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Segunda edição
10.08.2011
Válida a partir de
10.09.2011
Número de referência
ABNT NBR 6114:2011
10 páginas
© ABNT 2011
Arquivo de impressão gerado em 25/06/2019 11:22:07 de uso exclusivo de I.B.E.C.I. INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS CIENTIFICOS LTDA
[23.169.838/0001-09]
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Sumário Página
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Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Método de ensaio ...............................................................................................................1
3.1 Amostragem .......................................................................................................................1
3.2 Aparelhagem.......................................................................................................................1
3.3 Preparação das amostras..................................................................................................3
3.4 Procedimento .....................................................................................................................3
3.4.1 Determinação das dimensões...........................................................................................3
3.4.2 Determinação do paralelismo ...........................................................................................4
3.4.3 Determinação dos empenos e/ou abaulamentos ............................................................4
3.4.4 Determinação das trincas..................................................................................................5
3.4.5 Determinação dos lascamentos .......................................................................................6
3.4.6 Determinação das rebarbas ..............................................................................................7
3.4.7 Determinação das inclusões e/ou cavidades ..................................................................7
3.4.8 Determinação das deformações ou marcas de enforna .................................................8
4 Resultados ..........................................................................................................................9
4.1 Dimensões ..........................................................................................................................9
4.2 Paralelismo .........................................................................................................................9
4.3 Empenos e/ou abaulamentos............................................................................................9
4.4 Trincas .................................................................................................................................9
4.5 Lascamentos ......................................................................................................................9
4.6 Rebarbas ...........................................................................................................................10
4.7 Inclusões e/ou cavidades ................................................................................................10
4.8 Deformações ou marca de enforna ................................................................................10
Figuras
Figura 1 – Escala de aço .....................................................................................................................2
Figura 2 – Calibre afilado de aço .......................................................................................................2
Figura 3 – Compasso ..........................................................................................................................3
Figura 4 – Régua de aço sobre a peça ..............................................................................................4
Figura 5 – Determinação da concavidade .........................................................................................4
Figura 6 – Determinação da convexidade .........................................................................................5
Figura 7 – Trincas de faces contíguas ...............................................................................................5
Figura 8 – Tipo de lascamento no canto da peça .............................................................................6
Figura 9 – Tipo de lascamento na aresta da peça ............................................................................6
Figura 10 – Determinação de rebarba ...............................................................................................7
Figura 11 – Determinação de rebarba ...............................................................................................7
Figura 12 – Determinação de cavidade .............................................................................................8
Figura 13 – Tipo de deformação .........................................................................................................8
Figura 14 – Medição da deformação..................................................................................................9
Tabela
Tabela 1 – Determinação das dimensões ..........................................................................................3
Prefácio
Arquivo de impressão gerado em 25/06/2019 11:22:07 de uso exclusivo de I.B.E.C.I. INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS CIENTIFICOS LTDA [23.169.838/0001-09]
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A ABNT NBR 6114 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refratários (ABNT/CB-19), pela Comissão
de Estudo de Requisitos de Materiais Refratários (CE-19:000.02). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 04.05.2011 a 04.07.2011, com o número
de Projeto ABNT NBR 6114.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6114:1997), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies a method, through which are determined: paralellism, warpage and/or
deformations, cracks, damages on edges and corners, inclusions and/or cavities and deformations
and/or furnace marks on refractory bricks of flat faces that are considered on ABNT NBR 8826.
1 Escopo
Esta Norma especifica o método através do qual são determinadas as dimensões, paralelismos,
empenos e/ou abaulamentos, trincas, lascamentos de cantos e/ou arestas, rebarbas, inclusões
e/ou cavidades e deformações e/ou marcas de enforna, de peças refratárias de faces planas, aspectos
estes conceituados na ABNT NBR 8826.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8383, Amostragem para inspeção por atributos em materiais refratários conformados −
Procedimento
3 Método de ensaio
3.1 Amostragem
A amostragem dos produtos refratários para inspeção por atributos deve estar de acordo com
a ABNT NBR 8383.
3.2 Aparelhagem
3.2.1 Escala de aço de 300 mm de comprimento, graduada, com resolução de 0,5 mm, conforme
Figura 1.
0 1 2 1 2 3 4 5
3.2.5 Calibre afilado, de aço, graduado de 0,3 mm a 4,0 mm, com resolução de 0,1 mm, com 160 mm
de comprimento e 11 mm de largura, conforme Figura 2.
160
4 5 6 1 2 4 5 6 2 2 4 5 6 3 2 4 5 6 4
11
mm
3.2.7 Compasso de verificação, para aberturas de até 100 mm, conforme modelo da Figura 3.
100,0 mm
(máx)
Figura 3 – Compasso
3.2.8 Calibre de folgas com lâminas de aço de 0,20 mm a 2,00 mm, com resolução de 0,05 mm.
Eliminar aderências ou protuberâncias ocasionais das faces das peças, por meio de fricção.
3.4 Procedimento
Medir as dimensões das peças com um dos aparelhos indicados na Tabela 1, os quais são aplicados
sobre o eixo geométrico da face objeto de medição.
Dimensões da peça
Aparelhagem
mm
Abaixo de 100 Paquímetro (3.2.6)
De 100 a 300 Escala de aço de 300 mm (3.2.1)
Acima de 300 Escala de aço de 800 mm (3.2.2)
Colocar a peça sobre uma superfície plana, horizontal e perfeitamente lisa, de modo que as superfícies
supostas paralelas fiquem também na horizontal. Posicionar a régua de aço sobre o eixo longitudinal
da peça e comparar os vãos opostos formados pela superfície de apoio e a régua, com o uso de uma
escala de aço, conforme a Figura 4. Repetir o procedimento para cada duas faces a serem verificadas.
Escala de aço
Peça
Régua de aço
Vão Vão
3.4.3.1 Concavidades
Colocar a escala de aço segundo uma diagonal sobre a face da peça que se apresente côncava.
Introduzir o calibre afilado de aço entre a superfície da peça e a escala, conforme a Figura 5, no local
de maior deflexão. Ler diretamente na escala do calibre o valor da flecha determinado pelo contato
da escala com a parte mais espessa do calibre. Medir a diagonal da peça com a escala de aço.
Repetir o mesmo procedimento para a outra diagonal da mesma face.
Escala de aço
Calibre afilado
de aço
Peça
3.4.3.2 Convexidade
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3.4.3.3 Colocar a peça com a face que apresentar a maior deformação para baixo, em posição
de equilíbrio sobre uma superfície plana, horizontal e perfeitamente lisa, e introduzir os calibres afi-
lados nos cantos em diagonal entre a peça e a escala de aço, conforme a Figura 6. Ler diretamente
nos calibres os valores determinados pelas arestas da peça em contato com eles. Medir a diagonal
com a escala de aço. Repetir procedimento para a outra diagonal da mesma face.
Escala de aço
3.4.4.1 Medir a abertura da trinca superficial com o uso das lâminas do calibre de folgas, experimen-
tando uma a uma, até encontrar a lâmina que melhor se ajuste ao ser introduzida na trinca.
3.4.4.2 Medir o comprimento das trincas superficiais com o uso do compasso de verificação e trans-
ferir as medidas encontradas para a escala de aço.
3.4.4.3 Quando duas trincas superficiais de faces adjacentes estiverem ligadas entre si, estas
são denominadas “trincas de faces contíguas” (ver Figura 7) e devem ser medidas e comparadas
com o padrão de tolerância estabelecido para uma única trinca.
Peça
3.4.4.4 Trincas capilares são trincas superficiais, de abertura inferior a 0,2 mm. A ocorrência desse
tipo de trinca fica caracterizada quando a lâmina de 0,20 mm do calibre de folgas não pode ser intro-
duzida na trinca.
3.4.4.5 Dependendo da classe e composição do material, as trincas internas podem ser detecta-
das com aplicação do martelo-pena contra a peça segura em uma das mãos, ficando a ocorrência
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das trincas internas caracterizada pela diferença de timbres entre o som emitido e o som característico
do produto isento de descontinuidades de material. As falhas estruturais internas podem ser compro-
vadas através de corte.
As tolerâncias para os lascamentos de cantos e/ou arestas são determinadas pelo somatório
das dimensões a, b e c, conforme as Figuras 8 e 9. Medir cada uma destas dimensões com o compasso
de verificação e transferir as medidas encontradas para a escala de aço.
Peça
b c
Lascamento
de canto
Lascamento
Peça de canto
Medir as rebarbas de prensagem com o calibre de folgas, introduzindo junto à rebarba no vão, entre
o esquadro de ajustador e a superfície que apresenta o defeito, uma ou mais lâminas que
o preencham, conforme a Figura 10. A medida da rebarba corresponde à espessura indicada na lâmina
ou ao seu somatório.
Esquadro de
ajustador
Folga Rebarba
Calibre de
folgas
A
Peça
Detalhe A
Rebarba
Peça
Calibre de folgas
Folga
3.4.7.1 No caso de a inclusão não ser removida, proceder ao corte da peça no local do defeito
e medir a profundidade e o comprimento da inclusão na seção de corte, com uso do compasso de
verificação, e transferir as medidas obtidas para a escala de aço.
3.4.7.2 No caso de cavidade (ver Figura 12), proceder à medição do seu diâmetro maior com o
compasso de verificação, transferir a medida obtida para a escala de aço e medir sua profundidade
com o uso do paquímetro.
Ø
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F
A
Ø
A
Corte AA
Medir as deformações ou marcas de enforna (ver Figura 13), com o calibre de folgas, introduzindo
no vão, entre a régua de aço e a superfície rebaixada da peça (ver Figura 14), ou entre o esquadro
de ajustador e a mesma superfície (ver Figura 15), uma ou mais lâminas do calibre de folgas, de modo
a preencher a folga existente. A medida da deformação corresponde à espessura indicada na lâmina
ou ao somatório de suas espessuras.
Deformação
Peça
Calibre de folgas
Régua de aço
Peça
Esquadro do ajustador
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Calibre de folgas
Peça
Registrar todas as medidas obtidas de acordo com 3.4.1, para cada peça.
4.2 Paralelismo
4.3.1 Com os valores obtidos em 3.4.3, calcular a deformação percentual relativa a cada diagonal,
de acordo com a equação a seguir:
F
D= × 100
Cd
onde
NOTA No caso de convexidade da peça, o valor da flecha “F” corresponde à média aritmética das medidas
determinadas pelos dois calibres afilados, para cada diagonal.
4.3.2 Calculados os percentuais de deformação “D”, registrar o maior valor encontrado em cada
face, indicando o tipo de deformação: concavidade ou convexidade.
4.4 Trincas
Registrar a abertura e o comprimento de cada trinca, bem como a quantidade de cada ocorrência,
determinados conforme 3.4.4, para cada peça. Anotar também os resultados das peças submetidas
à percussão com o martelo-pena.
4.5 Lascamentos
Registrar as dimensões e seus correspondentes somatórios para cada lascamento, bem como
o número de ocorrências em cada peça, determinados conforme 3.4.5.
4.6 Rebarbas
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Registrar as medidas das rebarbas e o número de ocorrências, obtidos conforme 3.4.6, para cada
peça.
Registrar as medidas das inclusões e/ou cavidades, obtidas conforme 3.4.7, bem como o número
de ocorrências observadas em cada peça.
Registrar as medidas das deformações obtidas de acordo com 3.4.8, anotando o número de ocorrências
para cada peça.