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MANUAL DE SERVIÇO

TERMINAL DE SUPERVISÃO
E OPERAÇÃO
- TSO -

090M01R3
15/01/01
LEUCOTRON
Devido aos contínuos aperfeiçoamentos dos produtos, as
especificações descritas a seguir, estão sujeitas a
alterações sem prévio aviso.
Í NDICE

PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ............................................. 4

2 - DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1 - Descrição em Blocos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 - Descrição Detalhada dos Circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.1 - Interface Óptica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.2 - Chave de Loop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.3 - Definidor de Polaridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2.4 - Híbrida Eletrônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2.5 - Microcontrolador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2.6 - Teclado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2.7 - Interface de Comunicação Serial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.8 - Display . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.9 - Strap de Configuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.10 - Interfaces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.11 - Fonte de Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

3 - DESENHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

4 - INSTALAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

5 - MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

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PREF Á CIO

Este manual tem como principal objetivo orientar o técnico no entendimento


do Terminal de Supervisão e Operação, TSO, como sistema.

Os desenhos aqui apresentados são a versão mais atualizada do Terminal


de Supervisão e Operação até a data desta edição e devem ser utilizados durante a
leitura desse manual, para melhor situar o técnico.

Para outros detalhes sobre o equipamento ou verificação de alterações,


consultar o Setor de Assistência Técnica (SAT) da Leucotron.

Este Manual de Serviço está dividido em 5 seções:

1. Características Técnicas
2. Descrição de Funcionamento
3. Desenhos
4. Instalação
5. Manutenção

A seção 1. Características Técnicas - apresenta as características e


especificações técnicas do TSO.

A seção 2. Descrição de Funcionamento - apresenta o TSO a nível de circuito,


descrevendo-o a nível de blocos e circuitos elétricos.

A seção 3. Desenhos - apresenta os desenhos do TSO (esquema elétrico,


diagrama de blocos e outros) para auxiliar o técnico na manutenção, entendimento
e detecção rápida de defeitos.

A seção 4. Instalação - orienta o técnico para executar uma correta instalação


do TSO.

A seção 5. Manutenção - apresenta de forma resumida, os possíveis defeitos


com seu sintoma e solução, auxiliando o técnico durante a manutenção em campo,
de forma que o TSO permaneça o menor tempo possível fora de operação.

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INTRODU ÇÃ O

O Terminal de Supervisão e Operação, denominado neste manual por TSO,


é um equipamento projetado para fazer o interfaceamento entre o usuário e o
PABX.

Ele possui características próprias que auxiliam o usuário na visualização do


status do PABX em um painel sinóptico de leds e em mensagens escritas no visor
de cristal líquido. Sua alimentação é extraída do próprio PABX a que está conectado.
Dispõe de um teclado expandido, sendo capaz de comandar ações especiais
no PABX.

É composto internamente por duas placas (ou cartões). Em uma, se encontra


toda a parte de controle do sistema, que possui como principal componente o
microcontrolador 68HC705C8 de alta performance. Este gerencia todo o sistema e
troca informações com o PABX a que está conectado de forma serial.

Na segunda placa se encontram os leds e o teclado, por onde o usuário


informa ao PABX a operação desejada e o PABX informa ao usuário o status dos
ramais, troncos, alarmes e outras funções especiais.

O TSO pode ser representado pelo diagrama em blocos apresentado no


desenho 090201, apresentado na seção 3.

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______________________________________________________ Características Técnicas

1 - CARACTER Í STICAS T É CNICAS

O TSO possui um design arrojado, adaptando-se perfeitamente em uma sala


ou escritório.
Seu teclado utiliza a tecnologia de mantas condutoras, deixando sua versão
ainda mais compacta.
Internamente é constituído por circuitos sofisticados, e possui apenas duas
placas.
Suas características físicas e elétricas são:

DIMENSÕES 226x265x81 mm
PESO LÍQUIDO 1,260 kg
TECLAS ESPECIAIS 12
CONEXÃO COM PABX CABO ÚNICO
COMUNICAÇÃO COM PABX SERIAL FULL DUPLEX (RS232C)
ALIMENTAÇÃO -53V PROVENIENTES DO PABX
CONSUMO MÁXIMO 3,2 W

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__________________________________________________ Descrição de Funcionamento

2 - DESCRI ÇÃ O DE FUNCIONAMENTO

2.1 - DESCRIÇÃO EM BLOCOS

Dividindo o TSO em blocos obtemos:

→ FONTE CHAVEADA

A alimentação que o PABX fornece deve ser convertida para níveis aceitáveis pelos
componentes do sistema TSO.
Esses níveis de tensões são devidamente filtrados e distribuídos para as diversas
partes do circuito.

→ INTERFACE DE COMUNICAÇÃO SERIAL

Responsável pela troca de informações entre TSO e PABX.


A transmissão de informações TSO para o PABX é feita da seguinte forma:

- Velocidade de Transmissão = 1200 bps


- Número de bits = 8
- Paridade = ímpar
- Número de bits de parada = 1
- Modo de comunicação = Full-Duplex
- Linhas físicas = Gnd, Tx e Rx
- Código = ASCII

A transmissão de informações do PABX para o TSO obedece a um protocolo


definido e, os códigos são também ASCII.
O elemento de comunicação utilizado é o integrado SN75155 que converte os
dados do micro controlador (0 e 5V) para transmissão em ±12V, conforme especificação
do PABX.
A partir desse fluxo de informações (dados) o TSO torna-se apto a informar ao
usuário o status do PABX e, o usuário informa ao PABX a operação desejada.

→ DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO

Elemento por onde o usuário visualiza mensagens enviadas pelo PABX ou pelo
próprio TSO em resposta a um comando dado. Possui um controle de contraste que o
usuário ajusta para seu maior conforto na visualização das mensagens bem como,
possibilita um ajuste da inclinação do visor, evitando assim reflexos indesejáveis
causados por fatores externos.
A escrita das informações é determinada pelo microcontrolador.

→ INTERFACE ÓPTICA

Permite ao microcontrolador controlar o loop do circuito de fonia, sem a


necessidade de interação elétrica entre eles. Tal controle se restringe a abertura e
fechamento do enlace de comunicação de fonia entre o usuário e o PABX.

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__________________________________________________ Descrição de Funcionamento

→ CHAVE DE LOOP

Controla a circulação, ou fluxo, de corrente no circuito de fonia a partir do


comando dado pelo microcontrolador via interface óptica.

→ HÍBRIDA ELETRÔNICA

Responsável pelo interfaceamento entre o par de voz e o monofone,


providenciando a separação adequada dos sinais de Tx e Rx, para a correta aplicação
nas cápsulas transmissora e receptora.

→ DEFINIDOR DE POLARIDADE

Responsável pela despolarização do par de voz. Contém dispositivos de proteção


contra transientes.

→ TECLADO

O circuito, ou bloco TECLADO, é o meio que o usuário utiliza para informar ao


TSO a operação desejada. A partir do reconhecimento da tecla pressionada, o TSO
toma as devidas providências.
Formado por 24 teclas, é montado sob uma estrutura matricial por onde o
microcontrolador, através de um processo de varredura, reconhece a tecla pressionada.
Utiliza a tecnologia de mantas condutoras, o que permite um design mais
avançado.

→ CAMPAINHA

Meio por onde o TSO informa ao usuário a chegada de uma ligação.


Seu nível de toque é ajustado via função específica (Função 05) e possui a
vantagem de, sendo controlada localmente, informar ao usuário a chegada de uma
ligação mesmo durante uma conversação.

→ PAINEL DE LEDS

Também montado de forma matricial, o TSO informa o status de cada led pelo
processo de varredura. Em outras palavras, os leds são acesos um por vez, sem que o
usuário perceba, pois a velocidade é tal que não há tempo da retina se sensibilizar.
É formado por 94 leds e a atualização desses é ordenada pelo PABX.

→ INTERFACE

Elemento por onde o microcontrolador identifica a situação das teclas e/ou


informa ao painel de leds e campainha a operação que os mesmos devem executar.
Trata-se de um banco de buffers que isolam os barramentos do micro controlador dos
periféricos.
Possui também decodificadores por onde o microcontrolador determina a linha
da matriz de leds e teclado a ser atualizada e/ou reconhecida, respectivamente.

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__________________________________________________ Descrição de Funcionamento

→ MICROCONTROLADOR

Elemento que gerencia todos os demais circuitos, além de decodificar e codificar


informações que serão compartilhadas pelo PABX. Tudo isso graças a um programa
armazenado em sua PROM.

2.2 - DESCRIÇÃO DETALHADA DOS CIRCUITOS

2.2.1- INTERFACE ÓPTICA

Esse circuito serve para isolar eletricamente os sistemas digital e de fonia.


Formado por R43, R30, R18, CI-4 e D20, utiliza o portal PC7 do microcontrolador
para controlar a abertura e fechamento do loop.
Quando o estado lógico do portal está alto, o led interno do foto-acoplador
(CI-4) está aceso, permitindo assim um fluxo de corrente pelo foto-transistor. Essa corrente
faz com que um potencial de 0,6 Volts apareça sobre R30.
Quando o estado lógico do portal é baixo, o led interno do foto-acoplador está
apagado, impedindo o fluxo de corrente pelo foto-transistor. Nesse caso a tensão sobre
R30 é aproximadamente igual a 0 Volts.
A tensão sobre o resistor R30 determinará o estado do loop.

2.2.2 - CHAVE DE L OOP

Formada por T2, T3, T5 e T6, essa chave monitora a tensão sobre o resistor R30
da interface óptica para determinar o estado do loop.
Quando a tensão sobre R30 é de 0,6 Volts, o transistor T21 satura, levando ao
corte T5 e T17. O corte de T17 impede a alimentação da híbrida e do circuito de fonia
que a circunda. Essa situação caracteriza o estado de loop aberto.
Quando a tensão sobre R30 é praticamente nula, o transistor T5 corta, permitindo
o fluxo de corrente para a base T6 via resistor R17. Sua saturação faz com que T2 e T3
sature, alimentando a híbrida eletrônica. Esse estado caracteriza o estado de loop
fechado.
Observa-se que quando o loop está aberto, existe uma pequena corrente de
manutenção, via resistor R26, CI 4 e R30, bem como por R17 e T5.

2.2.3 - DEFINIDOR DE POLARIDADE

Responsável pela despolarização do par de voz, esse circuito contém proteção


contra transientes. Formado pelos diodos D9, D11, D16, D18 e pelo supressor de
transientes D1.
A partir da despolarização do par de voz, é possível alimentar todo o circuito de
fonia, independente da alimentação da parte digital do TSO, garantindo a isolação do
circuito.

2.2.4 - HÍBRIDA ELETRÔNICA

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__________________________________________________ Descrição de Funcionamento

Circuito montado em torno do circuito integrado CI 9. Esse integrado é uma


híbrida eletrônica responsável pelo interfaceamento do monofone com a linha telefônica.

Incorpora funções de regulação de linha e de híbrida ativa.


Sua alimentação está condicionada ao estado de loop e sua proteção é feita pelo
diodo D23.
Os diodos D31 e D32 protegem o ouvido do usuário contra choques acústicos.

2.2.5 - M ICROCONTROLADOR

Formado pelo circuito integrado CI-6. Trata-se de um microcontrolador Motorola


de alta performance. Possui portais de entrada e saída de dados que gerencia todos os
demais circuitos.
Comunica-se com o PABX através dos portais PD0 e PD1.
Seu clock é de 4 MHz e seu circuito de reset é formado por R2, D7 e C12.

2.2.6 - TECLADO

Formado por 24 teclas, sua leitura é feita por processo de varredura. O


microcontrolador habilita as linhas da matriz de teclas e faz o reconhecimento das
colunas. Havendo presença de nível lógico baixo em alguma coluna, o microcontrolador
faz o reconhecimento dessa tecla e toma a providência cabível.
A rota usada para habilitação das linhas de matriz de teclas passa pelo CI 10,
que é um decodificador de 3 para 8 linhas e os diodos D25 a D30. Os resistores R17 a
R20 determinam nível lógico alto na ausência de tecla pressionada. Os diodos protegem
as saídas do decodificador quando estas estão em nível lógico alto.
Os portais PD2, PD3, PD4 e PD5 fazem a leitura das colunas, enquanto os portais
PA0, PA1 e PA2 fazem a seleção da linha a ser varrida.
A chave de gancho é interpretada como uma tecla adicional ao teclado.

2.2.7 - INTERFACE DE C OMUNICAÇÃO SERIAL

Formada pelo circuito integrado CI 1, é responsável pela compatibilização dos


níveis de tensão de transmissão e recepção entre PABX e TSO.
Os níveis de interpretação do microcontrolador do TSO são 0 e 5 Volts; os níveis
de tensão para transmissão pelo cabo de interconexão são -12 e +12 Volts.

2.2.8 - D ISPLAY

Controlado diretamente pelo microcontrolador através dos portais PC0 a PC6.


Possui um microcontrolador interno onde se encontram gravados os caracteres padrão e
um espaço para gravação de caracteres especiais.
Possui um controle de contraste manual, através de um potenciômetro, que
permite ajustar o melhor contraste para o ângulo de visão desejado pelo usuário.

2.2.9 - S TRAP DE C ONFIGURAÇÃO

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__________________________________________________ Descrição de Funcionamento

Formado pelo conector CN-2, permite ao usuário configurar o TSO para atender
as especificações de seu PABX Leucotron.
Utilize o desenho 090813 como referência, para que se fazer uma configuração
adequada ao PABX a que está conectado o TSO.

- Para funcionamento do TSO em um PABX LEAD 152, o strap deve estar na posição 4.
- Para funcionamento em um PABX LEAD 44 ou 80, o strap deve estar na posição 1.
- Caso seu PABX seja os modelos FLAG ou WAVE ou SOHO, o strap deve estar na
posição 1.

É importante salientar que a configuração ocorre apenas no instante em que o


TSO é ligado, portanto uma alteração na posição do strap com o TSO em
funcionamento não acarretará em nova configuração.

2.2.10 - INTERFACES

→ de Teclado

Formada pelo CI 10, decodificador de 3 para 8 linhas, conforme descrito no item


Teclado.

→ de Leds

Formada pelos integrados CI 5, CI 7, CI 8, CI 10; transistores T1, T4, T8 a T11,


T12 a T26 e componentes associados. Funciona também pelo processo de varredura,
onde o microcontrolador determina via portais PA0, PA1 e PA2 a coluna habilitada e, via
portais PB0 a PB7 as linhas.
As colunas são habilitadas em nível lógico alto, via drivers formados pelos
transistores. As linhas são habilitadas em nível lógico baixo, no ponto onde se deseja
acender o led.

→ de Campainha

Formada pelos circuitos integrados CI 8 e CI 11, transistores T21 a T23, Buzzer


(CN7) e componentes associados.
Através do portal PA4 o microcontrolador habilita T21, via CI 8:E. Sua habilitação
faz com que o CI 11 seja alimentado.
O circuito integrado CI 11 é um componente dedicado à geração de toque.
Os transistores T22 e T23 são habilitados pelos portais PA5 e PA6, via circuito
integrado CI 8:B e C, permitindo o controle do nível de volume de toque.
O toque é passado para o Buzzer via conector CN 7.

2.2.11 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO

A fonte de alimentação do TSO chaveia a tensão fornecida pelo PABX, de forma a


obter tensões compatíveis com os circuitos que compõem o TSO.
Sua topologia é conhecida como FLY-BACK, onde a transferência de potencial
para a carga ocorre durante o corte do circuito magnetizador.

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__________________________________________________ Descrição de Funcionamento

No momento em que a fonte é ligada, há uma circulação de corrente pelos


resistores R3 e R4 em direção à base de T1.
Esse pequeno surto de corrente é capaz de saturá-lo, levando o indutor ligado ao
seu coletor, à magnetização.
A magnetização instantânea do indutor primário de TF1:1 provoca uma indução
do indutor TF1:2.
Como a corrente que passa por R3 é muito pequena, a continuidade da saturação
de T1 é garantida pelo potencial induzido em TF1:2, cuja corrente flui pelo capacitor
C10.
Contra surtos muito elevados no coletor de T1, sua condução é monitorada por
T4, cujo potencial de base é proporcional à corrente de emissor de T1 e potencial
induzido em TF1:2 (via D8 e R27).
O carregamento de C6 provoca o corte de T1, fazendo com que o potencial sobre
o indutor primário de TF1:1 inverta seu potencial. Essa inversão provoca uma indução
contrária em TF1:2, que leva ao descarregamento o capacitor C6, seguido de um
carregamento contrário ao anterior.
O novo potencial em C10 leva à saturação o transistor T1, novamente pela
corrente nos resistores R3 e R4, repetindo o processo. Dessa forma é gerada a oscilação
do circuito.
A monitoração da tensão de saída é feita pelo CI 2 que, ao pressentir o aumento
da sua tensão de referência (2,5V extraídos de VDD, 5V), diminui-se a condução de T1
através do desvio de corrente de base por T4, tudo isso através do controle da corrente
do foto-acoplador CI 3.
No secundário, as tensões induzidas são retificadas e filtradas. Os valores dessas
tensões são determinados pelas relações de espiras.
Uma vez que todas as bobinas são montadas sobre o mesmo núcleo, o controle,
ou estabilização, de apenas uma das tensões acarreta no controle das demais.

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__________________________________________________________________ Desenhos

3 - DESENHOS

Para melhor localização dos circuitos e blocos descritos anteriormente,


apresentamos essa seção para que o técnico possa acompanhar e entender a descrição
de funcionamento relatada.

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_________________________________________________________________ Instalação

4 - INSTALA ÇÃ O

A instalação do TSO requer apenas a conexão do cabo de comunicação com o


PABX. Entretanto essa conexão deve ser feita com a chave do TSO na posição DESL.
Verifique o modelo do PABX a que está sendo conectado o PABX e faça a correta
configuração do TSO pelo strap de CONFIGURAÇÃO presente na parte traseira do TSO.
Essa configuração é feita da seguinte forma:

- Para funcionamento do TSO em um PABX LEAD 152, o strap deve estar na posição 4.
- Para funcionamento em um PABX LEAD 44 ou 80, o strap deve estar na posição 1.
- Caso seu PABX seja os modelos FLAG ou WAVE ou SOHO, o strap deve estar na
posição 1.

Ligue o TSO, aguardando mensagens provenientes do PABX. Essas mensagens são


apresentadas na linha superior do display.
Digite a tecla <FUNÇÃO> seguido dos números <05> e observe o acendimento
dos leds.
Teste os quatro níveis de toque, conforme apresentado na mensagem do display,
escolhendo o que melhor atende ao usuário.
Cancele pela tecla própria, e o TSO está pronto para o uso.

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_______________________________________________________________ Manutenção

5 - MANUTEN ÇÃ O

Alguns dos defeitos possíveis de ocorrer podem ser solucionados rapidamente.


Descrevemos aqui os mais comuns, para que o técnico não perca tempo, e
solucione o problema o mais rápido possível, para que o usuário permaneça o maior
tempo possível com o seu TSO em funcionamento.

→ PROBLEMA DE COMUNICA Ç Ã O COM PABX:

O problema de comunicação é indicado no display como falha de comunicação,


ou pelo não aparecimento de mensagens na primeira linha do display:
- Verifique a configuração na parte traseira do TSO.
- Verifique a continuidade da cablagem e o funcionamento do CI 1.
- Verifique o funcionamento correto do PABX.

→ PROBLEMA COM LED ’ s

Esse problema é detectado quando se digita <FUNÇÃO 05> e se observa que


algum (s) led(s) não acende(m). Verifique a posição do Led que não acende e, a partir
dessa consulte o esquema elétrico do TSO avaliando o caminho por onde ocorre a
habilitação do Led.
- Verifique o estado dos CI’s 7 e/ou 9.
- Verifique o estado dos transistores driver (T3 a T6, T8 a T16).
- Verifique o estado dos CI’s 4 e 8:A

→ PROBLEMA COM TOQUE

Ocorre quando se percebe uma descontinuidade e/ou ausência de toque quando


se pressiona <FUNÇÃO 05> seguido das teclas 1 a 4 para determinação/programação
do nível desejado.
- Verifique a continuidade da cablagem Buzzer, bem como estado dos conectores
- Verifique o estado do CI’s 11 e 8:B,C e E
- Verifique o estado dos transistores T18, 19 e 20.

→ PROBLEMA COM TECLADO

Ao observar que o teclado não responde às teclas pressionada, verifique se não


existe nenhuma tecla presa. O uso incorreto do teclado pode provocar esse tipo de
defeito.
- Verifique se não existe nenhuma tecla presa
- Verifique a continuidade da cablagem
- Verifique o estado do circuito de interface, conforme descrito na seção 3 deste manual.

→ PROBLEMA COM O CONTRASTE

Verifique o nível de contraste, variando a posição do cursor do potenciômetro que


se situa na lateral da caixa. Não ocorrendo a variação do contraste:
- Verifique a continuidade da cablagem do display
- Verifique a presença de alimentação no display
- Verifique o estado de funcionamento do potenciômetro.
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_______________________________________________________________ Manutenção

→ PROBLEMA DE INICIALIZA Ç Ã O DO TSO

Problema detectado quando se liga o TSO e o mesmo não apresenta mensagens


no display.
- Verifique o nível de contraste do display
- Verifique as tensões de alimentação fornecidas pela fonte chaveada
- Pressione as teclas <FUNÇÃO 05> e verifique se ocorre o acendimento dos leds. Se
ocorrer o acendimento, verifique o defeito no display.
- Provoque um reset manual, levando por um curto intervalo de tempo o potencial do
pino 1 do microcontrolador CI 6 para 0 V.

→ PROBLEMA DE Á UDIO

Detectado quando se faz e/ou recebe uma ligação e o monofone fica mudo (RX
e/ou TX).
- Verifique a continuidade da cablagem de conexão com o PABX .
- Verifique a continuidade e estado dos conectores do monofone (no TSO e no próprio
monofone), bem como as condições do cabo espiralado.
- Verifique o funcionamento do circuito de proteção (D15) e outros.
- Troque o circuito integrado CI 9 (AS 2533).

→ PROBLEMA COM A FONTE DE ALIMENTA Ç Ã O

- Verifique o estado da cablagem de conexão com o PABX, medindo a tensão


proveniente do PABX nos pontos adequados da fonte
- Verifique o estado dos transistores BU407 (T1) e BC337 (T4 e T5).

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Ligação Gratuita : 0800 35 8000

“ UMA EMPRESA DO VALE DA ELETR Ô NICA ”

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