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BLOQUEIOS DE ENERGIAS

PERIGOSAS

1
Porquê bloquear as energias
Perigosas?
Para não ser surpreendido enquanto realiza uma tarefa em um determinado
equipamento.
Quais os tipos de energias Perigosas que
encontramos nos equipamentos?
Elétrica, hidráulica, pneumática, potencial, térmica e química.

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•ENERGIA PERIGOSA - qualquer modalidade de energia
(pneumática, hidráulica, elétrica, química, mecânica, térmica,
etc) que possa causar lesões nos Colaboradores ou
Prestadores de Serviços, ou perdas ao processo,
equipamentos e meio ambiente.

•ENERGIA RESIDUAL - energia remanescente ou


armazenada a qual mesmo após o desligamento, bloqueio e
sinalização podem causar lesões.

3
•EQUIPAMENTO ENERGIZADO - conectado a alguma
fonte de energia ou que mesmo depois de desligado
ainda contenha energia residual (remanescente ou
armazenada).

•ESTADO ZERO ENERGIA - é uma condição alcançada


quando as múltiplas formas de energia que se
encaminham ou que estão presentes no interior de uma
máquina, equipamento, instalação ou sistema foram
anuladas, proporcionando condições seguras para a
execução de um trabalho.

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Existem 5 passos para a realização de um bloqueio
de energia:

Identificar as energias (elétrica,


hidráulica, pneumática, etc.)

Desligar (chaves, válvulas, registros,


etc.)

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Bloquear e sinalizar (utilizando
dispositivos de bloqueios,
cadeados e etiquetas)

Cada trabalhador (Colaborador ou


Prestador de Serviço) que realiza o
serviço deve providenciar o seu
bloqueio e sua etiqueta.

Quando necessário, utilize o


multibloqueador ou caixa de
bloqueio.

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Aliviar as energias
residuais.

. Aterrar equipamentos elétricos


. Descarregar os capacitores
. Resfriar superfícies/fluidos aquecidos
. Despressurizar tubulações, mangueiras e equipamentos
. Dissipar energias cinética (movimento) de partes móveis
. Calçar peças que possam se movimentar por gravidades,
tais como: eixos, rodas, engrenagens, etc.
. Purgar, drenar, ventar.

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Testar/Verificar

Verificar se realmente a máquina ou


equipamento está no estado Zero Energia.
Sempre que possível, acionar botoeiras de
partida.
Se não houver como testar a neutralização de
alguma energia, deve-se proceder a
verificação. Por exemplo, quando do alívio da
energia pneumática, deve-se verificar se o
manômetro indica “zero” de pressão.

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Quem realiza o desligamento das energias é
obrigado a testar/verificar o estado zero
energia. Os demais que realizam o serviço
têm o direito de repeti-lo, no caso de haver
dúvida em relação ao estado zero energia.

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Disjuntores
•DIE - DISPOSITIVO DE ISOLAMENTO DE ENERGIA -
dispositivo mecânico que previne a transmissão da
energia, porém, por si só não representa o bloqueio.
Exemplos: disjuntores manuais, chaves, plugs
elétricos, válvulas e outros dispositivos similares.
Botoeiras de emergência, chaves seletoras ou
outros dispositivos similares, não são considerados
DIE.

•DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO - Tubulações:


dispositivo padronizado e especialmente
utilizado para manter o DIE na posição
segura, prevenindo a ligação da
máquina/equipamento. Exemplos:
cadeados de segurança, multibloqueador,
correntes, bloqueadores (de válvulas,
disjuntores, plugs elétricos), etc.
Botoeiras de emergência, chaves
seletoras ou outros dispositivos similares,
não são considerados DIE.

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. Após o teste, deve-se retornar o
acionamento na posição desligada ou neutra,
evitando movimentação acidental quando o
equipamento for novamente energizado.
. Durante a realização do teste, caso o
equipamento entre em operação, deve-se
suspender imediatamente o serviço ou
manutenção, reavaliando-se os problemas
ocorridos.

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•BLOQUEIO - Trata-se do impedimento físico. Consiste
na colocação de um dispositivo de bloqueio em um
dispositivo de isolamento de energia (DIE) de maneira a
garantir que a máquina, equipamento, instalação ou
sistema não possa ser operado, ligado ou energizado até
que o dispositivo de bloqueio seja fisicamente removido.

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•Um DIE é considerado capaz de ser bloqueado se
possuir, em seu corpo, recurso para o bloqueio
(normalmente um furo especial para cadeado) ou se
houver no mercado dispositivos de bloqueio que se
adaptem a ele.

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Bloqueios múltiplos:

Deve ser utilizado o multibloqueador ou a caixa de bloqueio quando


houver a necessidade de efetuar o bloqueio de mais de uma pessoa.

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Etiqueta de segurança:

Aviso padronizado e especialmente


utilizada para informar que o DIE está
bloqueado e na posição segura para a
realização do serviço, e que a máquina,
equipamento, instalação ou sistema não
pode ser operado, ligado ou energizado
até que a etiqueta seja removida.

Para diferenciar o tipo de bloqueio


efetuado e identificar o solicitante,
deve ser utilizada as etiquetas verde
(bloqueios hidráulicos, pneumáticos,
etc.) ou a amarela (bloqueios
elétricos).

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RETORNO ÀS CONDIÇÕES INICIAIS
•Uma vez terminado o serviço, antes de
colocar em funcionamento ou energizar
a máquina, equipamento ou sistema,
deve-se assegurar que:

•Todo o local de trabalho esteja limpo e


organizado.
•Todo o material, ferramenta e
dispositivos de bloqueio e etiquetas
utilizados para a execução do serviço
tenham sido recolhidos.
•Verificar se o local de trabalho
encontra-se livre de condições
inseguras que possam causar
incidentes/acidentes.
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RETORNO ÀS CONDIÇÕES INICIAIS
•As proteções mecânicas, plugs, etc,
que eventualmente tenham sido
removidas para a execução do serviço
tenham sido recolocadas.

•O isolamento e sinalização (fitas, telas,


placas, luzes, cones, etc) tenham sido
removidos.

•Todas as pessoas que estiverem


envolvidas com o serviço ou se
localizam nas proximidades do
equipamento sejam alertadas para a
religação.

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QUANDO NÃO HÁ NECESSIDADE DE CONTROLAR E BLOQUEAR
AS ENERGIAS

•1. As energias envolvidas no serviço ou manutenção


não tiverem a possibilidade de causar qualquer tipo de
perda aos Colaboradores diretos ou indiretos, ou perdas
ao processo, equipamentos e meio ambiente. Exemplo
serviço elétrico em cabos telefônicos.
•2. Quando for realizado serviço ou manutenção em
situações que não possam ser interrompida a
continuidade operacional. Neste caso, procedimentos
alternativos de segurança devem ser adotados.
•3. Operações Normais de Produção, a menos que o
trabalho seja de fato realizado no ponto de operação, ou
quando existir uma zona de perigo.

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QUANDO NÃO HÁ NECESSIDADE DE CONTROLAR E BLOQUEAR
AS ENERGIAS

•4. Operações normais de Produção, como pequenas


mudanças de ferramentas ou ajustes, e outras pequenas
atividades de reparos que ocorram dentro das operações
normais de operação se forem rotineiras, repetitivas e
integrantes à utilização do equipamento para a produção,
contanto que o trabalho seja executado utilizando-se
medidas alternativas que disponibilizem proteção que
seja considerada, pelo Facilitador da área e normas de
segurança de máquinas, como sendo eficaz.

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SERVIÇO ROTINEIRO, REPETITIVO E INTEGRADO À
PRODUÇÃO
•Serviço realizado por pessoal de Produção, que ocorre
ou é esperado ocorrer diversas vezes por turno, em geral
rápido, não envolvendo desmontagens maiores, com
interrupção mínima do processo de produção,
requerendo (necessariamente) pessoal treinado para
faze-lo e padrão escrito. Exemplos: câmbio de bitola,
troca de fieira, troca de rolete.

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TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO
•Somente poderão realizar serviços em
máquinas e equipamentos, os
Colaboradores que forem treinados
neste padrão. Adicionalmente, todos os
liberadores de PT devem ser treinados.
•Os prestadores de serviço serão
informados dos requisitos deste padrão
nas reuniões de Integração de
Segurança.
•Obs.: Os treinamentos exigidos por lei
que habilitam o trabalhador na função,
não são suficientes para habilitá-lo a
controlar as energias. É obrigatório o
treinamento específico de controle de
energias.
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REMOCÃO DOS CADEADOS E ETIQUETAS
•A retirada ou solicitação da retirada dos
cadeados e etiquetas somente pode ser
realizada pelo Colaborador ou Terceiro que
os colocou, lembrando que a religação de
quaisquer energias só pode ser feita por
Colaborador habilitado da Gerdau.
•O desbloqueio de um DIE por uma outra
pessoa que não aquele que o havia
bloqueado ou solicitado o bloqueio,
somente pode ser realizado em situação
de emergência (possibilidade de acidente),
garantindo a segurança do(s)
executante(s), registrando, por escrito, ao
Gestor da área.

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REMOCÃO DOS CADEADOS E ETIQUETAS
•Caso o funcionário que bloqueou o DIE se
ausentar da Usina, o mesmo deve ser
localizado para retirar o seu bloqueio.
•Caso ele não seja localizado, o Gestor da
área, juntamente com pelo menos um
Colaborador que tenha sido treinado neste
padrão, deve realizar uma rigorosa análise
para verificar se a remoção do cadeado é
segura.
•Se a remoção do cadeado for efetuada, o
Gestor da área é o responsável por
assegurar que o trabalhador que teve seu
cadeado removido seja comunicado do
seu ato abaixo do padrão.

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REMOCÃO DOS CADEADOS E ETIQUETAS
Obs:

1.A remoção do cadeado deve ser feita


através de corte do cadeado e posterior
descarte.

2.O Gestor da área, nestas condições, está


autorizado a cortar o cadeado.

3.Sempre importante criar um


procedimento que deve ser de
conhecimento de todos sobre o passo a
passo no bloqueio de energias perigosas.

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SERVIÇOS PROLONGADOS

•Serviço que continua com o mesmo executante O


bloqueio continua até a conclusão do serviço.

•Serviço que passa para que seja continuado por outra


pessoa, onde há a passagem do serviço pessoalmente.
•A chave do(s) cadeado(s) deve(m) ser entregue a pessoa
que está continuando o serviço, devendo haver a troca
da(s) etiqueta(s) .

•Serviço que passa para que seja continuado por outra


pessoa, onde não há a passagem do serviço
pessoalmente,neste caso, a(s) chave(s) deverá (ao) ficar
de posse dos plantões das áreas.

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OBRIGADO

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