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Protecção de

Instalações em
Baixa-Tensão
Webinar
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• Responsável Técnico
Dep.Vendas Projecto

Informações
pessoais
Nome: João Lagoas
Zona: Lisboa (PT)

Co-apresentação: Bruno Martins


Agenda
01 RTIEBT em instalações de baixa tensão

02 Efeitos da corrente eléctrica, no corpo


humano

03 Protecção contra sobreintensidades


Fusíveis
Disjuntores
Selectividade entre protecções
Coordenação (filiação)
Poder de corte
Webinar hager
04 Protecção diferencial
Conceito Protecção de Instalações em Baixa Tensão
Dispositivos com protecção diferencial
Tabelas coordenação entre ID/Prot. montante
Selectividade entre protecções diferenciais

5
RTIEBT em
instalações de
baixa tensão

6
Protecção de Instalações em Baixa Tensão
As RTIEBT prevêem a existência de protecções para garantir o funcionamento e a
segurança das instalações eléctricas objecto do seu campo de aplicação (secção 131):

131.2 Protecção contra os choques eléctricos:


131.2.1 Protecção contra contactos directos (secções 411 e 412);
131.2.2 Protecção contra contactos indirectos (secção 413).
131.3 Protecção contra os efeitos térmicos ( secção 42) .
131.4 Protecção contra as sobreintensidades (secção 43).
131.5 Protecção contra as correntes de defeito (secção 54).
131.6 Protecção contra as sobretensões (secção 44).

7
Efeitos da
corrente
eléctrica, no
corpo humano

8
Protecção de Instalações em Baixa Tensão
Se a instalação não for protegida qual o risco para

o Corpo Humano ao ser atravessado pela corrente eléctrica?

9
Protecção de Instalações em Baixa Tensão
A Norma IEC 60479-1 define quatro zonas de corrente/tempo, e os efeitos
físiopatológicos previstos para cada zona:
t (ms)

Zonas de tempo/corrente que


representam os efeitos da
passagem da corrente eléctrica em
Zona AC-1: Imperceptível AC no corpo humano, da mão
Zona AC-2: Perceptível esquerda para pés
Zona AC-3: Efeitos reversíveis: Contracção muscular
Zona AC-4: Possibilidade de efeitos irreversíveis
Zona AC-4-1: Até 5% de probabilidade de fibrilação do coração Is (mA)
Zona AC-4-2: Até 50% de probabilidade de fibrilação do coração
Zona AC-4-3: Mais de 50% de probabilidade de fibrilação do coração
Curva A: Limite de percepção da corrente
Curva B: Limite de reacções musculares
Curva C1: Limite em que existe 0% de probabilidade de fibrilação ventricular
Curva C2: Limite em que existe 5% de probabilidade de fibrilação ventricular
Curva C3: Limite em que existe 50% de probabilidade de fibrilação ventricular

10
Protecção de Instalações em Baixa Tensão

Valores de corrente superiores a 30mA a circular pelo corpo humano, se não forem
extintos num tempo útil, existe a probabilidade de fibrilação ventricular.

Valores de corrente superiores a 2000mA (2A) a circular pelo corpo humano, considera-
se que existe no mínimo uma probabilidade de 50% de fibrilação ventricular.

A instalação eléctrica tem que estar dimensionada para a protecção quer do utilizador
quer dos equipamentos eléctricos nela instalados, para vários valores de corrente.

Correntes superiores ao espectáveis que podem danificar os equipamentos instalados,


têm o nome de sobreintensidades e a protecção contra estas correntes tem que estar
contemplada na instalação.
11
Protecção contra
sobreintensidades
Fusíveis
Disjuntores
Selectividade entre protecções
Coordenação (filiação)
Poder de corte

12
251.4 Protecção contra sobreintensidades

Protecção eléctrica destinada a evitar que os equipamentos eléctricos sejam


percorridos por correntes que lhes sejam prejudiciais ou que prejudiquem
o meio ambiente e que inclui:

a) a detecção de sobreintensidades

b) o corte em carga do circuito

Nota: De acordo com a natureza dos dispositivos de protecção, as funções de detecção


das sobreintensidades e de corte podem ser realizadas pelo mesmo dispositivo
(por exemplo, disjuntores) ou por dispositivos distintos por exemplo (relés e contactores)

13
Protecção contra sobreintensidades
RTIEBT 434.2

IB é a corrente de serviço do circuito, em amperes;


In é a corrente estipulada do dispositivo de protecção, em amperes;
Iz é a corrente admissível na canalização, em amperes;
I2 é a corrente convencional de funcionamento, em amperes
14
Protecção contra sobreintensidades
A protecção contra essas correntes excessivas no sistema, sobrecargas ou
curto-circuitos, denominadas sobreintensidades, deve ser feita por dois
tipos de aparelhos eléctricos, fusíveis ou disjuntores, uma vez que
somente estes estão aptos a extinguir a corrente de curto-circuito, devido às
suas características internas.

Esta aptidão, pode também ser “quantificada” como Pdc (poder de corte),
ou seja, o valor máximo de corrente que o produto pode cortar.

Nota: O Pdc não deve ser confundido com a corrente de curto-circuito de


actuação do mesmo, pois esta curva está relacionada com as
características internas do produto.

15
Protecção contra sobreintensidades - Fusíveis

Os dois tipos de fusíveis mais usados são os tipo gG e aM e a


diferença entre eles pode ser observada na sua curva de
tempo/corrente. As curvas dos fusíveis aM são mais “lentas” do que as
dos fusíveis gG.

A curva mais “lenta” existe para efectuar a protecção, por exemplo à


corrente de arranque dos motores. Nestes casos a protecção contra
sobrecargas é garantida por uma protecção térmica independente.

Por sua vez, os fusíveis gG são adequados à protecção dos outros


tipos de cargas, contra sobrecargas e curtos-circuitos.

16
Protecção contra sobreintensidades - Fusíveis

Os fusíveis do tipo aM e gG são instalados nas mesmas bases de


fusíveis. A troca entre eles numa instalação existente pode originar uma
sobrecarga por mais tempo, forçando a instalação a suportar esforços
energéticos excessivos para os quais não foi dimensionada.

17
Protecção contra sobreintensidades - Fusíveis

10s

0,03s
6
6

aM Fusível In=1A gG
Corrente de 6A 18
Protecção contra sobreintensidades - Disjuntores
Em relação a disjuntores, para valores nominais de corrente
reduzidos são usados normalmente disjuntores modulares, ou
seja, aparelhagem em que a sua fixação é feita no quadro
eléctrico através de calha DIN.

Embora existam outros tipos de curvas, as mais usadas são as


curvas B, C e D e a diferença entre elas, é unicamente o relé
magnético, que actua para valores diferentes:

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Protecção contra sobreintensidades - Disjuntores

Os disjuntores são caracterizados e escolhidos por:

 número de pólos

 intensidade nominal

 tensão 400 V~
6 kA IEC 60947-2
 poder de corte 4500 EN 60-898

 curva de disparo
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Curvas de disparo dos disjuntores
• Curva B
Funcionamento do magnético
t para uma intensidade mínima
compreendida entre 3 e 5 In
1h
• Curva C
Funcionamento do magnético
para uma intensidade mínima
compreendida entre 5 e 10 In
• Curva D
B C D Funcionamento do magnético
para uma intensidade mínima
10ms compreendida entre 10 e 20 In
1,13 1,45 3 5 10 20 In
21
Origens das sobrecargas

A sobrecarga corresponde a um pedido anormal e


excessivo de corrente.

Um aumento de corrente representa um aumento de


temperatura no condutor

Efeitos perigosos sobre


ligações
equipamentos
quadros
qualidade do isolamento → Pode provocar
curto-circuito
22
As sobreintensidades podem ser devidas a
sobrecargas

Toda a instalação (cabos, ligadores, equipamento terminal) deve ser


dimensionada para suportar a sobreintensidade resultante da sobrecarga, desde
o instante em que esta ocorre, até ao momento em que se dá a abertura total do
ou dos equipamentos de protecção respectivos.
A ordem de abertura é dada pelos relés térmicos das protecções:

- Os relés térmicos podem estar integrados na protecção da linha no QE de


distribuição, disjuntor com protecção magnética e térmica ou junto ao
equipamento que se pretende proteger, contactor com relé térmico, sondas de
temperatura integradas no equipamento, etc..

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As sobreintensidades devidas a curto-circuitos

-Selectividade entre protecções,


Selectividades total InfA ≥ IfB

Selectividade parcial InfA ≥ IfB até se dar a intercepção das curvas


tempo corrente [ seg / A ]

- Coordenação entre protecções


Os aparelhos de protecção deverão ter Pdc superior à Icc máxima
presumível nesse ponto da instalação, excepto se existir a montante um
dispositivo com Pdc apropriado (434.3.1)

24
Selectividade total

Associação de dois disjuntores


tempo

Disj. A Disj. A

Disj. B Icc3máx Disj. B

Intensidade
Icc3máx

25
Selectividade total

Associação de um fusível e um disjuntor


tempo

Fusível Fusível

Disj. B Icc3máx Disj. B

Intensidade
Icc3máx

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Selectividade parcial

Associação de dois disjuntores


tempo

Disj. A Disj. A

Disj. B Icc3máx Disj. B

Disj. B
Icc3máx Intensidade
Disj. A e B

27
Selectividade - Exemplo
Nas tabelas de selectividade do catálogo:

No quadro verificamos que:


- Para a série x250 a selectividade é parcial para Icc>11kA !!!
- Para a série h250 a selectividade é total !!!
28
Coordenação (filiação)

Definição
Lembrando a regra do poder de corte: Pdc da protecção  Icc
A coordenação, permite instalar um aparelho de protecção (B) com poder de corte
inferior à intensidade de curto-circuito presumida, nas seguintes condições :

PdC(A)  Icc Icc


e A
Pdc coordenado (A + B)  Icc PdC (A+B)
A energia que o dispositivo situado em A deixa
passar, possa ser suportada pelo dispositivo, B
situado em B e pela canalização protegida

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Coordenação (filiação)

Objectivo : Optimização económica das instalações eléctricas.


Princípio : Instalar um disjuntor com Pdc inferior ao Pdc requerido.

1ª Condição: Ter um disjuntor a montante com Pdc  Icc previsto


e
2ª Condição: Verificar se a energia que passa pelo disjuntor a montante
até que este abra, é suportável pelo disjuntor que se
encontra a jusante e pela canalização.
Quando se associam dois disjuntores, deve ser sempre
verificado se estes suportam a corrente de curto-circuito
prevista. 30
Coordenação (filiação)

A limitação ao serviço da coordenação (filiação)


Numa situação de coordenação as tensões de arco adicionam-se
A+B
B

A
t
Abertura simultânea
de (A + B)
I
B
Icc limitado
por B
Icc3 A+B
Icc limitado t
por A+B B
31
Coordenação (filiação) - Exemplo
x160
1ª Condição

Ik = 13 kA

Qual será o poder de corte do disjuntor 10 A ? 18kA


O disjuntor será do tipo NFN410 Coordenado

4 Pólos 10 A 32
Tabelas de Coordenação

gama NEN NFN NGN NKN NRN HMC Fusível


PdC PdC 25kA 20kA 15kA
10kA 10kA 10kA 15kA 30kA 100kA
EN 60898 IEC 947-2 6 a 25A 32 a 40A 50 a 63A
curva B C D C C C C C gG
MHN 4,5kA 6kA B 20 20 20 20 20 20 20 15 100
MJN 4,5kA 6kA C 20 20 20 20 20 20 20 15 100

33
Tabelas de Coordenação

- montante: disjuntores modulares ou fusíveis


- jusante: disjuntores modulares
gama NKN NRN Fusível
PdC IEC 947-2 15kA 25kA 1a25A 20kA 32/40A 15kA 50/60A
curva C C C C gG
NEN 10kA B 15 25 20 15 100
NFN 10kA C 15 25 20 15 100
NGN 10kA D 15 25 20 15 100
NKN 15kA C - 25 20 15 100

34
Tabelas de Coordenação

- montante: disjuntores gerais


- jusante: disjuntores modulares
gama x160 HDA x160 HHA x160 HNA x250 - HNB h250LSI HNC
PdC IEC 947-2 (kA) 18 kA 25kA 40 kA 40 kA 50 kA
curva
NEN 10kA B 18 25 30 25 25
NFN 10kA C 18 25 30 25 25
NGN 10kA D 18 25 30 25 25
NKN 15kA C - 25 40 30 30
25kA C - 25 40 40 40
NRN 20kA C - 25 40 35 35
15kA C 18 25 40 30 30
HMF 10kA C 18 20 30 25 25

35
Poder de limitação dos disjuntores
Exemplo : caso de um disjuntor do tipo «NKN»
40 A curva C (estudo de um polo)11
4 1 : O disjuntor detecta o defeito e inícia a separação
Urede
dos contactos
Tensão

3
2 5 2 : O arco eléctrico gerado movimenta-se no sentido
1
t (ms) da câmara de extinção de arco
3 : O arco é fraccionado na câmara: Uproduto
Uproduto torna-se superior à Urede: LIMITAÇÃO Ipico
(nos bornes)
4 : O arco é mantido dentro da câmara: EXTINÇÃO
Corrente

Início 5 : O circuito está protegido: Uproduto = Urede


do curto Sobreintensidade = curto-circuito presumido
circuito
que ocorreria na ausência de protecção (16000 A pico)
!!!
5200 A O disjuntor limita o valor de Ipico a 5200 A
t (ms) e a energia térmica a menos de 43 kA²s.
Tempo de curto-circuito inferior a 0.004 s (4 ms) !! 36
Poder de limitação dos disjuntores

As funções da câmara de arco de um disjuntor


A câmara de arco assegura dois efeitos essenciais:

- mantém a tensão Uarc > e rede para alongar o arco

- absorve a energia gerada pelo arco

Fracciona o arco na câmara de corte:


e1 e2 e3 e4 e5 e6
Uarc = e1 + e2 + e3 + e4 + e5 + e6

37
Efeito limitador de um disjuntor- Durante o arco
eléctrico
Disjuntor 16A, Unipolar Curva C, Icc presumido de 6000A
Vídeo a 6000 imagens, Detalhe da zona do contacto e de fraccionamento do arco.
Duração de 6.5 ms

38
Efeito limitador de um disjuntor- Durante o arco
eléctrico
Disjuntor 16A, P+N, Curva C, Icc presumido de 6000A
Vídeo a 6000 imagens, Visão total do produto. Duração de 4.5 ms

39
Efeito limitador de um disjuntor- Durante o arco
eléctrico
Disjuntor 16A,Unipolar Curva C, Icc presumido de 500A
Vídeo a 10000 imagens, Detalhe da zona de contacto. Duração de 1.8 ms

40
Dispositivos com protecção diferencial

Para correntes de defeito de corrente à terra, os dispositivos adequados


à protecção são os dispositivos com protecção diferencial.

E qual a razão de se chamarem dispositivos diferenciais?

Estes dispositivos estão constantemente a analisar a corrente que circula


entre as fases e o neutro, e caso exista alguma diferença entre elas com
um valor igual ou superior ao IΔn do produto, o produto actua num tempo
reduzido (dependendo da corrente de defeito) por forma a garantir a
protecção das pessoas.

Como definir o IΔn do produto?


41
Dispositivos com protecção diferencial
Para o regime de terra TT, por forma a saber qual o valor a protecção diferencial a
escolher, com base na resistência de terra e por forma a não exceder o valor
máximo da tensão de contacto (50V), deve ser feito um pequeno cálculo onde se
obtém os valores de IΔn :

42
Protecção
diferencial
Conceito
Dispositivos com protecção diferencial
Tabelas coordenação entre ID/Prot.
montante
Selectividade entre protecções diferenciais

43
Dispositivos com protecção diferencial

Qual o principio de funcionamento

dos dispositivos diferencias?

44
Dispositivos com protecção diferencial

Constituição de um dispositivo diferencial ( Interruptor diferencial)


• Toro e enrolamentos primários
• Enrolamento secundário e
relé de disparo
• Contactos
• Ligações internas e externas R

• Circuito de teste
• Circuito a proteger

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Dispositivos com protecção diferencial

Funcionamento normal

I2 I1
• I1 = I2 I1 - I2 = 0

• 1 = 2 1 - 2 = 0 R
2 1

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Dispositivos com protecção diferencial

Situação de defeito:

I2 I1
• I1  I2 I1 - I2 = Id
d
• 1  2 1 - 2 = d R
2 1

Id
47
Dispositivos com protecção diferencial

Funcionamento sob defeito

I2 I1
• Surge uma tensão aos terminais do
relé de disparo d

R
2 1

Id
48
Dispositivos com protecção diferencial

Abertura sob defeito

I1
• Funcionamento do dispositivo
em alguns ms.

49
Dispositivos com protecção diferencial

Funcionamento do botão de teste:

I2

R
2

50
Dispositivos com protecção diferencial

Abertura do aparelho por acção no botão de


teste

I1
O funcionamento do dispositivo
tem a duração de alguns ms.

51
Dispositivos com protecção diferencial

E se a corrente gerada pelo defeito à terra…

for muito elevada?

52
Dispositivos com protecção diferencial
Se existir um defeito diferencial com uma baixa resistência de contacto,
a corrente gerada tem um valor muito próximo ao Icc previsto para esse
quadro eléctrico.

Como a protecção diferencial possui um funcionamento automático de


detecção/actuação sob defeito diferencial, existe a probabilidade de
actuar durante uma corrente com valor semelhante ao do Icc.

R I ≈ Icc
53
Dispositivos com protecção diferencial

Como visto anteriormente e sabendo que :

-Os ID’s não têm poder de corte, pois para além de outras características
construtivas, não possuem câmara de corte.

-Sabendo também, que os ID’s da gama terciária isoladamente, estão


dimensionados para suportarem uma corrente de defeito perto de 1500A

54
Dispositivos com protecção diferencial

Que medidas devem ser tomadas para garantir que o ID Isoladamente,


consegue extinguir em segurança uma corrente maior do que
aquela para qual foi dimensionado?

Através da coordenação ID/ protecção a montante pode ser possível!

55
Coordenação Interruptor diferencial / protecção a
montante
Objectivo : Evitar a deterioração do interruptor diferencial
Princípio : Instalar uma protecção a montante, que garanta a actuação
do Interruptor diferencial em segurança para um determinado valor de
corrente de curto-circuito, previsto nesse quadro eléctrico.
1ª Condição : Ter um disjuntor/fusível a montante com Pdc  Icc previsto.
e
2ª Condição : Verificar na tabela do fabricante, se essa protecção a
montante coordenado com o Interruptor diferencial está
adequada para o valor de corrente especificado no quadro
eléctrico.
56
Coordenação Interruptor diferencial / protecção a
montante
Tabela de coordenação ID/ protecção a montante

57
Coordenação Interruptor diferencial / protecção a
montante
Se o valor de corrente com coordenação não é suficiente para o valor
de Icc estimado no quadro, a solução passa por instalar produtos que
agreguem a função de protecção contra sobreintensidades e defeitos
diferenciais, como o caso de disjuntores diferenciais, ou outros.

58
Selectividade entre dispositivos diferenciais

Na selecção de um dispositivo diferencial deve, sempre que possível,


garantir que o produto que actua primeiro é o mais próximo do defeito,
por forma a existir uma selectividade entre dispositivos diferenciais.

1
59
Selectividade entre dispositivos diferenciais

- selectividade vertical total

As 2 condições seguintes devem


IDn = 300mA ser satisfeitas:
temporizado a DifA
0.3s ou selectivo
• IDnA  2*IDnB

IDn = 30mA DifB • tnfA > tfB


instantâneo

60
Selectividade entre dispositivos diferenciais
Exemplo
- Selectividade vertical total em 3 níveis

IDn = 1A
temporizado 1s

IDn = 300mA
temporizado 0.3s IDn = 300mA
ou selectivo temporizado 0.3s
ou selectivo

IDn = 30mA IDn = 100mA


instantâneo instantâneo

61
Selectividade entre dispositivos diferenciais

- Selectividade vertical parcial

IDn = 300mA
instantâneo Dif A Se uma das 2 condições não for
satisfeita, a selectividade diz-se
parcial:
IDn = 30mA Dif B
instantâneo • IDnA  2*IDnB
• tnfA > tfB

62
Documentação
Tabela geral Janeiro 2022
Brochura Interruptores diferenciais

63
Documentação
Aplicação Hager Ready

Hager Ready

64
Título da Formação

Questões?
info@hager.pt

https://www.hager.pt/files/download/0/268062_1/0/dossier_coordenacao.pdf

https://www.hager.pt/files/download/0/378773_1/0/Hager_Selectividade.pdf

2/8/2022
Obrigado
Pela sua atenção

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