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Trabalho-MHE-Cornelio
Trabalho-MHE-Cornelio
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Pontuação Nota do Subtot
máxima tutor al
Capa 0.5
Actividades 0.5
Indicação correta da
Actividades2 fórmula
Conteúdo 17.01
por unidade
Passos da resolução
Resultado obtido
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação 1.0
paragrafo, espaçamento
entre linhas
1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função ao docente
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 5
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1. Origem e Conceito de Número
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Assim, era possível manter o controle e saber se algum animal havia sido comido por outro
animal selvagem ou apenas se perdido. Com a evolução do homem e da matemática, surgiu
a palavra cálculo, que em latim significa “contas com pedras”.
Pode-se dizer que o processo de contagem consistia, a princípio, em fazer corresponder os
objectos a serem contados com os objectos de algum conjunto familiar chamado conjunto
de contagem: os dedos da mão, o pé, pedras, entre outros.
Conclui-se que, Número é um objeto abstrato da matemática usado para descrever
quantidade, ordem ou medida. O conceito de número provavelmente foi um dos primeiros
conceitos matemáticos assimilados pela humanidade no processo de contagem. Para isto,
os números naturais eram um bom começo. O trabalho dos matemáticos nos levou a
conceber outros tipos de números. Os números inteiros são uma extensão dos números
naturais que incluem os números inteiros negativos. Os números racionais, por sua vez,
incluem frações de inteiros. Os números reais são todos os números racionais mais os
números irracionais.
2. Sistemas de Numerações
De acordo com nosso estudo, as evoluções dos diferentes sistemas de numeração foram
feitas através de um processo lento, algumas vezes incorporando outras culturas dentro de
sua composição, mostrando também alguns processos de evolução, às vezes nem
mencionados em nosso processo de ensino. A partir deste momento passaremos a estudar
os principais sistemas de numeração conhecidos por nós, e comumente trabalhados no
ensino fundamental, analisando suas principais características e curiosidades.
2.1.Numerações Egípcias
Para dar uma ideia da dificuldade da questão relacionada ao “ conceito abstrato de número
e uma representação adequada”, os nossos mais antigos antepassados contavam somente
até dois, e a partir daí diziam “Muitos”. Mesmo até hoje muitos povos primitivos ainda
contam objectos dispondo-os em grupos de dois.
Durante muito tempo, o nosso campo da história da Matemática pousava no Egípto, devido
a descoberta, em 1858, do chamado Papiro de Rhind, escrito por volta de 1650 a.C e o
Papiro de Moscou, talvez dois séculos mais antigo. Veja a seguir, o sistema não posicional
de numeração egípcia e a representação dos números por símbolos especiais:
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1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14
| || ||| ||||
15 16 17 18 19
Dez marcas de 10 eram substituídas por um novo símbolo, que parecia um pedaço de corda
enrolada . De modo análogo, dez marcas de 100 trocavam por um novo símbolo, que era
figura da flor de Lótus:
Este sistema de numeração ficou conhecido como hieróglifos de base 10, que usava
diferentes símbolos para os números 1, 10, 102, 103, etc. A cada dez símbolos iguais eram
trocados por um novo símbolo, tornando possível a escrita de números muito grandes.
Deste modo:
8
2.2.Numeração Grega
Por volta de 300 a.C, os gregos influenciados pela potência colonizadora, o Egípto,
desenvolveram um sistema de numeração não posicional, conhecido como Sistema Grego
Ático ou Herodiânico. Neste sistema, I era usado para 1, Γ era usado para 5, Δ para 10, H
para 100, X para 1000 e M para 10000. Enquanto isso, algumas fusões foram efectuadas
através de combinação de símbolos:
Mais tarde, por volta de 400 a 200 a.C, os gregos utilizavam 27 letras para representar os
números, o chamado Sistema Jônico Aditivo ilustrado na tabela seguinte:
2.3.Numeração Chinesa
Por exemplo: Para escrever os números 11, 12 e 15, eles associavam os símbolos:
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Mais tarde, entre os séculos II a.C e II d.C, surge o sistema posicional chinês com base
decimal e que combinava regularmente, sobre o princípio de posição, barras verticais e
horizontais:
2.4.Numeração Indo-Arábico
Ninguém sabe, com exatidão, quando e como os hindus chegaram ao sistema de numeração
posicional. Sabe-se sim, que foi no norte da Índia, por volta do século V da era cristã, que
nasceu o ancestral do nosso sistema moderno e foram estabelecidas as bases do cálculo
escrito como é praticado hoje em dia. Entretanto, os hindus não tinham símbolo para
designar o zero.
Entretanto, com o nascimento dos algarismos arábicos, o sistema evoluiu pouco a pouco
um aspecto bastante diferente da grafia hindi:
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O que os árabes ocidentais denominavam “algarismos Ghobar” palavra que significa
“Poeira”. Os métodos babilónicos, chineses, indianos entre outros.
Antes de iniciarmos o historial da raiz quadrada, recordemos que achar a raiz quadrada de
um número real não negativo x é encontrar um número real y tal que y²= x. Um problema
que pode ser encarado como geometricamente, encontrar o lado de um quadrado cuja área
é conhecida.
Vários foram os povos que desenvolveram formas de calcular o valor aproximado da raiz
quadrada de números naturais que não são quadrados perfeitos, tais como os métodos
chinês, babilônicos entre outros métodos.
3.1.Método Chinês
Como achar o algoritmo a raiz quadrada √55225? Este método para encontrar o algoritmo
consiste nos seguintes passos:
1º Passo: Inicialmente, dividimos a parte inteira do número cuja raiz quadrada desejamos
achar em blocos de dois algarismos, da direita para a esquerda. Se o número tiver uma parte
decimal, fazemos a mesma coisa, da esquerda para a direita, a partir da vírgula decimal.
5 52 25 2
5 52 25 2
4 22
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3º Passo: “Baixemos” o bloco seguinte (52), e cortamos o produto 2 × 2, que não nos serve mais e
duplicamos o 2, para obter 4.
Procuramos agora o maior número b que 4b tal que multiplicado por b seja menor do que
multiplicado por c é menor do que 2325. Ou seja, queremos que (2 ・ 230 + c) ・ c ≤ 2325.
Resolvendo esta inequação, obtemos que c = 5. Então, 465 × 5 = 2325, de modo que o resto
é nulo, e a raiz quadrada foi encontrada, na parte superior direita do algoritmo.
5 52 25 2
-4 2×2
1 52 43 × 3
1 29 46
23 25
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3.2.Método Babilônico
À medida que as aldeias se transforam em cidades e estas em Impérios, o comércio entre os povos
cresceu e houve necessidade de criar registros mais precisos. Este foi o caso de uma das grandes
civilizações da babilônica, que construíram um império de 1792 a. C.- 539 a. C., no território que
corresponde aproximadamente ao Irã e ao Iraque atuais. Para controlar os impostos e comércio entre as
regiões do reino, os povos babilônicos aperfeiçoaram o sistema de contagem. Eles escreviam os valores
com símbolos e estes ocupavam posições diferentes de acordo com a quantidade que se desejava
registrar, exatamente como fazemos hoje. Afinal, quando escrevemos 14, não é o mesmo que 41, apesar
de usarmos o 1 e o 4.
Isto facilitou a contagem e os cálculos, pois não era preciso inventar novos símbolos para escrever
números muito grandes. Os números babilônicos eram escritos de maneira cuneiforme, ou seja, usando
uma cunha, que era um instrumento pontiagudo que permitia gravar na argila. Vejamos um exemplo
Indo no ponto em estudo conclui-se que o Método babilónico para calcular k (k>0). Este método
consiste em encontrar um número a >0 tais que a2 ≤ k. Assim, teremos: √k ~ a + c/ c•a. Onde c é a
diferença k – a² = c.
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Considerações finais
Tendo concluído a abordagem proposta para a presente pesquisa, ficou que, o número surgiu
a partir do momento em que existiu a necessidade de contar objetos e coisas e isso aconteceu
há 30.000 anos. Pode-se dizer que o processo de contagem consistia, a princípio,
corresponder os objectos a serem contados com os objectos de algum conjunto familiar
chamado conjunto de contagem: os dedos da mão, o pé, pedras, entre outros. Assim, o
Número é um objeto abstrato da matemática usado para descrever quantidade, ordem. O
conceito de número foi um dos primeiros conceitos matemáticos assimilados pela
humanidade no processo de contagem. Para isto, os números naturais eram um bom
começo. O trabalho dos matemáticos nos levou a conceber outros tipos de números.
Os registros de vários sistemas de numeração durante a história das civilizações. Com a
necessidade de contabilizar, o ser humano desenvolveu a ideia de número e a sua
representação em algarismos e sistemas de numeração. Acontece que cada povo
desenvolveu um tipo de grafia para os números, com quantidade de símbolos e rigor
matemático distintos. Entre os sistemas destacam, a numeração decimal, que usamos
atualmente, mas há também os que foram desenvolvidos por povos: Egípcios; gregos; Indo-
Arábicos; Chineses entre outros sistemas.
De acordo com o estudo, as evoluções dos diferentes sistemas de numeração foram feitas
através de um processo lento, algumas vezes incorporando outras culturas dentro de sua
composição em nosso processo de ensino. A partir deste momento passaremos a estudar os
principais sistemas de numeração conhecidos por nós.
Nota-se que, antes de iniciar o historial da raiz quadrada, recorde que achar a raiz quadrada
de um número real não negativo x é encontrar um número real y tal que y²= x. Um problema
que pode ser encarado como geometricamente, encontrar o lado de um quadrado cuja área
é conhecida. Vários foram os povos que desenvolveram formas de calcular o valor
aproximado da raiz quadrada de números naturais que não são quadrados perfeitos, tais
como os métodos chinês, babilônicos entre outros métodos.
Nesse contexto, a Matemática na História e Etnomatematica faz-se indispensável para
manter a qualidade Acadêmica assim como de vida em sociedade e, por consequência,
atingir a tão almejada sustentabilidade.
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Referências Bibliográficas
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matemática. São Paulo: editora companhia das letras.
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Tradução Elza f.
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• Fontehttp://www.tacomacc.edu/homes/jkellermeier/ethnomatematics
text/chapter3/3.3 mirrorcurves.htm.
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