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Universidade Técnica de Lisboa

Instituto Superior Técnico

Engenharia Biomédica
Teoria de Circuitos e Fundamentos de Electrónica

Trabalho de Laboratório nº 2

Estudo de Circuitos com Díodos

Realizado por:
- Artur Ferreira (54218)
- Bruno Gil (54222)
- João Fayad (54217)
4.1) Rectificador de Meia-Onda

1.
a) Observámos as tensões de entrada Vin e de saída Vout do circuito e registámo-
las em anexo.

b) O circuito assim montado representa um rectificador de meia-onda positivo:


aplicando um sinal sinusoidal (tensão) à entrada, o transformador vai converte-lo num
sinal com a mesma frequência, mas diferente amplitude que se vai reflectir na tensão de
saída – Vin. Esta tensão periódica aos terminais do díodo D1 induz a condutabilidade ou
não deste: para tensões superiores a 0V, a diferença de potencial aos terminais do díodo
é superior a Don – D1 encontra-se a conduzir e neste caso Vout = Vin. Para tensões
inferiores a 0V, D1 não conduz (circuito aberto) e Vout = 0V.

2.
a) Observámos as formas de onda no osciloscópio e registámo-las em anexo.

b) Variação (ripple) de Vout – Determinação Teórica:

Vc (inicial) = 15V = Vin


C2 = 22 µF = 22 x 10-6 F
R2 = 15 kΩ
Δt = 0,017 s
Vc (final) = Vin x e-(Δt / R2 x C2 ) = 15 x e –(0,017 / 0,33) = 14,24V
[ Vc (final) – Vc (inicial) ] / Δt = [ 14,25 – 15 ] / 0.17 = -44,12 V/s

Variação (ripple) de Vout – Determinação Experimental

ΔVc = -3,8 div. x 0,2V/div. = -0,76V


Δt = 2,9div. x 0,005 s/div. = 0,015 s
ΔVc / Δt = -50,67 V/s

Como se pode observar a variação de Vout determinada experimentalmente é


sensivelmente igual à variação de Vout determinada teoricamente, embora um pouco
mais alta. Esta diferença pode dever-se a uma má leitura dos respectivos valores
graficamente, mas também ao facto de nos cálculos teóricos se considerar VD ON = 0V, e
à partida não haver referência a essa mesma tensão de condução para o modelo de díodo
utilizado.

3.

a) Observámos as formas de onda no osciloscópio e registámo-las em anexo.

b) O que se observa graficamente é o caso típico de um rectificador de meia-


onda positivo com filtragem:

→ quando Vin > Vout:


Quando Vin<Vout:
c) Em comparação com a alínea anterior ao intercalar a resistência Rl
à saída do circuito obtem-se uma maior flutuação do sinal de saída (Vout) que na alínea
anterior. Esta diferença nas rectas que descrevem Vout podem interpretar-se do seguinte
modo: na montagem anterior, C2 carregava e como não tinha nada intercalado aos seus
terminais a tensão Vout matinha-se constante e igual a Vc2 ( ~= a Vin); nesta montagem ,
com Rl intercalada a C2, este ao descarregar vai gerar uma corrente Ic que atravessa Rl
dando origem a uma quebra te tensão aos terminais de Rl (Vout) até Vout ser igual a Vin,
voltando depois C2 a carregar.

4.

Uma forma de obter uma tenção rectificada negativa é precisamente trocar os


terminais do díodo D1(ânodo com o cátodo), obtendo-se o circuito equivalente:

Com a seguinte representação gráfica(C2 e Rl ligados):


4.2 Rectificador de Onda Completa com Ponte de Díodos

1
a) O que se observa é caso típico do rectificador de onda completa com
ponte de díodos mas sem filtragem: quando Vin > 0, Vout = Vin;
quando Vin < 0, Vout = |Vin|

b) Em comparação com os resultados obtidos na montagem anterior,


observa-se uma diferença relevante: no circuito anterior quando Vin <
0 D1 não conduzia e, consequentemente, Vout=0; no presente circuito,
quando Vin < 0, Vout é o seu simétrico.

c) Esboçamos a forma de onda da entrada Vin em anexo.

2
a) Observou-se um sinal(Vout) praticamente contínuo sem grandes
flutuações à volta dos 15V.

b) Em comparação com os resultados obtidos na montagem anterior, não


há assim uma grande diferença entre as rectas que descrevem Vout nos
dois casos – esta tenção aos terminais do condensador carregado
mantém-se constante.

c) Esboçamos a forma de onda da entrada Vin em anexo.

3
a) Observou-se um sinal com umas ligeiras flutuações, como
consequência do facto de se ter intercalado uma resistência de carga
aos terminais do condensador (Ripple).

b) Tal qual como acontecia nos resultados obtidos em condições


equivalentes da montagem anterior, observa-se uma ligeira flutuação
do sinal de saída. No entanto, no rectificador de onda completa
(presente caso), o intervalo de tempo de descarga é agora cerca de
metade do intervalo de tempo de descarga do rectificador de meia-
onda (montagem anterior). Desta maneira, para a mesma constante de
tempo do filtro, a flutuação da tensão do sinal de saída reduz-se
proporcionalmente.

c) Esboçamos a forma de onda da entrada Vin em anexo.

4.3 Rectificador de Onda Completa Com Ponto Médio do Transformador

1
Observámos as formas de onda de entrada (V1 e V2) e de saída (Vout) e
registámo-las em anexo.
2
Os resultados obtidos foram muito próximos, uma vez que não existe precisão
suficiente para que as diferenças fossem discerníveis com maior pormenor. Conclui-se
que ambas as montagens cumprem os seus objectivos, devendo a sua escolha ser feita
com base no material disponível. É importante referir que, de facto, verificou-se uma
menor tensão à saída do circuito na montagem da ponte de díodos. Isto acontece pois o
valor máximo nessa montagem era dado por:

Vout Máx= VinMáx – 2. Von

enquanto que na do ponto médio do transformador por:

VoutMax = VinMax - Von

4.4 Circuito Limitador de Tensão

1
Observámos as formas de onda de entrada (Vin) e de saída (Vout) no
osciloscópio e registamo-las em anexo.

2
Observámos a característica de transferência do circuito no osciloscópio
em modo X-Y e registámo-la em anexo.

3
O circuito limitador utiliza a característica de condução unidireccional
dos díodos por forma a impôr que as variações a tensão em diversos pontos do circuito
se encontrem limitadas a valores pré-determinados:
→ Quando Vin < Vb2 + Vd2, o díodo D1 está Off enquanto D2 está On, o que faz com que
Vout seja igual à soma de Vb2 com Vd2;
→ Quando Vb2 + Vd2 < Vin < Vb1 + Vd1, os díodos D1 e D2 estão Off, logo Vout = Vin;
→ Quando Vin > Vb1 + Vd1, o díodo D1 está On enquanto D2 está Off, o que faz com que
Vout seja igual à soma de Vb1 com Vd1.
A resistência R1 presente no circuito é dimensionada de acordo com a limitação de
corrente que se pretende impor.

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