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TELECOMUNICAÇÕES E REDES
DIGITAIS
Prof. Alexandre Campos
Manaus, 2023
01
Visão das Comunicações de Dados
Comunicação de Dados
Full-Duplex
No modo full-duplex (também chamado de duplex), ambas estações podem transmitir e
receber simultaneamente.
Direção do Fluxo de Dados
Simplex
Half-Duplex
Processamento Distribuído
Hoje em dia, a maioria das redes usam processamento distribuído para executar uma tarefa
entre muitos computadores (tipicamente PCs e estações de trabalho – workstations). Isso é muito mais
eficiente que entregar todo o poder de processamento a uma única máquina poderosa e deixá-la
responsável por todos os aspectos computacionais da rede.
Critérios de Comparação
Redes podem ser comparadas segundo alguns critérios de comparação. Os critérios mais
importantes são a performance, a confiabilidade e a segurança.
Redes
Performance
A performance de uma rede pode ser medida de diferentes formas, dentre elas incluem-se o
tempo de trânsito e o tempo de resposta. O tempo de trânsito é o intervalo de tempo necessário para
uma mensagem viajar de um dispositivo a outro. O tempo de resposta é o tempo decorrido entre uma
solicitação e uma resposta. A performance de uma rede depende de inúmeros outros fatores, tais como
o número de usuários, o meio de transmissão, a capacidade do hardware conectado à rede e a eficiência
do software que roda na rede.
Confiabilidade
Além da garantia de entrega, a confiabilidade de uma rede é medida pela frequência de falhas,
o tempo de reconfiguração de link após uma falha e a robusteza da rede numa catástrofe.
Segurança de rede é um critério cuja finalidade é assegurar a proteção dos dados e das informações que
trafegam na rede do acesso não autorizado.
Redes – Parte Física
Tipo de Conexão
Uma rede é constituída de dois ou mais dispositivos juntos através de links. Um link é um
caminho de comunicação por onde são transferidos dados de um dispositivo a outro.
Pictoricamente, é mais simples imaginar qualquer link como sendo uma linha desenhada entre
dois pontos. Para que a comunicação aconteça, dois dispositivos devem estar conectados a um
mesmo link ao mesmo tempo. Há duas formas possíveis de conexão: ponto a ponto e multiponto.
Redes – Parte Física
Ponto a Ponto
Uma conexão ponto a ponto proporciona um link dedicado entre dois dispositivos. Toda a
capacidade do link é reservada para a comunicação entre esses dois dispositivos. A maioria das conexões
ponto a ponto se utilizam de um cabo para conectar o dois dispositivos, mas existem outras opções
como um link de microondas e de satélite.
Redes – Parte Física
Multiponto
Uma conexão multiponto (multipoint ou multidrop) é aquela na qual mais de dois dispositivos
compartilham um único link.
Redes – Topologia Física
O termo topologia física refere-se ao modo segundo o qual uma rede é montada fisicamente.
Dois ou mais dispositivos formam um link; dois ou mais links geram uma topologia de rede. A topologia
de uma rede é a representação geométrica do relacionamento entre todos os links e dispositivos
conectados uns aos outros (usualmente os nós). Existem quatro topologias básicas: malha, estrela,
barramento e anel.
Redes – Topologia Física
Malha
Redes – Topologia Física
Malha
Numa topologia em malha cada dispositivo possui um link dedicado com os demais dispositivos
da rede. O termo dedicado significa que o tráfego no link fica restrito ao dois dispositivos que estiverem
se comunicando. Numa malha totalmente conectada existem n(n – 1)/2 canais físicos interligando n
dispositivos. Para suportar tantos links, cada dispositivo na rede deve possuir n −1 interfaces de
entrada/saída.
Se um link tornar-se indisponível, não ocorre a incapacitação de comunicação no sistema como
um todo. Mais uma vantagem associada à malha é a privacidade ou segurança. Qualquer comunicação
que viaje ao longo da linha dedicada estará disponível apenas para os dispositivos conectados ao link. A
fronteira física topológica evita que usuários externos a ela obtenham acesso à informação ali
transmitida.
Finalmente, os links ponto a ponto facilitam a identificação e isolamento de falhas. Com isso,
o tráfego pode ser desviado para evitar problemas nos links suspeitos. Isto ajuda ao gerente ou suporte
de rede a localizar precisamente a falha. Logo, facilita a detecção da causa e a tomada de decisão para
apontar uma solução para o problema.
Redes – Topologia Física
As principais desvantagens de uma rede em malha estão relacionadas ao cabeamento excessivo
e à quantidade de interfaces E/S necessárias ao funcionamento da rede. A primeira desvantagem deve-
se ao fato de que cada dispositivo precisa ser conectado aos demais na rede. Isto torna a instalação e
configuração da rede bastante difícil. Ainda em relação ao cabeamento, o sistema de canaletas para
acomodar os cabos pode tornar-se maior que o espaço disponível no ambiente de rede (nas paredes,
tetos ou pisos). Finalmente, o custo do hardware exigido para conectar cada link (interfaces E/S e cabos)
pode tornar-se proibitivamente elevado. Por essas razões, a topologia em malha, quando implementada,
apresenta-se de maneira bastante limitada – por exemplo, como um backbone interligando os
computadores principais (p. ex., servidores) de um rede híbrida formada de diversas outras topologias.
Redes – Topologia Física
Estrela
Redes – Topologia Física
Estrela
Numa topologia em estrela, cada dispositivo comunica-se dedicadamente a um controlador ou
concentrador no centro da estrutura. Este concentrador frequentemente é denominado Hub, Switche ou
Roteador. Assim, os dispositivos não são conectados diretamente uns aos outros. Diferentemente da
topologia em malha, não há comunicação direta de um dispositivo para outro numa topologia em
estrela. O concentrador age como um elemento intermediário no processo de comunicação entre dois
dispositivos: se um dispositivo quer enviar dados a outro, primeiramente envia os dados para o
concentrador que, por sua vez, replica os dados para o dispositivo de destino . O custo de uma topologia
em estrela é mais acessível do que da topologia em malha. Numa topologia em estrela, cada dispositivo
necessita somente de um link e uma interface E/S para conectá-lo aos demais da rede. Isto facilita a
instalar e a reconfigurar toda a rede.
Redes – Topologia Física
Barramento
Redes – Topologia Física
Redes – Topologia Física
Barramento
Todos os exemplos de topologias anteriores descrevem conexões ponto a ponto. Uma topologia
em barramento é diferente, ela prevê conexões multiponto. Um cabo longo funciona como um
backbone (espinha dorsal) interconectando todos os dispositivos numa rede.
Anel
Redes – Topologia Física
Anel
Numa topologia em anel cada dispositivo possui uma conexão ponto a ponto (dedicada)
somente com os dois dispositivos mais próximos dele. Um sinal é transmitido ao longo do anel numa
única direção, de um dispositivo a outro, até alcançar o destino. Cada dispositivo no anel incorpora um
repetidor. Quando um dispositivo no anel recebe um sinal endereçado a outro dispositivo, o repetidor
regenera o sinal de dados e o transmite adiante.
Por exemplo, uma empresa pode utilizar uma MAN para conectar as LANs de todos os
escritórios distribuídos numa cidade.
Uma MAN pode ser totalmente administrada por uma empresa privada ou pode ser
provida por uma empresa pública, tal como uma companhia telefônica. Muitas empresas
telefônicas disponibilizam uma MAN de serviços bastante popular denominado Serviço de
Dados sem Conexão de Alta Velocidade (Switched Multi-Megabit Data Services – SMDS).
Rede Geograficamente Distribuída (WAN)
Rede Geograficamente Distribuída (WAN)
Uma rede de longa distância (Wide Area Network – WAN) proporciona a transmissão de dados,
voz, imagem e vídeo a grandes distâncias geográficas podendo compreender um país, um continente ou
até mesmo todo o mundo.
Diferentemente das LANs (às quais depende do próprio hardware para transmissão), as WANs
podem utilizar as redes públicas, redes sob concessão ou alugadas, equipamentos privados de
comunicação ou combinações desses para atingir uma distância praticamente ilimitada na superfície do
planeta.
Uma WAN sob domínio de uma única empresa é denominada rede corporativa.
Internet
Internet hoje
A Internet sofreu muitas modificações desde a década de 60. A Internet hoje não é mais uma
simples estrutura hierárquica. Ela é constituída de muitas LANs e WANs trabalhando juntas, conectando
dispositivos e chaveando estações. É difícil fazer uma representação exata da Internet porque ela está
modificando continuamente – novas redes estão sendo agregadas, as redes atuais estão expandindo o
número de endereços existentes, redes de empresas extintas ou falidas estão sendo removidas, etc.
Hoje em dia, a maioria dos usuários que querem estabelecer uma conexão com a Internet usam
os serviços de acesso dos provedores de Internet (Internet Service Provider – ISPs). Existem provedores
de acesso que operam nos planos mundial, nacional, regional ou local. A Internet hoje é disponibilizada
por empresas privadas e não governamentais.
Internet hoje
Sintaxe. A sintaxe refere-se à estrutura ou ao formato dos dados e à ordem segundo a qual os dados
são apresentados. Por exemplo, um protocolo simples poderia especificar que o primeiro byte
indicasse o endereço da origem, o segundo byte indicasse o endereço de destino e o resto do fluxo
de dados fosse a mensagem ou informação propriamente dita.
Semântica. A semântica revela qual o significado de cada conjunto ou seção de bits. Então, a
semântica define como um padrão particular será interpretado e que ação será tomada baseada
nessa interpretação. Por exemplo, um endereço identifica uma rota a ser seguida no roteador ou o
endereço final da mensagem?
Protocolos e Padrões
Temporização. A temporização ou timing está ligada a duas características: quando os dados devem ser
enviados e quão rápido podemos enviá-los. Por exemplo, se uma fonte de dados produzir uma massa de
dados a 100Mbps mas o destino puder receber apenas a 1Mbps, a transmissão sobrecarregará o receptor
e todos os dados serão praticamente perdidos.
Protocolos e Padrões
Padrões são essenciais na criação e manutenção de mercados abertos e competitivos para fabricantes de
equipamentos, na garantia da interoperabilidade de dados, nacional e internacional, e na tecnologia das
telecomunicações e dos processos. Eles formam a via para que fabricantes, comerciantes, agências
governamentais e outros provedores de serviços assegurem o tipo de interconectividade necessária aos
mercados atuais e comunicações em nível internacional. Os padrões em comunicações de dados estão
divididos em duas categorias: padrões de facto e de jure.
■ De facto. Padrões que ainda não foram aprovados por um corpo ou comitê organizado, mas têm sido
muito difundidos e adotados como padrão. Os padrões de facto são frequentemente estabelecidos e
impostos por fabricantes de equipamentos que procuram definir a funcionalidade de um novo produto ou
tecnologia.
■ De jure. Padrões reconhecidos por um corpo ou comitê organizado formam os padrões de jure.
Organizações e Padrões
Padrões nascem da cooperação entre os comitês de criação de padrões, fóruns e em agências
de regulamentação dos governos.
International Organization for Standardization (ISO). A ISO é formada por um corpo internacional cujos
membros, em maior número, fazem parte dos comitês de criação de padrões dos vários países que
compõem e aceitam a ISO. A ISO é bastante ativa no desenvolvimento de cooperação com os domínios
da ciência, da tecnologia e da atividade econômica.
Organizações e Padrões
International Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T). No início da
década de 70, um certo número de países iniciaram um processo de definição de um padrão nacional
para as telecomunicações, mas havia, como era de se esperar, muita incompatibilidade entre os padrões.
Coube a Organização das Nações Unidas a responsabilidade de formação, como parte constituinte da
ITU, de um comitê (o Consultative Committee for International Telegraphy and Telephony – CCITT). Este
comitê era voltado à pesquisa e ao estabelecimento de padrões para as telecomunicações em geral,
telefonia e sistemas de comunicação de dados. A partir de março de 1993, este comitê passou a ser
chamado de International Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T).
American National Standards Institute (ANSI). A despeito do nome, a American National Standards
Institute é uma organização totalmente privada, sem fins lucrativos e sem vínculos com o governo dos
Estados Unidos. Todavia, todas as atividades da ANSI são reconhecidas e contam com o apoio do
governo americano, sendo que os cargos na ANSI são de importância primária (vital) para o país.
Organizações e Padrões
Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). O Institute of Electrical and Electronics Engineers
é a maior sociedade profissional de engenheiros no mundo. Internacional em escopo, ela ajuda no
avanço da teoria, da criatividade e da qualidade dos produtos nos campos da engenharia elétrica e
eletrônica, assim como todos os braços relacionados à engenharia. Como uma meta, o IEEE supervisiona
o desenvolvimento e a adoção de padrões internacionais para a computação e as comunicações.
Electronics Industries Association (EIA). Alinhada com a ANSI, a Electronic Industries Association é uma
organização sem fins lucrativos dedicada à promoção de qualquer item relacionado aos produtos
eletrônicos. Dentre as atividades desenvolvidas por ela estão a educação/divulgação junto ao público e
os esforços (lobby) junto ao governo para adoção de padrões da indústria. No campo da teoria da
informação, a EIA tem feito contribuições significativas para definição das interfaces físicas e as
especificações elétricas de sinais para a comunicação de dados.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
O modelo OSI tenta explicar o funcionamento da rede, dividindo-a em 7 camadas [...]. Embora seja
apenas um modelo teórico, que não precisa necessariamente ser seguido à risca pelos protocolos de rede,
o modelo OSI é interessante, pois serve como deixar para explicar diversos aspectos teóricos do
funcionamento da rede. Existem livros e cursos dedicados inteiramente ao assunto, que tentam explicar
tudo detalhadamente, classificando cada coisa dentro de uma das camadas, mas na verdade entender o
modelo OSI não é tão difícil assim.
Morimoto (2008).
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Nos primórdios da telefonia, a conexão para uma ligação telefônica era feita pela
telefonista que conectava um cabo aos soquetes de entrada e saída em um painel
manualmente. Porém hoje esse processo é automatizado pelo equipamento de
comutação. Um processo de comutação é aquele que reserva e libera recursos de
uma rede para sua utilização. As comutações de circuitos e de pacotes são usadas
no sistema telefônico atual. A comutação de circuito particularmente é usada no
tráfego de voz, ela é a base para o sistema telefônico tradicional, e a comutação de
pacotes é usada para o tráfego de dados, sendo por sua vez, a base para a Internet
e para a Voz sobre IP.
Comutação de circuitos
Comutação de Circuitos
É um tipo de alocação de recursos para transferência de informação que se
caracteriza pela utilização permanente destes recursos durante toda a transmissão.
Comutação de Circuitos
Estabelecimento do circuito: antes que os terminais (telefones) comecem a se
comunicar, há a reserva de recurso necessário para essa comunicação, esse recurso
é a largura de banda.
•No caso de uma sobrecarga, em uma rede de comutação por circuitos os pedidos
de novas conexões são recusados
Comutação de Pacotes
A comutação de pacotes é a técnica que envia uma mensagem de dados dividida
em pequenas unidades chamadas de pacotes. Ela não exige o prévio
estabelecimento de um caminho físico para a transmissão dos pacotes de dados.
Os pacotes podem ser transmitidos por diferentes caminhos e chegar fora da
ordem em que foram transmitidos. Por esse motivo, a comutação de pacotes é
mais tolerante a falhas em relação a comutação de circuitos, pois os pacotes
podem percorrer caminhos alternativos até o destino de forma a contornar os
equipamentos de comutação inativos.
Comutação de Pacotes
Nesse tipo de comutação, não há a reserva prévia de largura de banda, e assim,
também não há o desperdício de recursos. A largura de banda é fornecida sob
demanda, como ocorre na tecnologia VoIP.
Na comutação de pacotes é utilizado o tipo de transmissão store-and-forward. O
pacote é recebido e armazenado por completo pelo equipamento e depois
encaminhado para o próximo destino. Em cada um desses equipamentos, o
pacote recebido tem um endereço de destino, que possibilita indicar o caminho
correto para o qual ele deve ser encaminhado.
Comutação de Pacotes
A comutação por pacotes pode ser:
Com ligação (circuito virtual): é estabelecido um caminho virtual fixo (sem parâmetros fixos,
como na comutação de circuitos) e todos os pacotes seguirão por esse caminho. Uma grande
vantagem é que oferece a garantia de entrega dos pacotes, e de uma forma ordenada.
Ex: ATM (comutação de células), Frame Relay e X.25;
Usam os recursos de forma livre, a medida que for necessário, sem reserva
prévia;
Baixa latência;
COMPARAÇÃO ENTRE COMUTAÇÕES DE CIRCUITOS E PACOTES
ATM - Asynchronous Transfer Mode
ATM - Asynchronous Transfer Mode
Utilizada inicialmente nas Redes Digitais de Serviços Integrados Banda Larga. É uma
técnica orientada à conexão.
Células em uma rede ATM são transportadas através de conexões. Uma conexão fim a
fim em redes ATM é conhecida como Conexão com Canal Virtual (VCC – Virtual
Channel Connection). O conceito de conexão com canal virtual é semelhante ao
conceito tradicional de conexão com circuito virtual. Uma VCC é formada pela
concatenação de conexões virtuais estabelecidas nos vários enlaces da rede, da
origem até o destino, formando um caminho único através do qual as células são
encaminhadas. Cada conexão virtual em um enlace é denominada Enlace de Canal
Virtual (VCL – Virtual Channel Link).
As redes ATM têm seu próprio modelo de referência, diferente do modelo OSI e do
modelo TCP/IP. O ATM é um modelo tridimensional, sendo composto não só por
camadas, mas também por planos.
ATM - Asynchronous Transfer Mode
Características:
1.D.
2.Errado. A célula ATM é composta de 53 bytes, sendo 5 destinados ao cabeçalho (header) e 48
aos dados (payload).
3.E. (Os pacotes com os tamanhos fixos, no ATM, são denominados de células)
4.E.
5.E.
Série de Fourier
Sistemas de Radiodifusão
Sistemas de Radiodifusão
Radiodifusão é a transmissão de sons no espaço, em forma de ondas
semelhantes às da luz e do calor, mediante variações de corrente elétrica.
Chamado inicialmente telegrafia sem fio, o novo meio de comunicação veio a
denominar-se radiotelegrafia por volta de 1912. Na linguagem corrente, a
palavra rádio substituiu o conceito da difusão sonora por meios técnicos
altamente aperfeiçoados. O termo designa também o aparelho receptor das
ondas de radiofrequência.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação
Uma estação difusora se compõe de elementos ativos (válvulas/transístores),
circuitos modeladores de onda (AM/FM) e osciladores (produtores de onda).
Integram o sistema um controle de intensidade (amplificadores), antenas (gerais
ou direcionais) e linhas de transmissão (entre equipamento e antena).
Completam a estação um estúdio à prova de som, um misturador para
harmonizar saídas e sala de controle para transmissão em cadeia. Quando a
estação transmissora encontra-se distante do estúdio, um circuito especial faz o
enlace das duas.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação
Ondas longas. Utilizadas sobretudo na Europa, as ondas longas alcançam distâncias maiores que as
atingidas pelas ondas médias. Podem chegar até 500km, o que permite a uma só emissora de grande
potência cobrir todo o território de muitos países. A faixa vai de 150 a 285KHz.
Ondas curtas. As emissoras que pretendem atingir grandes distâncias (mil a vinte mil quilômetros)
transmitem sinais na faixa das ondas curtas. Concedidas aos serviços de radiodifusão, as ondas curtas
denominam-se também faixas de alta frequência.
Sistemas de Radiodifusão – Faixas de
Frequência
Modulação. O processo pelo qual se modifica o sinal radioelétrico inicialmente
gerado, antes de ser irradiado para transmitir uma mensagem, é denominado
modulação. Ela pode ser de amplitude (AM) ou de frequência (FM). A primeira é o
método mais usado na radiodifusão. Nela a amplitude ou intensidade do sinal
transmitido varia segundo o volume sonoro a irradiar. O processo FM exige
aparelho receptor mais aperfeiçoado. Nele, é a frequência do sinal radioelétrico, e
não a amplitude, que varia em função do volume sonoro. Embora com alcance
limitado em relação aos sinais de AM, as transmissões em FM permitem uma
recepção muito mais nítida, porque são menos afetadas pela estática.
Ondas de Rádio
Ondas de Rádio
As ondas de rádio são ondas eletromagnéticas que se propagam de forma similar às
ondas formadas na superfície da água quando uma gota cai sobre ela, mas,
diferentemente das ondas mecânicas, estas ocorrem no vácuo.
Ondas de rádio são usadas para comunicação entre dois pontos não conectados
fisicamente. Quando as ondas são captadas, uma pequena força eletromotriz é
induzida no circuito da antena receptora devido à variação do campo magnético. A
força eletromotriz é, então, amplificada e as informações originais, contidas nas
ondas de rádio, são recuperadas e apresentadas de uma maneira que possa ser
entendida, como na forma de som, em um alto-falante, de imagem, em uma tela de
TV, ou de página impressa, no caso dos antigos teletipos.
Transmissões de ondas de rádio
As ondas de rádio são usadas não apenas em transmissões radiofônicas ou em
telegrafia sem fio, mas também em transmissões telefônicas, televisão, radar etc.
Aquelas com frequência entre 10 kHz e 10 Mhz são bem refletidas nas camadas
superiores da atmosfera terrestre (ionosfera), podendo, assim, ser captadas a
distâncias consideráveis da estação transmissora. Mas aquelas com frequências
acima de 100 MHz são absorvidas pela ionosfera e, devido à curvatura da Terra,
para que sejam captadas a grandes distâncias da estação transmissora requerem o
uso de estações repetidoras ou de satélites.
Transmissões de ondas de rádio
Transmissões de ondas de rádio
Em uma transmissão radiofônica, as ondas sonoras produzidas por vozes,
instrumentos musicais ou qualquer outro aparelho são captadas por microfones.
A vibração mecânica do diafragma do microfone gera uma corrente elétrica que
varia de acordo com a frequência e a amplitude da onda sonora. Essa corrente,
depois de devidamente processada, origina uma onda eletromagnética
correspondente, que é transmitida pela antena da estação radiofônica.
A recepção das ondas de rádio é feita pela antena existente no rádio do ouvinte. A
onda de rádio captada pela antena receptora é reconvertida em uma corrente
elétrica variável e esta provoca a vibração do diafragma do alto-falante existente
no rádio, a qual, por sua vez, gera a correspondente onda sonora, originalmente
produzida na estação radiofônica.
Transmissões de ondas de rádio
A transmissão de TV por meio de ondas eletromagnéticas é feita de modo
semelhante ao da radiofônica. No estúdio de televisão, câmeras e microfones
convertem imagens e sons em correntes elétricas variáveis que, depois de
processadas, originam as ondas eletromagnéticas, as quais, carregando informações
de som e vídeo, são transmitidas pela antena da emissora.
Já as ondas com frequências mais altas são capazes de percorrer grandes distâncias.
Para que a informação possa ser transmitida a grandes distâncias, combinamos um
sinal de baixa frequência com outro de alta frequência.
Modulações de Ondas
Um sinal de baixa frequência cujas variações contêm a informação que se deseja
transmitir é chamado de onda moduladora. Um sinal de frequência mais alta
que atua como “suporte” na transmissão recebe o nome de onda portadora. O
processo que combina uma onda com outra para transmitir a informação é
chamado de modulação, e o conjunto desses dois sinais combinados constitui
uma onda modulada. Na modulação, a onda portadora é modificada em função
das variações da onda moduladora.
ELF – Ondas extremamente longas (mais de 100 km ou até 3 kHz): ondas emitidas
por linhas de transmissão e utilidades domésticas.
VLF – Ondas muito longas (10 km a 100 km, ou 3 kHz a 30 kHz): serviços de rádio
navegação e marítimos, estações de sinal horário e frequências padrão e emissões
radioelétricas associadas a fenômenos terrestres (tormentas, terremotos, auroras
boreais, eclipses, etc.)
O espectro radioelétrico
OL (LF) – Ondas Longas (1 km à 10 km, ou 30kHz à 300 kHz): serviços marítimos,
rádio-navegação, radiofarol, comunicações internas em partidas de rúgbi na Grã-
Bretanha e, dos 148,5 aos 255 kHz, banda de radiodifusão (estações BCB) de Onda
Longa, com alcance da ordem de 500 km, mais usadas na Europa.
OM (MF) – Ondas Médias (100 m à 1 km, ou 300 kHz à 3 MHz): estações de rádio
AM (alcance de até 75 km), radiofarol, chamadas de emergência, telegrafia
marítima, rádio-localização, chamadas seletivas, estações governamentais,
incluindo as frequências de 500 kHz (chamada marítima de socorro telegráfico), os
518 kHz (serviço NAVTEX), 2182 kHz (chamada marítima de socorro em fonia) e as
estações horárias em 2500 kHz.
O espectro radioelétrico
OC (HF) – Ondas Curtas (10 m à 100 m, ou 3 MHz à 30 MHz): radioamadores, faixa
do cidadão, banda tropical, radiodifusão internacional em ondas curtas (alcance
de 1.000 km a 20.000 km), emissões naturais de rádio de Júpiter.
➢Inconvenientes:
➢Vantagens da VoIP
➢Gerenciamento centralizado
➢Facilidade de expansão e manutenção
➢Não há mais gasto com interurbanos
➢Links bem utilizados
➢Grande potencial de crescimento
➢Desvantagens
➢Tecnologia incipiente
➢Sensibilidade à latência
➢Qualidade da comunicação
Visão Geral
Aplicação Geral
Visão Geral
➢Requisitos
➢Transmissão de voz em tempo real com tempo de
latência (atraso) menor que 300 ms
➢Existência de procedimentos de sinalização para o
estabelecimento, controle de chamadas e fornecimento
de serviços adicionais (chamada em espera,
identificador de chamadas etc.)
➢Existência de interfaces com os sistemas públicos de
telefonia comutada e móvel
➢Flexibilidade e viabilidade
➢Qualidade de Serviço
Arquitetura Básica
➢Principais características:
➢Arquitetura aberta
➢Arquitetura PC-a-PC
➢PABX
A necessidade do usuário móvel de buscar conexão em qualquer lugar que esteja, é um fator de incentivo para
modernidade, onde as operadoras investirão grandemente para obter um melhor compartilhamento de rede
móvel no mercado (GUEDES, 2014).
Gerações de Rede Móvel Celular
Gerações de Rede Móvel Celular
Primeira Geração (1G)
Vários padrões foram propostos e implementados, mas o AMPS (Advanced Mobile Phone System) foi o
padrão americano que o Brasil seguiu. Este utiliza-se da comutação de circuitos do FDMA (Frequency Division
Multiple Access) como método de acesso, onde reserva-se uma banda de frequência para cada canal, que
pode ser usada o tempo todo. Cada canal tem 30KHz de largura, operando na faixa de 800MHz com banda de
25MHz para o enlace direto e também com 25MHz no enlace reverso. Fazendo-se a divisão de 25MHz por
30KHz, consegue-se descobrir a quantidade de canais que é de 833. Como o canal 0 é utilizado para controle,
haverá 832 canais disponíveis para os usuários (SANTOS, 2008).
Gerações de Rede Móvel Celular
Segunda Geração (2G)
Arquitetura GPRS
Fonte: SANTOS, 2008
Gerações de Rede Móvel Celular
Segunda Geração (2G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Terceira Geração (3G)
As redes de telecomunicações da próxima geração (5G) chegarão ao mercado até 2020. Além da melhoria na
velocidade, espera-se que a rede 5G gere um ecossistema massivo para a Internet das Coisas (IoT), no qual as
redes poderão atender às necessidades de comunicação de bilhões de dispositivos conectados, com um
equilíbrio justo entre velocidade, latência e custo.
Gerações de Rede Móvel Celular
Quinta Geração (5G)
Ao contrário dos serviços atuais da Internet das Coisas, que sacrificam o seu desempenho para tirar proveito
das tecnologias sem fio existentes (3G, 4G, WiFi, Bluetooth, ZigBee, etc.), as redes 5G serão projetadas para
atingir o nível de desempenho que a Internet das Coisas precisa, sem prejudicar seu serviço. Isso permitirá um
mundo completamente onipresente e conectado.
A evolução mais notável em comparação com as atuais redes 4G e 4.5G (LTE advanced) é que, além
do aumento da velocidade dos dados, os novos casos de uso da Internet das Coisas e da comunicação exigirão
melhores tipos de desempenho, como a "baixa latência", que fornece uma interação em tempo real para os
serviços que usam a nuvem, o que é essencial, por exemplo, para carros conectados, inteligentes e carro
autônomo. Além disso, o baixo consumo de energia permitirá que objetos conectados funcionem por meses ou
anos sem a necessidade de intervenção humana.
Gerações de Rede Móvel Celular
Quinta Geração (5G)
- Uma taxa de dados de até 10 Gbps -> 10 a 100 vezes melhor que as redes 4G e 4.5G
- Latência de 1 milissegundo
- Banda larga 1.000 vezes mais rápida por unidade de área
- Mais de 100 dispositivos conectados por unidade de área (em comparação com as redes 4G LTE)
- Disponibilidade de 99,999%
- 100% de cobertura
- Redução de 90% no consumo de energia da rede
- Duração da bateria de até 10 anos nos dispositivos IoT (Internet das Coisas) de baixa potência
Gerações de Rede Móvel Celular
Quinta Geração (5G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Sistemas de Telefonia – Comutação Digital
Sistemas de Telefonia Fixa
Sistemas de Telefonia Móvel
DECISION SUPORT
SYSTEM – DSS 1
Public Switched
Transmission Network –
PSTN
Private Automatic
Branch Exchange –PABX
(PPCA)
Componentes de Sistemas de Telefonia
REDE DE ACESSO
REDE DE COMUTAÇÃO
REDE DE TRANSMISSÃO
Uma ligação chega pelo tronco e é comutada na central para um dos ramais
Rede Telefônica – estrutura hierárquica
Rede Telefônica – estrutura hierárquica
Rede Telefônica – capacidade de centrais
Rede Telefônica – principais funções
Rede Telefônica – Comutação Telefônica
Rede Telefônica – Comutação Telefônica
Principais mecanismos de comutação
Principais mecanismos de comutação - manual
Principais mecanismos de comutação
Principais mecanismos de comutação
Principais mecanismos de comutação
Comutação passo-a-passo
Central Telefônica
Comutação eletromecânica
Comutação eletromecânica
Centrais Telefônicas Digitais - CTD
Centrais Telefônicas Digitais - CTA
Centrais de programas armazenados - CPA
Centrais Telefônicas Digitais - CPA
Centrais Telefônicas Digitais - CPA
Centrais Telefônicas Digitais - CPA
Comutação Analógica
Comutação Digital
Processo de Digitalização do sinal de voz
Comutação em larga escala
Comutação em larga escala
A Cisco criou o Virtual Trunk Protocol para gerenciar e manter a consistência de todas as VLANs
configuradas em uma rede.
Para permitir que o protocolo VTP gerencie as VLANs existentes na rede, é necessário, antes, a criação
de um servidor VTP. Todos os servidores que necessitem compartilhar informações sobre VLANs
devem utilizar a mesma identificação de domínio, e um switch pode se encontrar em apenas um
domínio a cada vez. Isso significa que um switch pode compartilhar informações do domínio VTP
apenas com switches configurados dentro do mesmo domínio VTP. Informações VTP são enviadas
entre switches através das portas de transporte (trunk ports).
Switches propagam diversas informações gerenciais do domínio VTP a que pertencem, como o
número de revisão da configuração (configuration revision number) e todas as VLANs conhecidas,
acompanhadas de parâmetros específicos. Switches podem ser configurados para encaminharem
informações VTP, mas para não permitirem que seus bancos de dados VTP sofram atualizações ou
mesmo para ignorarem informações sobre atualizações. Isso é chamado de Modo VTP Transparente
(VTP Transparent Mode).
O Protocolo VTP (Virtual Trunk Protocol)
Senhas podem ser criadas objetivando um maior controle do domínio VTP criado. Todos os switches
pertencentes a um mesmo domínio, no entanto, devem ser configurados com a mesma senha, o que
pode tornar o processo um tanto quanto complexo.
Switches detectam VLANs adicionais durante uma atualização VTP e se preparam para receber em
suas portas de transporte informações sobre as novas VLANs detectadas. As atualizações
propagadas possuem números de revisão (revision numbers). Quando um switch identifica um
número de revisão mais alto, ele sabe que a atualização a ser recebida encontra-se mais atualizada,
sobrescrevendo seu banco de dados com as informações contidas nela.
Vantagens em utilizar o protocolo VTP
• Permite que administradores adicionem, deletem e renomeiem VLANs, sendo essas alterações
automaticamente propagadas para todos os switches pertencentes ao domínio VTP;
• Provê configuração de VLAN consistente entre todos os switches pertencentes a um mesmo domínio;
• Permite que VLANs sejam truncadas através de redes mistas, como Ethernet para ATM LANE ou
FDDI;
Uma vez inseridos em um domínio VTP, switches podem ser configurados para interagir com as
atualizações VTP propagadas de três formas distintas.
Modos de Operação VTP
1. Server (servidor): Modo default para todos os switches da linha Catalyst. E necessário ao menos um
servidor em um domínio VTP para propagação de informações sobre VLANs através dele. O switch
deve se encontrar em modo servidor (server mode) para ser capaz de criar, adicionar ou deletar VLANs
em um domínio VTP. A mudança de informações VTP também deve ser efetuada em modo servidor.
Qualquer alteração sofrida por um switch em modo servidor é propagada para todo o domínio VTP;
2. Client (cliente): No modo cliente, switches recebem informações de servidores VTP e enviam e recebem
atualizações, mas não podem efetuar mudanças. Nenhuma porta em um switch no modo cliente pode
ser associada a uma nova VLAN antes de o servidor VTP notificar o switch cliente da existência dessa
nova VLAN. Dica: antes de habilitar um switch como servidor, configure-o como cliente. Dessa forma,
ele receberá todas as informações corretas sobre VLANs. Uma vez atualizado, habilite-o como servidor;
Modos de Operação VTP
3. Transparent (transparente): Um switch configurado no modo transparente não participa do
domínio VTP, mas ainda assim encaminha atualizações VTP através dos links configurados. Switches
VTP transparentes podem adicionar ou deletar VLANs, uma vez que o switch mantém sua própria
base de dados e não a compartilha com outros. Esse modo é considerado significante apenas
localmente, já que alterações realizadas não são propagadas para nenhum domínio VTP.
VTP Pruning
Você pode conservar a largura de banda configurando o VTP para reduzir o volume de broadcasts
(propagações de atualizações). Esse procedimento é conhecido como pruning (poda). O processo de VTP
pruning realiza a propagação de atualizações apenas para links de transporte que de fato necessitem de tal
informação. Qualquer link de transporte que não necessite da informação sendo propagada não a
receberá. Por exemplo, se um switch não tiver nenhuma porta associada à VLAN 12 e uma mensagem de
broadcast for enviada através dessa VLAN, ela não atravessará o link de transporte até esse switch. Por
default, VTP pruning encontra-se desabilitado em todos os switches Cisco.
Importante: Quando o VTP pruning é habilitado em um
servidor VTP, todo o domínio toma-se habilitado para o
processo. Por default, as VLANs de número 2 até 1005 são
elegíveis para implementação do processo de pmning. Pruning
nunca pode ser implementado na VLAN 1, por ser considerada
a VLAN administrativa.
Exercício
Switch(config)#host VTP_Server
VTP_Server(config)#int ra fa0/1-4
VTP_Server(config-if-range)#sw
VTP_Server(config-if-range)#switchport mode tr
VTP_Server(config-if-range)#switchport mode trunk CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
VTP_Server(config-if-range)#
%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/1, changed state to down
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VTP_Server#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_Server#copy r
VTP_Server#copy running-config st
VTP_Server#copy running-config startup-config
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_Server#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_RH
VTP_RH(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server CONFIGURAÇÃO DO CLIENT RH
VTP Domain Name : uninortemanaus.com
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_RH(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_RH(config)#vtp pas
VTP_RH(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_RH(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT RH
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT RH
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VTP_RH#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_RH#copy r
VTP_RH#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_RH#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_TI
VTP_TI(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name : uninortemanaus.com CONFIGURAÇÃO DO CLIENT TI
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_TI(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_TI(config)#vtp pas
VTP_TI(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_TI(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT TI
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT TI
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VTP_TI#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_TI#copy r
VTP_TI#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_TI#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_FIN
VTP_FIN(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name : uninortemanaus.com CONFIGURAÇÃO DO CLIENT FIN
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_FIN(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_FIN(config)#vtp pas
VTP_FINI(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_FIN(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT FIN
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT FIN
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VTP_FIN#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_FIN#copy r
VTP_FIN#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_FIN#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_COMP
VTP_COMP(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name : uninortemanaus.com CONFIGURAÇÃO DO CLIENT COMP
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_COMP(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_COMP(config)#vtp pas
VTP_COMP(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_COMP(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT COMP
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT COMP
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VTP_COMP#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_COMP#copy r
VTP_COMP#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_COMP#
O que é roteamento?
Definição de Roteador
Um dispositivo de rede que permite interligar redes distintas. A Internet é composta por inúmeros
roteadores interligados entre si. Ao acessar um site qualquer, a requisição trafega por vários roteadores,
até chegar ao destinatário e os dados enviados por ele fazem o caminho inverso para chegar ao seu
micro. O nome "roteador" é bastante sugestivo, pois os roteadores são capazes de definir a melhor
rota para os pacotes de dados, evitando roteadores que estejam sobrecarregados ou que não
estejam funcionando. Um roteador pode ser tanto um dispositivo dedicado (no caso dos roteadores de
maior porte) quanto um PC com duas ou mais placas de rede rodando um sistema operacional com
suporte a esta função. Um roteador também pode ser utilizado para unir duas redes que utilizem
protocolos de rede distintos, já que estes aparelhos operam na camada de protocolo (rede) do
modelo OSI, eles são capazes de entender os pacotes de dados e alterá-los caso necessário, eles
podem endereçar os pacotes tanto baseados no endereço TCP/IP quando no endereço físico
(MAC) das placas de rede. Os bridges e switches por sua vez operam na camada física da rede,
ou seja, são capazes de reconhecer apenas o endereço MAC das placas, mas não os endereços
ou dados transmitidos. É por isso que ao contrário dos roteadores eles não são capazes de trabalhar
com duas redes distintas, ao unir duas redes através de um switch elas passam a formar uma
única rede. Os roteadores vão desde PCs comuns com duas ou mais placas de redes compartilhando a
conexão com a Web através do Internet Connection Share - ICS do Windows ou outro proxy qualquer a
até grandes (e caríssimos) roteadores dedicados, capazes de unir os backbones da Internet e
encaminhar milhões de pacotes de dados por segundo.
Roteador
Núcleo da Rede: Comutação de Pacotes
Cada fluxo de dados fim a fim é Disputa por recursos:
dividido em pacotes r a demanda total pelos recursos
pode superar a quantidade
• pacotes dos usuários A, B disponível
compartilham os recursos da
r congestionamento: pacotes são
rede
enfileirados, esperam para usar o
• cada pacote usa toda a banda enlace
do canal r armazena e reenvia (store and
• recursos são usados quando forward): pacotes se deslocam uma
etapa por vez
necessário,
m transmite num enlace
m espera a vez no próximo
2 Mbps
B
fila de pacotes 34 Mbps
esperando a vez
no enlace de saída
D E
• Enlace de 1 Mbit
• cada usuário:
• 100kbps quando “ativo”
• ativo 10% do tempo
• comutação por circuitos: N usuários
• 10 usuários Enlace de
1 Mbps
• comutação por pacotes:
• com 35 usuários,
probabilidade > 10 ativos
menor que 0,004
Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos
A comutação de pacotes ganha fácil?
• Ótima para dados em surtos
• compartilhamento dos recursos
• não necessita estabelecimento de conexão
• Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes
• necessita de protocolos para transferência confiável de
dados, controle de congestionamento
• P: Como fornecer um comportamento do tipo circuito?
• São necessárias garantias de banda para aplicações de
áudio e vídeo
Comutação de pacotes: Segmentação de mensagens
Quebre agora a mensagem em
5.000 pacotes
r Cada pacote com 1.500 bits
r 1 mseg para transmitir um
pacote em um canal
r Paralelismo (pipelining): cada
canal funciona em paralelo
r Atraso reduzido de 15 seg para
5,002 seg
Redes de comutação de pacotes: repasse (forwarding)
• Objetivo: mover pacotes entre roteadores da origem até o
destino
• serão utilizados diversos algoritmos de escolha de caminhos
• redes datagrama:
• o endereço do destino determina a próxima etapa
• rotas podem mudar durante a sessão
• analogia: dirigir, pedindo informações
• redes de circuitos virtuais:
• cada pacote contém uma marca (id. do circuito virtual), marca
determina próxima etapa
• caminho fixo determinado no estabelecimento da chamada,
permanece fixo durante a chamada
• os roteadores mantêm estados para cada chamada
Comutação de Circuitos
Datagramas
1: Introdução 260
Circuitos Virtuais
Comutação Comutação Comutação
de de de
Circuitos Mensagens Pacotes
Taxonomia de Redes
Redes de
Telecomunicações
freqüência
tempo
freqüência
tempo
Vetor Distância e Link State
Vetor Distância e Link State
Os algoritmos de roteamento com vetor de distância operam fazendo cada roteador manter uma tabela
(isto é, um vetor) que fornece a melhor distância conhecida até cada destino e determina qual linha
deve ser utilizada para se chegar lá. Essas tabelas são atualizadas através da troca de informações com
os vizinhos.
Às vezes, o algoritmo de roteamento com vetor de distância recebe outros nomes, sendo mais comuns o
algoritmo de roteamento distribuído de Bellman-Ford e o algoritmo de Ford-Fulkerson. O algoritmo de
roteamento com vetor de distância era o algoritmo de roteamento original da ARPANET, e também
foi utilizado na Internet, com o nome de RIP.
No roteamento com vetor de distância, cada roteador mantém uma tabela de roteamento indexada por
cada roteador da sub-rede e que contém uma entrada para cada um desses roteadores. Essa entrada
contém duas partes: a linha de saída preferencial a ser utilizada para esse destino e uma estimativa do
tempo ou da distância até o destino. A unidade métrica utilizada pode ser o número de hops, o retardo de
tempo em milissegundos, o número total de pacotes enfileirados no caminho ou algo semelhante.
Vetor Distância e Link State
Considerando a forma como J calcula sua nova rota até o roteador G. Ele sabe que pode chegar até A
em 8 ms e A alega ser capaz de chegar a G em 18 ms; portanto, J sabe que pode contar com um retardo
de 26 ms até G, se encaminhar pacotes destinados a G para A. Da mesma forma, ele calcula o retardo
para G via, I, H e K como 41 (31 + 10), 18 (6 + 12) e 37(31 + 6) ms, respectivamente. O melhor desses
valores é 18; portanto, J cria uma entrada em sua tabela de roteamento indicando que o retardo até G é
18 ms e que a rota a ser utilizada passa por H. O mesmo cálculo é feito para todos os outros destinos,
sendo a nova tabela de roteamento mostra na última coluna da figura.
Vetor Distância e Link State
Vetor Distância e Link State
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração para Router 0
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração para Router 1
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração serial do roteador de Manaus
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração serial do roteador de Boa Vista
Teste de ping de Boa Vista para Manaus
Vejo quais redes estão conectadas
Configuração do RIP pelo Router0 (Manaus)
Configuração do RIP pelo Router1 (Boa Vista)
Roteamento final com o RIP atuando nos roteadores
RIP Versão 2 (RIPv2)
O protocolo RIP possui duas versões. A versão que acabamos de analisar é a versão 1 do protocolo, bastante
limitada, como vimos. Existe a versão 2, que corrige algumas limitações da primeira versão. Vamos falar
rapidamente dela.
RIPv2 não é muito diferente do RIPvl, no sentido de que continua sendo um protocolo essencialmente
distance vector e segue usando a contagem de saltos como métrica. O RIPv2 também envia sua tabela
completa de roteamento periodicamente e, finalmente, os timers vistos para RIPvl valem também para o
RIPv2. O valor da distância administrativa também permanece inalterado (120). Então, o que muda?
Apesar das semelhanças, a versão 2 do protocolo possui algumas diferenças, que aumentam sua
escalabilidade e o tomam mais adequado para redes de grande porte.
Olhando a tabela a seguir, poderemos notar as diferenças que fazem do RIPv2 um protocolo mais robusto
que a versão 1. Basicamente, RIPv2 suporta VLSM, ou seja, ele propaga as informações de máscara de rede
em suas atualizações.
RIP Versão 2 (RIPv2)
Configurando Router 0
Router>en
Router#conf t
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Router(config)#inter
Router(config)#interface g
Router(config)#interface gigabitEthernet 0/0
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 192.168.0.1 255.255.255.0
Router(config-if)#no sh
Configurando Router 1
Router>en
Router#conf t
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Router(config)#inter
Router(config)#interface g
Router(config)#interface gigabitEthernet 0/0
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 192.168.2.1 255.255.255.0
Router(config-if)#no sh
Router(config-if)#
%LINK-5-CHANGED: Interface GigabitEthernet0/0, changed
state to up
Configurando a interface serial no Router 0
Router(config-if)#inter
Router(config-if)#exit
Router(config)#inter
Router(config)#interface se
Router(config)#interface serial 0/1/0
Router(config-if)#cl
Router(config-if)#clock ra
Router(config-if)#clock rate 4000000
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 10.0.0.1 255.255.255.252
Router(config-if)#no sh
Configurando a interface serial no Router 1
Router(config-if)#exit
Router(config)#inter
Router(config)#interface se
Router(config)#interface serial 0/1/0
Router(config-if)#clo
Router(config-if)#clock ra
Router(config-if)#clock rate 4000000
This command applies only to DCE interfaces
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 10.0.0.2 255.255.255.252
Router(config-if)#no sh
Configurando o RIP 2 no Router 0
Router(config-if)#
Router(config-if)#
Router(config-if)#exit
Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#no auto-su
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 192.168.0.0
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#
Configurando o RIP 2 no Router 1
Router(config-if)#
Router(config-if)#
Router(config-if)#exit
Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#no auto-su
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 192.168.2.0
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#
Vendo pelo comando show ip route no Router 0
Router#sh ip route
Codes: L - local, C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR
P - periodic downloaded static route
Router#sh ip route
Codes: L - local, C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR
P - periodic downloaded static route
Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 192.168.10.0
Router(config-router)#netw
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#no au
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#exit
Router(config)#
Configurando o RIP 2 no Router 1
Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 172.50.0.0
Router(config-router)#no au
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#
Realizando teste com o comando ping do pc0
Realizando teste com o comando ping do pc0
REDES ÓPTICAS
REDES ÓPTICAS
As redes de acesso de telecomunicações têm como função principal prover o acesso dos clientes aos
serviços de dados, voz e vídeo das respectivas operadoras e, como tal, devem garantir a melhor qualidade
possível para essa comunicação. Com essa finalidade existe um número significativo de tecnologias para o
acesso em banda larga que pode ser dividido em dois grandes grupos: o primeiro grupo se refere às
tecnologias baseadas em infraestrutura física ou fixa (cabos metálicos, cabos coaxiais, cabos de fibra óptica e
rede elétrica), e o segundo grupo diz respeito àquelas baseadas em infraestrutura sem fios (rádios micro-
ondas, Wi-Fi, Satélite, 4G, 5G etc.)
REDES ÓPTICAS
As tecnologias de acesso em banda larga, ainda que distintas, e cada uma com sua peculiaridade,
apresentam vantagens e desvantagens, embora apontem para uma mesma finalidade: possibilitar ao
usuário o acesso em alta velocidade, com maior número de opções de conectividade e melhor qualidade
dos serviços. Por exemplo, as redes físicas que utilizam cabos metálicos se caracterizam pela limitação
tanto em largura de banda como em termos de custos de implantação, para as novas tecnologias de redes
de comunicação. Já as tecnologias que utilizam as fibras ópticas são mais estáveis, propiciam maior
capacidade de tráfego de dados e por isso são usadas como partes integrantes da infraestrutura para
os backbones e backhauls de telecomunicações.
As tecnologias sem fio são mais suscetíveis a oscilações e interferências externas, notadamente
interferências eletromagnéticas (EMI), sendo geralmente empregadas na conexão da última milha (last
mile) nas redes de acesso ou em situações onde não há, momentaneamente, viabilidade técnica para a
passagem de cabeamento óptico.
REDES ÓPTICAS
Fatores como os custos de uso do solo e de posteamento, assim como os custos dos projetos e das
respectivas licenças em áreas urbanas e rurais ainda são um fator limitante na sua utilização. Instalar a fibra
óptica até o local de acesso do cliente traz inúmeras vantagens, como largura de banda praticamente
ilimitada e provimento de serviços que necessitam de altas bandas de transmissão.
REDES ÓPTICAS
Os projetos com fibras ópticas se aplicam nas redes externas (alimentação, distribuição e acesso) e de
longa distância, principalmente para utilização pelas concessionárias de serviços de telecomunicações,
operadoras de TV a cabo (CATV) e provedores de serviços de Internet (ISPs). A fibra óptica também pode ser
utilizada em ambientes sujeitos a ruídos eletromagnéticos (galpões industriais, subestações de energia
elétrica, entre outros) ou com restrições para o meio metálico (depósitos de combustíveis e gases
inflamáveis, oleodutos, gasodutos etc.), bem como atender distâncias superiores aos padrões exigidos para o
cabeamento metálico.
TIPOS DE REDES ÓPTICAS
FTTx, ou “Fiber to the x” é um termo genérico para uma arquitetura de rede de banda larga através de fibra
óptica. Ela veio para substituir por completo ou em parte do cabeamento utilizado para telecomunicações.
TIPOS DE REDES ÓPTICAS
Armário FTTx
Uma rede óptica passiva (PON – Passive Optical Network) é uma rede ponto-multiponto onde a fibra
chega até a rede do usuário final. É composta de divisores ópticos passivos que são utilizados para
permitir que uma única fibra óptica atenda diversos usuários finais, variando entre 32 a 128. Uma
configuração PON reduz a quantidade de fibra e equipamentos na central quando comparadas com as
arquiteturas ponto a ponto.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the node (FTTN) – Fiber-to-the-node – ao sair da central, essa conexão liga-se à um armário de rua
‘’street cabinet’’ com a conexão final ao cliente sendo de cobre.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the curb (FTTC) – onde a fibra vai até um armário na rua e a distribuição para os assinantes
naquela vizinhança, tendo como meio o cabo coaxial ou o par de cobre.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the home (FTTH) – Solução FTTH é uma arquitetura de rede de transmissão óptica, onde a rede
drop adentra a residência do assinante que é servido por uma fibra óptica exclusiva para este acesso.
Geralmente entre a rede drop de descida e a rede interna do assinante, é utilizado um mini-Dio ou um
bloqueio óptico (FOB) para realizar a transição do sinal óptico ao interior da residência. Após esta transição,
o sinal é propriamente disponibilizado através de uma extensão ou cordão óptico para o receptor óptico
deste assinante.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the building (FTTB) – Solução FTTB é uma arquitetura de rede de transmissão óptica, onde a rede
drop finaliza na entrada de um edifício (Comercial ou Residencial). A partir deste ponto terminal, o acesso
interno aos usuários é realizado geralmente através de uma rede metálica de cabeamento estruturado.
Onde a fibra vai até o prédio e a distribuição para os assinantes são feitas através de uma rede Ethernet
tendo como meio o cabo coaxial ou o par de cobre.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the desktop (FTTD) – Solução FTTD é onde a conexão de fibra é instalada a partir da principal
sala de informática a um terminal ou fibra conversor de mídia perto da mesa do usuário.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the apartament (FTTA) – Solução FTTA é uma arquitetura de rede de transmissão óptica, onde a
rede drop adentra o edifício (Comercial ou Residencial) chegando a uma sala de equipamentos. A partir
desta sala, o sinal óptico pode sofrer uma divisão do sinal através do uso de splitters ópticos.
Sendo encaminhado individualmente a cada apartamento/escritório. Outras alternativas de divisão interna
ao prédio podem ser implementadas. O ponto terminal de acesso interno aos usuários é levado para
dentro do apartamento/escritório. Sempre por uma única fibra.
Vantagens de uso de FTTx
•Economia de energia;
•Redução de consumo de PVC e cobre;
•Não gera e não é afetado por EMI (interferência eletromagnética);
•Conexões mais estáveis e com mais precisão.
Sistemas de Satélites
Comunicação via satélite
• O Que é Satélite?
• Sem dúvida, o maior fator motivador para a utilização de satélite como meio de transmissão, foi a
inexistência de meios físicos entre localidades alvo da comunicação. Como os satélites podem
cobrir praticamente quaisquer áreas do globo terrestre, são a melhor opção para atingir pontos
de difícil acesso.
• Outro fato determinante para a utilização de satélites como meio de transmissão foi a
indisponibilidade de meios de transmissão digital a baixo custo. As atuais redes digitais não
existiam ha 20 anos atrás.
Comunicação via satélite
Existem três tipos de satélites que por sua vez se encontram em três órbitas distintas:
Abaixo dos 200 km não é tecnicamente possível a manutenção de um satélite, devido ao seu baixo tempo de vida
por deterioração e aquecimento.
A necessidade de motores e combustível nos satélites para correcção de órbita limita ainda o seu tempo de vida.
O tempo de vida médio dos satélites LEO e MEO é da ordem dos 7-10 anos, sendo dos GEO da ordem dos 15-20
anos.
Comunicação via satélite
Existem duas zonas de elevada radiação – cinturas de Van Hallen – às distâncias da Terra de 1500
5000 km e 13000-20000 km. A radiação existente nestas zonas deteriora fortemente o
equipamento dos satélites, sendo zonas onde se evita a colocação de satélites em órbita.
Comunicação via satélite
Tipo Altitude Footprint Banda (GHz) Atraso
20 a 30 (Ka)
GEO ~35781Km 34% 11 a 17 (Ku) 0.25s
4 a 8 (C)
13000Km a
MEO ~24% 1 a 3 (L) 0.09s a 0.07s
10000Km
20 a 30 (Ka)
1390Km a 0.01s a
LEO 5% a 2.5% 1 a 3 (L)
755Km 0.005s
0.8
Comunicação via satélite
• Satélites geoestacionários
• Os satélites tipo HEO são um caso especifico dos GEO. Estes satélites servem para cobrir
áreas que os satélites GEO não cobrem, como a área dos pólos.
• A orbita dos HEO foram inicialmente exploradas pelos Russos que a usaram para
providenciar a comunicação com as suas regiões mais a norte, não cobertas pelos satélites
GEO.
• Funcionam a uma altitude de cerca de 50,000 km.
• A sua órbita é elíptica e varia entre 8 e 24 horas.
Comunicação via satélite
• Características da Comunicação Via Satélite.
• Disponibilidade e Qualidade
• Altas disponibilidade e qualidade são as principais características da
transmissão via satélite. A disponibilidade, tipicamente, ultrapassa
99,5 %
• Flexibilidade Na Implantação
• Outra característica marcante é a flexibilidade no que tange a
instalação e mudança de pontos, que podem ser efetuadas sem
necessidade da existência de rede telefônica.
• Atraso
• Uma característica não tão desejável, na transmissão via satélite, é
o atraso de propagação.
Comunicação via satélite
• Custo
• Comunicações
• Telemetria, comando e rastreio
• Controle de atitude
• Propulsão
• Energia
• Controle térmico
Comunicação via satélite
• Subsistemas de Um Satélite
• Faixas de Freqüência
• Antenas cassegrain
• Antenas off-set
• Antenas
small cells
(spotbeams)
base station
or gateway
• FDMA
• TDMA
• CDMA
Comunicação via satélite
Técnicas de Acesso:
• O OSPF foi desenvolvido para atender às necessidades colocadas pela comunidade Internet, que
demandava um protocolo IGP eficiente, não-proprietário e interoperável com outros protocolos de
roteamento.
• A natureza aberta (“open”) do OSPF significa que ele pode ser implementado por qualquer fabricante,
sem pagamento de licença, de modo a ser utilizado por todos.
• O OSPF baseia-se na tecnologia “link-state”, bem diferente e mais avançada que a usada em
protocolos puramente vetoriais, como o RIP, que utiliza o algoritmo Bellman-Ford para cálculo da
melhor rota.
OSPF
RIP x OSPF
Como visto, o RIP (versão 1) possui certas características que o tornam bastante limitado
para aplicação em redes mais complexas, tais como:
• O processo de convergência de uma rede rodando RIP é mais lento e ineficiente do que redes
rodando OSPF
OSPF
RIP x OSPF (cont.)
• O RIP não leva em consideração dados como custo dos links ou atrasos na rede, baseando-se
exclusivamente na contagem de saltos para definição da melhor rota.
• Redes baseadas no protocolo RIP são redes planas. Não existe o conceito de fronteiras, ou áreas. A
introdução de redes classless e de conceitos como agregation e sumarização tornam redes RIP
bastante ultrapassadas, já que não são compatíveis com tais conceitos.
• Suporta VLSM
• Utiliza anúncios multicast e as atualizações apenas são disparadas quando existe alguma alteração na
rede (anúncios incrementais)
• Permite a implementação de hierarquia às redes, por meio das áreas. Isso facilita o planejamento da
rede, assim como tarefas de agregação e sumarização de rotas.
• Permite a transferência e marcações de rotas externas, injetadas em um ASN (Sistema Autônomo). Isso
permite que se rastreie rotas injetadas por protocolos EGP, como o BGP.
Configurando Router 0
Configurando no Router 0
O protocolo 0SPF
Exercícios com Packet Tracer (OSPF)
Exercícios com Packet Tracer (OSPF)
Configurando no Router 1
Configurando no Router 1
O protocolo 0SPF
Exercícios com Packet Tracer (OSPF)
Exercícios com Packet Tracer (OSPF) - Multiáreas
ROUTER 0
ROUTER 0 – CONF OSPF
ROUTER 0 – Verificação
ROUTER 1 – Configuração Inicial
ROUTER 1 – Configuração Inicial
ROUTER 1 – Config OSPF
ROUTER 1 – Verificação
ROUTER 2 – Conf Inicial
ROUTER 2 – Conf OSPF
ROUTER 2 – Verificação
ROUTER 3 – Conf Inicial
ROUTER 3 – Conf OSPF
ROUTER 3 – Verificação