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MANUAL DO UTILIZADOR

SISTEMA FOTOVOLTAICO RESIDENCIAL


PROGRAMA BÔNUS FOTOVOLTAICO 2,6 kWp
CONTEÚDO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2

2. DEFINIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 1

3. COMPONENTES DO SISTEMA FOTOVOLTAICO ..................................................................... 1

3.1. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS ......................................................................................... 1

3.1.1. ARRANJO ELÉTRICO DOS MÓDULOS ......................................................................... 2

3.1.2. SOMBREAMENTO ...................................................................................................... 2

3.2. INVERSORES .................................................................................................................. 3

3.3. QUADRO DE PROTEÇÃO CC E CA................................................................................... 3

3.3.1. Disjuntor CA............................................................................................................... 3

3.3.2. Protetor de Surto - DPS ............................................................................................. 3

3.4. MEDIDOR BIDIRECIONAL ............................................................................................... 4

4. OPERAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO ............................................................................. 4

4.1. DISPLAY DO INVERSOR .................................................................................................. 5

4.2. MONITORAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO ........................................................ 6

5. LIMPEZA DOS MÓDULOS....................................................................................................... 7

6. ASPECTOS DE SEGURANÇA.................................................................................................... 7

7. PRINCIPAIS DÚVIDAS ............................................................................................................. 8


1. INTRODUÇÃO

Gostaríamos inicialmente de parabenizá-lo, você acaba de adquirir um produto com a mais alta
tecnologia, fruto da experiência de instalação da ENGIE, maior produtora independente de energia do
mundo e maior geradora privada de energia do país, aliada à qualidade dos equipamentos fornecidos,
selecionados dentre uma vasta gama de fornecedores no mercado, com as melhores referências
internacionais de qualidade.

Este manual foi elaborado para fornecer informações e instruções necessárias para a
compreensão e utilização do seu sistema fotovoltaico, bem como apresentar ações corretivas para
eventuais alterações no funcionamento regular do equipamento.

Um sistema fotovoltaico conectado à rede (on-grid) é um conjunto de elementos que geram e


fornecem eletricidade pela conversão da energia solar. Esse sistema, regulamentado pela ANEEL através
da Resolução Normativa 482/2012 permite que você produza energia elétrica em seu próprio
estabelecimento e acumule créditos de energia nos casos em que você produzir mais energia do que
consumir.

Esse documento está estruturado de forma a apresentar as seguintes informações:

 Termos e definições utilizados em sistemas fotovoltaicos;


 Aspectos de segurança aplicáveis;
 Instruções de operação;
 Instruções de limpeza dos módulos.

Caso permaneçam dúvidas após a leitura, estamos à disposição para ajudá-lo através das
seguintes formas de contato:

0800 602 5999

contato@bonusfotovoltaico.celesc.com.br
2. DEFINIÇÕES GERAIS

Para os efeitos deste documento, aplicam-se as definições gerais apresentadas a seguir:

Célula solar ou Célula fotovoltaica

Dispositivo fotovoltaico elementar, especificamente desenvolvido para realizar a conversão direta de


energia solar em energia elétrica. Usualmente um módulo fotovoltaico de silício é composto por 60 ou 72
células fotovoltaicas.

Módulo fotovoltaico

Unidade básica formada por um conjunto de células fotovoltaicas, interligadas eletricamente e


encapsuladas, com o objetivo de gerar energia elétrica.

Série fotovoltaica ou String

Circuito no qual os módulos fotovoltaicos são conectados em série com o intuito de gerar a tensão de
saída desejada de um arranjo fotovoltaico.

Arranjo fotovoltaico

Conjunto de módulos fotovoltaicos integrados mecânica e eletricamente, incluindo a estrutura de


suporte. Um arranjo não inclui sua fundação, aparato de rastreamento, controle térmico e outros
elementos acessórios similares.

Inversor

Conversor estático de potência que converte a corrente contínua do gerador fotovoltaico em corrente
alternada.

Potência de pico ou nominal

Potência de saída de um gerador fotovoltaico, sob as condições padrão de ensaio. A unidade de medida
utilizada para a potência de pico ou nominal é o Watt-pico (Wp).

Corrente de curto-circuito – ISC

Corrente de saída de um gerador fotovoltaico, na condição de curto-circuito e para valores


preestabelecidos de temperatura e irradiância.
Tensão de circuito aberto – VOC

Tensão gerada através de um gerador fotovoltaico sem carga (aberto), para valores pré-estabelecidos de
temperatura e irradiância.
Nota: Os valores pré-estabelecidos de temperatura e irradiância são baseados nas seguintes normas:

STC (Standard Test Conditions) NOCT (Normal Operating Cell Temperature)

- Irradiância de 1000 W/m2; - Irradiância de 800 W/m2;


- Temperatura da célula fotovoltaica em - Temperatura da célula fotovoltaica em
25°C; 45°C;
- Massa de Ar: AM 1.5 G - Temperatura ambiente: 20°C;
- Massa de Ar: AM 1.5 G
- Velocidade do vento: 1 m/s.

Os diferentes valores de VOC e ISC estão listados no datasheet do módulo fotovoltaico.

Horas de Sol Pleno – HSP

Números de horas por dia em que a radiação solar deve permanecer constante e igual a 1.000 W/m 2.

Irradiação solar – (I ou H)

Irradiação solar integrada durante um intervalo de tempo especificado, normalmente uma hora ou um
dia, medida em Watt-hora por metro quadrado ou Joule por metro quadrado (Wh/m² ou J/m²), sendo
simbolizado por “I”, quando integrada no tempo de uma hora, ou por “H” quando integrada no tempo de
um dia.

Irradiância solar – G

Taxa na qual a radiação solar incide em uma superfície, por unidade de área desta superfície,
normalmente medida em Watt por metro quadrado (W/m2).

Massa de Ar - AM

A massa de ar pode ser interpretada também como o comprimento relativo que a radiação solar direta
percorre até chegar à superfície da terra.

Corrente Alternada – CA

Corrente cuja polaridade e intensidade variam no tempo.

Corrente Contínua – CC

Corrente cuja polaridade e intensidade são constantes.


3. COMPONENTES DO SISTEMA FOTOVOLTAICO

Figura 1 - Casa com FV

1- Módulos Fotovoltaicos: São responsáveis pela captação e conversão da irradiação solar em


energia elétrica;
2- Inversor: Tem como função básica a conexão à rede elétrica, transformando corrente contínua
em corrente alternada no padrão da concessionária e definindo quando a energia produzida deve
ser injetada na rede;
3- Medidor bidirecional: É o equipamento responsável pela medição da energia excedente
produzida pelo sistema fotovoltaico e transformada em créditos pela concessionária para ser
usado em outros períodos.

O sistema conta também com elementos de proteção em caso de curtos-circuitos, descargas


atmosféricas e sobretensões. Estes dispositivos estão localizados nos quadros de proteção CC e CA,
instaladas próximas ao inversor. Além disso, são também utilizadas estruturas metálicas de fixação, cabos
e conectores para a montagem do sistema.

3.1. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS


Os módulos fotovoltaicos de silício poli-cristalino são compostos por pequenos cristais de silício,
que são facilmente reconhecíveis a olho nu devido a sua coloração azul e aparência semelhante à de
cristais. O silício é o segundo elemento químico mais abundante no mundo, sendo largamente utilizado
na indústria dos semicondutores e matéria-prima para a fabricação de células solares. Além deste
elemento principal, os módulos possuem um recobrimento de vidro de elevada resistência e
transparência, assim como um encapsulamento de acetato de etil-vinila (EVA, do inglês Ethylene-vinyl
acetate) e um backsheet para proteção do conjunto. Todas estas películas são envoltas por uma moldura
de alumínio, utilizada para acoplar os elementos de fixação durante sua instalação.
Figura 2 - Manual de FV

Os módulos fornecidos neste kit são do modelo JAP6-60/4BB, fabricados pela JA Solar, uma das
maiores fabricantes do mundo de painéis fotovoltaicos e referência em energia solar. A elevada
resistência mecânica e alta eficiência desses módulos atendem aos mais criteriosos testes internacionais
de qualidade, tornando-o um dos melhores produtos disponíveis no mercado. A folha de especificações
técnicas (datasheet) destes módulos estão acessíveis no site do fabricante.

3.1.1. ARRANJO ELÉTRICO DOS MÓDULOS


Para que um sistema fotovoltaico possa produzir eletricidade, é necessário conectar os painéis
uns aos outros. Para tanto, o módulo fotovoltaico instalado no presente projeto levou em consideração a
figura a seguir:

a) Ligações em série: soma-se tensão/mantém a corrente.

Figura 3 – Ligação em série

3.1.2. SOMBREAMENTO
O sombreamento no sistema fotovoltaico é algo que atinge diretamente a geração de energia
elétrica do sistema. Caso a sombra seja permanente, deve ser considerada a possibilidade de intervenção,
como por exemplo, realização da poda de uma árvore.
3.2. INVERSORES
Uma vez que a corrente elétrica gerada pelos painéis
fotovoltaicos é em corrente contínua (C.C.), é necessário
adequá-la ao padrão da rede elétrica, como corrente alternada
(C.A.), frequência de 60 Hz e tensão pré-determinada. Para
isso, é utilizado um Inversor, dispositivo eletrônico essencial
para o bom funcionamento do sistema fotovoltaico.

O inversor instalado em sua residência é o modelo


UNO-3.0-TL-OUTD da empresa de componentes eletrônicos
ABB Ltda., uma das maiores fabricantes do mundo em
tecnologias de energia e automação.

O inversor também possui um dispositivo acoplado


chamado datalogger, que é responsável por processar e
armazenar os dados de operação do sistema fotovoltaico.
Desta forma, o datalogger fornece os dados de quanta energia
seu sistema está gerando, que podem ser consultados
diretamente no display do equipamento ou através do
software de monitoramento fornecido após a entrega do Figura 4
sistema em funcionamento (ver MONITORAMENTO DO
SISTEMA FOTOVOLTAICO AURORA).

É importante salientar que, em caso de queda no suprimento de energia, os inversores se


desconectam automaticamente da rede elétrica de distribuição, deixando de gerar energia. Isto ocorre
por motivos de segurança, desenergizando assim a rede para eventuais atividades de manutenção.
Portanto, sistemas fotovoltaicos não fornecem energia no caso de queda de fornecimento da
concessionária.

3.3. QUADRO DE PROTEÇÃO CC E CA

Dentro do quadro de proteção CC e CA estão inseridos os seguintes componentes de proteção:

3.3.1. Disjuntor CA

Em um sistema FV, os disjuntores têm a função de seccionamento e proteção por curto-circuito.


Pois em operação continua o inversor irá funcionar como uma fonte de corrente, onde a máxima corrente
de saída do inversor será a especificada em seu datasheet. E por isso, um disjuntor CA dificilmente irá
atuar em casos de sobrecarga, a menos que o inversor apresente defeito, ou o disjuntor esteja
subdimensionado.

3.3.2. Protetor de Surto - DPS

Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) ou "supressor de surto" é um dispositivo destinado


a proteger os equipamentos elétricos contra picos de tensão geralmente causados por descargas
atmosféricas na rede da concessionária de energia elétrica. Um DPS regula a tensão, fornecida a um
dispositivo elétrico, em geral, absorvendo e também curto-circuitando para terra as tensões que
ultrapassam os limites de segurança.
3.4. MEDIDOR BIDIRECIONAL

O medidor bidirecional é instalado pela concessionária de energia elétrica no padrão de entrada


do cliente. Tal equipamento é utilizado para fazer a medição da energia que está sendo injetada na rede
da concessionária e a energia que está sendo consumida. O processo de medição e tarifação é realizado
pela própria concessionária de energia elétrica.

4. OPERAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO

Para ligar acionar seu inversor e ligar seu sistema fotovoltaico, siga os seguintes passos (para
desligar siga o passo-a-passo ao contrário):

1. O interruptor CC do inversor deve ser a primeira seccionadora a ser ligada e a última a ser
desligada. Se você tiver vários inversores, a ordem em que você ligar ou desligar os inversores
não importa.

Figura 5

 Gire a chave no sentido horário até ouvir o click para ligar o inversor.
 Gire a chave no sentido anti-horário até ouvir o click para desligar o inversor.

2. Localize a Caixa CA contendo o disjuntor de conexão do sistema fotovoltaico. Geralmente essa


caixa está localizada próximo ao inversor e tem aspecto semelhante à da foto a seguir. Ligue o
disjuntor.

 O disjuntor poderá ser monofásico.


3. Após ligar a chave seccionadora CC e o disjuntor o inversor irá iniciar o Start-up, durante o qual
é normal o equipamento emitir algum tipo de ruído. O Star-up deve durar em torno de 2 minutos
e após isso estará com os LED’s da tela principal em verde e injetando corrente na rede elétrica.

A operação do inversor é completamente automática. Assim que existir energia suficiente nos
módulos solares após o nascer do sol, o inversor começa a monitorar a rede. Com radiação solar
suficiente, o inversor assume a operação de alimentação da rede. O inversor trabalha de modo que seja
utilizada a potência máxima possível dos módulos solares. Se a alimentação de energia não for o
suficiente, o inversor separa a conexão da eletrônica de potência com a rede e para a operação. Todas as
configurações e dados salvos são guardados.

4.1. DISPLAY DO INVERSOR

Após a inicialização do inversor, será possível visualizar diversas informações sobre a geração do
sistema fotovoltaico na tela do inversor, e essas informações também estão disponíveis para visualização
no monitoramento on-line.

(6) Alarme
Caso o inversor detectar alguma anomalia, a animália será exibida no visor.

(7) Display - Operação


Visor do inversor. Toda informação e acesso ao inversor será exibido através deste
visor.

(8) Botões de funções


“UP/para cima”
“DOWN/para baixo”
“ESC/retornar”
“Enter”
Importante – Durante o dia o display do inversor desliga a luz de fundo caso fique 2 minutos sem nenhum
toque na tela.

4.2. MONITORAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO

O acesso ao sistema de monitoramento do inversor é realizado acessando o site da ABB (Aurora Vision)
com o navegador do seu computador ou através de aplicativo para smartphones.
Na figura abaixo segue o layout da tela principal de acesso no ABB (Aurora Vision).

Nome de usuário (ID): xxxxxxxxxxx


Senha: Senha de acesso cadastrada

E após o acesso será apresentada uma tela semelhante ao exemplo abaixo.

Nessa tela de monitoramento estão disponíveis as seguintes informações:

a) Potência atual: esse dado varia diretamente com a radiação solar disponível no momento,
variando entre 0 até a potência instalada no local. Em dias nublados apresentará um valor
reduzido e em dias de céu limpo apresentará valores próximos à potência nominal, podendo
variar de acordo com a estação do ano.
Esse dado á atualizado a cada 5 minutos.
b) Energia hoje: energia gerada pelo Sistema Fotovoltaico no dia da visualização. Esse dado irá
variar diretamente com a potência atual do sistema ao longo do dia.
Esse dado é atualizado a cada (aproximadamente) 30 minutos.
c) Rendimento da instalação: Rendimento relacionado com a energia gerada pelo sistema
fotovoltaico e com base na tarifa de energia cadastrada.
d) Economia de CO2: Para cada kWh gerado é equivalente à 0,53kg de CO 2 que deixam de ser
emitidos à natureza.
e) Imagem da Instalação: É possível adicionar uma imagem específica da instalação realizada.
f) Mensagens: São apresentadas as mensagens de erro do monitoramento. Para cada erro existe
um código característico. E clicando sobre a mensagem é possível identificar qual o erro que está
acontecendo.

Importante – O monitoramento do inversor utiliza a rede de internet local (Wi-fi ou LAN) para
comunicação. Eventuais alterações de roteador, modem, nome de rede, senha do wifi ou oscilações na
rede irão impactar na visualização dos dados de geração no monitoramento.
Tais problemas na rede de internet não impactam na geração do sistema fotovoltaico, no entanto poderão
impactar nos gráficos apresentados no monitoramento.

5. LIMPEZA DOS MÓDULOS

Todo sistema fotovoltaico deve passar por inspeção regularmente, de forma a garantir uma operação
eficiente e impedir a ocorrência de problemas futuros.
Um sistema solar bem concebido requer manutenção mínima; no entanto, o desempenho e a
confiabilidade do sistema podem ser melhorados, tendo alguns passos simples.

Área Componente Descrição Intervalo


Apare qualquer vegetação que pode sombrear o painel solar afetando
Inspeção Geral Anual
assim o desempenho.
Limpeza de modulos fotovoltaicos com água corrente ou detergente Verificar
Limpeza Módulos fotovoltaicos
neutro. Não use escovas ou qualquer tipo de solvente ou abrasivo. necessidade
Observe os LED's indicadores no painel frontal do inversor para
Inspeção Inversor Mensal
assegurar que o inversor está em operação contínua.
Observe estado dos DPS's instalados. Display em verde ok, display
Inspeção Quadro elétrico Mensal
vermelho necessário realizar substituição.

IMPORTANTE: Sempre contrate pessoal capacitado tecnicamente para realização das atividas
mencionadas.

6. ASPECTOS DE SEGURANÇA

Sistemas fotovoltaicos são absolutamente seguros quando estão funcionando corretamente, no


entanto existem riscos associados aos componentes do sistema:

Esses riscos incluem:


 Tensão CA acima de 50 V nos terminais do inversor (usualmente 220 V);
 Tensão CC acima de 120 V nos terminais do quadro CC e na entrada de potência do inversor
(usualmente acima dos 400 V);
 Risco de queda de altura no plano de instalação dos módulos.
Para a execução de serviços por profissional habilitado que envolvam o risco de queda, sempre
deverão ser considerados os seguintes itens:

 Realizar análise de risco para avaliar os riscos específicos do local;


 Utilização de EPI’s adequados (Cinto de segurança, talabarte, trava quedas, capacete e outros
elencados na Análise de Risco);
 Instalação de linha de vida;
 Treinamento de NR35 para a equipe;
 Liberação médica realizar trabalhos em altura.

Além disso, é importante agir em conformidade com a legislação aplicável em matéria de


segurança em trabalhos elétricos, sob risco de descargas elétricas que podem gerar lesões físicas, inclusive
até a morte, bem como avarias nos equipamentos constituintes do sistema.

A abertura dos diferentes invólucros dos equipamentos ou caixas de proteção não implica em nenhum
caso a ausência de tensão nos mesmos. O acesso a estes só pode ser realizado por pessoal qualificado e
seguindo as condições de segurança em serviços elétricos, presentes neste documento e legislação
aplicável.

IMPORTANTE: Sempre contrate pessoal capacitada tecnicamente para realização das atividas
mencionadas.

7. PRINCIPAIS DÚVIDAS

a) Por que o medidor de energia da concessionária mostra um valor diferente do dado disponível
no inversor?
O medidor instalado pela concessionária apresenta os dados de energia injetada na rede e dados de
energia consumida pela Unidade Consumidora. Porém, não apresenta dados de consumo interno na UC.
Os dados de geração fotovoltaica são disponíveis na tela do inversor e no monitoramento on-line.

b) O inversor desliga durante a noite?


Ao fim de tarde, não havendo mais radiação solar suficiente o inversor irá desligar a parte de potência. E
ao iniciar o próximo dia o inversor irá ligar automaticamente.

c) O inversor emite algum ruído?


O resfriamento do aparelho é realizado através de uma regulagem eletrônica da temperatura com o
menor ruído possível e depende da potência implementada, da temperatura ambiente, da sujeira do
aparelho etc. Não pode ser definido um valor de emissão relacionado ao local de trabalho para este
aparelho, porque o nível da pressão do ruído depende muito da situação de montagem, da qualidade da
rede, das paredes dos arredores e das características gerais do local.

d) É possível acessar o display do inversor durante a noite?


Por padrão de fábrica o inversor vem configurado para desligar o monitoramento durante a noite ou
quando a tensão CC disponível é insuficiente.
No entanto, para ativar o display, basta desligar e ligar o inversor e após 90 segundo pressionar qualquer
tecla do display do inversor.
e) Por que a potência máxima do sistema não coincide com a potência de pico do sistema?
A potência de pico é a potência máxima que o sistema poderia, teoricamente, produzir em um ambiente
de laboratório. Onde os módulos fotovoltaicos são testados em condições ideais de temperatura e
irradiância (STC). Porém em condições reais, a potência máxima não atinge a potência de pico, isso ocorre
devido a um grande número de fatores, incluindo o ângulo de inclinação e orientação dos módulos
(normalmente dependente do telhado existente), temperatura da célula fotovoltaica e irradiância na face
do módulo.

Mas todos esses fatores são levados em consideração nas simulações realizadas por nossa equipe. E para
chegarmos ao montante de energia contratada, foram levados em consideração os fatores apresentados
e diversos outros.

f) Como o clima afeta a minha geração de energia solar?


A geração de energia varia de acordo com a quantidade de luz solar que atinge os painéis e a temperatura
dos painéis. Onde a geração de energia aumenta proporcionalmente a irradiação solar e diminui com o
aumento da temperatura das células fotovoltaicas.
Além disso, a geração de energia está relacionada ao número de Horas de Sol Pleno (HSP) a que os
módulos estão expostos.
g) Como é o comportamento da geração de energia ao longo do ano?
A geração varia ao longo do ano, onde nos meses do verão a geração será superior à geração no inverno.

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