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Discretos: Amostragem
1. Introdução
xc(t) T x[n]
xc(t)
x[n]
T 2T 3T 4T 5T 6T 7T 8T t 1 2 3 4 5 6 7 8 n
Amostragem com T = 2T1
xc(t)
x[n]
T 2T 3T 4T 1 2 3 4
xc(t)
xc(t) xs(t)
Conversor
x[n] A/D
s(t)
s(t)
Figura 2.3. Modelo elétrico do conversor A/D.
Circuito
Escada
e(t)
contador (B bits)
xc(t)
s(t)
xs(t)
T
xo(t)
Contador: a cada novo pulso de clock, o seu valor é incrementado, o que faz com que os
bits de saída que são enviados para o circuito escada, sejam alterados. A resolução do
contador implica na resolução do sinal digital, ou seja, se o contador é de 8bits, o sinal
digital será de 8bits.
Circuito escada: o circuito escada gera um sinal através da combinação dos bits (0V ou
5V) na saída do contador. Esse sinal cresce à medida que o contador é incrementado, de
modo que no momento em que a contagem alcança um determinado valor para o qual a
saída do circuito escada e(t) é maior ou igual ao sinal no comparador xo(t), o contador é
interropido e os bits na sua saída são tomados como o código binário para a amostra
atualmente em conversão.
Observe que se o contador tem resolução B, sua contagem máxima é de L = 2B, observe
ainda que esta contagem deve ocorrer em um intervalo de no máximo T segundos, ou
seja e(t) deve alcançar o valor de xo(t), antes que uma nova amostragem ocorra, logo o
período do clock que vai para o contador deve ser L vezes menor que o período do sinal
amostrador s(t).
Mas a saída do contador é digital, composta por bits (0’s e 1’s), como é gerado o sinal
discreto?
O sinal discreto é gerado com base na tabela de codificação do nosso conversor A/D.
Ao se projetar um conversor A/D, deve-se especificar qual o intervalo de amplitude no
qual o sinal analógico deve estar, normalmente, para conversores de 8bits (e no caso do
nosso esquema) este intervalo é de 0V - 5V. Logo teremos para cada código binário um
valor de voltagem referente. Facilmente podemos deduzir uma relação de conversão que
dará o valor da amostra do sinal discreto.
Vmax − Vmin
xd = IB
L
Em que Vmax e Vmin são os limites de amplitude do sinal analógico, L o nível máximo do
contador e IB o valor inteiro referente ao código binário obtido para uma determinada
amostra.
A operação de amostragem é geralmente não inversível, ou seja, a partir de x[n]
não podemos obter xc(t), apesar de que uma aproximação satisfatória pode ser obtida
por filtros de interpolação, isto desde que o sinal discreto tenha sido amostrado
obedecendo o teorema da amostragem estudado mais a frente.
Vale ressaltar que na operação de amostragem de sinais importantes
considerações devem ser tomadas na implementação ou escolha de conversores A/D,
incluindo quantização, linearidade ou passo de quantização, a necessidade de circuitos
de amostragem e limitações da taxa de amostragem.