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Primeira edição
06.04.2018
Requirements
Número de referência
ABNT NBR 16680:2018
16 páginas
© ABNT 2018
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos gerais................................................................................................................2
5 Preparação da superfície....................................................................................................4
5.1 Aço-carbono........................................................................................................................4
5.1.1 Processo de jateamento abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2 1/2,
conforme a ISO 8501-1........................................................................................................4
5.1.2 Processo de conversão de camada (fosfatização)..........................................................4
5.1.3 Processo de conversão com revestimentos nanocerâmicos.........................................4
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Figuras
Figura 1 – Chanfro de um revestimento com demão única........................................................... 11
Figura 2 – Chanfro de um revestimento com duas demãos..........................................................12
Figura 3 – Chanfro de um revestimento com uma demão tratada pelo método de conversão de
camada...............................................................................................................................12
Figura 4 – Chanfro de um revestimento com duas demãos tratados pelo método de conversão
de camada..........................................................................................................................12
Tabelas
Tabela 1 – Corrosividade atmosférica e exemplos típicos de ambientes.......................................3
Tabela 2 – Especificação dos Revestimentos...................................................................................8
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16680 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-043), pela Comissão
de Estudo de Pintura Industrial (CE-043:000.002). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 01, de 10.01.2018 a 10.03.2018.
Scope
This standard specifies the requirements applicable to the manufactured electriocal switchgear and
control and painted on ferrous and nonferrouos metals, applying paint in liquid or powder form.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para o conjunto de manobra e controle elétricos fabricados e
pintados sobre metais ferrosos e não ferrosos, com aplicação de tinta sob forma líquida ou em pó.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
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Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição ao dióxido de
enxofre – Método de ensaio
ISO 8501-1, Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Visual
assessment of surface cleanliness – Part 1: Rust grades and preparation grades of uncoated steel
substrates and of steel substrates after overall removal of previous coatings
ISO 12944-2, Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint
systems – Part 2: Classification of environments
ISO 20340, Paints and varnishes – Performance requirements for protective paint systems for offshore
and related structures
ASTM D870, Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Immersion
ASTM D2247, Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings in 100 % Relative Humidity
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
invólucro
parte que assegura a proteção de equipamento contra influências externas como, intempéries, sujidade
e proteção contra contato direto, em qualquer direção
NOTA O invólucro também pode ser conhecido como gabinetes, painéis, dutos ou caixa de passagem.
3.2
invólucros para conjuntos de manobra e controle
invólucros aptos a receber os dispositivos de manobra e suas combinações com equipamentos
associados de controle, medição, sinalização, proteção e regulação etc., incluindo a respectiva
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4 Requisitos gerais
4.1 Os esquemas de pintura descritos nesta Norma são estabelecidos levando-se em consideração
os diferentes tipos de ambientes de exposição a que estão sujeitos.
4.3 Caso não seja possível a exposição de corpos de prova padrão no ambiente de interesse,
a categoria de corrosividade pode ser estimada, considerando-se os exemplos típicos de ambientes
dados na Tabela 1. Os exemplos listados são meramente informativos e podem, ocasionalmente,
conduzir a decisões equivocadas. Somente a medida de perda de massa ou espessura pode, de fato,
trazer resultados precisos para uma correta classificação de ambiente.
NOTA As categorias de corrosividade também podem ser estimadas considerando-se o efeito combinado
dos seguintes fatores ambientais: tempo de superfície úmida, concentração média de dióxido de enxofre
e deposição média de cloreto (ver ISO 9223).
escolas, hotéis
Ambientes não
Atmosfera com
aquecidos onde
níveis baixos
C2 > 10 a > 0,7 > 0,1 a pode ocorrer
> 1,3 a 25 de poluição.
baixa 200 a5 0,7 condensação
Geralmente em
(depósitos, ginásio
áreas rurais.
de esportes)
Atmosferas
Salas de produção
urbanas e
com alta umidade
industriais com
e alguma poluição
níveis de poluição
C3 > 200 a > 0,7 a no ar (indústrias
> 25 a 50 > 5 a 15 (dióxido de
média 400 2,1 de processamento
enxofre e cloreto)
de comida,
moderados. Áreas
cerveja, laticínios
costeiras com
e lavanderias)
baixa salinidade
Indústrias
Áreas industriais
químicas,
C4 > 400 a > 15 a > 2,1 a e costeiras
> 50 a 80 piscinas, portos
alta 650 30 4,2 com salinidade
de navios e
moderada
estaleiros
Construções
Áreas industriais
C5-I ou áreas com
> 650 a > 80 a > 30 a > 4,2 a com alta umidade
Muito alta condensação
1 500 200 60 8,4 e atmosfera
(industrial) quase contínua e
agressiva
alta poluição
Construções
Áreas em regiões
C5-M ou áreas com
> 650 a > 80 a > 30 a > 4,2 a costeiras e
Muito alta condensação
1 500 200 60 8,4 litorâneas com
(marítimo) contínua e alta
alta salinidade
poluição
Em áreas costeiras quentes e úmidas, as perdas de massa e espessura podem exceder os limites da categoria C5-M.
Portanto, precauções especiais devem ser tomadas quando sistemas de pintura anticorrosivos forem adotados.
NOTA Os valores de perda usados para as categorias de corrosividade estão indicados na ISO 9223.
5 Preparação da superfície
A preparação da superfície deve estar de acordo com o tipo de substrato, desempenho e caracterís-
ticas definidas na Tabela 2.
5.1 Aço-carbono
Dependendo do tipo de ambiente ou meio agressivo a que o substrato esteja exposto, o preparo
mínimo da superfície deve ser realizado por um dos métodos descritos em 5.1.1 a 5.1.3.
5.1.1 Processo de jateamento abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2 1/2,
conforme a ISO 8501-1
Para o processo de jateamento abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2 1/2, deve-se
previamente, submeter à superfície a ser pintada ao processo de limpeza de acordo com a
ABNT NBR 15158, apenas nas regiões em que, durante a inspeção, seja constatado vestígio de óleo,
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5.1.2.1 A preparação da superfície deve ser feita por meio de processo químico de fosfatização
utilizando-se fosfato (zinco ou tricatiônico, levando-se em consideração os parâmetros descritos na
Tabela 2), com massa entre 2,0 g/m2 e 4,0 g/m2.
5.1.2.2 O responsável pela preparação da superfície deve executar todas as etapas sequenciais
pertinentes a um processo de fosfatização conforme recomendações do fabricante para o pré-tratamento,
de modo a conferir junto com o revestimento, o desempenho e as características estabelecidas na
Tabela A.1.
5.1.2.3 As etapas sequenciais são: desengraxe, lavagem, decapagem, lavagem, refinamento, fosfa-
tização, lavagem, passivação, lavagem com água deionizada e secagem.
5.1.3.1 Para realização da preparação da superfície, devem-se executar todas as etapas sequen-
ciais pertinentes ao processo de conversão com revestimentos nanocerâmicos, conforme recomen-
dações do fabricante do pré-tratamento, de modo a conferir, junto com o revestimento, o desempenho
e as características estabelecidas na Tabela A.1.
5.2.2 O aço-carbono galvanizado a quente para receber pintura não pode ser submetido à etapa de
passivação, a fim de se evitarem prejuízos ou falhas nos revestimentos previstos nesta Norma.
a) lavar o substrato com água corrente para remoção dos sais solúveis provenientes do processo
de galvanização antes do jateamento. Utilizar manta abrasiva não tecida, de fibras sintéticas,
unidas com resina impregnada com mineral abrasivo neste processo;
c) o ângulo entre o bico do jato e o substrato deve estar entre 30° e 60°. O movimento do bico deve
ser rápido, a fim de não remover uma camada excessiva de zinco;
5.2.5 Os profissionais responsáveis pelo processo de jateamento abrasivo devem ser orientados
e treinados para esta finalidade, a fim de evitar o desgaste excessivo da camada de galvanização.
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5.2.6 O processo de conversão de camada por meio de fosfatização deve ser realizado conforme
5.1.2. Entretanto, para este tipo de substrato, dentro da sequência de banhos a serem realizados,
não se aplica a etapa de decapagem ácida.
5.2.7 Processo de conversão com revestimentos nanocerâmicos deve ser realizado conforme 5.1.3.
Entretanto, para este tipo de substrato, dentro da sequência de banhos a serem realizados, não se
aplica a etapa de decapagem ácida.
5.3.1 Independentemente do tipo de ambiente ou meio agressivo a que o substrato esteja exposto,
o preparo mínimo da superfície deve ser realizado por um dos métodos descritos em 5.3.2 ou 5.3.3.
5.3.2 O processo de conversão de camada por meio de fosfatização deve ser realizado conforme
5.1.2. Entretanto, para este tipo de substrato, dentro da sequência de banhos a serem realizados,
não se aplica a etapa de decapagem ácida.
5.3.3 O processo de conversão com revestimentos nanocerâmicos deve ser realizado conforme
5.1.3. Entretanto, para este tipo de substrato, dentro da sequência de banhos a serem realizados,
não se aplica a etapa de decapagem ácida.
5.5 Alumínio
5.5.1 Independentemente do tipo de ambiente ou meio agressivo a que o substrato esteja exposto,
o preparo mínimo da superfície pode ser realizado por um dos métodos descritos nos itens 5.5.2 ou 5.5.4.
5.5.2 Processo de conversão de camada por meio de fosfatização deve ser realizado conforme 5.1.2.
Entretanto, para este tipo de substrato, dentro da sequência de banhos a serem realizados, não se
aplica a etapa de decapagem ácida.
5.5.3 A etapa de desengraxe deve ser realizado com produtos que não ataquem o alumínio.
Além disso, o banho de conversão de camada por meio fosfatização deve ser próprio para alumínio.
5.5.4 Processo de conversão com revestimentos nanocerâmicos deve ser realizado conforme 5.1.3.
5.6.1 Independentemente do tipo de ambiente ou meio agressivo a que o substrato esteja exposto,
o preparo mínimo da superfície deve ser realizado pelo método descrito em 5.6.2 ou 5.6.3.
5.6.2 O processo de jateamento abrasivo deve ser realizado seguindo os parâmetros de execução
a seguir:
c) abrasivos não metálicos, como por exemplo, bauxita sinterizada, óxido de alumínio, abrasivo
envolvido com esponja ou outro abrasivo inerte.
5.6.3 O processo de conversão com revestimentos nanocerâmicos deve ser realizado conforme 5.1.3.
6 Revestimentos
6.1 Geral
6.1.1 Para identificação e escolha da cor aplicável à demão de acabamento, enquadrar o tipo e fina-
lidade do equipamento em uma das normas abaixo, na especificação do cliente ou em comum acordo
entre as partes envolvidas:
6.4.2 O fabricante da tinta deve ser consultado para informar as condições operacionais para
obtenção da espessura especificada.
Aplicar uma demão de tinta em pó epóxi, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima
de 90 μm.
Aplicar uma demão de tinta poliéster, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima
de 80 μm.
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Aplicar uma demão de tinta em pó epóxi pigmentado com zinco metálico, por meio de processo
eletrostático, com espessura mínima de 90 μm.
Aplicar 01 (uma) demão de tinta poliéster, por meio de processo eletrostático, com espessura mínima
de 80 μm.
6.7.1.1.1 Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi, por meio de pulverização, com espes-
sura mínima de 100 μm (ver em 6.7.1.1.2).
6.7.1.1.2 Para aplicação sobre metais não ferrosos, e também aços laminados a frio, o fabricante
da tinta deve ser consultado, para recomendação do tipo de fundo (epóxi, vinílico ou outra resina)
promotora de aderência e espessura da película seca recomendada para aplicação em substituição
à tinta de fundo prevista para este revestimento.
Aplicar uma demão de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de pulve-
rização, com espessura mínima de 50 μm.
Aplicar uma demão de tinta líquida à base de epóxi rico em zinco, por meio de pulverização com
pistola convencional com agitação constante, com espessura mínima de 75 μm.
Aplicar uma demão de tinta líquida à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), por meio de pulve-
rização, com espessura mínima de 50 μm.
NOTA Este esquema de pintura não se aplica ao aço laminado a frio, somente sobre aço-carbono
laminado a quente, tratado pelo processo de jateamento abrasivo, conforme descrito em 5.1.1.
Para especificar o revestimento a ser utilizado, consultar a Tabela 2 e enquadrar o equipamento a ser
revestido em uma das situações previstas, verificando qual é o revestimento recomendado.
Revestimento
Categoria de Tratamento (para ambientes internos e externos)
Substrato
corrosividade da superfície Revestimentos Revestimentos
com tinta em pó com Tinta líquida
- Jateamento
Conversão de camada
Aço-carbono (laminado a por meio de fosfatização
Tipo I, II, III ou IV Tipo V ou VI
quente ou a frio) - Conversão com
revestimentos
nanocerâmicos
- Jateamento ligeiro
Aço-carbono galvanizado - Conversão de camada
pelo processo por meio de fosfatização
Tipo I, II, III ou IV Tipo V
descontínuo de imersão - Conversão com
à quente revestimentos
nanocerâmicos
- Conversão de camada
Aço-carbono galvanizado por meio de fosfatização
pelo processo contínuo
C1 muito baixa - Conversão com Tipo I, II, III ou IV Tipo V
de imersão a quente e
e C2 baixa revestimentos
por eletrodeposição
nanocerâmicos
Aço carbono revestido
pelo processo de
Ver 5.4 Tipo I, II, III ou IV Tipo V
aspersão térmica (zinco,
alumínio ou zinco-alumínio)
- Conversão de camada
por meio de fosfatização
Alumínio - Conversão com Tipo I, II, III ou IV Tipo V
revestimentos
nanocerâmicos
Jateamento ligeiro
Aço inoxidável Conversão com Tipo I, II, III ou IV Tipo V
revestimentos
nanocerâmicos
Tabela 2 (conclusão)
Revestimento
Categoria de Tratamento (para ambientes internos e externos)
Substrato
corrosividade da superfície Revestimentos Revestimentos
com tinta em pó com Tinta líquida
- Jateamento ligeiro
- Conversão de camada
Aço-carbono (laminado a
por meio de fosfatização Tipo II, III ou IV Tipo V ou VI
quente ou a frio)
- Conversão com
revestimentos nanocerâmico
- Conversão de camada
Aço carbono galvanizado
por meio de fosfatização
pelo processo descontínuo Tipo II, III ou IV Tipo V
- Conversão com
de imersão à quente
revestimentos nanocerâmicos
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Na Tabela A.1 estão descritos os requisitos mínimos requeridos para os revestimentos Tipos I, II, III,
IV, V e VI. As espessuras mínimas de película seca para realização dos ensaios estão indicadas entre
parênteses nas respectivas colunas, assim como os critérios de avaliação.
8.3 Os ensaios definidos na Tabela A.1 devem ser realizados em laboratório neutro e reconhecido
tecnicamente, o qual deve designar um técnico para acompanhamento da preparação de todos os
corpos de prova. O referido laboratório neutro deve emitir o parecer em relação à qualificação do
processo de pintura baseado nos resultados dos ensaios.
8.4 Todos os corpos de prova utilizados nos ensaios de resistência à tração devem ser fabricados em
chapa de aço-carbono ou aço-carbono galvanizado. Estes painéis devem ter as seguintes dimensões:
220 mm × 150 mm × 6,4 mm (1/4”). O ensaio de resistência à tração não contempla e não pode ser
realizado sobre outros tipos de substratos descritos nesta Norma, face a obrigatoriedade de se ter
a espessura do substrato mínima de 6,4 mm para realização deste ensaio.
8.5 Para os demais ensaios prescritos na Tabela A.1, a espessura da chapa de aço-carbono dos
painéis de ensaio devem ser igual a 3 mm. Os painéis devem ser submetidos ao processo de trata-
mento de superfície conforme descrito na coluna “Tratamento da superfície” da Tabela 2.
8.6 Os ensaios da Tabela A.1 devem ser realizados após a aplicação e cura completa dos revesti-
mentos aplicados sobre os painéis.
8.7 Para o ensaio cíclico de corrosão, o corte deve ser feito com o auxílio de um estilete, riscador
de traçado ou buril, no centro do corpo de prova, sendo uma incisão (entalhe) paralela à sua maior
dimensão, com 70 mm de comprimento, distante 20 mm das bordas laterais, e largura variando de
0,3 mm a 0,5 mm.
8.8 O ensaio cíclico de corrosão deve ser composto pelo número de ciclos previstos na Tabela A.1,
sendo que um ciclo corresponde a 168 h (conforme abaixo), expondo os painéis de ensaio às seguintes
condições de agressividade:
b) 72 h de exposição à névoa salina neutra (neutral salt spray), de acordo com a ISO 9227, porém,
utilizando solução de água do mar sintética, conforme a ASTM D 1141 e 24 h de secagem a 25° C.
8.9 Os ensaios para avaliação da cura dos revestimentos em pó devem ser executados conforme
o procedimento sequencial definido em 8.9.1 a 8.9.3
8.9.2 Colocar o algodão embebido sobre o revestimento do painel de ensaio, garantindo um bom
contato, porém sem exercer pressão sobre a superfície.
8.9.3 Manter o algodão em contato com a superfície durante 30 s e em seguida remover o algodão.
Após a remoção, observar o aspecto do revestimento e avaliar o resultado do ensaio de acordo com
o critério de aceitação definido na Tabela A.1.
8.10 Os painéis de ensaio, quando expostos ao ensaio de radiação UV-A e condensação de umidade,
previsto na Tabela A.1, e de acordo com a ASTM G 154, devem seguir o ciclo de 8 h sob radiação UV-A
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9.2 Nos pontos localizados onde houver danos ao revestimento, a pintura de acabamento deve
receber um lixamento manual ou mecânico e, se necessário for, deve-se efetuar um lixamento rigoroso
até o substrato chanfrando e/ou aliviando o degrau das camadas de tinta (ver Figuras 1 a 4).
9.3 No caso de ter havido exposição do substrato ou remoção substancial da tinta de fundo, proceder
conforme 9.3.1 e 9.3.2.
9.3.1 Para substratos metálicos não ferrosos e, também, aços laminados a frio, o fabricante da tinta
deverá ser consultado, para recomendação do tipo de fundo (epóxi, vinílico ou outra resina) promotora
de aderência e espessura da película seca recomendada para aplicação.
9.3.2 Para substratos metálicos, tratados pelo processo de jateamento abrasivo conforme 5.1.1,
aplicar uma demão de uma tinta epóxi, com espessura de película seca mínima de 120 µm.
9.4 Aguardar o intervalo entre demãos descrito no boletim técnico do fabricante de tinta e aplicar
uma demão da tinta de acabamento à base de poliuretano (acrílico ou poliéster), com espessura de
película seca mínima de 50 µm.
Anexo A
(normativo)
14
Requisitos mínimos
Normas a serem
Ensaios Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V Tipo VI Critérios de avaliação
utilizadas
(80 µm) (140 µm) (170 µm) (170 µm) (130 µm) (125 µm)
A tensão de resistência à tração
ABNT NBR 15877; mínima aceitável deve ser de 12
ASTM D 4541; MPa, se aceitando apenas com
Método D – falhas do tipo Y ou Y/Z, conforme a
Resistência à tração, MPa Equipamento
ABNT NBR 16680:2018
15
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Bibliografia
[1] ISO 9223, Corrosion of metals and alloys – Corrosivity of atmospheres – Classification,
determination and estimation
[2] ASTM D1308-02, Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and
Pigmented Organic Finishes
[3] ASTM D1141-98, Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water
[4] ASTM D4541-09e1, Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers
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[5] ASTM G154-12a, Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet (UV) Lamp Apparatus
for Exposure of Nonmetallic Materials