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CAPITULO 2: FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES

Com a análise feita material vai tratar referir acerca do historial das redes de
computadores, os tipos de redes desde a classificação até a disposição dos materiais,
os meios físicos que fazem com que a rede funcione e as vias de comunicação onde
as mesmas trafegam.

É um sistema de comunicação estruturado para funcionar em uma rede com distintos


serviços (partilha de ficheiros, compartilhamento de impressora, voip, ftp e outros).

2.0 História das Redes de computadores

As redes passaram por um longo processo de evolução antes de chegarem aos


padrões utilizados actualmente. As primeiras redes de computadores foram criadas
ainda durante a década de 60, como uma forma de transferir informações de um
computador a outro.

Do início de 1969 a 1972, foi criada a ARPANET (Advanced Research Project Agence
Network), o embrião da Internet que conhecemos hoje. A rede entrou no ar em
Dezembro de 1969, inicialmente, com apenas quatro nós, que respondiam pelos
nomes SRI, UCLA, UCSB e UTAH e eram sediados, respectivamente, no Stanford
Research Institute, na Universidade da Califórnia, na Universidade de Santa Barbara
e na Universidade de Utah, todas elas nos EUA. Eles eram interligados através de
links de 50 kbps, criados usando linhas telefónicas dedicadas, adaptadas para o uso
como link de dados (NOBREGA, 2016).

E em 1974, surgiu o TCP/IP, que se tornou o protocolo definitivo para uso na


ARPANET e, mais tarde, na internet. Uma rede que interligava diversas universidades
permitiu o livre tráfego de informações, levando ao desenvolvimento de recursos que
usamos até hoje, como o e-mail, o telnet e o FTP, que permitiam aos utilizadores
conectados trocar informações, acessar outros computadores remotamente e
compartilhar arquivos. Na época, mainframes com um bom poder de processamento
que era raro e incrivelmente difícil, de forma que eles acabavam sendo compartilhados
entre diversos pesquisadores e técnicos, que podiam estar situados em qualquer
ponto da rede.

Assim sendo analisamos que as redes de computadores é um conjunto de


equipamentos interligados de maneira a trocarem informações e compartilharem
recursos, como arquivos de dados gravados, impressoras, modems, softwares e
outros equipamentos.

2.1 Comunicações de dados

A palavra rede (network) tem várias definições. Aplicada aos computadores, rede é
uma maneira de conectar computadores para que eles tenham consciência um do
outro e possam unir e compartilhar seus recursos (idem, 2016).

A comunicação de dados trata da transmissão de informação entre sistemas


computacionais e dispositivos diferentes através de um meio de transmissão. A
transmissão de informação pressupõe a passagem de sinais através dos meios físicos
de comunicação que compõem as redes.

2.1.1 Elementos da comunicação

Elementos da comunicação encontram-se nos processos de interacção, seja pela


escrita, pela oralidade, ou mesmo pelo uso da linguagem não-verbal. Eles dizem
respeito a cada aspecto presente no fluxo comunicativo, desde que a mensagem é
emitida, até quando é recebida e compreendida. É importante salientar que esses
elementos estão presentes em qualquer tipo de comunicação e podem sofrer
alterações para adequarem-se ao contexto em questão (ibidem, 2016).

O presente caso refere-se as redes de computadores onde temos os seguintes


elementos:

▪ Transmissor: que é o dispositivo que envia a mensagem de dados. O mesmo


pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma câmera
de vídeo e assim por diante.
▪ Mensagem: é a informação a ser transmitida que pode ser constituída de texto,
números, figuras, áudio e vídeo.
▪ Receptor: é o dispositivo que recebe a mensagem, onde pode ser um
computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma câmera de vídeo e
assim por diante.
▪ Meio: é o caminho físico por onde viaja uma mensagem originada e dirigida
ao receptor.
▪ Protocolo: é um conjunto de regras que governa a comunicação de dados.
Ele representa um acordo entre os dispositivos que se comunicam.
2.1.2 Transmissão de Dados

Transmissão de dados é um conceito utilizado para nomear o processo de envio de


dados, quer sejam analógicos ou digitais, de um dispositivo para outro. Essa
transferência pode ser por meio de computação, canal de comunicação, redes
internas ou de internet. Para uma transmissão dada numa via de comunicação entre
duas máquinas, a comunicação pode ser realizada de diferentes formas, definindo-se
por:

2.1.2.1 Sentido da Transmissão (Trocas)


▪ Simples;
▪ Half-duplex;
▪ Full-duplex.
2.1.2.2 Modo de Transmissão (Meio)
▪ Paralela;
▪ Serial.
2.1.2.3 Sincronização (Tipos)
▪ Síncrono;
▪ Assíncrono.

2.1.3 Classificação da Comunicação de dados

A linha de conhecimento e pesquisas em Redes de comunicação de dados concentra


as áreas tradicionalmente chamadas de Redes de comunicações e Redes de
computadores. A distinção entre estas áreas era mais aparente no passado, no
entanto com o advento da convergência das tecnologias de computação e de
comunicação os seus limites se tornaram quase indistintos e uma acaba sobrepondo
outra. Assim sendo podemos dizer que a comunicação de dados pode ser classificada
quanto a eficiência e aos componentes.
2.1.3.1 Quanto a eficiência

Para a eficiência de um sistema de comunicação de dados é necessário conhecer três


(3) fundamentais características: Serviço de entrega, confiabilidade e tempo de
atraso.

▪ Entrega (ou delivery): os dados devem ser recebidos somente pelo dispositivo
ou utilizador de destino, ou seja, o sistema deve entregar os dados ao destino
certo;
▪ Confiabilidade: dados modificados ou corrompidos em uma transmissão são
pouco úteis, portanto, o sistema deve garantir a entrega dos dados;
▪ Tempo de atraso: dados entregues tardiamente são pouco úteis. Por exemplo,
no caso de transmissões multimédia, como vídeo, os atrasos não são
desejáveis, de modo que eles devem ser entregues praticamente no mesmo
instante em que foram produzidos, isto é, sem atrasos significativos. Neste
caso, o sistema deve entregar dados em um tempo predeterminado e evitar ao
máximo os atrasos.

2.1.3.2 Quanto aos componentes

Para os componentes de um sistema de comunicação de dados, é necessário


conhecer quatro (4) fundamentais características: Mensagem, Transmissor,
Receptor, Meio de Comunicação e Protocolo.

2.2 Arquitectura de redes e Meios de transmissão

Como se designa um conjunto de camadas e protocolos de rede, a especificação de


uma arquitectura deve conter informações suficientes para permitir que um
implementador desenvolva ou construa o hardware de cada camada, de forma que
ela obedeça correctamente ao protocolo adequado.

2.2.1 Conceitos de Rede de computadores

-Uma rede de computadores é um conjunto de computadores (locais ou remotos)


interligados entre si de maneira a possibilitar a comunicação de dados, incluindo os
equipamentos electrónicos necessários à interconexão de dispositivos, tais como
microprocessadores e impressoras.

Os dispositivos que comunicam entre si são chamados de nós, estações de


trabalhos, pontos ou simplesmente dispositivos de redes.
A internet é hoje a rede de computadores mais utilizada no mundo. Actualmente, com
a importância cada vez maior de se aplicar para o acesso a informações e facilidades
de comunicação, as redes de computadores estão projectadas para crescer
indefinidamente, sendo a internet um bom exemplo.

-Rede de computadores é um conjunto de dispositivos interligados entre si com


propósito de partilharem ou cooperarem informações uns aos outros como se fosse
um e único sistema.

É a ligação por via cabo ou sem fio (Wi-Fi), de dois ou mais computadores para a
troca de informações.

2.2.2 Classificação das redes

Existem vários conteúdos destacados acerca da classificação das redes de


computadores, na qual destacamos que as mesmas estão classificadas em três (3)
partes a saber:

2.2.2.1 Quanto a abrangência geográfica


2.2.2.1.1 LAN

LAN (Local Area Network): as redes locais são amplamente usadas para interconectar
recursos computacionais em escritórios, indústrias e campus universitários,
habitações permitindo o compartilhamento de recursos e a troca de informações.

Geralmente tem elevada taxa de transmissão de dados, mais não ultrapassam no


máximo 100 m. Redes que seguem o padrão IEEE 802.3, mais conhecidas como
Ethernet.
FIGURA 3: REDE LAN

Fonte: SILVA, 2010

2.2.2.1.2 MAN

MAN (Metropolitan Area Network): as redes metropolitanas são geralmente formadas


por várias redes locais espalhadas por uma cidade ou uma área metropolitana e que
se interligam por meios de transmissão de alta velocidade.

FIGURA 4: REDE MAN

Fonte: Idem, 2010

2.2.2.1.3 WAN

WAN (World Area Network): as redes geograficamente distribuídas interconectam


recursos computacionais de uma grande área, normalmente um país, um continente
ou mesmo do mundo inteiro. É um grande conjunto de redes locais que se conectam
através da rede de comunicação, operada pelas empresas de telefonia ou por
provedores de serviços.
FIGURA 5: REDE WAN

Fonte: Idem, 2010

2.2.2.2 Quanto a Arquitectura


2.2.2.2.1 Arquitectura Ponto-A-Ponto (Cliente /Cliente)

A arquitectura ponto-a-ponto também é chamada de não hierárquica ou homogénea,


pois parte-se do princípio de que todos os computadores podem ser iguais, sem a
necessidade de um microcomputador que gere os recursos de forma centralizada.

O utilizador pode aceder qualquer informação que esteja em qualquer um dos


computadores da rede sem a necessidade de pedir permissão a um administrador de
rede.

Neste tipo de rede, o próprio sistema operacional possui mecanismos de partilha e


mapeamento de arquivos e impressoras, mecanismos de segurança menos
eficientes, esta arquitectura é indicada para redes com poucos computadores.

FIGURA6: ARQUITECTURA PONTO-A-PONTO (CLIENTE/CLIENTE)

Fonte: Idem, 2010

2.2.2.2.2 Arquitectura Cliente/Servidor


A expressão de cliente/servidor é utilizada no âmbito da informática.
Nesse contexto, chama-se cliente o dispositivo que exige determinados serviços a
um servidor. A ideia de servidor refere-se ao equipamento que presta serviços aos
computadores conectados a ele através de uma rede.
O conceito de cliente/servidor refere-se a um modelo de comunicação que vincula
vários dispositivos informáticos através de uma rede. O cliente, nesse contexto, faz
solicitações de serviços ao servidor, responsável por atender a esses requisitos.
Com essa arquitetura, as tarefas são distribuídas entre os servidores (que fornecem
os serviços) e os clientes (que exigem esses serviços).

FIGURA 7: ARQUITECTURA CLIENTE-SERVIDOR

Fonte: Idem, 2010

2.2.3. Quanto a topologias de redes

As topologias de redes são os canais nos quais os meios da rede estão conectados
aos computadores e outros componentes de uma rede de computadores.

Essencialmente, é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito por duas


categorias: topologia física e topologia lógica. Há várias formas de organizar a
interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede.

2.2.3.1 Topologias físicas de Redes

A topologia física é a maneira cujos equipamentos são colocados em rede. Existem


várias tecnologias físicas fundamentais:

- Topologia em linha ou barra;


- Topologia Estrela;
- Topologia em anel;
- Topologias Híbridas ou Mistas;

Quando nos referimos sobre a forma física, estamos nos referindo às estratégias de
organização físicas, levando em conta a disposição das máquinas num espaço físico,
bem como a conexão de cabos. Assim sendo temos as distintas topologias físicas:

2.2.3.1.1 Topologia em barra ou barramento

Também chamada de topologia de backbone, bus ou linha, orienta os dispositivos ao


longo de um único cabo que vai de uma extremidade da rede à outra. Com esta
topologia, utiliza-se normalmente cabos coaxiais; desta forma cada computador liga-
se ao cabo através de um conector BNC-T ou de um transceiver – dispositivo de
transmissão e recepção.

FIGURA 8: TOPOLOGIA FÍSICA EM BARRAMENTO

Fonte: STALLINGS, 2005

2.2.3.1.2 Topologia Estrela

É a topologia de rede em que cada parte individual da rede é conectada a um nó


central (geralmente chamado de hub ou switch).

A ligação dessas partes da rede ao componente central é representada visualmente


em uma forma semelhante a uma estrela. A topologia em estrela também é conhecida
como rede em estrela. As topologias em estrela também podem ser implementadas
com estruturas Ethernet ou cabeadas, roteadores sem fio e ou outros componentes.
Em muitos casos, o hub central é o servidor e os nós adicionais são clientes.
FIGURA 9: TOPOLOGIA FÍSICA EM ESTRELA

Fonte: Idem, 2005

2.2.3.1.3 Topologia em Anel

Nesta topologia, os nós são configurados em um padrão circular. Os dados viajam por
cada dispositivo à medida que percorrem o anel. Em uma grande rede, repetidores
podem ser necessários para evitar a perda de pacotes durante a transmissão. As
topologias em anel podem ser configuradas como anel único (half-duplex) ou anel
duplo (full-duplex) para permitir que o tráfego flua em ambas as direcções
simultaneamente.

FIGURA 10: TOPOLOGIA FÍSICA EM ANEL

Fonte: Idem, 2005

2.2.3.2 Topologias lógicas de Redes

A topologia lógica de rede refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios
de rede ou à forma como os dados são transmitidos através dela a partir de um
dispositivo para o outro, sem levar em conta a interligação física.
As topologias lógicas são capazes de ser reconfiguradas dinamicamente por tipos
especiais de equipamentos. Assim sendo temos as distintas topologias lógicas:

2.2.3.2.1 Ethernet

Ethernet é a tecnologia de rede de área local (LAN) mais amplamente instalada. É um


protocolo de camada de link na pilha TCP/IP, que descreve como os dispositivos em
rede podem formatar dados para transmiti-los a outros dispositivos de rede, no mesmo
segmento, e como colocá-los na conexão da rede.

O protocolo atinge tanto a camada 1 (camada física) quanto a camada 2 (camada de


link de dados) no modelo de protocolo de rede OSI. A Ethernet define duas unidades
de transmissão: pacote e quadro (FOROUZAN, 2004).

Especificado na família dos padrões conhecida como IEEE 802.3, a Ethernet foi
desenvolvida originalmente pela Xerox na década de 1970. Inicialmente, foi
projectada para funcionar com cabos coaxiais, mas uma típica LAN Ethernet
actualmente utiliza tipos especiais de cabos de par trançado ou cabeamento de fibra
óptica.

2.2.3.2.2 Token Ring

Token Ring é um protocolo de redes que utiliza uma topologia lógica de anel e
funciona na camada física (ligação de dados) e de enlace do modelo OSI dependendo
da sua aplicação. As redes Token Ring são diferentes das redes Ethernet,
amplamente utilizadas hoje em dia, visto que a última possui uma topologia lógica de
barramento.

A topologia física do Token Ring utiliza um sistema de estrela parecido com o 10BaseT
e nela são utilizados cabos de par trançado com blindagem de 150 ohms. Esse tipo
de cabo é denominado pela IBM de tipo 1, atingindo taxas de transferências de até
100 Mbps.

2.2.4 Meios de Transmissão


-Por meio de transmissão entende-se todo suporte que transporta as informações
entre os terminais telefónicos, desde a origem (central telefónica na origem da
chamada) até o destino (central telefónica no destino da chamada) e vice-versa.
-Para que se possa realizar uma comunicação, é necessário a utilização de sinais. O

sinal é um fenómeno físico ao qual se associa a informação. Por exemplo, no caso da


telefonia, a fala humana transformada em corrente eléctrica que transporta a voz pelo
telefone são sinais. Actualmente, os sinais mais comuns são os sinais eléctricos e
luminosos.

-Meios de transmissão são sistemas de transmissão que utilizam meios para o envio
das informações, que podem ser de dois tipos: meios físicos e meios não-físicos.

2.2.4.1 Meios Físicos

2.2.4.1.1 Cabo Coaxial

Cabo coaxial é uma espécie de cabo condutor usado para a transmissão de sinais.
Ele recebe tal nome por ser constituído de várias camadas concêntricas de condutores
e isolantes. O cabo coaxial é basicamente formado por um fio de cobre condutor
revestido por um material isolante, e ainda rodeado por uma blindagem.

Os cabos coaxiais são utilizados em várias aplicações, desde áudio até linhas de
transmissão de alta frequência. A sua velocidade é bastante alta em decorrência da
tolerância a ruídos em virtude da malha de protecção existentes nos cabos, podendo
atingir velocidade máxima de transmissão de 20 Mb/s.

O cabo coaxial foi inventado por Oliver Heaviside1, que patenteou o projecto em 1880.

O cabo coaxial costuma manter uma capacidade constante e baixa, independente do


comprimento, assim, permitindo suportar velocidades na ordem de megabits/segundo,
sem necessidade de regenerar o sinal ou mesmo sem distorções ou ecos.

FIGURA 11:CABO COAXIAL

1
Engenheiro e matemático Inglês (Período)
Fonte: <http://www.hyperline.com/img/sharedimg/cable/stp4-c6-solid-ind.jpg>. Acesso em: 18 Março 2023.

2.2.4.1.2 Par Trançado

O cabo de par trançado, conhecido por UTP (UnShielded Twisted Pair, ou Par
Trançado sem Blindagem) consiste em um par de fios, normalmente de cobre,
trançados e revestidos com PVC, que é um material isolante.

Existem diversas categorias desses cabos, cujo número de pares pode variar. Os
cabos que interligar computadores contêm quatro pares. O conjunto de pares é
agrupado dentro de um revestimento externo de modo que todos os fios juntos têm a
aparência de um único cabo (FOROUZAN, B. 2004).

Os fios são trançados para evitar os efeitos indesejáveis da interferência eléctrica que
pode surgir durante a transmissão de sinais devido à proximidade dos fios.

FIGURA 12:CABO UTP

Fonte: <http://www.hyperline.com/img/sharedimg/cable/stp4-c6-solid-ind.jpg>. Acesso em 18 Março 2023.

FIGURA 13:CABO STP

Fonte: <http://www.hyperline.com/img/sharedimg/cable/stp4-c6-solid-ind.jpg>. Acesso em 18 Março 2023.


2.2.4.1.3 Fibra óptica

A fibra óptica é uma tecnologia de transmissão de dados utilizada para longas


distâncias, com altíssimas taxas de transmissão (com taxas práticas de 100 Gbps,
mas com possibilidades de 50.000 Gbps, ou 50 Tbps).

Esse tipo de tecnologia está cada vez mais sendo utilizada para a ligação de redes
locais de altas velocidades. Em alguns países, existem projectos para a utilização de
fibra óptica para acesso à internet em alta velocidade em residências (FTTH – Fiber
to the Home) (KUROSE; ROSS, 2006).

Esse tipo de fibra é composto por um "núcleo" feito de vidro ou plástico que é
revestido por uma "cobertura". Ao redor da cobertura, há um revestimento de
protecção para evitar a quebra da fibra.

A fibra óptica transmite informações através de pulsos de luz pelo núcleo.

A Figura 14 ilustra um cabo de fibra óptica identificando seus componentes (KUROSE;


ROSS, K, 2006)

FIGURA 14: CABO DE FIBRA ÓPTICA

Fonte:<http://conexaoderedes.blogspot.com.br/> Acesso em: 18 março 2023.

2.2.5. Protocolos de redes


2.2.5.1 Definição

Um protocolo é um método standard que permite a comunicação entre processos (que


se executam eventualmente em diferentes máquinas), isto é, um conjunto de regras
e procedimentos a respeitar para emitir e receber dados numa rede.

2.2.5.2. Tipos de protocolos

a) Internet Protocol
O protocolo Intenet Protocol (IP) é um dos protocolos mais importantes da Internet,
que permite a elaboração e o transporte dos datagramas IP (os pacotes de dados),
sem, contudo assegurar a “entrega”.

Na realidade, o protocolo IP trata os datagramas IP independentemente uns dos


outros, definindo a sua representação, o seu encaminhamento e a sua expedição.

b) Transfer Control Protocol /Internet Protocol

O protocolo Transfer Control Protocol (TCP) é um protocolo de rede que corresponde


à camada de transporte nomodelo OSI. Ele fornece transporte full-duplex baseado em
conexão. Quando o overhead de um transporte baseado em conexão não é requerido,
o User Datagram Protocol (UDP) pode ser substituído pelo TCP no nível de transporte
(host a host).

c) Hypertext Transfer Protocol

Hypertext Transfer Protocol (ou o acrónimo HTTP; significa Protocolo de


Transferência de Hipertexto) é um protocolo de comunicação (na camada de
aplicação segundo o Modelo OSI) utilizado para sistemas de informação de
hipermédia distribuídos e colaborativos. Seu uso para a obtenção de recursos
interligados levou ao estabelecimento da World Wide Web. (Autor)

d) File Transfer Protocol

File Transfer Protocol (em sigla FTP) ou Protocolo de Transferência de Arquivos, é


um protocolo usado para enviar arquivos do computador para um servidor na Web.

e) Internet Control Message Protocol

ICMP, acrónimo de Internet Control Message Protocol é um protocolo que permite


gerir as informações relativas aos erros nas máquinas conectadas. Dado os poucos
controlos que o protocolo IP realiza, permite não corrigir estes erros, mas dá-los a
conhecer aos protocolos das camadas vizinhas. Assim, o protocolo ICMP é utilizado
por todos os Switches, que o utilizam para assinalar um erro (chamado Delivery
Problem).
f) Simple Mail Transfer Protocol

Simple Mail Transfer Protocol em sigla SMTP, é o protocolo padrão para envio de e-
mails através da Internet.

É um protocolo relativamente simples, baseado em texto simples, onde um ou vários


destinatários de uma mensagem são especificados.
O SMTP é um protocolo de envio apenas, o que significa que ele não permite que um
usuário descarregue as mensagens de um servidor.

g) Domain Name System

DNS acrónimo de Domain Name System especifica duas partes principais: regra de
sintaxe para a definição de domínios e o protocolo utilizado para a consulta de nomes.

O DNS é basicamente um mapeamento entre endereços IP e nomes. O sistema de


nomes utilizado na Internet tem o objectivo de ser escalável, suportando a definição
de nomes únicos para todas as redes e máquinas na Internet e permitir que a
administração seja descentralizada.

h) Dynamic Host Configuration Protocol

O protocol Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP) é um protocolo que permite


a um computador que se conecta a uma rede obter dinamicamente (quer dizer, sem
intervenção específica) a sua configuração (principalmente, a sua configuração rede).
Tem apenas de dizer ao computador para encontrar sozinho um endereço IP através
do DHCP. O objectivo principal é a simplificação da administração de uma rede.

2.2.6 Modelos de rede

Toda comunicação exige um conjunto de regras que devem ser respeitadas pelas
duas entidades que se comunicam.
Em quaisquer sistemas de comunicação, regras estão presentes, com funções
semelhantes.
2.2.6.1 Modelo OSI

O processo de enviar uma requisição para um servidor é parecido com o de enviar um


pacote pelos correios eletrônicos, isto é, os pacotes enviados pelo computador
passam por algumas etapas até chegar ao destino final. Essas etapas (ou passos)
são o que chamamos de modelo OSI.
O modelo OSI é um padrão para os protocolos de rede. O que o modelo OSI faz é
agrupar esses protocolos em grupos específicos.
A estes grupos específicos chamamos de camadas.
As camadas do modelo OSI estão representadas em sete (7) camadas onde cada
uma delas tem uma função única dentro das redes de computadores. A figura 15
apresenta as 7 camadas que compõem o modelo OSI:
FIGURA 15: MODELO OSI

Fonte: MORAES; CIRONE, 2003

2.2.6.2 Modelo TCP/IP

TCP/IP, abreviação de Transmission Control Protocol/Internet Protocol, é um


protocolo de link de dados usado na internet para permitir que computadores e outros
dispositivos enviem e recebam dados.
O TCP/IP determina como os computadores transferem dados de um dispositivo para
outro. Esses dados precisam ser mantidos precisos para que o receptor receba as
mesmas informações enviadas pelo remetente.

Funcionamento de TCP/IP

Para garantir uma comunicação fiel, o modelo TCP/IP divide os dados em pacotes que
depois são remontados para formar a mensagem completa no receptor. Enviar dados
em pequenos pacotes facilita manter a precisão, em vez de enviar todos os dados de
uma vez.
Depois que a mensagem é dividida em pacotes, estes podem viajar por diferentes
rotas, se alguma ficar congestionada.
No modelo TCP/IP existem quatro (4) camadas para o seu funcionamento: acesso de
rede, internet, transporte e aplicativo. Usadas em conjunto, essas camadas são
pacotes de protocolos.

O modelo TCP/IP passa dados por essas camadas em uma ordem específica quando
um utilizador envia informações e depois, novamente, na ordem inversa quando os
dados são recebidos.

FIGURA 16: ENVIO DE PACOTES NO MODELO TCP/IP

Fonte:<http://conexaoderedes.blogspot.com.br/> Acesso em: 19 março 2023.

2.2.7 Protocolos de comunicação de dados

Os protocolos de comunicação de dados são utilizados para coordenar a troca de


informações entre dispositivos de redes diferentes. Eles estabelecem o mecanismo
pelo qual cada dispositivo reconhece as informações úteis de qualquer dispositivo.

2.2.7.1 Tipos de Protocolos

Para que seja possível uma comunicação entre computadores é necessário que
algumas regras sejam estabelecidas. O conjunto de normas e padrões que definem
como se dará esse contato é conhecido como protocolos de rede.
Protocolos de rede são os conjuntos de normas que permitem que duas ou mais
máquinas conectadas à internet se comuniquem entre si. Funciona como uma
linguagem universal, que pode ser interpretada por computadores de qualquer
fabricante, por meio de qualquer sistema operacional.
Eles são responsáveis por pegar os dados transmitidos pela rede e dividi-los em
pequenos pedaços, que são chamados de pacotes. Cada pacote carrega em si
informações de endereçamento de origem e destino.
Existem três elementos-chave que definem os protocolos de rede. São eles:
• Sintaxe: representa o formato dos dados e a ordem pela qual eles são
apresentados;
• Semântica: refere-se ao significado de cada conjunto sintático que dá sentido
à mensagem enviada;
• Timing: define uma velocidade aceitável de transmissão dos pacotes.

Para que a comunicação entre computadores seja realizada correctamente, é


necessário que ambos os computadores estejam configurados segundo os mesmos
parâmetros e obedeçam aos mesmos padrões de comunicação.

A rede é dividida em camadas, cada uma com uma função específica. Os diversos
tipos de protocolos de rede variam de acordo com o tipo de serviço utilizado e a
camada correspondente:

Tabela 7: Tipos de Protocolos

Modelo OSI Tipos de Protocolos

www, HTTP, SMTP, Telnet, FTP, SSH, NNTP,RDP, IRC,


Camada de Aplicação
SNMP, POP3, IMAP, SIP, DNS, PING

Camada de Transporte TCP, UDP, RTP, DCCP, SCTP

Camada de Rede IPv4, IPv6, IPsec, ICMP

Camada Física Ethernet, Modem, PPP, FDDi


Fonte: Autores

2.2.8. Endereçamento IP

Endereço IP é um endereço exclusivo que identifica um dispositivo na Internet ou em


uma rede local. IP vem do inglês "Internet Protocol" (protocolo de rede) que consiste
em um conjunto de regras que regem o formato de dados enviados pela Internet ou
por uma rede local.

Basicamente, o endereço IP é o identificador que permite que as informações sejam


enviadas entre dispositivos em uma rede: ele contém as informações de localização
e torna o dispositivo acessível para comunicação. A Internet precisa de um meio de
distinguir diferentes computadores, roteadores e sites. O endereço IP providencia
isso, além de ser uma parte essencial do funcionamento da Internet.

Um endereço IP é uma sequência de números separados por pontos. O endereço IP


é representado por um conjunto de quatro números: por exemplo, 192.158.1.38.

Cada número do conjunto pode variar entre 0 e 255, ou seja, o intervalo de


endereçamento IP vai de 0.0.0.0 a 255.255.255.255. Geralmente existem diferentes
categorias de endereços IP e, em cada categoria, diferentes tipos, onde somos a
destacar os seguintes:

- Endereços IP de consumidores
• Endereços IP privados
• Endereços IP públicos
o Endereço IP público dinâmico
o Endereço IP público estático
- Endereços IP de sites
• Endereços IP compartilhados
• Endereços IP dedicados

2.2.8.1 Classes de Endereço

Um endereço IPv4 é formado por 32 bits que possui 4 octetos representados na forma
decimal (exemplo: 192.168.0.1). Uma parte desse endereço (bits mais significativos)
indica-nos a rede e a outra parte (bits menos significativos) indica-nos qual a máquina
dentro da rede.

Com o objectivo de serem possíveis redes de diferentes dimensões, foram definidas


cinco diferentes classes de endereços IP (Classes: A, B, C, D e E).
Originalmente, o espaço de endereçamento IP foi dividido estruturas de tamanho fixo
designadas de "classes de endereço". As principais são a classe A, classe B e classe
C. Com base nos primeiros bits (prefixo) de um endereço IP, é fácil determinar
rapidamente a classe do determinado endereço IP.
De forma a resumirmos a informação relativamente às classes de redes IP,
apresentamos a tabela 5:
Tabela 8: Mapeamento de endereços

Parte da rede (N)


Primeiro Endereços por
Classe e parte para hosts Máscara Nº Redes
Octeto rede
(H)

A 1-127 N.H.H.H 255.0.0.0 126 (27-2) 16.777.214 (224-2)

B 128-191 N.N.H.H 255.255.0.0 16.382 (214-2) 65.534 (216-2)

C 192-223 N.N.N.H 255.255.255.0 2.097.150 (221-2) 254 (28-2)

D 224-239 Multicast N/A N/A N/A

E 240-255 Experimental N/A N/A N/A

Fonte: <Redes - Classes de endereços IP, sabe quais são? - Pplware (sapo.pt)>Acessado em 22 de Março de
2023

2.2.9. Componentes de Redes

Existem diversos e diferentes tipos de equipamentos que compõem uma rede de


computadores. Eles variam desde uma simples placa de rede a roteadores de alto
desempenho. O nosso objectivo é de apresentar os principais dispositivos utilizados
em uma rede de computadores, bem como descrever suas principais características
e sua importância no contexto das redes de computadores.
2.2.9.1 Hardware e Software de Redes
2.2.9.1.1 Hardware de Rede

Hardware de rede, ou dispositivos de rede, referem-se aos equipamentos que


facilitam e dão suporte ao uso de uma rede de computadores, ou seja, são os meios
físicos necessários para a comunicação entre os componentes participantes de uma
rede.

O nosso objectivo é de apresentar os principais dispositivos utilizados em uma rede


de computadores, bem como descrever suas principais características e sua
importância no contexto das redes de computadores.

O tipo mais básico de hardware de rede são os adaptadores de rede e Ethernet,


ajudados em grande parte por sua inclusão-padrão na maioria dos sistemas
informáticos modernos.

Outros equipamentos prevalecentes no campo do hardware de rede são aqueles


utilizados em datacenters (tais como servidores de arquivos, servidores de bases de
dados, dispositivos de armazenamento, serviços de rede (tais como DNS, DHCP, e-
mail, etc.) bem como outros dispositivos específicos de rede tais como provimento de
conteúdo.

Outros dispositivos diversos que poderiam ser considerados hardware de rede


incluem telefones celulares, PDAs, impressoras e mesmo máquinas de café
modernas (e outros dispositivos conectados na Internet). A medida que a tecnologia
avança e redes baseadas no protocolo IP são integradas na infra-estrutura de edifícios
e em utilidades domésticas, o hardware de rede torna-se omnipresente devido ao
número crescente de pontos de rede possíveis.

2.2.9.1.1.1 Servidores de Rede

Um servidor de rede é um computador projectado para actuar como repositório central


e ajudar a fornecer vários recursos, como acesso a hardware, espaço em disco,
acesso à impressora, etc. para outros computadores na rede.

Os servidores de rede ajudam a simplificar as diferentes tarefas para os


administradores de sistema, incluindo aqueles centrados no gerenciamento.
Quaisquer actualizações de configuração ou segurança podem ser aplicadas a um
servidor de rede em vez de serem passadas individualmente para computadores
diferentes conectados à rede.

2.2.9.1.1.2 Estações de Trabalho

Uma estação de trabalho (WS) é um computador dedicado a um utilizador ou grupo


de utilizadores envolvidos em negócios ou trabalho profissional. Inclui um ou mais
monitores de alta resolução e um processador mais rápido que um computador
pessoal (PC). Uma estação de trabalho também possui maior capacidade de
multitarefa devido à memória adicional de acesso aleatório (RAM), unidades e
capacidade da unidade. Uma estação de trabalho também pode ter adaptadores
gráficos de velocidade mais alta e mais periféricos conectados.

O termo estação de trabalho também foi usado para referenciar um PC ou terminal de


mainframe em uma rede local (LAN). Essas estações de trabalho podem compartilhar
recursos de rede com um ou mais grandes computadores clientes e servidores de
rede.

2.2.9.1.1.3 Hubs

Hub, também conhecido como concentrador, é um equipamento utilizado na área da


informática para realizar a conexão de computadores de uma rede e possibilitar a
transmissão de informações entre essas máquinas. Esse termo também é utilizado
em rádio e telecomunicações, sendo que na televisão aberta e no rádio ele refere-se
a transmissão e difusão de determinada informação, tendo como característica
principal a transmissão para muitos receptores ao mesmo tempo.

O hub é um dos primeiros aparelhos utilizados por empresas que desejavam trocar
informações dentro de uma rede local. Ele é ligado em redes LAN, MAN, WAN e
possuem um endereço de IP para permitir que as informações trafeguem por meio
dessas conexões. O padrão utilizado para isso é o RFC (Request For Comments).

Uma das aplicações do hub é o controle de tráfego de dados de várias redes. A forma
de trabalhar do hub é mais fácil comparando a do switch e roteador. Na maioria dos
modelos, há entre 8 a 32 portas para conexão, variando de acordo com o fabricante
e o modelo. O aparelho ainda permite que seja adicionado a ele outro hub para
aumentar a quantidade de portas disponíveis.
FIGURA 16: HUB

Fonte: MORAES; CIRONE, 2003

Ainda que a sua maneira de trabalhar seja obsoleta e haja perigos decorrentes de sua
utilização, os hubs são utilizados em várias residências e em pequenas redes. Para
que ele possa funcionar sem grandes problemas, é ideal que esteja conectado um
mínimo possível de máquinas.

2.2.9.1.1.4 Switch

Um switch de rede é um dispositivo físico que funciona na camada DataLink do modelo


OSI (Interconexão de Sistemas Abertos) ou Camada 2. Recebe pacotes enviados por
dispositivos ligados às suas portas físicas e encaminha-os para os dispositivos a que
os pacotes se destinam. Os switches podem também funcionar na camada de rede
(Camada 3), onde o encaminhamento tem lugar.

O switch é um componente comum das redes baseadas em Ethernet, fibra, com modo
de transferência assíncrona (ATM) e Infini Band, entre outros. No entanto, a maioria
dos switches actuais utiliza a ethernet.

FIGURA 17:SWITCH

Fonte: Moraes; Cirone (2003)


2.2.9.1.1.5 Roteador

Um roteador recebe e envia dados nas redes de computadores. Às vezes, os


roteadores são confundidos com hubs, modems ou switches de rede. No entanto, os
roteadores combinam as funções desses componentes e se conectam a esses
dispositivos para melhorar o acesso à Internet ou ajudar a criar redes empresárias.

Os roteadores orientam e direccionam os dados da rede, usando pacotes que contêm


vários tipos de dados, como arquivos e comunicações e transmissões simples, como
interacções na Web.

Os roteadores também podem ajudar a garantir mais segurança. O firewall


incorporado e o software de filtragem de conteúdo oferecem protecção adicional
contra conteúdo indesejado e sites mal-intencionados, sem afectar a experiência
online.

FIGURA 18:ROTEADOR

Fonte:<http://conexaoderedes.blogspot.com.br/> Acesso em: 19 março 2023.

2.2.9.1.1.6 Repetidor

Repetidor é um equipamento electrónico utilizado para a interligação


de redes idênticas, pois eles absorvem electricamente os sinais e os retransmite pelo
mesmo segmento no meio físico.

Um repetidor actua na camada física do Modelo OSI. Não reconhece as informações


recebidas e não realiza qualquer tipo de verificação, apenas recebe todos os sinais
de cada uma das redes que interliga e os repete nas demais redes, sem realizar
qualquer tipo de tratamento. A utilização deste dispositivo em uma rede local degenera
o sinal no domínio digital e causa problemas de sincronismo entre as interfaces de
rede.

Repetidores são utilizados para estender a transmissão de ondas de rádio, por


exemplo, redes wireless, WiMAX e telefonia móvel.
FIGURA 19: REPETIDOR

Fonte <repetidor de sinal – Pesquisa Google>

2.2.10. Internet, Extranet E Intranet


2.2.10.1 Internet

A Internet é um sistema global de redes de computadores interligadas que utilizam um


conjunto próprio de protocolos (Internet Protocol Suite ou TCP/IP) com o propósito de
servir progressivamente utilizadores no mundo inteiro. É uma rede de várias outras
redes, que consiste de milhões de empresas privadas, públicas, académicas e de
governo, com alcance local e global e que está ligada por uma ampla variedade de
tecnologias de rede electrónica, sem fio e ópticas. A internet traz uma extensa gama
de recursos de informação e serviços, tais como os documentos inter-relacionados
de hipertextos da World Wide Web (www), redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e infra-
estrutura de apoio a correio electrónico (e-mails).

2.2.9.2 Intranet

A intranet é uma rede de computadores semelhante à internet, mas de uso exclusivo


de uma determinada organização. Por isso, somente os computadores daquela
empresa podem acessá-la. Essa tecnologia facilita a comunicação, permitindo que os
utilizadores troquem informações de maneira mais rápida entre os postos.
Apesar do uso interno, a intranet também permite que, computadores de uma filial
conectados à internet por meio de uma senha, tenham acesso a conteúdos que
estejam na matriz. Ou seja, essa tecnologia cria um canal de comunicação directo
entre a empresa “mãe”, seus funcionários /colaboradores e as filiais.
A segurança é outro ponto importante da intranet. Para evitar que pessoas não
autorizadas acessem à rede, as empresas investem em um firewall competente que
filtra IPs e elimina possíveis ameaças.
2.2.9.3 Extranet

Extranet refere-se a uma rede de computadores que utiliza a Internet para partilhar
parte de seu sistema de informação com segurança. Uma Extranet permite acesso
externo controlado para negócios específicos ou projectos educacionais. As empresas
utilizam esse sistema para manter o relacionamento com seus parceiros, clientes e
fornecedores. No plano educacional, ele pode ser utilizado para acesso a ambientes
de aula virtuais, entre outros propósitos.

Em um conceito mais amplo, a Extranet pode ser confundida com a Intranet. Ela
possui o mesmo modelo de construção baseado na Internet da Intranet.

No ambiente corporativo, o acesso estendido a utilizadores externos é normalmente


chamado de "rede extra-empresa", enquanto o acesso onde somente utilizadores
registrados podem navegar, previamente autenticados por um login, é denominado de
"parte privada".

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