuito que você pode usar.

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6. CONCLUSÕES

Foi possível concluir que o transistor utilizado somente como chave denota o menor uso deste componente,
bem como a sua utilização para amplificar sinais sendo possível de obter ganhos de corrente e de acordo com
a sua aplicação e custo.
O circuito foi montado e configurado conforme o realizado com a corrente de Ic 90mA, com isso a corrente de
base no primeiro transistor de 0,89µA assim o cálculo do β (Ic/Ib) resultou em uma diferença entre os
circuitos montados em laboratório sendo o resultado do Darlington de 2093,85, bem distintos.
O transistor é considerado por muitos uma das maiores descobertas ou invenções da história moderna, tendo
tornado possível a revolução dos computadores e equipamentos eletrônicos. A chave da importância do
transistor na sociedade moderna é sua possibilidade de ser produzido em enormes quantidades usando
técnicas simples, resultando preços irrisórios.
É conveniente salientar que é praticamente impossível serem encontrados circuitos integrados que não
possuam, internamente, centenas, milhares ou mesmo milhões de transistores, seu baixo custo permitiu que
se transformasse num componente quase universal para tarefas não-mecânicas. Visto que um dispositivo
comum, como um refrigerador, usaria um dispositivo mecânico para o controle, hoje é frequente e muito
mais barato usar um microprocessador contendo alguns milhões de transistores e um programa de
computador apropriado para realizar a mesma tarefa. Os transistores, hoje em dia, têm substituído quase
todos os dispositivos eletromecânicos, a maioria dos sistemas de controle, e aparecem em grandes
quantidades em tudo que envolva eletrônica, desde os computadores aos carros.

7. BIBLIOGRAFIA

IEEE TRANSACTIONS ON CIRCUITS AND SYSTEMS—I: FUNDAMENTAL THEORY AND APPLICATIONS, VOL. 46,
NO. 1, JANUARY 1999Darlington’s Contributions to Transistor Circuit DesignDavid A. Hodges, Fellow, IEEE

MALVINO, Albert Paul - Eletrônica no laboratório. São Paulo, Ed. McGraw-Hill, 1987.

BOYLESTAD, Robert & NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. Rio de Janeiro, Ed.
Prentice/Hall Brasil, 1993.

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