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Programa de Graduação Engenharia da Computação

TELECOMUNICAÇÕES E REDES
DIGITAIS
Prof. Alexandre Campos

Manaus, 2023
01
Visão das Comunicações de Dados
Comunicação de Dados

Quando comunicamos, compartilhamos informação. Este compartilhamento pode ser local ou


remoto. Em geral, entre indivíduos, a comunicação local acontece face a face, enquanto que a
comunicação remota toma lugar a longas distâncias. A palavra telecomunicações quer dizer
“comunicação a longas distâncias” (do grego tele = longe, ao longe, distante) e inclui a telefonia,
telegrafia e a televisão.

O termo dados refere-se à informação apresentada em qualquer forma onde concordem as


partes, a que originou (criou) e a que fará uso dos dados. Comunicação de dados é a troca de informação
entre dois dispositivos através de alguma forma de meio de comunicação, por exemplo um par de fios.
Para que a comunicação de dados aconteça, os dispositivos de comunicação devem ser parte de um
sistema de comunicações feito a partir da combinação hardware (equipamento físico) e software
(programas).
Comunicação de Dados (Eficiência)

1. Entrega (delivery). O sistema deve entregar os dados ao


destino correto. Os dados devem ser recebidos somente pelo
dispositivo ou usuário de destino.

2. Confiabilidade. O sistema deve garantir a entrega dos


dados. Dados modificados ou corrompidos numa transmissão são
inúteis.

3. Tempo de Atraso. O sistema deve entregar dados em


um tempo finito e predeterminado. Dados entregues tardiamente
são pouco úteis. Por exemplo, no caso de transmissões de áudio e
de vídeo, os atrasos não são desejáveis, de modo que eles devem
ser entregues praticamente no mesmo instante em que foram
produzidos, isto é, sem atrasos significativos. Este tipo de entrega é
denominada transmissão em tempo real.
Direção do Fluxo de Dados
Uma comunicação entre dois dispositivos pode acontecer de três maneiras diferentes: simplex,
halfduplex ou full-duplex.
Simplex
No modo simplex, a comunicação é unidirecional, como numa rua de mão única. Somente um
dos dois dispositivos no link é capaz de transmitir; logo o outro só será capaz de receber.
Half-Duplex
No modo half-duplex, cada estação pode transmitir e receber, mas nunca ao mesmo tempo.
Quando um dos dispositivos está transmitindo o outro está recebendo e vice-versa.

Full-Duplex
No modo full-duplex (também chamado de duplex), ambas estações podem transmitir e
receber simultaneamente.
Direção do Fluxo de Dados
Simplex

Half-Duplex

Full-Duplex Vídeoconferência, Telefonia


Redes
Redes
Uma rede é um conjunto de dispositivos conectados por links de comunicação (denominados
frequentemente de nós). Um nó pode ser um computador, uma impressora ou qualquer outro
dispositivo capaz de enviar e/ou receber dados gerados noutros nós da rede.

Processamento Distribuído

Hoje em dia, a maioria das redes usam processamento distribuído para executar uma tarefa
entre muitos computadores (tipicamente PCs e estações de trabalho – workstations). Isso é muito mais
eficiente que entregar todo o poder de processamento a uma única máquina poderosa e deixá-la
responsável por todos os aspectos computacionais da rede.

Critérios de Comparação

Redes podem ser comparadas segundo alguns critérios de comparação. Os critérios mais
importantes são a performance, a confiabilidade e a segurança.
Redes
Performance

A performance de uma rede pode ser medida de diferentes formas, dentre elas incluem-se o
tempo de trânsito e o tempo de resposta. O tempo de trânsito é o intervalo de tempo necessário para
uma mensagem viajar de um dispositivo a outro. O tempo de resposta é o tempo decorrido entre uma
solicitação e uma resposta. A performance de uma rede depende de inúmeros outros fatores, tais como
o número de usuários, o meio de transmissão, a capacidade do hardware conectado à rede e a eficiência
do software que roda na rede.

Confiabilidade
Além da garantia de entrega, a confiabilidade de uma rede é medida pela frequência de falhas,
o tempo de reconfiguração de link após uma falha e a robusteza da rede numa catástrofe.

Segurança de rede é um critério cuja finalidade é assegurar a proteção dos dados e das informações que
trafegam na rede do acesso não autorizado.
Redes – Parte Física
Tipo de Conexão

Uma rede é constituída de dois ou mais dispositivos juntos através de links. Um link é um
caminho de comunicação por onde são transferidos dados de um dispositivo a outro.
Pictoricamente, é mais simples imaginar qualquer link como sendo uma linha desenhada entre
dois pontos. Para que a comunicação aconteça, dois dispositivos devem estar conectados a um
mesmo link ao mesmo tempo. Há duas formas possíveis de conexão: ponto a ponto e multiponto.
Redes – Parte Física
Ponto a Ponto

Uma conexão ponto a ponto proporciona um link dedicado entre dois dispositivos. Toda a
capacidade do link é reservada para a comunicação entre esses dois dispositivos. A maioria das conexões
ponto a ponto se utilizam de um cabo para conectar o dois dispositivos, mas existem outras opções
como um link de microondas e de satélite.
Redes – Parte Física
Multiponto

Uma conexão multiponto (multipoint ou multidrop) é aquela na qual mais de dois dispositivos
compartilham um único link.
Redes – Topologia Física
O termo topologia física refere-se ao modo segundo o qual uma rede é montada fisicamente.
Dois ou mais dispositivos formam um link; dois ou mais links geram uma topologia de rede. A topologia
de uma rede é a representação geométrica do relacionamento entre todos os links e dispositivos
conectados uns aos outros (usualmente os nós). Existem quatro topologias básicas: malha, estrela,
barramento e anel.
Redes – Topologia Física

Malha
Redes – Topologia Física
Malha

Numa topologia em malha cada dispositivo possui um link dedicado com os demais dispositivos
da rede. O termo dedicado significa que o tráfego no link fica restrito ao dois dispositivos que estiverem
se comunicando. Numa malha totalmente conectada existem n(n – 1)/2 canais físicos interligando n
dispositivos. Para suportar tantos links, cada dispositivo na rede deve possuir n −1 interfaces de
entrada/saída.
Se um link tornar-se indisponível, não ocorre a incapacitação de comunicação no sistema como
um todo. Mais uma vantagem associada à malha é a privacidade ou segurança. Qualquer comunicação
que viaje ao longo da linha dedicada estará disponível apenas para os dispositivos conectados ao link. A
fronteira física topológica evita que usuários externos a ela obtenham acesso à informação ali
transmitida.
Finalmente, os links ponto a ponto facilitam a identificação e isolamento de falhas. Com isso,
o tráfego pode ser desviado para evitar problemas nos links suspeitos. Isto ajuda ao gerente ou suporte
de rede a localizar precisamente a falha. Logo, facilita a detecção da causa e a tomada de decisão para
apontar uma solução para o problema.
Redes – Topologia Física
As principais desvantagens de uma rede em malha estão relacionadas ao cabeamento excessivo
e à quantidade de interfaces E/S necessárias ao funcionamento da rede. A primeira desvantagem deve-
se ao fato de que cada dispositivo precisa ser conectado aos demais na rede. Isto torna a instalação e
configuração da rede bastante difícil. Ainda em relação ao cabeamento, o sistema de canaletas para
acomodar os cabos pode tornar-se maior que o espaço disponível no ambiente de rede (nas paredes,
tetos ou pisos). Finalmente, o custo do hardware exigido para conectar cada link (interfaces E/S e cabos)
pode tornar-se proibitivamente elevado. Por essas razões, a topologia em malha, quando implementada,
apresenta-se de maneira bastante limitada – por exemplo, como um backbone interligando os
computadores principais (p. ex., servidores) de um rede híbrida formada de diversas outras topologias.
Redes – Topologia Física

Estrela
Redes – Topologia Física
Estrela
Numa topologia em estrela, cada dispositivo comunica-se dedicadamente a um controlador ou
concentrador no centro da estrutura. Este concentrador frequentemente é denominado Hub, Switche ou
Roteador. Assim, os dispositivos não são conectados diretamente uns aos outros. Diferentemente da
topologia em malha, não há comunicação direta de um dispositivo para outro numa topologia em
estrela. O concentrador age como um elemento intermediário no processo de comunicação entre dois
dispositivos: se um dispositivo quer enviar dados a outro, primeiramente envia os dados para o
concentrador que, por sua vez, replica os dados para o dispositivo de destino . O custo de uma topologia
em estrela é mais acessível do que da topologia em malha. Numa topologia em estrela, cada dispositivo
necessita somente de um link e uma interface E/S para conectá-lo aos demais da rede. Isto facilita a
instalar e a reconfigurar toda a rede.
Redes – Topologia Física
Barramento
Redes – Topologia Física
Redes – Topologia Física
Barramento
Todos os exemplos de topologias anteriores descrevem conexões ponto a ponto. Uma topologia
em barramento é diferente, ela prevê conexões multiponto. Um cabo longo funciona como um
backbone (espinha dorsal) interconectando todos os dispositivos numa rede.

A maior vantagem de uma topologia em barramento é a facilidade de instalação. O cabo


backbone pode ficar situado ao longo de um caminho mais eficiente, então conectar os nós através de
segmentos de cabo de vários comprimentos possíveis.

Dentre as desvantagens desse tipo de rede estão incluídas a dificuldade de reconexão e o


isolamento de uma falha. Uma rede em barramento é projetada para otimizar o processo de instalação
da rede.
Redes – Topologia Física

Anel
Redes – Topologia Física
Anel
Numa topologia em anel cada dispositivo possui uma conexão ponto a ponto (dedicada)
somente com os dois dispositivos mais próximos dele. Um sinal é transmitido ao longo do anel numa
única direção, de um dispositivo a outro, até alcançar o destino. Cada dispositivo no anel incorpora um
repetidor. Quando um dispositivo no anel recebe um sinal endereçado a outro dispositivo, o repetidor
regenera o sinal de dados e o transmite adiante.

Um anel é relativamente fácil de se instalar e reconfigurar. Cada dispositivo é interligado


somente com os dois vizinhos imediatos (física ou logicamente). Em termos de conexão, para
acrescentar ou retirar dispositivos nessa rede são necessárias somente duas modificações. Os únicos
vínculos que se deve observar são o meio físico e o tráfego (comprimento máximo do cabo e número de
dispositivos).
Classificação das Redes
Hoje em dia, quando falamos em redes, geralmente nos referimos aos três tipos básicos: rede
local, rede metropolitana e rede geograficamente distribuída. Dentro de cada uma dessas classificações,
cada rede é determinada pelo tamanho, pelo tipo de domínio, pela distância geográfica que ela cobre e
pela arquitetura física.
Rede Local (LAN)
Rede Local (LAN)
Uma LAN depende essencialmente da infraestrutura de uma organização ou de uma
empresa e do tipo de tecnologia utilizada. Atualmente, o tamanho aceitável para uma LAN está
limitado a poucos quilômetros.
As LANs são projetadas para permitirem o compartilhamento de recursos entre
computadores pessoais ou estações de trabalho. Ainda, os recursos compartilhados podem
incluir hardware (impressora, gravadora de CD, etc.), software (programas aplicativos) ou dados.
As topologias mais comuns para LANs são barramento, anel e estrela.
Rede Metropolitana (MAN)
Rede Metropolitana (MAN)
Uma rede de área metropolitana (Metropolitan Area Network – MAN) é projetada para
se estender por toda uma cidade. Pode ser constituída de uma única rede, tal como uma rede
de TV a cabo, ou pode conectar muitas LANs entre si, formando uma rede maior, de tal maneira
que os recursos possam ser compartilhados de LAN para LAN ou de dispositivo para dispositivo.

Por exemplo, uma empresa pode utilizar uma MAN para conectar as LANs de todos os
escritórios distribuídos numa cidade.

Uma MAN pode ser totalmente administrada por uma empresa privada ou pode ser
provida por uma empresa pública, tal como uma companhia telefônica. Muitas empresas
telefônicas disponibilizam uma MAN de serviços bastante popular denominado Serviço de
Dados sem Conexão de Alta Velocidade (Switched Multi-Megabit Data Services – SMDS).
Rede Geograficamente Distribuída (WAN)
Rede Geograficamente Distribuída (WAN)
Uma rede de longa distância (Wide Area Network – WAN) proporciona a transmissão de dados,
voz, imagem e vídeo a grandes distâncias geográficas podendo compreender um país, um continente ou
até mesmo todo o mundo.

Diferentemente das LANs (às quais depende do próprio hardware para transmissão), as WANs
podem utilizar as redes públicas, redes sob concessão ou alugadas, equipamentos privados de
comunicação ou combinações desses para atingir uma distância praticamente ilimitada na superfície do
planeta.

Uma WAN sob domínio de uma única empresa é denominada rede corporativa.
Internet
Internet hoje
A Internet sofreu muitas modificações desde a década de 60. A Internet hoje não é mais uma
simples estrutura hierárquica. Ela é constituída de muitas LANs e WANs trabalhando juntas, conectando
dispositivos e chaveando estações. É difícil fazer uma representação exata da Internet porque ela está
modificando continuamente – novas redes estão sendo agregadas, as redes atuais estão expandindo o
número de endereços existentes, redes de empresas extintas ou falidas estão sendo removidas, etc.
Hoje em dia, a maioria dos usuários que querem estabelecer uma conexão com a Internet usam
os serviços de acesso dos provedores de Internet (Internet Service Provider – ISPs). Existem provedores
de acesso que operam nos planos mundial, nacional, regional ou local. A Internet hoje é disponibilizada
por empresas privadas e não governamentais.
Internet hoje

Hoje em dia, a maioria dos usuários que querem estabelecer


uma conexão com a Internet usam os serviços de acesso dos
provedores de Internet (Internet Service Provider – ISPs).
Existem provedores de acesso que operam nos planos mundial,
nacional, regional ou local. A Internet hoje é disponibilizada por
empresas privadas e não governamentais.
Internet hoje
Provedor Internacional de Acesso
No topo da hierarquia da Internet estão os provedores de serviços de acesso internacionais que se
encarregam de conectar nações.

Provedor Nacional de Acesso (National Service Provider – NSP)


Os NSPs são redes tipo backbones criadas e mantidas por empresas especializadas. Há muitas empresas
desse tipo operando na América do Norte; dentre as mais conhecidas estão SprintLink, PSINet,
UUNet Technology, AGIS e internet MCI. Para assegurar a conectividade entre usuários finais, estas
redes backbones mantêm-se conectadas por complexas centrais de chaveamento denominadas pontos
de acesso à rede (Network Access Points – NAPs). Algumas redes NSP também são conectadas
umas às outras através de centrais de chaveamento privadas chamadas peering points. Os NSPs
normalmente operam em velocidades de transmissão muito altas (acima de 600Mbps).
Internet hoje
Provedor Regional de Acesso (Regional Internet Service Providers)
Os provedores regionais de acesso ou ISP regional são os menores ISPs que podem ser conectados a um
ou mais NSP. Eles formam o terceiro nível com menor velocidade de acesso na hierarquia.

Provedor Local de Acesso a Internet (Local Internet Service Provider)


Um provedor local proporciona acesso direto à Internet aos usuários finais. Os ISPs locais podem se
conectar aos ISPs regionais ou, então, se conectar diretamente a um ou mais NSP. A maioria dos usuários
finais estão conectados a algum ISP local. Note que um ISP local pode ser uma empresa prestadora de
serviços de acesso à Internet, uma corporação que proporciona serviços de acesso aos próprios
empregados ou uma organização sem fins lucrativos, tais como escolas ou universidades, que administra a
própria rede. Cada um desses ISPs pode estabelecer conexão com ISP regional ou nacional.
Protocolos e Padrões
Um Protocolo é um conjunto de regras que governa a comunicação de dados. Um protocolo define o
que é comunicado, de que forma é comunicado e quando será comunicado. Os elementos chave de
um protocolo são a sintaxe, a semântica e a temporização (timing).

Sintaxe. A sintaxe refere-se à estrutura ou ao formato dos dados e à ordem segundo a qual os dados
são apresentados. Por exemplo, um protocolo simples poderia especificar que o primeiro byte
indicasse o endereço da origem, o segundo byte indicasse o endereço de destino e o resto do fluxo
de dados fosse a mensagem ou informação propriamente dita.

Semântica. A semântica revela qual o significado de cada conjunto ou seção de bits. Então, a
semântica define como um padrão particular será interpretado e que ação será tomada baseada
nessa interpretação. Por exemplo, um endereço identifica uma rota a ser seguida no roteador ou o
endereço final da mensagem?
Protocolos e Padrões
Temporização. A temporização ou timing está ligada a duas características: quando os dados devem ser
enviados e quão rápido podemos enviá-los. Por exemplo, se uma fonte de dados produzir uma massa de
dados a 100Mbps mas o destino puder receber apenas a 1Mbps, a transmissão sobrecarregará o receptor
e todos os dados serão praticamente perdidos.
Protocolos e Padrões
Padrões são essenciais na criação e manutenção de mercados abertos e competitivos para fabricantes de
equipamentos, na garantia da interoperabilidade de dados, nacional e internacional, e na tecnologia das
telecomunicações e dos processos. Eles formam a via para que fabricantes, comerciantes, agências
governamentais e outros provedores de serviços assegurem o tipo de interconectividade necessária aos
mercados atuais e comunicações em nível internacional. Os padrões em comunicações de dados estão
divididos em duas categorias: padrões de facto e de jure.

■ De facto. Padrões que ainda não foram aprovados por um corpo ou comitê organizado, mas têm sido
muito difundidos e adotados como padrão. Os padrões de facto são frequentemente estabelecidos e
impostos por fabricantes de equipamentos que procuram definir a funcionalidade de um novo produto ou
tecnologia.

■ De jure. Padrões reconhecidos por um corpo ou comitê organizado formam os padrões de jure.
Organizações e Padrões
Padrões nascem da cooperação entre os comitês de criação de padrões, fóruns e em agências
de regulamentação dos governos.

Comitês de Criação de Padrões

International Organization for Standardization (ISO). A ISO é formada por um corpo internacional cujos
membros, em maior número, fazem parte dos comitês de criação de padrões dos vários países que
compõem e aceitam a ISO. A ISO é bastante ativa no desenvolvimento de cooperação com os domínios
da ciência, da tecnologia e da atividade econômica.
Organizações e Padrões
International Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T). No início da
década de 70, um certo número de países iniciaram um processo de definição de um padrão nacional
para as telecomunicações, mas havia, como era de se esperar, muita incompatibilidade entre os padrões.
Coube a Organização das Nações Unidas a responsabilidade de formação, como parte constituinte da
ITU, de um comitê (o Consultative Committee for International Telegraphy and Telephony – CCITT). Este
comitê era voltado à pesquisa e ao estabelecimento de padrões para as telecomunicações em geral,
telefonia e sistemas de comunicação de dados. A partir de março de 1993, este comitê passou a ser
chamado de International Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T).

American National Standards Institute (ANSI). A despeito do nome, a American National Standards
Institute é uma organização totalmente privada, sem fins lucrativos e sem vínculos com o governo dos
Estados Unidos. Todavia, todas as atividades da ANSI são reconhecidas e contam com o apoio do
governo americano, sendo que os cargos na ANSI são de importância primária (vital) para o país.
Organizações e Padrões
Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). O Institute of Electrical and Electronics Engineers
é a maior sociedade profissional de engenheiros no mundo. Internacional em escopo, ela ajuda no
avanço da teoria, da criatividade e da qualidade dos produtos nos campos da engenharia elétrica e
eletrônica, assim como todos os braços relacionados à engenharia. Como uma meta, o IEEE supervisiona
o desenvolvimento e a adoção de padrões internacionais para a computação e as comunicações.

Electronics Industries Association (EIA). Alinhada com a ANSI, a Electronic Industries Association é uma
organização sem fins lucrativos dedicada à promoção de qualquer item relacionado aos produtos
eletrônicos. Dentre as atividades desenvolvidas por ela estão a educação/divulgação junto ao público e
os esforços (lobby) junto ao governo para adoção de padrões da indústria. No campo da teoria da
informação, a EIA tem feito contribuições significativas para definição das interfaces físicas e as
especificações elétricas de sinais para a comunicação de dados.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
O modelo OSI tenta explicar o funcionamento da rede, dividindo-a em 7 camadas [...]. Embora seja
apenas um modelo teórico, que não precisa necessariamente ser seguido à risca pelos protocolos de rede,
o modelo OSI é interessante, pois serve como deixar para explicar diversos aspectos teóricos do
funcionamento da rede. Existem livros e cursos dedicados inteiramente ao assunto, que tentam explicar
tudo detalhadamente, classificando cada coisa dentro de uma das camadas, mas na verdade entender o
modelo OSI não é tão difícil assim.
Morimoto (2008).
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP

Segundo Spurgeon (2000), o modelo de referência OSI é o


método para descrever como os conjuntos interconectados de
hardware e software de rede podem ser organizados para que
trabalhem concomitantemente no mundo das redes. Com efeito,
o modelo OSI oferece um modo de dividir arbitrariamente a
tarefa da rede em pedaços separados, que estão sujeitos ao
processo formal de padronização (Open Systems
Interconnection).
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Físico Esta camada pega os quadros enviados
pela camada de enlace e os transforma
em sinais compatíveis com o meio por
onde os dados deverão ser transmitidos.
Enlace de Dados A camada de enlace pega os pacotes de
dados recebidos da camada de rede e os
transforma em quadros que trafegarão
pela rede, adicionando informações como
o endereço da placa de rede de origem, o
endereço da placa de rede de destino, os
dados de controle, os dados em si e a
checagem de redundância cíclica (CRC).
Rede É responsável pelo endereçamento dos
pacotes, convertendo endereços lógicos
em endereços físicos, de forma que os
pacotes consigam chegar corretamente ao
destino.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Transporte Esta camada é responsável por pegar os
dados enviados pela camada de sessão e
dividi-los em pacotes que serão
transmitidos à camada de rede.
Sessão A camada de sessão permite que duas
aplicações em computadores diferentes
estabeleçam uma sessão de comunicação.

Apresentação A camada de apresentação converte o


formato do dado recebido pela camada de
aplicação em um formato comum a ser
usado na transmissão desse dado.
Aplicação A camada de aplicação faz a interface
entre o protocolo de comunicação e o
aplicativo que pediu ou receberá a
informação através da rede.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP

Segundo Dantas (2002), o modelo de referência mais


conhecido é o TCP/IP (Transmisson Control Protocol / Internet
Protocol). O modelo TCP/IP foi projetado em quatro camadas.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Rede Esta camada, de acesso à rede, é a
primeira do modelo TCP/IP, sua função é
dar suporte à camada de rede, através
dos serviços de acesso físico e lógico ao
meio físico.
Internet O nível inter-rede (Internet) é o
responsável pelo envio dos datagramas
de um computador qualquer para outro
computador, independente de suas
localizações na rede.
Transporte A camada de transporte é responsável
por prover suporte à camada de
aplicação de maneira confiável (ou não),
independente dos serviços oferecidos
pelas camadas de interface de rede e
inter-rede.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Aplicação A quarta camada do modelo TCP/IP é
denominada de camada de aplicação.
Nesta camada, estão os protocolos que
dão suporte às aplicações dos usuários.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Transmissão e Comutação
Conceitos Básicos
A função da comutação em uma rede de comunicação se refere à alocação dos
recursos da rede para possibilitar a transmissão de dados pelos diversos
dispositivos conectados.

Nos primórdios da telefonia, a conexão para uma ligação telefônica era feita pela
telefonista que conectava um cabo aos soquetes de entrada e saída em um painel
manualmente. Porém hoje esse processo é automatizado pelo equipamento de
comutação. Um processo de comutação é aquele que reserva e libera recursos de
uma rede para sua utilização. As comutações de circuitos e de pacotes são usadas
no sistema telefônico atual. A comutação de circuito particularmente é usada no
tráfego de voz, ela é a base para o sistema telefônico tradicional, e a comutação de
pacotes é usada para o tráfego de dados, sendo por sua vez, a base para a Internet
e para a Voz sobre IP.
Comutação de circuitos
Comutação de Circuitos
É um tipo de alocação de recursos para transferência de informação que se
caracteriza pela utilização permanente destes recursos durante toda a transmissão.
Comutação de Circuitos
Estabelecimento do circuito: antes que os terminais (telefones) comecem a se
comunicar, há a reserva de recurso necessário para essa comunicação, esse recurso
é a largura de banda.

Transferência da voz: ocorre depois do estabelecimento do circuito, com a troca de


informações entre a origem e o destino.

Desconexão do circuito: terminada a comunicação, a largura de banda é liberada


em todos os equipamentos de comutação.
Comutação de Circuitos
Quando se efetua uma chamada telefônica, o equipamento de comutação procura
um caminho físico desde o telefone do transmissor até o telefone do receptor. Esse
caminho pode conter trechos de fibra óptica ou de micro-ondas, mas a ideia básica
funciona: quando a chamada telefônica é estabelecida, haverá um caminho
dedicado entre as extremidades até que a ligação termine. Nesse tipo de
comutação, há a garantia da taxa de transmissão, e a informação de voz chegará
na mesma ordem desde o transmissor até o receptor.
Comutação de Circuitos
Uma das propriedades mais importantes na comutação de circuitos é a necessidade
de estabelecer esse caminho fim a fim antes que qualquer informação seja enviada.
O tempo que o telefone do receptor leva para tocar logo depois do número
discado é justamente o momento em que o sistema telefônico procura pela
conexão física. Logo o sinal de chamada se propaga por todo o trajeto para que
possa ser reconhecido.
Comutação de Circuitos
Na comutação de circuitos há também a reserva de largura de banda entre as
extremidades, fazendo com que a informação de voz percorra o mesmo caminho e
chegue na mesma ordem. Isso é necessário para que uma conversa telefônica seja
compreendida claramente pelo transmissor e pelo receptor. Mas se houver a
reserva para um circuito de um determinado usuário, e ela não for usada, (o
usuário permanecer em silêncio durante a ligação, por exemplo), a largura de banda
desse circuito será desperdiçada. A reserva exclusiva de largura de banda para o
circuito faz o sistema ineficiente, porque dificilmente os dispositivos trocam
informações durante 100% do tempo em que ficam conectados. Sempre haverá
tempos ociosos que não podem ser aproveitados, e a largura de banda só será
liberada para outros fins quando um dos terminais encerrar a comunicação.
Portanto, quando uma ligação é estabelecida, aquele que a originou é o master da
conexão, caso aquele que recebeu a chamada devolva o telefone ao gancho, a
ligação não se encerra.
Comutação de Circuitos
Comutação de Circuitos
O circuito dedicado pode ser composto por:

•enlaces físicos dedicados;


•canais de frequência (canal FDM -
Frequency-division multiplexing );

•canais de tempo (canal TDM -


Time-division multiplexing).
Comutação de Circuitos
Características:

•É feita uma reserva prévia de recursos ao longo de todo o caminho de


comunicação;

•Os pacotes seguem sempre o mesmo caminho que foi reservado;

•Bom desempenho por existir uma garantia de recurso (largura de banda);

•Há desperdício de recursos por ser reservado e pode haver momentos de


ociosidade no tráfego, assim outros canais não poderão utilizar este que já está
criado;

•No caso de uma sobrecarga, em uma rede de comutação por circuitos os pedidos
de novas conexões são recusados
Comutação de Pacotes
A comutação de pacotes é a técnica que envia uma mensagem de dados dividida
em pequenas unidades chamadas de pacotes. Ela não exige o prévio
estabelecimento de um caminho físico para a transmissão dos pacotes de dados.
Os pacotes podem ser transmitidos por diferentes caminhos e chegar fora da
ordem em que foram transmitidos. Por esse motivo, a comutação de pacotes é
mais tolerante a falhas em relação a comutação de circuitos, pois os pacotes
podem percorrer caminhos alternativos até o destino de forma a contornar os
equipamentos de comutação inativos.
Comutação de Pacotes
Nesse tipo de comutação, não há a reserva prévia de largura de banda, e assim,
também não há o desperdício de recursos. A largura de banda é fornecida sob
demanda, como ocorre na tecnologia VoIP.
Na comutação de pacotes é utilizado o tipo de transmissão store-and-forward. O
pacote é recebido e armazenado por completo pelo equipamento e depois
encaminhado para o próximo destino. Em cada um desses equipamentos, o
pacote recebido tem um endereço de destino, que possibilita indicar o caminho
correto para o qual ele deve ser encaminhado.
Comutação de Pacotes
A comutação por pacotes pode ser:

Com ligação (circuito virtual): é estabelecido um caminho virtual fixo (sem parâmetros fixos,
como na comutação de circuitos) e todos os pacotes seguirão por esse caminho. Uma grande
vantagem é que oferece a garantia de entrega dos pacotes, e de uma forma ordenada.
Ex: ATM (comutação de células), Frame Relay e X.25;

Sem ligação (datagrama): os pacotes são encaminhados independentemente,


oferecendo flexibilidade e robustez superiores, já que a rede pode reajustar-se mediante a
quebra de um link de transmissão de dados. É necessário enviar-se sempre o endereço de
origem. Ex: endereço IP.
Comutação de Pacotes
Características:

Usam os recursos de forma livre, a medida que for necessário, sem reserva
prévia;

Utilizam a largura de banda total disponível para transferir os pacotes (otimização


da largura de banda);

Quando a demanda é maior que os recursos oferecidos há congestionamento


com uma geração de fila, podendo haver falha e perda de pacote;

Baixa latência;
COMPARAÇÃO ENTRE COMUTAÇÕES DE CIRCUITOS E PACOTES
ATM - Asynchronous Transfer Mode
ATM - Asynchronous Transfer Mode
Utilizada inicialmente nas Redes Digitais de Serviços Integrados Banda Larga. É uma
técnica orientada à conexão.
Células em uma rede ATM são transportadas através de conexões. Uma conexão fim a
fim em redes ATM é conhecida como Conexão com Canal Virtual (VCC – Virtual
Channel Connection). O conceito de conexão com canal virtual é semelhante ao
conceito tradicional de conexão com circuito virtual. Uma VCC é formada pela
concatenação de conexões virtuais estabelecidas nos vários enlaces da rede, da
origem até o destino, formando um caminho único através do qual as células são
encaminhadas. Cada conexão virtual em um enlace é denominada Enlace de Canal
Virtual (VCL – Virtual Channel Link).

As redes ATM têm seu próprio modelo de referência, diferente do modelo OSI e do
modelo TCP/IP. O ATM é um modelo tridimensional, sendo composto não só por
camadas, mas também por planos.
ATM - Asynchronous Transfer Mode
Características:

•Utiliza comutação de células;


•Largamente utilizado em backbones e interligação de redes;
•É uma evolução da técnica de comutação de pacotes, suportando
voz, dados e imagem em tempo real e em alta velocidade, operando
com células de tamanho fixo.
1.(FCC – 2011 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) – Analista Judiciário – Tecnologia da Informação) Ocorrer a
disputa pelo acesso somente na fase de conexão e não haver processamento nos nós
intermediários são características
a) comuns à comutação de pacotes e à comutação de células.
b) exclusivas da comutação de pacotes.
c) exclusivas da comutação de células.
d) exclusivas da comutação de circuito.
e) comuns à comutação circuitos e à comutação de células.

2.(CESPE – 2010 – BASA – Técnico Científico – Tecnologia da Informação – Produção e


Infraestrutura) Na comutação de células, existe a necessidade de se manterem as células em
tamanhos variados, como estratégia para que o cabeçalho não tenha overhead muito grande.
( ) Certo ( ) Errado
3.(FEPESE – 2010 – SEFAZ-SC – Auditor Fiscal da Receita Estadual – Parte III – Tecnologia da
Informação) Classifique, com base nas técnicas de comutação utilizadas, as tecnologias de rede
listadas abaixo.
Técnica de Comutação
1. Comutação de circuitos
2. Comutação de pacotes
3. Comutação de células
Tecnologia de Rede
( ) ATM
( ) Ethernet
( ) MPLS
( ) Frame Relay
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) 1 – 1 – 2 – 2
b) 1 – 2 – 3 – 2
c) 3 – 1 – 1 – 3
d) 3 – 2 – 1 – 3
e) 3 – 2 – 2 – 2
4.FCC – 2007 – MPU – Analista de Informática – Suporte Técnico) Em relação às técnicas de
comutação de pacotes, considere:
I. Os pacotes são individualmente encaminhados entre nós da rede através de ligações de dados
tipicamente partilhadas por outros nós.
II. A comutação de pacotes tem como características marcantes a otimização da largura de banda
da rede, a minimização da latência e o aumento da robustez da comunicação.
III. A qualidade de transmissão na comutação de pacotes é assegurada pela alocação de uma
fração fixa da capacidade do link para o estabelecimento de uma ligação virtual, exclusiva, entre
ambos os nós, o que minimiza e até elimina a ocorrência de ruídos na comunicação.
IV. A natureza contínua que caracteriza a comunicação de dados é um fator determinante para o
emprego da técnica de comutação de pacotes, em função de sua ineficácia no tráfego de rajadas.
É correto o que consta APENAS em:
a) III e IV.
b) II, III e IV.
c) I e IV.
d) I, II e III.
e) I e II.
5.(FCC – 2009 – MPE-SE – Analista do Ministério Público – Especialidade Análise de Sistemas) A
comutação de células
a) foi desenvolvida exclusivamente para redes analógicas de serviço.
b) suporta voz, somente.
c) suporta voz e imagem, porém não dados.
d) suporta voz e dados, porém não imagem.
e) é uma técnica orientada a conexão.
Gabarito:

1.D.
2.Errado. A célula ATM é composta de 53 bytes, sendo 5 destinados ao cabeçalho (header) e 48
aos dados (payload).
3.E. (Os pacotes com os tamanhos fixos, no ATM, são denominados de células)
4.E.
5.E.
Série de Fourier
Sistemas de Radiodifusão
Sistemas de Radiodifusão
Radiodifusão é a transmissão de sons no espaço, em forma de ondas
semelhantes às da luz e do calor, mediante variações de corrente elétrica.
Chamado inicialmente telegrafia sem fio, o novo meio de comunicação veio a
denominar-se radiotelegrafia por volta de 1912. Na linguagem corrente, a
palavra rádio substituiu o conceito da difusão sonora por meios técnicos
altamente aperfeiçoados. O termo designa também o aparelho receptor das
ondas de radiofrequência.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação
Uma estação difusora se compõe de elementos ativos (válvulas/transístores),
circuitos modeladores de onda (AM/FM) e osciladores (produtores de onda).
Integram o sistema um controle de intensidade (amplificadores), antenas (gerais
ou direcionais) e linhas de transmissão (entre equipamento e antena).
Completam a estação um estúdio à prova de som, um misturador para
harmonizar saídas e sala de controle para transmissão em cadeia. Quando a
estação transmissora encontra-se distante do estúdio, um circuito especial faz o
enlace das duas.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação

Em uma transmissão radiofônica, um microfone instalado no estúdio capta os


vários sons emitidos. As mínimas e imperceptíveis variações de pressão da
corrente de ar provocam vibrações numa membrana metálica (diafragma)
instalada no interior do microfone, que geram uma corrente elétrica flutuante,
uma oscilação elétrica, cujas variações correspondem às das pressões do ar ou da
velocidade da onda sonora.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação
A oscilação é uma corrente elétrica que, em lugar de fluir numa única direção,
muda a direção de seu fluxo a intervalos regulares. Nessa primeira etapa, ocorre,
portanto, a transformação das ondas sonoras em ondas elétricas. Os sinais
elétricos passam então pelo amplificador, para serem ampliados. Na prática, o
radiotransmissor gera poderosas oscilações de frequência, mais altas do que as
produzidas pela fonte original do som e que se irradiarão pelo espaço. Depois de
ampliadas, as oscilações de alta frequência dos microfones passam para o
modulador, conectado à saída do oscilador de tal forma que qualquer oscilação na
corrente elétrica proveniente do estúdio, em decorrência de variações sonoras,
provoque mudanças correspondentes nas amplitudes do contorno de onda do
oscilador. É a modulação de amplitude.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação

As oscilações combinadas de áudio e radiofrequência dirigem-se então para a


antena transmissora, da qual se irradiam em forma de ondas eletromagnéticas,
capazes de viajar pelo espaço a longas distâncias. A onda de radiofrequência é a
chamada “onda portadora”, que, quando carrega sinais de áudio, diz-se que está
modulada.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação
O rádio receptor é o aparelho destinado a captar ondas irradiadas por um
transmissor. Sua função primordial é receber e selecionar o sinal desejado, dentre
os vários sinais que as antenas transmissoras enviam para a antena receptora, e
torná-lo audível. Esse sinal deve ser modificado e amplificado, para que se obtenha,
com a ajuda do alto-falante, uma reprodução fiel da mensagem transmitida.
Sistemas de Radiodifusão – Princípios de
Operação
A energia captada pela antena é apresentada à entrada do rádio receptor em
forma de ondas de radiofrequência, que atuam como portadoras da informação a
ser transmitida. O circuito do receptor elimina a onda portadora do sinal por um
processo denominado detecção, a fim de extrair a informação trazida pela
modulação. Nesse estágio, a informação é convertida numa corrente elétrica
substancialmente idêntica à corrente variável do microfone das estações
transmissoras distantes. As correntes do receptor atuam sobre o diafragma do
alto-falante, que, por processo inverso ao do microfone, produz variações de
pressão no ar, o que acaba por reproduzir o som original.
Sistemas de Radiodifusão – Faixas de
Frequência
Sistemas de Radiodifusão – Faixas de
Frequência
O espectro de radiofrequência é dividido arbitrariamente em várias faixas:
frequência muito baixa (VLF), baixa (LF), média (MF), alta (HF), muito alta (VHF),
ultra alta (UHF) e super alta (SHF). Essas porções do espectro foram alocadas não
somente para fins de radiodifusão, mas também como auxílio para a navegação
aérea, telemetria, comunicação telefônica, radares e satélites artificiais. Cada
emissora de rádio opera numa frequência determinada para evitar o fenômeno da
interferência.
Sistemas de Radiodifusão – Faixas de
Frequência
O espectro das radiofrequências e o espectro luminoso são, na verdade, duas partes
distintas de um mesmo espectro: o das radiações eletromagnéticas. O ciclo por
segundo (c/s) é a unidade de medida de frequência. Nas comunicações, as
frequências se medem geralmente em milhares e milhões. Usam-se, portanto, as
denominações quilociclo (Kc/s) e megaciclo (Mc/s). É também corrente o emprego
da designação hertz (Hz), que é equivalente a um ciclo por segundo.
Sistemas de Radiodifusão – Faixas de
Frequência
Ondas médias. A faixa mais usada no mundo inteiro para a radiodifusão pelas emissoras nacionais e
regionais é a de ondas médias. Segundo a regulamentação internacional, essa faixa vai de 535 a
1.065KHz.

Ondas longas. Utilizadas sobretudo na Europa, as ondas longas alcançam distâncias maiores que as
atingidas pelas ondas médias. Podem chegar até 500km, o que permite a uma só emissora de grande
potência cobrir todo o território de muitos países. A faixa vai de 150 a 285KHz.

Ondas curtas. As emissoras que pretendem atingir grandes distâncias (mil a vinte mil quilômetros)
transmitem sinais na faixa das ondas curtas. Concedidas aos serviços de radiodifusão, as ondas curtas
denominam-se também faixas de alta frequência.
Sistemas de Radiodifusão – Faixas de
Frequência
Modulação. O processo pelo qual se modifica o sinal radioelétrico inicialmente
gerado, antes de ser irradiado para transmitir uma mensagem, é denominado
modulação. Ela pode ser de amplitude (AM) ou de frequência (FM). A primeira é o
método mais usado na radiodifusão. Nela a amplitude ou intensidade do sinal
transmitido varia segundo o volume sonoro a irradiar. O processo FM exige
aparelho receptor mais aperfeiçoado. Nele, é a frequência do sinal radioelétrico, e
não a amplitude, que varia em função do volume sonoro. Embora com alcance
limitado em relação aos sinais de AM, as transmissões em FM permitem uma
recepção muito mais nítida, porque são menos afetadas pela estática.
Ondas de Rádio
Ondas de Rádio
As ondas de rádio são ondas eletromagnéticas que se propagam de forma similar às
ondas formadas na superfície da água quando uma gota cai sobre ela, mas,
diferentemente das ondas mecânicas, estas ocorrem no vácuo.

Ondas de rádio são usadas para comunicação entre dois pontos não conectados
fisicamente. Quando as ondas são captadas, uma pequena força eletromotriz é
induzida no circuito da antena receptora devido à variação do campo magnético. A
força eletromotriz é, então, amplificada e as informações originais, contidas nas
ondas de rádio, são recuperadas e apresentadas de uma maneira que possa ser
entendida, como na forma de som, em um alto-falante, de imagem, em uma tela de
TV, ou de página impressa, no caso dos antigos teletipos.
Transmissões de ondas de rádio
As ondas de rádio são usadas não apenas em transmissões radiofônicas ou em
telegrafia sem fio, mas também em transmissões telefônicas, televisão, radar etc.

Aquelas com frequência entre 10 kHz e 10 Mhz são bem refletidas nas camadas
superiores da atmosfera terrestre (ionosfera), podendo, assim, ser captadas a
distâncias consideráveis da estação transmissora. Mas aquelas com frequências
acima de 100 MHz são absorvidas pela ionosfera e, devido à curvatura da Terra,
para que sejam captadas a grandes distâncias da estação transmissora requerem o
uso de estações repetidoras ou de satélites.
Transmissões de ondas de rádio
Transmissões de ondas de rádio
Em uma transmissão radiofônica, as ondas sonoras produzidas por vozes,
instrumentos musicais ou qualquer outro aparelho são captadas por microfones.
A vibração mecânica do diafragma do microfone gera uma corrente elétrica que
varia de acordo com a frequência e a amplitude da onda sonora. Essa corrente,
depois de devidamente processada, origina uma onda eletromagnética
correspondente, que é transmitida pela antena da estação radiofônica.

A recepção das ondas de rádio é feita pela antena existente no rádio do ouvinte. A
onda de rádio captada pela antena receptora é reconvertida em uma corrente
elétrica variável e esta provoca a vibração do diafragma do alto-falante existente
no rádio, a qual, por sua vez, gera a correspondente onda sonora, originalmente
produzida na estação radiofônica.
Transmissões de ondas de rádio
A transmissão de TV por meio de ondas eletromagnéticas é feita de modo
semelhante ao da radiofônica. No estúdio de televisão, câmeras e microfones
convertem imagens e sons em correntes elétricas variáveis que, depois de
processadas, originam as ondas eletromagnéticas, as quais, carregando informações
de som e vídeo, são transmitidas pela antena da emissora.

Na casa do telespectador, a antena receptora da TV capta as ondas


eletromagnéticas, e a corrente elétrica variável originada por essas ondas
determina não só a vibração do diafragma do alto-falante do aparelho —
produzindo som —, mas também a tensão elétrica a ser fornecida ao filamento do
tubo de imagens do televisor — um feixe de elétrons emitido pelo filamento varre a
tela, gerando as correspondentes imagens.
Modulações de Ondas
As ondas de baixa frequência são atenuadas no ar e, dessa forma, percorrem
distâncias muito pequenas, o que não as torna aptas a transmitir informações a
grandes distâncias. As ondas que transmitem mensagens de áudio (som) e de
imagem, por exemplo, têm frequências muito baixas.

Já as ondas com frequências mais altas são capazes de percorrer grandes distâncias.
Para que a informação possa ser transmitida a grandes distâncias, combinamos um
sinal de baixa frequência com outro de alta frequência.
Modulações de Ondas
Um sinal de baixa frequência cujas variações contêm a informação que se deseja
transmitir é chamado de onda moduladora. Um sinal de frequência mais alta
que atua como “suporte” na transmissão recebe o nome de onda portadora. O
processo que combina uma onda com outra para transmitir a informação é
chamado de modulação, e o conjunto desses dois sinais combinados constitui
uma onda modulada. Na modulação, a onda portadora é modificada em função
das variações da onda moduladora.

A modulação pode ser aplicada na amplitude ou na frequência, de acordo com a


característica da onda que é modificada. Daí os nomes frequência modulada
(FM) e amplitude modulada (AM).
Modulação na Amplitude
A modulação na amplitude das ondas de rádio é conhecida pela sigla AM. Nesse
tipo de modulação, a amplitude da onda portadora varia em função das variações
da onda moduladora.

Quando se fala no microfone de um transmissor AM, o microfone converte a voz em


tensão (diferença de potencial) variada, a qual é, em seguida, amplificada e usada
para variar a potência da saída do transmissor.

A amplitude modulada adiciona potência à amplitude portadora.


Modulação na Amplitude
Modulação na Frequência
A modulação na frequência das ondas de rádio é conhecida como FM. Nesse caso, o
parâmetro da onda modificado em função das variações da onda moduladora é a
frequência.

A amplitude da onda modulada FM se mantém constante enquanto a frequência é


modificada. Nesse caso, a informação está contida na frequência da onda FM.

A modulação FM é menos sensível a ruídos e interferências e, portanto, a qualidade


da transmissão é melhor. O alcance dessa informação, porém, é relativamente curto
(inferior a 40 km). Já a modulação AM tem maior alcance, mas a qualidade não é
tão boa, pois é mais sensível a interferências.
Modulação na Frequência
As emissoras de música utilizam preferencialmente sinais modulados FM, enquanto
a modulação AM é utilizada por muitas emissoras, em especial aquelas de âmbito
nacional. Algumas emissoras realizam transmissões tanto em AM quanto em FM a
fim de aproveitar as vantagens desses dois tipos de modulação.
AM x FM
O espectro radioelétrico
O espectro radioelétrico
As ondas de rádio podem ser classificadas em função do valor de sua frequência, e
o conjunto de todas elas recebe o nome de espectro radioelétrico.

O espectro radioelétrico é dividido em faixas de frequência. Na tabela a seguir, são


apresentadas as categorias que abrangem as distintas faixas de frequência usadas
nos sistemas de informação:

ELF – Ondas extremamente longas (mais de 100 km ou até 3 kHz): ondas emitidas
por linhas de transmissão e utilidades domésticas.

VLF – Ondas muito longas (10 km a 100 km, ou 3 kHz a 30 kHz): serviços de rádio
navegação e marítimos, estações de sinal horário e frequências padrão e emissões
radioelétricas associadas a fenômenos terrestres (tormentas, terremotos, auroras
boreais, eclipses, etc.)
O espectro radioelétrico
OL (LF) – Ondas Longas (1 km à 10 km, ou 30kHz à 300 kHz): serviços marítimos,
rádio-navegação, radiofarol, comunicações internas em partidas de rúgbi na Grã-
Bretanha e, dos 148,5 aos 255 kHz, banda de radiodifusão (estações BCB) de Onda
Longa, com alcance da ordem de 500 km, mais usadas na Europa.

OM (MF) – Ondas Médias (100 m à 1 km, ou 300 kHz à 3 MHz): estações de rádio
AM (alcance de até 75 km), radiofarol, chamadas de emergência, telegrafia
marítima, rádio-localização, chamadas seletivas, estações governamentais,
incluindo as frequências de 500 kHz (chamada marítima de socorro telegráfico), os
518 kHz (serviço NAVTEX), 2182 kHz (chamada marítima de socorro em fonia) e as
estações horárias em 2500 kHz.
O espectro radioelétrico
OC (HF) – Ondas Curtas (10 m à 100 m, ou 3 MHz à 30 MHz): radioamadores, faixa
do cidadão, banda tropical, radiodifusão internacional em ondas curtas (alcance
de 1.000 km a 20.000 km), emissões naturais de rádio de Júpiter.

MAF (VHF) – Frequências Muito Altas (1 m à 10 m, ou 30 MHz à 300 MHz): TV


aberta, rádio FM, operações espaciais, serviços fixos terrestres, walkie-talkies,
microfones sem fio, telefones sem fio e radioastronomia (emissões galácticas
naturais).
O espectro radioelétrico
UHF – Frequências Ultra Altas (10 cm à 1 m, ou 300 MHz à 3 GHz): TV em UHF,
comunicações de estações fixas e operadores móveis, radioastronomia (inclusive
tempestades solares e busca de vida extraterrestre), aeronavegação, equipamentos
de radar de longo alcance, sinais horários por satélites, satélites de observação
direta, ajudas meteorológicas, walkie-talkie, GPS e telefonia celular móvel.

SHF – Frequências Super Altas (1 cm à 10 cm, ou 3 GHz à 30 GHz): rede terrestre de


microondas, comunicação via satélite, radar de defesa e comercial (longo alcance,
baixa resolução), radioastronomia.

EHF – Frequências Extremamente Altas (1 mm à 1 cm, ou 30 GHz à 300 GHZ):


comunicações militares, satélites, radar veicular (curto alcance, alta resolução),
radioastronomia.
VOIP
Visão Geral
➢VoIP
➢Tecnologia que permite às redes de dados, que utilizam o
conjunto de protocolos das redes IP (TCP/UDP/IP), transmitir
sinais de voz em tempo real na forma de pacotes de dados
➢Telefonia IP
➢Consiste no fornecimento de serviços de telefonia utilizando a
rede IP para o estabelecimento de chamadas e comunicação de
Voz.
➢Nessas redes são implementados protocolos adicionais de
sinalização de chamadas e transporte de Voz que permitem a
comunicação também com as redes convencionais dos sistemas
públicos de telefonia comutada ou de telefonia móvel.
Visão Geral
➢Estrutura de redes tradicionais
➢Empresas implementam redes separadas
para dados e voz

➢Inconvenientes:

➢Grandes despesas com ligações


➢Gerenciamento e manutenção de redes
separadas
➢Dificuldades para expansão/modificação da
estrutura de rede
Visão Geral
Visão Geral

➢Vantagens da VoIP
➢Gerenciamento centralizado
➢Facilidade de expansão e manutenção
➢Não há mais gasto com interurbanos
➢Links bem utilizados
➢Grande potencial de crescimento
➢Desvantagens
➢Tecnologia incipiente
➢Sensibilidade à latência
➢Qualidade da comunicação
Visão Geral

Aplicação Geral
Visão Geral
➢Requisitos
➢Transmissão de voz em tempo real com tempo de
latência (atraso) menor que 300 ms
➢Existência de procedimentos de sinalização para o
estabelecimento, controle de chamadas e fornecimento
de serviços adicionais (chamada em espera,
identificador de chamadas etc.)
➢Existência de interfaces com os sistemas públicos de
telefonia comutada e móvel
➢Flexibilidade e viabilidade
➢Qualidade de Serviço
Arquitetura Básica
➢Principais características:

➢Arquitetura aberta

➢Gerência hierárquica dos elementos físicos e virtuais da rede;


➢Partição lógica do hardware permitindo a execução de várias
funções de controle paralelo;

➢Divisão em camadas ou planos com interfaces


padronizadas;

➢Facilidade para criar e/ou modificar serviços com rapidez;

➢Application Programming Interfaces (APIs) padronizadas permitem


que os fornecedores se especializem em equipes para uma ou
mais camadas, aumentando o número de fornecedores.
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica

➢Arquitetura PC-a-PC

➢Comunicação estabelecida entre dois computadores conectados à


Internet;
➢Todoo tratamento do sinal de voz (amostragem, compressão e
empacotamento) é realizado nos computadores;

➢Chamada de voz estabelecida com base no endereço IP do


receptor (ou através de um nome, que será convertido para um
endereço IP);

➢Possui variante onde o PC é substituído por um telefone com


capacidade de codificação de voz e implementação do protocolo IP.
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica

➢Arquitetura com Gateway


➢Um telefone padrão é utilizado para gerar e receber
a chamada telefônica sobre a Internet
➢O usuário chamador disca para o Gateway de
telefonia IP mais próximo de sua central telefônica
local
➢Este Gateway reconhece e valida o número
telefônico

bilhetagem) e solicita a este que forneça o número


do usuário de destino
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
➢Arquiteturas Híbridas
➢Um usuário de um telefone padrão origina/recebe uma
chamada para um usuário de PC/telefone IP
➢Há translação endereços IP e números telefônicos
➢Existem 4 caminhos unidirecionais neste caso:
➢PC-a-PC
➢Gateway-a-Gateway
➢PC-a-Gateway
➢Gateway-a-PC
➢Todos terminais devem usar mesmo
esquema de codificação de voz
Arquitetura Básica

➢Entroncamento de PABX Ponto a Ponto


➢Empresas que dispõem de PABXs interligados por linhas
dedicadas, e que possuem uma rede WAN IP interligando os
mesmos escritórios onde se encontram estes PABXs, podem
eliminar a linha dedicada (tieline) e transportar o tráfego de
voz sobre a rede IP

➢Deve-se introduzir Gateways de VoIP em ambas


extremidades
➢Os pacotes de voz são transferidos entre endereços IP pré-
definidos e não há necessidade de mecanismos complexos
de conversão de número telefônico/endereço IP
Tipos de Serviços

➢Entroncamento de Centrais da Rede Pública


➢As operadoras de serviços de telecomunicações podem
substituir os troncos, analógicos ou digitais, por enlaces IP

➢Tráfego de Voz Sobre Uma Rede IP Corporativa


➢Escritórios geograficamente distribuídos pode rotear todo
o tráfego de voz através da rede IP corporativa existente

➢Descarte do uso de canais de voz e linhas dedicadas


Tipos de Serviços
➢Tráfego de Voz Sobre uma Rede IP Corporativa

➢Nestas aplicações é mantida parte dos entroncamentos


com a RTPC, que vai servir para:
➢Rotear as chamadas não corporativas,ou seja,
destinadas à RTPC;
➢Suportar o tráfego de voz corporativa em caso de falha na
rede IP;
➢Suportar o excesso de tráfego corporativo em caso de
congestionamento na rede IP;
➢Geralmente as implementações permitem ao usuário usar a
rede IP corporativa ou a RTPC.
Tipos de Serviços
➢Tráfego de Voz Sobre Uma Rede IP Corporativa
➢A rede rotea simultaneamente tráfego de voz e dados;
➢Pode eventualmente se basear em outra tecnologia de
comutação de pacotes (como Frame Relay ou ATM);
➢Links dedicados PPP ou Frame Relay, com CIR
devidamente dimensionado para o consumo total de
telefonia e ainda o tráfego de dados
➢ADSL/cable modem só podem ser utilizados se forem
empresariais
Tipos de Serviços
Tipos de Serviços
Tipos de Serviços
➢Serviço Público de Voz de Longa Distância
➢Pode ser usada, abstraindo-se das questões legais e
normativas, pelos Provedores de Serviços Internet (ISP)
que já dispõem de uma extensa rede de pacotes de
âmbito nacional ou internacional, e como alternativa
tecnológica para a implementação (ou substituição) dos
backbones das empresas operadoras de serviços de
telecomunicações
➢As operadoras já vem testando e algumas espelhos já
oferecem este serviço
Elementos
➢Rede IP

➢Sistema de Telefonia Fixa Comutada (STFC) ou RTPC

➢PABX

➢Terminal Telefônico Convencional

➢Terminal Telefônico IP (Tel IP)


➢Telefone preparado para a comunicação de VoIP
➢Contém funcionalidades e protocolos necessários para
suportar comunicação bidirecional de voz em tempo real e
a sinalização de chamadas

➢Funcionalidades adicionais integradas dependem da


finalidade e do custo do terminal
Elementos

➢Terminal IP - Cisco 7900


Series IP Phones
EXERCÍCIO COM SIMULADOR PACKET TRACER
Configuração do Switch
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Conexão com os telefones IP
Conexão com os telefones IP

Disque 777 do primeiro telefone à esquerda e atenda no telefone 2 à direita


EXERCÍCIO COM SIMULADOR PACKET TRACER
Configuração do Switch
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Redes de Telefonia Celular
História da Rede de Telefonia Celular
O início da transmissão da voz por sinais elétricos, começou por volta de 1876 com Alexander Graham Bell.
Aproximadamente em 1880, Heinrich Hertz constatou a propagação de ondas eletromagnéticas que foram
teoricamente sugeridas por Maxwell. O italiano Gugliermo Marconi deparou-se com a primeira aplicação para
comunicação entre pontos não fixos em 1897, onde fez várias transmissões de rádio de Needles, na ilha de
Wight, para um navio a 18 milhas da costa. Com esse fato, pode-se dizer que as primeiras comunicações
móveis importantes, ocorreram na utilização em navios (GUEDES, 2014).
História da Rede de Telefonia Celular
Quando a AT&T disponibilizou o primeiro sistema de telefonia celular no EUA, o Japão já tinha instalado um
sistema similar na cidade de Tóquio. Era 13 de outubro de 1983 e o sistema instalado chamou-se AMPS nos
EUA. Na Europa foi usado o NMT enquanto que no Reino Unido, Itália, Áustria, Espanha e Irlanda utilizou-se o
TACS e na Alemanha e Portugal o C-450. A américa latina adotou o AMPS em 1989 que se utilizava de 666
frequências entre 800MHz - 900MHz. No Brasil essa tecnologia foi instalada primeiramente no Rio de Janeiro e
posteriormente em Brasília, Campo Grande, Belo Horizonte e Goiânia .

A necessidade do usuário móvel de buscar conexão em qualquer lugar que esteja, é um fator de incentivo para
modernidade, onde as operadoras investirão grandemente para obter um melhor compartilhamento de rede
móvel no mercado (GUEDES, 2014).
Gerações de Rede Móvel Celular
Gerações de Rede Móvel Celular
Primeira Geração (1G)

Vários padrões foram propostos e implementados, mas o AMPS (Advanced Mobile Phone System) foi o
padrão americano que o Brasil seguiu. Este utiliza-se da comutação de circuitos do FDMA (Frequency Division
Multiple Access) como método de acesso, onde reserva-se uma banda de frequência para cada canal, que
pode ser usada o tempo todo. Cada canal tem 30KHz de largura, operando na faixa de 800MHz com banda de
25MHz para o enlace direto e também com 25MHz no enlace reverso. Fazendo-se a divisão de 25MHz por
30KHz, consegue-se descobrir a quantidade de canais que é de 833. Como o canal 0 é utilizado para controle,
haverá 832 canais disponíveis para os usuários (SANTOS, 2008).
Gerações de Rede Móvel Celular
Segunda Geração (2G)

- Início dos anos 90


- Serviço de identificação de chamadas (novidade)
- Serviços de mensagens curtas (SMS)
- Roaming Internacional
- Chip de segurança, etc...
- Arquitetura GSM/GPRS (General Packet Radio Service - (2,5) e EDGE (2,75)
- Não estava preparado para acessar internet (GSM)
- Suporta em uma mesma área de cobertura um número maior de usuários com uma qualidade melhorada
de comunicação devido às tecnologias TDMA (Time Division Multiple Access), CDMA (Code Division
Multiple Access) e GSM (Global System for Mobile Communications)
Gerações de Rede Móvel Celular
Segunda Geração (2G)

Arquitetura GPRS
Fonte: SANTOS, 2008
Gerações de Rede Móvel Celular
Segunda Geração (2G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Terceira Geração (3G)

- Função de possibilitar um uso efetivo de banda larga móvel


- Utilizou WCDMA (Wide Band Code Division Multiple Access)
- Utilizou a mesma rede de suporte dos sistemas GPRS e EDGE, facilitando sua implementação
- Utilizou a Arquitetura UMTS (Universal Mobile Telecommunications System)
Gerações de Rede Móvel Celular
Terceira Geração (3G)

- Função de possibilitar um uso efetivo de banda larga móvel


- Suporta apenas Comutação por pacotes (PS)
- Utilizou WCDMA (Wide Band Code Division Multiple Access)
- Utilizou a mesma rede de suporte dos sistemas GPRS e EDGE, facilitando sua implementação
- Utilizou a Arquitetura UMTS (Universal Mobile Telecommunications System)
- HSPA (High Speed Packet Access) (3,5 G)
- HSDPA E HSUPA (Melhorias no Download e Upload)
Gerações de Rede Móvel Celular
Quarta Geração (4G)

- Arquitetura LTE ( Long Term Evolution)


- Faz transição entre o uso da comutação de circuitos para a comutação de pacotes no tráfego de voz
- Sistema de tráfego de voz suportado pela tecnologia VoIP
- Utiliza tecnologia OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing)
- O LTE utiliza-se de muitas antenas para aproveitar os sinais propagados em múltiplos percursos presentes
no ambiente rádio móvel. Essa técnica de operação das antenas é chamada de MIMO
- LTE ADVANCED (4.5 G) - surgiu para aumentar o desempenho de rede, a velocidade e a utilização de
frequências
Gerações de Rede Móvel Celular
Quarta Geração (4G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Quarta Geração (4G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Quarta Geração (4G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Quarta Geração (4G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Quarta Geração (4G)

Phantom Cells adiciona capacidade a


rede, onde com o número maior de
requisições, gera aumento no
número de células pequenas de
forma gradual.
Gerações de Rede Móvel Celular
Quinta Geração (5G)

As redes de telecomunicações da próxima geração (5G) chegarão ao mercado até 2020. Além da melhoria na
velocidade, espera-se que a rede 5G gere um ecossistema massivo para a Internet das Coisas (IoT), no qual as
redes poderão atender às necessidades de comunicação de bilhões de dispositivos conectados, com um
equilíbrio justo entre velocidade, latência e custo.
Gerações de Rede Móvel Celular
Quinta Geração (5G)

Ao contrário dos serviços atuais da Internet das Coisas, que sacrificam o seu desempenho para tirar proveito
das tecnologias sem fio existentes (3G, 4G, WiFi, Bluetooth, ZigBee, etc.), as redes 5G serão projetadas para
atingir o nível de desempenho que a Internet das Coisas precisa, sem prejudicar seu serviço. Isso permitirá um
mundo completamente onipresente e conectado.

A evolução mais notável em comparação com as atuais redes 4G e 4.5G (LTE advanced) é que, além
do aumento da velocidade dos dados, os novos casos de uso da Internet das Coisas e da comunicação exigirão
melhores tipos de desempenho, como a "baixa latência", que fornece uma interação em tempo real para os
serviços que usam a nuvem, o que é essencial, por exemplo, para carros conectados, inteligentes e carro
autônomo. Além disso, o baixo consumo de energia permitirá que objetos conectados funcionem por meses ou
anos sem a necessidade de intervenção humana.
Gerações de Rede Móvel Celular
Quinta Geração (5G)

A tecnologia 5G é caracterizada por 8 especificações

- Uma taxa de dados de até 10 Gbps -> 10 a 100 vezes melhor que as redes 4G e 4.5G
- Latência de 1 milissegundo
- Banda larga 1.000 vezes mais rápida por unidade de área
- Mais de 100 dispositivos conectados por unidade de área (em comparação com as redes 4G LTE)
- Disponibilidade de 99,999%
- 100% de ​cobertura
- Redução de 90% no consumo de energia da rede
- Duração da bateria de até 10 anos nos dispositivos IoT (Internet das Coisas) de baixa potência
Gerações de Rede Móvel Celular
Quinta Geração (5G)
Gerações de Rede Móvel Celular
Sistemas de Telefonia – Comutação Digital
Sistemas de Telefonia Fixa
Sistemas de Telefonia Móvel

ERB – ESTAÇÃO RÁDIO BASE MUX – MULTIPLEXADOR

CCC – CENTRAL DE COMUTAÇÃO E CONTROLE DEMUX – DEMULTIPLEXADOR


Sistemas de Telefonia Sobre Redes IP- VOIP
Centrais Telefônicas
Arquitetura dos Sistemas de Telefonia
ISDN USER PART – ISUP
(SIP I)

DECISION SUPORT
SYSTEM – DSS 1

R-2 Sinal System

Public Switched
Transmission Network –
PSTN

Private Automatic
Branch Exchange –PABX
(PPCA)
Componentes de Sistemas de Telefonia

REDE DE ACESSO

REDE DE COMUTAÇÃO

REDE DE TRANSMISSÃO

INFRAESTRUTURA PARA SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES


Componentes de Sistemas de Telefonia
Componentes de Sistemas de Telefonia
Rede de Comutação
Rede de Comutação
Componentes de Sistemas de Telefonia
Componentes de Sistemas de Telefonia
Infraestrutura para sistemas de telecom:
Componentes de Sistemas de Telefonia
A Rede de Telefonia - Funções
Central Telefônica – principais funções
Rede Telefônica – estrutura hierárquica
Rede Telefônica – estrutura hierárquica
Rede Telefônica – estrutura hierárquica
Rede Telefônica – estrutura hierárquica

Uma ligação chega pelo tronco e é comutada na central para um dos ramais
Rede Telefônica – estrutura hierárquica
Rede Telefônica – estrutura hierárquica
Rede Telefônica – capacidade de centrais
Rede Telefônica – principais funções
Rede Telefônica – Comutação Telefônica
Rede Telefônica – Comutação Telefônica
Principais mecanismos de comutação
Principais mecanismos de comutação - manual
Principais mecanismos de comutação
Principais mecanismos de comutação
Principais mecanismos de comutação
Comutação passo-a-passo
Central Telefônica
Comutação eletromecânica
Comutação eletromecânica
Centrais Telefônicas Digitais - CTD
Centrais Telefônicas Digitais - CTA
Centrais de programas armazenados - CPA
Centrais Telefônicas Digitais - CPA
Centrais Telefônicas Digitais - CPA
Centrais Telefônicas Digitais - CPA
Comutação Analógica
Comutação Digital
Processo de Digitalização do sinal de voz
Comutação em larga escala
Comutação em larga escala

TIME DIVISION MULTIPLEXER – TDM

MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO - MCP


Comutação em larga escala
O Protocolo VTP (Virtual Trunk Protocol)

A Cisco criou o Virtual Trunk Protocol para gerenciar e manter a consistência de todas as VLANs
configuradas em uma rede.

Para permitir que o protocolo VTP gerencie as VLANs existentes na rede, é necessário, antes, a criação
de um servidor VTP. Todos os servidores que necessitem compartilhar informações sobre VLANs
devem utilizar a mesma identificação de domínio, e um switch pode se encontrar em apenas um
domínio a cada vez. Isso significa que um switch pode compartilhar informações do domínio VTP
apenas com switches configurados dentro do mesmo domínio VTP. Informações VTP são enviadas
entre switches através das portas de transporte (trunk ports).

Switches propagam diversas informações gerenciais do domínio VTP a que pertencem, como o
número de revisão da configuração (configuration revision number) e todas as VLANs conhecidas,
acompanhadas de parâmetros específicos. Switches podem ser configurados para encaminharem
informações VTP, mas para não permitirem que seus bancos de dados VTP sofram atualizações ou
mesmo para ignorarem informações sobre atualizações. Isso é chamado de Modo VTP Transparente
(VTP Transparent Mode).
O Protocolo VTP (Virtual Trunk Protocol)

Senhas podem ser criadas objetivando um maior controle do domínio VTP criado. Todos os switches
pertencentes a um mesmo domínio, no entanto, devem ser configurados com a mesma senha, o que
pode tornar o processo um tanto quanto complexo.

Switches detectam VLANs adicionais durante uma atualização VTP e se preparam para receber em
suas portas de transporte informações sobre as novas VLANs detectadas. As atualizações
propagadas possuem números de revisão (revision numbers). Quando um switch identifica um
número de revisão mais alto, ele sabe que a atualização a ser recebida encontra-se mais atualizada,
sobrescrevendo seu banco de dados com as informações contidas nela.
Vantagens em utilizar o protocolo VTP

• Permite que administradores adicionem, deletem e renomeiem VLANs, sendo essas alterações
automaticamente propagadas para todos os switches pertencentes ao domínio VTP;

• Provê configuração de VLAN consistente entre todos os switches pertencentes a um mesmo domínio;

• Permite que VLANs sejam truncadas através de redes mistas, como Ethernet para ATM LANE ou
FDDI;

• Mantém um controle e monitoramento acurados sobre VLANs;

• Dinamicamente reporta VLANs adicionadas para todos os switches pertencentes ao domínio;

• Permite a adição plug-and-play de VLANs.


Modos de Operação VTP

Uma vez inseridos em um domínio VTP, switches podem ser configurados para interagir com as
atualizações VTP propagadas de três formas distintas.
Modos de Operação VTP

1. Server (servidor): Modo default para todos os switches da linha Catalyst. E necessário ao menos um
servidor em um domínio VTP para propagação de informações sobre VLANs através dele. O switch
deve se encontrar em modo servidor (server mode) para ser capaz de criar, adicionar ou deletar VLANs
em um domínio VTP. A mudança de informações VTP também deve ser efetuada em modo servidor.
Qualquer alteração sofrida por um switch em modo servidor é propagada para todo o domínio VTP;

2. Client (cliente): No modo cliente, switches recebem informações de servidores VTP e enviam e recebem
atualizações, mas não podem efetuar mudanças. Nenhuma porta em um switch no modo cliente pode
ser associada a uma nova VLAN antes de o servidor VTP notificar o switch cliente da existência dessa
nova VLAN. Dica: antes de habilitar um switch como servidor, configure-o como cliente. Dessa forma,
ele receberá todas as informações corretas sobre VLANs. Uma vez atualizado, habilite-o como servidor;
Modos de Operação VTP
3. Transparent (transparente): Um switch configurado no modo transparente não participa do
domínio VTP, mas ainda assim encaminha atualizações VTP através dos links configurados. Switches
VTP transparentes podem adicionar ou deletar VLANs, uma vez que o switch mantém sua própria
base de dados e não a compartilha com outros. Esse modo é considerado significante apenas
localmente, já que alterações realizadas não são propagadas para nenhum domínio VTP.

VTP Pruning

Você pode conservar a largura de banda configurando o VTP para reduzir o volume de broadcasts
(propagações de atualizações). Esse procedimento é conhecido como pruning (poda). O processo de VTP
pruning realiza a propagação de atualizações apenas para links de transporte que de fato necessitem de tal
informação. Qualquer link de transporte que não necessite da informação sendo propagada não a
receberá. Por exemplo, se um switch não tiver nenhuma porta associada à VLAN 12 e uma mensagem de
broadcast for enviada através dessa VLAN, ela não atravessará o link de transporte até esse switch. Por
default, VTP pruning encontra-se desabilitado em todos os switches Cisco.
Importante: Quando o VTP pruning é habilitado em um
servidor VTP, todo o domínio toma-se habilitado para o
processo. Por default, as VLANs de número 2 até 1005 são
elegíveis para implementação do processo de pmning. Pruning
nunca pode ser implementado na VLAN 1, por ser considerada
a VLAN administrativa.
Exercício
Switch(config)#host VTP_Server
VTP_Server(config)#int ra fa0/1-4
VTP_Server(config-if-range)#sw
VTP_Server(config-if-range)#switchport mode tr
VTP_Server(config-if-range)#switchport mode trunk CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER

VTP_Server(config-if-range)#
%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/1, changed state to down

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/1, changed state to up

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/2, changed state to down

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/2, changed state to up

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/3, changed state to down

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/3, changed state to up

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/4, changed state to down

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface FastEthernet0/4, changed state to up


VTP_Server(config-if-range)#exit
VTP_Server(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5 CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name :
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x7D 0x5A 0xA6 0x0E 0x9A 0x72 0xA0 0x3A
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_Server(config)#vtp?
VTP_Server(config)#vtp ?
domain Set the name of the VTP administrative domain.
mode Configure VTP device mode
password Set the password for the VTP administrative domain
version Set the adminstrative domain to VTP version CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
VTP_Server(config)#vtp mode server
Device mode already VTP SERVER.
VTP_Server(config)#vtp domain uninortemanaus.com
Changing VTP domain name from NULL to uninortemanaus.com
VTP_Server(config)#vtp pa
VTP_Server(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_Server(config)#vtp ve
VTP_Server(config)#vtp version 2
VTP_Server(config)#do show vtp
show vtp
% Incomplete command.
VTP_Server(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :1
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name : uninortemanaus.com
VTP Pruning Mode : Disabled CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
VTP V2 Mode : Enabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0xE8 0x0D 0x19 0x03 0x9E 0x4B 0xA0 0xFD
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 3-1-93 00:24:24
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_Server(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
1 default active Fa0/5, Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8
Fa0/9, Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12
Fa0/13, Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16
Fa0/17, Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20
Fa0/21, Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24
Gig0/1, Gig0/2
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0

VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------

Remote SPAN VLANs


------------------------------------------------------------------------------

Primary Secondary Type Ports


------- --------- ----------------- ------------------------------------------
VTP_Server(config)#
VTP_Server(config)#vlan 20
VTP_Server(config-vlan)#name RH
VTP_Server(config-vlan)#vlan 30
VTP_Server(config-vlan)#name TI
VTP_Server(config-vlan)#vlan 40 CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
VTP_Server(config-vlan)#name FIN
VTP_Server(config-vlan)#vlan 50
VTP_Server(config-vlan)#name COMP
VTP_Server(config-vlan)#EXIT
VTP_Server(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/5, Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8
Fa0/9, Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12
Fa0/13, Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16 CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
Fa0/17, Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20
Fa0/21, Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24
Gig0/1, Gig0/2
20 RH active
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0

VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------

Remote SPAN VLANs


------------------------------------------------------------------------------

Primary Secondary Type Ports


------- --------- ----------------- ------------------------------------------
VTP_Server(config)#
VTP_Server(config)#
VTP_Server(config)#
VTP_Server(config)#
VTP_Server(config)# CONFIGURAÇÃO DO SWITCH SERVER
VTP_Server(config)#
VTP_Server(config)#exit
VTP_Server#
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console

VTP_Server#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_Server#copy r
VTP_Server#copy running-config st
VTP_Server#copy running-config startup-config
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_Server#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_RH
VTP_RH(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server CONFIGURAÇÃO DO CLIENT RH
VTP Domain Name : uninortemanaus.com
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_RH(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_RH(config)#vtp pas
VTP_RH(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_RH(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT RH
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active

---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT RH
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0

VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------

Remote SPAN VLANs


------------------------------------------------------------------------------
Primary Secondary Type Ports
------- --------- ----------------- ------------------------------------------
VTP_RH(config)#
VTP_RH(config)#
VTP_RHconfig)#
VTP_RH(config)#
VTP_RH(config)#int ra fa0/2-24
VTP_RH(config-if-range)#sw
VTP_RH(config-if-range)#switchport acc
VTP_RH(config-if-range)#switchport access vlan 20
VTP_RH(config-if-range)#exit CONFIGURAÇÃO DO CLIENT RH
VTP_RH(config)#exit
VTP_RH#
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console

VTP_RH#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_RH#copy r
VTP_RH#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_RH#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_TI
VTP_TI(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name : uninortemanaus.com CONFIGURAÇÃO DO CLIENT TI
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_TI(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_TI(config)#vtp pas
VTP_TI(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_TI(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT TI
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active

---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT TI
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0

VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------

Remote SPAN VLANs


------------------------------------------------------------------------------
Primary Secondary Type Ports
------- --------- ----------------- ------------------------------------------
VTP_TI(config)#
VTP_TI(config)#
VTP_TI(config)#
VTP_TI(config)#
VTP_TI(config)#int ra fa0/2-24
VTP_TI(config-if-range)#sw
VTP_TI(config-if-range)#switchport acc
VTP_TI(config-if-range)#switchport access vlan 30
VTP_TI(config-if-range)#exit CONFIGURAÇÃO DO CLIENT TI
VTP_TI(config)#exit
VTP_TI#
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console

VTP_TI#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_TI#copy r
VTP_TI#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_TI#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_FIN
VTP_FIN(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name : uninortemanaus.com CONFIGURAÇÃO DO CLIENT FIN
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_FIN(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_FIN(config)#vtp pas
VTP_FINI(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_FIN(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT FIN
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active

---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT FIN
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0

VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------

Remote SPAN VLANs


------------------------------------------------------------------------------
Primary Secondary Type Ports
------- --------- ----------------- ------------------------------------------
VTP_FIN(config)#
VTP_FIN(config)#
VTP_FIN(config)#
VTP_FIN(config)#
VTP_FIN(config)#int ra fa0/2-24
VTP_FIN(config-if-range)#sw
VTP_FIN(config-if-range)#switchport acc
VTP_FIN(config-if-range)#switchport access vlan 40
VTP_FIN(config-if-range)#exit CONFIGURAÇÃO DO CLIENT FIN
VTP_FIN(config)#exit
VTP_FIN#
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console

VTP_FIN#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_FIN#copy r
VTP_FIN#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_FIN#
Switch#conf t
Switch#conf terminal
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Switch(config)#host VTP_COMP
VTP_COMP(config)#do show vtp st
VTP Version :2
Configuration Revision :0
Maximum VLANs supported locally : 255
Number of existing VLANs :5
VTP Operating Mode : Server
VTP Domain Name : uninortemanaus.com CONFIGURAÇÃO DO CLIENT COMP
VTP Pruning Mode : Disabled
VTP V2 Mode : Disabled
VTP Traps Generation : Disabled
MD5 digest : 0x01 0x26 0xAC 0xE9 0xB8 0x65 0x69 0xE3
Configuration last modified by 0.0.0.0 at 0-0-00 00:00:00
Local updater ID is 0.0.0.0 (no valid interface found)
VTP_COMP(config)#vtp mode client
Setting device to VTP CLIENT mode.
VTP_COMP(config)#vtp pas
VTP_COMP(config)#vtp password ciscouninorte
Setting device VLAN database password to ciscouninorte
VTP_COMP(config)#do show vlan
VLAN Name Status Ports
---- -------------------------------- --------- -------------------------------
1 default active Fa0/2, Fa0/3, Fa0/4, Fa0/5
Fa0/6, Fa0/7, Fa0/8, Fa0/9
Fa0/10, Fa0/11, Fa0/12, Fa0/13
Fa0/14, Fa0/15, Fa0/16, Fa0/17
Fa0/18, Fa0/19, Fa0/20, Fa0/21
Fa0/22, Fa0/23, Fa0/24, Gig0/1
Gig0/2
20 RH active CONFIGURAÇÃO DO CLIENT COMP
30 TI active
40 FIN active
50 COMP active
1002 fddi-default active
1003 token-ring-default active
1004 fddinet-default active
1005 trnet-default active

---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------
1 enet 100001 1500 - - - - - 0 0
20 enet 100020 1500 - - - - - 0 0
30 enet 100030 1500 - - - - - 0 0
40 enet 100040 1500 - - - - - 0 0
50 enet 100050 1500 - - - - - 0 0
1002 fddi 101002 1500 - - - - - 0 0
1003 tr 101003 1500 - - - - - 0 0 CONFIGURAÇÃO DO CLIENT COMP
1004 fdnet 101004 1500 - - - ieee - 0 0
1005 trnet 101005 1500 - - - ibm - 0 0

VLAN Type SAID MTU Parent RingNo BridgeNo Stp BrdgMode Trans1 Trans2
---- ----- ---------- ----- ------ ------ -------- ---- -------- ------ ------

Remote SPAN VLANs


------------------------------------------------------------------------------
Primary Secondary Type Ports
------- --------- ----------------- ------------------------------------------
VTP_COMP(config)#
VTP_COMP(config)#
VTP_COMP(config)#
VTP_COMP(config)#
VTP_COMP(config)#int ra fa0/2-24
VTP_COMP(config-if-range)#sw
VTP_COMP(config-if-range)#switchport acc
VTP_COMP(config-if-range)#switchport access vlan 50
VTP_COMP(config-if-range)#exit CONFIGURAÇÃO DO CLIENT COMP
VTP_COMP(config)#exit
VTP_COMP#
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console

VTP_COMP#wr
Building configuration...
[OK]
VTP_COMP#copy r
VTP_COMP#copy running-config st
Destination filename [startup-config]?
Building configuration...
[OK]
VTP_COMP#
O que é roteamento?
Definição de Roteador
Um dispositivo de rede que permite interligar redes distintas. A Internet é composta por inúmeros
roteadores interligados entre si. Ao acessar um site qualquer, a requisição trafega por vários roteadores,
até chegar ao destinatário e os dados enviados por ele fazem o caminho inverso para chegar ao seu
micro. O nome "roteador" é bastante sugestivo, pois os roteadores são capazes de definir a melhor
rota para os pacotes de dados, evitando roteadores que estejam sobrecarregados ou que não
estejam funcionando. Um roteador pode ser tanto um dispositivo dedicado (no caso dos roteadores de
maior porte) quanto um PC com duas ou mais placas de rede rodando um sistema operacional com
suporte a esta função. Um roteador também pode ser utilizado para unir duas redes que utilizem
protocolos de rede distintos, já que estes aparelhos operam na camada de protocolo (rede) do
modelo OSI, eles são capazes de entender os pacotes de dados e alterá-los caso necessário, eles
podem endereçar os pacotes tanto baseados no endereço TCP/IP quando no endereço físico
(MAC) das placas de rede. Os bridges e switches por sua vez operam na camada física da rede,
ou seja, são capazes de reconhecer apenas o endereço MAC das placas, mas não os endereços
ou dados transmitidos. É por isso que ao contrário dos roteadores eles não são capazes de trabalhar
com duas redes distintas, ao unir duas redes através de um switch elas passam a formar uma
única rede. Os roteadores vão desde PCs comuns com duas ou mais placas de redes compartilhando a
conexão com a Web através do Internet Connection Share - ICS do Windows ou outro proxy qualquer a
até grandes (e caríssimos) roteadores dedicados, capazes de unir os backbones da Internet e
encaminhar milhões de pacotes de dados por segundo.
Roteador
Núcleo da Rede: Comutação de Pacotes
Cada fluxo de dados fim a fim é Disputa por recursos:
dividido em pacotes r a demanda total pelos recursos
pode superar a quantidade
• pacotes dos usuários A, B disponível
compartilham os recursos da
r congestionamento: pacotes são
rede
enfileirados, esperam para usar o
• cada pacote usa toda a banda enlace
do canal r armazena e reenvia (store and
• recursos são usados quando forward): pacotes se deslocam uma
etapa por vez
necessário,
m transmite num enlace
m espera a vez no próximo

Divisão da banda em “pedaços”


Alocação dedicada
Reserva de recursos
Comutação de Pacotes: Multiplexação Estatística
Ethernet C
A 10 Mbps multiplexação estatística

2 Mbps
B
fila de pacotes 34 Mbps
esperando a vez
no enlace de saída

D E

A seqüência de pacotes A & B não possui um padrão constante multiplexação


estatística
Em TDM cada hospedeiro utiliza o mesmo compartimento (slot) em cada um dos
quadros TDM.
Comutação de Pacotes: armazena-e-
reenvia
L
R R R

• Leva L/R segundos para transmitir Exemplo:


um pacote de L bits em um canal • L = 7,5 Mbits
de R bps
• R = 1,5 Mbps
• Todo o pacote deve chegar ao
roteador antes que possa ser • atraso em cada
transmitido no próximo canal: etapa = 5 seg
armazena e reenvia • atraso fim-a-fim =
• atraso = 3L/R (assumindo que o 15 seg
atraso de propagação seja
desprezível!)
Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos
A comutação de pacotes permite que mais usuários usem a rede!

• Enlace de 1 Mbit
• cada usuário:
• 100kbps quando “ativo”
• ativo 10% do tempo
• comutação por circuitos: N usuários
• 10 usuários Enlace de
1 Mbps
• comutação por pacotes:
• com 35 usuários,
probabilidade > 10 ativos
menor que 0,004
Comutação de pacotes versus comutação de
circuitos
A comutação de pacotes ganha fácil?
• Ótima para dados em surtos
• compartilhamento dos recursos
• não necessita estabelecimento de conexão
• Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes
• necessita de protocolos para transferência confiável de
dados, controle de congestionamento
• P: Como fornecer um comportamento do tipo circuito?
• São necessárias garantias de banda para aplicações de
áudio e vídeo
Comutação de pacotes: Segmentação de mensagens
Quebre agora a mensagem em
5.000 pacotes
r Cada pacote com 1.500 bits
r 1 mseg para transmitir um
pacote em um canal
r Paralelismo (pipelining): cada
canal funciona em paralelo
r Atraso reduzido de 15 seg para
5,002 seg
Redes de comutação de pacotes: repasse (forwarding)
• Objetivo: mover pacotes entre roteadores da origem até o
destino
• serão utilizados diversos algoritmos de escolha de caminhos

• redes datagrama:
• o endereço do destino determina a próxima etapa
• rotas podem mudar durante a sessão
• analogia: dirigir, pedindo informações
• redes de circuitos virtuais:
• cada pacote contém uma marca (id. do circuito virtual), marca
determina próxima etapa
• caminho fixo determinado no estabelecimento da chamada,
permanece fixo durante a chamada
• os roteadores mantêm estados para cada chamada
Comutação de Circuitos
Datagramas

1: Introdução 260
Circuitos Virtuais
Comutação Comutação Comutação
de de de
Circuitos Mensagens Pacotes
Taxonomia de Redes
Redes de
Telecomunicações

Redes de comuta- Redes de comuta-


ção de circuitos ção de pacotes

FDM Redes Redes de


TDM
de CVs datagramas

• Uma rede Datagrama é não orientada para conexão.


•A Internet provê tanto serviços orientados a conexão (TCP)
quanto não-orientados a conexão (UDP) para as aplicações.
Comutação de Circuitos: FDM e TDM
Exemplo:
FDM – Frequency Division Multiplexing
4 usuários

freqüência

tempo

TDM – Time Division Multiplexing

freqüência

tempo
Vetor Distância e Link State
Vetor Distância e Link State
Os algoritmos de roteamento com vetor de distância operam fazendo cada roteador manter uma tabela
(isto é, um vetor) que fornece a melhor distância conhecida até cada destino e determina qual linha
deve ser utilizada para se chegar lá. Essas tabelas são atualizadas através da troca de informações com
os vizinhos.

Às vezes, o algoritmo de roteamento com vetor de distância recebe outros nomes, sendo mais comuns o
algoritmo de roteamento distribuído de Bellman-Ford e o algoritmo de Ford-Fulkerson. O algoritmo de
roteamento com vetor de distância era o algoritmo de roteamento original da ARPANET, e também
foi utilizado na Internet, com o nome de RIP.

No roteamento com vetor de distância, cada roteador mantém uma tabela de roteamento indexada por
cada roteador da sub-rede e que contém uma entrada para cada um desses roteadores. Essa entrada
contém duas partes: a linha de saída preferencial a ser utilizada para esse destino e uma estimativa do
tempo ou da distância até o destino. A unidade métrica utilizada pode ser o número de hops, o retardo de
tempo em milissegundos, o número total de pacotes enfileirados no caminho ou algo semelhante.
Vetor Distância e Link State
Considerando a forma como J calcula sua nova rota até o roteador G. Ele sabe que pode chegar até A
em 8 ms e A alega ser capaz de chegar a G em 18 ms; portanto, J sabe que pode contar com um retardo
de 26 ms até G, se encaminhar pacotes destinados a G para A. Da mesma forma, ele calcula o retardo
para G via, I, H e K como 41 (31 + 10), 18 (6 + 12) e 37(31 + 6) ms, respectivamente. O melhor desses
valores é 18; portanto, J cria uma entrada em sua tabela de roteamento indicando que o retardo até G é
18 ms e que a rota a ser utilizada passa por H. O mesmo cálculo é feito para todos os outros destinos,
sendo a nova tabela de roteamento mostra na última coluna da figura.
Vetor Distância e Link State
Vetor Distância e Link State
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração para Router 0
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração para Router 1
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração serial do roteador de Manaus
Exercícios com Packet Tracer (Roteamento Estático e
Dinâmico – RIP)
Configuração serial do roteador de Boa Vista
Teste de ping de Boa Vista para Manaus
Vejo quais redes estão conectadas
Configuração do RIP pelo Router0 (Manaus)
Configuração do RIP pelo Router1 (Boa Vista)
Roteamento final com o RIP atuando nos roteadores
RIP Versão 2 (RIPv2)
O protocolo RIP possui duas versões. A versão que acabamos de analisar é a versão 1 do protocolo, bastante
limitada, como vimos. Existe a versão 2, que corrige algumas limitações da primeira versão. Vamos falar
rapidamente dela.
RIPv2 não é muito diferente do RIPvl, no sentido de que continua sendo um protocolo essencialmente
distance vector e segue usando a contagem de saltos como métrica. O RIPv2 também envia sua tabela
completa de roteamento periodicamente e, finalmente, os timers vistos para RIPvl valem também para o
RIPv2. O valor da distância administrativa também permanece inalterado (120). Então, o que muda?

Apesar das semelhanças, a versão 2 do protocolo possui algumas diferenças, que aumentam sua
escalabilidade e o tomam mais adequado para redes de grande porte.

Olhando a tabela a seguir, poderemos notar as diferenças que fazem do RIPv2 um protocolo mais robusto
que a versão 1. Basicamente, RIPv2 suporta VLSM, ou seja, ele propaga as informações de máscara de rede
em suas atualizações.
RIP Versão 2 (RIPv2)
Configurando Router 0

Router>en
Router#conf t
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Router(config)#inter
Router(config)#interface g
Router(config)#interface gigabitEthernet 0/0
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 192.168.0.1 255.255.255.0
Router(config-if)#no sh
Configurando Router 1

Router>en
Router#conf t
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
Router(config)#inter
Router(config)#interface g
Router(config)#interface gigabitEthernet 0/0
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 192.168.2.1 255.255.255.0
Router(config-if)#no sh

Router(config-if)#
%LINK-5-CHANGED: Interface GigabitEthernet0/0, changed
state to up
Configurando a interface serial no Router 0

Router(config-if)#inter
Router(config-if)#exit
Router(config)#inter
Router(config)#interface se
Router(config)#interface serial 0/1/0
Router(config-if)#cl
Router(config-if)#clock ra
Router(config-if)#clock rate 4000000
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 10.0.0.1 255.255.255.252
Router(config-if)#no sh
Configurando a interface serial no Router 1

Router(config-if)#exit
Router(config)#inter
Router(config)#interface se
Router(config)#interface serial 0/1/0
Router(config-if)#clo
Router(config-if)#clock ra
Router(config-if)#clock rate 4000000
This command applies only to DCE interfaces
Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 10.0.0.2 255.255.255.252
Router(config-if)#no sh
Configurando o RIP 2 no Router 0

Router(config-if)#
Router(config-if)#
Router(config-if)#exit
Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#no auto-su
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 192.168.0.0
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#
Configurando o RIP 2 no Router 1

Router(config-if)#
Router(config-if)#
Router(config-if)#exit
Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#no auto-su
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 192.168.2.0
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#
Vendo pelo comando show ip route no Router 0

Router#sh ip route
Codes: L - local, C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR
P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

10.0.0.0/8 is variably subnetted, 2 subnets, 2 masks


C 10.0.0.0/30 is directly connected, Serial0/1/0
L 10.0.0.1/32 is directly connected, Serial0/1/0
192.168.0.0/24 is variably subnetted, 2 subnets, 2 masks
C 192.168.0.0/24 is directly connected, GigabitEthernet0/0
L 192.168.0.1/32 is directly connected, GigabitEthernet0/0
R 192.168.2.0/24 [120/1] via 10.0.0.2, 00:00:22, Serial0/1/0
Vendo pelo comando show ip route no Router 1

Router#sh ip route
Codes: L - local, C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR
P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

10.0.0.0/8 is variably subnetted, 2 subnets, 2 masks


C 10.0.0.0/30 is directly connected, Serial0/1/0
L 10.0.0.2/32 is directly connected, Serial0/1/0
R 192.168.0.0/24 [120/1] via 10.0.0.1, 00:00:01, Serial0/1/0
192.168.2.0/24 is variably subnetted, 2 subnets, 2 masks
C 192.168.2.0/24 is directly connected, GigabitEthernet0/0
L 192.168.2.1/32 is directly connected, GigabitEthernet0/0
Exercício RIP 2
Configurando Router 0

Router(config)#interface fastEthernet 0/0


Router(config-if)#ip add
Router(config-if)#ip address 192.168.10.1 255.255.255.192
Router(config-if)#no sh

Configurando interface serial 0/0/0 no Router 0

Router(config)#interface serial 0/0/0


Router(config-if)#ip ad
Router(config-if)#ip address 10.0.0.1 255.255.255.252
Router(config-if)#no sh
Configurando Router 1
Router(config)#inter
Router(config)#interface fas
Router(config)#interface fastEthernet 0/0
Router(config-if)#ip add
Router(config-if)#ip address 172.50.1.1 255.255.240.0
Router(config-if)#no sh

Configurando interface serial 0/0/0 no Router 1

Router(config)#interface serial 0/0/0


Router(config-if)#ip add
Router(config-if)#ip address 10.0.0.2 255.255.255.252
Router(config-if)#no sh
Configurando o RIP 2 no Router 0

Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 192.168.10.0
Router(config-router)#netw
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#no au
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#exit
Router(config)#
Configurando o RIP 2 no Router 1

Router(config)#router rip
Router(config-router)#ver
Router(config-router)#version 2
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 10.0.0.0
Router(config-router)#net
Router(config-router)#network 172.50.0.0
Router(config-router)#no au
Router(config-router)#no auto-summary
Router(config-router)#
Realizando teste com o comando ping do pc0
Realizando teste com o comando ping do pc0
REDES ÓPTICAS
REDES ÓPTICAS

As redes de acesso de telecomunicações têm como função principal prover o acesso dos clientes aos
serviços de dados, voz e vídeo das respectivas operadoras e, como tal, devem garantir a melhor qualidade
possível para essa comunicação. Com essa finalidade existe um número significativo de tecnologias para o
acesso em banda larga que pode ser dividido em dois grandes grupos: o primeiro grupo se refere às
tecnologias baseadas em infraestrutura física ou fixa (cabos metálicos, cabos coaxiais, cabos de fibra óptica e
rede elétrica), e o segundo grupo diz respeito àquelas baseadas em infraestrutura sem fios (rádios micro-
ondas, Wi-Fi, Satélite, 4G, 5G etc.)
REDES ÓPTICAS

As tecnologias de acesso em banda larga, ainda que distintas, e cada uma com sua peculiaridade,
apresentam vantagens e desvantagens, embora apontem para uma mesma finalidade: possibilitar ao
usuário o acesso em alta velocidade, com maior número de opções de conectividade e melhor qualidade
dos serviços. Por exemplo, as redes físicas que utilizam cabos metálicos se caracterizam pela limitação
tanto em largura de banda como em termos de custos de implantação, para as novas tecnologias de redes
de comunicação. Já as tecnologias que utilizam as fibras ópticas são mais estáveis, propiciam maior
capacidade de tráfego de dados e por isso são usadas como partes integrantes da infraestrutura para
os backbones e backhauls de telecomunicações.

As tecnologias sem fio são mais suscetíveis a oscilações e interferências externas, notadamente
interferências eletromagnéticas (EMI), sendo geralmente empregadas na conexão da última milha (last
mile) nas redes de acesso ou em situações onde não há, momentaneamente, viabilidade técnica para a
passagem de cabeamento óptico.
REDES ÓPTICAS

Backbone, em tradução livre, significa “espinha dorsal”; em redes de telecomunicações, refere-se ao


núcleo da rede que concentra o tráfego de informações (dados, voz, imagem etc.). Já o backhaul, que
também é uma rede de alta capacidade, consiste em segmentos secundários, isto é, redes que fazem a
conexão entre o núcleo da rede e as sub-redes periféricas. No caso do last mile, também conhecido como
“última milha”, este inclui a infraestrutura situada na ponta da rede e que possibilita a interligação entre as
estações de distribuição (vinculadas ao backhaul) e as residências, prédios, redes móveis etc., ou seja,
trata dos últimos quilômetros da rede que possibilitam o acesso do usuário.
REDES ÓPTICAS
O uso de redes com fibras ópticas cresceu consideravelmente graças ao barateamento de equipamentos
eletrônicos, cabos e demais itens utilizados na construção das redes e também devido ao próprio aumento da
demanda por meios de comunicação que possibilitassem alta velocidade e grande capacidade para a
transmissão de sinais em diversos formatos (voz, dados, imagens etc.). Entre os principais motivadores do
crescimento das redes ópticas estão as expansões dos sistemas de telefonia fixa e telefonia celular, TV a
cabo, sistemas de aplicações em tempo real (videoconferência, telemedicina, etc.), o crescimento das redes
de computadores e redes industriais e, principalmente, o crescimento no uso da Internet.

Fatores como os custos de uso do solo e de posteamento, assim como os custos dos projetos e das
respectivas licenças em áreas urbanas e rurais ainda são um fator limitante na sua utilização. Instalar a fibra
óptica até o local de acesso do cliente traz inúmeras vantagens, como largura de banda praticamente
ilimitada e provimento de serviços que necessitam de altas bandas de transmissão.
REDES ÓPTICAS
Os projetos com fibras ópticas se aplicam nas redes externas (alimentação, distribuição e acesso) e de
longa distância, principalmente para utilização pelas concessionárias de serviços de telecomunicações,
operadoras de TV a cabo (CATV) e provedores de serviços de Internet (ISPs). A fibra óptica também pode ser
utilizada em ambientes sujeitos a ruídos eletromagnéticos (galpões industriais, subestações de energia
elétrica, entre outros) ou com restrições para o meio metálico (depósitos de combustíveis e gases
inflamáveis, oleodutos, gasodutos etc.), bem como atender distâncias superiores aos padrões exigidos para o
cabeamento metálico.
TIPOS DE REDES ÓPTICAS

FTTx, ou “Fiber to the x” é um termo genérico para uma arquitetura de rede de banda larga através de fibra
óptica. Ela veio para substituir por completo ou em parte do cabeamento utilizado para telecomunicações.
TIPOS DE REDES ÓPTICAS

Armário FTTx
Uma rede óptica passiva (PON – Passive Optical Network) é uma rede ponto-multiponto onde a fibra
chega até a rede do usuário final. É composta de divisores ópticos passivos que são utilizados para
permitir que uma única fibra óptica atenda diversos usuários finais, variando entre 32 a 128. Uma
configuração PON reduz a quantidade de fibra e equipamentos na central quando comparadas com as
arquiteturas ponto a ponto.
ARQUITETURAS FTTx

Fiber to the node (FTTN) – Fiber-to-the-node – ao sair da central, essa conexão liga-se à um armário de rua
‘’street cabinet’’ com a conexão final ao cliente sendo de cobre.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the curb (FTTC) – onde a fibra vai até um armário na rua e a distribuição para os assinantes
naquela vizinhança, tendo como meio o cabo coaxial ou o par de cobre.
ARQUITETURAS FTTx

Fiber to the home (FTTH) – Solução FTTH é uma arquitetura de rede de transmissão óptica, onde a rede
drop adentra a residência do assinante que é servido por uma fibra óptica exclusiva para este acesso.
Geralmente entre a rede drop de descida e a rede interna do assinante, é utilizado um mini-Dio ou um
bloqueio óptico (FOB) para realizar a transição do sinal óptico ao interior da residência. Após esta transição,
o sinal é propriamente disponibilizado através de uma extensão ou cordão óptico para o receptor óptico
deste assinante.
ARQUITETURAS FTTx

Fiber to the building (FTTB) – Solução FTTB é uma arquitetura de rede de transmissão óptica, onde a rede
drop finaliza na entrada de um edifício (Comercial ou Residencial). A partir deste ponto terminal, o acesso
interno aos usuários é realizado geralmente através de uma rede metálica de cabeamento estruturado.
Onde a fibra vai até o prédio e a distribuição para os assinantes são feitas através de uma rede Ethernet
tendo como meio o cabo coaxial ou o par de cobre.
ARQUITETURAS FTTx

Fiber to the desktop (FTTD) – Solução FTTD é onde a conexão de fibra é instalada a partir da principal
sala de informática a um terminal ou fibra conversor de mídia perto da mesa do usuário.
ARQUITETURAS FTTx
Fiber to the apartament (FTTA) – Solução FTTA é uma arquitetura de rede de transmissão óptica, onde a
rede drop adentra o edifício (Comercial ou Residencial) chegando a uma sala de equipamentos. A partir
desta sala, o sinal óptico pode sofrer uma divisão do sinal através do uso de splitters ópticos.
Sendo encaminhado individualmente a cada apartamento/escritório. Outras alternativas de divisão interna
ao prédio podem ser implementadas. O ponto terminal de acesso interno aos usuários é levado para
dentro do apartamento/escritório. Sempre por uma única fibra.
Vantagens de uso de FTTx

•Economia de energia;
•Redução de consumo de PVC e cobre;
•Não gera e não é afetado por EMI (interferência eletromagnética);
•Conexões mais estáveis e com mais precisão.
Sistemas de Satélites
Comunicação via satélite
• O Que é Satélite?

• Satélite é o elemento comum de interligação das estações terrenas,


atuando como estação repetidora. Devido a sua altitude, permite a
transmissão de sinais diretamente entre duas estações, sem que
existam necessariamente pontos intermediários.
Comunicação via satélite
• O primeiro satélite a ser lançado no
espaço foi o Sputnik, em Outubro de
1957.

• O primeiro satélite comercial entrou


em órbita em 1965.

• Hoje, os satélites são meios de


comunicação extremamente
importantes e transmitem quase todas
as emissões televisivas entre os
diferentes países, e um terço das
chamadas telefónicas internacionais.
Comunicação via satélite
• Fatores Motivadores

• Sem dúvida, o maior fator motivador para a utilização de satélite como meio de transmissão, foi a
inexistência de meios físicos entre localidades alvo da comunicação. Como os satélites podem
cobrir praticamente quaisquer áreas do globo terrestre, são a melhor opção para atingir pontos
de difícil acesso.

• Outro fato determinante para a utilização de satélites como meio de transmissão foi a
indisponibilidade de meios de transmissão digital a baixo custo. As atuais redes digitais não
existiam ha 20 anos atrás.
Comunicação via satélite
Existem três tipos de satélites que por sua vez se encontram em três órbitas distintas:

• LEO: (Low Earth Orbit) abaixo dos 2000 km;


• MEO: (Medium Earth Orbit) entre 5000 km e 15000 km;
• HEO: (High Earth Orbit) a partir de 20000 km (onde se incluem os satélites geoestacionários – GEO).

Abaixo dos 200 km não é tecnicamente possível a manutenção de um satélite, devido ao seu baixo tempo de vida
por deterioração e aquecimento.
A necessidade de motores e combustível nos satélites para correcção de órbita limita ainda o seu tempo de vida.
O tempo de vida médio dos satélites LEO e MEO é da ordem dos 7-10 anos, sendo dos GEO da ordem dos 15-20
anos.
Comunicação via satélite
Existem duas zonas de elevada radiação – cinturas de Van Hallen – às distâncias da Terra de 1500
5000 km e 13000-20000 km. A radiação existente nestas zonas deteriora fortemente o
equipamento dos satélites, sendo zonas onde se evita a colocação de satélites em órbita.
Comunicação via satélite
Tipo Altitude Footprint Banda (GHz) Atraso

20 a 30 (Ka)
GEO ~35781Km 34% 11 a 17 (Ku) 0.25s
4 a 8 (C)

13000Km a
MEO ~24% 1 a 3 (L) 0.09s a 0.07s
10000Km

20 a 30 (Ka)
1390Km a 0.01s a
LEO 5% a 2.5% 1 a 3 (L)
755Km 0.005s
0.8
Comunicação via satélite
• Satélites geoestacionários

• Os satélites são ditos geoestacionários quando estes são colocados em uma


órbita circular em torno da terra tal que a sua velocidade de rotação seja a
mesma da terra, ou seja, para um observador na terra o satélite comporta-se
como se estivesse estacionário em um determinado local no céu.

• De acordo com a lei de Kepler, o período orbital de um satélite varia conforme


o raio da órbita elevado à potência 3/2, desta forma satélites colocados a uma
altitude de aproximadamente 36000 Km apresentam um período de 24 horas,
girando assim a mesma velocidade da terra.

• Para a comunicação com este tipo de satélite as estações de terra podem


utilizar antenas fixas, antenas estas que apresentam um pequeno custo de
operação e manutenção em relação às móveis.
Comunicação via satélite
• Satélites geoestacionários

• Órbita circular paralela com o equador.


• Visto da terra satélite aparenta ter posição fixa.
• Tem a mesma velocidade angular que a da terra.
• A sua altitude é de 35786 km.
• Cobre aproximadamente 1/3 da terra (basta 3 para cobrir a terra)
• Completa uma volta em 24 horas
• A órbita é chamada Clarke Belt em honra de Arthur C Clarke por ter descoberto
em 1945 a possibilidade teórica
• A comunicação envolvendo satélites é sempre feita através da linha de vista.
• O sinal recebido no satélite é chamado uplink
• O sinal enviado do satélite é chamado downlink
• O uplink e o downlink usam frequências diferentes para evitar interferências entre
as ligações
Comunicação via satélite
• Satélites geoestacionários

• O sinal recebido, "uplink", é amplificado e reenviado de volta ("downlink") numa


frequência inferior por meios electrônicos incorporados é chamado transponder.
• São utilizadas as seguintes larguras de banda 36MHz, 54MHz e 72MHz separadas por
4MHz ("guardband").
• A "oposição de fase" e o deslocamento (+- 50% da largura de banda) são utilizadas
para poder reutilizar as frequências sem interferências.
• O downlink pode ser feito utilizando um feixe global o que permite cobrir 40% da
superfície da terra ou/e através de um feixe localizado permitindo assim cobrir uma
pequena área.
• Os feixes podem ser direccionais através de acesso remoto.
• O padrão que o feixe faz na superfície da terra é chamado "footprint".
• O padrão é obtido através de EIRP (effective isotropic radiated power) que é expresso
em dbW (dicibel obove one watt).
Comunicação via satélite
• Satélites geoestacionários
Comunicação via satélite
A cobertura dos satélites
Um satélite cobre apenas uma área limitada da Terra em cada momento. A emissão do
satélite forma um cone semelhante a um feixe de luz de uma tocha, e esta é a área de
cobertura do satélite. Quanto mais afastado o satélite estiver da Terra, maior é a sua
área de cobertura. Para cobrir toda a Terra são necessários, pelos menos, 4 satélites
GEO, 12 satélites MEO e 50 satélites LEO.
Comunicação via satélite
• Intermediate Circular Orbits (ICO) ou Medium Earth
Orbits (MEO)

• Este tipo de satélites formam órbitas circulares de 10.000km com


período de cerca de 6 horas.
• O tempo máximo que um satélite consegue cobrir no mesmo ponto
da terra é na ordem de alguma horas.
• Um sistema global de comunicação usando este tipo de órbita requer
somente um pequeno número de satélites em 2 ou 3 órbitas para
fazer a cobertura total do globo.
• O sistema de satélites MEO opera num modo similar ao do sistema
LEO.
• Contudo, comparando com o sistema LEO, a transferência de
informação de um satélite para outro é menos frequente, e o atraso
de propagação e o espaço livre perdido é maior.
Comunicação via satélite
• Intermediate Circular Orbits (ICO) ou Medium Earth Orbits (MEO)
• O sistema global de posicionamento (GPS) é um grande exemplo da utilização do sistema
MEO. É um sistema que se baseia na triangulação usando satélites e computadores para
nos dar a indicação da nossa posição no planeta. Permite em terra, mar e em pleno voo
determinar a sua posição tridimensionalmente. Sua velocidade, e tempo, 24 horas por dia,
em qualquer estado de tempo e em qualquer local do mundo.
• Cada satélite pesa 844 kilos e tem um tempo de vida de 7,5 anos e tem aproximadamente
o tamanho de uma carrinha, com os painéis solares abertos faz uma cobertura de 7,2
metros quadrados.
• O satélite tem dois relógios e três baterias que fornecem energia durante os eclipses.
Comunicação via satélite
• Satélites LEO
• A comunicação utilizada tem que ser dinâmica, da forma a obter o mínimo atraso possível.
• Como os satélites não são estacionários é necessário implementar “handover”.
• Uma das formas de handover é utilizar routeamento terrestre como é o caso do Iridium.
• A comunicação pode ser feita de satélite para satélite ou de satélite para terminal em terra
e vice-versa
• Esta comunicação é feita nos dois sentidos (dúplex).
• Os pacotes transmitidos tem tamanhos fixos.
• Cada um dos pacotes contem um cabeçalho que contem o endereço de destino, controle
de erros, verificação de integridade, dados (voz, vídeo e dados).
• Existe um algoritmo de otimização do atraso no envio pacotes.
• A escolha do satélite com menor atraso é escolhido pelo terminal de forma independente.
Comunicação via satélite
• Satélites LEO

• Os pacotes não seguem um caminho fixo.


• No terminal de destino existe um buffer que organiza os pacotes de forma a minimizar o
atraso.
• Os leo tem de ser capazes de lidar com o efeito de Doppler.
• Arrastamento atmosférico provoca desvio na orbita e por consequência a longevidade (5 a
8 anos).
• Uma vantagem dos satélites leo consiste no seu baixo custo de lançamento, pois como as
dimensões são bastante mais reduzidas que os geo, num lançamento podem ser envidados
vários satélites.
Comunicação via satélite
Highly Elliptical Orbits (HEO)

• Os satélites tipo HEO são um caso especifico dos GEO. Estes satélites servem para cobrir
áreas que os satélites GEO não cobrem, como a área dos pólos.
• A orbita dos HEO foram inicialmente exploradas pelos Russos que a usaram para
providenciar a comunicação com as suas regiões mais a norte, não cobertas pelos satélites
GEO.
• Funcionam a uma altitude de cerca de 50,000 km.
• A sua órbita é elíptica e varia entre 8 e 24 horas.
Comunicação via satélite
• Características da Comunicação Via Satélite.

• Disponibilidade e Qualidade
• Altas disponibilidade e qualidade são as principais características da
transmissão via satélite. A disponibilidade, tipicamente, ultrapassa
99,5 %

• Flexibilidade Na Implantação
• Outra característica marcante é a flexibilidade no que tange a
instalação e mudança de pontos, que podem ser efetuadas sem
necessidade da existência de rede telefônica.

• Atraso
• Uma característica não tão desejável, na transmissão via satélite, é
o atraso de propagação.
Comunicação via satélite
• Custo

• O custo de um canal independe da distância entre os


pontos que integram a rede.

• A multiplexação dos dados permite a recuperação dos


mesmos independentemente de sua localização
geográfica.

• O custo da comunicação via satélite é compatível com


o custo da comunicação analógica terrestre.
Comunicação via satélite
• Um sistema satélite é composto de um Segmento
Espacial e um Segmento Terrestre.

• O Segmento Espacial é composto por um ou mais


satélites e pelos equipamentos necessários às funções
de suporte e operação dos satélites, tais como
telemetria, rastreio, comando, controle e monitoração.

• O sub-sistema satélite é uma estação repetidora de


micro-ondas, repetindo sinais sobre grandes
distâncias.
Comunicação via satélite
• Subsistemas de Um Satélite

• Comunicações
• Telemetria, comando e rastreio
• Controle de atitude
• Propulsão
• Energia
• Controle térmico
Comunicação via satélite

• Subsistemas de Um Satélite

• O sub-sistema que mais nos interessa é o de


comunicações.
• É um repetidor ativo que recebe, converte a frequência,
amplifica e retransmite para a Terra os sinais recebidos.
• Os circuitos são denominados Transponders. Cada
Transponder é responsável pela recepção e retransmissão
de uma determinada banda de freqüência. Um satélite
tem, tipicamente, de 20 a 40 Transponders.
Comunicação via satélite
Comunicação via satélite

• Faixas de Freqüência

• Banda L – 1,5 a 2,5 GHz


• Banda C – 4,0 a 6,0 GHz
• Banda Ku – 11,0 a 14,0 GHz
• Banda Ka – 20,0 a 30,0 GHz
Comunicação via satélite
• O Segmento Terrestre

• O segmento terrestre é composto pelas estações


terrenas de comunicação. Uma estação terrena é
composta pelos seguintes componentes:
• Antena;
• Amplificadores de potência de transmissão (HPA);
• Amplificadores de recepção de baixo ruído (LNA e LNB);
• Equipamentos de comunicação (GCE)
Comunicação via satélite
• Antenas

• As antenas utilizadas pelas estações terrenas são do tipo


parabólico, podendo variar a disposição do alimentador e
refletores. Os diâmetros variam de 1,20 m (microestação
VSAT) até 14 m (estação tipo HUB). Os 3 tipos de antenas
mais comuns são:
• Cassegrain: 1 sub-refletor hiperbólico e 1 refletor parabólico;
• Ponto Focal: refletor parabólico com alimentador no ponto focal;
• Cassegrain Offset: Alimentador e sub-refletor desalinhados do
vértice e do foco.
Comunicação via satélite

• Antena ponto focal

Uma antena ponto focal é


construída utilizando-se de um
refletor parabólico, tendo o
alimentador colocado no ponto
focal. O alimentador é também
conhecido como iluminador e
pode ter diversas modelagem
como em forma de corneta
cônica, corneta piramidal e disco
de anéis escalares.
Comunicação via satélite

• Antenas cassegrain

Na antena tipo Cassegrain, o


sinal depois de sub-refletir em
um refletor elíptico localizado no
ponto focal , dirige-se para o
alimentador tipo corneta.
Comunicação via satélite

• Antenas off-set

Nas antenas do tipo assimétricas


ou off-set, o sinal dirige-se para
o alimentador que se apresenta
como deslocado. Nesse tipo de
antena, usa-se apenas um lado
do refletor parabólico.
Comunicação via satélite

• Antenas

• A escolha do tipo das antenas é um dados de


projeto. Normalmente as micro-estações tipo
VSAT utilizam antenas tipo Offset. Já estações tipo
Hub, de grandes dimensões, utilizam antenas tipo
ponto focal ou cassegrain. Cada qual apresenta
características diferenciadas de iluminação e
absorção de ruído.
Comunicação via satélite
Sistema típico
arquitetura Inter Satellite Link
(ISL)
Mobile User
Link (MUL) MUL
Gateway Link
(GWL) GWL

small cells
(spotbeams)

base station
or gateway

ISDN PSTN GSM

PSTN: Public Switched User data


Telephone Network
Comunicação via satélite
Elementos constituintes:
1) Gateways / Base Station
• Estação terrestre constituída por :
- GOCC (Ground Operations Control Center): gere as constelações
dos satélites dos operadores, ou seja, monitoriza a posição
dos satélites e as suas órbitas, fornecendo serviços
de telemetria e comando para a constelação.
- SOCC (Satellite Operations Control Center): é o responsável pelo
controle e planeamento do uso dos recursos dos satélites
pelos gateways, estando assim interligado com o SOCC.
• Cada estação pertence e é gerida por cada operador;
• Recebe transmissões dos satélites com o intuito de processar
as chamadas e encaminhá-las para a rede de destino terrestre;
• Uma gateway pode servir mais do que um país;
• É constituída por:
- 3 a 4 antenas;
- Estação de comutação;
- Estação de operação e controle;
• Efetuam a integração com as redes fixas ou móveis terrestres utilizando interfaces
T1/E1.
Comunicação via satélite
• Múltiplo Acesso e Modulação

• As técnicas de modulação utilizadas na transmissão via


satélite são:
• FDM/FM
• SCPC/FM
• SCPC/PSK
• Múltiplo Acesso
Comunicação via satélite
• Múltiplo Acesso e Modulação

• Na modulação FDM/FM encontramos uma


portadora modulada em freqüência (FM) por um
sinal de banda básica formado por vários canais,
divididos e multiplexados por divisão de
freqüência (FDM).
Comunicação via satélite
• Múltiplo Acesso e Modulação

• Na modulação SCPC – canal singelo por


portadora, cada canal é processado de forma
individual e cada portadora é modulada por
apenas um canal. Para transmissão de canais
analógicos a portadora é modulada em
freqüência (FM). Para transmissão de sinais
digitais a portadora é modulada em fase (PSK).
Comunicação via satélite
• Múltiplo Acesso e Modulação

• No Múltiplo Acesso várias estações utilizam o mesmo


repetidor simultaneamente. Existem 3 técnicas básicas de
compartilhamento do satélite por Múltiplo Acesso:

• FDMA
• TDMA
• CDMA
Comunicação via satélite

Técnicas de Acesso:

FDMA (Frequency Division Multiple Acess)


• A largura de banda total disponível é subdividida de forma a que cada utilizador transmita na parte da
banda que lhe foi atribuída;
• Permite que vários utilizadores acessem ao transpositor do satélite ao mesmo tempo;

TDMA (Time Division Multiple Acess)


• Os utilizadores transmitem (recebem) um de cada vez sequencialmente;
• O espectro disponível é dividido em intervalos de tempo de tal forma
que cada utilizador possa transmitir ou receber durante o intervalo de tempo que lhe foi reservado;

CDMA (Code Division Multiple Acess)


• Utilizadores transmitem todos ao mesmo tempo, em banda espalhada;
• Cada estação transmite com um código próprio;
• Receptores recebem o sinal em banda espalhada e extraem a informação que lhes é destinada usando
o respectivo código;
Comunicação via satélite

Iridium Globalstar ICO


Nº Satélites 66+6 48+4 10+2
Altitude (Km) 780 1414 10390
Cobertura global ±70º latitude global
Down 2.4835 – 2.5 Down 2.17- 2.20
Terminal 1.616 – 1.626
Up 1.61 – 1.6265 Up 1.98 -2.01
Frequências
Down 19.4 -19.6 Down 5.091 5.250 Down 7
(GHz) Gateway
Up 29.1 – 29.3 Up 6.875 – 7.055 Up 5.2
ISL 23.18 – 23.38 ------------- -------------
Método de Acesso FDMA / TDMA CDMA FDMA / TDMA
ISL (inter sat. link) Sim Não Não
Taxa de Transferência 2.4 Kbit/s 9.6 Kbit/s 4.8 Kbit/s
Tempo de Vida (anos) 5-8 7.5 12
Custo Estimado 4.4 B$ 2.9 B$ 4.5 B$
Comunicação via satélite
• Os Satélites do SBTS

• O SBTS, Sistema Brasileiro de Transmissão Por Satélite, de propriedade da


Embratel, é composto por satélites com as seguintes características básicas:

• Giroestabilizados – atitude é mantida pela força centrípeta da metade que gira


sobre o próprio eixo;
• Comprimento 7,1 metros;
• Diâmetro 2,16 metros;
• Massa: 1.140 Kg (lançamento) e 671 Kg (órbita);
• 36 transponders, 36 MHz, 36 dBW;
• Freqüências 6,0 GHz (up) e 4,0 GHz (down);
• Energia: 982 W (inicial) e 799 W (final);
• Potência Irradiada (EIRP/canal): >= 34 dBW;
• Espectativa Vida Útil: 11 anos;
• 36.000 Km de altitude em 65W e 70W
OSPF
OSPF
O protocolo OSPF, definido na RFC 2328, é um protocolo IGP (Interior Gateway Protocol), ou seja,
projetado para uso intra-As (Sistema Autônomo).

• O OSPF foi desenvolvido para atender às necessidades colocadas pela comunidade Internet, que
demandava um protocolo IGP eficiente, não-proprietário e interoperável com outros protocolos de
roteamento.

• A natureza aberta (“open”) do OSPF significa que ele pode ser implementado por qualquer fabricante,
sem pagamento de licença, de modo a ser utilizado por todos.

• O OSPF baseia-se na tecnologia “link-state”, bem diferente e mais avançada que a usada em
protocolos puramente vetoriais, como o RIP, que utiliza o algoritmo Bellman-Ford para cálculo da
melhor rota.
OSPF
RIP x OSPF
Como visto, o RIP (versão 1) possui certas características que o tornam bastante limitado
para aplicação em redes mais complexas, tais como:

• Limite de 15 saltos (roteadores) até a rede destino

• Não oferece suporte a VLSM (Variable Length Subnet Masking)

• Não suporta autenticação

• Adota o procedimento de enviar broadcasts periódicos contendo a totalidade da tabela de roteamento


para a rede. Em redes de grande porte, especialmente em redes com links WAN mais limitados, isso
pode gerar um consumo excessivo de largura de banda e causar problemas mais sérios

• O processo de convergência de uma rede rodando RIP é mais lento e ineficiente do que redes
rodando OSPF
OSPF
RIP x OSPF (cont.)
• O RIP não leva em consideração dados como custo dos links ou atrasos na rede, baseando-se
exclusivamente na contagem de saltos para definição da melhor rota.

• Redes baseadas no protocolo RIP são redes planas. Não existe o conceito de fronteiras, ou áreas. A
introdução de redes classless e de conceitos como agregation e sumarização tornam redes RIP
bastante ultrapassadas, já que não são compatíveis com tais conceitos.

• Algumas limitações, como o não-suporte a VLSM, autenticação e anúncios multicast, foram


amenizadas com a introdução da versão 2 do protocolo RIP (RIPv2).

Entretanto, o restante das limitações permaneceram inalteradas.


OSPF
Benefícios do OSPF
O OSPF resolve todas as limitações anteriores:

• Não existe limite de saltos

• Suporta VLSM

• Utiliza anúncios multicast e as atualizações apenas são disparadas quando existe alguma alteração na
rede (anúncios incrementais)

• Redes OSPF convergem mais eficientemente do que redes RIP

• Permite a implementação de hierarquia às redes, por meio das áreas. Isso facilita o planejamento da
rede, assim como tarefas de agregação e sumarização de rotas.

• Permite a transferência e marcações de rotas externas, injetadas em um ASN (Sistema Autônomo). Isso
permite que se rastreie rotas injetadas por protocolos EGP, como o BGP.

• Permite um meio mais eficaz de balanceamento de carga


Exercícios com Packet Tracer (OSPF)
Exercícios com Packet Tracer (OSPF)

Configurando Router 0

Porta Serial e FastEthernet


Exercícios com Packet Tracer (OSPF)

Configurando no Router 0

O protocolo 0SPF
Exercícios com Packet Tracer (OSPF)
Exercícios com Packet Tracer (OSPF)

Configurando no Router 1

As portas Serial e FastEhternet


Exercícios com Packet Tracer (OSPF)

Configurando no Router 1

O protocolo 0SPF
Exercícios com Packet Tracer (OSPF)
Exercícios com Packet Tracer (OSPF) - Multiáreas
ROUTER 0
ROUTER 0 – CONF OSPF
ROUTER 0 – Verificação
ROUTER 1 – Configuração Inicial
ROUTER 1 – Configuração Inicial
ROUTER 1 – Config OSPF
ROUTER 1 – Verificação
ROUTER 2 – Conf Inicial
ROUTER 2 – Conf OSPF
ROUTER 2 – Verificação
ROUTER 3 – Conf Inicial
ROUTER 3 – Conf OSPF
ROUTER 3 – Verificação

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