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PROJETO EXECUTIVO DO SISTEMA

DE ESGOTOS SANITÁRIOS
BALNEÁRIOS VALVERDE E SANTO ANTÔNIO

PROJETO ELÉTRICO
Memória Descritiva e Especificações Técnicas

SANEP
1 – MEMÓRIA DESCRITIVA.................................................................................................. 1
1.1 - Generalidades ............................................................................................................................................. 1
1.1.1 - Apresentação .......................................................................................................................................1
1.1.2 - Dados Básicos e Normas Técnicas......................................................................................................1
1.1.3 - Suprimento de Energia.........................................................................................................................2
1.1.4 - Considerações sobre o Fornecimento..................................................................................................2
1.1.5 - Procedimentos de projeto.....................................................................................................................2
1.1.6 – Proteções, ...........................................................................................................................................2
1.1.7 - Execução das Instalações....................................................................................................................3
1.2 Estação Elevatória de Esgotos ELE-01 ......................................................................................................... 4
1.2.1 - Considerações Gerais ..........................................................................................................................4
1.2.2 - Ramal de Ligação ................................................................................................................................4
1.2.3 - Elevatória de Esgotos...........................................................................................................................4
1.2.4 - Redes Externas....................................................................................................................................5
1.3 Estação Elevatória de Esgotos ELE-02 ......................................................................................................... 6
1.3.1 - Considerações Gerais ..........................................................................................................................6
1.3.2 - Ramal de Ligação ................................................................................................................................6
1.3.3 - Elevatória de Esgotos...........................................................................................................................6
1.3.4 - Redes Externas....................................................................................................................................7
1.4 Estação Elevatória de Esgotos ELE-03 ......................................................................................................... 8
1.4.1 - Considerações Gerais ..........................................................................................................................8
1.4.2 - Ramal de Ligação ................................................................................................................................8
1.4.3 - Elevatória de Esgotos...........................................................................................................................8
1.4.4 - Redes Externas....................................................................................................................................9
1.5 Estação Elevatória de Esgotos ELE-04 ....................................................................................................... 10
1.5.1 - Considerações Gerais ........................................................................................................................10
1.5.2 – Extensão de Ramal Aéreo.................................................................................................................10
1.5.3 – Subestação Transformadora .............................................................................................................10
1.5.4 - Ramal de Ligação ..............................................................................................................................11
1.5.5 - Elevatória de Esgotos.........................................................................................................................12
1.5.6 - Redes Externas..................................................................................................................................12
1.8 Estação de Tratamento de Esgotos - ETE................................................................................................... 14
1.8.1 - Considerações Gerais ........................................................................................................................14
1.8.2 - Distribuição de Força e Iluminação no Parque da ETE......................................................................14
1.9 - Automação e Telemetria............................................................................................................................ 15
1.9.1 – Automação Local das Estações Elevatórias......................................................................................15
1.9.2 - Rádio Enlace ......................................................................................................................................16
3 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ..................................................................................... 17
3.I - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-01 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................. 17
3.1.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação .............................................17
3.2 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-02 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................. 26
3.2.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação .............................................26
3.3 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-03 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................. 35
3.3.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação .............................................35
3.4 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-04 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ................................. 44
3.4.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação .............................................44
3.7 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRAMENTO DE ESGOTO - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................... 55
3.7.1- Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação ..............................................55
3.8 – Especificações Técnicas de Montagem - Instalações Elétricas ................................................................ 59
3.8.1 – Montagem das Instalações Elétricas e de Automação ......................................................................59
1 – MEMÓRIA DESCRITIVA

1.1 - GENERALIDADES

1.1.1 - Apresentação

O presente memorial descritivo refere-se às instalações e equipamentos elétricos do


sistema de bombeamento de esgotos, integrando 4 estações elevatórias e uma Estação de
Tratamento de Esgotos – ETE, na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Tem por
objetivo a descrição detalhada do projeto elétrico, com a conseqüente padronização da
montagem e fornecimento dos materiais para todo o sistema.

1.1.2 - Dados Básicos e Normas Técnicas

Para a elaboração deste projeto elétrico foram utilizados os dados básicos fornecidos pelos
projetos hidráulicos, mecânicos e arquitetônicos, sendo o mesmo consubstanciado nas
recomendações de projeto da SANEP, bem como nas prescrições das seguintes entidades
nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:

− ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


− CEEE Companhia Estadual de Energia Elétrica
− ANSI American National Standard Institute
− NEMA National Electrical Manufacturers Association
− NEC National Electrical Code
− IEC International Eletrotechnical Commission

Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas nas seguintes normas


técnicas, exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos materiais e equipamentos:

− NBR 5354/77 Requisitos Gerais para materiais de instalações elétricas prediais


− NBR 6808/81 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão
− NBR 6146/80 Invólucro de equipamentos elétricos - proteção de polivinila (PVC)
para tensões até 750 V - sem cobertura
− NBR 7288/82 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões de 1 a 20 kV
− NBR 6150/80 Eletroduto de PVC rígido
− NBR 6689/81 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais
− NBR 5283/77 Disjuntores em caixas moldadas
− NBR 6235/80 Caixas de derivações de instalações elétricas prediais
− NBR 7094/81 Máquinas Elétricas Girantes - motores de indução

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1.1.3 - Suprimento de Energia

Os sistemas elétricos das diversas unidades de bombeamento serão supridos de energia


desde as redes de distribuição da CEEE em baixa tensão, de acordo com as normas
definidas pelo Regulamento de Instalações Consumidoras desta concessionária.
Foram considerados os seguintes parâmetros básicos:
− Tensão de Fornecimento de Energia Elétrica em BT:..... 380/220 V
− Freqüência:..................................................................... 60 Hz

1.1.4 - Considerações sobre o Fornecimento

O fato de algum material não ter sido especificado, não se constitui motivo bastante ao
Proponente para sua não inclusão no orçamento, tendo em vista que durante a execução da
obra os mesmos serão exigidos, devendo a obra ser entregue completa e após todos os
testes de recebimento.
Por ocasião dos testes finais e da entrega definitiva, a obra deverá estar completamente
limpa e isenta de materiais estranhos, todas as superfícies pintadas estarão limpas e
retocadas.

1.1.5 - Procedimentos de projeto

1.1.5.1 - Potência Instalada – Demandas


As demandas foram determinadas considerando-se as condições de uso de cada
equipamento, na situação mais desfavorável, tendo sido adotada, em cada caso, a demanda
máxima provável da unidade como base para o dimensionamento dos componentes.

1.1.5.2 - Formas de Instalação


Os condutores dos circuitos serão instalados em eletrodutos aparentes ou embutidos,
conforme detalhado no projeto, com caixas terminais e de passagem onde necessários. Nas
instalações externas, a tubulação será subterrânea com eletrodutos de PVC rígido entre
caixas de passagem, envelopados em concreto.
Nas ligações entre as caixas de passagem subterrâneas e os quadros de distribuição serão
utilizados eletrodutos e curvas de PVC rígido roscáveis, com buchas e arruelas de alumínio
para fixação e acabamento nos quadros.

1.1.6 – Proteções,

1.1.6.1 - Contra Sobrecorrentes


Cada circuito será protegido individualmente contra as sobrecorrentes provocadas por
sobrecargas prolongadas ou curtos-circuitos, por meio de dispositivo (disjuntor
termomagnético ou fusível), instalado a montante do ponto de consumo.
Como proteção geral de cada sistema elétrico serão instalados disjuntores
termomagnéticos, junto às subestações transformadoras e medição de energia, equipados
com disparadores eletromagnético de acordo com o consumo individual de energia e
capacidade de curto-circuito de cada unidade de bombeamento.

2
1.1.6.2 - Aterramento
O neutro do sistema de distribuição de baixa tensão e todos os componentes metálicos das
instalações não integrantes dos circuitos elétricos, (armários dos quadros de distribuição de
força, etc), serão ligados a malha de aterramento geral desde o neutro do transformador,
configurando o sistema de aterramento do tipo TN-S, segundo a norma ABNT 5410.

1.1.7 - Execução das Instalações

Para execução dos serviços deverão ser obedecidas rigorosamente as especificações da


ABNT aplicáveis e em especial os seguintes pontos:
− Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isente de esforços mecânicos
incompatíveis com a sua resistência ou com a do seu isolamento;
− As emendas e derivações deverão ser executadas de modo a assegurar resistência
mecânica adequada e contato elétrico perfeito, utilizando-se para tal conectores e
acessórios adequados;
− O condutor de aterramento deverá ser facilmente identificável em toda sua extensão,
devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a sofrer danificações
mecânicas;
− O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos,
tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes e nunca com dispositivos de
solda a base de estanho, nem apresentar dispositivos de interrupção, tais como chaves,
fusíveis, etc., Ou ser descontínuo, utilizando carcaças metálicas como conexão;
− Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem completamente
concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los;
− Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por
fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado;
− Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento,
conforme recomenda a boa técnica.

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1.2 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS ELE-01

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-01 está localizada no eixo do cruzamento entre as


ruas Espírito Santo e São José do Norte e será alimentada através das redes de baixa
tensão da CEEE, montado em poste público junto à esta elevatória.

1.2.1 - Considerações Gerais

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-01 é composta das seguintes obras:


− Ramal de ligação;
− Medição de Energia;
− Elevatória de Esgotos – Distribuição de Força e Comando e de Iluminação;
− Redes Externas.

1.2.2 - Ramal de Ligação

A tomada de energia será feita em baixa tensão a partir da rede existente da CEEE, junto à
Elevatória de Esgotos, através de ramal de entrada trifásico na tensão 380/220 V,
constituído por condutores de cobre seção 10 mm².
O ramal de ligação de energia está suportado por armação secundária com isolador de
porcelana 1 kV, devidamente fixadas ao poste da concessionária de energia.
O ramal de entrada será executado com cabos de cobre isolados em PVC classe 750 V,
singelos, bitola 10,0 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígido roscável desde a entrada
de energia, até a caixa de medição, e desta até o QGBT.
A medição de energia será feita através de equipamento montado em caixa de
policarbonato tipo CPO com lente de aumento fixado no poste da concessionária conforme
figura n° 13 do RIC de BT, no padrão CEEE (CP-rede), contendo os medidores e o disjuntor
geral de B.T., com corrente nominal de 30 A.
O aterramento do quadro de medidores será realizado através de haste de aterramento
cobreada DN 19x3.000 mm, interligada por cabo de cobre com isolamento para 750 V, na
seção 10,0 mm².

1.2.3 - Elevatória de Esgotos

1.2.3.1 - Alimentação de Energia Elétrica


O alimentador de força foi projetado para suportar a demanda prevista para a implantação
de fim de plano da estação elevatória, de forma a garantir o abastecimento confiável e com
qualidade, de acordo com as normas brasileiras em vigor.
O alimentador geral será subterrâneo a partir do quadro de medidores através de cabos de
cobre singelos, seção 10 mm² para as fases e neutro, isolados em PVC antichama com
capa externa em PVC antichama, classe 0,6/1 kV.

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1.2.3.2 - Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT
O QGBT será composto por cubículos metálicos para ser instalado no poste da
concessionária, com dimensões máximas de 800x800x400 m (AxLxP), sendo acessível na
parte frontal por portas fixadas na estrutura através de dobradiças. O grau de proteção
mínimo será IP-54.
A entrada de energia no QGBT será através chave seccionadora de corrente nominal para
20A. No QGBT serão instalados os demarradores dos três grupos motor-bomba de 3cv de
potência (MB-01, MB-02 e MB-03), sendo que pelo menos um dos conjuntos estará sempre
operando como reserva. A partida será com utilização de inversores de freqüência e o
comando poderá ser manual ou automático através dos níveis do efluente na câmara de
sucção.
A entrada de energia nos inversores serão através de contatores de força tripolares
alimentando diretamente o inversor com capacidade para motor trifásico de rotor gaiola de
3 cv de potência nominal. Os cabos de alimentação serão em cobre eletrolíticos isolados em
PVC antichama classe 0,6/1 kV, seção 2,5 mm².

1.2.3.3 - Distribuição de Força e Comando


A alimentação de força dos motores será através de condutores de cobre, múltiplos, bitola
2,5 mm² por fase e neutro, com isolação em PVC 0,6/1 kV, instalados em tubulação de PVC
rígido roscável em instalação embutida até atingir o poço de bombas.
No interior do poço de bombas os cabos alimentadores seguirão em instalação aparente até
atingirem os bornes de ligação no corpo dos conjuntos.
O circuito de comando automático entre o QGBT e o poço de sucção também será de
instalação embutida, utilizando eletroduto de PVC rígido. Na prumada do poste os
eletrodutos serão de aço zincado a fogo. No interior do poço de sucção a tubulação seguirá
em trecho aparente até o sensor de nível do tipo ultrassônico, instalado em suporte
metálico, conforme detalhado em planta.

1.2.4 - Redes Externas

Toda a distribuição de força para a Elevatória será desenvolvida por eletrovias subterrâneas
através de condutores de cobre eletrolíticos isolados em PVC antichama com capa externa
em PVC, classe de isolamento para 0,6/1 kV, instalados em eletrodutos de PVC, nas bitolas
indicadas em projeto.
Todos os trechos das eletrovias subterrâneas serão protegidos mecanicamente contra
danos externos nas tubulações elétricas, em lance único, através de envelopes de concreto
armado em toda a extensão e assentados em valas de profundidade mínima de 40cm. O
acabamento das tubulações junto à caixa de passagem deverá ser com buchas adequadas
e toda a tubulação deverá ser vedada com massa plástica em suas extremidades após a
passagem dos cabos.
A fim de limitar os trechos subterrâneos e facilitar a enfiação elétrica será construída uma
caixa de passagem em alvenaria, posicionada no terreno junto ao poste de medição, de
acordo com o desenho.
A caixa de passagem subterrânea será devidamente rebocada em suas faces internas, terá
sistema de drenagem no fundo e possuirá tampa de concreto com perfeito assentamento de
modo a impedir a entrada de água e de roedores.

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1.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS ELE-02

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-02 está localizada no eixo do cruzamento entre as


ruas Espírito Santo e Bagé e será alimentada através das redes de baixa tensão da CEEE,
montado em poste público junto à esta elevatória.

1.3.1 - Considerações Gerais

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-02 é composta das seguintes obras:


− Ramal de ligação;
− Medição de Energia;
− Elevatória de Esgotos – Distribuição de Força e Comando e de Iluminação;
− Redes Externas.

1.3.2 - Ramal de Ligação

A tomada de energia será feita em baixa tensão a partir da rede existente da CEEE, junto à
Elevatória de Esgotos, através de ramal de entrada trifásico na tensão 380/220 V,
constituído por condutores de cobre seção 10 mm².
O ramal de ligação de energia está suportado por armação secundária com isolador de
porcelana 1 kV, devidamente fixadas ao poste da concessionária de energia.
O ramal de entrada será executado com cabos de cobre isolados em PVC classe 750 V,
singelos, bitola 6 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígido roscável desde a entrada de
energia, até a caixa de medição, e desta até o QGBT.
A medição de energia será feita através de equipamento montado em caixa de
policarbonato tipo CPO com lente de aumento fixado no poste da concessionária conforme
figura n° 13 do RIC de BT, no padrão CEEE (CP-rede), contendo os medidores e o disjuntor
geral de B.T., com corrente nominal de 30 A.
O aterramento do quadro de medidores será realizado através de haste de aterramento
cobreada DN 19x3.000 mm, interligada por cabo de cobre com isolamento para 750 V, na
seção 6 mm².

1.3.3 - Elevatória de Esgotos

1.3.3.1 - Alimentação de Energia Elétrica


O alimentador de força foi projetado para suportar a demanda prevista para a implantação
de fim de plano da estação elevatória, de forma a garantir o abastecimento confiável e com
qualidade, de acordo com as normas brasileiras em vigor.
O alimentador geral será subterrâneo a partir do quadro de medidores através de cabos de
cobre singelos, seção 10 mm² para as fases e neutro, isolados em PVC antichama com
capa externa em PVC antichama, classe 0,6/1 kV.

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1.3.3.2 - Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT
O QGBT será composto por cubículos metálicos para ser instalado no poste da
concessionária, com dimensões máximas de 800x800x400 m (AxLxP), sendo acessível na
parte frontal por portas fixadas na estrutura através de dobradiças. O grau de proteção
mínimo será IP-54.
A entrada de energia no QGBT será através chave seccionadora de corrente nominal para
40A. No QGBT serão instalados os demarradores dos três grupos motor-bomba de 7,5 cv
de potência (MB-01, MB-02 e MB-03), sendo que pelo menos um dos conjuntos estará
sempre operando como reserva. A partida será com utilização de inversores de freqüência e
o comando poderá ser manual ou automático através dos níveis do efluente na câmara de
sucção.
A entrada de energia nos inversores serão através de contatores de força tripolares
alimentando diretamente o inversor com capacidade para motor trifásico de rotor gaiola de
7,5 cv de potência nominal. Os cabos de alimentação serão em cobre eletrolíticos isolados
em PVC antichama classe 0,6/1 kV, seção 2,5 mm².

1.3.3.3 - Distribuição de Força e Comando


A alimentação de força dos motores será através de condutores de cobre, múltiplos, bitola
2,5 mm² por fase e neutro, com isolação em PVC 0,6/1 kV, instalados em tubulação de PVC
rígido roscável em instalação embutida até atingir o poço de bombas.
No interior do poço de bombas os cabos alimentadores seguirão em instalação aparente até
atingirem os bornes de ligação no corpo dos conjuntos.
O circuito de comando automático entre o QGBT e o poço de sucção também será de
instalação embutida, utilizando eletroduto de PVC rígido. Na prumada do poste os
eletrodutos serão de aço zincado a fogo. No interior do poço de sucção a tubulação seguirá
em trecho aparente até o sensor de nível do tipo ultrassônico, instalado em suporte
metálico, conforme detalhado em planta.

1.3.4 - Redes Externas

Toda a distribuição de força para a Elevatória será desenvolvida por eletrovias subterrâneas
através de condutores de cobre eletrolíticos isolados em PVC antichama com capa externa
em PVC, classe de isolamento para 0,6/1 kV, instalados em eletrodutos de PVC, nas bitolas
indicadas em projeto.
Todos os trechos das eletrovias subterrâneas serão protegidos mecanicamente contra
danos externos nas tubulações elétricas, em lance único, através de envelopes de concreto
armado em toda a extensão e assentados em valas de profundidade mínima de 40cm. O
acabamento das tubulações junto à caixa de passagem deverá ser com buchas adequadas
e toda a tubulação deverá ser vedada com massa plástica em suas extremidades após a
passagem dos cabos.
A fim de limitar os trechos subterrâneos e facilitar a enfiação elétrica será construída uma
caixa de passagem em alvenaria, posicionada no terreno junto ao poste de medição, de
acordo com o desenho.
A caixa de passagem subterrânea será devidamente rebocada em suas faces internas, terá
sistema de drenagem no fundo e possuirá tampa de concreto com perfeito assentamento de
modo a impedir a entrada de água e de roedores.

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1.4 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS ELE-03

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-03 está localizada no passeio público, do cruzamento


entre as ruas Espírito Santo e Senador Joaquim Augusto Assunção e será alimentada
através das redes de baixa tensão da CEEE, montado em poste público junto à esta
elevatória.

1.4.1 - Considerações Gerais

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-03 é composta das seguintes obras:


− Ramal de ligação;
− Medição de Energia;
− Elevatória de Esgotos – Distribuição de Força e Comando e de Iluminação;
− Redes Externas.

1.4.2 - Ramal de Ligação

A tomada de energia será feita em baixa tensão a partir da rede existente da CEEE, junto à
Elevatória de Esgotos, através de ramal de entrada trifásico na tensão 380/220 V,
constituído por condutores de cobre seção 10 mm².
O ramal de ligação de energia está suportado por armação secundária com isolador de
porcelana 1 kV, devidamente fixadas ao poste da concessionária de energia.
O ramal de entrada será executado com cabos de cobre isolados em PVC classe 750 V,
singelos, bitola 6 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígido roscável desde a entrada de
energia, até a caixa de medição, e desta até o QGBT.
A medição de energia será feita através de equipamento montado em caixa de
policarbonato tipo CPO com lente de aumento fixado no poste da concessionária conforme
figura n° 13 do RIC de BT, no padrão CEEE (CP-rede), contendo os medidores e o disjuntor
geral de B.T., com corrente nominal de 30 A.
O aterramento do quadro de medidores será realizado através de haste de aterramento
cobreada DN 19x3.000 mm, interligada por cabo de cobre com isolamento para 750 V, na
seção 6 mm².

1.4.3 - Elevatória de Esgotos

1.4.3.1 - Alimentação de Energia Elétrica


O alimentador de força foi projetado para suportar a demanda prevista para a implantação
de fim de plano da estação elevatória, de forma a garantir o abastecimento confiável e com
qualidade, de acordo com as normas brasileiras em vigor.
O alimentador geral será subterrâneo a partir do quadro de medidores através de cabos de
cobre singelos, seção 10 mm² para as fases e neutro, isolados em PVC antichama com
capa externa em PVC antichama, classe 0,6/1 kV.

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1.4.3.2 - Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT
O QGBT será composto por cubículos metálicos para ser instalado no poste da
concessionária, com dimensões máximas de 800x800x400 m (AxLxP), sendo acessível na
parte frontal por portas fixadas na estrutura através de dobradiças. O grau de proteção
mínimo será IP-54.
A entrada de energia no QGBT será através chave seccionadora de corrente nominal para
40A. No QGBT serão instalados os demarradores dos três grupos motor-bomba de 7,5 cv
de potência (MB-01, MB-02 e MB-03), sendo que pelo menos um dos conjuntos estará
sempre operando como reserva. A partida será com utilização de inversores de freqüência e
o comando poderá ser manual ou automático através dos níveis do efluente na câmara de
sucção.
A entrada de energia nos inversores serão através de contatores de força tripolares
alimentando diretamente o inversor com capacidade para motor trifásico de rotor gaiola de
7,5 cv de potência nominal. Os cabos de alimentação serão em cobre eletrolíticos isolados
em PVC antichama classe 0,6/1 kV, seção 2,5 mm².

1.4.3.3 - Distribuição de Força e Comando


A alimentação de força dos motores será através de condutores de cobre, múltiplos, bitola
2,5 mm² por fase e neutro, com isolação em PVC 0,6/1 kV, instalados em tubulação de PVC
rígido roscável em instalação embutida até atingir o poço de bombas.
No interior do poço de bombas os cabos alimentadores seguirão em instalação aparente até
atingirem os bornes de ligação no corpo dos conjuntos.
O circuito de comando automático entre o QGBT e o poço de sucção também será de
instalação embutida, utilizando eletroduto de PVC rígido. Na prumada do poste os
eletrodutos serão de aço zincado a fogo. No interior do poço de sucção a tubulação seguirá
em trecho aparente até o sensor de nível do tipo ultrassônico, instalado em suporte
metálico, conforme detalhado em planta.

1.4.4 - Redes Externas

Toda a distribuição de força para a Elevatória será desenvolvida por eletrovias subterrâneas
através de condutores de cobre eletrolíticos isolados em PVC antichama com capa externa
em PVC, classe de isolamento para 0,6/1 kV, instalados em eletrodutos de PVC, nas bitolas
indicadas em projeto.
Todos os trechos das eletrovias subterrâneas serão protegidos mecanicamente contra
danos externos nas tubulações elétricas, em lance único, através de envelopes de concreto
armado em toda a extensão e assentados em valas de profundidade mínima de 40cm. O
acabamento das tubulações junto à caixa de passagem deverá ser com buchas adequadas
e toda a tubulação deverá ser vedada com massa plástica em suas extremidades após a
passagem dos cabos.
A fim de limitar os trechos subterrâneos e facilitar a enfiação elétrica será construída uma
caixa de passagem em alvenaria, posicionada no terreno junto ao poste de medição, de
acordo com o desenho.
A caixa de passagem subterrânea será devidamente rebocada em suas faces internas, terá
sistema de drenagem no fundo e possuirá tampa de concreto com perfeito assentamento de
modo a impedir a entrada de água e de roedores.

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1.5 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS ELE-04

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-04 está localizada no passeio público, do cruzamento


entre as ruas Av. Senador Joaquim Augusto Assunção e Rua Santa Cruz e será alimentada
através das redes de baixa tensão da CEEE, montado em poste público junto à esta
elevatória.

1.5.1 - Considerações Gerais

A Estação Elevatória de Esgotos ELE-04 é composta das seguintes obras:


− Extensão de Ramal Aéreo
− Ramal de ligação;
− Medição de Energia;
− Elevatória de Esgotos – Distribuição de Força e Comando e de Iluminação;
− Redes Externas.

1.5.2 – Extensão de Ramal Aéreo

Para atender as cargas consumidoras nesta elevatória de esgotos, está prevista a


instalação de uma subestação transformadora montada em poste a ser localizada na via
pública. Para alimentar a subestação transformadora- faz-se necessário a extensão de um
ramal aéreo desde as redes existente até a subestação em poste.
A tomada de energia será feita em média tensão a partir da rede da CEEE existente na
Avenida Joaquim Augusto Assunção a aproximadamente 120 m do terreno da ELE-04,
através de circuito trifásico aéreo, constituído por condutores de alumínio sem alma de aço
na bitola 4 AWG.
O ramal aéreo de energia será suportado por estruturas em cruzetas de madeira e
isoladores de porcelana, montados no topo de postes de madeira com 10 m de
comprimento. Com a instalação do ramal alimentador serão necessários a substituição de
04 (quatro) postes de madeira de 9m de comprimentos que estão sustentando somente a
rede de baixa tensão.
O circuito aéreo do ramal de ligação deverá ancorar em ambos os lados através de
estruturas do tipo N3 e suportado durante todo o percurso por estruturas tipo N1. Serão
instaladas três chaves fusíveis de distribuição, de 300 A de corrente nominal, base “C”,
equipadas com elos fusíveis tipo 5H na estrutura de ancoragem junto ao terreno de ELE-04.
Também serão instalados os pára raios de distribuição tipo resistor não linear, 10 kA.
A ligação com o transformador de energia será executado com cabos de cobre nu, singelos,
bitola 16 mm², desde o ponto de conexão com a rede aérea até as buchas primárias do
transformador. O circuito secundário do transformador será executado com cabos de cobre
nus, singelos, seção 4 AWG.

1.5.3 – Subestação Transformadora

A Subestação Transformadora será ao tempo, com transformador rebaixador de 75 kVA


montado sobre poste de madeira, tronco cônico de 10 m de comprimento com capacidade
para no mínimo 400 kgf.

10
A entrada de energia será aérea, através de ramal suportado por estruturas tipo N3, nas
quais serão instalados 03 pára-raios tipo resistor não linear com desligadores automáticos,
tensão nominal de 21 kV e capacidade de corrente para 10 kA.
Para aterramento da subestação será instalada uma haste de aterramento de aço cobreada
Ø 19 mm e comprimento 3,0 m diretamente enterrado no solo. Serão utilizadas tantas
hastes quantas necessárias para que a resistência de aterramento seja inferior a 10 ohms
em qualquer época do ano.
A carcaça do transformador, o seu neutro, pára-raios e demais partes metálicas não
destinadas a condução de corrente elétrica serão interligados ao aterramento por cabo de
cobre nu seção 25 mm².

1.5.3.1 - Características do Transformador a Instalar:


− Potência nominal:................................................................................................. 75 kVA
− Classe de tensão:....................................................................................................25 kV
− Tensão primária nominal: ........................................................................................22 kV
− Tensão secundária nominal: ........................................................................... 380/220 V
− Corrente primária nominal: ...........................................................................1,96 A (22V)
− Corrente secundária nominal:.................................................................113,95 A (380V)
− Ligação: .............................................................. triângulo (A.T.)/estrela aterrada (B.T.)
− Impedância percentual: ...........................................................................................4,5 %
− Líquido isolante: ........................................................................... óleo mineral parafínico
− Freqüência nominal:............................................................................................... 60 Hz
− Número de fases: .........................................................................................................03
− Normas e ensaios aplicáveis: .......................................................................... NBR 5356

1.5.4 - Ramal de Ligação

A tomada de energia será feita em baixa tensão a partir da rede da CEEE, junto à Elevatória
de Esgotos, através de ramal de entrada trifásico na tensão 380/220 V, constituído por
condutores de cobre seção 35 mm².
O ramal de entrada será executado com cabos de cobre isolados em PVC classe 750 V,
singelos, bitola 35 mm², instalados em eletrodutos de PVC rígido roscável desde a entrada
de energia, até a caixa de medição, e desta até o QGBT.
A medição de energia será feita através de equipamento montado em caixa de
policarbonato tipo CPO com lente de aumento fixado no poste da concessionária conforme
figura n° 13 do RIC de BT, no padrão CEEE (CP-rede), contendo os medidores e o disjuntor
geral de B.T., com corrente nominal de 100 A.
O aterramento do quadro de medidores será realizado através de haste de aterramento
cobreada DN 19x3.000 mm, interligada por cabo de cobre com isolamento para 750 V, na
seção 10 mm².

11
1.5.5 - Elevatória de Esgotos

1.5.5.1 - Alimentação de Energia Elétrica


O alimentador de força foi projetado para suportar a demanda prevista para a implantação
de fim de plano da estação elevatória, de forma a garantir o abastecimento confiável e com
qualidade, de acordo com as normas brasileiras em vigor.
O alimentador geral será subterrâneo a partir do quadro de medidores através de cabos de
cobre singelos, seção 35 mm² para as fases e neutro, isolados em PVC antichama com
capa externa em PVC antichama, classe 0,6/1 kV.

1.5.5.2 - Quadro Geral de Baixa Tensão – QGBT


O QGBT será composto por cubículos metálicos para ser instalado no poste da
concessionária, com dimensões máximas de 1000x1000x400 m (AxLxP), sendo acessível
na parte frontal por portas fixadas na estrutura através de dobradiças. O grau de proteção
mínimo será IP-54.
A entrada de energia no QGBT será através chave seccionadora de corrente nominal para
160 A. No QGBT serão instalados os demarradores dos três grupos motor-bomba de 20 cv
de potência (MB-01, MB-02 e MB-03), sendo que pelo menos um dos conjuntos estará
sempre operando como reserva. A partida será com utilização de inversores de freqüência e
o comando poderá ser manual ou automático através dos níveis do efluente na câmara de
sucção.
A entrada de energia nos inversores serão através de contatores de força tripolares
alimentando diretamente o inversor com capacidade para motor trifásico de rotor gaiola de
20 cv de potência nominal. Os cabos de alimentação serão em cobre eletrolíticos isolados
em PVC antichama classe 0,6/1 kV, seção 6 mm².

1.5.5.3 - Distribuição de Força e Comando


A alimentação de força dos motores será através de condutores de cobre, múltiplos, bitola
6 mm² por fase e neutro, com isolação em PVC 0,6/1 kV, instalados em tubulação de PVC
rígido roscável em instalação embutida até atingir o poço de bombas.
No interior do poço de bombas os cabos alimentadores seguirão em instalação aparente até
atingirem os bornes de ligação no corpo dos conjuntos.
O circuito de comando automático entre o QGBT e o poço de sucção também será de
instalação embutida, utilizando eletroduto de PVC rígido. Na prumada do poste os
eletrodutos serão de aço zincado a fogo. No interior do poço de sucção a tubulação seguirá
em trecho aparente até o sensor de nível do tipo ultrassônico, instalado em suporte
metálico, conforme detalhado em planta.

1.5.6 - Redes Externas

Toda a distribuição de força para a Elevatória será desenvolvida por eletrovias subterrâneas
através de condutores de cobre eletrolíticos isolados em PVC antichama com capa externa
em PVC, classe de isolamento para 0,6/1 kV, instalados em eletrodutos de PVC, nas bitolas
indicadas em projeto.
Todos os trechos das eletrovias subterrâneas serão protegidos mecanicamente contra
danos externos nas tubulações elétricas, em lance único, através de envelopes de concreto
armado em toda a extensão e assentados em valas de profundidade mínima de 40cm. O
acabamento das tubulações junto à caixa de passagem deverá ser com buchas adequadas

12
e toda a tubulação deverá ser vedada com massa plástica em suas extremidades após a
passagem dos cabos.
A fim de limitar os trechos subterrâneos e facilitar a enfiação elétrica será construída uma
caixa de passagem em alvenaria, posicionada no terreno junto ao poste de medição, de
acordo com o desenho.
A caixa de passagem subterrânea será devidamente rebocada em suas faces internas, terá
sistema de drenagem no fundo e possuirá tampa de concreto com perfeito assentamento de
modo a impedir a entrada de água e de roedores.

13
1.8 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ETE

A Estação de Tratamento de Esgotos ETE está localizada junto a Rua Santa Cruz e será
alimentada através das redes de baixa tensão da CEEE, montado em poste público.

1.8.1 - Considerações Gerais

A Estação de Tratamento de Esgotos - ETE é composta da seguinte obra:


− Redes Externas e Iluminação Viária.

1.8.2 - Distribuição de Força e Iluminação no Parque da ETE

A distribuição de força no parque da ETE será desenvolvida através de rede subterrânea a


partir do quadro de medidores até atingir o CD-01 no Laboratório, com cabos de cobre
isolados em PVC antichama com capa externa em PVC classe 1 kV, protegidos a montante
por disjuntores termomagnéticos, conforme indicado em projeto.
Para distribuição de força e iluminação no parque da ETE serão construídas caixas de
passagem em todas as derivações da rede subterrânea e junto a cada poste com luminária.
A tubulação será envelopada com concreto e terá a profundidade mínima de 0,40 m
(geratriz superior do envelope), devendo o mesmo ser pintado em sua parte superior na cor
vermelha.
As luminárias para iluminação externa serão do tipo para iluminação pública, aberta, própria
para instalação em braço metálico fixado ao poste, equipadas com lâmpadas de luz mista
de 250 W. O comando será através de célula fotoelétrica de 1000W em 220V, montadas
sobre o corpo das luminárias
Os postes para suporte das luminárias no circuito de distribuição subterrâneo serão de
concreto seção quadrada de 5m de altura.
A distribuição de força ao parque da ETE será subterrânea através de condutores de cobre
eletrolítico, bitolas indicadas em projeto, instalados no interior de eletrodutos de PVC
flexíveis de alta densidade, tipo PEAD Kanalex, utilizando-se de caixas de passagem de
alvenaria subterrâneas para a instalação e emendas dos cabos onde se fizer necessário.
Todos os trechos das eletrovias subterrâneas serão protegidos mecanicamente contra
danos externos nas tubulações elétricas, através de envelopes de concreto em toda a
extensão e assentados em valas de profundidade mínima de 40cm.
Todos os trechos das eletrovias subterrâneas deverão ser em lances únicos, com caimento
para as caixas. O acabamento das tubulações junto às caixas de passagem deverá ser com
buchas adequadas e toda a tubulação deverá ser vedada com massa plástica em suas
extremidades após a passagem dos cabos.
As caixas de passagem subterrâneas serão devidamente rebocadas em suas faces
internas, terão sistema de drenagem no fundo e possuirão tampa de concreto com perfeito
assentamento de modo a impedir a entrada de água e de roedores.

14
1.9 - AUTOMAÇÃO E TELEMETRIA

O sistema de comando automático para partida, parada e sinalizações de motor ligado ou


com defeito deverá ser implementado localmente por sensor de nível tipo ultrasson, sistema
adequado para esta finalidade uma vez que não entra em contato com o líquido. O sistema
deverá prever uma interligação futura, entre as elevatórias e demais sistemas, por
telemetria, ou seja, todos os sinais deverão ser transmitidos via sinal de rádio para um
centro de controle e operações.
No Centro de Controle e Operação– CCO, todas as informações das Estações Elevatórias
de Esgotos e seus comandos a distância serão centralizadas num sistema supervisório
(microcomputador com programa dedicado) para comando por telemetria, onde o operador
poderá comandar o ligamento ou desligamento dos grupos e ter uma visão geral do
comportamento de todos os componentes do sistema a monitorar.
Este sistema deverá conter as seguintes funções:
• Sinalizações de status dos motores das Estações;
• Sinalizações de alarmes de defeito e presença humana na Elevatória;
• Sinalizações e alarmes de nível de efluentes alto.
• Nível dos efluentes nos poços de sucção,
• Vazões instantâneas e acumuladas ao longo do tempo (deverá ser instalado medidor
eletromagnético nas linhas de recalque para coleta dos dados de vazão);
• Comando de liga/desliga dos motores das Estações;

1.9.1 – Automação Local das Estações Elevatórias

Para comando automático das Estações Elevatórias será instalado um transdutor de nível
que comandará o ligamento e o desligamento dos conjuntos motor-bomba a partir do nível
de efluentes no poço de sucção. Será instalado um sensor ultra-sônico em cada poço de
sucção que fará verreduras constantes do nível dos efluentes, enviando o sinal proporcional
4-20mA, de nível, monitorando a velocidade do conjunto motor-bomba operativo.
A instalação deste sensor deverá ser de maneira que não haja nenhum obstáculo entre o
sensor o nível das águas, a fim de minimizar ao máximo a leitura do sensor. Desta forma, o
sensor deverá ser instalada sob a plataforma de manutenção a uma distância mínimado de
2m.40 cm. do nível máximo de esgotos no interior do poço. O projeto mostra o
posicionamento do sensor no interior do poço, porém a exata posição deverá ser confirmada
durante a instalação do mesmo. Provavelmente o suporte deverá possuir um prolongamento
suficiente, de forma que o sensor ultrapasse a zona da segunda plataforma manutenção,
uma vez que o nível do esgoto está muito próximo desta e o sensor não conseguirá medir o
nível de forma eficaz.
Assim que o nível do efluente atinja o seu valor nominal de operação (nível de esgoto entre
o máximo e o mínimo – confirmar com equipe de manutenção o nível exato), o sistema
comanda o ligar das bombas e tenderá manter o nível do poço neste patamar variando a
freqüência dos motores conforme a necessidade e os valores pré-determinados no “start up”
e projeto hidráulico. Quando o nível dos efluentes atingir o nível previsto, imediatamente
comandará o ligamento do conjunto, e se este ultrapassar os níveis máximos previstos, o
sistema deverá prever (para instalação futura), comando de sinal sonoro que deverá soar
alarme no Centro de Operações.

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Caso o nível dos esgotos no interior poço de bombas continuar a subir, o sistema deverá
comandar o aumento no bombeamento com um incremento na velocidade da bomba até
que esta atinja a rotação máxima (60 Hz).
Na situação em que a bomba já está com a sua rotação máxima e o nível de esgotos no
interior do poço de bombas não diminuiu (continua acima do nível operacional), o sistema
deverá comandar a diminuição da rotação da primeira bomba e partir, imediatamente, o
segundo conjunto, buscando a rotação ótima para que o sistema atinja seu ponto ideal de
recalque, isto é, buscar que o nível de esgotos fique no nível operacional e impeça que o
nível continue subindo.
Com duas bombas operando, e o nível no interior do poço, agora, começando a baixar, o
sistema também reduzirá a rotação dos grupos operativos até que estes atinjam a menor
rotação determinada para aquele sistema. Se nesta condição o nível de esgotos continuar a
baixar, o segundo grupo deverá ser desligado e mantido somente uma bomba operando.
Desta forma o sistema deverá buscar, novamente, o ponto ótimo de rotação da bomba para
que o nível se mantenha constante.
Quando o nível de esgotos no interior do poço continuar a baixar, a rotação da bomba
também deverá ser reduzida até a atingir a mínima rotação permitida e aí manter-se até que
o nível no interior do poço atinja o nível mínimo. Desta forma o sistema deverá autorizar o
desligamento completo da elevatória.
Este sistema também terá a função de sinalizar e informar a ocorrência de todos os eventos
relativos ao processo de recalque dos esgotos. Estas informações estarão disponíveis no
CLP instalado para cada estação elevatória.

1.9.2 - Rádio Enlace

O sistema deverá prever que no futuro será instalado sistema de comunicação via rádio
freqüência entre os diversos sistemas de bombeamento de esgoto no município. O sistema
de comunicação previsto será do tipo mestre-escravo, onde o mestre ficará instalado no
CCO – Centro de Controle e Operações da SANEP e os escravos são as estações remotas
(rádios e os Controladores Lógicos Programáveis) instaladas em cada Estação Elevatória de
Esgotos.
Não está prevista troca de informações entre as Estação Elevatória, mas somente entre a
estação principal no CCO e cada uma das elevatórias, ou seja, o mestre solicitará a cada
um dos escravos as informações pertinentes daquele sistema e fica aguardando a resposta,
e assim sucessivamente até que tenha completado o ciclo, para novamente iniciar o
processo de aquisição de dados e controle geral do sistema.

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3 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.I - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-01 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.1.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação

3.1.1.1 - Materiais e Equipamentos


A aquisição e fornecimento dos materiais para a elevatória de esgotos ELE-01, listados na
relação de materiais e quantitativos será pago por unidade fornecida e entregue no local da
obra.

3.1.1.2 - Mão-de-obra de Instalação


A mão-de-obra será para a montagem de todos os materiais fornecidos e listados na relação
de materiais e quantitativos, com os seus respectivos acessórios necessários para a sua
instalação.
A medição e o pagamento serão por verba específica por obra, após a conclusão e
aprovação dos serviços medidos.

A - MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Acessórios e Materiais para Instalações Elétricas

Emendas
Para condutores de baixa tensão poderão ser empregadas emendas de compressão ou de
aperto, desde que providenciem a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores.
Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do
isolamento original dos condutores emendados.
Para condutores de média tensão deverão ser empregadas emendas pré-fabricadas do tipo
enfaixadas, vulcanizadas ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto.
As emendas dos condutores deverão ser compatíveis com as características do sistema
elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos
seguintes pontos:
a) classe de tensão e tensão de operação do sistema;
b) material, seção e tipo do isolamento do condutor;
c) forma de fixação e conexão;
d) uso interno ou externo.
Todas as emendas para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para
aterramento da blindagem dos condutores.

Conectores
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:

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a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em
bronze;
b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) conector paralelo.
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para
cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

Bornes de passagem
Com corpo rígido em material incombustível e conector em bronze com parafusos de aperto
bicromatizados, adequados à seção dos condutores a serem conectados.

Hastes de aterramento
Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico
com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de
comprimento.

Materiais Complementares
Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que
prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e
tratamento anticorrosivo.
Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo
ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e
fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

Cabos de cobre nu - CC
Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na têmpera
meio-dura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524
e NBR 7575.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, múltiplos ou singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de
tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR
7288, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.

Conduletes de alumínio
Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e junta de
vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5 filetes,
nas posições indicadas em projeto, com batentes internos para os eletrodutos.

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Caixas de passagem subterrâneas
Em alvenaria ou concreto, com fundo autodrenante e tampa de concreto com alças não
salientes, com entradas laterais para eletrodutos, rebocadas internamente e
impermeabilizadas
As dimensões e características específicas deverão ser de acordo com as indicações do
projeto.

Disjuntores em caixa moldada


Os disjuntores em caixa moldada devem ser construídos e ensaiados de acordo com a
norma NBR IEC 947-2 da ABNT.
Devem ser tropicalizados, com comando manual por alavanca, possuindo em cada fase
disparadores termomagnéticos de ação direta.
A tensão mínima de 600V, capacidade de ruptura mínimo de 10kA e corrente nominais e
número de pólos conforme indicação do projeto.
O mecanismo de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free), com dispositivo de
indicação visual de atuação.
Deverão ser providos de terminais ou conectores próprios para as bitolas dos condutores
previstos no projeto para conexão aos disjuntores.

Eletrodutos rígidos de PVC


De PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.

Eletrodutos flexíveis metálicos


A prova de tempo, gases e vapores, executados com fita contínua de aço zincado, com
revestimento externo em PVC extrudado, próprios para uso com terminais rosqueados.

Quadro Geral de Baixa Tensão - QGBT

Características construtivas
Os quadros devem ser projetados, construídos, testados e fornecidos conforme as
recomendações aplicáveis das últimas revisões das Normas Técnicas das seguintes
associações:
a) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
b) ANSI - American National Standards Institute
c) IEC - International Eletrotechnical Comission
d) NEMA - National Electrical Manufactures Association
e) ASTM - American Society of Testing Materials
Os quadros devem ser constituídos de seções verticais padronizadas, feitas de chapas de
aço com bitola mínima 12 MSG para os perfis estruturais e 14 MSG para as portas, laterais
e fundo, justapostas e interligadas de forma a constituir uma estrutura rígida, totalmente
fechada, com possibilidade de ampliação em ambas as extremidades. O número de
compartimentos deve ser adequado em função da quantidade de equipamentos instalados.
O quadro deve possuir barramento para a alimentação das unidades. Todos os barramentos
devem ser de cobre eletrolítico 99,9%, com cantos arredondados, pintados com uma cor
para cada fase e terra.

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Os barramentos devem ter capacidade de condução de corrente mínima para 100 A, e
devem ser dimensionados de modo a suportarem os efeitos térmicos e mecânicos
produzidos pelas correntes de curto-circuito do sistema.
Na porta do painel deverão ser instaladas plaquetas de identificação em plástico laminado
com fundo preto e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser gravado o código
de referência do equipamento, e nas demais linhas sua função, sendo estes dados
indicados no projeto. Para equipamentos futuros (previsões), as plaquetas devem ser
fornecidas sem gravação.
O painel deverá vir equipado com sinalização por meio de lâmpadas: cor verde para
indicação de equipamento desligado e cor vermelha para indicação de equipamento ligado.
A substituição das lâmpadas e lentes deverá ser possível pela frente, sem a abertura da
porta do compartimento.
Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento mínimo para 750 V e
seção mínima 1,5 mm² para comando e 2,5 mm² para força. As entradas e saídas dos cabos
no quadro devem pela parte inferior do mesmo.
Os blocos terminais, quando incluídos, devem ser em número suficiente para receber os
cabos de comando, controle e sinalização, além de mais 20% dos bornes utilizados como
bornes de reserva. Todos os bornes devem ser numerados de forma visível e permanente, e
ter capacidade adequada aos circuitos considerados, sendo todos com isolamento para 750
V.
Todas as partes metálicas não previstas para condução de corrente devem ser ligadas ao
barramento de terra do quadro, o qual deve ficar na parte inferior interna do mesmo e
fornecido com conectores adequados, do tipo não soldado, na bitola mínima de 4 mm².
O acabamento dos quadros deverá ser resistente à corrosão causada por umidade ou
atmosfera característica ao ambiente onde será instalado. O tratamento anticorrosivo deve
consistir de no mínimo duas demãos de tinta anti-oxidante nas partes internas e externas
além da pintura final de acabamento, na cor cinza claro.

Equipamentos Principais
− Chave seccionadora geral tripolar In=20 A
− Disjuntores termomagnéticos monopolar In=6, In=10 e In=15 A;
− Três conjuntos de partida contendo:
1 Contator tripolar de força In=12 A
1 inversor de freqüência com as principais características:
Característica Microprocessador, PWM senoidal
Carga Conjunto motor bomba para água

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Tipo de Controle Escalar


Chaveamento Transistores IGBT
Freqüência da rede 58 a 62 Hz
Freqüência de saída 0 a 300 Hz
Freqüência de saída (resolução) 0,5% (malha aberta) ou 0,01% (malha fechada)
Sobrecorrente 150% durante 60 segundos a cada 10 minutos
021435
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20
Freqüência de Chaveamento Selecionáveis : 1,8 a 14,4 kHz
Sobrecorrente / Curto-circuito na saída
Sobretensão no circuito intermediário
Subtensão no circuito intermediário
Subtensão / Falta de fase na alimentação
Sobretemperatura na potência
Sobretemeperatura no motor (i x t)
Proteções
Defeito externo
Erro na CPU / EPROM
Erro Externo
Curto-circuito fase-terra na saída
Erro de programação
Erro de comunicação serial
Rendimento Maior que 95%
Porta para comunicação serial RS-232C ou RS-485
Filtros de entrada Rádio freqüência e harmônica
Tensão de alimentação Trifásica : 220 a 480 V / 60 Hz
Comando Local: via IHM
Entradas Digitais 02 Entradas isoladas programáveis: 24 Vcc
02 Saídas isoladas programáveis (transistor): 24
Saídas Digitais Vcc
03 Saídas Programáveis a Relé : 250V/1 A
01 Entradas diferenciais programáveis 10 Bits (0-
10V; 0-20mA ou 4-20mA)
Entradas Analógicas
01 Entrada programável isolada
10 Bits (0-10V; 0-20mA ou 4-20mA)
01 Saídas isoladas programáveis 11 Bits: 0-20mA
Saídas Analógicas
ou 4-20mA
IHM incorporada (destacável) ou remota
Senha de habilitação para programação
Auto-ajuste do inversor (Self Tuning)
Auto-diagnóstico de defeitos

Funções Especiais / Recursos Indicação de grandeza específica (programável)


(m/min; l/h; %; etc)
Compensação de escorregamento
I x R manual ou automático
Função JOG
Curva U/f ajustável (programável) com otimização
do consumo energia

21
do consumo energia
Rampa linear e tipo ''S''
Dupla Rampa;
Rampas de aceleração e desaceleração
(independentes)
Frenagem CC
Velocidades pré-selecionadas (ciclo automático do
processo)
Rejeição de freqüências críticas ou ressonantes
Operação durante falhas momentâneas da rede
(Ride-Through)
Compatibilidade eletromagnética (CEM)
Interface serial RS-232 ou RS-485
Ambiente de instalação Próprio para instalação abrigada
Temperatura: -5-50 °C (até 50 °C com red. de 2%
/ °C na corrente saída)
Condições ambiente
Umidade: 5-90 %, sem condensação
Altitude: 0-1000 m
IEC146; EN50081-2; EN55011; EN50082-2;
ENV50140;
Normas Atendidas
EN61000-4-2; ENV50204; EN61000-4-4;
EN61000-4-6; UL508C
Atendem simultaneamente: UL (USA), cUL
Certificações Atendidas
(Canadá) e CE (Europa)
Manual do Produto Em Português
Manual de Manutenção Em Português
− Termostato 0-60°C
− Resistência de aquecimento
− Contatores auxiliares In=9A;
− Armações de sinalizações diversas;
− Chave geral de comando tipo cogumelo;
− Chaves seletora 2 posições;
− Sistema de teste de lâmpadas;
− Estabilizador de tensão 500VA;

Documentação técnica
Deverão ser fornecidos os seguintes desenhos e documentos, em igual número de vias da
proposta:
- Com a proposta:
a) desenhos preliminares dos quadros, mostrando dimensões principais, em vistas frontal,
lateral, de topo e seções transversais, com indicações das entradas e saídas dos cabos e
do peso aproximado;
b) especificações técnicas e catálogos dos fabricantes dos componentes principais;
c) Folha de Dados devidamente preenchida e autenticada;

22
d) lista de peças sobressalentes e acessórios a serem fornecidos;
e) indicação clara das normas escolhidas para projeto, fabricação e testes;
f) discriminação dos prazos de entrega dos equipamentos, com cronograma dos serviços.
- Para aprovação:
a) desenhos dimensionais dos quadros, com vistas frontais externa e interna, cortes
transversais, dimensionados, com indicação do peso definitivo.
b) diagrama unifilar, trifilar e de interligações, detalhados, onde constem as principais
características elétricas dos componentes de proteção e comando;
c) lista de materiais completa
d) lista de bornes terminais;
e) estudo de coordenação completo, com os valores recomendados para calibração dos
dispositivos de proteção;
f) planta de base, com indicação da localização dos chumbadores e detalhes de fixação
dos quadros ao piso e/ou suporte.
- Na entrega:
a) manuais de instrução para instalação, operação e manutenção, incluindo catálogos,
desenhos e listas de componentes;
b) Folha de Dados e desenhos completos com dados “conforme construído”;
c) certificados dos ensaios e testes realizados na fábrica, com os resultados obtidos.

Inspeção e testes
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por
firmas especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo
inspetor, o que todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá
notificar ao cliente, em endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a
data da inspeção e dos testes.

Garantias
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas
expensas, de todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de
material, dentro do prazo de 12 (doze) meses a partir da data de entrada em operação
normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses a partir da entrega.

Medição direta em B.T.


Executada em chapa de aço #18 MSG, resina de poliéster reforçada com fibra de vidro ou
madeira de 2 cm de espessura, com dimensões internas 800x600x260 mm (AxLxP -
tamanho 3). A porta frontal, equipada com visor de vidro transparente 4 mm, trinco com
chave mestra e dispositivo para lacre, deverá possuir vedação através de perfil de borracha
apropriado. Deverá ser própria para o tipo de instalação indicado no projeto.
A caixa de medição deverá seguir o padrão construtivo vigente da CEEE para medição
direta em B.T.

B – MATERIAIS PARA SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

− Um Controlador programável com módulo de IHM e teclado, duas saídas seriais e fonte
de 24 Vcc com as seguintes características:

23
ALIMENTAÇÃO 220V ou 24 VDC
PROCESSADOR > = 16 MHZ – 32/16 BITS
MEMÓRIA 16 Kbytes rom / 16 Kbytes Flash
2 portas de comunicação RS 232 e RS 485 tipo IEA com acoplamento
óptico
porta1 – padrão RS 232C com no mínimo 9600 baud com a
possibilidade de configuração via software
PORTAS DE COMUNICAÇÃO
porta 2 – padrão RS 232C / 485 – baud rate 300 / 600 / 1200 / 2400 /
4800 / 9600 / 19200 / 38400, mod bus, rtu, master slave configurável
por software; totalmente aberto no nível de usuário e compatível com
equipamento de comunicação de dados
CONSTRUÇÃO Tipo modular
Incluso na CPU com ano, mês, dia, hora, minuto, segundo
RELÓGIO CALENDÁRIO
configurável via software
PROTOCOLOS ABERTOS Modbus, profibus, ethernet, devicenet, sds
DISPONIBILIDADE DE PID com dois laços de controle independentes e monitoração em
CONTROLE tempo real
CERTIFICAÇÕES ISO 9001;
STATUS Possibilidade de verificação de status de CPU.
FACILIDADE PARA COMUNICAÇÃO VIA I / O COM AS VARIÁVEIS DO SISTEMA:
- 16 entradas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 16 saídas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 02 entradas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 04 saídas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 01 interface homem-máquina alfa numérica, com "Back-Light" com no mínimo 2 linhas e 20
colunas
POSSIBILIDADE DE EXPANSÃO MODULAR DE PELO MENOS:
- 32 entradas digitais
- 32 saídas digitais
- 2 entradas analógicas, com resolução mínima de 12 bits;
- 2 saídas analógicas com resolução mínima de 12 bits;
- comunicação com sistema de transmissão de dados por rádio através de porta RS 485 ou RS
323;
Todos os componentes devem ser "tropicalizados”.
INSPEÇÃO E TESTES
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por firmas
especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo inspetor, o que
todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá notificar ao cliente, em
endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a data da inspeção e dos testes.
GARANTIAS
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas expensas, de
todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de material, dentro do prazo de 12
(doze) meses a partir da data de entrada em operação normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses
a partir da entrega.

24
Cabos de baixa tensão isolados em PVC
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão 0,6/1
kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7288, NBR 6251
e NBR 6880 da ABNT.

Cabos de comando
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, encordoamento redondo normal, múltiplos
com veias numeradas ou com identificação através de cores, isolação em PVC antichama,
classe de tensão 1 kV, classe de temperatura 70°C.

Sensor de Nível Ultrassônico


Sensor de nível tipo ultrassônico em alojamento de alumínio fundido com grau de proteção
IP-55 com faixa de operação entre -20° a +50°C de montagem por flange faixa de medição
para 9m.
Transdutor para sensor ultrassônico com alojamento em alumínio, grau de proteção IP-40
com faixa de operação entre -20 a +50°C, alimentação elétrica de 220V, consumo 3VA, sinal
de saída 4-20mA e tempo de resposta 10 a 60s para montagem embutida em painel
metálico.

25
3.2 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-02 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.2.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação

3.2.1.1 – Materiais e Equipamentos


A aquisição e fornecimento dos materiais para a elevatória de esgotos ELE-02, listados na
relação de materiais e quantitativos será pago por unidade fornecida e entregue no local da
obra.

3.2.1.2 - Mão-de-obra de Instalação


A mão-de-obra será para a montagem de todos os materiais fornecidos e listados na relação
de materiais e quantitativos, com os seus respectivos acessórios necessários para a sua
instalação.
A medição e o pagamento serão por verba específica por obra, após a conclusão e
aprovação dos serviços medidos.

A - MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Acessórios e Materiais para Instalações Elétricas

Emendas
Para condutores de baixa tensão poderão ser empregadas emendas de compressão ou de
aperto, desde que providenciem a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores.
Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do
isolamento original dos condutores emendados.
Para condutores de média tensão deverão ser empregadas emendas pré-fabricadas do tipo
enfaixadas, vulcanizadas ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto.
As emendas dos condutores deverão ser compatíveis com as características do sistema
elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos
seguintes pontos:
a) classe de tensão e tensão de operação do sistema;
b) material, seção e tipo do isolamento do condutor;
c) forma de fixação e conexão;
d) uso interno ou externo.
Todas as emendas para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para
aterramento da blindagem dos condutores.

Conectores
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:
a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em
bronze;
b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) conector paralelo.
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.

26
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para
cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

Bornes de passagem
Com corpo rígido em material incombustível e conector em bronze com parafusos de aperto
bicromatizados, adequados à seção dos condutores a serem conectados.

Hastes de aterramento
Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico
com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de
comprimento.

Materiais Complementares
Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que
prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e
tratamento anticorrosivo.
Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo
ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e
fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

Cabos de cobre nu - CC
Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na têmpera
meio-dura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524
e NBR 7575.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, múltiplos ou singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de
tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR
7288, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.

Conduletes de alumínio
Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e junta de
vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5 filetes,
nas posições indicadas em projeto, com batentes internos para os eletrodutos.

Caixas de passagem subterrâneas


Em alvenaria ou concreto, com fundo autodrenante e tampa de concreto com alças não
salientes, com entradas laterais para eletrodutos, rebocadas internamente e
impermeabilizadas
As dimensões e características específicas deverão ser de acordo com as indicações do
projeto.

27
Disjuntores em caixa moldada
Os disjuntores em caixa moldada devem ser construídos e ensaiados de acordo com a
norma NBR IEC 947-2 da ABNT.
Devem ser tropicalizados, com comando manual por alavanca, possuindo em cada fase
disparadores termomagnéticos de ação direta.
A tensão mínima de 600V, capacidade de ruptura mínimo de 10kA e corrente nominais e
número de pólos conforme indicação do projeto.
O mecanismo de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free), com dispositivo de
indicação visual de atuação.
Deverão ser providos de terminais ou conectores próprios para as bitolas dos condutores
previstos no projeto para conexão aos disjuntores.

Eletrodutos rígidos de PVC


De PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.

Eletrodutos flexíveis metálicos


A prova de tempo, gases e vapores, executados com fita contínua de aço zincado, com
revestimento externo em PVC extrudado, próprios para uso com terminais rosqueados.

Quadro Geral de Baixa Tensão - QGBT

Características construtivas
Os quadros devem ser projetados, construídos, testados e fornecidos conforme as
recomendações aplicáveis das últimas revisões das Normas Técnicas das seguintes
associações:
a) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
b) ANSI - American National Standards Institute
c) IEC - International Eletrotechnical Comission
d) NEMA - National Electrical Manufactures Association
e) ASTM - American Society of Testing Materials
Os quadros devem ser constituídos de seções verticais padronizadas, feitas de chapas de
aço com bitola mínima 12 MSG para os perfis estruturais e 14 MSG para as portas, laterais
e fundo, justapostas e interligadas de forma a constituir uma estrutura rígida, totalmente
fechada, com possibilidade de ampliação em ambas as extremidades. O número de
compartimentos deve ser adequado em função da quantidade de equipamentos instalados.
O quadro deve possuir barramento para a alimentação das unidades. Todos os barramentos
devem ser de cobre eletrolítico 99,9%, com cantos arredondados, pintados com uma cor
para cada fase e terra.
Os barramentos devem ter capacidade de condução de corrente mínima para 100 A, e
devem ser dimensionados de modo a suportarem os efeitos térmicos e mecânicos
produzidos pelas correntes de curto-circuito do sistema.
Na porta do painel deverão ser instaladas plaquetas de identificação em plástico laminado
com fundo preto e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser gravado o código
de referência do equipamento, e nas demais linhas sua função, sendo estes dados
indicados no projeto. Para equipamentos futuros (previsões), as plaquetas devem ser
fornecidas sem gravação.

28
O painel deverá vir equipado com sinalização por meio de lâmpadas: cor verde para
indicação de equipamento desligado e cor vermelha para indicação de equipamento ligado.
A substituição das lâmpadas e lentes deverá ser possível pela frente, sem a abertura da
porta do compartimento.
Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento mínimo para 750 V e
seção mínima 1,5 mm² para comando e 2,5 mm² para força. As entradas e saídas dos cabos
no quadro devem pela parte inferior do mesmo.
Os blocos terminais, quando incluídos, devem ser em número suficiente para receber os
cabos de comando, controle e sinalização, além de mais 20% dos bornes utilizados como
bornes de reserva. Todos os bornes devem ser numerados de forma visível e permanente, e
ter capacidade adequada aos circuitos considerados, sendo todos com isolamento para 750
V.
Todas as partes metálicas não previstas para condução de corrente devem ser ligadas ao
barramento de terra do quadro, o qual deve ficar na parte inferior interna do mesmo e
fornecido com conectores adequados, do tipo não soldado, na bitola mínima de 4 mm².
O acabamento dos quadros deverá ser resistente à corrosão causada por umidade ou
atmosfera característica ao ambiente onde será instalado. O tratamento anticorrosivo deve
consistir de no mínimo duas demãos de tinta anti-oxidante nas partes internas e externas
além da pintura final de acabamento, na cor cinza claro.

Equipamentos Principais
− Chave seccionadora geral tripolar In=40 A
− Disjuntores termomagnéticos monopolar In=6, In=10 e In=15 A;
− Três conjuntos de partida contendo:
1 Contator tripolar de força In=25 A
1 inversor de freqüência com as principais características:
Característica Microprocessador, PWM senoidal
Carga Conjunto motor bomba para água
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Tipo de Controle Escalar


Chaveamento Transistores IGBT
Freqüência da rede 58 a 62 Hz
Freqüência de saída 0 a 300 Hz
Freqüência de saída (resolução) 0,5% (malha aberta) ou 0,01% (malha fechada)
Sobrecorrente 150% durante 60 segundos a cada 10 minutos
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Freqüência de Chaveamento Selecionáveis : 1,8 a 14,4 kHz


Sobrecorrente / Curto-circuito na saída
Sobretensão no circuito intermediário
Proteções Subtensão no circuito intermediário
Subtensão / Falta de fase na alimentação
Sobretemperatura na potência

29
Sobretemeperatura no motor (i x t)
Defeito externo
Erro na CPU / EPROM
Erro Externo
Curto-circuito fase-terra na saída
Erro de programação
Erro de comunicação serial
Rendimento Maior que 95%
Porta para comunicação serial RS-232C ou RS-485
Filtros de entrada Rádio freqüência e harmônica
Tensão de alimentação Trifásica : 220 a 480 V / 60 Hz
Comando Local: via IHM
Entradas Digitais 02 Entradas isoladas programáveis: 24 Vcc
02 Saídas isoladas programáveis (transistor): 24
Saídas Digitais Vcc
03 Saídas Programáveis a Relé : 250V/1 A
01 Entradas diferenciais programáveis 10 Bits (0-
10V; 0-20mA ou 4-20mA)
Entradas Analógicas
01 Entrada programável isolada
10 Bits (0-10V; 0-20mA ou 4-20mA)
01 Saídas isoladas programáveis 11 Bits: 0-20mA
Saídas Analógicas
ou 4-20mA
IHM incorporada (destacável) ou remota
Senha de habilitação para programação
Auto-ajuste do inversor (Self Tuning)
Auto-diagnóstico de defeitos
Indicação de grandeza específica (programável)
(m/min; l/h; %; etc)
Compensação de escorregamento
I x R manual ou automático
Funções Especiais / Recursos Função JOG
Curva U/f ajustável (programável) com otimização
do consumo energia
Rampa linear e tipo ''S''
Dupla Rampa;
Rampas de aceleração e desaceleração
(independentes)
Frenagem CC
Velocidades pré-selecionadas (ciclo automático do
processo)
30
processo)
Rejeição de freqüências críticas ou ressonantes
Operação durante falhas momentâneas da rede
(Ride-Through)
Compatibilidade eletromagnética (CEM)
Interface serial RS-232 ou RS-485
Ambiente de instalação Próprio para instalação abrigada
Temperatura: -5-50 °C (até 50 °C com red. de 2%
/ °C na corrente saída)
Condições ambiente
Umidade: 5-90 %, sem condensação
Altitude: 0-1000 m
IEC146; EN50081-2; EN55011; EN50082-2;
ENV50140;
Normas Atendidas
EN61000-4-2; ENV50204; EN61000-4-4;
EN61000-4-6; UL508C
Atendem simultaneamente: UL (USA), cUL
Certificações Atendidas
(Canadá) e CE (Europa)
Manual do Produto Em Português
Manual de Manutenção Em Português

− Termostato 0-60°C
− Resistência de aquecimento
− Contatores auxiliares In=9A;
− Armações de sinalizações diversas;
− Chave geral de comando tipo cogumelo;
− Chaves seletora 2 posições;
− Sistema de teste de lâmpadas;
− Estabilizador de tensão 500VA;

Documentação técnica
Deverão ser fornecidos os seguintes desenhos e documentos, em igual número de vias da
proposta:
- Com a proposta:
a) desenhos preliminares dos quadros, mostrando dimensões principais, em vistas frontal,
lateral, de topo e seções transversais, com indicações das entradas e saídas dos cabos e
do peso aproximado;
b) especificações técnicas e catálogos dos fabricantes dos componentes principais;
c) Folha de Dados devidamente preenchida e autenticada;
d) lista de peças sobressalentes e acessórios a serem fornecidos;
e) indicação clara das normas escolhidas para projeto, fabricação e testes;
f) discriminação dos prazos de entrega dos equipamentos, com cronograma dos serviços.
- Para aprovação:
a) desenhos dimensionais dos quadros, com vistas frontais externa e interna, cortes
transversais, dimensionados, com indicação do peso definitivo.
b) diagrama unifilar, trifilar e de interligações, detalhados, onde constem as principais
características elétricas dos componentes de proteção e comando;

31
c) lista de materiais completa
d) lista de bornes terminais;
e) estudo de coordenação completo, com os valores recomendados para calibração dos
dispositivos de proteção;
f) planta de base, com indicação da localização dos chumbadores e detalhes de fixação
dos quadros ao piso e/ou suporte.
- Na entrega:
a) manuais de instrução para instalação, operação e manutenção, incluindo catálogos,
desenhos e listas de componentes;
b) Folha de Dados e desenhos completos com dados “conforme construído”;
c) certificados dos ensaios e testes realizados na fábrica, com os resultados obtidos.

Inspeção e testes
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por
firmas especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo
inspetor, o que todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá
notificar ao cliente, em endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a
data da inspeção e dos testes.

Garantias
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas
expensas, de todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de
material, dentro do prazo de 12 (doze) meses a partir da data de entrada em operação
normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses a partir da entrega.

Medição direta em B.T.


Executada em chapa de aço #18 MSG, resina de poliéster reforçada com fibra de vidro ou
madeira de 2 cm de espessura, com dimensões internas 800x600x260 mm (AxLxP -
tamanho 3). A porta frontal, equipada com visor de vidro transparente 4 mm, trinco com
chave mestra e dispositivo para lacre, deverá possuir vedação através de perfil de borracha
apropriado. Deverá ser própria para o tipo de instalação indicado no projeto.
A caixa de medição deverá seguir o padrão construtivo vigente da CEEE para medição
direta em B.T.

B – MATERIAIS PARA SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

− Um Controlador programável com módulo de IHM e teclado, duas saídas seriais e fonte
de 24 Vcc com as seguintes características:

ALIMENTAÇÃO 220V ou 24 VDC


PROCESSADOR > = 16 MHZ – 32/16 BITS
MEMÓRIA 16 Kbytes rom / 16 Kbytes Flash
2 portas de comunicação rs 232 e rs 485 tipo IEA com acoplamento
óptico
PORTAS DE COMUNICAÇÃO porta1 – padrão rs232c com no mínimo 9600 baud com a
possibilidade de configuração via software
porta 2 – padrão rs 232c / 485 – baud rate 300 / 600 / 1200 / 2400 /
4800 / 9600 / 19200 / 38400, mod bus, rtu, master slave configurável
por software; totalmente aberto no nível de usuário e compatível com
equipamento de comunicação de dados 32
4800 / 9600 / 19200 / 38400, mod bus, rtu, master slave configurável
por software; totalmente aberto no nível de usuário e compatível com
equipamento de comunicação de dados
CONSTRUÇÃO Tipo modular
Incluso na cpu com ano, mês, dia, hora, minuto, segundo configurável
RELÓGIO CALENDÁRIO
via software
PROTOCOLOS ABERTOS Modbus, profibus, ethernet, devicenet, sds
DISPONIBILIDADE DE PID com dois laços de controle independentes e monitoração em
CONTROLE tempo real
CERTIFICAÇÕES ISO 9001;
STATUS Possibilidade de verificação de status de CPU.
FACILIDADE PARA COMUNICAÇÃO VIA I / O COM AS VARIÁVEIS DO SISTEMA:
- 16 entradas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 16 saídas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 02 entradas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 04 saídas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 01 interface homem-máquina alfa numérica, com "Back-Light" com no mínimo 2 linhas e 20
colunas
POSSIBILIDADE DE EXPANSÃO MODULAR DE PELO MENOS:
- 32 entradas digitais
- 32 saídas digitais
- 2 entradas analógicas, com resolução mínima de 12 bits;
- 2 saídas analógicas com resolução mínima de 12 bits;
- comunicação com sistema de transmissão de dados por rádio através de porta RS 485 ou RS
323;
Todos os componentes devem ser "tropicalizados”.
INSPEÇÃO E TESTES
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por firmas
especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo inspetor, o que
todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá notificar ao cliente, em
endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a data da inspeção e dos testes.
GARANTIAS
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas expensas, de
todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de material, dentro do prazo de 12
(doze) meses a partir da data de entrada em operação normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses
a partir da entrega.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão 0,6/1
kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7288, NBR 6251
e NBR 6880 da ABNT.

33
Cabos de comando
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, encordoamento redondo normal, múltiplos
com veias numeradas ou com identificação através de cores, isolação em PVC antichama,
classe de tensão 1 kV, classe de temperatura 70°C.

Sensor de Nível Ultrassônico


Sensor de nível tipo ultrassônico em alojamento de alumínio fundido com grau de proteção
IP-55 com faixa de operação entre -20° a +50°C de montagem por flange faixa de medição
para 9m.
Transdutor para sensor ultrassônico com alojamento em alumínio, grau de proteção IP-40
com faixa de operação entre -20 a +50°C, alimentação elétrica de 220V, consumo 3VA, sinal
de saída 4-20mA e tempo de resposta 10 a 60s para montagem embutida em painel
metálico.

34
3.3 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-03 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.3.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação

3.3.1.1 – Materiais e Equipamentos


A aquisição e fornecimento dos materiais para a elevatória de esgotos ELE-03, listados na
relação de materiais e quantitativos será pago por unidade fornecida e entregue no local da
obra.

3.3.1.2 - Mão-de-obra de Instalação


A mão-de-obra será para a montagem de todos os materiais fornecidos e listados na relação
de materiais e quantitativos, com os seus respectivos acessórios necessários para a sua
instalação.
A medição e o pagamento serão por verba específica por obra, após a conclusão e
aprovação dos serviços medidos.

A - MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Acessórios e Materiais para Instalações Elétricas

Emendas
Para condutores de baixa tensão poderão ser empregadas emendas de compressão ou de
aperto, desde que providenciem a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores.
Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do
isolamento original dos condutores emendados.
Para condutores de média tensão deverão ser empregadas emendas pré-fabricadas do tipo
enfaixadas, vulcanizadas ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto.
As emendas dos condutores deverão ser compatíveis com as características do sistema
elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos
seguintes pontos:
a) classe de tensão e tensão de operação do sistema;
b) material, seção e tipo do isolamento do condutor;
c) forma de fixação e conexão;
d) uso interno ou externo.
Todas as emendas para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para
aterramento da blindagem dos condutores.

Conectores
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:
a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em
bronze;
b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) conector paralelo.
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.

35
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para
cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

Bornes de passagem
Com corpo rígido em material incombustível e conector em bronze com parafusos de aperto
bicromatizados, adequados à seção dos condutores a serem conectados.

Hastes de aterramento
Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico
com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de
comprimento.

Materiais Complementares
Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que
prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e
tratamento anticorrosivo.
Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo
ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e
fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

Cabos de cobre nu - CC
Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na têmpera
meio-dura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524
e NBR 7575.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, múltiplos ou singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de
tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR
7288, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.

Conduletes de alumínio
Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e junta de
vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5 filetes,
nas posições indicadas em projeto, com batentes internos para os eletrodutos.

Caixas de passagem subterrâneas


Em alvenaria ou concreto, com fundo autodrenante e tampa de concreto com alças não
salientes, com entradas laterais para eletrodutos, rebocadas internamente e
impermeabilizadas
As dimensões e características específicas deverão ser de acordo com as indicações do
projeto.

36
Disjuntores em caixa moldada
Os disjuntores em caixa moldada devem ser construídos e ensaiados de acordo com a
norma NBR IEC 947-2 da ABNT.
Devem ser tropicalizados, com comando manual por alavanca, possuindo em cada fase
disparadores termomagnéticos de ação direta.
A tensão mínima de 600V, capacidade de ruptura mínimo de 10kA e corrente nominais e
número de pólos conforme indicação do projeto.
O mecanismo de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free), com dispositivo de
indicação visual de atuação.
Deverão ser providos de terminais ou conectores próprios para as bitolas dos condutores
previstos no projeto para conexão aos disjuntores.

Eletrodutos rígidos de PVC


De PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.

Eletrodutos flexíveis metálicos


A prova de tempo, gases e vapores, executados com fita contínua de aço zincado, com
revestimento externo em PVC extrudado, próprios para uso com terminais rosqueados.

Quadro Geral de Baixa Tensão - QGBT

Características construtivas
Os quadros devem ser projetados, construídos, testados e fornecidos conforme as
recomendações aplicáveis das últimas revisões das Normas Técnicas das seguintes
associações:
a) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
b) ANSI - American National Standards Institute
c) IEC - International Eletrotechnical Comission
d) NEMA - National Electrical Manufactures Association
e) ASTM - American Society of Testing Materials
Os quadros devem ser constituídos de seções verticais padronizadas, feitas de chapas de
aço com bitola mínima 12 MSG para os perfis estruturais e 14 MSG para as portas, laterais
e fundo, justapostas e interligadas de forma a constituir uma estrutura rígida, totalmente
fechada, com possibilidade de ampliação em ambas as extremidades. O número de
compartimentos deve ser adequado em função da quantidade de equipamentos instalados.
O quadro deve possuir barramento para a alimentação das unidades. Todos os barramentos
devem ser de cobre eletrolítico 99,9%, com cantos arredondados, pintados com uma cor
para cada fase e terra.
Os barramentos devem ter capacidade de condução de corrente mínima para 100 A, e
devem ser dimensionados de modo a suportarem os efeitos térmicos e mecânicos
produzidos pelas correntes de curto-circuito do sistema.
Na porta do painel deverão ser instaladas plaquetas de identificação em plástico laminado
com fundo preto e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser gravado o código
de referência do equipamento, e nas demais linhas sua função, sendo estes dados
indicados no projeto. Para equipamentos futuros (previsões), as plaquetas devem ser
fornecidas sem gravação.

37
O painel deverá vir equipado com sinalização por meio de lâmpadas: cor verde para
indicação de equipamento desligado e cor vermelha para indicação de equipamento ligado.
A substituição das lâmpadas e lentes deverá ser possível pela frente, sem a abertura da
porta do compartimento.
Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento mínimo para 750 V e
seção mínima 1,5 mm² para comando e 2,5 mm² para força. As entradas e saídas dos cabos
no quadro devem pela parte inferior do mesmo.
Os blocos terminais, quando incluídos, devem ser em número suficiente para receber os
cabos de comando, controle e sinalização, além de mais 20% dos bornes utilizados como
bornes de reserva. Todos os bornes devem ser numerados de forma visível e permanente, e
ter capacidade adequada aos circuitos considerados, sendo todos com isolamento para 750
V.
Todas as partes metálicas não previstas para condução de corrente devem ser ligadas ao
barramento de terra do quadro, o qual deve ficar na parte inferior interna do mesmo e
fornecido com conectores adequados, do tipo não soldado, na bitola mínima de 4 mm².
O acabamento dos quadros deverá ser resistente à corrosão causada por umidade ou
atmosfera característica ao ambiente onde será instalado. O tratamento anticorrosivo deve
consistir de no mínimo duas demãos de tinta anti-oxidante nas partes internas e externas
além da pintura final de acabamento, na cor cinza claro.

Equipamentos Principais
− Chave seccionadora geral tripolar In=40 A
− Disjuntores termomagnéticos monopolar In=6, In=10 e In=15 A;
− Três conjuntos de partida contendo:
1 Contator tripolar de força In=25 A
1 inversor de freqüência com as principais características:
Característica Microprocessador, PWM senoidal
Carga Conjunto motor bomba para água
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Tipo de Controle Escalar


Chaveamento Transistores IGBT
Freqüência da rede 58 a 62 Hz
Freqüência de saída 0 a 300 Hz
Freqüência de saída (resolução) 0,5% (malha aberta) ou 0,01% (malha fechada)
Sobrecorrente 150% durante 60 segundos a cada 10 minutos
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Freqüência de Chaveamento Selecionáveis : 1,8 a 14,4 kHz


Sobrecorrente / Curto-circuito na saída
Sobretensão no circuito intermediário
Proteções Subtensão no circuito intermediário
Subtensão / Falta de fase na alimentação
Sobretemperatura na potência

38
Sobretemeperatura no motor (i x t)
Defeito externo
Erro na CPU / EPROM
Erro Externo
Curto-circuito fase-terra na saída
Erro de programação
Erro de comunicação serial
Rendimento Maior que 95%
Porta para comunicação serial RS-232C ou RS-485
Filtros de entrada Rádio freqüência e harmônica
Tensão de alimentação Trifásica : 220 a 480 V / 60 Hz
Comando Local: via IHM
Entradas Digitais 02 Entradas isoladas programáveis: 24 Vcc
02 Saídas isoladas programáveis (transistor): 24
Saídas Digitais Vcc
03 Saídas Programáveis a Relé : 250V/1 A
01 Entradas diferenciais programáveis 10 Bits (0-
10V; 0-20mA ou 4-20mA)
Entradas Analógicas
01 Entrada programável isolada
10 Bits (0-10V; 0-20mA ou 4-20mA)
01 Saídas isoladas programáveis 11 Bits: 0-20mA
Saídas Analógicas
ou 4-20mA
IHM incorporada (destacável) ou remota
Senha de habilitação para programação
Auto-ajuste do inversor (Self Tuning)
Auto-diagnóstico de defeitos
Indicação de grandeza específica (programável)
(m/min; l/h; %; etc)
Compensação de escorregamento
I x R manual ou automático
Funções Especiais / Recursos Função JOG
Curva U/f ajustável (programável) com otimização
do consumo energia
Rampa linear e tipo ''S''
Dupla Rampa;
Rampas de aceleração e desaceleração
(independentes)
Frenagem CC
Velocidades pré-selecionadas (ciclo automático do
processo)
39
processo)
Rejeição de freqüências críticas ou ressonantes
Operação durante falhas momentâneas da rede
(Ride-Through)
Compatibilidade eletromagnética (CEM)
Interface serial RS-232 ou RS-485
Ambiente de instalação Próprio para instalação abrigada
Temperatura: -5-50 °C (até 50 °C com red. de 2%
/ °C na corrente saída)
Condições ambiente
Umidade: 5-90 %, sem condensação
Altitude: 0-1000 m
IEC146; EN50081-2; EN55011; EN50082-2;
ENV50140;
Normas Atendidas
EN61000-4-2; ENV50204; EN61000-4-4;
EN61000-4-6; UL508C
Atendem simultaneamente: UL (USA), cUL
Certificações Atendidas
(Canadá) e CE (Europa)
Manual do Produto Em Português
Manual de Manutenção Em Português

− Termostato 0-60°C
− Resistência de aquecimento
− Contatores auxiliares In=9A;
− Armações de sinalizações diversas;
− Chave geral de comando tipo cogumelo;
− Chaves seletora 2 posições;
− Sistema de teste de lâmpadas;
− Estabilizador de tensão 500VA;

Documentação técnica
Deverão ser fornecidos os seguintes desenhos e documentos, em igual número de vias da
proposta:
- Com a proposta:
a) desenhos preliminares dos quadros, mostrando dimensões principais, em vistas frontal,
lateral, de topo e seções transversais, com indicações das entradas e saídas dos cabos e
do peso aproximado;
b) especificações técnicas e catálogos dos fabricantes dos componentes principais;
c) Folha de Dados devidamente preenchida e autenticada;
d) lista de peças sobressalentes e acessórios a serem fornecidos;
e) indicação clara das normas escolhidas para projeto, fabricação e testes;
f) discriminação dos prazos de entrega dos equipamentos, com cronograma dos serviços.
- Para aprovação:
a) desenhos dimensionais dos quadros, com vistas frontais externa e interna, cortes
transversais, dimensionados, com indicação do peso definitivo.
b) diagrama unifilar, trifilar e de interligações, detalhados, onde constem as principais
características elétricas dos componentes de proteção e comando;

40
c) lista de materiais completa
d) lista de bornes terminais;
e) estudo de coordenação completo, com os valores recomendados para calibração dos
dispositivos de proteção;
f) planta de base, com indicação da localização dos chumbadores e detalhes de fixação
dos quadros ao piso e/ou suporte.
- Na entrega:
a) manuais de instrução para instalação, operação e manutenção, incluindo catálogos,
desenhos e listas de componentes;
b) Folha de Dados e desenhos completos com dados “conforme construído”;
c) certificados dos ensaios e testes realizados na fábrica, com os resultados obtidos.

Inspeção e testes
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por
firmas especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo
inspetor, o que todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá
notificar ao cliente, em endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a
data da inspeção e dos testes.

Garantias
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas
expensas, de todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de
material, dentro do prazo de 12 (doze) meses a partir da data de entrada em operação
normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses a partir da entrega.

Medição direta em B.T.


Executada em chapa de aço #18 MSG, resina de poliéster reforçada com fibra de vidro ou
madeira de 2 cm de espessura, com dimensões internas 800x600x260 mm (AxLxP -
tamanho 3). A porta frontal, equipada com visor de vidro transparente 4 mm, trinco com
chave mestra e dispositivo para lacre, deverá possuir vedação através de perfil de borracha
apropriado. Deverá ser própria para o tipo de instalação indicado no projeto.
A caixa de medição deverá seguir o padrão construtivo vigente da CEEE para medição
direta em B.T.

B – MATERIAIS PARA SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

− Um Controlador programável com módulo de IHM e teclado, duas saídas seriais e fonte
de 24 Vcc com as seguintes características:

ALIMENTAÇÃO 220V ou 24 VDC


PROCESSADOR > = 16 MHZ – 32/16 BITS
MEMÓRIA 16 Kbytes rom / 16 Kbytes Flash
2 portas de comunicação rs 232 e rs 485 tipo IEA com acoplamento
óptico
PORTAS DE COMUNICAÇÃO
porta1 – padrão rs232c com no mínimo 9600 baud com a
possibilidade de configuração via software

41
porta 2 – padrão rs 232c / 485 – baud rate 300 / 600 / 1200 / 2400 /
4800 / 9600 / 19200 / 38400, mod bus, rtu, master slave configurável
por software; totalmente aberto no nível de usuário e compatível com
equipamento de comunicação de dados
CONSTRUÇÃO Tipo modular
Incluso na cpu com ano, mês, dia, hora, minuto, segundo configurável
RELÓGIO CALENDÁRIO
via software
PROTOCOLOS ABERTOS Modbus, profibus, ethernet, devicenet, sds
DISPONIBILIDADE DE PID com dois laços de controle independentes e monitoração em
CONTROLE tempo real
CERTIFICAÇÕES ISO 9001;
STATUS Possibilidade de verificação de status de CPU.
FACILIDADE PARA COMUNICAÇÃO VIA I / O COM AS VARIÁVEIS DO SISTEMA:
- 16 entradas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 16 saídas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 02 entradas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 04 saídas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 01 interface homem-máquina alfa numérica, com "Back-Light" com no mínimo 2 linhas e 20
colunas
POSSIBILIDADE DE EXPANSÃO MODULAR DE PELO MENOS:
- 32 entradas digitais
- 32 saídas digitais
- 2 entradas analógicas, com resolução mínima de 12 bits;
- 2 saídas analógicas com resolução mínima de 12 bits;
- comunicação com sistema de transmissão de dados por rádio através de porta RS 485 ou RS
323;
Todos os componentes devem ser "tropicalizados”.
INSPEÇÃO E TESTES
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por firmas
especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo inspetor, o que
todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá notificar ao cliente, em
endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a data da inspeção e dos testes.
GARANTIAS
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas expensas, de
todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de material, dentro do prazo de 12
(doze) meses a partir da data de entrada em operação normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses
a partir da entrega.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão 0,6/1
kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7288, NBR 6251
e NBR 6880 da ABNT.

42
Cabos de comando
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, encordoamento redondo normal, múltiplos
com veias numeradas ou com identificação através de cores, isolação em PVC antichama,
classe de tensão 1 kV, classe de temperatura 70°C.

Sensor de Nível Ultrassônico


Sensor de nível tipo ultrassônico em alojamento de alumínio fundido com grau de proteção
IP-55 com faixa de operação entre -20° a +50°C de montagem por flange faixa de medição
para 9m.
Transdutor para sensor ultrassônico com alojamento em alumínio, grau de proteção IP-40
com faixa de operação entre -20 a +50°C, alimentação elétrica de 220V, consumo 3VA, sinal
de saída 4-20mA e tempo de resposta 10 a 60s para montagem embutida em painel
metálico.

43
3.4 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ELE-04 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.4.1 - Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação

3.4.1.1 – Materiais e Equipamentos


A aquisição e fornecimento dos materiais para a elevatória de esgotos ELE-04, listados na
relação de materiais e quantitativos será pago por unidade fornecida e entregue no local da
obra.

3.4.1.2 - Mão-de-obra de Instalação


A mão-de-obra será para a montagem de todos os materiais fornecidos e listados na relação
de materiais e quantitativos, com os seus respectivos acessórios necessários para a sua
instalação.
A medição e o pagamento serão por verba específica por obra, após a conclusão e
aprovação dos serviços medidos.

A - MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Acessórios e Materiais para Instalações Elétricas

Emendas
Para condutores de baixa tensão poderão ser empregadas emendas de compressão ou de
aperto, desde que providenciem a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores.
Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do
isolamento original dos condutores emendados.
Para condutores de média tensão deverão ser empregadas emendas pré-fabricadas do tipo
enfaixadas, vulcanizadas ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto.
As emendas dos condutores deverão ser compatíveis com as características do sistema
elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos
seguintes pontos:
a) classe de tensão e tensão de operação do sistema;
b) material, seção e tipo do isolamento do condutor;
c) forma de fixação e conexão;
d) uso interno ou externo.
Todas as emendas para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para
aterramento da blindagem dos condutores.

Conectores
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:
a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em
bronze;
b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) conector paralelo.
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.

44
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para
cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

Bornes de passagem
Com corpo rígido em material incombustível e conector em bronze com parafusos de aperto
bicromatizados, adequados à seção dos condutores a serem conectados.

Hastes de aterramento
Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico
com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de
comprimento.

Materiais Complementares
Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que
prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e
tratamento anticorrosivo.
Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo
ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e
fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

Cabos de cobre nu - CC
Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na têmpera
meio-dura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524
e NBR 7575.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

Cabos nus de alumínio sem alma de aço - CA


Formados por uma ou mais coroas de fios de alumínio duro, fabricados e ensaiados de
acordo com as prescrições da NBR 7271.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, múltiplos ou singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de
tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR
7288, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.

Caixas de passagem subterrâneas


Em alvenaria ou concreto, com fundo autodrenante e tampa de concreto com alças não
salientes, com entradas laterais para eletrodutos, rebocadas internamente e
impermeabilizadas
As dimensões e características específicas deverão ser de acordo com as indicações do
projeto.

45
Chaves-fusíveis de Média Tensão
Tipo distribuição, classe de tensão 25 kV e corrente nominal 300 A indicadas no projeto,
capacidade de interrupção assimétrica mínima 7,2 kA, uso ao tempo, base “C”, equipadas
com ferragens reforçadas para fixação em cruzeta.
Deverão ser equipadas com elos fusíveis de corrente nominal de acordo com a indicação do
projeto.
As chaves-fusíveis classe 25 kV deverão ter NBI de 125 kV.

Poços de inspeção
Constituídos por manilha de grês com Ø 0,30 m (int.) e comprimento 0,60 m, com tampa de
concreto com alças não salientes, parcialmente preenchida com areia grossa.

Disjuntores em caixa moldada


Os disjuntores em caixa moldada devem ser construídos e ensaiados de acordo com a
norma NBR IEC 947-2 da ABNT.
Devem ser tropicalizados, com comando manual por alavanca, possuindo em cada fase
disparadores termomagnéticos de ação direta.
A tensão mínima de 600V, capacidade de ruptura mínimo de 10kA e corrente nominais e
número de pólos conforme indicação do projeto.
O mecanismo de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free), com dispositivo de
indicação visual de atuação.
Deverão ser providos de terminais ou conectores próprios para as bitolas dos condutores
previstos no projeto para conexão aos disjuntores.

Eletrodutos rígidos de PVC


De PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.

Isoladores de pino
De porcelana vidrada cor marrom, classe de tensão 25 kV conforme o projeto, fabricados de
acordo com as normas NBR 5032 e NBR 7110 da ABNT.

Isoladores castanha
De porcelana vidrada na cor marrom, tensão nominal 1 kV, fabricados de acordo com a NBR
6248 da ABNT.

Isoladores roldana
De porcelana vidrada na cor marrom, tensão nominal 1 kV, fabricados de acordo com a NBR
6249 da ABNT.

Pára-raios de distribuição
Tipo resistor não linear, corrente de ruptura nominal 10 kA, tensão nominal 21 kV, equipados
com desligador automático e com ferragem reforçada para fixação, tipos poliméricos.

46
Postes de concreto
De concreto armado tubular tronco-cônicos, comprimento conforme indicado em projeto,
fabricados de acordo com a NBR 8451 e NBR 8452 da ABNT.

Cruzetas
Em madeira de lei, isentas de empenos e farpas, tratadas com solução de pentaclorofenol,
nas dimensões indicadas no projeto.

Quadro Geral de Baixa Tensão - QGBT

Características construtivas
Os quadros devem ser projetados, construídos, testados e fornecidos conforme as
recomendações aplicáveis das últimas revisões das Normas Técnicas das seguintes
associações:
a) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
b) ANSI - American National Standards Institute
c) IEC - International Eletrotechnical Comission
d) NEMA - National Electrical Manufactures Association
e) ASTM - American Society of Testing Materials
Os quadros devem ser constituídos de seções verticais padronizadas, feitas de chapas de
aço com bitola mínima 12 MSG para os perfis estruturais e 14 MSG para as portas, laterais
e fundo, justapostas e interligadas de forma a constituir uma estrutura rígida, totalmente
fechada, com possibilidade de ampliação em ambas as extremidades. O número de
compartimentos deve ser adequado em função da quantidade de equipamentos instalados.
O quadro deve possuir barramento para a alimentação das unidades. Todos os barramentos
devem ser de cobre eletrolítico 99,9%, com cantos arredondados, pintados com uma cor
para cada fase e terra.
Os barramentos devem ter capacidade de condução de corrente mínima para 100 A, e
devem ser dimensionados de modo a suportarem os efeitos térmicos e mecânicos
produzidos pelas correntes de curto-circuito do sistema.
Na porta do painel deverão ser instaladas plaquetas de identificação em plástico laminado
com fundo preto e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser gravado o código
de referência do equipamento, e nas demais linhas sua função, sendo estes dados
indicados no projeto. Para equipamentos futuros (previsões), as plaquetas devem ser
fornecidas sem gravação.
O painel deverá vir equipado com sinalização por meio de lâmpadas: cor verde para
indicação de equipamento desligado e cor vermelha para indicação de equipamento ligado.
A substituição das lâmpadas e lentes deverá ser possível pela frente, sem a abertura da
porta do compartimento.
Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento mínimo para 750 V e
seção mínima 1,5 mm² para comando e 2,5 mm² para força. As entradas e saídas dos cabos
no quadro devem pela parte inferior do mesmo.
Os blocos terminais, quando incluídos, devem ser em número suficiente para receber os
cabos de comando, controle e sinalização, além de mais 20% dos bornes utilizados como
bornes de reserva. Todos os bornes devem ser numerados de forma visível e permanente, e
ter capacidade adequada aos circuitos considerados, sendo todos com isolamento para
750 V.

47
Todas as partes metálicas não previstas para condução de corrente devem ser ligadas ao
barramento de terra do quadro, o qual deve ficar na parte inferior interna do mesmo e
fornecido com conectores adequados, do tipo não soldado, na bitola mínima de 4 mm².
O acabamento dos quadros deverá ser resistente à corrosão causada por umidade ou
atmosfera característica ao ambiente onde será instalado. O tratamento anticorrosivo deve
consistir de no mínimo duas demãos de tinta anti-oxidante nas partes internas e externas
além da pintura final de acabamento, na cor cinza claro.

Equipamentos Principais
− Chave seccionadora geral tripolar In=160 A
− Disjuntores termomagnéticos monopolar In=6, In=10 e In=15 A;
− Três conjuntos de partida contendo:
1 Contator tripolar de força In=45 A
1 inversor de freqüência com as principais características:
Característica Microprocessador, PWM senoidal
Carga Conjunto motor bomba para água
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Tipo de Controle Escalar


Chaveamento Transistores IGBT
Freqüência da rede 58 a 62 Hz
Freqüência de saída 0 a 300 Hz
Freqüência de saída (resolução) 0,5% (malha aberta) ou 0,01% (malha fechada)
Sobrecorrente 150% durante 60 segundos a cada 10 minutos
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Freqüência de Chaveamento Selecionáveis : 1,8 a 14,4 kHz
Sobrecorrente / Curto-circuito na saída
Sobretensão no circuito intermediário
Subtensão no circuito intermediário
Subtensão / Falta de fase na alimentação
Sobretemperatura na potência
Sobretemeperatura no motor (i x t)
Proteções
Defeito externo
Erro na CPU / EPROM
Erro Externo
Curto-circuito fase-terra na saída
Erro de programação
Erro de comunicação serial
Rendimento Maior que 95%
Porta para comunicação serial RS-232C ou RS-485

48
Filtros de entrada Rádio freqüência e harmônica
Tensão de alimentação Trifásica : 220 a 480 V / 60 Hz
Comando Local: via IHM
Entradas Digitais 02 Entradas isoladas programáveis: 24 Vcc
02 Saídas isoladas programáveis (transistor): 24
Saídas Digitais Vcc
03 Saídas Programáveis a Relé : 250V/1 A
01 Entradas diferenciais programáveis 10 Bits (0-
10V; 0-20mA ou 4-20mA)
Entradas Analógicas
01 Entrada programável isolada
10 Bits (0-10V; 0-20mA ou 4-20mA)
01 Saídas isoladas programáveis 11 Bits: 0-20mA
Saídas Analógicas
ou 4-20mA
IHM incorporada (destacável) ou remota
Senha de habilitação para programação
Auto-ajuste do inversor (Self Tuning)
Auto-diagnóstico de defeitos
Indicação de grandeza específica (programável)
(m/min; l/h; %; etc)
Compensação de escorregamento
I x R manual ou automático
Função JOG
Curva U/f ajustável (programável) com otimização
do consumo energia
Funções Especiais / Recursos Rampa linear e tipo ''S''
Dupla Rampa;
Rampas de aceleração e desaceleração
(independentes)
Frenagem CC
Velocidades pré-selecionadas (ciclo automático do
processo)
Rejeição de freqüências críticas ou ressonantes
Operação durante falhas momentâneas da rede
(Ride-Through)
Compatibilidade eletromagnética (CEM)
Interface serial RS-232 ou RS-485
Ambiente de instalação Próprio para instalação abrigada
Temperatura: -5-50 °C (até 50 °C com red. de 2%
Condições ambiente / °C na corrente saída)
Umidade: 5-90 %, sem condensação

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Altitude: 0-1000 m
IEC146; EN50081-2; EN55011; EN50082-2;
ENV50140;
Normas Atendidas
EN61000-4-2; ENV50204; EN61000-4-4;
EN61000-4-6; UL508C
Atendem simultaneamente: UL (USA), cUL
Certificações Atendidas
(Canadá) e CE (Europa)
Manual do Produto Em Português
Manual de Manutenção Em Português

− Termostato 0-60°C
− Resistência de aquecimento
− Contatores auxiliares In=9A;
− Armações de sinalizações diversas;
− Chave geral de comando tipo cogumelo;
− Chaves seletora 2 posições;
− Sistema de teste de lâmpadas;
− Estabilizador de tensão 500VA;

Documentação técnica
Deverão ser fornecidos os seguintes desenhos e documentos, em igual número de vias da
proposta:
- Com a proposta:
a) desenhos preliminares dos quadros, mostrando dimensões principais, em vistas frontal,
lateral, de topo e seções transversais, com indicações das entradas e saídas dos cabos e
do peso aproximado;
b) especificações técnicas e catálogos dos fabricantes dos componentes principais;
c) Folha de Dados devidamente preenchida e autenticada;
d) lista de peças sobressalentes e acessórios a serem fornecidos;
e) indicação clara das normas escolhidas para projeto, fabricação e testes;
f) discriminação dos prazos de entrega dos equipamentos, com cronograma dos serviços.
- Para aprovação:
a) desenhos dimensionais dos quadros, com vistas frontais externa e interna, cortes
transversais, dimensionados, com indicação do peso definitivo.
b) diagrama unifilar, trifilar e de interligações, detalhados, onde constem as principais
características elétricas dos componentes de proteção e comando;
c) lista de materiais completa
d) lista de bornes terminais;
e) estudo de coordenação completo, com os valores recomendados para calibração dos
dispositivos de proteção;
f) planta de base, com indicação da localização dos chumbadores e detalhes de fixação
dos quadros ao piso e/ou suporte.
- Na entrega:
a) manuais de instrução para instalação, operação e manutenção, incluindo catálogos,
desenhos e listas de componentes;
b) Folha de Dados e desenhos completos com dados “conforme construído”;
c) certificados dos ensaios e testes realizados na fábrica, com os resultados obtidos.

50
Inspeção e testes
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por
firmas especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo
inspetor, o que todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá
notificar ao cliente, em endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a
data da inspeção e dos testes.

Garantias
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas
expensas, de todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de
material, dentro do prazo de 12 (doze) meses a partir da data de entrada em operação
normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses a partir da entrega.

Medição direta em B.T.


Executada em chapa de aço #18 MSG, resina de poliéster reforçada com fibra de vidro ou
madeira de 2 cm de espessura, com dimensões internas 800x600x260 mm (AxLxP -
tamanho 3). A porta frontal, equipada com visor de vidro transparente 4 mm, trinco com
chave mestra e dispositivo para lacre, deverá possuir vedação através de perfil de borracha
apropriado. Deverá ser própria para o tipo de instalação indicado no projeto.
A caixa de medição deverá seguir o padrão construtivo vigente da CEEE para medição
direta em B.T.

Reator para lâmpada fluorescente


Aparelhos com partida rápida e fator de potência corrigido para 0,95, com núcleo composto
de chapa estampada em uma só peça com placas de ferro silício de alta temperatura. As
bobinas deverão ser executadas com fios de cobre eletrolítico e esmalte especial para
suportar temperaturas de até 130°C.
O invólucro deverá ser em chapa de ferro repuxado de espessura que evite interferências
em aparelhos eletrônicos. O invólucro do reator não poderá exceder os 70°C e deverá ser
pintado com tinta preta fosca.
Deverão ser para partida de uma ou duas lâmpadas, para montagem em instalações
internas e possuir cabos terminais de isolação plástica de 105°C e comprimento adequado
para ligação direta dos suportes das lâmpadas.

Transformador imerso em óleo


Constituídos de tanque e tampa em chapa metálica de aço carbono laminados à quente
conforme normas NBR 6650 e NBR 6663.
O tanque e radiadores deverão ser tratados com tinta primer, recebendo em seguida duas
demãos de esmalte sintético, resistente ao tempo, na cor cinza claro.
As juntas de vedação deverão ser constituídas de elastômeros resistentes a ação do óleo
aquecido à temperatura de 105°C, à ação da umidade e dos raios solares.
O núcleo deverá ser constituído de chapas finas aço-silício, com excelentes características
de magnetização e poucas perdas, devendo receber durante a sua fabricação tratamento
adequado à orientação de seus grãos.
Os enrolamentos primários e secundários deverão ser constituídos de fios de cobre
eletrolítico, isolados com papel ou esmalte e de seção circular ou retangular.

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Somente serão aceitos nos transformadores líquidos isolantes tipo óleos minerais
parafínicos, para tensões iguais ou inferiores a 36,2.
O comutador de derivação sem tensão deverá ser instalado preferencialmente próximo à
placa de identificação e em posição acessível ao operador. O comutador deve ter indicações
externas de posição e dispor de meios que permitam o seu travamento em qualquer posição
com o emprego de cadeado.
Os transformadores imersos em óleo deverão ser fornecidos, no mínimo, com os seguintes
acessórios:
a) placa de identificação;
b) aterramento do tanque;
c) ganchos para suspensão do tanque;
d) válvula de drenagem do óleo;
e) comutador de derivação sem tensão.

Características do Transformador a Instalar:


− Potência nominal:................................................................................................. 75 kVA
− Classe de tensão:....................................................................................................25 kV
− Tensão primária nominal: ........................................................................................22 kV
− Tensão secundária nominal: ........................................................................... 380/220 V
− Corrente primária nominal: ...........................................................................1,96 A (22V)
− Corrente secundária nominal:...................................................................113,9 A (380V)
− Ligação: .............................................................. triângulo (A.T.)/estrela aterrada (B.T.)
− Impedância percentual: ...........................................................................................4,5 %
− Líquido isolante: ........................................................................... óleo mineral parafínico
− Freqüência nominal:............................................................................................... 60 Hz
− Número de fases: .........................................................................................................03
− Normas e ensaios aplicáveis: .......................................................................... NBR 5356

B – MATERIAIS PARA SISTEMA DE AUTOMAÇÃO

− Um Controlador programável com módulo de IHM e teclado, duas saídas seriais e fonte
de 24 Vcc com as seguintes características:
ALIMENTAÇÃO 220V ou 24 VDC
PROCESSADOR > = 16 MHZ – 32/16 BITS
MEMÓRIA 16 Kbytes rom / 16 Kbytes Flash
2 portas de comunicação rs 232 e rs 485 tipo IEA com acoplamento
óptico
porta1 – padrão rs232c com no mínimo 9600 baud com a
possibilidade de configuração via software
PORTAS DE COMUNICAÇÃO
porta 2 – padrão rs 232c / 485 – baud rate 300 / 600 / 1200 / 2400 /
4800 / 9600 / 19200 / 38400, mod bus, rtu, master slave configurável
por software; totalmente aberto no nível de usuário e compatível com
equipamento de comunicação de dados

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CONSTRUÇÃO Tipo modular
Incluso na cpu com ano, mês, dia, hora, minuto, segundo configurável
RELÓGIO CALENDÁRIO
via software
PROTOCOLOS ABERTOS Modbus, profibus, ethernet, devicenet, sds
DISPONIBILIDADE DE PID com dois laços de controle independentes e monitoração em
CONTROLE tempo real
CERTIFICAÇÕES ISO 9001;
STATUS Possibilidade de verificação de status de CPU.
FACILIDADE PARA COMUNICAÇÃO VIA I / O COM AS VARIÁVEIS DO SISTEMA:
- 16 entradas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 16 saídas digitais (24 Vcc, 110 Vac ou 220 Vac)
- 02 entradas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 04 saídas analógicas (4 - 20 m A ou 0-10 V, 12 bits de resolução)
- 01 interface homem-máquina alfa numérica, com "Back-Light" com no mínimo 2 linhas e 20
colunas
POSSIBILIDADE DE EXPANSÃO MODULAR DE PELO MENOS:
- 32 entradas digitais
- 32 saídas digitais
- 2 entradas analógicas, com resolução mínima de 12 bits;
- 2 saídas analógicas com resolução mínima de 12 bits;
- comunicação com sistema de transmissão de dados por rádio através de porta RS 485 ou RS
323;
Todos os componentes devem ser "tropicalizados”.
INSPEÇÃO E TESTES
O equipamento terá sua fabricação inspecionada pela FISCALIZAÇÃO da SANEP ou por firmas
especializadas por ela credenciadas, devendo todos os testes ser presenciados pelo inspetor, o que
todavia não diminui a total responsabilidade do fabricante. Este deverá notificar ao cliente, em
endereço previamente estabelecido, com a devida antecedência, a data da inspeção e dos testes.
GARANTIAS
O Fornecedor deverá garantir em sua proposta o conserto e/ou substituição, sob suas expensas, de
todo o equipamento em que se constatar defeitos de fabricação ou de material, dentro do prazo de 12
(doze) meses a partir da data de entrada em operação normal do equipamento, ou 18 (dezoito) meses
a partir da entrega.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão
0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7288, NBR
6251 e NBR 6880 da ABNT.

Cabos de comando
Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, encordoamento redondo normal, múltiplos
com veias numeradas ou com identificação através de cores, isolação em PVC antichama,
classe de tensão 1 kV, classe de temperatura 70°C.

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Sensor de Nível Ultrassônico
Sensor de nível tipo ultrassônico em alojamento de alumínio fundido com grau de proteção
IP-55 com faixa de operação entre -20° a +50°C de montagem por flange faixa de medição
para 9m.
Transdutor para sensor ultrassônico com alojamento em alumínio, grau de proteção IP-40
com faixa de operação entre -20 a +50°C, alimentação elétrica de 220V, consumo 3VA, sinal
de saída 4-20mA e tempo de resposta 10 a 60s para montagem embutida em painel
metálico.

54
3.7 - EXECUÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRAMENTO DE ESGOTO - INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

3.7.1- Fornecimento de materiais para instalações elétricas e de automação

3.6.1.1 – Materiais e Equipamentos


A aquisição e fornecimento dos materiais para a Estação de Tratamento de Esgotos - ETE,
listados na relação de materiais e quantitativos será pago por unidade fornecida e entregue
no local da obra.

3.7.1.2 - Mão-de-obra de Instalação


A mão-de-obra será para a montagem de todos os materiais fornecidos e listados na relação
de materiais e quantitativos, com os seus respectivos acessórios necessários para a sua
instalação.
A medição e o pagamento serão por verba específica por obra, após a conclusão e
aprovação dos serviços medidos.

A - MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Acessórios e Materiais para Instalações Elétricas

Emendas
Para condutores de baixa tensão poderão ser empregadas emendas de compressão ou de
aperto, desde que providenciem a perfeita interligação elétrica e mecânica dos condutores.
Deverão ser isoladas de modo a reconstituir no mínimo as características elétricas do
isolamento original dos condutores emendados.
Para condutores de média tensão deverão ser empregadas emendas pré-fabricadas do tipo
enfaixadas, vulcanizadas ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto.
As emendas dos condutores deverão ser compatíveis com as características do sistema
elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos
seguintes pontos:
a) classe de tensão e tensão de operação do sistema;
b) material, seção e tipo do isolamento do condutor;
c) forma de fixação e conexão;
d) uso interno ou externo.
Todas as emendas para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para
aterramento da blindagem dos condutores.

Conectores
Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:
a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em
bronze;
b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;
c) conector paralelo.

55
Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.
Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para
cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

Bornes de passagem
Com corpo rígido em material incombustível e conector em bronze com parafusos de aperto
bicromatizados, adequados à seção dos condutores a serem conectados.

Hastes de aterramento
Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico
com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de
comprimento.

Materiais Complementares
Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que
prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e
tratamento anticorrosivo.
Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo
ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.
Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e
fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

Cabos de cobre nu - CC
Formados por um encordoamento de um ou mais fios de cobre eletrolítico nu, na têmpera
meio-dura, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524
e NBR 7575.
As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

Cabos de baixa tensão isolados em PVC


Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, compactados, nas bitolas indicadas em
projeto, múltiplos ou singelos, isolados em cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de
tensão 0,6/1 kV, classe de temperatura 70°C, fabricados de acordo com as normas NBR
7288, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.

Condutores dos circuitos de iluminação e tomadas


Cabos flexíveis de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com composto termoplástico à
base de cloreto de polivinila antichama, classe de temperatura 70°C, isolação para 750 V,
singelos.

Conduletes de alumínio
Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e junta de
vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5 filetes,
nas posições indicadas em projeto, com batentes internos para os eletrodutos.

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Caixas de passagem subterrâneas
Em alvenaria ou concreto, com fundo autodrenante e tampa de concreto com alças não
salientes, com entradas laterais para eletrodutos, rebocadas internamente e
impermeabilizadas
As dimensões e características específicas deverão ser de acordo com as indicações do
projeto.

Poços de inspeção
Constituídos por manilha de grês com Ø 0,30 m (int.) e comprimento 0,60 m, com tampa de
concreto com alças não salientes, parcialmente preenchida com areia grossa.

Disjuntores em caixa moldada


Os disjuntores em caixa moldada devem ser construídos e ensaiados de acordo com a
norma NBR IEC 947-2 da ABNT.
Devem ser tropicalizados, com comando manual por alavanca, possuindo em cada fase
disparadores termomagnéticos de ação direta.
A tensão mínima de 600V, capacidade de ruptura mínimo de 10kA e corrente nominais e
número de pólos conforme indicação do projeto.
O mecanismo de abertura deve ser do tipo disparo livre (trip-free), com dispositivo de
indicação visual de atuação.
Deverão ser providos de terminais ou conectores próprios para as bitolas dos condutores
previstos no projeto para conexão aos disjuntores.

Eletrodutos rígidos de PVC


De PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.

Eletrodutos flexíveis metálicos


A prova de tempo, gases e vapores, executados com fita contínua de aço zincado, com
revestimento externo em PVC extrudado, próprios para uso com terminais rosqueados.

Eletrodutos flexíveis em PEAD


De polietileno corrugado de alta densidade, em forma espiralada, baixo coeficiente de atrito
e elevada rigidez dielétrica, com arame guia galvanizado e revestido de PVC, e fita de
identificação externa.

Fios Telefônicos Instalação Externa


Fio em liga de cobre com diâmetro nominal de 1,60 mm, isolados em polietileno na cor
preta, resistência mínima 10.000 M <>=3?A@CBD@FEHG EJI
ência elétrica 15,2 KMLONQPSR
Luminárias para iluminação externa
Aparelhos abertos, com corpo fabricado em liga de alumínio repuxado, de material
resistente ao calor e envelhecimento.
Deverão ser para instalação em braço metálico. O acabamento externo deverá ser em
esmalte sintético martelado na cor alumínio.

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O número, tipo e potência das lâmpadas suportadas pelas luminárias deverão ser conforme
a indicação do projeto.

Postes de concreto
De concreto armado seção quadrada, comprimento conforme indicado em projeto.

58
3.8 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MONTAGEM - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

3.8.1 – Montagem das Instalações Elétricas e de Automação

3.8.1.1 - Redes Aéreas

3.8.1.1.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES


A presente especificação de montagem elétrica aborda os principais serviços para a
execução das redes de distribuição aéreas em alta e baixa tensão, de modo a garantir as
mínimas condições técnicas, econômicas e de segurança necessárias ao adequado
suprimento de energia elétrica das novas unidades e das unidades existentes da SANEP.
As redes principais de distribuição de energia serão executadas pela CONTRATADA,
rigorosamente de acordo com esta especificação, as prescrições do projeto e das normas
vigentes da Concessionária de energia elétrica local. Além disso, deverão respeitar as
prescrições das normas ABNT NBR 5433 - Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia
Elétrica e NBR 5434 - Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica.
Nos pontos indicados em projeto as estruturas deverão ser convenientemente estaiadas,
sendo obrigatório o estaiamento nos trechos em fins de linha.
As amarrações deverão ser feitas com fio recozido nu, do mesmo material que os
condutores, segundo as prescrições na norma da Concessionária de Energia.

Medição e Pagamento
Os custos decorrentes dos serviços preliminares realizados na obra deverão estar incluídos
nas verbas de montagem dos respectivos materiais e equipamento, não sendo motivo de
pagamento adicional à CONTRATADA.

3.8.1.1.2 - POSTEAÇÃO
As dimensões dos postes, acessórios e cruzetas, além de serem compatíveis com as
especificações do projeto, devem ser compatíveis entre si, de forma a permitir uma
montagem e ajuste perfeitos de todos os componentes do sistema de distribuição de
energia.
A locação de engastamento de postes devem atender às especificações e desenhos de
projeto e às Normas Técnicas de Concessionária de Energia Elétrica local.
Deve ser verificada a verticalidade dos postes e estaiamento, especialmente nos postes de
ângulos ou finais de linha.

Medição e Pagamento
A medição será por unidade completa devidamente montada e testada, e o pagamento após
o recebimento dos serviços pela FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.1.3 - CONDUTORES
Os condutores a serem utilizado para a rede aérea deverão ser convenientemente
instalados sobre isoladores e cruzetas suportadas por postes de madeira ou concreto,
conforme indicado no projeto, rigorosamente de acordo com os padrões de montagem de
redes aéreas da Concessionária de energia elétrica local.

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O tensionamento dos cabos pelo esforço ou pela flecha deve atender as especificações de
projeto. Quando não indicado no projeto, devem ser seguidas as recomendações das
normas NBR 5433 e NBR 5434 e Regulamento das Instalações Consumidoras da
Concessionária de energia. Deve ser observado, em especial, a igualdade da flecha dos
condutores dentro de um mesmo vão.
As emendas e terminações dos condutores devem atender as especificações do projeto, e
nos casos omissos, à norma NBR 5434. As emendas de cabos de cobre e alumínio devem
ser feitas com conectores apropriados, utilizando-se pasta inibidora adequada.

Medição e Pagamento
A medição será por verba única para todos os condutores devidamente montados e
testados, e o pagamento após o recebimento dos serviços pela FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.1.4 - ACESSÓRIOS E MATERIAIS COMPLEMENTARES


O posicionamento de cruzetas, ferragens, isoladores, pára-raios e chaves devem atender às
especificações e desenhos de projeto e as normas da Concessionária de energia local.
As emendas e terminações dos condutores devem atender às especificações de projeto, e
nos casos omissos, à norma NBR 5434. As emendas de cabos de alumínio devem ser feitas
com conectores apropriados, utilizando-se pasta inibidora adequada.
As amarrações dos condutores nos isoladores devem atender às especificações e
recomendações da Concessionária de energia local.
Os isoladores e demais componentes elétricos devem possuir classe de tensão e demais
características nominais em conformidade com as especificações do projeto e com os níveis
de tensão do sistema onde os mesmos devem ser instalados.
Os isoladores e demais componentes de porcelana ou vidro devem apresentar-se em boas
condições de uso, sem sinais de trincas ou porosidades.

Medição e Pagamento
A medição será por verba única para todos os acessórios e materiais complementares da
rede aérea, devidamente montados e testados, e o pagamento após o recebimento dos
serviços pela FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.1.5 - TESTES E SERVIÇOS COMPLEMENTARES


Deverá ser verificado o faseamento das redes, que deverá estar de acordo com as
especificações do projeto.
Deve ser executado teste de verificação da resistência de isolamento das redes
Após os testes, todos os equipamentos deverão ter seus elementos de fixação reapertados
e deverá ser realizada uma limpeza geral do local da instalação, recolhendo-se todos os
materiais e equipamentos não utilizados.
A CONTRATADA deverá fornecer todos os materiais e equipamentos necessários para a
total montagem dos equipamentos das subestações transformadoras, ressalvando-se que
os Transformadores de Força serão fornecidos pela SANEP.
Isoladores, buchas e pára-raios devem ser protegidos com pulverização de produto a base
de silicone quando os mesmos ficares sujeitos a acúmulos excessivos de poeira e/ou
atmosferas agressivas ou com maresia.

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Medição e Pagamento
O custo dos testes e serviços complementares realizados na obra deverão estar incluídos
nas verbas de montagem dos respectivos materiais e equipamento, não sendo motivo de
pagamento adicional à CONTRATADA.

3.8.1.2 - Quadros de Proteção e Comando

3.8.1.2.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES


A presente especificação de montagem aborda os principais serviços para a instalação de
quadros de proteção e comando para equipamentos elétricos em unidades novas e nas
unidades existentes da SANEP.
A montagem dos quadros deverá ser executada em observância às diretrizes e detalhes
fornecidos pelo projeto dos mesmos, e de acordo com os respectivos memoriais descritivos,
assim como às recomendações e instruções de montagem específicas determinadas pelos
fabricantes dos equipamentos, e a esta especificação de montagem.
Por ocasião do recebimento dos equipamentos, devem ser verificados o grau de proteção
dos invólucros dos quadros, de acordo com as especificações do projeto, e o estado geral
da pintura e conservação dos cubículos metálicos. Deve ser verificada também a existência
da documentação técnica completa dos mesmos, inclusive as folhas de testes devidamente
preenchidas com os dados obtidos nos ensaios realizados em fábrica.
Os quadros devem ser armazenados em local limpo, seco e abrigado, assentados sobre
estrados, dormentes ou pranchões de madeira, e protegido contra danos mecânicos.
Durante o período de armazenamento, devem ser mantidas as embalagens originais de
fábrica, e caso estas não apresentem condições satisfatórias de proteção, os quadros
devem ser cobertos com lona plástica.
Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados e os termostatos ajustados a
40°C. A temperatura no interior dos compartimentos dos quadros deve ser verificada
periodicamente. A verificação de temperatura deve ser feita na parte superior dos
compartimentos, devendo ser superior à temperatura ambiente.
A instalação dos quadros deve ser executada segundo as indicações do projeto, e as
prescrições do manual de instalação do fabricante, sob o acompanhamento permanente da
FISCALIZAÇÃO da SANEP.

Medição e Pagamento
O custo dos serviços preliminares à montagem dos quadros de proteção e comando
deverão estar incluídos na verba correspondente ao serviço de montagem dos respectivos
quadros, não sendo motivo de pagamento adicional à CONTRATADA.

61
3.8.1.2.2 - MONTAGEM
Na montagem dos quadros de comando e proteção devem ser verificados o estado de
conservação e características dos seguintes equipamentos, componentes e materiais, de
modo que satisfaçam as especificações do projeto e desenhos do fabricante:
barramentos quanto ao alinhamento, fixação, distância entre fases e estrutura, separadores,
isoladores, conexões e isolamento das conexões;
componentes dos disjuntores e contatores quanto ao alinhamento dos contatos móveis e
fixos, posicionamento e fixação das câmaras de extinção de arco, separadores, lubrificação
das partes móveis e reaperto;
movimentação dos disjuntores quanto ao comportamento mecânico no interior dos
cubículos, observando o acoplamento das garras de encaixe, alavancas de acionamento
dos contatos auxiliares, chaves fim-de-curso e operação manual;
componentes de cada cubículo no que se refere aos instrumentos, relés, chaves, contatores
auxiliares, fusíveis, lâmpadas de sinalização, réguas terminais, resistores de aquecimento,
termostatos, pressostatos, tomadas de teste, juntas de vedação, portas e sistemas de
extração;
barra de terra quanto à ligações, conexões e interligações com a malha geral de
aterramento;
interligações e identificação dos circuitos de proteção, medição, sinalização, aquecimento,
comando, alarme e intertravamento.

Medição e Pagamento
A medição e pagamento será por verba por unidade completa de quadro de proteção e
comando, na conclusão e aprovação dos testes operacionais de cada quadro.

3.8.1.2.3 - TESTES E SERVIÇOS COMPLEMENTARES


Devem ser executados, no mínimo, os seguintes testes em cada quadro:
- continuidade da fiação;
- resistência de isolamento;
- calibração e aferição dos instrumentos e relés;
- seqüência de fases;
- operação geral.
Após a montagem, os quadros devem ser limpos com a utilização de ar comprimido e
aspirador, interna e externamente.
Os circuitos de aquecimento dos quadros devem ser ligados logo após a conclusão da
montagem, assim como deve ser verificado o estado geral da pintura, e retocada caso
necessário.
Os resultados de teste e verificações periódicas de manutenção e preservação devem ser
registrados em formulários apropriados, bem como a relação de equipamentos utilizados
para a realização dos testes.

62
Medição e Pagamento
O custo dos testes e serviços complementares à montagem dos quadros de proteção e
comando deverão estar incluídos na verba correspondente ao serviço de montagem dos
respectivos quadros, não sendo motivo de pagamento adicional à CONTRATADA.

3.8.1.3 - Redes de Tubulações Subterrâneas

3.8.1.3.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES


A presente especificação de montagem aborda os principais serviços para a execução das
redes de tubulações subterrâneas para distribuição de energia elétrica nas unidades novas
e nas unidades existentes da SANEP.
A montagem das redes de tubulações subterrâneas deverá ser executada em observância
às diretrizes e detalhes fornecidos nos projetos das mesmas, a esta especificação e às
normas da Concessionária de telefonia local, para o caso de tubulações telefônicas
subterrâneas.
Caberá à FISCALIZAÇÃO analisar e aprovar os procedimentos estabelecidos pela
CONTRATADA para a execução das redes de tubulações subterrâneas para distribuição de
energia elétrica em cada caso.
Antes do início dos serviços de instalação e montagem, a CONTRATADA deverá certificar-
se que os materiais e equipamentos necessários foram recebidos e encontram-se em
perfeito estado. Caso seja observado qualquer dano ou falta de alguma das partes
integrantes, deverá ser imediatamente comunicado à FISCALIZAÇÃO, que tomará as
providências necessárias.
A CONTRATADA deverá providenciar o emprego de equipamentos adequados para o
manuseio, carga e descarga dos equipamentos, devendo haver, previamente, a
comunicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Medição e Pagamento
O custo dos serviços preliminares referentes às redes de tubulações subterrâneas deverão
estar incluídos nas verbas correspondentes às valas, caixas de passagem, instalação e
concretagem de eletrodutos a que se referirem, não sendo motivo de pagamento adicional à
CONTRATADA.

3.8.1.3.2 - VALAS
Na execução dos serviços de abertura de valas devem ser consideradas a posição do eixo
do envelope, cotas, as dimensões da seção do mesmo e os raios mínimos de curvatura dos
eletrodutos conforme indicado em projeto. Quando não especificados em projeto, e para
profundidades maiores do que 1,5 m, a seção transversal da vala deve ter formato
trapezoidal.
Todas as cotas e coordenadas designadas em projeto para a abertura da vala,
regularização do terreno e execução de envelope, devem ser locadas e verificadas por uma
equipe de topografia.
A largura da vala deve ser adequada à execução do envelope e de forma a permitir uma
fácil movimentação dos montadores. Quando não indicada em projeto, deve ser adotado,
para profundidades menores ou iguais a 1,00 m, o critério de 0,50 m de largura adicional
mínima à do envelope e de cada lado do mesmo. Para profundidades maiores que 1,00 m,
fixar a largura adicional de acordo com as peculiaridades de cada caso.

63
O alinhamento e a elevação da vala no trecho compreendido entre duas caixas de
passagem, devem ser medidos no máximo de 50 em 50 m. Os desvios no alinhamento e
elevação devem ser no máximo de 5 cm, com relação aos valores de projeto.
No fundo da vala após a regularização e compactação deve receber camada de 5 cm de
espessura, de concreto magro, de largura tal que sobressaia 15 cm de cada lado da base do
envelope.
O escoramento, quando necessário, deve ser executado de acordo com um plano
previamente apresentado pela executante. Cuidados especiais devem ser tomados nos
seguintes casos:
- profundidades elevadas (maior que 1,5 m);
- má qualidade do solo;
- reduzida inclinação dos taludes;
- movimentação de cargas pesadas nas proximidades;
- condições climáticas desfavoráveis;
- proximidades de obras existentes que possam ser comprometidas pela escavação.
Quando não indicado em projeto, o topo do envelope de concreto deve ficar, no mínimo, a
40 cm abaixo do nível do solo ou a 25 cm em caso de interferência.

Medição e Pagamento
A medição será por unidade completa, e o pagamento após o recebimento dos serviços pela
FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.3.3 - CAIXAS DE PASSAGEM


As caixas de passagem devem ser locadas e construídas de acordo com as indicações do
projeto.
Todas as caixas de passagem para redes de tubulação subterrâneas devem ser providas de
drenagem adequada, ou serem interligadas ao sistema de escoamento pluvial da unidade,
de forma a manterem-se permanentemente livres do acúmulo de água em seu interior.
As terminações do eletrodutos de aço zincado devem sobressair na face interna das caixas
de uma extensão igual a um comprimento de rosca equivalente ao do eletroduto de maior
bitola, para posterior colocação de bucha terminal de aterramento.
Eletrodutos de polietileno de alta densidade - PEAD - deverão ter terminações através de
terminais tipo cone, faceando a superfície interna da caixa de passagem.
Todas as caixas de passagem deverão ser providas de tampas removíveis, com alças
metálicas não salientes, assentadas sobre estrutura de encaixe que impeça a
movimentação lateral das mesmas em caso de passagem de veículos ou pedestres sobre
as tampas.
Caixas de passagem para tubulações telefônicas deverão seguir rigorosamente o padrão
construtivo da Concessionária de telefonia local.

Medição e Pagamento
A medição será por unidade completa, e o pagamento após o recebimento dos serviços pela
FISCALIZAÇÃO.

64
3.8.1.3.4 - INSTALAÇÃO DE ELETRODUTOS
Os eletrodutos ao serem colocados na vala devem ser alinhados e posicionados com a
utilização de espaçadores. A distância máxima entre espaçadores, quando não indicada em
projeto, deve ser de 2,5 m.
A posição relativa e afastamentos entre eletrodutos nos envelopes deve ser conforme
desenhos de projeto. Nos casos em que eletrodutos de energia e de telefonia ou
instrumentação estejam presentes no mesmo envelope, deve ser observado o afastamento
mínimo entre os mesmos, conforme especificações nos projetos.
O alinhamento e a inclinação individual dos eletrodutos devem ser conforme desenhos de
projeto. Os desvios no alinhamento e elevação da rede de dutos devem ser no máximo de 5
cm, com relação aos valores de projeto.
As conexões entre os eletrodutos devem ser feitas com luvas rosqueadas, não sendo
permitido o uso de solda. O emprego de rosca corrida nas conexões envelopadas deve ser
evitado. Não é permitido o uso de uniões ou reduções em trechos enterrados.
O curvamento dos eletrodutos deve ser executado conforme recomendações e exigências
contidas em normas. Curvas com amassamentos, mordeduras ou avarias no revestimento
devem ser rejeitadas.
A quantidade de curva entre dois pontos de puxamento deve estar de acordo com as
especificações de projeto. Nos casos em que surjam desvios angulares decorrentes de
interferências não previstas em projeto, deve ser observado que o somatório das deflexões
não ultrapasse a 270°. Caso este limite seja ultrapassado, deve ser feito um estudo das
tensões de puxamento para a nova condição de instalação.
Os eletrodutos deverão ser rosqueados nas luvas de modo a permitir que as extremidades
dos mesmos fiquem perfeitamente unidas com as luvas.
Durante a instalação deverão ser tomadas as devidas precauções para proteger os
eletrodutos contra danos, devendo as suas extremidades serem tampadas com buchas
plásticas, ou por outro método aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre a rede de eletrodutos não
concretada. Quando isto for inevitável, deve ser prevista proteção mecânica adequada.
Os eletrodutos que afloram ao nível do piso, devem ter comprimento mínimo de 15 cm entre
o início da parte roscada e o ponto de afloramento do tubo. O posicionamento dos
eletrodutos de espera deve ser executado através de gabaritos e a verificação da
verticalidade dos mesmos, com o auxílio de prumo ou nível.
As faces cortadas dos eletrodutos deverão ser perpendiculares ao seu eixo; as
extremidades deverão ser limpas, lixadas e/ou limadas a fim de eliminar rebarbas e cantos
vivos; não será permitido o uso de juntas paralelas ou ajustes folgados.
Deverá ser instalado fio de arame ou nylon no interior dos eletrodutos e em toda a extensão,
a fim de facilitar a enfiação dos cabos e condutores.
Depois de concluída a instalação os elementos que finalizarem, por meio de luvas deverão
ser tampadas com um bujão de aço galvanizado, ou outro método aprovado pela
FISCALIZAÇÃO. Os eletrodutos não terminais por luvas deverão ser tampados
preferencialmente com buchas plásticas.
As tampas deverão ser mantidas, exceto durante a inspeção e teste, até que os condutores
sejam instalados.
Deve ser realizado o teste de verificação do estado inteiro das redes de eletrodutos, antes
da liberação para a concretagem. A rede de dutos deve ser concretada imediatamente após
a verificação citada, desde que não seja constatada obstrução de nenhum eletroduto.

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Medição e Pagamento
A medição será por verba para o conjunto completo de eletrodutos subterrâneos,
devidamente montado e testado, e o pagamento após o recebimento dos serviços pela
FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.3.5 - CONCRETAGEM DE ELETRODUTOS


Antes de ser iniciada a concretagem, a rede de eletrodutos deve estar limpa, isenta de terra
e outros quaisquer materiais estranhos. Se necessário, a limpeza deve ser feita com jato de
água e ar comprimido.
Na concretagem dos eletrodutos, o concreto deve ser lançado sem queda livre, para não
deslocar ou danificar os eletrodutos e para que o mesmo não seja desagregado. A escolha e
a utilização dos vibradores devem ser compatíveis com o serviço a ser executado, de modo
a se obter um melhor adensamento.
Sempre que possível o trecho entre duas caixas de passagem deve ser concretado de uma
só vez. Nos casos de necessidade de interrupção da concretagem, a extremidade do
concreto deve ficar inclinada de aproximadamente 45° e possuir superfície irregular. Quando
do prosseguimento da concretagem a junta deve estar limpa.
O procedimento de cura e a identificação do topo do envelope devem estar de acordo com
as especificações de projeto. Quando não indicado, deve ser aplicado óxido de ferro
(vermelhão) diretamente sobre o concreto, para identificação das redes elétricas,
assegurando-se um espessura mínima de 3 mm.
Deverá ser providenciado o teste de verificação da rede de eletrodutos após a sua
concretagem. Caso seja constatado obstrução de algum duto, o envelope deve ser refeito
total ou parcialmente, de modo a satisfazer todas as exigências não atendidas.

Medição e Pagamento
A medição e o pagamento serão por m³ de concreto executado.

3.8.1.3.6 - TESTES E SERVIÇOS COMPLEMENTARES


Deve ser feito teste de verificação do estado interno da rede de eletrodutos antes da
liberação para a concretagem, sendo que os eletrodutos devem permitir a passagem de um
gabarito com 90% do diâmetro interno dos mesmos. A CONTRATADA deve fornecer um
certificado, por trecho.
Devem ser feitos ensaios em corpo de provas de concreto para envelopes e caixas, de
acordo com a norma NBR 5739.
Deve ser efetuado o teste de verificação do estado interno da rede de dutos, após a
concretagem. A CONTRATADA deve fornecer um certificado de teste, por trecho de
envelope construído.
Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de eletrodutos não utilizados. Todas as
caixas de passagem e devem ser mantidos fechados e com as juntas de vedação em boas
condições.
A CONTRATADA deverá fornecer todos os materiais e equipamentos necessários para a
total montagem das redes de tubulações subterrâneas para distribuição de energia elétrica,
ressalvando-se os casos em que for expressamente indicado o contrário nos documentos do
projeto.

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Medição e Pagamento
O custo dos testes e serviços complementares referentes às redes de tubulações
subterrâneas deverão estar incluídos nas verbas correspondentes às valas, caixas de
passagem, instalação e concretagem de eletrodutos a que se referirem, não sendo motivo
de pagamento adicional à CONTRATADA.

3.8.1.4 - Iluminação Externa

3.8.1.4.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES


A presente especificação de montagem elétrica aborda os principais serviços para a
execução dos sistemas de iluminação externa da ETE. Estes serviços deverão ser
executados pela CONTRATADA, rigorosamente de acordo com esta especificação e as
prescrições do projeto.
Caberá à FISCALIZAÇÃO analisar e aprovar os procedimentos estabelecidos pela
CONTRATADA para a execução dos sistemas de iluminação externa em cada caso.
Antes do início dos serviços de instalação e montagem, a CONTRATADA deverá certificar-
se que os materiais e equipamentos necessários foram recebidos e encontram-se em
perfeito estado. Caso seja observado qualquer dano ou falta de alguma das partes
integrantes, deverá ser imediatamente comunicado à FISCALIZAÇÃO, que tomará as
providências necessárias.
A CONTRATADA deverá providenciar o emprego de equipamentos adequados para o
manuseio, carga e descarga dos equipamentos, devendo haver, previamente, a
comunicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Medição e Pagamento
O custo dos serviços preliminares referentes às instalações de iluminação externa deverão
estar incluídos nas verbas correspondente às instalações das redes de tubulações
subterrâneas, postes de iluminação e luminárias externas a que se referirem, não sendo
motivo de pagamento adicional à CONTRATADA.

3.8.1.4.2 - REDES DE TUBULAÇÕES SUBTERRÂNEAS


Deverão ser executadas, testadas e medidas de acordo com esta ESPECIFICAÇÃO
GERAL.

3.8.1.4.3 - POSTES
As dimensões e demais características dos postes, além de serem compatíveis com as
especificações do projeto, devem ser compatíveis com as luminárias e demais acessórios a
serem montados nos mesmos, de forma a permitir um ajuste perfeito dos componentes do.
A locação e engastamento de postes devem atender às especificações e desenhos de
projeto.
Deve ser verificada a perfeita verticalidade dos postes, e a correta instalação das luminárias
e demais acessórios do sistema de iluminação externo nos postes.
Todos os postes metálicos deverão ser interligados ao sistema de aterramento, ou aterrados
através de haste de aterramento própria.

67
Medição e Pagamento
A medição será por unidade completa devidamente montada e testada, e o pagamento após
o recebimento dos serviços pela FISCALIZAÇÃO.

8.2.1.4.4 - LUMINÁRIAS
As instalações de luminárias, lâmpadas, reatores, dispositivos de proteção e demais
acessórios deve ser conforme especificações de projeto e, em casos omissos, conforme
recomendações do fabricante.
Não serão aceitas luminárias que não estiverem completas e em perfeito estado de
funcionamento.

Medição e Pagamento
A medição será por unidade completa devidamente montada e testada, e o pagamento após
o recebimento dos serviços pela FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.4.5 - TESTES E SERVIÇOS COMPLEMENTARES


Após a total montagem dos sistemas de iluminação externa deverão ser executados no
mínimo os seguintes testes:
- resistência de isolamento dos circuitos;
- teste funcional dos circuitos;
- verificação da tensão nas luminárias;
- verificação da corrente nas luminárias;
A CONTRATADA deverá fornecer todos os materiais e equipamentos necessários para a
total montagem e testes do sistema de iluminação externa, ressalvando-se os casos em que
for expressamente indicado o contrário nos documentos do projeto.

Medição e Pagamento
O custo dos testes e serviços complementares referentes às instalações de iluminação
externa deverão estar incluídos nas verbas correspondente às instalações das redes de
tubulações subterrâneas, postes de iluminação e luminárias externas a que se referirem,
não sendo motivo de pagamento adicional à CONTRATADA.

3.8.1.5 – Sistemas de Aterramento

3.8.1.5.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES


A presente especificação de montagem elétrica aborda os principais serviços para a
execução dos sistemas de aterramento das unidades novas e nas unidades existentes da
SANEP.
Antes do início dos serviços de instalação dos sistemas de aterramento, a CONTRATADA
deverá certificar-se de que os equipamentos e materiais elétricos necessários foram
recebidos e encontram-se em perfeito estado. As hastes de aterramento e seus acessório
não devem apresentar, por ocasião de seu recebimento e instalação, sinais de oxidação ou
falhas no revestimento. Caso seja observado qualquer dano ou falta no material, o fato
deverá ser imediatamente comunicado à FISCALIZAÇÃO, a fim de que sejam tomadas as
providências necessárias.

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O setor de obras civis do Empreiteiro deverá ser informado das etapas em que a
CONTRATADA irá operar em conjunto, para com isso racionalizar os serviços.
A CONTRATADA deverá providenciar o emprego de equipamentos adequados ao
manuseio, carga e descarga dos equipamentos devendo haver, previamente, a
comunicação e aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As superfícies de contato dos equipamentos a serem aterrados devem estar rigorosamente
limpas. Após a conexão e aperto devem ser untados com pasta anti-oxidante.
Quando não indicado em projeto as hastes devem ser enterradas a uma profundidade
mínima de 2,5 m e ter um espaçamento máximo entre si de 25 m. Deve ser atingido o valor
de resistência especificado em projeto.
As conexões internas às estruturas metálicas embutidas, armaduras ou outras partes
metálicas deverão ser soldadas por método exotérmico, excetuando-se as conexões aos
equipamentos galvanizados que deverão ser feitos por meio de conectores.
A CONTRATADA deverá instalar e testar todo o sistema de aterramento, o qual deverá
aterrar efetiva e permanentemente as partes neutras, carcaças dos transformadores,
eletrodutos, pára-raios e todas as estruturas metálicas, conforme indicado no projeto.

Medição e Pagamento
O custo dos serviços preliminares referentes aos sistemas de aterramento deverão estar
incluídos nas verbas correspondente às instalações das hastes, condutores e acessórios de
aterramento a que se referirem, não sendo motivo de pagamento adicional à
CONTRATADA.

3.8.1.5.2 - HASTES DE ATERRAMENTO


As instalações das hastes de aterramento deverão ser conforme as especificações de
projeto e, em casos omissos, conforme as recomendações do fabricante.
As hastes de aterramento deverão ser instaladas sempre na posição vertical e paralelas
entre si. Quando instalado mais de um eletrodo, a distância mínima entre eles deverá
corresponder ao comprimento efetivo da haste de aterramento.

Medição e Pagamento
A medição será por unidade devidamente montada e testada, e o pagamento após o
recebimento dos serviços pela FISCALIZAÇÃO.

8.2.2.5.3 - CONDUTORES DE ATERRAMENTO


O lançamento do cabo de terra deve atender às especificações e aos desenhos do projeto.
Para instalações subterrâneas, caso não seja indicada em projeto, deve ser adotada a
profundidade mínima de 40 cm.
Quando não especificado em projeto, a rede de terra deve ser constituída basicamente de
cabos de cobre nu, trançado, bitola mínima 25 mm², interligando as hastes de aterramento.
A utilização de cabo terra isolado somente deve ser admitida quando especificado em
projeto e no aterramento do painel de medidores.
As emendas de cabos de terra subterrâneos deverão ser soldadas por processo exotérmico.
Emendas por conectores somente serão permitidas se efetuadas acima do solo.
O condutor de aterramento deverá ser facilmente identificável em toda sua extensão,
devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a sofrer danificações
mecânicas.

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Nos pontos de afloramento, os cabos de aterramento deverão ficar protegidos contra danos
mecânicos através de eletrodutos de PVC rígido.

Medição e Pagamento
A medição será por metro linear de condutor devidamente lançado e testado, e o pagamento
após o recebimento dos serviços pela FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.5.4 - ACESSÓRIOS
As ligações aos equipamentos elétricos que possam ser removidos para a manutenção
deverão ser feitas com conectores tipo grampo ou sapata de bronze fosforoso.
A ligação dos cabos da malha de aterramento às hastes deverá ser por meio de conectores
apropriados ou solda exotérmica.
Todos os conectores deverão estar devidamente fixados aos equipamentos ou hastes de
aterramento e com o aperto adequado.

Medição e Pagamento
A medição será por verba única para o conjunto de acessórios para cada sistema de
aterramento, devidamente montados e testados, e o pagamento após o recebimento dos
serviços pela FISCALIZAÇÃO.

3.8.1.5.5 - TESTES E SERVIÇOS COMPLEMENTARES


A CONTRATADA deverá fazer testes de terra, com Megger, nas hastes enterradas nas
áreas selecionadas para instalação das malhas de terra, conforme indicado em projeto ou a
critério da FISCALIZAÇÃO, para determinar o número de hastes e malhas adicionais, se
necessárias.
A resistência de terra deverá ser de no máximo 10 ohms em qualquer época do ano,
devendo-se instalar tantas hastes de aterramento quantas forem necessárias a fim de que
seja obedecido o critério acima mencionado.
Todas as medições da resistência de aterramento deverão ser acompanhadas pela
FISCALIZAÇÃO, a qual supervisionará e aprovará a medição.
Após o término da instalação do sistema elétrico de alimentação dos equipamentos deverá
ser feita uma revisão geral no sistema, reaperto dos elementos de fixação, retoque da
pintura dos equipamentos utilizando-se material de mesma qualidade da pintura original.
Após a revisão deverá ser realizada uma limpeza geral do local da instalação, recolhendo-se
todos os materiais e equipamentos não utilizados.
A CONTRATADA deverá fornecer todos os materiais e equipamentos necessários para a
total montagem e teste dos sistemas de aterramento.

Medição e Pagamento
O custo dos testes e serviços complementares referentes aos sistemas de aterramento
deverão estar incluídos nas verbas correspondente às instalações das hastes, condutores e
acessórios de aterramento a que se referirem, não sendo motivo de pagamento adicional à
CONTRATADA.

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OBSERVAÇÕES FINAIS

1. Todas as unidades consumidoras deverão ser providas de equipamento para


correção do fator de potência (se necessário), para que este se mantenha
superior a 0,92 e inferior a 1,00.
2. Todos os equipamentos que existirem certificados no mercado deverão ter o
selo PROCEL.
3. O ramal de ligação e o condutor neutro devem ser rígidos.
4. O Modelo de CLP utilizado deverá ser compatível com ambiente WINDOWS.

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