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TREINAMENTO DE OSCILOSCÓPIO

PRIMEIRAMENTE QUERIA AGRADEÇER A CADA UM DE VOCÊS QUE ACREDITARAM NO MEU TRABALHO, QUERIA
DISER QUE ELABOREI ESSA APOSTILA PARA VOCÊS TENTANDO REPASSAR DE FORMA MAIS CLARA E SIMPLES
POSSÍVEL AS INFORMAÇOES DE COMO APRENDER A TRABALHAR COM OSCILOSCÓPIO, QUALQUER DÚVIDA NÃO
EXITE EM PERGUNTAR, NÃO VOLTE COM A DÚVIDA PARA CASA, OBRIGADO A TODOS E BOM TREINAMENTO.

Osciloscópios: história e classificação

O osciloscópio (também conhecido pelo nome "Oscilógrafo") é uma das ferramentas mais importantes e
indispensáveis para a análise de sinais elétricos. Hoje na oficina ou centro de serviço e muito importante
que se tenha esse dispositivo. Mas o que exatamente esses equipamentos fazem? Os osciloscópios
permitem visualizar as mudanças na amplitude do sinal fornecido ao longo de um período de tempo,
observando, medindo e registrando este sinal. Um osciloscópio moderno é uma ferramenta versátil, que
permite verificar, ajustar e detectar falhas não apenas em componentes eletrônicos isolados, mas também
em módulos completos.
A história dos osciloscópios começou em 1893, quando o engenheiro e físico francês André Blondel apresentou ao mundo
o primeiro osciloscópio eletromagnético com suspensão a dois fios, feito com suas próprias mãos. Esse dispositivo, com o
auxílio de um pêndulo com tinta, conectado à bobina, permitia que valores elétricos fossem registrados em uma fita de
papel, como a intensidade das correntes alternadas. Tendo em vista que vários dispositivos mecânicos foram usados
simultaneamente no processo, os primeiros osciloscópios não eram muito precisos e sua largura de banda variava entre 10
e 19 kHz.
Ondógrafo automático hospitalar - um antecessor osciloscópio eletromecânico inventado por André Blondel

A verdadeira evolução dos osciloscópios começou no ano de 1897, quando o cientista alemão Karl Ferdinand Braun
inventou o tubo de raios catódicos (CRT). A empresa britânica AC Cossor conseguiu adaptar esta tecnologia e em 1932
apresentou o primeiro osciloscópio baseado no tubo de raios catódicos.
Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, equipamentos de medição, incluindo osciloscópios,
começaram a se desenvolver em todo o mundo. Mais do que tudo isso foi perceptível na Europa e
na América. Em 1946 Howard Vollum e Melvin Murdock fundaram a empresa Tektronix, que logo
se tornou líder mundial em oscilografia. No mesmo ano, Vollum e Murdock fabricaram seu
primeiro osciloscópio de varredura atrasada (varredura de ciclo único) — essa tecnologia foi
usada no modelo 511 com largura de banda de 10 MHz. Varredura atrasada em um osciloscópio
refere-se ao tipo de varredura que é ativado apenas durante o período investigado. tempo de
desenvolvimento do impulso elétrico.

Na década de 1950, praticamente todos os países desenvolvidos começaram a fabricar esses


aparelhos. Graças a isso, os osciloscópios se tornaram uma ferramenta de medição universal. A
fabricação dos primeiros modelos industriais provocou o rápido crescimento da largura de banda
e precisão dos osciloscópios, até que os primeiros equipamentos digitais surgiram em
1985. Certamente podemos considerar este ano como um ponto chave na história do
desenvolvimento da oscilógrafa. Precisamente neste ano para o centro de pesquisa CERN um
osciloscópio de armazenamento digital foi fabricado pela primeira vez no mundo. O processo de
desenvolvimento deste dispositivo foi dirigido pelo engenheiro Walter LeCroy, fundador da
empresa LeCroy. Desde a década de 1980, o mercado de osciloscópios evoluiu a passos largos, e hoje esses dispositivos
são indispensáveis. Como no caso de outros dispositivos eletrônicos, os osciloscópios podem ser divididos em dois grupos
devido à sua forma de processamento de sinal: analógico e digital. Cada tipo obviamente tem suas vantagens,
desvantagens e características únicas, que tentaremos analisar com mais detalhes a seguir.

osciloscópio analógico

De vez em quando alguns exemplos de osciloscópios analógicos podem ser encontrados nas mesas de trabalho dos
técnicos da "velha guarda", que por força do hábito não ousam pisar no limiar do século digital. Mas, de qualquer forma,
esses modelos perdidos no tempo são gradualmente substituídos por seus sucessores digitais. A situação do mercado de
osciloscópios é semelhante à do mercado de computadores, onde o preço dos novos equipamentos cai, enquanto
encontrar peças de reposição para modelos antigos é uma missão praticamente impossível.
Praticamente todo osciloscópio analógico deve ter um ou
mais canais verticais, canal horizontal, base de tempo,
sistema de disparo e, claro, módulo de tubo de raios
catódicos (CRT). O canal vertical deve ter o atenuador
compensado, pré-amplificador, linha de atraso e
amplificador vertical, o que aumenta o nível do sinal até o
nível exigido pelo módulo CRT. O canal horizontal tem
dois modos diferentes de operação: interno e
externo. Ambos os modos de canal horizontal, assim
como o canal vertical, funcionam através do amplificador
horizontal.

A base de tempo geralmente é composta de triggers,


amplificador integrador e esquemas de adição e inversão.

O sistema de gatilho é composto por seletor frontal, gatilho


e esquema de função derivada. O seletor frontal permite
alternar entre frentes ascendentes e
descendentes. Esquema do trigger Schmitt, que emite o
sinal em formato retangular, que é sincronizado com
outros eventos. O controle do nível de disparo é realizado
pela modificação de tensão transiente do disparo Schmitt.

Um tubo de raios catódicos (CRT) é um tubo de vácuo, que contém o lançador de elétrons, um conjunto de folhas
defletoras (vertical e horizontal), algumas lentes eletrônicas e uma tela pintada no interior com várias camadas de
revestimento fluorescente e fosforescente.
Na maioria dos casos, a largura de banda dos
osciloscópios analógicos é medida em centenas de
mega-hertz, e o “limitador” da banda principal é
justamente o módulo CRT. Este equipamento só pode
ser utilizado para refletir mudanças instantâneas de
sinal em tempo real, pois todo o processo de exibição
do sinal na tela não é submetido a processamento
digital. É claro que os osciloscópios analógicos não
usam os termos buffer, processamento de sinal de
entrada e assim por diante, associados aos modelos
digitais modernos. Os sinais de entrada são refletidos
continuamente com um pequeno atraso, produzido
pelos componentes do circuito eletrônico do
dispositivo.

osciloscópio digital Tubo de Raios Catódicos CRT

Os osciloscópios digitais são geralmente divididos em três tipos principais:

• osciloscópios de armazenamento (DSO), que usam tecnologia de amostragem em tempo real;

• osciloscópios estroboscópicos (DSaO), que utilizam tecnologia de amostragem de tempo


equivalente;
• osciloscópios de fósforo (DPO), que usam tecnologias avançadas de amostragem e
processamento de sinal.

Os osciloscópios de memória digital surgiram graças à revolução tecnológica dos conversores analógico-digitais (ADC),
responsáveis pela digitalização rápida e exata de sinais de alta frequência; avanços na área de dispositivos de memória,
que devem armazenar dados tão rápido quanto a amostragem é executada; e módulos de exibição compactos de baixa
potência. Em essência, os osciloscópios de memória usam conversores analógico-digitais com a finalidade de apresentar
dados de sinal em formato digital.

Osciloscópio digital UNI-T UTD4204C

Sob o nome de osciloscópios estroboscópicos são entendidos os dispositivos que para refletir a forma dos sinais utilizam a
amostra ordenada/aleatória de valores instantâneos do sinal investigado e realizam sua transformação temporal. Os
princípios de funcionamento deste tipo de osciloscópios são baseados no efeito estroboscópico, portanto, o DSaO usa a
medição de valores instantâneos de sinais repetidos com a ajuda de pulsos estroboscópicos curtos. Graças a este
princípio, os osciloscópios estroboscópicos possuem uma ampla largura de banda e se destacam por sua alta
sensibilidade.
Os osciloscópios de fósforo digital são o tipo mais avançado de osciloscópio disponível. Os DPOs refletem o sinal em três
planos, o que é comparável à capacidade de um osciloscópio analógico: temporal, amplitude e amplitude ao longo do
tempo (intensidade). Esses osciloscópios são caracterizados por sua alta densidade de amostragem e capacidade de
capturar dados de acordo com a intensidade do sinal investigado. A exibição do osciloscópio DPO facilita significativamente
o processo de reconhecimento básico da forma do sinal contra o pano de fundo de suas características transitórias - a
imagem básica do sinal parece muito mais brilhante.
Tendências de desenvolvimento

Tradicionalmente, o processo de desenvolvimento dos osciloscópios digitais modernos se concentra na ampliação da


banda de frequência e no aumento da velocidade de reação. Hoje, a largura de banda em modelos emblemáticos de
marcas líderes atinge 6-7 GHz e ainda mais (em alguns modelos projetados para análise profunda de sinal).

Por outro lado, há uma tendência de minimizar seu tamanho e fabricar dispositivos portáteis. Esses dispositivos possuem
todas as características técnicas dos osciloscópios de bancada, mas são portáteis, de tamanho pequeno e preço
acessível. As suas dimensões e forma são compatíveis com as de um telemóvel.
Existem também modelos de osciloscópios USB que funcionam em conjunto com um computador, transformando-o em um
dispositivo de medição. São dispositivos compactos e leves que são operados a partir da tela do computador e permitem
que o sinal seja facilmente processado (na realidade todas as operações são realizadas pelo computador, o osciloscópio
neste caso é apenas uma interface). Principal vantagem deste equipamento - possibilidade de armazenar, processar,
imprimir e enviar os resultados de forma operacional.
Resumo

Um osciloscópio é uma ferramenta extremamente útil e, talvez, um dos melhores investimentos para um técnico
especializado em manutenção, reparo e ajuste de diversos equipamentos eletrônicos.
TIPOS DE OSCILOSCOPIO:

Tipos de osciloscópios e sua finalidade

• Tipos de osciloscópios. ...


• Osciloscópios analógicos. ...
• Osciloscópios digitais. ...
• Osciloscópios de armazenamento digital. ...
• Osciloscópios digitais de fósforo. ...
• Osciloscópios de domínio misto. ...
• Osciloscópios de sinal misto. ...
• Osciloscópios de amostragem digital.

1.1. O que é e para que serve um osciloscópio? Basicamente, um osciloscópio é um instrumento de medição que
representa graficamente sinais eléctricos no domínio temporal. No modo de funcionamento usual, um osciloscópio mostra
como é que um ou mais sinais eléctricos variam no tempo (Figura 1). Neste caso, o eixo vertical (YY) representa a
amplitude do sinal (tensão) e o eixo horizontal (XX) representa o tempo. A intensidade (ou brilho) do ecrã (TELA) é por
vezes denominada de eixo dos ZZ.
Osciloscópios Desenvolvidos para uso Automotivo

Osciloscópio Hantek Série 6000 Modelo 6074be,


voltado para o uso Automotivo com 4 canais com
Largura de Banda de 70 MHZ.
Média de preço No Brasil pelo Mercado Livre.
Entre R$ 2,200 a 3,000 com o kit básico.
Osciloscópio New Tecnoscópio, modelo
New Tecnoscópio 3c, com 3 canais de
entrada 2 canais de saída com largura
de Banda de 20 Mhz, com gerador de
sinais PWM nos canais de saída que
poderá simular sensor de Rotação Hall,
Indutivo e poderá ajustar a quantidade
de dentes e a folga.
Média de Preço: entre R$ 3,000 e 3,800
Osciloscópio New
Tecnoscopio, modelo New
Tecnoscopio 4c, com 4 canais
de entrada 2 canais de saída
com largura de Banda de 20
Mhz, com gerador de sinais
PWM nos canais de saída que
poderá simular sensor de
Rotação Hall, Indutivo e
poderá ajustar a quantidade
de dentes e a folga.
Média de Preço: entre R$
4,000 e 4,800
Osciloscópio Automotivo
Picoescope 4000: Osciloscópio
com 8 canais de entradas e 2
canais de saída para Gerador
de Sinais Pwm, um excelente
equipamento mais muito caro:
Preço em Média no Brasil: R$
12,000
Osciloscópio e Analisador de Motor Mtpro 4.1:
Osciloscópio e Analisador de Motor de 8 canais de entrada e 1 canal para Trigger (Gatilho, Sincronização)
Ele tem funções que ajuda muito como teste de compressão de cilindro, teste de secundário de bobina, teste de
bateria, teste de bicos injetores e muitos outros testes, sem dúvida de todas da lista esse e o melhor tanto pelo o
que o aparelho entrega na parte de software como na parte de preço, ele não precisa de atenuador como os
demais acima e tem uma lista enorme de vantagens que ele tem sobre os concorrentes.
Preço Diretamente com O Fabricante Sergii la na Ucrânia U$$ 250,00 dólares aproximadamente R$ 1293,00.
Osciloscópio e Scanner automotivo Raven, também é um
excelente equipamento, ele tem 3 canais de entrada, mas um pouco caro para quem está começando trabalhar
com Osciloscópio, está acima de R$6000,00 e ainda tem que pagar uma mensalidade do scanner que fica em a
partir de R$135,00 chegando até R$270,00. Tem os prós e os contras deste aparelho, ele usa um tablet com sistema
operacional Android que é portátil fácil de usar e rápido, os contras, TELA PEQUENA PARA VER OS SINAIS,
NÃO TEM COMO USAR O SCANNER E OSCILOSCOPIO AO MESMO TEMPO E AS VEZES SE FAZ
NECESSÁRIO USAR OS DOIS EQUIPAMENTOS,

Como escolher um bom osciloscópio para usar na minha oficina, quais os fatores deverão ser
analisados antes da compra para não se arrepender?
Um osciloscópio tem vários itens que deverão serem analisados antes da compra como:
1: Largura de Banda (BandWidth)
Esta é porventura a característica mais importante de um osciloscópio e aquela que mais influencia o seu preço. A
especificação da largura de banda diz-nos qual a frequência máxima dos sinais que podemos analisar. A largura de banda
poderá variar desde a ordem dos 20 a 30 Mhz (osciloscópios de baixa gama, com preços na ordem dos €500) até alguns
Ghz (osciloscópios de alta gama, que poderão custar mais de €50000). Por convenção, a largura de banda de um
osciloscópio é a frequência em que a amplitude do sinal desenhado é reduzida para 70.7% da amplitude do sinal
(sinusoidal) de entrada. Esta redução de 70.7% equivale a -3 dB, na escala logarítmica. Além de vir especificada no manual
do aparelho e por ser uma característica muito importante, a largura de banda vem normalmente escrita no painel frontal do
osciloscópio.
2: Número de Canais
O número de canais de entrada define o número de formas de onda que podem ser visualizadas ao mesmo tempo no ecrã
de um osciloscópio. A maior parte dos osciloscópios dispõe de dois canais de entrada, mas existem alguns osciloscópios
que dispõem de quatro canais de entrada (e mesmo mais), o que permite, em determinadas situações, analisar mais
facilmente um dado sistema.
3: Tempo de Subida (Rise Time)
O tempo de subida é um outro modo de descrever a frequência útil de utilização de um osciloscópio. O valor desta
grandeza é uma medida mais adequada de performance quando a utilização se refere à medição de impulsos e degraus.
Um osciloscópio não consegue desenhar corretamente impulsos com tempos de subida inferiores ao tempo de subida
(mínimo) especificado no manual do osciloscópio. Valores típicos rondam algumas dezenas de nanosegundos para
osciloscópios de baixa gama até algumas centenas de Pico segundos para osciloscópios de gama elevada.
4: Sensibilidade Vertical (Vertical Sensivity)
A sensibilidade vertical caracteriza o poder de amplificação do amplificador vertical. Esta grandeza é normalmente
expressa em mV/Div. A tensão mais pequena que um osciloscópio comum pode detectar é, tipicamente, 1-2 mV/DIV. Além
de vir especificada no manual do aparelho, esta característica vem escrita no comando de amplificação vertical. É também
comum os construtores apresentarem nas especificações dos osciloscópios o valor máximo de Volt/DIV suportado, que
normalmente anda na ordem dos 2-100 Volt/DIV. A utilização de pontas de prova atenuadoras ou amplificadoras alarga o
leque de amplitudes dos sinais a analisar
5: Frequência de Amostragem (Sample Rate)
Nos osciloscópios de amostragem, a frequência de amostragem indica quantas amostras são adquiridas por segundo. A
máxima frequência de amostragem de um osciloscópio é normalmente expressa em Mega/Giga amostras por segundo
(MS/s ou GS/s). Quanto maior a frequência máxima de amostragem de um osciloscópio, maior a exatidão com que ele
representa os detalhes de um sinal com variações rápidas. A frequência mínima de amostragem poderá também ser
relevante na medição de sinais com variações muito lentas, durante longos períodos de tempo. Tipicamente, a frequência
de amostragem muda quando se regula o comando de TIME/DIV, de modo a manter um número constante de pontos no
registo do sinal. Outro aspecto importante é que a frequência de amostragem vai impor um dado limite na frequência dos
sinais em análise. O Teorema de Nyquist diz que para reconstruir corretamente um sinal, este deve ser amostrado a uma
frequência pelo menos dupla da sua maior componente frequencial. Contudo, este teorema assume um comprimento de
registo infinito e um sinal puramente repetitivo. Dado que os osciloscópios têm um comprimento de registo limitado e
mesmo os sinais periódicos apresentam sempre pequenas variações (e.g. ruído, picos), a amostragem a apenas uma
frequência dupla da maior componente frequencial de um sinal não é suficiente. Na prática, a frequência de amostragem
deve ser pelo menos 5 vezes superior à maior componente frequencial do sinal em análise. A análise frequencial (ou
espectral) de sinais é um assunto complexo que não se enquadra no contexto deste documento. No entanto, deve
salientar-se que qualquer sinal periódico (ou não periódico) pode ser obtido pelo somatório (ou integral) ponderado
(amplitudes e fases distintas) de um conjunto de sinusóides (análise de Fourier), sendo que estas vão definir as
componentes frequências do sinal (também denominados de harmónicos). Desta forma, um sinal não sinusoidal poderá ter
componentes frequenciais muito superiores à sua frequência fundamental. Por exemplo, uma onda quadrada pura de 100
kHz é o somatório ponderado de um número infinito de sinusóides – 100 kHz, 300 kHz, 500 kHz, etc.
Como vocês viram acima, para compra de um Osciloscópio tem vários itens para serem verificados para se comprar um
bom equipamento, mas para SIMPLIFICAR NA DECISÃO DE QUAL APARELHO COMPRAR, COMPRE O QUE COUBER NO
SEU BOLSO, O IMPORTANTE E TER UM OSCILOSCOPIO PARA PODER TRABALHAR, SE VOCE TIVER CONDIÇOES DE
ESCOLHER ENTRE OS CITADOS ACIMA, QUE SÃO OS MELHORES QUE TEM NO MERCADO PARA NOSSO RAMO , OPTE
PELO QUE TENHA SEMPRE A MAIOR

LARGURA DE BANDA, ESSE ITEM ESTARÁ DESCRITO COMO (LARGURA DE BANDA 70MHZ) PARA O HANTEK 6074BE,
PARA O NEWTECNOSCOPIO ESTARA DESCRITO LARGURA DE BANDA (20MHZ)
PARA A COMPRA DE UM BOM EQUIPAMENTO QUANTO MAIOR A LARGURA DE BANDA MELHOR SERA O
OSCILOSCÓPIO, ESSE PARÂMETRO E MUITO IMPORTANTE MAS TEM TAMBEM A QUESTAO DOS CANAIS DO
APARELHO, QUANTO MAIS CANAIS QUE ELE TIVER DE ENTRDA MELHOR SERA PARA O TRABALHO, PARA
EXEMPLIFICAR SE VOCE TIVER UM OSCILOSCOPIO DE 3 CANAIS POR EXEMPLO E TIVER QUE PEGAR AO MESMO
TEMPO O SINAL DO SENSOR DE ROTAÇÃO, SINAL DO SENSOR DE FASE, DISPARO DO PRIMARIO DA BOBINA E SINAL
DO BICO INJETOR, VOCE PRECISARA DE UM OSCILOSOPIO DE 4 CANAIS, EM ALGUMAS SITUAÇOES DO MEU DIA A
DIA EU JÁ USEI OS 8 CANAIS DO MTPRO 4.1,

SE FOREM COMPRAR UM OSCILOSCOPIO QUE ESTÁ NESTES DESCITOS ACIMA NESTA APOSTILA, EU ESCOLHERIA
PRIMEIRAMENTE O MTPRO 4.1 POIS ELE E UM OSCILOSCOPIO MUITO POTENTE, NÃO PRECISA DE ATENUADOR, ELE
SUPORTA 400 VOLTS DE ENTRADA SEM ATENUADOR, OS DEMAIS, (O HANTEK 6074BE SUPORTA SOMENTE 35
VOLTS AC/DC NOS SEUS CANAIS DE ENTRADA, O NEW TECNOSCOPIO SUPORTO O MAXIMO DE 40 VOLTS AC/DC NOS
SEUS CANAIS DE ENTRADA, ACIMA DISSO TERA QUE USAR UM ATENUADOR.
O Hantek 6074 e outros
osciloscópios automotivos a
Tensão de entrada deles são no
Maximo volts AC/DC, para usar
com voltagens maiores devem
usar o atenuador 20:1 ou sonda
x10

ESTE ATENUDOR ATENUA O SINAL


EM 20:1, SE TIVER MEDINDO 2000
VOLTS ELE ATENUARA PARA 100
Atenuador para o NewTecnoscopio, importante
frisar que pinças, atenuadores, sondas e outros
itens que usam em um Osciloscópio são
UNIVERSAIS, por exemplo, o atenuador do Hantek
serve no NewTecnoscopio e vise versa, as sondas
também serve um no outro.

Sonda HT30a da Hantek, ela vem com 2 entradas com pinos Banana para
fácil conexão com Agulha de Acupuntura Automotiva e Garra Jacaré. Caso
vocês queiram ensinarei a vocês como desenvolver sondas de boa
qualidade e de baixo custo, tem uma infinidade de sondas que poderei
ensinar a vocês como confeccionar elas.
Um Item muito importante de se ter são essas
agulhas para capturas de sinais, com ela pode se
testar o componente sem ter que danificar o chicote
Veículo, com ela. Ela e muito usado para teste de
sensor de rotação de fase, primário de bobina DIS,
bico injetor sonda lambda etc, e barata e
indispensável para um trabalho de qualidade e sem
danificar o chicote do veículo.
Conheceremos agora a tela inicial do Software do Hantek 6074be,

Toda vez que o software do Hantek for iniciado


apareçera as funções guidas que ele tem na sua
memória, eu não aconselho usar essa função pois
os sinais gravados são diferentes dos reais dos
veículos e também o operador de osciloscópio não
saberá operar outro aparelho por exemplo que
não tenha essa função. RECOMENDO USAR OS
BOTOES DE CONTROLE PARA APRENDER A USAR
QUALQUER OSCILOSOCPIO QUE FOR USAR.
V
O
L
T
A
G
E
M

P
O
R

D
I
V
I
S
Ã
O
TEMPO POR DIVISÃO
Os espaços Horizontais das linhas de Grade estão relacionados a configuração Segundos/divisão
Os espaços Verticais das linhas de grade estão relacionados à configuração de Volts/Divisão
1Tempo por
divisão 4:
Botão
Liga e
3: Seleção dos Canais 1, 2, 3 e 4 desliga
canais

2: Voltagem Por
Divisão

5: Botão de Seleção do
Tipo de corrente

ACE DC
1, Botão de Seleção Tempo Por Divisão: esse Botão faz a seleção de quanto tempo por divisão cada linha terá, por
exemplo, 1 Segundo/por divisão, 500 ms/ por divisão.

2, Botão de Seleção de Voltagem por Divisão: Este Botão faz a seleção de quantos Volts ou ampere por Divisão terá
a divisão, por exemplo: 1 Volt por Divisão, 5 Volts por Divisão

3, Botão de Seleção de qual Canal usar: Este Botão faz a seleção de qual canal ira mudar a voltagem; OBS, a voltagem
por divisão poderá ser alterada individualmente por canal, por exemplo: O canal 1 você pode deixar com 5 Volts por divisão,
o canal 2 pode deixar com 10 volts por divisão, o canal 3 pode deixar com 500 milivolts por divisão, ou seja a voltagem pode
ser alterada individualmente por canal, já o tempo por divisão não poderá ser alterado individualmente, quando você altera a
base do tempo todos os canais serão alterados também, por exemplo: trocou de 1 segundo por divisão para 100
milissegundos por divisão, todos os 4 canais deste aparelho terá a nova unidade de tempo de 100 milissegundos.

4, Botão de Liga e Desliga dos Canais: Este Botão liga ou desliga o canal, se não tiver usando um ou mais canais e
você não quer que fique aparecendo a leitura de um canal ou a forma de onda de algum canal poderá facilmente desligar
ou ligar aquele canal, pode deixar no mínimo um canal habilitado.

5, Botão de Seleção de Corrente AC/DC: Este Botão faz a seleção de qual tipo de corrente o canal irá usar,
6: Seleção
eixo x e y

7: Seleção x1 x10
x100 x1000 20:1
CC65 CC650

8: Tipo de Trigger:
Borda Pulso, Vídeo
Can.

9: Tipo de Varredura:

Auto, Normal Único


11: Será usado
10: Seleção de Qual para
Canal será usado selecionar a
para Trigar o sinal borda de
capturado Subida ou
descida

O TRIGGER serve para Estabilizar a Imagem na Tela, ele Trava a imagem


E muito importante o Funcionamento das Funções do TRIGGER ou Gatilho em Português, NÃO FIQUEM COM
DÚVIDAS NESTA ETAPA!!!
6: Botão de Forma de Onda Y e T, X e Y: Mostra a relação relativa entre a tensão vertical e o tempo horizontal, não
usaremos este botão no nosso treinamento e nem no dia a dia:

7: Botão de Voltagem Por Divisão: Este Botão faz a seleção de quantos volts por divisão terá o canal, poderá ser
selecionado as voltagens x1, x10, x100, x1000 20;1 Pinça Amperimétrica CC65 e CC650

8: Botão de Seleção do Tipo de Trigger: Este Botão faz a seleção do Modo de Disparo do trigger, se e por Borda,
por Pulso, Por Vídeo por Can Uart ETC. Usamos somente o disparo por Borda raramente usaremos o disparo por Pulso.
(sempre ajustar trigger no meio da onda)

9: Botão do Tipo de Varredura: Este Botão faz a seleção do Tipo de Varredura que o aparelho fará para capturar o
sinal, as capturas serão AUTO, NORMAL E ÚNICO.

10: Botão de Seleção de Canal do Trigger: Este Botão faz a seleção de qual Canal (1 2 3 ou 4) será usado para
Trigar o sinal na tela.

11: Botão de Borda de (Subida +) ou (Descida -): Este Botão faz a seleção de qual tipo de Borda que será usado
para Trigar o Sinal, se selecionar o botão (Mais +) na caixa de seleção INCLINAÇÃO, o osciloscópio trigara o sinal
quando tiver uma Borda de Subida Positiva, e quando selecionar o botão (– Menos) o Osciloscópio Trigara o Sinal quando
tiver uma Borda de Descida.

Barra de Configuração e Controle


Botão H (Configurações do Eixo Horizontal, Tempo)

Botão de Tempo por


divisão, faz o mesmo
ajuste que o botão
Tempo por divisão faz,
porém ele incrementa os
botões Varredura e Rolar,
quando se seleciona o
Botão Rolar o
tempo diminui,
pode ser usado
este botão para
teste de sonda
lambda.
Botão V (Configuração do Eixo Vertical Voltagem/Corrente)

Este Botão faz a seleção de


qual canal irá configurar, liga e
desliga o canal que quiser,
troca o tipo de acoplamento de
AC para DC e DC para AC,
configura a atenuação x1, x10,
x100, x1000 x10000 20:1 Garra
de corrente CC65 e CC650

Além disso ele


tem a opção de
inverter o Sinal na
tela.
Botão T (Configurações do Trigger)

Este Botão faz a mesma


Configuração dos Botões Laterais
Relacionados a Trigger,

Modo: Borda, Pulso, Can Etc


Varredura: Auto, Normal e
Único
Fonte do Trigger: Canal 1 2 3 e
4
Tipo de Inclinação: Borda de
Subida (+) ou descida (-)
Botões Linha e Pontilhado

Botão tem a Única função de


mostrar o Sinal em forma de
Este Botão tem a Única Pontilhado, usando essa função
Função de mostrar o fica ruim a visualização
Sinal na tela em forma dificultando a interpretação do
de linha como podem sinal.
ver na Imagem
Função Matemática

Este Botão Habilita a Função


Matemática, ele
simplesmente faz uma soma
divisão multiplicação ou
divisão dos canais que você
quer, por exemplo: Canal 1 +
Canal 2, ele ira somar a
voltagem dos dois canais,
Nunca Usei essa função para
nada.
Botão Salvar Ou Abrir Referência (Sinal de Referência)
Quando o usar o Botão de
Referência irá abrir esse R aqui ao
lado e irá aparecer o sinal em cor
Branca, caso queira e só ir no Botão
Configuração da Referência e
Desligar. Este Botão tem a Função Muito legal,
ele Salva no Computador o Sinal
Capturado podendo ser aberto
futuramente para comparação, com
isso pode ser feito o seu próprio
banco de sinais.

Podemos ver que quando usa o


botão Referência ele copia o sinal do
canal que foi selecionado, aqui foi
copiado o sinal do canal 2, Sensor de
Fase. O ruim e que ele copia
somente um Sinal, não poderá ser
aberto mais de uma referência, aqui
foi usado o canal como referência.
Botão Cursor Cruzado

Liga o Cursor Cruzado, O Cursor Cruzado


mede: Frequência, Tempo e Voltagem de
uma vez só, para leitura em um lugar
específico e preciso clicar e segurar o
botão direito do mouse e arrastar ate
onde quer medir

Quando o Cursor Cruzado está


habilitado aqui em baixo aparecerá
aqui em baixo a Frequência, Tempo
e Voltagem que irá medir o que for
selecionado na tela do
Oscilóscopio.
Para desligar o Cursos Cruzado ou
qualquer outro cursor que esteja
aparecendo na tela deverá ir ate a
barra de Menu
Botão de Autoajuste

Como o próprio nome sugere este botão faz um alto Ajuste


no Osciloscópio, para nosso uso automotivo quase não será
usado, pois os sinais capturados não tem uma forma linear
como esse sinal desta tela, se tiver pegando um sinal de um
sensor que seja PWM como por exemplo um Sensor de
Rotação Hall ou um sensor de Velocidade Hall ai pode usar
este botão, mas ele faz um ajuste pra tentar enquadrar o
sinal da melhor forma, mas nem sempre o sinal ficará
instável na tela, recomendo o próprio operador regular o
aparelho, assim irá aprender manusear o aparelho e
qualquer outro Osciloscópio.
Botão Play e Stop

Pausa a Captura de Sinal,


pode ser utilizada para fazer
análise de um sinal que seja
rápido, como por exemplo
Botão Inicia a Coleta de um Sinal de Rede Can
Dados ou Captura
Botão Zoom + e –

Poderá ser usado para enquadrar


um sinal grande na tela, por
exemplo para pegar as duas voltas
do Virabrequim ou os 720 graus.

Quando se diminui ou aumenta o


zoom o Temp/Div também altera
Botão Drag WaveForm (Arrastar Onda)

Esse Botão tem a Função de Arrastar a


onda para trás ou para frente, e muito
útil para ver um sinal que some
rápido, tipo disparo de um bico que
não pulsa, um disparo de bobina por
exemplo.
Funções da Barra de Menu
Exibição das Informações de Configurações
I

Símbolo e Posição
do Trigger Vertical

Indica O tipo de Borda se e de subida ou descida, Símbolo e


Indica quais canais estão Qual o canal esta configurado para Triggar o sinal, posição do
ligados, poderá desabilitar e qual a voltagem que está o Trigger Trigger
no máximo 3 canais Horizontal

Indica qual Indica quanto tempo por divisão


Indica o esta configurado, está
Acoplamento
numero
do canal configuração não tem como ser
do canal,
AC/DC por canal, quando se coloca por
1 2 3 e4
ex: 500ms todos os canais terão
500ms .
Bloco do Trigger ou Sincronização

A função de trigger do osciloscópio permite que formas de onda repetitivas sejam exibidas na tela de maneira constante.
O trigger (ou gatilho) permite que a base de tempo inicie sua varredura no mesmo ponto em cada repetição da forma de
onda.
De uma forma Simples e Objetiva o Trigger trava ou Estabiliza o Sinal na tela, sem o Sinal está Trigado o sinal
ficará andando de um lado para o outro. O Bloco de ajustes do Trigger tem algumas funções que apresentarei a
vocês:

As Configurações do Trigger são:

1 Modo de Disparo:
Faz a seleção de qual MODO DE DISPARO será usado para Trigar o sinal na tela, na caixa temos a opções: BORDA, PULSO, VÍDEO,
CAN, LIN, UART, SPI, IC E ALT, onde para a área automotiva só será usado o BORDA E PULSO.

2 Varredura do Sinal:
AUTO: O Sinal capturado pelo Osciloscópio cairá para a linha do zero quando o carro desligar por
exemplo ou para e pulsar um bico por exemplo.

NORMAL: O sinal capturado ficará aparecendo na tela do Osciloscópio e quando tiver uma queda no
sinal por exemplo uma bobina que parou de pulsar o sinal CONGELA na tela e retornará quando o um sinal
aparecer, e muito útil se estiver sozinho sem ninguém pra ajudar.

ÚNICO: Ele espera uma ÚNICA captura de Sinal e pausa a imagem, você terá que dar play novamente para capturar um novo sinal.
3 FONTE, SELEÇÃO DOS CANAIS DO TRIGGER:

Está caixa faz a seleção de qual canal do Osciloscópio será usado para Triggar o sinal, quando
fizer a seleção do canal o T de Trigger ficará da cor do canal usado para Triggar o sinal, e
quando deslocar o Trigger Horizontal no canto superior direito mostrava a Voltagem do Trigger.
Quando alterar a posição
do Trigger será indicado
neste canto a referência de
voltagem do Trigger.

Quando Trocar o canal do Trigger


a Cor do T de Trigger ficara da cor
do canal selecionado para uma
rápida interpretação de qual
canal está trigando meu sinal.

Faz a Seleção de qual Canal será


usado para Triggar o sinal, poderá
ser usado somente um dos quatro
canais do Trigger.
4: Tipo de Direção ou Inclinação do disparo do Trigger:

Este ajuste faz a seleção de qual será a Inclinação do disparo, se e (POSITIVO + OU


NEGATIVO -) quando o + estiver selecionado quer dizer que o Trigger irá usar a BORDA
DE SUBIDA OU POSITIVA PARA TRIGGAR O SINAL, e quando estiver selecionado o
menos será usado a BORDA DE DESCIDA OU NEGATIVA PARA TRIGGAR O SINAL .

Para Trabalharmos com qualquer marca ou tipo de Osciloscópio teremos que intender o que são as
FORMAS DE ONDAS, pois são elas que irão aparecer na tela do osciloscópio, por exemplo, o sinal do
sensor de rotação do Gol com Motor EA111, o sinal dele e uma onda quadrada.
As formas de onda de modo simplificado são desenhos que se formão na tela do Osciloscópio
que são geradas pelo sinal medido ou pelo sinal capturado, por exemplo quando pegamos o
sinal da sonda Lambda ela gera uma onda Senoidal que será mostrada a seguir, não irei me
aprofundar neste tema pois e um tema muito grande e complexo e só vai confundir a cabeça e
vocês, DE MODO GERAL E SÓ VOCES APRENDREM O QUE E ONDA
QUADRADA E SENOIDAL QUE SÃO AS DUAS USADAS NA ÁREA
AUTOMOTIVA, EU NUCA VI UMA ONDA TRIANGULAR OU DENTE DE
SERRA NO RAMO AUTOMOTIVO, MAS NÃO QUER DIZER QUE NÃO
TENHA.
O sinal da Sonda Lambda e uma onda senoidal, o teste
de compressão de cilindro com o osciloscópio
também e uma onda senoidal.

O sinal do sensor de Rotação Hall ou de Fase ou


Sensor de Velocidade Hall e uma Forma de onda
Quadrada, o PWM que o Módulo manda para o Corpo
de Borboleta, para o Alternador Pilotado também e
uma onda quadrada, a forma de onda mais usada na Área automotiva e a onda quadrada.
Onda Dente de Serra e uma forma de onda que não e
aplica na área automotiva, pode ser que algum carro
tenha algum sensor que gere essa onda, mas eu
mesmo nunca vi essa onda na nossa área.

A onda Triangular também não se aplica na área


automotiva, estou exemplificando para vocês saber
que existem essas ondas, de forma básica são essas
as quatro forma de ondas fundamentais, destas são
formadas diversas SUB-ONDAS baseadas nas quatro fundamentais.

Já aprendemos sobre a História do Osciloscópio, quais são os equipamentos voltados para


nossa área automotiva, sobre a função de cada botão do software e sobre as Formas de
Ondas, iremos agora começar a intender como usar o Osciloscópio para capturar Sinais
Automotivos, irei explicar como que funciona o Sensor de Rotação Hall, o Sensor de Rotação
indutivo, o mesmo se aplica ao Sensores de Fase Hall e Indutivo e também para o Sensor de
Velocidade de ABS Hall ou indutivo.
Sensor de Rotação por Efeito HALL
Motor dos Veículo Volkswagen Família EA11
Os sensores Hall são utilizados principalmente como:

• sensores de velocidade do veículo;


• sensores de rotação da árvore de manivela (virabrequim);
• sensor de posição do eixo da borboleta de aceleração (TPS), posição da EGR, entre outros (veículos mais
recentes);
• sensores de rotação do eixo comando de válvulas (sensor de fase).
Em alguns veículos que utilizam sensores Hall na árvore de manivelas (virabrequim) ou no eixo comando de válvulas
(sensor de fase), as informações de leitura do sensor podem ser (ou não) vitais para o funcionamento do motor, variando
conforme o projeto do sistema.

Princípio de funcionamento
De maneira geral, o sensor Hall possui 3 fios, sendo 2 destinados para alimentação (1 para alimentação positiva e 1 para
alimentação negativa) e um para o sinal.

O sensor de rotação Hall (virabrequim) é composto por:

• elemento sensor Hall;


• ímã;
• armadura (roda fônica).
Quando, entre o elemento sensor e o ímã existir a armadura, o sinal emitido pelo sensor é aproximadamente zero, ou seja,
um nível de tensão baixo.
Quando, entre o elemento sensor e o ímã, existir a janela, o sinal emitido pelo sensor é mais alto, se aproximando da
tensão de alimentação do sensor.

Em alguns casos pode haver tensão de sinal (saída) diferente da tensão de alimentação. Por exemplo: alimentação 12
VDC, tensão de sinal igual a 5 VDC. Serão feitos 3 testes diferentes para Testar:

1) Se o módulo está alimentando o Sensor de Rotação com 5 Volts,

2) Se o Sensor está recebendo o aterramento do Módulo de Injeção

3) E por último se o Sensor de Rotação está gerando o Sinal para a Ecu, O sinal do sensor de Rotação geralmente e
uma Onda Quadrada.

Na imagem ao lado e o
desenho de um sensor de
Rotação CKP e o do sensor de
Fase CMP, todos dois são de
efeito HALL, todo sensor
automotivo que for por efeito
HALL sempre terá uma
alimentação positiva de 5 ou 12
volts e sempre terá alimentação
Negativa, diferente dos
Sensores de Rotação ou Fase Indutivo que não tem alimentação, eles mesmos quando o motor entra em funcionamento
gera o sinal sem precisar de tensão para alimentalos.
Como mostra imagem acima, o pino 1 do Sensor de Rotação ou tem que ter 5 volts que vem do Módulo de Injeção
O Pino 2 do sensor de Rotação é o sinal que o sensor gera e vai para o Módulo de injeção
O Pino 3 e aterramento que o Módulo manda para o Sensor

Como podem ver, os 5 volts que alimenta o


Sensor de Rotação estão presentes, isto quer
dizer que o módulo está mandando
alimentação correta para o sensor. O
Osciloscópio está configurado para 5
volts/div e como podem ver o traço subiu
uma divisão.
Sempre Começar com o
O Canal 2 do Osciloscópio está pegando o Sinal do Tempo/Divisão de 5.000ms, após
Sensor de Rotação e como podem ver o Sinal está pegar o sinal se o sinal ficar ilegível e
normal. Sem o Osciloscópio não teria como VER O só abrir a caixa de seleção e ir
SINAL, poderia medir os 9,21volts que o sensor gera ajustando o tempo ate a onda ficar
mas não saberia sem pulso ou sinal. de uma forma satisfatória

O Sensor de Fase ou Sensor de Velocidade Hall trabalha da mesma forma, ele tem os 3 pinos que são:
1: 5 Volts de Alimentação
2: Sinal que o Sensor Gera
3: O Aterramento que o Módulo joga para aterrar o Sensor
A forma de Captura do Sensor de Fase Hall e a mesma para o Sensor de Velocidade e Rotação Hall

Captura de Sinal dos Bicos Injetores


Os bicos injetores são válvulas que injetam combustível, elas geralmente possuem dois fios, em um dos fios tem uma
alimentação de 12 volts que vem da caixa de Fusíveis e Reles, e no outro fio ele recebe um Pulso negativo que vem do
Módulo de Injeção Eletrônica, quando por exemplo um bico que não está funcionando o Mecânico geralmente fica com
dúvida se o defeito pode ser o Módulo ou não, e muitas das vezes a remoção do bico injetor e muito difícil pelo acesso.
Com o multímetro o Caneta de Polaridade podemos ver se tem a alimentação nos Bicos Injetores, mas não podemos ver
se o módulo está MODULANDO CORRETAMENTE O BICO INJETOR, SEM UM OSCILOSCÓPIO NÃO TEM COMO VER
E INTEPRETAR ESSE PULSO.

Para pegarmos o sinal do Pulso do bico injetor devemos tomar cuidado em relação a voltagem, o bico injetor geralmente
recebe um Pico de Tensão de uns 60 volts e a maioria dos Osciloscópios o máximo que pode receber de Tensão e 40
volts, no caso do Hantek o máximo dele e 35 volts de entrada.
Para pegarmos o Sinal do Bico injetor devemos utilizar um atenuador 20:1 que atenua o sinal em 20 vezes, dessa
forma garantimos que não iremos queimar o nosso equipamento.
Vocês podem ter vários Atenuadores, 1 pra cada canal por exemplo, assim podem pegar o sinal de dos quatro bicos
injetores ao mesmo tempo. Para capturarmos o sinal do bico injetor primeiro definimos qual canal será usado pra pegar o
pulso que vem do Módulo, aí configuramos o Tempo/Divisão, geralmente eu começo com 1.000Ms/Div e configuramos a
Voltagem do canal e configuramos a atenuação de 20:1, definimos o Trigger mais ou menos uma divisão acima da linha do
meio da grade e pronto.
Como podem ver, o Disparo do bico injetor
subiu 6 divisões e como o canal está
configurado para 10 volts por divisão o
Aqui usei o
Osciloscópio recebeu um Pico de mais ou
tempo de
menos 60 volts e sem o Atenuador pode 5.000 ms/Div
acontecer a queima do equipamento.

O Trigger está
perto da primeira
divisão igual dito
no texto
Este Valor de Tensão aqui do canal dois que
está pegando o sinal do bico injetor e uma
O trigger está
Tensão média que está sendo medida, e a
mesma Média que o Multímetro usa para
sendo
medir as voltagens sincronizado
pelo Canal 2
igual podem ver

Podemos também fazer o teste mecânico do bico injetor com o Osciloscópio com a garra amperimétrica, este teste, é um
teste muito eficaz para saber se o bico está funcionando ou não,
O Teste consiste em colocarmos uma garra de corrente no fio do bico injetor, ele medirá a corrente consumida pelo bico
injetor, todos nós sabemos que qualquer equipamento Eletrônico ou Elétrico consome uma corrente e com a garra
podemos medir o consumo de corrente do bico injetor, se não tiver nada de consumo que dizer que o bico está queimado,
se o bico injetor estiver drenando uma baixa amperagem quer dizer que a mola do bico injetor está fraca e o mesmo deverá
ser substituído.
A Garra de corrente ou Pinça Amperimétrica também pode ser usada para vários outros testes como: SABER SE O
ALTERNADOR ESTÁ CARREGANDO, TESTE DE CONSUMO DA BOMA DE COMBUSTIVEL, TESTE DO ESTADO DO
MOTOR DA BOMBA DE COMBUSTIVEL, TESTE DE CONSUMO DA BOBINA DE IGNIÇÃO, ONDE PRECISAR MEDIR O
CONSUMO DE CORRENTE PODERÁ USAR A PINÇA AMPERIMÉTRICA.
Atualmente existe diversas marcas que fabricam essas pinças, porem as mais baratas e que funciona muito bem são da
marca Hantek, a mesma do Osciloscópio do nosso Treinamento, existe ela em duas configurações, são: A CC65 E A
CC650, a pinça CC65 mede até 65 amperes e a CC650 mede até 650 Amperes.

A garra de Corrente da Hantek e um equipamento Universal e poderá ser usado em outras marcas de Osciloscópio como o
New Tecnoscopio, o Raven, o Pico scope, o Mtpro e outros mais modelos do mercado.

HANTEK CC65 HANTEK CC650


Elas possuem um botão para reset e uma chave seletora de muda a quantidade de Amper a cada milivolt 1mv/10ma e
1mv/100ma e CC650 também tem o botão de resete e chave seletora de 1mv/100ma e 1mv/1ª.

O canal 3 está
selecionado para
garra de corrente
A forma de Onda da
Corrente do Bico
Injetor, aqui ele está
consumindo 132mA Seleção de
de corrente. CC65/1mv/10ma
Teste de Consumo de corrente da bateria com o Carro ligado e sem os consumidores
estarem ligados.

Aqui foi medido o


consumo de corrente
com o carro ligado,
sem nenhum
consumidor deu 7.39ª
O Alternador do Veículo está de consumo, podemos
carregando a Bateria a 14,4 ligarmos todos os
Volts, a Voltagem estava consumidores e ver se
sendo medida pelo canal 1
o Alternador está
com a ponta de prova direto
conseguindo
na bateria.
alimentar todos os
consumidores do
carro sem precisar de
tirar o Alternador do
carro, pois muitas
vezes e bem
trabalhoso.
Sistema de Ignição
O sistema de Ignição de um Veículo e responsável por 80% dos defeitos do sistema de injeção eletrônica do carro, muitas
das vezes ficamos em dúvida de onde possa estar o defeito, pois nem sempre o Módulo de injeção Eletrônica registra uma
avaria, quando o scanner não nos indica uma direção temos que fazermos uma análise de todo o sistema de injeção
eletrônica para descobrir onde está o defeito ou os defeitos, nem sempre se trata só de um defeito. Quando temos um
Osciloscópio em mãos e sabemos operar e interpretas os sinais podemos rapidamente analisar o sistema de Ignição e
fazer um Diagnóstico rápido sem a troca de nenhum item do sistema desnecessário e também podemos avaliar o estado
da Bobina de ignição.
O sistema de Ignição pra mim e a parte mais difícil de se conseguir pegar um bom sinal, mas iremos aprender
de forma simples como capturar o sinal.
Existe vários tipos e marcas de Carros, mas o sistema de ignição deles geralmente são quase iguais, no passado se usava
um única bobina que alimentava um Distribuidor, com o funcionamento do motor rodava um rotor e distribuía a centelha de
acordo com a ordem de ignição de cada veículo, com o passar dos tempos a Tecnologia automotiva foi evoluindo e pararão
de fabricar carros com distribuidor e começarão a fazer carros com sistema chamado de D.I.S popularmente conhecido
com centelha perdida, e com o passar dos tempos foi evoluindo e começarão a fazer bobinas individuais conhecidas como
Bobinas C.O.P.
Existe vários modelos de bobinas, não teria como listar todas nesse treinamento pela grande quantidade de modelos
diferentes, mas uma vez compreendido como elas trabalhão, depois qualquer carro com qualquer tipo de bobina será fácil
de pegar o sinal e ver o estado do sistema de ignição eletrônica:
Irei demonstrar como exemplo uma bobina de um carro da Fiat Strada Fire 1.8 2008, primeiramente devemos intender
como funciona o sistema de ignição para podemos trabalhar com o sistema de ignição,
O sistema de ignição possui as seguintes partes:
1: Bateria
2: Bobina
3: Cabo de Vela quando houver
4: Vela

Como funciona o sistema de ignição


A bateria é responsável por fornecer a energia para a descarga elétrica.

No entanto, para gerar a faísca, é necessária uma tensão muito alta. Então a bobina, através do seu primário e
secundário, transforma e eleva a tensão.

Os cabos fazem a distribuição e levam a tensão até cada vela, onde será gerada a centelha para a queima do
combustível.

Em resumo, o sistema de ignição fornece eletricidade às velas de cada cilindro a uma tensão suficiente e no
momento preciso.

Antigamente o sistema de ignição contava também com o distribuidor e platinado, estes componentes faziam o
trabalho de distribuir mecanicamente a alta tensão para cada cilindro através dos cabos até as velas. Eles
normalmente precisavam de ajustes e reparos constantes.

Com o tempo o sistema evoluiu para a ignição eletrônica, controlando eletronicamente todo o processo através de
um mapeamento.
Não iremos abordar nesse treinamento sobre o distribuidor pois é uma tecnologia bem antiga e quase não aparece para
fazermos manutenção nos veículos com esse sistema, mas a forma de captura do sinal e a mesma do secundário de
ignição.
O sistema de Ignição Eletrônica tem como principal elemento a BOBINA DE IGNIÇÂO, existe vários modelos de Bobina de
Ignição, mas o funcionamento delas e quase o mesmo. A bobina de Ignição não é nada mais que um transformador
elevador de Voltagem, ou seja, ela recebe uma Tensão no PRIMÁRIO E ELEVA ESSA VOLTAGEM EM MILHARES DE
VEZES E DESCARREGA NAS VELAS PELO SECUNDÁRIO,

Bobina de Ignição Individual com 2


terminais, ela recebe uma alimentação de 12
volts na entrada que vem da caixa de fusíveis
e reles e recebe um Pulso Negativo do
Módulo de Injeção que e por onde é feito o
controle de acionamento da mesma.

Bobina de Ignição de Faísca Perdida ou D.I.S, essa


bobina e uma bobina dupla, em uma peça só ela e
duas bobinas, ela possui 4 terminais de saída e 3
terminais de entrada, nos terminais de entrada ela
recebe 12 volts no pino central que é comum para a
alimentação das Bobinas e nas laterais ela recebe o
pulso negativo de controle de acionamento do
Módulo de injeção
Quando for uma Bobina dupla
de 4 saídas para os cabos de
vela e 3 terminais de entrada,
podemos dizer que é uma
bobina de faísca perdida, pois
quando a centelha dispara no
cilindro que está explodindo ao
mesmo tempo ela centelha em
outro cilindro, mas essa
centelha e perdida pois esse
cilindro não está explodindo,
por isso chama CENTELHA
PERDIDA.
Quando for pegar Sinal com Osciloscópio de uma Bobina
de Centelha perdida igual essa da foto podemos pegar o
Sinal tanto pelo PRIMARIO DA BOBINA, QUANTO PELO
SECUNDÁRIO DA BOBINA, O PRIMARIO E O
SECUNDÁRIO E UM ESPELHO UM DO OUTRO, SÓ QUE
DEVEMOS NOS ATENTAR QUANDO FOR PEGARMOS
PRIMÁRIO DA BOBINA, POIS TEM ALGUNS SISTEMAS DE
INJEÇÃO QUE O MÓDULO MANDA UMA TENSÃO MUITO
ALTA NO PRIMÁRIO E PODE ACONTECER A QUEIMA DO
OSCILOSCÓPIO, SEMPRE UTILIZAR UM ATENUADOR
20:1 PARA PEGAR PRIMARIO DE BOBINA OU UMA
SONDA X10, outro detalhe muito importante, antes de
fazer qualquer trabalho no sistema de ignição com o
Osciloscópio devemos primeiro certificar se não tem
FUGA DE CENTELHA DA BOBINA OU DOS CABOS DE
VELA, POIS SE TIVER PODE OCORRER A QUEIMA DO
OCILOSCÓPIO ALÉM DE UM POSSIVEL CHOQUE
ELETRICO QUE PODE SER FATAL PARA UMA PESSOA QUE TEM PROBLEMA DE CORAÇÃO QUE USA MARCA
PASSO POR EXEMPLO.
Para sabermos se tem fuga de corrente na bobina ou nos cabos de vela, devemos pegar um fio e uma ponta devemos ligar
no NEGATIVO DA BATERIA e outra ponta prender em uma Haste que seja isolada como um cabo de madeira, ou uma
chave de fenda, ai devemos ligar o Veículo e passar a ponta do fio que está presa na haste ou na chave de fenda,
devemos passar ela em cima da bobina e dos cabos de vela, passamos em todas as direções, se tiver alguma Fuga de
corrente logo será percebido pelo barulho, se tiver a fuga de corrente jamais chegar perto as sondas de medição do
Osciloscópio ou o próprio aparelho e até mesmo o Computador ou o Tablet, pois poderá queimar o aparelho pela descarga
de corrente.
Após resolver a fuga de corrente devemos configurar o Osciloscópio para a captura do Sinal, vamos usar o Primário
como exemplo.
1: Definir os canais que irá usar para pegar os sinais do Primário, canal 1 2 3 ou 4 no caso do Hantek,
2: Mudar a atenuação para 20.1 ou sonda x10
3: Mudar o tempo por divisão para 1.000 ms/div
4: Mudar a voltagem do canal para uma voltagem alta para começar a capturar o sinal e depois ir ajustando da melhor
forma.
5: Ajustar o Trigger Horizontal para próximo a primeira divisão acima da linha do meio da grade
6: Definir o canal do Trigger Horizontal
Quando começar a aparecer o sinal na tela do Osciloscópio ir ajustando tempo, a voltagem e o trigger ate o sinal ficar
satisfatório para a interpretação, o sinal do primário ou do secundário nos dá algumas informações para diagnosticar se
está em bom estado ou não os itens do sistema de ignição.
Essa Bobina de 3 fios e
diferente das outras pois
possui um terminal
HONDA
Bobina de 2 terminal usa primário negativo de aterramento e
CIVIC, CITY
para pegar o sinal com o atenuador recebe um PULSO DE 5
FIT VOLTS ONDA QUADRADA
20.1 ou sonda x10.
PARA EXCITAR O
PRIMARIO DELA, neste
caso pegar o secundário
Renault e Fiat com pinça de bobina cop
Fiasa ou cabo ferramenta

BMW
Bobina de 3 Terminais
pegasse o primário ou
secundário com a sonda
de secundário, primário
atenuar com o 20.1 ou
x10 secundário pegasse o
sinal por indução, usar no
max 1volt/div Esta Bobina possui 3 terminais, sendo que o
Terminal 2 dela e o controle de primário que a Ecu
faz para excitar o Primário dela, para pegar o sinal
pelo Primário deve se usar atenuador 20.1 ou
Fiat, Chevrolet sonda x10 ou pode pegar o secundário com um
e outros Cabo ferramenta
Toyota

Este tipo de Bobina


também não consegue se
Essas Bobinas de 4 fios, não tem
pegar o Primário, pois ela
como a gente pegar pelo
primário, pois ela recebe pulso recebe somente do
de 5 volts no primário, poder ser módulo pelo pino 3 uma
pegado o sinal do primário só onda quadrada, neste
para ter certeza que o módulo
está bom
caso usar uma pinça para
Bobina COP ou um cabo
ferramenta

Gol G3 G4
Saveiro

Peugeot e
Citroeen

Este tipo de Bobina também não consegue se


pegar o Primário, pois ela recebe somente do Está Bobina com esse formato de conector quadrado de 4 fios sai em
módulo pelo pino 3 uma onda quadrada, neste alguns carros da Linha Francesa, Peugeot e Citroeen, ate dá para pegar
caso usar uma pinça para Bobina COP ou um o primário e o secundário com uma pinça COP ou um cabo ferramenta.
Audi cabo ferramenta. Ela trabalha 2 cilindros por enrolamento da Bobina.
Quando a Bobina Recebe um Pulso de 5 volts quer dizer que o Transistor que alimenta o primário da Bobina está dentro da
Bobina, sendo assim não tem com avaliar o estado do sistema de Ignição pelo primário, o teste de estado do sistema terá
quer ser feito pelo secundário através de um Pinça indutiva para cabos de vela, uma pinça de bobina COP quando for
bobina individual ou cabo ferramenta quando possível.
Quando a bobina for de 3 fios geralmente o Transistor de Potencia que alimenta a Bobina está dentro do Módulo,
sendo assim terá possibilidade de pegar o primário da Bobina para análise do sistema de ignição, porém deve se
ATENTAR EM RELAÇÃO A ALTA VOLTAGEM QUE A BOBINA RECEBE, SEMPRE QUANDO TIVER DÚVIDA DE A
BOBINA TEM OU NÃO O TRANSITOR DENTRO, COLOQUE O ATENUADOR OU PINÇA X10 E DEPOIS QUE VER
QUAL A VOLTAGEM AI SE NECESSÁRIO DESLIGUE O ATENUADOR.

O sinal capturado pelo Osciloscópio como dito anteriormente pode nós mostrar muita coisa, Cabo de velas ruins,
velas com eletrodo aberto demais ou fechado, bobina queimada ou sem FORÇA, não se preocupe, pois, no
começo pode parecer complicado pegar o sistema de ignição mais não e, vai praticando até dominar
completamente o aparelho.
CABO FERRAMENTA PARA TESTE
DE SECUNDÁRIO QUANDO NÃO
TIVER COMO PEGAR O SINAL COM
A PINÇA DE SECUNDÁRIO HT25 OU
PINÇA COP

PINÇA DE SECUNDÁRIO PARA CABOS


DE VELA, TEM OUTRAS NO MERCADO A
VENDA, ESTÁ AQUI E DA MARCA
HANTEK, PODE SER COMPRADA JUNTO
DO OSCILOSCÓPIO
PINÇA DE SECUNDÁRIO INDUTIVA
PARA BOBINAS INDIVIDUAIS COP,
ESTÁ PINÇA CUSTA NO MERCADO EM
MÉDIA R$350,00, ENSINAREI A
VOCES COMO FABRICAR UMA DESSA
COM UM CUSTO BENEFICIO BEM
MELHOR

SONDA HT30A DA HANTEK, ELA SERVE


PARA MUITOS TESTES NO VEÍCULO,
PARA PEGAR SINAL DO SENSOR DE
ROTAÇÃO, FASE, BICO, PRIMÁRIO DE
BOBINA REDE CAM E OUTROS
SENSORES E ATUADORES, COMPRE
TÁMBEM AS AGULHAS DE
ACUMPUTURA AUTOMOTIVA PARA
NÃO FICAR FURANDO O CHICOTE DO
VEÍCULO.
PARA SABERMOS SE O SISTEMA DE IGNIÇÃO TEM ALGUM DEFEITO DEVEMOS
APRENDER A ANALIZAR A FORMA DE ONDA DO SISTEMA DE IGNIÇÃO;

No retângulo abaixa está o tempo de


carregamento que o Módulo faz para
controlar a bobina, notem que o Canal 1
amarelo está pegando o pulso de 5 volts
que o módulo usa para excitar o primário
da bobina e o canal 3 ROXO esta pegando
o secundário, e pode ver que o tempo de
carregamento e o mesmo, o tempo de
carregamento da bobina fica entre
2,00ms a 4,00ms

O tempo de carregamento e o tempo que a ECU fica mandando o pulso negativo para primário da bobina, se este
tempo tiver acima de 4,00ms o Módulo está com defeito e se estiver a baixo de 2,00ms o módulo também está com
defeito.
O tempo de queima é o tempo que a vela fica centelhando dentro
da câmara de combustão, o tempo de queima se estiver abaixo de
0,8ms o carro pode estar com: Vela Ruim, cabo de vela partido ou
ruim ou mistura pobre, sempre analisar este tempo com calma,
muitas das vezes o carro frio o tempo de queima fica acima de 0,8
ms, mas depois que esquenta começa a diminuir o tempo de
queima, se isso acontecer troque sempre os cabos e as velas.

Quando se usa qualquer


cursor no Osciloscópio
aparece aqui em as
medidas que está sendo
medida, aqui o tempo foi
de 2,98ms, o tempo de
queima da vela

Para saber o tempo de queima basta ir no menu acima na caixa CURSOR, selecione primeiro o Canal que deseja usar o
cursor, e depois vai novamente na aba cursor e escolhe cursor vertical, aí clica com o botão direito do mouse e segura o
botão e arrasta para onde quer medir o sinal, em baixo da grade do Osciloscópio mostrara o tempo de carga.
Para sabermos se a Bobina está em
boas condições de trabalho, devemos
observar se tem 3 Oscilações
Residuais ou mais, essas oscilações
são sobras de energia que a bobina
não usou no disparo da vela, se uma
bobina tiver menos que 3 oscilaçoes
substitua o sistema todo: CABO DE
VELA, VELA E A BOBINA.

Ressaltando, toda vez que a Bobina não tiver 3 oscilações residuais como na imagem acima recomendo trocar todo o
sistema, pois uma bobina defeituosa estraga tanto as velas de ignição quanto os cabos e vela, outro detalhe, se o modulo
der defeito no sistema de ignição sempre trocar todos o sistema, pois o Módulo não estraga fácil e se estragou teve um
culpado e certamente foi O CABO DE VELA, A VELA OU A BOBINA.
Como podem ver na imagem ao
lado, a Bobina com defeito não
tem as Oscilações Residuais,
não precisa de muito esforço
para ver que o sinal está muito
diferente do Padrão do Sistema
de Ignição

Após trocar a bobina apareceu 5


Oscilações Residuais, não pode ter
menos que 3 oscilações residuais,
quanto mais oscilações residuais
melhor estado está a bobina, lógico
que também devemos analisar o
aspecto visual, se a bobina não está
quebrada, rachada e se não tem
fuga de corrente além do teste de
Primário ou secundário.
CORPO DE BORBOLETA MOTORIZA E TPS
Como todos sabemos os veículos a partir do ano de 2005 quase todos adotaram um corpo de borboleta potenciômetros de
sinal que envia os sinais para Ecu controlar o motor, são eles que fala pra Ecu mandar mais pulsos para o motor da
borboleta abrir mais ou menos.

Este corpo de Borboleta e de um Classic 2010, como podem ver no esuqma eletrico ele tem: TPS 1 que envia sinal para o
Módulo informando qual a posição da Borboleta, tem o TPS 2 que também informa a posição para o Módulo, tem uma
alimentação de 5 volts que vem do Módulo ao ligar a chave, tem um aterramento que vem do Módulo de injeção eletrônica
e tem os dois fios de controle do motor do corpo de Borboleta, um desses fios vai ter uma Tensão em torno de 12v do
módulo de injeção e no outro terminal do motor com o motor em funcionamento terá um PWM ou pulsos para controle do
motor.
Este sinal é do motor do Corpo de Borboleta Eletrônico,
como podem ver ele e um sinal PWM com o ciclo Duty de
80% positivo, a medida que acelera o carro o PWM fica
mais estreito.

Voces não precisão entender a principio o que e PWM para não confundir a cabeça de voces, quando pegar um veículo
que não acelera, colocar uma ponteira em cada terminal do motor e ver se encontra um sinal pulsante ou PWM, se tiver
somente a tensão de bateria nos dois terminais e não tiver o pulso quer dizer que a Ecu está com defeito, támbem testar a
alimentação de 5 volts que o módulo manda para alimentar os TPS 1 e 2
Teste do sinal das Valvulas do Variador de Fase da Admissão e escape.

Alguns veículos possuem um variador de Fase do comando de Admissão e outro para o Comando do escape, e muito
comum essas válvulas pararem de funcionar e o mecânico logo condenar o Módulo ou as valvulas que na maioria das
vezes não são baratas, inclusive neste exato momento estou com uma Chevrolet Captiva que o Cliente trouxe para mim
Gravando Avaria P0014 na memória de injeção.
Segundo o dono veículo o mecânico anterior trocou todo o conjunto de sincronismo do veículo e continuou o P0014, o dono
do veículo me relatou que o mecanico condenou o módulo de injeção eletronica, chegando aqui na minha oficina de cara
coloquei o Osciloscópio nos terminais das duas Valvulas e vi que o módulo estava perfeito, estava mandando o Pulso
corretamente para as duas Valvulas atuar,
e analizando o defeito foi diagnosticado que faltava a alimentação Negativa em uma das Valvulas do Variador de fase
além de os conectores das Valvulas estarem invertidos, se eu não tivesse o Osciloscópio não saberia se realmente o
defeito estava nó Módulo ou não e iria substituir o Módulo de injeção que quando acha custa mais de R$3.000.

Mesmo trocando o módulo não iria resolver pois não era o Módulo a origem do defeito, e o cliente ficaria muito aborecido
de gastar R$3,000 com um Módulo e não ser ele podendo até acionar a Justiça gerando prejúizo, estresse e
desentedimento.
Sinal do Variador de Fase da Sinal da Válvula do Variador de Fase que o
Admissão, com uma Tensão de Mecânico falou que não estava funcionando,
8,06volts e uma Frequência de como podem ver está idêntico ao sinal da outra
149.7Hz válvula que não tem nenhum tipo de defeito.

Os sinais de onda quadrada que são: sensor de Rotação Hall, Sensor de Fase Hall, Variador de Fase, Sensor de
Velocidade Hall, Sensor de Roda do Abs, Sensor MAF digital, Controle do motor do Corpo de Borboleta e alguns
Módulos Eletroventiladores e outros, todos esses Sensores Gerão uma onda quadrada de Baixa voltagem, e a
forma de pegar o sinal e a mesma, só vai mudar a a frequência e alguns volts e amplitude dos sinais.
SENSOR M.A.F DIGITAL
O sensor MAF digital de alguns veículos gerão um sinal que e uma onda quadrada similar aos sensores de rotação, de fase
e outros sensores, esse sensor mede o fluxo de ar que está passando por ele, e gera uma frequência que o módulo de
injeção recebe, os outros sensores MAF que não são DIGITAIS eles mandão o sinal de quanto de Fluxo de Ar que passou
por ele em forma de Voltagem, o MAF DIGITAL gera frequência inves de Voltagem e o Módulo faz as correçoes baseado
na informação que ele recebe desse sensor e de outros sensores do veículo. A maioria dos Sensores MAF Digitais também
na mesma peça tem o sensor da temperatura do ar junto.

Exemplo de Sensor MAF Sensor MAF E TEMPERATURA DO AR linha Chevrolet


A forma de capturar o sinal do sensor MAF e a mesma dos outros sensores.

O sensor MAF DIGITAL gera uma frequência


de 1,6kilohertz e uma voltagem de 3,4 em O sinal do Sensor MAF DIGITAL gera esse tipo de onda quadrada
marcha lenta, sempre consultar uma parecida com os outros sensores listados anteriormente, os carros da
literatura Técnica de confiança para Chevrolet Onix, Prisma, Spin, Cruze, Cobalt, Tracker, Cativa s10 e
comparar as imagens. outros usam esse sensor, e costuma dar muito defeito.

Captura de sinal do Sensor MAF da Captiva 2010, esse sensor e muito importante, as vezes ele gera a tensão
mas não gera a frequência, e módulo grava avaria. Sem um Osciloscópio não consegue avaliar se o Sinal esta
correto, os carros da Chevrolet com Módulos ACdelco quase todos usam esse tipo de Sensor MAF.
Sonda Lambda
Quantos tipos de Sondas Lambda existem? – A sonda lambda é um sensor da injeção eletrônica. Talvez o nome não seja tão óbvio,
mas há explicação: a letra grega lambda é usada para descrever o volume de ar na mistura combustível-ar. Em nossos carros, é
exatamente isso o que a sonda lambda faz: mede a quantidade de oxigênio presente nos gases eliminados pelo motor. Seu real
nome é sensor de oxigênio, já que ela é a responsável pela leitura de oxigênio do escapamento do carro, ou seja, se estamos falando
de escapamento, nós estamos falando da queima de combustível.
A tecnologia surgiu no mercado porque as leis anti poluição são cada vez mais severas com as montadoras, que pede às montadoras
a fabricar carros e motores mais eficientes emitindo menos poluição no meio ambiente e a sonda é um componente que ajuda a
reduzir as emissões de poluentes.

Onde fica e como funciona a Sonda Lambda?


A posição da sonda lambda no carro é estratégica: ela fica no coletor de escape do motor, alguns centímetros antes do catalisador,
coletando os gases ainda quentes. Ela precisa de altas temperaturas para funcionar – entre 300 e 600 ºC – temperatura que
transforma o dióxido de zircônio ou o óxido de titânio utilizado no sensor em condutor de íons de oxigênio.
Durante seu funcionamento, ela indicará ao módulo da injeção eletrônica se a quantidade de oxigênio está elevada ou não. Se
houver muito oxigênio é sinal que está faltando combustível e a mistura está pobre. Uma vez que a injeção tenha esta informação,
ela fará a correção necessária.
O oposto também é válido, quando a quantidade de oxigênio está baixa, a injeção irá diminuir a quantidade de combustível
deixando a mistura rica. Sendo assim muitos defeitos que vem do motor no sistema de injeção eletrônica acabam refletindo na
queima de combustível e acaba acusando na sonda lambda.

A sonda lambda pode variar de carro para carro. Atualmente temos vários tipos de Sondas Lambda utilizadas nos veículos no
mercado brasileiro. Também conhecido como Sensor de Oxigênio, ela mede a concentração deste gás no escapamento informando
se a mistura está rica ou pobre ao computador no sistema de Injeção Eletrônica. Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos
reparadores é identificar qual o tipo de Sonda que está no veículo na hora da troca e fazer um breve diagnóstico do seu
funcionamento. Vejam a variedade existente:
• Convencional: com 1, 2, 3 e 4 fios
• Planar: com 4 fios
• Banda Larga Relação Ar/Combustível ou A/F: com 4 fios
• Banda Larga: com 5 fios
• Titânio: com 4 fios

• Existem Vários Modelos de sonda lambda, utilizarei como


exemplo a sonda do tipo Planar que tem em bastante veículos, a Sonda do tipo Planar possui 4 fios, sendo 2 fios
brancos um fio preto e um fio cinza, os fios brancos são responseis pelo aquecimento da sonda, sendo que um fio
fio branco recebe alimentação positiva da caixa de fusíveis e reles e o outro fio branco vai ligado no módulo de
injeção e através desse fio que a central faz a modulação por PWM da sonda e faz o aquecimento da mesma, o
sinal encontrado no fio de controle de aquecimento da sonda e uma onda quadrada parecida com os demais
sensores encontrados nos carros.
• O fio cinza e o aterramento do elemento sennsor da sonda e o fio preto e o sinal que a sonda gera e envia para
a central ler e fazer as devidas correçoes e ajustes no sistema de injeção do veículo.
• Geralmente o scanner faz a leitura do sinal da sonda lambda, alguns até fala que se a sonda esta esquentando
ou não, mas para um teste mais preciso do sinal da sonda, saber se a resposta dela está lenta, este teste somente
com o osciloscópio terá como fazer.
• Os carros que tem catalizador a partir do ano de 2010 tem duas sondas lambdas, uma PRÉ CATALIZADOR E
UMA PÓS CATALIZADOR, a pré catalizador e a que envia sinal para o módulo fazer as coreçoes como abaixar
ou aumentar o tempo de injeção por exemplo, a sonda Pós catalizador somente tem a função de avaliar o estado
do catalizador, ela geralmete fica travada em 450mv, fazendo uma linha reta na tela do osciloscópio.

Para pegar o sinal da Sonda lambda devemos a ajustar o tempo para 1.000s ou 1 secundo por divisão e a voltagem em torno de
500mv/div, a sonda lambda planar e convencional como todos nós sabemos trabalha em torno de 50mv a 900mv, essa mesma
leitura o scanner nos mostra, a diferença e que com o osciloscópio pode determinar o tempo de resposta da sonda que não pode ser
mais de 0,3 segundos iguais na imagem acima.
Rede de comunicação C.A.N
A Rede CAN, o modelo de Controller Area Network (CAN) foi proposto por Robert Bosch, em 1980, para interconexão de
componentes de controle em veículos.
A Rede CAN é utilizada em larga escala nos veículos atuais e foi desenvolvida para suprir a necessidade de troca de
informações entre as unidades de comando do veículo. Escolhida como principal rede de comunicação dos veículos, a rede
CAN é uma rede muito confiável e proporciona trocas de informações muito seguras e rápidas entre as unidades de
comando do veículo. Ela é capaz de proporcionar uma comunicação por intermédio de um barramento de dois fios.

Essa nova tecnologia reduz custos e facilita muitos processos realizados em um veículo para que ele tenha a função para a
qual foi concebido: transportar pessoas e cargas.

Hoje em dia nós automóveis modernos já temos mais de uma rede CAN, temos a rede CAN que geralmente interliga os
Módulos de INJEÇÃO, ABS, TRANSMIÇÃO ARIBAG DIREÇÃO ELÉTRICA ENTRE OUTROS, E NO MESMO VEÍCULO
TEM UMA REDE CAN PARA OS MÓDULOS DO CONFORTO COMO, MÓDULO DE CONTROLE DA CARROCERIA,
MULTIMIDIA, AR CONDIONADO VIDRO ELÉTRICO ETC.

Quando um módulo da Rede CAN apresenta defeito A REDE CAN geralmente (cai) ou seja para de funcionar, e quando
isso acontece algumas vezes não conseguimos comunicação com o scanner, aí ficamos sem saber o que fazer, nesta hora
se tivermos acesso a um Osciloscópio podemos ver se a rede está funcionando ou não, a rede CAN nada mais e do que a
comunicação dos módulos, essa comunicação ela e feita em alta velocidade e somente um Osciloscópio consegue (VER
ESSA CONVERSA)

A rede CAN tem dois barramentos conhecidos como CAN ALTO em alguns esquemas elétricos pode estar descriminado
em inglês, aí estará escrito CAN HIGH e CAN BAIXO que estará escrito em inglês como CAN LOW, a rede Can tem uma
tensão nos terminais do conector OBD2 ou em outra parte da rede de 2,5 volts, tanto no Can alto como no Can baixo, se
tiver suspeitando que a rede Can não esteja funcionando pode testar a voltagem da rede Can com um multímetro mesmo,
e se for preciso usar os osciloscópio,
A rede pode ser medida ou analisa diretamente pela porta OBD2 pelos terminais CAN ALTO PINO DO OBD E O CAN
BAIXO PINO 14 DO OBD2
Can Alto pino 6

Can Baixo pino


14

Muitos carros que possuem rede CAN quando um dos módulos estraga ou não funciona corretamente a rede CAN para de funcionar
e quando isso acontece da Rede comunicação parar de funcionar o carro não pega mais, os carros das linha Francesa Peugeout e
Citroeen acontece muito isso, quando ocorrer um erro da rede de comunicação o Módulos gravam em sua memória uma avaria com
a letra inicial começada com a letra U como mostra na imagem a seguir.
Códigos de avarias gerados por rede comunição CAN sempre começaram pela letra U, lembrando que tem várias redes de
comunicação nos veículos atuais, vou listar algumas redes aqui:
REDE CAN, REDE VAM, REDE K, REDE LIN, e existe várias outras redes de comunicações automotivos.
Aqui um exemplo de uma rede Can com defeito no barramento da Can Baixo, pode ser uma falha no chicote ou algum
módulo que faz parte da rede Can com defeito, a rede de comunição Can alta e a baixa e um espelho uma da outra, a
forma da onda será igual do Can alto e baixo, a única diferença e que elas são um espelho uma da outra.
Aqui e o sinal correto da rede Can, como podem ver e um esplho uma da outra, para pegar o sinal devemos usar um
tempo/div menor ou mais rápido, UMA DICA QUE DOU A VOCÊS, QUANDO A REDE CAN NÃO ESTIVER
FUNCIONANDO E O SCANER NÃO COMUNICA COM NENHUM MÓDULO, PARA DESCOBRIR ONDE ESTA O
DEFEITO E SÓ IR DESLIGANDO OS MÓDULOS UM A UM, QUANDO CHEGAR NÓ MÓDULO COM DEFEITO E
SOLTAR ELE A REDE CAN VOLTARÁ A FUNCIONAR, DESSA FORMA VOCES IRÃO DESCOBRIR ONDE ESTÁ O
DEFEITO.
ALTERNADORES PILOTADOS
Os Alternadores popularmente conhecido PILOTADOS nada mais são alternadores onde o regulador de Voltagem deles e comandado
pela ECU ou Módulo de injeção, está ideia surgiu para melhor desempenho do carro, economia de combustivel etc.
A ecu fica monitorando ao parâmentros do sistema de injeção e quando por exemplo o motor precisa de potência para uma
ultrapassagem a Ecu corta o sinal para o regulador de tensão e com isso o alternador não gera carga naquele momento, cortando a
carga do alternador o motor ganha potência pois o alternador parou de gerar carga, os alteradores pilotados tem vários protocolos de
comunicação com a central.
Sistema COM= são alternadores que trabalhan com o protocolo que se chama Rede LIN/BSS, esse protocolo desses alternadores tem
somente um fio para comunicação entre ele e o módulo de injeção, neste alternador com esse tipo de rede somente conseguimos ver
o sinal de comunicação dele com a Ecu,
Sistema RVC: O alternador com sistema RVC tem 2 terminais de controle, RVC E DFM, o terminal do mesmo que está escrito DFM envia
informaçoes para a ECU, o terminal DFM recebe sinais da ECU para fazer com que o Regulador de tensão controle precisamente a
voltagem de saída.
Os sistemas de alternadors pilotados RVC que integra os veículos da GM e algumas outras marcas, podemos fazer diferentes testes no
alternador com o Osciloscópio, podemos testar a comunicação dele com a ECU, podemos testar a comunicação da ECU com ele e
podemos ver quanto de Voltagem o alternador está gerando, nos alternadores com sistema RVC a tensão de trabalho deles fica em
torno de 12,4v a 15,8volts, e quem faz essa mundança de quanto de carga o alternador deve gerar e o módulo de injeção, se a ECU
para de controlar o Alternador em um dado momento a tensão do mesmo fica em torno de 13,8 volts. Esses alternadores RVC recebe
um PWM da ECU, e nesse PWM tem o DUTY CICLE ou CICLO DE TRABALHO, É ESSE PARÂMETRO QUE E O CICLO DE TRABALHO QUE
DETERMINA QUANTO DE CARGA QUE O ALTERNADOR TEM GERAR, ALÉM DISSO TÁMBEM TEM A FREQUÊNCIA QUE FICA EM TORNO
DE 125 A 140HZ PARA ALTERNAODRES RVC. Para testarmos podemos desconetar o conector do alternador e Conectar no terminal
DFM o gerador de sinais PWM e aplicar um PWM e alterando o Ciclo de Trabalho, e no outro terminal o RVC podemos colocar o
Osciloscópio e podemos configurar ele para podemos ver o sinal que o alternador esta mandando para a ECU, e no terminal da
bateria podemor ver quanto de voltagem a bateria está sendo carregada. Neste site aqui que o maior Fabricante de Regulador do
Brasil voces podem consultar as informaçoes: https://www.ikro.com.br/

Qual a frequência que o Aqui e a Aqui e Voltagem que o Alternador


Tipo do porcentagem de
Sinal PWM que o manda para a Bateria, EX: a 140Hz com
Regulador de Módulo manda para o Duty Cycle ou Ciclo Ciclo Duty de 70% gera uma Tensão de
Tensão do Alternador Carregar, de Trabalho do sinal, 14,37V ,e importante observar pois se
Alternador quanto maior a freq. quanto maior o duty
não tiver correto esses valores o
cycle mais o
Mais rápido e o sinal regulador estará com defeito
alternador carrega
Sincronismo do Motor SENSOR DE ROTAÇÃO/ SENSOR DE FASE

Afinal, como saber se o motor está no ponto?

Você já sabe que:

• O sensor de fase indica a posição do eixo comando de válvulas.


• O sensor de rotação indica a posição do virabrequim.
Em muitos casos, a análise simultânea desses 2 sensores pode identificar facilmente problemas de sincronismo do motor,
sem a necessidade de desmontar peças de difícil acesso para verificar as marcações nas engrenagens e ou instalar
ferramentas complexas.

Primeiramente é importante lembrar o que significa cada sigla:

• CKP (CranKshaft Position) – Sensor de rotação


• CMP (CaMshaft Position) – Sensor de fase

1. Ponto eletrônico: Sincronismo CKP x CMP – É um dos sinais mais utilizados, também chamado de sincronismo
virtual.
2. Ponto mecânico: Sincronismo do meio das rampas (variação da pressão do cilindro) – sincronismo do
virabrequim em relação ao eixo comando ou aos eixos comandos de válvulas.
3. Sincronismo CKP x PMS (pressão do cilindro) – sincronismo referente a posição da roda fônica em relação ao
virabrequim – saiba se a roda fônica girou em falso.

O sincronismo abordado neste treinamento será baseado o sincronismo VIRTUAL, QUE É O SINAL DO SENSOR
DE FASE (CMP) X O SENSOR DE ROTAÇÃO (CKP), O SINCRONISMO PELO TRANSDUTOR DE COMPRRESSÃO DE
CILINDRO NÃO SERÁ ABORDADO NESTE TREINAMENTO.
O OUTRO PONTO DE
SINCRONISMO DESTE CARRO E
O SINCRONISMO DESTE CARRO,
ENTRE OM 8E 9 DENTE DO
O ULTIMO DENTE ANTES DA
SENSOR DE ROTAÇÃO CRUZANDO
FOLGA CRUZA COM O VALE DO
COM O VALE DO SENSOR DE FASE
SENSOR DE FASE, PARA SABER
DO ESCAPE
TEM QUE TER UMA IMAGEM
PARA COMPARAR

O sinal sincronismo e do Chevrolet Captiva ano 2010, como voce podem ver o sinaldo canal 1 de Amarelo e o sinal do Sensor de
Rotação, o sinal do canal 2 de azul e o sinal do sensor de Fase do comando da Admissão e o sinal do canal 3 Roxo e o sinal do Sensor de
fase do comando do escape, com esses sinais pausadas na tela habilitamos o cursor vertical e observamos onde o cursor vai passar,
PARA SABERMOS SE O VEÍCULO ESTÁ NO PONTO VIRTUAL CORRETO DEVEMOS TER UMA IMAGEM DE COMPARAÇÃO DE
CONFIANÇÃ, GERLALMENTE DE UMA LITERATURA TÉCNICA COMO O DOUTOR IE OU OUTRA FONTE CONFIÁVEL.
Aqui e o Sincronismo da Captiva, eu uso a Plataforma da
Doutor IE, ela muito confiável, ela e essencial para quem
quer trabalhar com injeção eletrônica, além de ter os
esquemas eletricos também tem a parte mecânica,
correias, oléos, torques e muito mais, vale muito o
investimento.

Aqui encerra o nosso treinamento, eu abordei os principais


sensores e atuadores dos veículos, por mais que eu não tenha
listado todos os sensores e atuadores dos carros, a base e a
mesma para todos os outros sensores, aqui foi um Treinamento
de como trablhar com o Osciloscópio, e não um Treinamento de
Injeção Eletrônica, se caso vocês desejarem poderei elaborar
outros treinamentos, como o de Osciloscópio avançado com
transdutores de compressão de cilindro, trnasdutor de vácuo e
outros, poderei tambem elaborar um treinamento de
manutenção no sistema de inejção eletrônica avançada.

Muito obrigado a todos vocês e DEUS, POIS


SEM ELE NINGÉM ESTARIA AQUI NESSE MOMENTO.

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