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INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS CIENTIFICOS LTDA


[23.169.838/0001-09]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 6114
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Segunda edição
10.08.2011

Válida a partir de
10.09.2011

Materiais refratários conformados –


Determinação das dimensões, paralelismos,
empenos e/ou abaulamentos, trincas,
lascamentos de cantos e/ou arestas, rebarbas,
inclusões e/ou cavidades e deformações e/ou
marcas de enforna
Shaped refractory products – Determination of dimensions, parallels, warping
and/or bulging, cracking, chipping of corners and/or edges, burrs, inserts
and/or cavities and deformation and/or trademarks re cooking

ICS 81.080 ISBN 978-85-07-02962-5

Número de referência
ABNT NBR 6114:2011
10 páginas

© ABNT 2011
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Sumário Página
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Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Método de ensaio ...............................................................................................................1
3.1 Amostragem .......................................................................................................................1
3.2 Aparelhagem.......................................................................................................................1
3.3 Preparação das amostras..................................................................................................3
3.4 Procedimento .....................................................................................................................3
3.4.1 Determinação das dimensões...........................................................................................3
3.4.2 Determinação do paralelismo ...........................................................................................4
3.4.3 Determinação dos empenos e/ou abaulamentos ............................................................4
3.4.4 Determinação das trincas..................................................................................................5
3.4.5 Determinação dos lascamentos .......................................................................................6
3.4.6 Determinação das rebarbas ..............................................................................................7
3.4.7 Determinação das inclusões e/ou cavidades ..................................................................7
3.4.8 Determinação das deformações ou marcas de enforna .................................................8
4 Resultados ..........................................................................................................................9
4.1 Dimensões ..........................................................................................................................9
4.2 Paralelismo .........................................................................................................................9
4.3 Empenos e/ou abaulamentos............................................................................................9
4.4 Trincas .................................................................................................................................9
4.5 Lascamentos ......................................................................................................................9
4.6 Rebarbas ...........................................................................................................................10
4.7 Inclusões e/ou cavidades ................................................................................................10
4.8 Deformações ou marca de enforna ................................................................................10

Figuras
Figura 1 – Escala de aço .....................................................................................................................2
Figura 2 – Calibre afilado de aço .......................................................................................................2
Figura 3 – Compasso ..........................................................................................................................3
Figura 4 – Régua de aço sobre a peça ..............................................................................................4
Figura 5 – Determinação da concavidade .........................................................................................4
Figura 6 – Determinação da convexidade .........................................................................................5
Figura 7 – Trincas de faces contíguas ...............................................................................................5
Figura 8 – Tipo de lascamento no canto da peça .............................................................................6
Figura 9 – Tipo de lascamento na aresta da peça ............................................................................6
Figura 10 – Determinação de rebarba ...............................................................................................7
Figura 11 – Determinação de rebarba ...............................................................................................7
Figura 12 – Determinação de cavidade .............................................................................................8
Figura 13 – Tipo de deformação .........................................................................................................8
Figura 14 – Medição da deformação..................................................................................................9

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Figura 15 – Medição da deformação..................................................................................................9


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Tabela
Tabela 1 – Determinação das dimensões ..........................................................................................3

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Prefácio
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 6114 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refratários (ABNT/CB-19), pela Comissão
de Estudo de Requisitos de Materiais Refratários (CE-19:000.02). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 04.05.2011 a 04.07.2011, com o número
de Projeto ABNT NBR 6114.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 6114:1997), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies a method, through which are determined: paralellism, warpage and/or
deformations, cracks, damages on edges and corners, inclusions and/or cavities and deformations
and/or furnace marks on refractory bricks of flat faces that are considered on ABNT NBR 8826.

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Materiais refratários conformados – Determinação das dimensões,


paralelismos, empenos e/ou abaulamentos, trincas, lascamentos de
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cantos e/ou arestas, rebarbas, inclusões e/ou cavidades e deformações


e/ou marcas de enforna

1 Escopo
Esta Norma especifica o método através do qual são determinadas as dimensões, paralelismos,
empenos e/ou abaulamentos, trincas, lascamentos de cantos e/ou arestas, rebarbas, inclusões
e/ou cavidades e deformações e/ou marcas de enforna, de peças refratárias de faces planas, aspectos
estes conceituados na ABNT NBR 8826.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 8383, Amostragem para inspeção por atributos em materiais refratários conformados −
Procedimento

ABNT NBR 8826, Materiais refratários − Terminologia

3 Método de ensaio
3.1 Amostragem

A amostragem dos produtos refratários para inspeção por atributos deve estar de acordo com
a ABNT NBR 8383.

3.2 Aparelhagem

A aparelhagem necessária é a descrita em 3.2.1 a 3.2.10.

3.2.1 Escala de aço de 300 mm de comprimento, graduada, com resolução de 0,5 mm, conforme
Figura 1.

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0 1 2 1 2 3 4 5

Figura 1 – Escala de aço


3.2.2 Escala de aço de 800 mm de comprimento, graduada, com resolução de 1,0 mm, conforme
Figura 1.

3.2.3 Régua de aço de 300 mm de comprimento, com aproximadamente 3,0 mm de espessura


e arestas perfeitamente retas.

3.2.4 Régua de aço de 800 mm de comprimento, com aproximadamente 3,0 mm de espessura


e arestas perfeitamente retas.

3.2.5 Calibre afilado, de aço, graduado de 0,3 mm a 4,0 mm, com resolução de 0,1 mm, com 160 mm
de comprimento e 11 mm de largura, conforme Figura 2.

160

4 5 6 1 2 4 5 6 2 2 4 5 6 3 2 4 5 6 4
11

mm

Figura 2 – Calibre afilado de aço


3.2.6 Paquímetro com resolução máxima de 0,1 mm.

3.2.7 Compasso de verificação, para aberturas de até 100 mm, conforme modelo da Figura 3.

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100,0 mm
(máx)

Figura 3 – Compasso
3.2.8 Calibre de folgas com lâminas de aço de 0,20 mm a 2,00 mm, com resolução de 0,05 mm.

3.2.9 Esquadro de ajustador com lâmina de aço de aproximadamente 300 mm de comprimento


e 2,0 mm de espessura.

3.2.10 Martelo-pena de cabo de madeira com 100 g de massa.

3.3 Preparação das amostras

Eliminar aderências ou protuberâncias ocasionais das faces das peças, por meio de fricção.

3.4 Procedimento

3.4.1 Determinação das dimensões

Medir as dimensões das peças com um dos aparelhos indicados na Tabela 1, os quais são aplicados
sobre o eixo geométrico da face objeto de medição.

Tabela 1 – Determinação das dimensões

Dimensões da peça
Aparelhagem
mm
Abaixo de 100 Paquímetro (3.2.6)
De 100 a 300 Escala de aço de 300 mm (3.2.1)
Acima de 300 Escala de aço de 800 mm (3.2.2)

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3.4.2 Determinação do paralelismo


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Colocar a peça sobre uma superfície plana, horizontal e perfeitamente lisa, de modo que as superfícies
supostas paralelas fiquem também na horizontal. Posicionar a régua de aço sobre o eixo longitudinal
da peça e comparar os vãos opostos formados pela superfície de apoio e a régua, com o uso de uma
escala de aço, conforme a Figura 4. Repetir o procedimento para cada duas faces a serem verificadas.

Escala de aço
Peça
Régua de aço

Vão Vão

Figura 4 – Régua de aço sobre a peça


3.4.3 Determinação dos empenos e/ou abaulamentos

3.4.3.1 Concavidades

Colocar a escala de aço segundo uma diagonal sobre a face da peça que se apresente côncava.
Introduzir o calibre afilado de aço entre a superfície da peça e a escala, conforme a Figura 5, no local
de maior deflexão. Ler diretamente na escala do calibre o valor da flecha determinado pelo contato
da escala com a parte mais espessa do calibre. Medir a diagonal da peça com a escala de aço.
Repetir o mesmo procedimento para a outra diagonal da mesma face.

Escala de aço

Calibre afilado
de aço

Peça

Figura 5 – Determinação da concavidade

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3.4.3.2 Convexidade
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3.4.3.3 Colocar a peça com a face que apresentar a maior deformação para baixo, em posição
de equilíbrio sobre uma superfície plana, horizontal e perfeitamente lisa, e introduzir os calibres afi-
lados nos cantos em diagonal entre a peça e a escala de aço, conforme a Figura 6. Ler diretamente
nos calibres os valores determinados pelas arestas da peça em contato com eles. Medir a diagonal
com a escala de aço. Repetir procedimento para a outra diagonal da mesma face.

Escala de aço

Peça Calibre de aço

Figura 6 – Determinação da convexidade


3.4.4 Determinação das trincas

3.4.4.1 Medir a abertura da trinca superficial com o uso das lâminas do calibre de folgas, experimen-
tando uma a uma, até encontrar a lâmina que melhor se ajuste ao ser introduzida na trinca.

3.4.4.2 Medir o comprimento das trincas superficiais com o uso do compasso de verificação e trans-
ferir as medidas encontradas para a escala de aço.

3.4.4.3 Quando duas trincas superficiais de faces adjacentes estiverem ligadas entre si, estas
são denominadas “trincas de faces contíguas” (ver Figura 7) e devem ser medidas e comparadas
com o padrão de tolerância estabelecido para uma única trinca.

Peça

Trincas de faces contíguas

Figura 7 – Trincas de faces contíguas

3.4.4.4 Trincas capilares são trincas superficiais, de abertura inferior a 0,2 mm. A ocorrência desse
tipo de trinca fica caracterizada quando a lâmina de 0,20 mm do calibre de folgas não pode ser intro-
duzida na trinca.

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3.4.4.5 Dependendo da classe e composição do material, as trincas internas podem ser detecta-
das com aplicação do martelo-pena contra a peça segura em uma das mãos, ficando a ocorrência
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das trincas internas caracterizada pela diferença de timbres entre o som emitido e o som característico
do produto isento de descontinuidades de material. As falhas estruturais internas podem ser compro-
vadas através de corte.

3.4.5 Determinação dos lascamentos

As tolerâncias para os lascamentos de cantos e/ou arestas são determinadas pelo somatório
das dimensões a, b e c, conforme as Figuras 8 e 9. Medir cada uma destas dimensões com o compasso
de verificação e transferir as medidas encontradas para a escala de aço.

Peça

b c
Lascamento
de canto

Figura 8 – Tipo de lascamento no canto da peça

Lascamento
Peça de canto

Figura 9 – Tipo de lascamento na aresta da peça

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3.4.6 Determinação das rebarbas


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Medir as rebarbas de prensagem com o calibre de folgas, introduzindo junto à rebarba no vão, entre
o esquadro de ajustador e a superfície que apresenta o defeito, uma ou mais lâminas que
o preencham, conforme a Figura 10. A medida da rebarba corresponde à espessura indicada na lâmina
ou ao seu somatório.

Esquadro de
ajustador

Folga Rebarba

Calibre de
folgas
A

Peça

Detalhe A

Figura 10 – Determinação de rebarba


NOTA No caso de peças de formatos especiais, particularmente aquelas do tipo “macho e fêmea”, a folga
decorrente da rebarba é determinada juntando-se as peças duas a duas (uma do tipo macho e outra do tipo
fêmea) e medindo-se o vão entre elas por meio do calibre de folgas, conforme a Figura 11.

Rebarba

Peça

Calibre de folgas

Folga

Figura 11 – Determinação de rebarba


3.4.7 Determinação das inclusões e/ou cavidades

3.4.7.1 No caso de a inclusão não ser removida, proceder ao corte da peça no local do defeito
e medir a profundidade e o comprimento da inclusão na seção de corte, com uso do compasso de
verificação, e transferir as medidas obtidas para a escala de aço.

3.4.7.2 No caso de cavidade (ver Figura 12), proceder à medição do seu diâmetro maior com o
compasso de verificação, transferir a medida obtida para a escala de aço e medir sua profundidade
com o uso do paquímetro.

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Ø
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F
A
Ø

A
Corte AA

Figura 12 – Determinação de cavidade


3.4.8 Determinação das deformações ou marcas de enforna

Medir as deformações ou marcas de enforna (ver Figura 13), com o calibre de folgas, introduzindo
no vão, entre a régua de aço e a superfície rebaixada da peça (ver Figura 14), ou entre o esquadro
de ajustador e a mesma superfície (ver Figura 15), uma ou mais lâminas do calibre de folgas, de modo
a preencher a folga existente. A medida da deformação corresponde à espessura indicada na lâmina
ou ao somatório de suas espessuras.

Deformação

Peça

Figura 13 – Tipo de deformação

Calibre de folgas

Régua de aço

Peça

Figura 14 – Medição da deformação

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Esquadro do ajustador
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Calibre de folgas

Peça

Figura 15 – Medição da deformação


4 Resultados
4.1 Dimensões

Registrar todas as medidas obtidas de acordo com 3.4.1, para cada peça.

4.2 Paralelismo

Registrar todas as medidas obtidas conforme 3.4.2, para cada peça.

4.3 Empenos e/ou abaulamentos

4.3.1 Com os valores obtidos em 3.4.3, calcular a deformação percentual relativa a cada diagonal,
de acordo com a equação a seguir:

F
D= × 100
Cd

onde

D é a deformação, expressa em porcentagem (%);

Cd é o comprimento da diagonal, expresso em milímetros (mm);

F é a flecha determinada pelo calibre de aço afilado, expressa em milímetros (mm).

NOTA No caso de convexidade da peça, o valor da flecha “F” corresponde à média aritmética das medidas
determinadas pelos dois calibres afilados, para cada diagonal.

4.3.2 Calculados os percentuais de deformação “D”, registrar o maior valor encontrado em cada
face, indicando o tipo de deformação: concavidade ou convexidade.

4.4 Trincas

Registrar a abertura e o comprimento de cada trinca, bem como a quantidade de cada ocorrência,
determinados conforme 3.4.4, para cada peça. Anotar também os resultados das peças submetidas
à percussão com o martelo-pena.

4.5 Lascamentos

Registrar as dimensões e seus correspondentes somatórios para cada lascamento, bem como
o número de ocorrências em cada peça, determinados conforme 3.4.5.

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4.6 Rebarbas
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Registrar as medidas das rebarbas e o número de ocorrências, obtidos conforme 3.4.6, para cada
peça.

4.7 Inclusões e/ou cavidades

Registrar as medidas das inclusões e/ou cavidades, obtidas conforme 3.4.7, bem como o número
de ocorrências observadas em cada peça.

4.8 Deformações ou marca de enforna

Registrar as medidas das deformações obtidas de acordo com 3.4.8, anotando o número de ocorrências
para cada peça.

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