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UNIVERDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE INFORMÁTICA

CLÉLIO JOÃO EMÍLIO SAMO

CAMADA DE ENLACE DO MODELO OSI:


Protocolo de Enlace para redes locais e de longa distância
Padrão IEEE para Redes Locais

Quelimane

2021
CLÉLIO JOÃO EMÍLIO SAMO

CAMADA DE ENLACE DO MODELO OSI:

Protocolo de Enlace para redes locais e de longa distância

Padrão IEEE para Redes Locais

Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em


Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologias,
como requisito para a obtenção do título de licenciado
em informática.

Orientador: Eng.º Lino Horácio

Quelimane

2021
Índice
1.Introdução......................................................................................................................................4

1.1.Objectivos Geral.........................................................................................................................5

1.2.Específicos..................................................................................................................................5

2.Metodologia...................................................................................................................................5

3.Camada de Ligação de Dados/ Enlace..........................................................................................6


3.1.Os principais serviços da camada de enlace são:.......................................................................6
3.2.Redes Locais...............................................................................................................................9
3.3.LAN (Local Area Network/ Rede Local)...................................................................................9
3.3.1.PAN (Personal Area Network/ Rede de Area Pessoal).........................................................11
3.3.2.Redes Metropolitanas (MAN)...............................................................................................11
4.Longa Distância...........................................................................................................................11
4.1.WAN (Wide Area Network)....................................................................................................11
4.2.Características das redes WAN................................................................................................13
4.2.1.Protocolos da camada de Enlace...........................................................................................14
4.3.Protocolos WAN......................................................................................................................14
4.3.1.Protocolo ponto-a-ponto [Point-to-Point Protocol (PPP) ]....................................................14
4.3.2.Redes sem fio........................................................................................................................15
5.Outras classificações quanto a extensão geográfica....................................................................17
5.1.Padrão IEEE para Redes Locais...............................................................................................17
5.2.Subdivisão da Camada de Enlace.............................................................................................18
5.3.A Subcamada MAC..................................................................................................................19
5.4.Conclusão.................................................................................................................................20
6.Referencias Bibliografias............................................................................................................21
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1. Introdução

O conhecimento que se pretende brindar neste trabalho de pesquisa da cadeira Redes de


Computador, tem com tema Protocolo de Enlace para redes locais e de longa distância Padrão
IEEE para Redes Locais. No desenvolvimento do presente trabalho abordarei conceitos básicos e
fundamentas correlação ao tema em alusão. Portanto detalhadamente A camada de enlace de
dados separa efetivamente as transições do meio físico que acontecem quando o pacote é
encaminhado de processos de comunicação das camadas superiores. A camada de enlace de
dados recebe e direciona os pacotes de/para um protocolo de camada superior, nesse caso, IPv4
ou IPv6. Esse protocolo de camada superior não precisa saber que meio físico será usado pela
comunicação.
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1.1. Objectivos Geral

 Trazer conhecimentos teóricos e práticos relativos ao tema em causa.

1.2. Específicos

 Conceitos básicos e fundamentais do Modelo OSI;


 Conhecer como é implementado e funcionamento das camdas;
 Perceber como as camadas se comunicam junto com seus protocolos.

2. Metodologia

Para que fosse possível a realização do presente trabalho, tive como metodologia de trabalho a
consulta bibliográfica.
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3. Camada de Ligação de Dados/ Enlace


Esta camada é responsável pela correcta transmissão de dados através da camada física e
assegura que os dados chegam correctamente ao seu destino. A camada de enlace também tem a
função de prover um mecanismo de controle de fluxo. Essa função controla o envio de dados pelo
transmissor de modo que o receptor não seja inundado com uma quantidade de dados que não
consiga processar (SOARES, et al., 1995).

A camada física junto com a camada de enlace forma a tecnologia de transmissão. A função das
tecnologias de transmissão é movimentar os dados. A real movimentação dos sinais é feita na
camada física, mas para transformar esses sinais em dados, saber quando se pode transmiti-los,
por quanto tempo se pode transmitir e receber dados, como identificar de quem pra quem o
pacote deve ser encaminhado, como cada pacote deve percorrer um determinado caminho, tudo
isso é feito na camada de enlace.

3.1. Os principais serviços da camada de enlace são:


 Enquadramento e acesso ao enlace

a. Encapsula datagrama num quadro incluindo cabeçalho e cauda.

b. Implementa acesso ao canal se meio for compartilhado.

c. “Endereços físicos” são usados em cabeçalhos de quadros para identificar origem


e destino de quadros em enlaces multiponto.

 Entrega confiável

d. Garantir ao máximo o transporte de cada datagrama da camada de rede pelo enlace


sem erro.

e. Pouco usada em fibra óptica, cabo coaxial e alguns tipos de pares trançados
devido a taxas de erro de bit muito baixas.

f. Usada em enlaces de rádio, onde a meta é reduzir erros evitando assim a


retransmissão fim a fim.
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 Controle de Fluxo:

a. Sem o controle de fluxo, o nó receptor pode receber quadros a uma velocidade


maior do que sua capacidade de processá-los. O buffer do receptor pode
transbordar e quadros podem ser perdidos.

b. Compatibilizar taxas de produção e consumo de quadros entre remetentes e


receptores.

c. Evita que o nó remetente de um lado de um enlace congestione o nó receptor do


outro lado do enlace.

 Detecção de Erros:

a. Erros são causados por atenuação do sinal e por ruído.

b. Receptor detecta presença de erros.

c. Receptor sinaliza ao remetente para retransmissão, ou simplesmente descarta o


quadro com erro.

 Correção de Erros:

a. Mecanismo que permite que o receptor localize e corrija o erro sem precisar da
retransmissão.

O protocolo da camada de enlace é representado como um tráfego de dados e é implementado na


placa de rede. Ex.: drivers da placa de rede. Esses drivers (protocolos da camada de enlace)
efetuam operações de transmissão e recepção. Ex. de dispositivos dessa camada: Placa de rede,
switch e o bridge.

 Operações de transmissão do adaptador: encapsula (coloca número de sequência,


informações de realimentação, etc.), inclui bits de detecção de erros, implementa acesso
ao canal para meios compartilhados, coloca no enlace.
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 Operações de recepção do adaptador: verificação e correção de erros, interrompe


computador para enviar quadro para a camada superior, atualiza informações de estado a
respeito de realimentação para o remetente, número de sequência, etc.

Toda e qualquer tecnologia de transmissão faz detecção de erros, mas apenas algumas fazem
correção desses erros. Se a tecnologia só tiver a detecção ela apenas descarta o pacote.

Para usar da correção de erros, primeiro é necessário saber se realmente a correção é necessária
(UDP não precisa), se precisar (TCP) detecta o que está faltando e vai corrigir.

Verificações de paridade - Bit de paridade – Apenas detecta o erro! A paridade pode ser par ou
ímpar. Caso seja par, o remetente adiciona um bit adicional e escolhe o valor desse bit de modo
que o número total de 1s seja par. O receptor então conta quantos 1s foram recebidos. Se for
encontrado um número ímpar de bits de valor 1, o receptor saberá que ocorreu pelo menos um
erro de bit. Um número ímpar de erros de bit. Se ocorrer um número par de erros de bit, o erro
não seria detectado.

Paridade de Bit Bidimensional – Os bits a serem enviados são divididos em filas (i) e colunas
(j). Um valor de paridade é calculado para cada linha e para cada coluna. Os i +j + 1 bits de
paridade resultante compreendem os bits de detecção de erros. Tanto a paridade da linha como da
coluna que contiver um bit modificado estarão com erro. O receptor agora não apenas sabe que
houve um erro mas pode corrigi-lo usando os índices das filas e das colunas com erro de
paridade. Essa técnica de correção funciona, mas tem um nível de confiabilidade baixa, que deve
ser usada com poucos dados de informação.

Checksum ou soma de verificação “Internet” - Remetente considera dados como compostos de


inteiros de 16 bits. Soma todos os campos de 16 bits (complemento de um) e acrescenta a soma
ao quadro. O receptor repete a mesma operação e compara o resultado com o checksum enviado
com o quadro.

CRC - Checksum foi melhorado e chamado de CRC (Código de Redundância Cíclica). CRC são
tratamentos de funções polinomiais através de polinômios geradores. A ARPANET utilizava um
CRC de 24 bits no protocolo de enlace de bit alternado. ATM utiliza um CRC de 32 bits em
AAL5. HDLC utiliza um CRC de 16 bits.
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FCS - (Sequência de Verificação do Quadro) É o nome genérico que é dado ao campo do


cabeçalho localizado na calda. No campo FCS da tecnologia de transmissão Ethernet,
implementa CRC. No campo FCS da transmissão serial (assíncrona – byte a byte), implementa
paridade.

Serviço de Controle de Acesso ao Meio – “Saber com quem fala, que horas fala e com quanto
tempo fala”. Esse meio de transmissão pode ser:

 Dedicado – É o meio em que cada um tem que ter seu meio de transmissão para poder
transmitir.

 Compartilhado – É um meio só onde todo mundo utiliza desse meio de transmissão.

Com relação a quantidades de máquinas interligadas, as tecnologias de transmissão podem ser


divididas em:

 Protocolo ponto-a-ponto – Movimenta dados apenas entre dois equipamentos


interligados.

 Protocolo de Acesso Múltiplo – Movimenta dados entre dois ou mais equipamentos


interligados.

Com relação à distância as tecnologias de transmissão podem ser classificadas em LAN, WAN,
MAN etc. LAN ponto-a-ponto é uma rede local que liga apenas duas máquinas. LAN de acesso
múltiplo é uma rede local que liga várias máquinas.

3.2. Redes Locais


3.3. LAN (Local Area Network/ Rede Local)
São redes privadas contidas em um único edifício ou campus universitário com até alguns
quilômetros de extensão. Elas são amplamente usadas para conectar computadores pessoais e
estações de trabalho em escritórios e instalações industriais de empresas, permitindo o
compartilhamento de recursos (por exemplo, impressoras) e a troca de informações. As LANs
têm três cara cterísticas que as distinguem de outros tipos de redes: (1) tamanho, (2) tecnologia de
transmissão e (3) topologia.
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A tecnologia de transmissão das LANs quase sempre consiste em um cabo, ao qual todas as
máquinas estão conectadas, como acontece com as linhas telefônicas compartilhadas que eram
utilizadas em áreas rurais. As LANs tradicionais funcionam em velocidade s de 10 Mbps a 100
Mbps, têm baixo retardo (microssegundos ou nanossegundos) e cometem pouquíssimos erros. As
LANs mais modernas operam em até 10 Gbps. Neste livro, vamos aderir à tradição e medir as
velocidades das linhas em megabits/s (1 Mbps correspondente a 1.000.000 bits/s) e gigabits/s
(1Gbps é igual a 1.000.000.000 bits/s).

Por exemplo, o padrão IEEE 802.3, mais conhecido como Ethernet, é uma rede de difusão de
barramento com controle descentralizado, em geral operando em velocidades de 10 Mbps a 10
Gbps. Os computadores em uma rede Ethernet podem transmitir sempre que desejam; se dois ou
mais pacotes colidirem, cada computador aguardará um tempo aleatório e fará uma nova tentativa
mais tarde.

As redes de difusão ainda podem ser divididas em estáticas e dinâmicas, dependendo do modo


como o canal é alocado. Em uma alocação estática típica, o tempo seria dividido em intervalos
discretos e seria utilizado um algoritmo de rodízio, fazendo com que cada
máquina transmitisse apenas no intervalo de tempo de que dispõe. A alocação
estática desperdiça a capacidade do canal quando uma máquina não tem nada a transmitir durante
o intervalo de tempo (slot) alocado a ela, e assim a maioria dos sistemas procura alocar o
canal dinamicamente (ou seja, à medida que é solicitado, ou por demanda). Os métodos
de alocação dinâmica de um canal comum são centralizados ou descentralizados.
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Este tipo de rede é geralmente composta por computadores conectados entre si através de
dispositivos tecnológicos (Placas de redes, switch, hub entre outros) possibilitando o
compartilhamento de recursos e a troca de informações.

Uma rede local de computadores é utilizada com frequência para conectar computadores em rede,
servidores, diversos dispositivos eletrónicos (Tablets, Netbooks, Notebooks, etc). Sua limitação
geográfica faz com que as LAN’s sejam utilizadas em casas, escritórios, escolas, empresas.

3.3.1. PAN (Personal Area Network/ Rede de Area Pessoal)


Constitui-se de uma rede de computadores formada por dispositivos muito próximos uns dos
outros.

Exemplo: pode-se citar dois notebooks em uma sala trocando informações entre si e ligados a
uma impressora. Também, redes formadas por dispositivos Bluetooth.

3.3.2. Redes Metropolitanas (MAN)


Uma rede metropolitana, ou MAN, abrange uma cidade. O exemplo mais conhecido de uma
MAN é a rede de televisão a cabo disponível em muitas cidades. Esse sistema cresceu a partir de
antigos sistemas de antenas comunitárias usadas em áreas com fraca recepção do sinal de
televisão pelo ar. Nesses primeiros sistemas, uma grande antena era colocada no alto de colina
próxima e o sinal era então conduzido até a casa dos assinantes.

Em princípio, esses sistemas eram sistemas adhoc projetados no local. Posteriormente, as


empresas começaram a entrar no negócio, obtendo concessões dos governos municipais para
conectar por fios cidades inteiras. A etapa seguinte foi a programação de t levisão e até mesmo
canais inteiros criados apenas para transmissão por cabos. Com freqüência, esses canais eram
altamente especializados, oferecendo apenas notícias, apenas esportes, apenas culinária, apenas
jardinagem e assim por diante. Entretanto, desde sua concepção até o final da década de 1990,
eles se destinam somente à recepção de televisão.
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4. Longa Distância
4.1. WAN (Wide Area Network)
 Grande área geográfica

 Interligação de várias redes locais

 Host: máquinas destinadas a executar aplicações

 Sub-rede de comunicação: transporta mensagens de host a host

A redes de área alargada ("Wide Area Network") têm a dimensão correspondente a países,
continentes ou vários continentes. São na realidade constituídas por múltiplas redes interligadas,
por exemplo LANs e MANs. O exemplo mais divulgado é a "internet". Dada a sua dimensão e
uma vez que englobam LANs e WANs, as tecnologias usadas para a transmissão dos dados são
as mais diversas, contudo para que as trocas de informação se processem é necessário um elo
comum assente sobre essa tecnologia heterogénea. Esse elo comum é o protocolo de rede.
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As WANs são redes usadas para a interconexão de redes menores (LANs ou MANs) e sistemas
computacionais dentro de áreas geográficas grandes (cidades, países ou até continentes). Elas
possuem um custo de comunicação bastante elevado devido aos circuitos para satélites e enlaces
de microondas. São, em geral, mantidas, gerenciadas e de propriedade de grandes operadoras
(públicas ou privadas), e o seu acesso é público. São exemplos de tecnologias WAN as ATM e
X.25.

A capacidade de chaveamento da rede permite a alteração dinâmica do fluxo de dados, ao


contrário das LANs, que normalmente empregam o roteamento fixo. A interligação
("internetworking") de redes de diferentes tecnologias é assegurada por dispositivos conhecidos
por "routers" (encaminhadores). Um "router" possui tipicamente ligação física a duas ou mais
redes, recebendo dados de uma rede para os colocar na outra rede. Um exemplo típico é a ligação
de uma rede "Ethernet" a uma rede ponto-a-ponto

4.2. Características das redes WAN


 Cobertura de grandes áreas geográficas geridas por operadores de Telecomunicações;

 Os recursos de transmissão podem ser dedicados ou partilhados; usa-se diversas


tecnologias de transporte (modos de transferência).
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 Comutação de circuitos (rede telefónica, RDIS)

 Comutação de pacotes (X.25, IP)

 Comutação de tramas (Frame Relay)

 Comutação de células (ATM – Asynchronous Transfer Mode)

 Comutação de etiquetas (MPLS – Multiprotocol Label Switching)

 Deve conectar computadores entre longas distâncias;

 Deve permitir que muitos computadores possam se comunicar simultaneamente sem


limitação de largura de banda; Escalabilidade; São construídas a partir de muitos
switches, os quais os computadores individuais se conectam; Para aumentar a rede, basta
inserir mais switches para acomodar mais computadores.

Os switches são combinados para formar uma rede de longo alcance. Os switches podem ser
interconectados através de grandes distâncias. As combinações podem ser realizadas para
acomodar mais tráfego e oferecer redundâncias nos casos de falhas.

4.2.1. Protocolos da camada de Enlace


Protocolos usados comumente na camada de enlace:

 IEEE802.11 - WiFi
 ATM (Asynchronous Transfer Mode)
 PPP(Point-to-Point Protocol)

4.3. Protocolos WAN


Um protocolo são algumas regras que os nós devem obedecer para se comunicarem uns com os
outros. O que eles fazem é criar uma linguagem comum entre diferentes máquinas. De forma
geral, ele é um conjunto de regras, especificações e procedimentos que devem governar entidades
que se comunicam entre si.

Elementos de um protocolo

 Sintaxe (formato dos dados, níveis de sinal, etc.)


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 Semântica (informação de controlo, tratamento de erros)

 Procedimentos

 Temporizações (adaptação de velocidades, sincronização, ordenação dos dados).


Exemplos de protocolos:

4.3.1. Protocolo ponto-a-ponto [Point-to-Point Protocol (PPP) ]


É o protocolo mais comum para dar acesso à internet tanto em conexões discadas como
dedicadas.

Rede X.25

É uma arquitetura de comutação de pacotes (que correspondem dois tipos de serviços: Circuitos
Virtuais e Datagramas) definida nas recomendações do ITU-T. A rede X.25 fornece uma
arquitetura orientada à conexão para transmissão de dados sobre uma rede física sujeita a alta
taxa de erros. A verificação desses erros é feita em cada nó da rede entre a origem e o destino
(store and forward), o que acarreta alta latência e inviabiliza a rede X.25 para a transmissão de
voz e vídeo. A rede pode dispor de mecanismos para:

 Manter a sequência (ordenação) de pacotes nó a nó;

 Reordenação de pacotes antes da entrega;

 Detecção (e eventual recuperação) de erros.

Fig.Comutação de Pacotes.
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4.3.2. Redes sem fio


A comunicação digital sem fios não é uma idéia nova. Em 1901, o físico italiano Guglielmo
Marconi demonstrou como funcionava um telégrafo sem fio que transmitia informações de um
navio para o litoral por meio de código morse (afinal de contas, os pontos e traços são binários).
Os modernos sistemas digitais sem fios têm um desempenho melhor, mas a idéia básica é a
mesma. Em uma primeira aproximação, redes sem fios podem ser divididas em três categorias:

 Interconexão de sistemas.

 LANs sem fios.

 WANs sem fios.

A interconexão de sistemas significa interconectar os componentes de um computador usando


rádio de alcance limitado. Quase todo computador tem um monitor, um teclado, um mouse e uma
impressora, conectados por cabos à unidade principal. É tão grande o número de novos usuários
que enfrentam grande dificuldade para conectar todos os cabos aos pequenos orifícios corretos
(embora em geral eles sejam codificados com cores) que a maioria dos fabricantes de
computadores oferece a opção de enviar um técnico à casa do usuário para fazê-lo.

Conseqüentemente, algumas empresas se uniram para projetar uma rede sem fio de alcance
limitado chamada Bluetooth, a fim de conectar esses componentes sem a utilização de fios.

A rede Bluetooth também permite a conexão de câmeras digitais, fones de ouvido, scanners e
outros dispositivos a um computador, simplesmen te trazendo-os para dentro do alcance da rede.
Nada de cabos, nada de instalação de drivers; basta juntá-los, ligá-los e eles funcionarão. Para
muitas pessoas, essa facilidade de operação é uma grande vantagem.

A próxima etapa em redes sem fios são as LANs sem fios. Elas são sistemas em que todo
computador tem um modem de rádio e uma antena por meio dos quais pode se comunicar com
outros sistemas. Freqüentemente, existe uma antena no teto que permite a comunicação das
máquinas.
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O terceiro tipo de rede sem fio é usada em sistemas geograficamente distribuídos. A rede de rádio
utilizada para telefonia celular é um exemplo de sistema sem fio de baixa largura de banda. Esse
sistema já passou por três gerações. A primeira geração era analógica e usada apenas para voz. A
segunda geração era digital e apenas para voz. A terceira geração é digital e se destina a voz e
dados. Em certo sentido, as redes celulares sem fios são semelhantes às LANs sem fios, exceto
pelo fato de que as distâncias envolvidas são muito maiores e as taxas de bits muito mais baixas.

As LANs sem fios podem operar em velocidades de até 50 Mbps, sobre distâncias de dezenas de
metros. Os sistemas celulares operam abaixo de 1 Mbps, mas a distância entre a estação base e o
computador ou telefone é medida em quilômetros, e não em metros.

5. Outras classificações quanto a extensão geográfica


 WMAN (rede de área metropolitana sem fio) - destina-se principalmente a operadores de
telecomunicações.

 WWAN (rede de longa distancia sem fio) - são comumente utilizadas para criação de
redes de transmissão celular.

 RAN (Regional Area Network) – considerada uma subcategoria de uma MAN. Uma
RAN corresponde a uma rede de computadores de uma região geográfica especifica

 CAN (Campus Area Network) – corresponde a uma rede de computadores formada por
computadores dispostos em edifícios, prédios, campus, (Mendes, 2007).
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5.1. Padrão IEEE para Redes Locais


O padrão IEEE (leia-se I3E) 802 trata-se de um conjunto de padrões desenvolvidos pelo IEEE
(Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) para definir métodos de acesso e controle
para redes locais (LANs) e metropolitanas (MANs).  A série 802 não foi a única série de padrões
de protocolos criadas pelo IEEE, porém a mais importante.   O nome dado a série refere-se ao
ano e mês de seu inicio (fevereiro de 80).

Os protocolos IEEE 802 correspondem à camada física e à camada Enlace de dados do modelo
ISO/OSI, largamente adotado na interconexão de sistemas abertos, porém dividem a camada de
enlace em duas subcamadas, conforme ilustrado na figura 1.

A arquitetura IEEE 802 define um conjunto de normas e tecnologias para redes no escopo das


camadas física (PHY) e de enlace. MAC (Medium Access Control): um protocolo de acesso ao
meio de transmissão, que depende do tipo de meio físico e tecnologia de comunicação.

Organizações de padronização:

 IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers)

 ANSI (American National Standards Institute).

 ISO (International Organization for Standardization)


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 No que se refere às redes locais o projeto IEEE 802 é o padrão mais importante da área,
tendo sido

 No que se refere às redes locais o projeto IEEE 802 é o subseqüentemente adotado pela
ISO como base para o padrão ISO 8802.

 O projeto IEEE 802 foi iniciado em 1980 com o objetivo de elaborar padrões para redes
locais e metropolitanas, primariamente para as camadas 1 (física) e 2 (enlace) do modelo
OSI.

5.2. Subdivisão da Camada de Enlace


Uma característica importante dos padrões do projeto IEEE 802 é a subdivisão da camada de
enlace do modelo OSI em duas subcamadas:

 Controle de enlace Lógico (LLC)

 Controle de acesso ao meio (MAC)

Esta separação em duas entidades provê um mecanismo para regular o acesso ao meio (MAC)
que é independente do método usado para estabelecer, manter e terminar o enlace lógico entre as
estações (LLC).

 Isto permite que o padrão LLC possa ser aplicado a vários tipos de redes.

5.3. A Subcamada MAC


É responsável por controlar o acesso ao meio de transmissão. Para isso, o protocolo de acesso
deve prevenir que duas ou mais estações enviem dados para a rede simultaneamente. Para as
redes 802.3, este mecanismo é o protocolo CSMA/CD.

Além do controle do acesso à rede, a subcamada MAC também é responsável pela movimentação
de dados para e da rede.

Exemplos de funções de manipulação de frames desempenhadas pela subcamada MAC são:


endereçamento MAC, reconhecimento do tipo de frame, controle de frames, cópia de frames, etc.
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5.4. Conclusão
Com base no estudo profundo do presente trabalho de Gestão de Memórias, concluí A camada
física junto com a camada de enlace forma a tecnologia de transmissão. A função das tecnologias
de transmissão é movimentar os dados. A real movimentação dos sinais é feita na camada física,
mas para transformar esses sinais em dados, saber quando se pode transmiti-los, por quanto
tempo se pode transmitir e receber dados, como identificar de quem pra quem o pacote deve ser
encaminhado, como cada pacote deve percorrer um determinado caminho, tudo isso é feito na
camada de enlace.
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6. Referencias Bibliografias
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: uma abordagem top-
down. 3.ed. São Paulo: Person Addison Wesley, Brasil, 2006.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Tradução da 4rd. Ed. em inglês. Editora


Campus. 2003.

KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a Internet: uma abordagem top-down. 5.


ed. São Paulo: Pearson,2010.

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