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Memorial Descritivo

Minigeração Fotovoltaica de 120 kW

SESI ESCOLA
VILA CANAÃ
1 ESCOPO .......................................................................................................................................................... 2

2 OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 2

3 DOCUMENTOS EM ANEXO ......................................................................................................................... 2

4 DADOS PRELIMINARES ............................................................................................................................... 3

4.1 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL ................................................................................................... 4

4.2 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA E LOCAL DE INSTALAÇÃO ............................... 4

4.2.1 MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO E DO RAMAL DE ENTRADA ............... 4


4.3 RESPONSABILIDADE TÉCNICA ....................................................................................................... 5
5 DESCRITIVO TÉCNICO DO PADRÃO DE ENTRADA ....................................................................... 5
6 DESCRITIVO TÉCNICO DO SISTEMA DE GERAÇÃO ................................................................... 10
6.1 GENERALIDADES............................................................................................................................. 10
6.2 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS ......................................................................................................... 11
6.2.1 INFORMAÇÕES MECÂNICAS E ELÉTRICAS ................................................................................. 11
6.2.2 ASPECTO FÍSICO DO PAINEL FOTOVOLTAICO ........................................................................... 12
6.2.3 CERTIFICADOS E REGISTROS ....................................................................................................... 14
6.2.4 LOCAL DE INSTALAÇÃO ................................................................................................................. 15
6.3 ESTRUTURA METÁLICA .................................................................................................................. 17
6.4 INVERSOR FOTOVOLTAICO ........................................................................................................... 18
6.5 QUADRO DE PROTEÇÃO E CONTROLE DO SISTEMA FOTOVOLTAICO (STRING BOX) ........ 22
6.5.1 CIRCUITO ELÉTRICO DE CORRENTE CONTÍNUA (CC) ............................................................... 23
6.5.2 CIRCUITO ELÉTRICO DE TENSÃO ALTERNADA EM BAIXA TENSÃO (CA) .............................. 24
6.5.3 ELETRODUTOS E ELETROCALHAS .............................................................................................. 27
6.6 INSTALAÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................. 27
7 ESTIMATIVAS DE GERAÇÃO E DESEMPENHO ............................................................................ 29
8 SISTEMA DE MONITORAMENTO .................................................................................................... 31
9 COMISSIONAMENTO........................................................................................................................ 31
9.1. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS ......................................................................................................... 32
9.2. INVERSORES .................................................................................................................................... 32
9.3. SISTEMA DE ATERRAMENTO ......................................................................................................... 32
9.4. CIRCUITOS CA E CC ........................................................................................................................ 33
10. OPERAÇÃO ASSISTIDA ................................................................................................................... 33
11. FORMA DE APRESENTAÇÃO E DE ENTREGA DE PROJETOS .................................................. 33

1
1 Escopo
Este documento apresenta a Documentação Técnica, conforme as normas técnicas válidas
no Brasil, para o projeto do sistema de minigeração distribuída a ser executado no Centro de
Atividades Mozart Soares Filho - SESI Vila Canaã, localizado na cidade de Goiânia.
Neste documento serão apresentados, dados e informações técnicas sobre o projeto bem
como orientações para a execução (instalação do sistema), especificações dos equipamentos e as
responsabilidades das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

2 Objetivo
O sistema fotovoltaico conectado à rede que será instalado na unidade consumidora, tem
por finalidade gerar energia para atender tanto a unidade local como outras unidades através da
Compensação de Energia Elétrica, na modalidade de minigeração.
O Sistema de Compensação de Energia Elétrica é regulamentado pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL), através da Resolução Normativa 482 de 17 de abril de 2012 e da
Resolução Normativa 687 de 24 de novembro de 2015. O projeto aqui apresentado segue as
determinações destas resoluções normativas, bem como os Procedimentos de Distribuição de
Energia Elétrica (PRODIST), as normas técnicas vigentes para instalações elétricas em baixa
tensão (NBR-5410), proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (NBR-5419), Sistemas
fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição (NBR
16149), Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede elétrica
de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade (NBR 16150), Instalações Elétrica de
Arranjos Fotovoltaicos – Requisitos de projeto (NBR-16690) e Procedimento de ensaio de anti-
ilhamento para inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (NBR IEC 62116).
O projeto elétrico segue à risca as determinações da concessionaria de energia elétrica local,
Grupo Equatorial Energia através das Especificações Técnicas para o acesso à rede pública de
distribuição de energia elétrica sob sua operação, e norma técnica “Conexão de Micro e
Minigeração Distribuída ao Sistema Elétrico da Enel Distribuição Ceará / Enel Distribuição
Goiás/ Enel Distribuição Rio” (Especificação Técnica no. 122), Versão no.02 - data: 03/09/2018,
concessionária antecessora, porém, vigente na data de apresentação deste projeto.

3 Documentos em Anexo
• Anexo 1: Inversores: RENAC NAC70K, GOODWE GW 50KBF-MT;

• Anexo 2: Módulo Fotovoltaico: JINKO SOLAR JKM550M-72HL4-V/550Wp;

2
• Anexo 3: Diagrama Elétrico Unifilar da Usina;

• Anexo 4: Parecer de Acesso.

4 Dados Preliminares

A Tabela 1 demonstra as informações preliminares sobre o sistema fotovoltaico a ser


conectado à rede, potência nominal máxima (em condições ideais de funcionamento), dispositivos
utilizados para a concepção do sistema fotovoltaico e seus respectivos fabricantes e modelos.

As folhas de dados (datasheets) dos principais componentes fazem parte dos anexos deste
documento.
Tabela 1 - Informações do Sistema
Nome para Registro: Usina SESI Vila Canaã
Potência de pico do Sistema Fotovoltaico: 158,40 kWp em telhado
JINKO SOLAR
Fabricante, modelo e tecnologia dos módulos: JKM550M-72HL4-V
Monocristalino, monofacial, Half duplex
Quantidade total de módulos: 288
Número de strings: 16
• 8 strings com 20 módulos cada;
Número de módulos por string:
• 8 strings com 16 módulos cada.
Potência nominal total do inversor: 70 kW x 1 e 50kW x 1
Fabricante, modelo dos inversores e • 1 inversor RENAC NAC70K;
quantidade: • 1 inversor GOODWE GW 50KBF-MT
Fabricante da estrutura de fixação telhado, Romagnole, SSM Solar do Brasil, ou similar
solo e carport: em qualidade
Reicon, Cobrecom, Nexans ou similar em
Fabricante do cabo solar CC:
qualidade
Fabricante do cabo CA: Prysmian ou similar em qualidade
Fabricante da chave seccionadora CC: ABB, WEG, Siemens, ou similar em qualidade
Siemens, Schneider, ABB, WEG ou similar em
Fabricante dos disjuntores CA:
qualidade
ABB, Widmuller, WEG, Siemens ou similar em
Fabricante dos DPS:
qualidade
ABB, WEG, Siemens, Schneider ou similar em
Fusível e borne fusível:
qualidade
Painéis elétricos para sistemas de proteção e Viewtech, Brum, Painel, ou similar em
quadros elétricos: qualidade com grau de proteção IP65
Eletrodutos e eletrocalhas: GFC, Alcan, Elecon ou similar em qualidade
Todos os materiais acessórios, como terminais
Materiais acessórios:
de ligação, conectores, cabos de

3
comunicação, placas de advertência,
identificação dos dispositivos e cabos etc.,
deverão ser de primeira qualidade,
compatíveis com o sistema projetado.

4.1 Identificação do Responsável

O responsável pela operação e manutenção do sistema fotovoltaico conectado à rede para


geração própria está identificado na Tabela 2:

Tabela 2 - Informações do Responsável Técnico


Nome: Paulo Takao Okigami
Endereço: Rua Armogaste J. Silveira, nº 612, Setor Centro Oeste
Cidade e UF: Goiânia/GO
CPF: 064.753.568-83
Telefone: (62) 3226-4573/ 98116-8059
E-mail: okigami.senai@fieg.com.br

4.2 Identificação da Unidade Consumidora e Local de Instalação

O Sistema Fotovoltaico será instalado na unidade consumidora identificada na Tabela 3:

Tabela 3 - Dados da Unidade Consumidora


Número da UC 10142356
Endereço do local de instalação Rua Professor Lázaro Costa, 236 - Setor Vila Canaã
Cidade/Estado Goiânia/GO
Razão Social Serviço Social da Indústria - SESI
CNPJ 03.786.187/0006-01
Telefone (62) 3379-4400
E-mail raqueline.sesi@fieg.com.br
Latitude (local de instalação) 016°41'26"S
Longitude (local de instalação) 049°18'49"W
Finalidade de uso da UC Educacional
Grupo A
Classe da UC A4
Tipo de ligação da UC Trifásico (13,8 kV) A4
Potência do transformador da UC 225 kVA

4.2.1 Mapa de Localização do Local de Instalação e do Ramal de Entrada

4
A Figura 1 mostra a localização da instalação da UFV e do ramal de entrada da UC.

Figura 1 - Mapa de localização da instalação e ramal de entrada

Ramal de Entrada
- 016°41'26"S, - 049°18'49"W

Local de Instalação da UFV

4.3 Responsabilidade Técnica

O profissional responsável pela elaboração do projeto e pela supervisão da instalação do


sistema de geração é identificado abaixo, juntamente com suas atribuições e número da Anotação
de Responsabilidade Técnica.

Tabela 4 - Informações do Responsável Técnico


Responsável pelo projeto técnico Paulo Takao Okigami
Registro no CREA 601745339/D-SP
Endereço Goiânia/GO
Telefone (62) 3226-4573/ 98116-8059
ART do projeto 1020220295974

5 Descritivo Técnico do Padrão de Entrada

O ramal de entrada da unidade consumidora já se encontra no padrão da concessionária


Equatorial Energia - Fornecimento em Tensão Primária. A ligação entre a rede da concessionária
Equatorial Energia e a cabine em alvenaria onde está localizado o medidor de energia da unidade
consumidora, é do tipo aérea, trifásica + neutro, 13,8 kV, a unidade consumidora é do grupo A -
subgrupo A4.

5
No lado da rede da concessionária, os cabos estão sustentados pelo poste da linha de
distribuição (no do poste de derivação: 02036241). Já no lado da unidade consumidora, o disjuntor
geral da unidade consumidora é de 350A/415V/ICU 65kA/ ICS 33kA. Demais detalhes do padrão de
entrada, podem ser consultados no Diagrama Elétrico Unifilar, em anexo. O medidor da
concessionária se encontra instalado de forma aparente sobre uma estrutura de metal, conforme
mostrado nas Figuras 2, 3, 4 e 5.
Também são mostrados detalhes do padrão de entrada, assim como o local sugerido para
a instalação do disjuntor do Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede (SFCR).

Figura 2 – Local de Conexão da Unidade Consumidora

Fonte: Google Maps

Figura 3 - Ligação entre a Rede de Concessionária e a Rede Interna da UC.

6
Transformador instalado na Unidade – 225 kVA.

Figura 4 - Detalhes do Padrão de Entrada.

7
Poste de Ligação da UC – Nº 02036241

Figura 5 - Detalhes do Padrão de Entrada da UC

A empresa executora ficará responsável pela construção do local (caso necessário) e


instalação do Quadro geral de Inversores (QD Inversor) conforme o projeto aprovado no Anexo III.
O QD Inversor acomodará todos os disjuntores do sistema fotovoltaico que se conectará ao QGBT
principal da unidade consumidora.

Sinalização e Segurança

8
No ramal de entrada serão colocadas placas de advertência, confeccionada em aço
inoxidável ou alumínio anodizado. Uma vez que o ponto de entrega de energia é aéreo, esta placa
será afixada de forma permanente tanto ao lado do medidor quanto externamente na parede da
cabine em alvenaria (ao lado das buchas de passagem), com os dizeres “CUIDADO – RISCO DE
CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”, com gravação indelével.

A placa de advertência conforme Figura 6, deverá ser confeccionada e possuir as seguintes


características:
• Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) nº 22 USG
(0,79 mm), cantos arredondados;
• Dimensões da placa: 180 x 250 mm;
• Cor do fundo: amarela, em epóxi;
• Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó;
• Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anticorrosivo de espessura
mínima de 30 μm (frente e fundo).

Figura 6 – Modelo de placa de advertência a ser fixada no ramal de entrada.

A Equatorial Energia deverá instalar uma placa de advertência no poste onde se encontra a
rede primária de distribuição que alimenta a subestação da unidade consumidora, com os seguintes
dizeres: “CUIDADO – GERAÇÃO DISTRIBUIDA NO CIRCUITO”.

A placa de advertência conforme Figura 7, deverá ser confeccionada e possuir as seguintes


características:

9
Material: chapa galvalume (43,5% zinco, 55% alumínio e 1,5% silício) nº 22 USG (0,79 mm)
cantos arredondados:
• Dimensões da placa: 140 x 270 mm;
• Cor do fundo: amarela, em epóxi;
• Letras: cor preta, tinta eletrostática em pó;
• Na chapa deverá ser aplicada uma demão de fundo anticorrosivo de espessura
mínima de 30 μm (frente e fundo).

Figura 7 – Modelo de placa para rede primária de distribuição

O mapa de localização do local de instalação do sistema fotovoltaico e do ramal de entrada


da unidade consumidora, assim como os locais de instalação das placas fotovoltaicas, estão
apresentados na Seção 4.2.1.

6 Descritivo Técnico do Sistema de Geração


O presente sistema de minigeração distribuída tem como finalidade principal atender
primeiramente o consumo da unidade geradora e secundária ao atendimento de outras unidades
através do sistema de compensação de energia.

O sistema fotovoltaico aqui apresentado é do tipo conectado à rede (on-grid), cuja principal
característica é possuir um dispositivo automatizado de condicionamento de potência e
acoplamento à rede, capaz de sincronizar automaticamente a geração (em corrente contínua) das
células fotovoltaicas (o elemento ativo de geração) em corrente alternada de acordo aos valores de
frequência e tensão da rede à qual está conectado.

6.1 Generalidades

10
O sistema fotovoltaico apresentado será instalado nos telhados da unidade com potência
pico (potência total do conjunto de módulos fotovoltaicos em condições de laboratório) de 158,40
kWp, e a potência máxima CA que será injetada na rede de distribuição é limitada pela potência
máxima do inversor (120 kW).

O sistema fotovoltaico é formado pelos seguintes elementos:

• Módulos fotovoltaicos;
• Estrutura metálica de suporte dos módulos fotovoltaicos;
• Inversores;
• Cabos de conexão;
• Dispositivos de controle e proteção CC e CA.

6.2 Módulos Fotovoltaicos

Os módulos serão interligados de acordo com o arranjo descrito na prancha de projeto


(Anexo III) e serão conectados ao barramento de equipotencialização principal (BEP) de acordo
com as normas vigentes.

Os módulos fotovoltaicos serão fornecidos pelo SESI/SENAI.


6.2.1 Informações mecânicas e elétricas

O gerador fotovoltaico é composto por 288 Módulos Fotovoltaicos do fabricante Jinko Solar,
modelo JKM550M-72HL4-V, distribuídos através de 2 inversores, cujas características elétricas e
mecânicas são mostradas abaixo:

Tabela 5 - Características do Módulo Fotovoltaico


Parâmetros elétricos na STC
Potência máxima (Pmáx) 550 Wp
Tensão em potência máxima (Vmp) 40,90 V
Tensão de circuito aberto (Voc) 49,62 V
Corrente de curto-circuito (Isc) 14,03 A
Corrente em potência máxima (Imp) 13,45 A
Tolerância de potência  3%
Temperatura operacional - 40oC ~ + 85oC
Coeficiente de temperatura da Isc +0,048%/oC
Coeficiente de temperatura da Voc -0,28%/oC
Coeficiente de temperatura da Pmáx -0,35%/oC

11
Características Mecânicas
Célula Monocristalino
Altura 2278 mm
Largura 1134 mm
Profundidade 35 mm
Peso 28 kg
N. de células 144 (6x24)
Caixa de junção IP 68
Quadro Alumínio anodizado
Vidro temperado de 3,2 mm com baixo teor de ferro,
Vidro frontal revestimento antirreflexivo e alta transmissividade
Conector MC-4
Seção transversal do cabo 4 mm2
Cabos (+) 400 mm, (-) 200 mm

6.2.2 Aspecto físico do painel fotovoltaico

Figura 8 - Aspecto físico do módulo fotovoltaico Jinko Solar JKM550M-72HL4-V

12
Os módulos fotovoltaicos possuem, ligados à sua caixa de conexão, um par de cabos com
dupla isolação para 1kV, em cuja extremidade é ligado um conector tipo-4 (comumente chamado
de MC-4), que permite a interligação segura e impermeável.

Figura 9 - Detalhe dos conectores tipo-4 (MC4).

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Não é necessária uma caixa de junção, pois o cabeamento do arranjo é ligado diretamente
ao quadro de proteção (comumente chamado de String Box), ao lado do inversor interativo, que
possui o dispositivo de proteção contra surtos, fusíveis e disjuntor geral C.C.

6.2.3 Certificados e Registros

O módulo fotovoltaico em questão possui certificação do INMETRO, com número de registro


007039/2021, conforme mostrado na Figura 11. Outras certificações são mostradas na Figura 12.

Figura 10 - Registro INMETRO do Módulo Fotovoltaico

Figura 11 - Certificados – Módulo Fotovoltaico Jinko Solar JKM550M-72HL4-V.

As Folhas de Dados (datasheets) do módulo fotovoltaico em questão encontra-se em anexo.

14
Q. M .

6.2.4 Local de instalação

Os módulos fotovoltaicos serão instalados nos telhados dos blocos da unidade do SESI
Canaã, localizado na cidade de Goiânia conforme mostrado na Figura 12.

Figura 12 - Detalhe do local de instalação dos módulos fotovoltaicos.

B 7 .0 5
B 7 .1 0B 7 .0 9 B 7 .0 7B 7 .0 6
B 7 .0 8
B 7 .1 2B 7 .1 1
B 7 .1 4B 7 .1 3
B 7 .1 6B 7 .1 5
B 8 .0 3B 8 .0 2B 8 .0 1
B 8 .0 8B 8 .0 7B 8 .0 6B 8 .0 5B 8 .0 4
B 8 .1 2B 8 .1 1B 8 .1 0B 8 .0 9
B 8 .1 6B 8 .1 5B 8 .1 4B 8 .1 3 B 4 .0 3
B 4 .0 6B 4 .0 5B 4 .0 4
B8
B 4 .1 0B 4 .0 B 4 .0 8B 4 .0 7
9
B 4 .1 2B 4 .1 1
B 4 .1 3
B 4 .1 6B 4 .1 5B 4 .1 4
B 5 .0 3B 5 .0 2B 5 .0 1
B 5 .0 6B 5 .0 5B 5 .0 4
B 5 .1 1B 5 .1 0B 5 .0 9B 5 .0 8B 5 .0 7
B 5 .1 3B 5 .1 2
B 5 .1 5B 5 .1 4 B 1 .0 2B 1 .0 1
B 6 .0 1B 5 .1 6 B5 B 1 .0 4B 1 .0 3
B 1 .0 7B 1 .0 6B 1 .0 5
B 6 .0 4B 6 .0 3B 6 .0 2 B 1 .0 9B 1 .0 8
B 6 .0 9B 6 .0 8B 6 .0 7B 6 .0 6B 6 .0 5 B 1 .1 3B 1 .1 2B 1 .1 1B 1 .1 0
B 6 .1 2B 6 .1 1B 6 .1 0 B 1 .1 4
B 6 .1 4B 6 .1 3 B 2 .0 2B 2 .0 1B 1 .1 6
B 1 .1 5 B1
B 6 .1 6B 6 .1 5
B 7 .0 2B 7 .0 1 B 2 .0 5B 2 .0 4B 2 .0 3
B 2 .0 7B 2 .0 6
B6
B 7 .0 4B 7 .0 3 B 2 .0 9B 2 .0 8
B 2 .1 1B 2 .1 0
B 2 .1 6B 2 .1 5B 2 .1 4B 2 .1 3
B 2 .1 2 A3
B 3 .0 2B 3 .0 1
B2
B 3 .0 4B 3 .0 3 A 3 .1 1A 3 .1 2A 3 .1 3
B 3 .0 7B 3 .0 6B 3 .0 5 A 3 .0 7A 3 .0 8A 3 .0 9A 3 .1 0
B7

B 3 .1 2B 3 .1 1B 3 .1 0B 3 .0 9B 3 .0 8 A 3 .0 3A 3 .0 4A 3 .0 5A 3 .0 6
B 3 .1 4B 3 .1 3 A 3 .0 1A 3 .0 2
B 3 .1 6B 3 .1 5
B 4 .0 2B 4 .0 1 B3 A 2 .1 7A 2 .1 8A 2 .1 9
A 2 .2 0
A 2 .1 3A 2 .1 4A 2 .1 5A 2 .1 6
A2 A6
A 2 .1 0A 2 .1 A 2 .1 2
1
A 2 .0 9
A 2 .0 4A 2 .0 5A 2 .0 6A 2 .0 7A 2 .0 8 A 6 .0 7A 3 .1 4
A 6 .0 4A 6 .0 5A 6 .0 6
B4 A 2 .0 2A 2 .0 3
A 2 .0 1 A 6 .0 1A 6 .0 2A 6 .0 3
A 1 .1 9
A 1 .2 0 A 5 .1 9A 5 .2 0
A1 A 1 .1 6A 1 .1 7A 1 .1 8 A5 A 5 .1 6A 5 .1 7A 5 .1 8
A 1 .1 2A 1 .1 3A 1 .1 4A 1 .1 5 A 5 .1 2A 5 .1 3A 5 .1 4A 5 .1 5
A 1 .0 8A 1 .0 9A 1 .1 0A 1 .1 1 A 5 .0 8A 5 .0 9A 5 .1 0A 5 .1 1
A 1 .0 5A 1 .0 6A 1 .0 7 A 5 .0 5A 5 .0 6A 5 .0 7
A 1 .0 3A 1 .0 4
A 1 .0 1A 1 .0 2 A 5 .0 2A 5 .0 3A 5 .0 4
A 4 .1 8A 4 .1 9A 4 .2 0A 5 .0 1 A 8 .1 8A 8 .1 9A 8 .2 0A 6 .0 8
A4 A 4 .1 6A 4 .1 7 A8 A 8 .1 6A 8 .1 7
A 4 .1 1A 4 .1 2A 4 .1 3A 4 .1 4A 4 .1 5 A 8 .1 3A 8 .1 4A 8 .1 5
A 4 .0 9A 4 .1 0
A 4 .0 8 A 8 .1 0A 8 .1 1A 8 .1 2
A 8 .0 8A 8 .0 9
A 4 .0 6
A 4 .0 7 A 8 .0 7
A 4 .0 3A 4 .0 4A 4 .0 5 A 8 .0 4A 8 .0 5A 8 .0 6
A 3 .1 9A 3 .2 0A 4 .0 1A 4 .0 2 A 7 .1 9A 7 .2 0A 8 .0 1
A 8 .0 2A 8 .0 3
A 3 .1 7A 3 .1 8
A 3 .1 5A 3 .1 6 A 7 .1 7A 7 .1 8
A 7 .1 4A 7 .1 5A 7 .1 6
A7
A 7 .1 1A 7 .1 2A 7 .1 3
A 7 .0 9A 7 .1 0
A 7 .0 5A 7 .0 6A 7 .0 7A 7 .0 8
A 7 .0 3A 7 .0 4
A 6 .2 0A 7 .0 1A 7 .0 2
A 6 .1 7A 6 .1 8A 6 .1 9
A 6 .1 5A 6 .1 6
A 6 .1 2A 6 .1 3A 6 .1 4
A 6 .1 0A 6 .1 1
A 6 .0 9
A I. 1
A Q. 1 A P .1

B Q. 1 B I. 1 B P .1

C Q. 1 C I. 1 C P .1

15
Os 288 módulos fotovoltaicos serão distribuídos em 16 strings (8 strings com 20 módulos
Q. M .

cada e 8 strings com 16 módulos cada).

Os módulos fotovoltaicos ocuparão uma área total de 743,04 m².


A orientação dos módulos está indicada na Figura 13.

Figura 13 - Orientação dos Módulos em referência ao Norte Geográfico

B 7 .0 5
B 7 .1 0B 7 .0 9 B 7 .0 7B 7 .0 6
B 7 .0 8
B 7 .1 4B 7 .1 3B 7 .1 2B 7 .1 1
B 7 .1 6B 7 .1 5
B 8 .0 3B 8 .0 2B 8 .0 1
B 8 .0 8B 8 .0 7B 8 .0 6B 8 .0 5B 8 .0 4
B 8 .1 2B 8 .1 1B 8 .1 0B 8 .0 9
B 8 .1 6B 8 .1 5B 8 .1 4B 8 .1 3 B 4 .0 3
B 4 .0 6B 4 .0 5B 4 .0 4
B8
B 4 .1 0B 4 .0 9B 4 .0 8B 4 .0 7
B 4 .1 3
B 4 .1 2B 4 .1 1
B 4 .1 6B 4 .1 5B 4 .1 4
B 5 .0 3B 5 .0 2B 5 .0 1
B 5 .0 6B 5 .0 5B 5 .0 4
B 5 .1 1B 5 .1 0B 5 .0 9B 5 .0 8B 5 .0 7
B 5 .1 5B 5 .1 4
B 5 .1 6 B 5 .1 3B 5 .1 2 B 1 .0 3B 1 .0 2B 1 .0 1
B 6 .0 1 B5 B 1 .0 5
B 1 .0 4
B 6 .0 4B 6 .0 3B 6 .0 2 B 1 .0 9B 1 .0 8
B 1 .0 7B 1 .0 6
B 6 .0 9B 6 .0 8B 6 .0 7B 6 .0 6B 6 .0 5 B 1 .1 3B 1 .1 2B 1 .1 1B 1 .1 0
B 6 .1 4B 6 .1 3B 6 .1 2B 6 .1 1B 6 .1 0 B 2 .0 2B 2 .0 1B 1 .1 6B 1 .1 5B 1 .1 4 B1
B 6 .1 6B 6 .1 5
B 7 .0 2B 7 .0 1 B 2 .0 5B 2 .0 4B 2 .0 3
B 2 .0 7B 2 .0 6
B6
B 7 .0 4B 7 .0 3 B 2 .0 9B 2 .0 8
B 2 .1 1B 2 .1 0
B 2 .1 6B 2 .1 5B 2 .1 4B 2 .1 3B 2 .1 2 A3
B 3 .0 2B 3 .0 1
B2
B 3 .0 3 A 3 .1 1A 3 .1 2A 3 .1 3
B7 B 3 .0 6B 3 .0 5B 3 .0 4 A 3 .0 7A 3 .0 8A 3 .0 9A 3 .1 0
B 3 .1 1
B 3 .1 0B 3 .0 9B 3 .0 8B 3 .0 7 A 3 .0 5A 3 .0 6
B 3 .1 4B 3 .1 3B 3 .1 2 A 3 .0 1A 3 .0 2A 3 .0 3 3 .0 4
A
B 3 .1 6B 3 .1 5
B 4 .0 2B 4 .0 1 B3 A 2 .1 7A 2 .1 8A 2 .1 9
A 2 .2 0
A2
A 2 .1 3A 2 .1 4A 2 .1 5A 2 .1 6 A6
A 2 .1 2
A 2 .0 9A 2 .1 0A 2 .1 1
A 2 .0 4A 2 .0 5A 2 .0 6A 2 .0 7A 2 .0 8 A 6 .0 7A 3 .1 4
A 6 .0 4A 6 .0 5A 6 .0 6
A 2 .0 2A 2 .0 3 A 6 .0 1A 6 .0 2A 6 .0 3
A 1 .1 9A 1 .2 0A 2 .0 1
B4
A 5 .1 9A 5 .2 0
A1
A 1 .1 A 1 .1 6A 1 .1 7A 1 .1 8
5
A5
A 5 .1 A 5 .1 6A 5 .1 7A 5 .1 8
5
A 1 .1 0A 1 .1 1A 1 .1 2A 1 .1 3A 1 .1 4
A 5 .1 0A 5 .1 1A 5 .1 2A 5 .1 3A 5 .1 4
A 1 .0 8A 1 .0 9
A 1 .0 7 A 5 .0 8A 5 .0 9
A 1 .0 5A 1 .0 6 A 5 .0 5A 5 .0 6A 5 .0 7
A 1 .0 3A 1 .0 4
A 1 .0 1A 1 .0 2 A 5 .0 2A 5 .0 3A 5 .0 4
A 4 .1 8A 4 .1 9
A 4 .1 7 A 4 .2 0A 5 .0 1 A 8 .1 8A 8 .1 9A 8 .2 0A 6 .0 8
A4 A 4 .1 6 A8 A 8 .1 6A 8 .1 7
A 4 .1 1A 4 .1 2A 4 .1 3A 4 .1 4A 4 .1 5 A 8 .1 3A 8 .1 4A 8 .1 5
A 4 .0 9A 4 .1 0 A 8 .1 0A 8 .1 1A 8 .1 2
A 4 .0 6A 4 .0 7A 4 .0 8 A 8 .0 6A 8 .0 7
A 8 .0 8A 8 .0 9
A 4 .0 3A 4 .0 4A 4 .0 5 A 8 .0 4A 8 .0 5
A 3 .1 9A 3 .2 0A 4 .0 1A 4 .0 2 A 7 .1 9A 7 .2 0A 8 .0 1
A 8 .0 2A 8 .0 3
A 3 .1 7A 3 .1 8
A 3 .1 5A 3 .1 6 A 7 .1 7A 7 .1 8
A 7 .1 4A 7 .1 5A 7 .1 6
A7

A 7 .0 9A 7 .1 0A 7 .1 1A 7 .1 2A 7 .1 3
A 7 .0 5A 7 .0 6A 7 .0 7A 7 .0 8
A 7 .0 2A 7 .0 3A 7 .0 4
A 6 .1 7A 6 .1 8A 6 .1 9A 6 .2 0A 7 .0 1
A 6 .1 5A 6 .1 6
A 6 .1 2A 6 .1 3A 6 .1 4
A 6 .1 0A 6 .1 1
A 6 .0 9
A I. 1
A Q. 1 A P .1

B Q. 1 B I. 1 B P .1

C Q. 1 C I. 1 C P .1

16
6.3 Estrutura Metálica

As estruturas de suporte devem estar projetadas para resistir aos esforços do vento de
acordo com a NBR 6123/1988 e a ambientes de corrosão igual ou maiores que C2, em
conformidade com a ISO 9223.

As estruturas de suporte devem ser feitas de alumínio e devem atender ao requisito de


duração de 25 anos. Os procedimentos de instalação devem preservar a proteção contra corrosão.
Isto também é aplicável aos parafusos, porcas e elementos de fixação em geral, os quais devem
ser de aço inoxidável. Sempre que possível devem ser utilizados furos já existentes nas telhas,
deve-se ainda aplicar materiais vedantes, a fim de eliminar quaisquer tipos de infiltração de água
no interior da unidade.

Todos os módulos devem estar a uma altura suficiente da cobertura, de modo a permitir uma
ventilação adequada, conforme recomendação do fabricante e ter separação de pelo menos 2 cm
entre os módulos adjacentes. As estruturas/módulos fotovoltaicos devem ser dispostos de tal
maneira que permita o acesso à manutenção do telhado e demais equipamentos existentes na
unidade. A estrutura de fixação dos módulos deve ser composta por “trilhos” de dimensão superior
a 2 metros, não podendo ser utilizado mini trilho.

O desenho da estrutura deve basear-se no ângulo de orientação e declive especificada para


o módulo fotovoltaico, dada a facilidade de montagem e desmontagem, e a eventual necessidade
de substituição de elementos. Os módulos serão prestados fora das sombras das paredes e fixados
a própria estrutura.

Figura 14 - Estrutura de fixação dos Módulos em Telhado

Fonte: Internet

17
Figura 15 – Componentes do suporte de fixação do sistema fotovoltaico em Telhado

Fonte: Internet

Toda a estrutura metálica de suporte será solidariamente aterrada com os módulos


fotovoltaicos, utilizando-se de um sistema de aterramento próprio que deverá ser interligado a malha
de aterramento existente, sendo este conectado ao barramento de equipotencialização principal
(BEP).
Marcas de referência: Romagnole, SSM Solar do Brasil, Metallight, ou similar em qualidade.

6.4 Inversor fotovoltaico

O inversor é o equipamento responsável por transformar a energia elétrica gerada nos


módulos fotovoltaicos em corrente contínua (CC), na forma de corrente alternada (CA) para entregar
à rede. Os valores de tensão e corrente do dispositivo de entrada são compatíveis com o sistema
fotovoltaico, enquanto os valores de saída são compatíveis com os valores da rede ao qual está
conectado ao sistema.

O inversor não deve ser desconectado da rede, exceto durante testes ou manutenção. A
justificativa é o modo de funcionamento do inversor, que mesmo em períodos de baixa ou nula
insolação, continua monitorando a rede de distribuição. O inversor somente injeta corrente elétrica
na rede de distribuição após a leitura dos parâmetros da rede.

Em casos de perda ou anormalidades de tensão e frequência na rede AC, o inversor deixa


de fornecer energia AC, evitando o funcionamento ilha, ficando uma garantia de segurança para os
trabalhadores de manutenção da rede elétrica da companhia. Uma vez restabelecidos os valores
de tensão e frequência a sua normalidade, o inversor se conecta à rede automaticamente.

O sistema fotovoltaico da Unidade é composto por 2 inversores sendo, 1 (hum) inversor


RENAC NAC70K de 70kW e 1 (hum) inversor GOODWE GW 50KBF-MT de 50 kW.

Os inversores fotovoltaicos serão fornecidos pelo SESI/SENAI.


18
Tabela 6 - Especificações do Inversor Renac 70 kW

Fabricante: RENAC
Modelo: NAC70K
IEC 62109-1/2, IEC 61000-6-2/4, IEC 62116,
Certificados:
IEC 61727
Características da Entrada CC
Máxima Potência do Arranjo Fotovoltaico 105.000 Wp
Máxima Tensão de Entrada 1.100 VDC
Tensão nominal de entrada 620V
Faixa de Tensão MPPT 200V – 1.000V DC
Tensão de Partida 250V DC
Corrente Máxima de entrada CC 35A/35A/35A/35A
Corrente Máxima de curto-circuito 46A/46A/46A/46A
Número de entradas CC 4 (3 por MPPT)
Características de Saída CA
Potência Nominal de Saída 70.000 W
Potência Nominal de Saída Máxima 77.000 VA
Tensão de Saída Nominal* 380, 400; ± 20% - 380, 400; ± 20%
Tipo de conexão à rede 3 / P E - 3 / N / PE
Corrente de Saída Máxima 111,1 A
Frequência de Saída Máxima 50/60 Hz; ±5%
Fator de potência 0,8 capacitivo ~0,8 indutivo
Corrente DHT <3%
Sistema
Eficiência máxima 99%
Eficiência EU 98,5%
Consumo Noturno <1 W
Ambiente
Grau de Proteção IP65
Refrigeração Ventoinha
Intervalo de Temperatura Operacional -25ºC a +60ºC
Umidade Operacional 0 – 100% condensativa
Altitude Operacional ≤4.000 metros
Ruido Audível < 60 dBA @ 1 m
Tela e Comunicação
Tela LCD
Comunicação RS485 ou Wifi ou 4G(Opcional)
Dados Mecânicos
Dimensões (L x A x P) 640 x 841 x 285 mm
Peso 76 kg
Proteções
Monitoramento de Isolamento CC Sim
Monitoramento de Corrente Residual CC Sim
Proteção contra polaridade reversa de Sim
19
entrada
Proteção contra sobretensão CA Sim
Proteção contra sobrecorrente CA Sim
Proteção contra curto-circuito CA Sim
Proteção anti-ilhamento Sim
Proteção contra o superaquecimento Sim
Proteção contra surtos CC/CA Sim

Tabela 7 - Especificações do Inversor Goodwe 50 kW

Fabricante: GOODWE
Modelo: GW 50KBF-MT
IEC 62109-1/2, IEC 61000-6-1/4
Certificados:
IEC 62116, IEC 61727, EN 50438
Características da Entrada CC
Máxima Potência do Arranjo Fotovoltaico 65.000 Wp
Máxima Tensão de Entrada 1.100 VDC
Tensão nominal de entrada 620V
Faixa de Tensão MPPT 200V – 1.000V DC
Tensão de Partida 200V DC
Corrente Máxima de entrada CC 30A/30A/30A/30A
Corrente Máxima de curto-circuito 37,5A/37,5A/37,5A/37,5A
Número de entradas CC 4 (2 por MPPT)
Características de Saída CA
Potência Nominal de Saída 50.000 W
Potência Nominal de Saída Máxima 55.000 W; 57.500@415VAC
Tensão de Saída Nominal* 400V
Tipo de conexão à rede 3L / N / PE
Corrente de Saída Máxima 80 A
Frequência de Saída Máxima 50/60 Hz
Fator de potência 1 (0,8 capacitivo / 0,8 indutivo)
Corrente DHT < 3 % Alta corrente de injeção CC
Sistema
Eficiência máxima 98,8%
Eficiência EU 98,3%
Consumo Noturno <1 W
Ambiente
Grau de Proteção IP65
Refrigeração Ventoinha
Intervalo de Temperatura Operacional -30ºC a +60ºC
Umidade Operacional 0 – 100% condensativa
Altitude Operacional ≤4.000 metros
Ruido Audível < 65 dBA @ 1 m
Tela e Comunicação
Tela LCD ou WiFi + APP

20
Comunicação RS485 ou Wifi
Dados Mecânicos
Dimensões (L x A x P) 486 x 788 x 264 mm
Peso 64 kg
Proteções
Monitoramento de corrente de string Integrado
Proteção anti-ilhamento Integrado
Proteção de Polaridade Reversa Integrado
Monitoramento de Isolamento Integrado
Fusível CC Integrado
Função Anti-PID Opcional
Proteção contra Surtos CC/CA Tipo II / Tipo II
Monitoramento de Corrente Residual Integrado
Proteção Sobrecorrente de Saída Integrado
Proteção de Curto de Saída Integrado
Proteção de Sobretensão de Saída Integrado

Os inversores aplicados em sistemas fotovoltaicos devem atender aos requisitos


estabelecidos na ABNT NBR IEC 62116.
O circuito de corrente contínua (CC) do inversor fotovoltaico será conectado ao quadro de
proteção e de seccionamento do sistema fotovoltaico (String Box). O circuito CC da string box será
conectado aos arranjos de módulos fotovoltaicos.
O circuito CA do inversor fotovoltaico será conectado ao quadro de proteção e
seccionamento CA e este será conectado ao quadro de distribuição da UC com tensão Fase-Fase
(F-F) de 380V.
Os inversores RENAC NAC70K de 70kW e GOODWE GW 50KBF-MT de 50 kW, fazem
parte da lista de inversores aceitos pela concessionária ENEL Distribuição Goiás (concessionária
antecessora), versão nº91 de 08/11/2022, conforme mostrado na Figura 16.

21
Figura 16 – Lista de Inversores aceitos pela concessionária antecessora.

As Folhas de Dados (datasheets) do inversor em questão encontra-se em anexo.

6.5 Quadro de Proteção e Controle do Sistema Fotovoltaico (String Box)

Para a controle e proteção dos equipamentos do sistema fotovoltaico serão incorporados


circuitos CC (Corrente Continua) e CA (Corrente Alternada) instalados em quadro elétrico,
comumente chamado de String Box. Ambos os circuitos são separados dentro da String Box, sendo
devidamente identificada externamente cada um deles, mediante etiqueta termoplástica.

Os dispositivos elétricos destes circuitos possuem o sistema de fixação padrão DIN e são
apresentados a seguir. Todas as informações apresentadas foram retiradas dos seus respectivos
datasheets. A localização destes dispositivos nos circuitos pode ser consultada por meio dos
Diagramas Unifilar e Multifilar, anexados a este documento.

Quando os dispositivos de segurança estão presentes na conexão com o lado CA (corrente


alternada), ele realiza a proteção da instalação contra descargas atmosféricas.

Lado CC:

• Protetores de surto (DPS) para proteção contra descargas atmosféricas;

• Chave Seccionadora (disjuntor) de corte dos painéis fotovoltaicos;

• Fusíveis de proteção em CC (polo positivo e negativo);

• Painel (caixa) com grau de proteção IP65.

Lado CA:

• Protetores de surto (DPS) para proteção contra descargas atmosféricas;

• Chave Seccionadora (disjuntor) de corte;


22
• Painel (caixa) com grau de proteção IP65.

6.5.1 Circuito Elétrico de Corrente Contínua (CC)

Fusíveis

Os fusíveis utilizados são do tipo Cilíndrico gPV Standard 10x38 mm / 1.000VCC com
corrente nominal de 25 A, conforme recomendação do próprio fabricante de módulo fotovoltaico
O borne-fusível será do tipo caixa moldada para instalação em trilho DIN constituído em
material termoplástico autoextinguível para correntes de até 30 A.

Marcas de referência: ABB, Schneider, WEG, Siemens, Allen-Bradley.

Chave Seccionadora do Circuito de Corrente Contínua

Como Chave Seccionadora C.C. será utilizado seguindo as devidas especificações:

• Corrente de 40A;

• Tensão Máxima de Operação 1.000 VCC;

• 8 Unidades, fabricante de referência.

Marcas de referência: Clamper, WEG, ABB, Schneider.

Dispositivo de Proteção Elétrica contra Sobretensões Transientes (Surtos) do


Circuito de Corrente Contínua

Como dispositivo de proteção contra surtos (DPS) do circuito de corrente contínua serão
utilizados um modelo para cada conjunto de string de acordo coma as especificações:

• Corrente nominal de descarga de 18kA;

• Corrente máxima de descarga (Imax) de 40kA;

• Tensão máxima de operação contínua 1.040 VCC;

• 8x3 (24) Unidades, fabricante de referência.

O modelo especificado é adequado para operação na tensão nominal de atuação de cada


string de módulos deste sistema.
Marcas de referência: Clamper, WEG, ABB, Schneider.

23
Especificação do painel (caixa)

Painel de condicionamento dos dispositivos de proteção deve ser montado em caixa com
grau de proteção IP-65; possuir certificado conforme a ABNT NBR IEC 61439-2 ou,
alternativamente, TTA conforme ABNT NBR IEC 60439-2. O quadro deve ter a estrutura metálica
ou em termoplástico com resistência mecânica mínima IK 07 (ABNT NBR IEC62262).
Marcas de referência: Viewtech, Brum.

6.5.2 Circuito Elétrico de Tensão Alternada em Baixa Tensão (CA)

Disjuntor Termomagnético

Será utilizado de acordo com as especificações contidas no projeto aprovado pela


concessionária Equatorial Energia, sendo estas:

• Tensão máxima de operação de até 415V;

• Corrente nominal de operação 210A (2 unidades), 120A (1 unidade) e 90A (1


unidade);

• Curva C;

• Disjuntores tipo tripolar, fabricante de referência.

O dispositivo selecionado é adequado para o sistema fotovoltaico, uma vez que a tensão de
operação na saída do inversor é de 380 V. A corrente de cada dispositivo foi dimensionada levando
em consideração o inversor escolhido e seu limite de segurança.

Marcas de referência: Clamper, WEG, ABB, Schneider.

Dispositivo de Proteção Elétrica contra Sobretensões Transientes (Surtos) do


Circuito de Corrente Alternada

Como dispositivo de proteção contra surtos (DPS) do circuito de corrente alternada será
utilizado de acordo com as especificações contidas no projeto aprovado pela concessionária
Equatorial Energia sendo estas:

• Corrente nominal de descarga (In) de 20kA;

• Corrente máxima de operação (Imax) de 40kA;

24
• Tensão nominal de operação 275VCA;

• Classe III;

• 4 unidades, fabricante de referência.

O modelo selecionado é adequado para operação na tensão nominal de 220V/380V de saída


do inversor.

Marcas de referência: Clamper, WEG, ABB, Schneider.

Especificação do Condutores

Os condutores CC para ligação entre uma string do painel fotovoltaico e a caixa de proteção
(ao lado do inversor interativo) será utilizado de acordo com as especificações contidas no projeto
aprovado pela concessionária Equatorial Energia, sendo elas:

• 0,6/1,8kV;

• Isolação para tensão nominal de trabalho de 1.000V;

• Temperatura de trabalho máxima de 120ºC em regime contínuo;

• Secção transversal (bitola) selecionada é de 4mm², devidamente calculada pelo


método de queda de tensão e capacidade de condução de corrente.

Todos os cabos de potência para sistema fotovoltaico devem atender aos requisitos da NBR-
16.612, item 4. Ser adequados para operar em temperaturas ambientes de -15 °C até 90 °C, ≤ 90
°C em regime permanente por 20.000 horas, temperatura máxima de operação 120 °C com
temperatura ambiente máxima 90 °C. O condutor deve ser de cobre estanhado, classe 5 de
encordoamento, isolação e cobertura devem ser constituídas por uma ou mais camadas
estruturadas de compostos não halogenado termofixo, cobertura nas cores preta, vermelha, verde,
verde/amarela, marcação a cada 50 cm, uso em sistema Fotovoltaico, ser resistentes à radiação
UV, e ser resistentes à água. É proibido o uso de cabos de alumínios conforme NBR-16612.

Os condutores (CC) desde as caixas de conexão até a entrada do inversor devem ser
acondicionados em eletrocalhas ou eletrodutos, com caixas de passagem seguindo as normas
brasileiras de instalações elétricas. A queda de tensão nos condutores (CC), desde os módulos até
a entrada do inversor, deve ser inferior a 1,5% para a corrente de máxima potência do gerador em
STC.

25
Os condutores CA para a ligação da string box ao inversor interativo, da string box ao
quadro de distribuição de força e luz e para o sistema de aterramento serão utilizados de acordo
com as especificações contidas no projeto aprovado pela concessionária Equatorial Energia, sendo
elas:

Quadro de proteção CA 01 (1 x 70kw)

• 3#35mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – Inversor 01 à String box CA;

• N#35mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – Inversor 01 à String box CA;

• T#35mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – Inversor 01 à String box CA;

• 3#16mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – Inversor 01 à String box CA;

• N#16mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – Inversor 01 à String box CA;

• T#16mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – Inversor 01 à String box CA;

• 3#120mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – String box CA ao QD


Interligação;

• N#120mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – String box CA ao QD


Interligação;

• T#70mm² Cabos Classe 5 EPR 90ºC (0,6/1kV) – String box CA ao QD


Interligação.

Vale destacar que os condutores de corrente alternada e de corrente contínua


percorrem divisórias distintas. Os condutores CC e CA seguem as cores padrão da NBR-
5410, a saber:

• Condutor CC Polo Positivo: Vermelho;

• Condutor CC Polo Positivo: Preto;

• Condutor CA Fase: Vermelho;

• Condutor CA Neutro: Azul;

• Condutor Terra: Verde.

Marcas de referência para condutores CC: Reicon, Cobrecom, Nexans.


Marcas de referência para condutores CA: Prysmian, Pirelli.

26
Especificação dos Painéis

Painel de condicionamento dos dispositivos de proteção deve ser montado em caixa com
grau de proteção IP-65; possuir certificado conforme a ABNT NBR IEC 61439-2 ou,
alternativamente, TTA conforme ABNT NBR IEC 60439-2. O quadro deve ter a estrutura metálica
ou em termoplástico com resistência mecânica mínima IK 07 (ABNT NBR IEC62262).
Marcas de referência: Viewtech, Brum.

6.5.3 Eletrodutos e Eletrocalhas

Para a instalação dos condutores os eletrodutos e eletrocalhas deverão ser projetados e


fabricados seguindo no mínimo as exigências preconizadas pela NBR 5410, NT 001 Rev. 03 – 2020
Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão da concessionária Equatorial Energia e NBR
5598 e NBR 5597. Conduletes tipo múltiplo, devem ser fabricados em liga de alumínio de alta
resistência mecânica e a corrosão, com parafusos de mesma característica e junta de vedação em
borracha neoprene ou similar. Eletrodutos metálicos flexíveis fabricados com fita de aço zincado
pelo processo contínuo de imersão a quente com revestimento externo em camada de PVC
extrudado. Eletrodutos em aço galvanizado a fogo tipo pesado. Eletrocalhas em chapa de aço
contínua com tampa, galvanizada a fogo, com espessura mínima de 14 MSG.
Para fixação dos cabos nas estruturas deverá ser utilizada abraçadeira com proteção UV.

Marcas de referência: GFC, Alcan, Elecon.

6.6 Instalação do sistema

• Para este serviço, será considerada a instalação de todos os materiais e equipamentos


necessários ao funcionamento e a conexão do sistema à rede elétrica da concessionária local,
bem como o atendimento das diretrizes apontadas no item anterior.
• A instalação dos cabos deve respeitar as indicações da norma NBR 5410, existindo um cuidado
especial de forma a evitar falhas de funcionamento entre os condutores ativos ou entre estes e
a terra.
• Não deverão existir trechos de extensão superior a 10 m sem que seja colocada uma
identificação em qualquer dos cabos de fileira, de forma a assegurar que em nenhuma
circunstância se corre o risco de que possam ser trocados ou confundidos.

27
• Para assegurar a conexão entre as strings e os inversores, os cabos deverão ser protegidos por
eletrodutos conforme a norma NBR 5410 para linhas aéreas externas.
• Para a conexão entre os quadros de inversores e o QGBT, a passagem dos cabos deve ser
feita prioritariamente através de eletroduto para instalação subterrânea com previsão de caixas
de passagem de acordo com a norma NBR 5410.
• Quer os condutores ativos, quer o condutor de proteção deverão estar sempre agrupados e
seguir o mesmo encaminhamento para reduzir ao mínimo a possibilidade de correntes
induzidas.
• Os cabos de entrega de energia deverão ser devidamente identificados, de forma permanente
e indelével, com a indicação.
• Os painéis (caixas) e as chapas de aço devem ser pintados em epóxi e atender os requisitos da
norma ABNT NBR 6323 ou similar.
• Painel elétrico de proteção em baixa tensão para conexão em tensão 220V/380V/60Hz
autossuportado, grau de proteção mínimo IP-65, equipamento adequado para instalação em
ambiente industrial, em local ao ar livre, isento de poluição condutiva e gases corrosivos. Pintura
de acabamento em epóxi pó.
• A alimentação do painel de proteção AC, será através de condutores isolados e eletrodutos
fabricados em aço galvanizado. Deverão ser adotados módulo de proteção contra surtos – DPS
em todas as entradas de energia condizentes com a energia utilizada. Ter configuração modular
de acordo com a necessidade da aplicação. Nenhuma peça apresentar rebarbas ou arestas
vivas. Todos os quadros deverão receber identificação adequada para advertir sobre os riscos
elétricos.
• Os inversores devem ser instalados de forma a garantir a circulação natural de ar para evitar
aquecimento excessivo do equipamento.
• Os inversores e quadros elétricos, incluindo o quadro de distribuição dos inversores (QDI) caso
seja contemplado no projeto, não devem ser instalados expostos ao tempo. Caso não seja
possível a instalação em ambientes protegidos, deve-se prever a construção de um abrigo para
a instalação dos inversores e quadros de proteção.
• Os inversores devem ser instalados prevendo um espaço para manutenção segura, deixando
uma distância de, no mínimo, 1 metro em frente aos equipamentos, além de respeitar as demais
distâncias mínimas e os limites inclinação disciplinados pelos fabricantes.

Aterramento

28
A instalação de aterramento cumpre com as normas ABNT NBR 5410 (Instalações
Elétricas de Baixa Tensão) e ABNT NBR 5419 (Proteções de estruturas contra descargas
atmosféricas). Toda peça condutora da instalação elétrica que não faça parte dos circuitos
elétricos, mas que, eventualmente ou acidentalmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada,
desde que esteja em local acessível a contatos. A este aterramento se conectará a estrutura de
fixação dos módulos fotovoltaicos (incluindo, inclusive, a moldura em alumínio dos próprios) e o
borne de aterramento do inversor. O sistema de aterramento da instalação fotovoltaica será
interligado ao sistema de aterramento principal da instalação.
O aterramento está presente em diversos sistemas de proteção dentro da instalação
fotovoltaica: proteção contrachoques, contra descargas atmosféricas, contra sobtensões, proteção
de linhas de sinais, equipamentos eletrônicos e proteções contra descargas eletrostáticas. O valor
da resistência de aterramento será tal que qualquer massa não possa dar tensões de contato
superiores a 25 V (situação 2 - Tabela C.2 ABNT NBR 5410:2004).

SPDA
Se a edificação possuir um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), a
CONTRATADA deverá verificar se os projetos são compatíveis, ou seja, todos os componentes do
sistema fotovoltaico devem estar dentro da zona de proteção do SPDA. Caso contrário, o SPDA
deverá ser revisado e readequado de acordo com a norma NBR 5419-3.

7 Estimativas de Geração e Desempenho


Apesar da potência de pico da SFCR ter o valor de 158,40 kWp, as características elétricas
dos módulos fotovoltaicos sofrem variações devido à temperatura e potência da Radiação Solar.
Por esta razão, é esperado que o presente SFCR tenha potência útil média de 80,5% (127,51kW),
ao operar em condições de sol a pico.
A cidade de Goiânia de acordo com a simulação e dimensionamento realizado pelo Software
Solergo, para avaliação do recurso solar disponível foi realizada de acordo com a fonte ATLAS
BRAS. 2017 e o Atlas Solarimétrico do Brasil, tendo como referência o local com os dados históricos
e de radiação solar nas imediações de Goiânia.
De acordo com o Software, a média anual de radiação solar para o local é de 18,89
MJ/m²/dia, resultando na geração em média é de, aproximadamente, 657,58 kWh/dia ou 20,09
MWh/mês. O gráfico 1 demonstra a variação de geração mensal para uma estimativa de produção
anual de 241,03 MWh/ano:

29
Gráfico 1 - Estimativa de Geração do Sistema (mensal)
Ano
22.000
20.000
18.000
16.000
Energia [kWh]

14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses

Energia produzida Autoconsumo Retirada da rede Custo de disponibilidade


Tabela 8 - Estimativa de Radiação solar na horizontal

Total diário Total mensal


Mês
[MJ/m2] [MJ/m2]
Janeiro 19,63 608,53
Fevereiro 19,86 556,08
Março 18,43 571,33
Abril 18,09 542,7
Maio 17,11 530,41
Junho 16,42 492,6
Julho 17,21 533,51
Agosto 20,44 633,64
Setembro 20,04 601,2
Outubro 20,2 626,2
Novembro 19,41 582,3
Dezembro 19,82 614,42

Tabela 9 - Estimativa de geração de energia mensal do SFCR.

Total diário Total mensal


Mês
[kWh] [kWh]
Janeiro 692,666 21472,641
Fevereiro 699,093 19574,599
Março 645,749 20018,232
Abril 631,192 18935,763
Maio 592,4 18364,409
Junho 566,443 16993,294
Julho 594,057 18415,771

30
Agosto 710,102 22013,159
Setembro 700,051 21001,523
Outubro 709,96 22008,757
Novembro 684,753 20542,601
Dezembro 699,531 21685,456

É importante salientar que a geração elétrica de um sistema fotovoltaico varia de acordo a


disponibilidade solar (e temperatura ambiente) do local onde é instalado. Como este recurso natural
é extremamente variável, a geração também o é.
As estimativas de geração acima apresentadas se baseiam nos dados de radiação solar e
temperatura ambiente obtidas de acordo com a fonte ATLAS BRAS. 2017 e o Atlas Solarimétrico
do Brasil, tendo como referência o local com os dados históricos e de radiação solar nas imediações
de Goiânia através de Software de simulação Solergo versão 11.1.6.0 de 2022 da empresa Eletro
Graphics.
O Fator de Desempenho (Performance Ratio), que é a mais importante medida de
desempenho de um sistema fotovoltaico, para este projeto é estimado em 80,5%.

8 Sistema de Monitoramento
O(s) inversor(es) descrito(s) no projeto deverá(ão) ser habilitado(s) ao sistema de
monitoramento remoto via WIFI ou RS 485, sendo necessária a configuração após a instalação do
equipamento em campo. Após a instalação e configuração do equipamento pela CONTRATADA,
a Equipe Técnica do SESI/SENAI deverá ter acesso ao login e senha, ao qual dará acesso a página
de monitoramento do sistema, sendo possível obter relatórios de geração e de possíveis erros.

9 Comissionamento
Todo serviço de comissionamento e startup do sistema fotovoltaico bem como a solicitação
da liberação do Ponto de Conexão são de responsabilidade da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá dispor de equipe especializada para sanar quaisquer pendências
durante essa etapa;
O comissionamento será realizado em duas etapas; uma a frio e outra a quente.
Etapa a frio: Realizar todos os testes, aferições e verificações possíveis sem a conexão da
usina fotovoltaica, conforme procedimentos da NBR 16274 bem como testes/ensaios adicionais
solicitados pela CONTRATANTE;
Etapa a quente: Verificação funcional e comissionamento dos equipamentos da usina
fotovoltaica, após conexão com a rede da concessionária de energia;

31
A CONTRATADA, após cada etapa, deverá emitir um relatório com os resultados obtidos;
A CONTRATANTE deverá validar os relatórios de comissionamento, conforme etapas
descritas abaixo:
• Verificação Geral
• Pré-comissionamento e testes;
• Lavagem dos módulos fotovoltaicos;
• Correto posicionamento dos pilares, inversores e cabos CA/CC;
• Orientação do campo fotovoltaico;
• Conferir a inclinação das superfícies dos módulos;
• Verificar a presença de sinalização de alerta e segregação de áreas perigosas;
• Teste de continuidade e teste de resistência de isolamento para os cabos de potência;

9.1. Módulos Fotovoltaicos

Os testes dos módulos e strings deverão ser realizados conforme ABNT 16274:2014 – Categoria
2.
• Integridade mecânica (falhas, fraturas ou montagem incompleta) por inspeção visual;
• Verificação de todo cabeamento associado;
• Aperto de prensa-cabos;
• Inspeção Termográfica para identificação de pontos quentes (“Hot Spot”);
• Avaliação do Arranjo por linha com o objetivo de identificação se o parâmetro de
produtividade está sendo alcançado;
• Testes e critérios de aceitação conforme manuais do fabricante;
• Listagem de módulos identificados pelo número de série e localização na usina.

9.2. Inversores

• Posicionamento;
• Integridade mecânica (falhas, ruptura ou montagem incompleta);
• Verificar a cablagem externa;
• Testes de strings;
• Verificar o aperto dos prensa-cabos;
• Testes e critérios de aceitação conforme manuais do fabricante.

9.3. Sistema de aterramento

32
• Verificação das conexões do aterramento;
• Validação do sistema em atendimento a NBR 14039, NBR15751 e demais normativas
vigentes;
• Testes de continuidade;
• Verificação do aterramento de todos os equipamentos.

9.4. Circuitos CA e CC

• Atendimento a norma NBR 5410 e NBR 14039 em suas versões atuais;


• Continuidade;
• Resistência de isolamento.

Além dos requisitos anteriormente mencionados, o comissionamento da planta deverá


atender os requisitos mínimos contidos na NBR 16274.
O Relatório de Comissionamento deverá ser validada pela Equipe Técnica do SESI/SENAI
antes de ser enviado à Concessionária de Energia para solicitação da liberação do Ponto de
Conexão.

10. Operação Assistida

A operação assistida do empreendimento, após sua energização, por 6 (seis) meses, é de


responsabilidade da CONTRATADA.
Durante este período, a CONTRATADA deverá manter um técnico especializado para
atender as seguintes atividades:
• Operação, parametrização e manutenção, com apoio da Equipe Técnica do SESI/SENAI;
• Emissão de relatórios mensais reportando o estado operacional do sistema e eventuais
problemas/soluções durante a Operação Assistida.
Nesta etapa, deverão ser entregues, pela CONTRATADA, os planos de manutenção de todos os
equipamentos/instalações, com especificação dos materiais e ferramentas a serem utilizados
incluindo EPI e EPC.

11. Forma de Apresentação e de Entrega de Projetos

• Ao final do desenvolvimento dos trabalhos e após a aprovação da Equipe Técnica do


SESI/SENAI, a CONTRATADA deverá entregar 02 (duas) cópias gravadas em 02 (dois)
dispositivo de armazenamento (Pen-Drive), de todos os documentos técnicos (desenhos,

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diagramas, relatórios, laudos etc.) referentes à execução das obras incluindo as ART/TRT
com os respectivos comprovantes de pagamentos, às custas da CONTRATADA.
• Os documentos técnicos deverão ser entregues com carimbo constando a identificação
de cada unidade do SESI, SENAI ou FIEG, a identificação da CONTRATADA, os dados
do projeto desenvolvido (título, numeração sequencial da prancha, área de projeto etc.) e
a identificação do responsável técnico, além de estarem devidamente assinados
(fisicamente ou digitalmente) pelos respectivos responsáveis técnicos.
• Os projetos deverão ser desenvolvidos com o uso do software AutoCAD, versão mínima
2019, extensão *.dwg.
• As modificações solicitadas pela fiscalização da Equipe de Técnica do SESI/SENAI,
decorrentes da avaliação dos documentos, deverão ser providenciadas pela Contratada e
feitas as revisões equivalentes, cabendo à Contratada a entrega do material devidamente
corrigido, fazendo constar a numeração e as informações relativas à revisão.

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Anexo 1 - Datasheet do Inversor aprovado

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38
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40
Anexo 2 - Datasheet do Módulo aprovado

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42
Anexo 3 - Diagrama Unifilar
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