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REQUISITOS PARA
ATIVIDADES CRÍTICAS
(RAC)
Abril/2014
Sejam bem-vindos!
Requisitos para Atividades Críticas
2
INFORMAÇÕES PRÁTICAS
3
MANDAMENTOS DE UM BOM
TREINAMENTO
Evite o uso do celular e outros Apenas uma pessoa deve falar por vez. Seja Aproveite!
equipamentos eletrônicos paciente com os outros participantes e respeite
e valorize o ponto de vista dos outros.
4
AGENDA Ho
Am e je
an
hã
08:00 - 09:45 Exposição Dialogada - RAC
09:45 - 10:00 Intervalo da Manhã
5
CONTEÚDO DESTA APRESENTAÇÃO
Informações Práticas
Mandamentos de um Bom Treinamento
Agenda
Apresentações
Objetivos do Treinamento
Conteúdo do Treinamento
Origem dos RACs
Etapas de Desenvolvimento
Workshop – Definição das Atividades Críticas
RACs de outros Setores Industriais
Atividades Críticas Definidas
Características da Instrução de RAC
Hierarquia Documental
6
CONTEÚDO DESTA APRESENTAÇÃO
Requisitos de Atividades Críticas (RACs)
Observações
Requisitos de Atividades CrÍticas
Estrutura do Documento
Processo de Isenção
Responsabilidades
Protocolo de Avaliação
7
APRESENTAÇÕES PESSOAIS
8
Objetivos
OBJETIVOS DO TREINAMENTO
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Normas
Nacionais e Boas
Internacionais Práticas
Visitas
Técnicas em
Campo
Experiência
DNV
Histórico de
Eventos da
Odebrecht
Agro
Industrial
Material de
Treinamento
Elaboração do (Mar/2014) Treinamento
Protocolo Multiplicadores
(Fev/2014) (Abr/2014)
Elaboração/Validação dos
10 RACs (Dez/Jan 2014)
Realização
Workshop
(Nov/2013)
13
WORKSHOP – BRAINSTORMING
ID Atividades
1 Movimentação de Carga e Içamento
2 Incêndio Agrícola
3 Segurança Veícular (cana, integrantes, apoio, leves)
4 Trabalho em Altura
5 Bloqueio de Energia
6 Espaço Confinado
7 Produtos Quimicos Perigosos (agroquimicos, combustiveis)
8 Operações Próximas a Rede Energizada
9 Proteção de Máquinas
10 Equipamentos sob Pressão
11 Trabalho a Quente
12 Operação e Movimentação de Equipamentos Agrícolas
13 Segurança com Parceiros
14 Resíduos e Efluentes (vinhaça)
15 Ferramentas Manuais e Portáteis
16 Descargas Atmosféricas
17 Trabalho com Eletricidade
18 Operações com Hidrojateamento
19 Atividades em Área Classificada
20 Incêndio em Esteira Transportadora de bagaço/palha
21 Manuseio e Armazenamento de Açucar 14
RACs DE OUTROS SETORES
INDUSTRIAIS
15
ATIVIDADES CRÍTICAS DEFINIDAS
ALINHAMENTOS GERAIS
1 Bloqueio de Energia (SSMA-IT-007)
Obrigatoriedade
IM ITEN
PO
• Caráter obrigatório. Todos os requisitos devem ser seguidos. RTA S
NT
ES!
Aplicabilidade
Abrangência
Categorização
• Pessoas
• Instalações e Equipamentos
• Procedimentos
17
HIERARQUIA DOCUMENTAL
DESDOBRAMENTO
18
ALINHAMENTOS
OBSERVAÇÕES GERAIS
19
Instrução
REQUISITOS PARA ATIVIDADES
CRÍTICAS
21
PILARES BÁSICOS DO RAC
Pesso
as
Procedi
mentos
Instalações e
Equipamento
s
s
22
ESTRUTURA DO DOCUMENTO
Objetivo
●
Requisitos para as Pessoas
●
Requisitos para as Instalações e Equipamentos
●
Requisitos para os Procedimentos
Aplicação
Definições
Responsabilidades
Documentos Referenciados
Registros
Anexos
Prazo de Validade
Modelo de
Instrução do RAC
Revisão e Aprovação
23
ALINHAMENTOS
PROCESSO DE ISENÇÃO GERAIS
Qualquer desvio em relação aos requisitos apresentados nas instruções
deve ser formalmente aprovado seguindo um processo de isenção. O
processo de isenção compreende os seguintes passos: Vál
tod ido p
os a
os ra
RA
• Descrição documentada e detalhada das dificuldades
Cs
de implementação do(s) requisito(s).
1
• Elaboração de análise e avaliação de riscos documentada e detalhada do
impacto das medidas de controle alternativas propostas.
2
• Aprovação formal pelo gerente da área e gerente de SSMA do Polo.
3
• Aprovação formal do Diretor Superintendente do Polo (líder de polo)
atestando que o nível de risco proposto como resultado das medidas de
4 controle alternativas é compreendido, tolerável para a organização.
24
RESPONSABILIDADES
Diretores e Gerentes
V
• garantir os recursos necessários à implementação, cumprimento tod álido
e monitoramento dos requisitos para atividades críticas nas os pa
operações sob sua responsabilidade;
os ra
RA
• assegurar a conformidade com os requisitos estabelecidos para pessoas, Cs
instalações e equipamentos e procedimentos, para as dez atividades críticas
em todas as operações sob sua responsabilidade, com apoio das áreas de
RESPONSABILIDADES
saúde e segurança local.
Áreas Contratantes
• garantir que todas as exigências e pré-requisitos indicados, inclusive os
requisitos de atividades críticas, sejam incluídos pela área de Compras na
consulta ao mercado. Deverá ser também assegurado, em conjunto com a
área de Saúde e Segurança, o atendimento a tais requisitos.
Qualificação e
Saúde
Treinamento
27
REQUISITOS PARA EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
28
REQUISITOS PARA PROCEDIMENTOS
29
Fase de
Implementação
AÇÕES DE IMPLEMENTAÇÃO DOS RACs
31
Protocolo de
Avaliação
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE
ADERÊNCIA AOS RACs
O que é?
33
Requisitos de
Atividades
Críticas
RAC
TRABALHO A QUENTE
(SSMA-IT-012)
RAC - TRABALHO A QUENTE
Definição
Trabalho a quente é qualquer operação temporária que envolva chama exposta
ou que produza calor ou faísca, podendo causar a ignição de combustíveis
sólidos, líquidos ou gasosos, incluindo corte com maçarico, policorte, martelete,
solda oxiacetilênica, solda por arco, jateamento com granalha de aço lixamento,
esmerilhamento, goivagem, aquecimento com chama exposta ou outro tipo de
serviço que possa gerar centelha, fagulhas ou chamas.
Lixadeira/Esmerilhadeira
Furadeira
Policorte
Martelete Pneumático
36
RAC - TRABALHO A QUENTE
Saúde
Qualificação e Treinamento
Treinamento Carga Reciclagem Público Alvo
horária
Trabalho a quente 8h 2h (1 ano) Profissionais autorizados
Os treinamentos devem ser ministrados por instrutores com comprovada proficiência no assunto,
sob a responsabilidade do profissional habilitado.
Deve haver anuência do SSMA sobre o conteúdo programático do treinamento.
Todo e qualquer trabalho a quente somente deve ser realizado por profissional autorizado.
37
RAC - TRABALHO A QUENTE
PROFISSIONAL
LEGALMENTE HABILITADO – QUALIFICADO - CAPACITADO - AUTORIZADO
Formação
Registro
Lixadeira/
Esmerilhadeira
Furadeira
Policorte
Martelete Equipamento
Pneumático Máquina de Solda e Corte de Solda e Corte a Gás
a Arco Elétrico
39
RAC - TRABALHO A QUENTE
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Equipamento de Solda e Corte a Gás
2 relógios Proteção
Carrinho de (alta e baixa manômetro
transporte com pressão)
suporte de mangueira,
Proteção Proteção
rodas com travas,
válvula válvula
chapa de aço divisória
bloqueio bloqueio
entre cilindros
Reguladores
de pressão
065
(acetileno e
Mecânica
oxigênio)
Identificação
do carrinho
Cilindro
Centelhadores de oxigênio
adequados industrial
para maçarico (preto) Válvulas corta chama e
retrocesso dos reguladores
Cilindro (acetileno e oxigênio)
de acetileno
(vermelho)
Maçarico
Mangueira Cilindros
de corte Válvulas contra retrocesso e
sem emendas e presos
cores diferenciadas corta chama do maçarico
(acetileno e oxigênio) 40
RAC - TRABALHO A QUENTE
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Furadeira e Lixadeira/Esmerilhadeira
Furadeira
Etiqueta de rotação
da máquina
Botão de Cabo elétrico
acionamento resistente
por pressão
Lixadeira/Esmerilhadeira
Duplo
Isolamento
Botão
de trava
Chave adequada para Empunhadura
aperto das flanges principal
e fixação do disco
(corte ou desbaste)
Empunhadura
auxiliar
Coifa de proteção
Disco (corte ou desbaste)
com Indicador de Flanges
rotação sem deformações
41
RAC - TRABALHO A QUENTE
Interruptor
liga/desliga
Martelete
pneumático
Disco de corte
adequado ao Policorte
tipo de material
42
RAC - TRABALHO A QUENTE
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Máquina de Solda e Corte a Arco Elétrico
Lâmpada – Indica
Equipamento Ligado
Eletrodo
Interruptor
Painel Porta eletrodo
Liga /
frontal
desliga
Painel
traseiro
Escala
Tomada
auxiliar
3 pontos de apoio
220V Terminais
de saída CC
Alavanca para
ajuste da corrente Partes móveis
Alicate de aterramento protegidas
Pedal 43
RAC - TRABALHO A QUENTE
• Antes do início de qualquer atividade de trabalho a quente deve ser realizada inspeção pré-uso dos
equipamentos utilizados. Esta inspeção deve ser realizada pelo profissional autorizado que irá realizar a
atividade e registrada em checklist especifico. Os checklists utilizados em pré-uso devem ser mantidos
em arquivo.
• Todos os equipamentos deste RAC devem ser objeto de inspeção trimestral periódica realizada sob
responsabilidade do profissional legalmente habilitado. As inspeções devem ser formalizadas em registro
específico e mantidas em arquivo.
• Todos os equipamentos inspecionados devem possuir etiqueta indicativa indelével da inspeção realizada
contendo no mínimo: o nome do inspetor e a data da inspeção. Equipamentos sem inspeção realizada ou
sem laudo de inspeção ou sem etiqueta válida não devem ser utilizados.
• Deve existir análise de risco documentada (Análise de SSMA de Atividade e/ou Análise de Segurança da
Tarefa – AST e/ou Análise Preliminar de Perigos para Serviço – APPS) previamente a execução de
trabalho a quente.
44
RAC - TRABALHO A QUENTE
• A Permissão de Trabalho especifica para trabalho a quente deve ser de responsabilidade do gerente da
área onde o serviço será realizado, que deve definir nominalmente as pessoas a quem ele delegar a
atividade de assinatura da PT como “dono de área”.
• Pelo menos um observador de trabalho a quente deve ser designado quando houver risco maior de
incêndio ou quando pelo menos uma das seguintes condições for observada:
presença de material combustível a uma distância menor ou igual a 10 metros do ponto de trabalho
(ex.: trabalho executado próximo a esteiras e depósito de bagaço);
área classificada;
existência de aberturas a uma distância inferior ou igual a 10 metros nas paredes ou no teto
podendo expor a risco a áreas adjacentes com material combustível;
proximidade a equipamentos em movimento, tais como transportadores de correia que possam
carregar o foco de incêndio para outras áreas adjacentes.
45
RAC - TRABALHO A QUENTE
• No caso de trabalho a quente em área classificada o trabalho somente deve ser indicado mediante
aprovação formal do gerente da área, do gerente de manutenção e do gerente de SSMA. Proceder da
mesma forma no caso de trabalhos a quente que envolvam instalações com ou próximas a bagaço de
cana/palha e torre de resfriamento.
• Se o trabalho tiver que ser feito em um tanque, vaso, tubulação ou outro equipamento utilizado para
manuseio de líquidos, gases, poeiras ou outro material combustível, deve ser purgado e limpo o ambiente
antes do início do trabalho a quente. Medição de atmosfera devem ser realizadas para assegurar as
condições de segurança.
• Caso o trabalho tenha que ser realizado em área classificada deve ser realizada a medição de atmosfera
antes da realização dos trabalhos e continuamente até a finalização.
46
RAC
TRABALHO EM ALTURA
(SSMA-IT-011)
RAC - TRABALHO EM ALTURA
Definição
Trabalho em altura são as atividades realizados em altura igual ou superior a 2,0 m
(dois metros) em relação ao nível do piso de referência.
Andaime
Escada Fixa
Escada Móvel
Linha de Vida
Ponto de Ancoragem
48
RAC - TRABALHO EM ALTURA
5
6
49
RAC - TRABALHO EM ALTURA
Saúde
• No Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve constar como apto para realizar trabalho em altura.
• Os trabalhadores que forem realizar trabalho em altura devem realizar previamente avaliação
psicossocial.
50
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA AS PESSOAS
Qualificação e Treinamento
• Os integrantes e parceiros que executam atividades de trabalho em altura devem realizar os seguintes
cursos: Prevenção de Riscos em Trabalho em Altura (conforme a NR-35) e Noções de Primeiros
Socorros (carga horária mínima de 2 horas).
deve possuir parte teórica e prática com duração mínima de 16h, com reciclagem anual com carga
horária de 8 horas;
deve possuir avaliação do aprendizado;
a área de saúde deve emitir protocolo de apto e o mesmo deve ficar junto com a Permissão de
Trabalho (PT) durante a realização da parte prática do treinamento;
o responsável pelo treinamento de capacitação deve ser um profissional experiente e especializado
no tema, aprovado pela área de SSMA da Unidade;
o instrutor deve manifestar-se formalmente sobre a capacitação ou não do integrante ou parceiro
para trabalho em altura.
• A capacitação para operação de plataforma de trabalhos aéreos (PTA) deve atender aos seguintes
requisitos mínimos: treinamento teórico e prático de 16 horas, ministrado por instrutor qualificado e
possuindo reciclagem anual de 8 horas (teórico e prático).
• O gerente da área deve ser o responsável pela indicação do profissional autorizado para realizar trabalho
em altura.
Todo e qualquer trabalho a quente somente deve ser realizado por profissional autorizado. 51
RAC - TRABALHO EM ALTURA
Plataforma de
Trabalho Aéreo
Escadas Móveis
Escada
Passarela para Fixa
Telhado
Cadeira
Suspensa Andaime 52
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Andaime Permitido
ob Mon
rig ta
ato ge
de rie m
AR dad
Guarda T e
corpo
Rodapé
Gaiola de proteção
(a partir de 2m)
Proibido
Sapata de Rodízios
Escada nivelamento
vertical 53
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Andaime PROIBIDO
Tipo Encaixe Simples por Quadro
Forma da conexão
do andaime
Painel ou Quadro do
andaime
Modo de montagem
do andaime tipo encaixe
simples por quadro
54
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Cadeira Suspensa (balancim individual)
Trava queda vertical
Cabo de aço para
sustentação da
cadeira suspensa
Cabo guia independente Trava-quedas com duas
para fixação do trava quedas e travas de segurança.
do cinto de segurança Uma delas é tipo rosca
e a outra, tipo alavanca.
Cinto
paraquedista
55
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Escadas Móveis e Fixa - Tipos
Escada
extensível
(móvel)
Escada tesoura
(móvel)
Escada marinheiro
(fixa)
Escada plataforma
Escada de madeira Escada simples (móvel)
Proibida (qualquer tipo) (móvel) 56
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Escada Móvel Tipo Tesoura
Informação de
identificação
e advertência
Limitador
de abertura
Degraus
antiderrapantes
Antibeliscão
Material permitido:
alumínio ou
fibra (serviços elétricos)
Sapatas
antiderrapantes
57
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Escada Simples
Escada Móvel Simples e Extensível
Escada Extensível
Escada Simples/Extensível
• comprimento máximo – 7 m;
• os degraus podem ser em material condutor; Roldana
• manter as condições originais do fabricante;
• possuir sapatas antiderrapantes;
• sinalização da carga máxima;
Informação de Corda
identificação
e advertência
Montante
Catraca
7 metr
os
Manter 3 pontos
de contato sempre
Modelos de Sapatas
antiderrapantes
Guia
Material permitido:
alumínio ou
fibra (serviços elétricos)
Sapatas
antiderrapantes 58
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Escada Móvel Plataforma
Guarda corpo
ao redor da
plataforma de Indicação da
trabalho capacidade de carga
Rodapé
Piso com
material
antiderrapante
Rodizio
com travas
Estabilizadores
59
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Escada Fixa Tipo Marinheiro
1 metro
1 metro
Gaiola Linha de
protetora vida
2 metros
Talabarte duplo Sinalização de
(uso facultativo) restrição de acesso Vista lateral
60
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Linhas de Vida Horizontais e Verticais
Importância da linha de vida
Possuir identificação (tag), corretamente dimensionada
tó rio indicação da capacidade
b riga T máxima de carga
O AR
O material não
deve ser de corda
Pontos de
ancoragem
Trava quedas
Passarela
para telhado de
material
antiderrapante
62
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA
63
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Plataforma para Trabalho Aéreo - PTA
Ponto de
ancoragem
Tabela de carga
e alcance
Indicação da
capacidade máxima
Treinamento
Controle de descida Teórico + prático
de emergência
(solo)
Barreira de isolamento
64
RAC - TRABALHO EM ALTURA
• Devem ser elaborados procedimentos específicos para trabalhos em altura, considerando especificações
de todos os tipos de equipamentos e atividades pertinentes.
• Deve existir análise de risco documentada (Análise de Segurança da Tarefa – AST e/ou Análise
Preliminar de Perigos para Serviço – APPS) para a execução de trabalho em altura.
• A Permissão de Trabalho (PT) especifica para trabalho em altura deve ser aplicada para as atividades
não rotineiras e no caso das atividades rotineiras quando solicitada pela análise de risco).O gerente da
área deve definir nominalmente as pessoas a que ele delegar a atividade de assinatura de PT (válido
para todas as áreas envolvidas);
• Os trabalhos em altura não devem ser realizados por uma única pessoa, devendo haver, pelo menos,
outra pessoa para apoio ou auxilio em caso de emergência exceto para trabalhos rotineiros que devem
ser realizados com supervisão. Em ambos os casos deve ser elaborada a análise de risco;
• Deve haver procedimentos de resgate de emergência para vítimas de quedas para cada trabalho. Plano
de Resposta a Emergências deve ser praticados regularmente;
• É expressamente proibido realizar qualquer tipo de trabalho em altura com o tempo chuvoso;
• Os pontos de ancoragem e a linha de vida devem ser tecnicamente avaliados (emissão de ART), quanto
a sua integridade e resistência (inspeção anual) para suportar a carga prevista.
66
RAC - TRABALHO EM ALTURA
• Todos os trabalhos e visitas em telhado (incluindo limpeza) devem possuir proteção antiqueda. Se for
requerida linha de vida, esta deve ser projetada, testada e instalada por pessoal habilitado
• Deve ser elaborada uma sistemática de liberação dos andaimes, após a devida inspeção, através da
utilização de cartões a serem afixados nos andaimes, de forma visível a distância, com a indicação dos
responsáveis pela montagem e liberação utilizando as cores e significados de alerta:
• As linhas de vida requerem projeto elaborado por profissional habilitado com emissão de ART. Para os
demais equipamentos e acessórios utilizados em trabalho em altura, a necessidade de projeto tem que
ser definida pela unidade operacional ou de apoio da Odebrecht Agroindustrial;
• Nos casos onde o fator de queda seja maior que 1 ou o comprimento do talabarte seja maior que 0,90
metros, deve-se utilizar o absorvedor de energia.
67
RAC - TRABALHO EM ALTURA
Indica a relação entre a altura da queda de uma pessoa e o comprimento do dispositivo
FATOR (p.ex.talabarte) que irá detê-la. Ele mede, com certa precisão, os danos sofridos pelos
DE QUEDA equipamentos que suportaram a queda e pelo sistema de segurança de um modo geral.
Absorvedor
de energia
Frente Verso
69
RAC - TRABALHO EM ALTURA
• O talabarte com absorvedor de energia somente deve ser utilizado onde exista a possibilidade de queda
livre igual ou superior a 6,0 m (seis metros);
• As plataformas de trabalho aéreo devem possuir laudo de conformidade mecânica e com ART;
70
RAC
ESPAÇO CONFINADO
(SSMA-IT-008)
RAC – ESPAÇO CONFINADO
Definição
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
72
RAC – ESPAÇO CONFINADO
Vigia
Supervisor
Trabalhador de entrada
autorizado
73
RAC – ESPAÇO CONFINADO
• No Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve constar como apto para realizar trabalho em espaço
confinado
74
RAC – ESPAÇO CONFINADO
Qualificação e Treinamento
O treinamento de capacitação deve atender, no mínimo, aos seguintes requisitos:
Os integrantes e parceiros que autorizam a entrada, monitoram e executam atividades em espaço confinado,
devem realizar os seguintes cursos:
o gerente da área deve ser o responsável pela indicação do profissional autorizado para realizar
trabalho em espaço confinado.
Todo e qualquer trabalho em espaço confinado somente deve ser realizado por profissional autorizado.
75
RAC – ESPAÇO CONFINADO
Dispositivo a corrente
diferencial residual - DR
Rádio
de comunicação
Tripé, guincho e
Sistema de filtragem
maca
de ar mandado
Tomada trifásica (arcofil)
Insuflador e
Modelo de pendente com grade de exaustor
proteção com tomada trifásica 76
RAC – ESPAÇO CONFINADO
Ferramenta
pneumática
Tomada trifásica 77
RAC – ESPAÇO CONFINADO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Equipamentos de Comunicação em Espaço Confinado
Atmosfera
explosiva
Rádio de comunicação
intrinsecamente seguro (IS)
Equipamento e bateria
certificados
Selo certificando
bateria Intrinsecamente
segura
78
RAC – ESPAÇO CONFINADO
Engate rápido
3
79
RAC – ESPAÇO CONFINADO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Ventilador e Exaustor
Duto
Insuflador e duto
Sistema
3 way (sobe, desce e trava)
Mosquetão com
dupla trava de segurança,
Certificado destorcedor e
giro de 360º alavanca e
Indicador de stress
Alavanca
redutora
81
RAC - TRABALHO EM ALTURA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Modelo de
Trava-quedas retrátil
Mosquetão Mosquetão
modelo A modelo B
Cabo de resgate
Suporte
ancoragem
Guincho
Monopé
Tripé
Cinto
Bolsa do
Guincho paraquedista
tripé 83
RAC – ESPAÇO CONFINADO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Kit de Resgate
Caixa de primeiros
Maca socorros
Mosquetão
Imobilizador
de coluna
Cone de
sinalização
Colar cervical
Guincho
• Toda entrada em espaço confinado deve requerer uma Permissão de Trabalho para serviço em espaço
confinado.
• A Permissão de Trabalho especifica para trabalho espaço confinado (PET) deve ser de responsabilidade
do gerente da área que deve definir nominalmente as pessoas a quem ele delegar a atividade de
assinatura da PT (válido para todas as áreas envolvidas).
• A PET é valida por uma entrada no espaço confinado. A mesma é encerrada quando as operações forem
completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos
trabalhos. Para os reinícios do trabalho a mesma deve ser emitida novamente.
• Antes da entrada dos trabalhadores autorizados deve ser avaliado todo volume atmosférico do espaço
confinado em relação à concentração de oxigênio e a presença de contaminantes.
• Deve ser realizada uma análise de riscos e avaliação do supervisor de entrada para verificar em quais
situações os trabalhadores devem adentrar o espaço confinado utilizando cinto de segurança tipo
paraquedista, com ponto de amarração fora do espaço confinado.
85
RAC – ESPAÇO CONFINADO
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser
avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alterações dos riscos, com a
participação do serviço especializado em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e da Comissão
interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
• De acordo com a avaliação do supervisor de entrada uma equipe de resgate deve permanecer no local
onde está sendo executada a atividade ou desenvolvendo a sua atividade normal sendo discriminada na
Permissão de Trabalho a forma de seu acionamento em caso de emergências.
• Não deve ser utilizado oxigênio puro ou ar comprimido para ventilação de um espaço confinado a não ser
que este último seja devidamente filtrado ou esteja ligado a equipamento de exaustão
• O monitoramento de atmosfera antes da entrada no espaço confinado deve ser realizado por profissional
da área de SSMA devidamente habilitado a monitorar.
• Deve ser elaborada e mantida atualizada lista permanente contendo todos os nomes dos trabalhadores
autorizados a realizarem trabalhos em espaço confinado. Esta lista deve ser disponibilizada e mantida
pelo SSMA local.
86
RAC – ESPAÇO CONFINADO
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• É obrigatório que o sistema DR seja aprovado por engenheiro elétrico legalmente habilitado.
• A atmosfera nos espaços confinados deve ser monitorada continuamente, para verificar se as condições
de acesso e permanência são seguras.
• O espaço confinado deve ser identificado, sinalizado e trancado, para evitar a entrada de pessoas não
autorizadas.
• Todas as tubulações que convergem para o espaço confinado devem ser isoladas com flange cego ou
raquete, figura 8 o mais próximo possível do espaço confinado, para evitar o retorno de produtos ou
entrada indevida de outras substâncias. Atender a RAC de bloqueio de energia.
• Antes de se iniciar o trabalho, o supervisor da área ou sua liderança (coordenador, gerente) deve
assegurar que o espaço confinado esteja em temperatura ambiente, descontaminado, drenado e
despressurizado, quando necessário, empregando procedimentos operacionais específicos que
assegurem as condições de segurança para realização do trabalho.
• O vigia deve fazer uso de colete refletivo, sendo esta uma forma de diferencia-lo dos demais membros do
grupo.
87
RAC
BLOQUEIO DE ENERGIA
(SSMA-IT-007)
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
Definição
89
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
Saúde
Qualificação e Treinamento
90
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Dispositivo de Bloqueio
EL
DO
V
RÁ
ZA
DU
I
ON
DR
PA
IC IA
EL O
ÁV AD
ÂN NC
A
RE IZ
EC TÊ
ST AL
M S IS
RA DU
RE
E IVI
D
IN
91
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Exemplos de Dispositivos de Bloqueio
Cadeados
93
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Exemplos de Dispositivos de Bloqueio
Dispositivo de bloqueio de
plug elétrico industrial
Dispositivo de bloqueio de válvula
de cilindro pressurizado
Dispositivo de
bloqueio de interruptor
94
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Exemplos de Dispositivos de Bloqueio
Dispositivos de bloqueio de disjuntores
95
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Etiqueta de Bloqueio
Verso Frente
• Cada pessoa potencialmente exposta a energia perigosa deve se certificar de que os dispositivos de
bloqueio estão instalados e colocar seu cadeado pessoal em cada bloqueio. É expressamente proibido
“pegar carona” em qualquer dispositivo de bloqueio. Este ato é considerado como falta grave e o
responsável deve ser submetido às ações administrativas e disciplinares.
• Etiqueta de Perigo/Aviso não deve ser utilizada sozinha como bloqueio de energia.
• O isolamento e bloqueio de energia deve ser realizado antes de efetuar qualquer manutenção ou reparo
num sistema contendo energia.
• Nenhum procedimento de isolamento é considerado válido no que tange ao atendimento dos requisitos
deste padrão ao se apoiar no desligamento de paradas de emergência ou força de controle. O isolamento
de fontes elétricas deve ser na fonte de energia primária ou através do uso de um mecanismo confiável
de controle de isolamento.
• Deve existir procedimento operacional específico de bloqueio para cada equipamento, sistema
operacional ou processo operacional. Esse procedimento deve identificar claramente todas as fontes de
energia, todos os pontos de bloqueio, bem como o circuito ou sistema operacional sobre os quais tais
pontos de bloqueio têm controle direto, os passos específicos para alcançar o estado de energia zero e
os métodos para executar teste de verificação do bloqueio.
97
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
1 Preparar
●
●
Preparar
2 Comunicar
●
●
Comunicar
3 Desligar
●
●
Desligar
4 ●
●Isolar
Isolar
5 ●
●Bloquear
Bloquear
6 ●
●Sinalizar
Sinalizar
7 ●
●Liberar
Liberar energia
energia residual
residual
8 Testar
Testar ee Verificar
Verificar o
o bloqueio
●
●
bloqueio
9 Retirar
Retirar aa sinalização
●
●
sinalização
10 Comunicar
Comunicar o
o final
●
●
final
11 Retornar
Retornar aa operação
●
●
operação
98
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Cadeado de Bloqueio
• Todos os trabalhos que tratem com energia perigosa devem ter Permissão de Trabalho (PT) previamente
estabelecida.
• Cada cadeado utilizado deve ter a sua chave, a qual deve ser ÚNICA, ou seja, um mesmo cadeado não
deve ter mais do que uma única chave.
• Para os trabalhos que eventualmente se estendam além do turno previsto, a equipe do turno que está
chegando deve elaborar uma nova Permissão de Trabalho (PT) e instalar seus dispositivos de bloqueios
antes (ou ao mesmo tempo) da remoção dos dispositivos de bloqueio da equipe que está saindo
100
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
Descarga de
energia residual
Bloqueio e
identificação
Verificação do
bloqueio
101
RAC – BLOQUEIO DE ENERGIA
Raquete
Flange cego
Figura 8
102
RAC
TRANSPORTE
CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA
CALDEIRA
(SSMA-IT-016)
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
Definição
Transportador de correia contínuo é um equipamento destinado à movimentação
ou transporte de materiais a granel (p.ex.: biomassa), através de uma correia
contínua com movimento reversível ou não, que se desloca sobre os tambores,
roletes e/ou mesas de deslizamento.
104
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
Tambor de
Cobertura acionamento
Correia
transportadora
Guias
Chute de laterais Rolete de
alimentação carga
Conjunto de
acionamento
Rolete de Tambor de
Impacto desvio
Tambor de
esticamento
Rolete de
Contrapeso
retorno
Limpador
Tambor
de retorno
105
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA AS PESSOAS
Saúde
Qualificação e Treinamento
Além da experiência profissional comprovada, a capacitação mínima dos operadores e seus
auxiliares deve atender os requisitos da NR-11 e 12.
106
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO – CABO DE EMERGÊNCIA
Chave de emergência
acionada por cabo
Transportador de correia
107
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Dispositivos de Proteção – Chaves e Botões
Chave de velocidade
Chave de emergência
acionada por cabo
Sirene
Chave de desalinhamento
da correia
Botão de emergência
Chave de emergência
tipo soco
com detector de cabo rompido
108
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Dispositivos de Proteção – Outros
Extintor de incêndio
Botão de
Cobertura contra comando Passadiço com
intempéries de guarda corpo
material incombustível corrimão e rodapé 109
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Proteções nos Pontos de Esmagamento
Roletes
Tambores
110
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Proteções nos Pontos de Esmagamento
Polias
Roletes suspensos
111
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Proteções nos Pontos de Esmagamento
Tambor de
esticamento
Tambores
112
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Proteções nos Pontos de Esmagamento
Contrapeso
113
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Proteções nos Pontos de Esmagamento
114
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
PROTEÇÕES NOS PONTOS DE ESMAGAMENTO
Acesso zero
• Deve ser incluído no Plano de Atendimento a Emergências os cenários relativos aos riscos de acidentes
relacionados com atividades em transportadores de correia.
• Deve ser elaborado um plano de inspeção e manutenção periódica dos transportadores de correia
visando identificar e eliminar fontes potenciais de incêndio tais como: rolamentos superaquecidos,
correias desalinhadas, roldanas desgastadas, etc..
• Deve existir análise de risco documentada (Análise de SSMA de Atividade e/ou Análise de Segurança da
Tarefa – AST e/ou Análise Preliminar de Perigos para Serviço – APPS) previamente a execução de
trabalhos em transportador de correia.
• Sempre que forem realizadas nos transportadores atividades relacionadas a bloqueio de energia,
trabalho em altura, trabalho a quente e proteção de máquinas devem ser seguidas as instruções
corporativas: SSMA-IT-007 – Bloqueio de Energia, SSMA-IT-010 – Proteção de Máquinas e
Equipamentos, SSMA-IT-011 – Trabalho em Altura, SSMA-IT-012 – Trabalho a Quente além dos
procedimentos locais e requisitos legais pertinentes.
116
RAC – TRANSPORTE CONTÍNUO DE
BIOMASSA PARA CALDEIRA
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Visando eliminar o risco de alimentação do transportador de correia com material incandescente oriundo
do depósito de biomassa, as seguintes medidas devem ser adotadas:
• Sinalizar toda a área com placas de proibido fumar e placas com os canais de emergência.
• A pilha de biomassa deve respeitar uma distancia mínima de 15 metros das instalações prediais e
vizinhanças, permitindo circulação segura.
117
RAC
MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA E IÇAMENTO
(SSMA-IT-015)
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
Definição
Movimentação de carga é a atividade que compreende o transporte de cargas de
um determinado ponto para outro, de forma planejada e segura, e com recurso a
um determinado conjunto de meios e materiais. Pode ser realizada de forma
manual ou mecânica (com equipamentos). Este RAC não se aplica a
movimentação manual de carga.
Hillo
Hillo
Guindaste
Guindaste Móvel
Móvel
Caminhão
Caminhão Guindauto
Guindauto
Ponte
Ponte Rolante
Rolante
Talha
Talha Elétrica
Elétrica
Empilhadeira
Empilhadeira
Guincho
Guincho Hidráulico
Hidráulico (girafa)
(girafa)
Paleteira
Paleteira Elétrica
Elétrica
Elevador
Elevador Automotivo
Automotivo
Acessórios
Acessórios de
de Içamento
Içamento
119
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
REQUISITOS PARA AS PESSOAS
Saúde
Qualificação e Treinamento
120
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO PROFISSIONAL
LEGALMENTE HABILITADO – QUALIFICADO - CAPACITADO - AUTORIZADO
Formação
Registro
Qualificação e Treinamento
Equipamentos
Treinamento Total Teórico Prático Reciclagem Público Alvo
Direção defensiva - básica 2h (anual) Profissional legalmente
8h 4h 4h habilitado
Operação de empilhadeira 24h 8h 16h 8h (anual) profissional autorizado
Operação de guindaste 8h (anual) profissional autorizado
móvel 40h 16h 24h
Operação de guindauto 16h 8h 8h 8h (anual) profissional autorizado
Operação de ponte rolante 30h 16h 14h 8h (anual) profissional autorizado
Operação de talha 8h 4h 4h 4h (anual) profissional autorizado
Operação do hillo 16h 8h 8h 8h (anual) profissional autorizado
Operação de guincho 2h (anual) profissional autorizado
hidráulico (tipo girafa) 4h 2h 2h
Operação de paleteira 2h (anual) profissional autorizado
elétrica 4h 2h 2h
Operação de elevador 2h (anual) profissional autorizado
automotivo 8h 4h 4h
Os treinamentos devem ser ministrados por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade do profissional legalmente habilitado.
O responsável pelo treinamento deve ser um profissional experiente e especializado no tema, este instrutor
deve manifestar-se formalmente sobre o aproveitamento do integrante ou parceiro que realizou o
treinamento sob sua responsabilidade.
122
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
Empilhadeira
Paleteira elétrica
Talha Elétrica
Ponte Rolante
Hillo 123
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
Guindaste
Móvel
Guincho Hidráulico
(girafa)
Elevador
Automotivo
Caminhão
Guindauto 124
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO - Exemplos
Olhal
Manilha Cabos de
Aço
Cinta de Amarração e Elevação (Estropos)
Anel de
Carga
Escada de acesso
ao topo da estrutura
Correntes com
comprimentos iguais
Botão de emergência
Ganchos com
Partes rotativas e trava de
transmissões protegidas segurança
126
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Guindaste Móvel
Indicação da
capacidade máxima
Barreira de carga
de isolamento
Cinto de segurança
de 3 pontos 60 Ton
Tabela de
carga
Buzina
Fita
Ganchos com trava refletiva
de segurança
Calço
Dispositivo de estabilizador
fixação do moitão Espelho Giroflex da patola
Extintor
Faróis retrovisor de incêndio 127
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Caminhão Guindauto
Buzina
Espelho Fita
retrovisor refletiva
Faróis
20
TO
N
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
130
6
4
3 5
2
130
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
Estrutura
aterrada
Botão de parada de
emergência Partes rotativas
protegidas Chave geral de
bloqueio
elétrico
Indicação da
capacidade
máxima de carga
Gancho com
trava de
segurança
131
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Empilhadeira
Proteção
da cabine
Giroflex
Gráfico de Espelho
carga retrovisor
Faróis
Cinto de Buzina
segurança
Alarme de
marcha a ré
Freio de
estacionamento
Indicação da capacidade
máxima de carga para os Gancho com
estágios de extensão da lança Válvula trava de segurança
de segurança
(cilindro
hidráulico)
Indicação da
capacidade máxima
de carga Símbolos/pictogramas
de segurança
133
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Paleteira
Buzina
Botão de parada de
emergência
Indicação da
capacidade máxima Símbolos/pictogramas
de carga de segurança
134
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Elevador Automotivo
Disjuntor
de proteção
Símbolos/pictogramas
de segurança
Indicação da
capacidade máxima
Travas de segurança de carga
Estrutura aterrada
135
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
Cintas
Manilha
Identificação única Modelo de etiqueta de cinta
legível e indelével de carga
Olhal
• Toda movimentação e içamento de carga deve estar disciplinada por uma instrução de trabalho
formalmente aprovada pelo profissional legalmente habilitado.
• A utilização de todo e qualquer equipamento de içamento e movimentação de carga deve ser precedida
do comissionamento formal do equipamento e acessórios pelo profissional legalmente habilitado.
• Todo equipamento de movimentação e içamento de carga e acessórios devem possuir plano de inspeção
e manutenção específicos com tarefas e periodicidades definidas, considerando, no mínimo, as
recomendações do fabricante e das normas regulamentadoras aplicáveis. A existência e/ou elaboração e
a execução deste plano é responsabilidade do profissional legalmente habilitado com emissão da
respectiva ART.
• Os acessórios de içamento devem identificados por código de cores, etiquetas ou outra forma de modo
que garanta que o mesmo tenha sido inspecionado e garantido pelo profissional legalmente habilitado.
• Não é permitido utilizar acessórios onde sua capacidade de carga e data de inspeção não sejam de fácil
identificação pelo operador.
137
RAC – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E
IÇAMENTO
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Deve ser realizado e mantido atualizado inventário dos equipamentos de movimentação de carga, com
no mínimo as seguintes informações: identificação individualizada, setor responsável, fabricante, ano de
fabricação, capacidade de carga e finalidade de uso.
• Deve ser realizado e mantido atualizado inventário dos acessórios de movimentação de carga, com no
mínimo as seguintes informações: identificação individualizada, tipo, setor responsável, fabricante, data
de início do uso e capacidade de carga
• Deve ser emitido Plano de Rigging por profissional legalmente habilitado para toda operação de
movimentação de carga e condição de operação, que se enquadre em pelo menos uma das situações
abaixo:
138
RAC
OPERAÇÃO E
MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
AGRÍCOLAS
(SSMA-IT-014)
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
Definição
Este documento estabelece os critérios mínimos de segurança para trabalhos que
envolvam a operação de equipamentos agrícolas e seus implementos.
Escavadeira/ Pá
Carregadeira/
Pulverizador
Retroescavadeira/
Motoniveladora
140
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA AS PESSOAS
Saúde
O operador deve ser submetido a exames de saúde compatíveis com a atividade a ser
desenvolvida, realizados em conformidade com a NR 7 e respectivo Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
Qualificação e Treinamento
• Profissional autorizado: são os profissionais capacitados, • Profissional qualificado: é aquele que possui
com anuência formal da empresa. comprovação de conclusão de curso
específico na área de atuação e é
• Profissional capacitado: é considerado profissional reconhecido pelo sistema oficial de ensino.
capacitado o profissional que atende às seguintes
condições, simultaneamente:
• Profissional legalmente habilitado o
a) profissional qualificado ou que receba capacitação sob profissional previamente qualificado e com
orientação e responsabilidade de profissional habilitado; e registro no competente conselho de classe.
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado.
141
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
AGRÍCOLAS
PROFISSIONAL
LEGALMENTE HABILITADO – QUALIFICADO - CAPACITADO - AUTORIZADO
Formação
Registro
Pulverizador
Carregadora de Cana
Trator Agrícola
Colhedora de Cana 144
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
RETROESCAVADEIRA – ESCAVADEIRA – ROLO COMPACTADOR
MOTONIVELADORA – PA CARREGADEIRA
Motoniveladora
Retroescavadeira
Rolo Compactador
Assento regulável e
cinto de segurança
Rádio de Calço de
comunicação roda
Faróis
TR 061
Número de
identificação
da frota Acesso com 3
Extintor pontos de contato
de incêndio 146
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Trator Agrícola
Estrutura
EPCO
Capotamento
Capotamento Capotamento
sem EPC com EPC
Zona de Zona de
esmagamento sobrevivência
Estrutura EPC
Trator Agrícola EPC
As máquinas autopropelidas que durante sua operação ofereçam riscos de queda de objetos sobre o
posto de trabalho devem possuir de Estrutura de Proteção contra Queda de Objetos - EPCO.
147
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Trator Agrícola – Tomada de Potência (TDP)
A tomada de potencia – TDP dos tratores agrícolas deve TER instalada uma proteção que
cubra a parte superior e as laterais conforme figura ao lado.
148
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Colhedora de Cana de Açucar
Piso anti
derrapante
Buzina
Partes móveis
protegidas
Sinal sonoro
de ré
Assento
instrucional
Cabine
climatizada Espelho
Faróis retrovisor
Rádio de
comunicação
Limpador de
para-brisa
Assento
Extintor com regulagem
de incêndio
Adesivos de
segurança
Manual do
equipamento
150
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Pulverizador
Cabine
climatizada
Para-brisa com
limpador
Saída de Sinal sonoro
emergência de ré
Assento
Instrucional
Espelho
retrovisor
Buzina
Faróis
Plataforma
com piso
antiderrapante Manual do Adesivo
Acesso com 3 Escada com Equipamento refletivo
pontos de contato corrimão 151
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Retroescavadeira – Escavadeira – Motoniveladora – Pá Carregadeira
Luz
Auxiliar
Cabine
climatizada
Assento regulável e
Para-brisa cinto de segurança
Buzina
Sinal sonoro
de ré
PC 018
Sinalização
de identificação
vos de
urança
Rádio de Extintor
comunicação de incêndio Aces
pontos
152
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
Cabine de
operação típica
EPC
Placa identificadora
do EPC na cabine
Veículos
longos
Placa Iluminação em
Boneco de aviso de locais de visibilidade
sinalizador perigo comprometida 154
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Todo equipamento agrícola deve obrigatoriamente operar sob a responsabilidade técnica de profissional
legalmente habilitado. Tal profissional deve ser formalmente designado pela Unidade.
• Toda intervenção em área agrícola com equipamento agrícola deve ser precedida de uma analise formal
de risco com intuito de identificar perigos e avaliar riscos associados a operação de equipamentos
agrícolas naquela área (buracos, valas, barrancos, declives, tocos de árvores, brejos, tirantes e postes
de energia elétrica, mata burro, pontes, aterros, tubulações subterrâneas, cercas, porteiras, erosões,
tubulação de vinhaça inclusive no período noturno).
• A área em que será realizado o embarque ou o desembarque no caminhão prancha deve ser demarcada
com cones sinalizadores, posicionados ao redor do caminhão prancha e da área de manobra de
embarque ou desembarque da máquina, a uma distância que garanta que em caso de algum acidente,
como o do tombamento da máquina, que a mesma não venha a atingir nenhuma pessoa.
• Deve ser elaborado e mantido atualizado prontuário por equipamento contendo no mínimo as seguintes
informações: documentação do fabricante, manual de operação, plano de inspeções e manutenções,
registros das manutenções realizadas, relatórios de inspeções, relatórios de acidentes ocorridos com o
equipamento.
• preencher uma lista de verificação das condições de segurança do equipamento agrícola, antes de
iniciar sua jornada de trabalho;
• emitir sinal sonoro de advertência sempre que for iniciada a operação (incluindo troca de turno, pós
abastecimento ou manutenção) e para avisos de presença em situações de risco. 155
RAC – OPERAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Não devem ser realizadas alterações ou modificações nos equipamentos agrícolas que descaracterizem
suas condições originais, exceto mediante laudo técnico do fabricante ou de profissional legalmente
habilitado.
• Os equipamentos agrícolas somente podem ser abastecidos ou lubrificados por integrantes e parceiros
autorizados, em locais definidos para essa atividade, com o equipamento bloqueado. Deve existir
instrução de trabalho (IT) especifica para esta atividade. Tal IT deve estabelecer a permanência do
operador em área afastada, fora do equipamento e da área isolada/sinalizada.
• Uma corrente de segurança deve ser utilizada para ajudar a controlar o implemento agrícola rebocado
caso este se separe acidentalmente da barra de reboque durante o transporte. É proibido qualquer
improvisação de qualquer elemento improvisado ou adaptado nas operações de reboque.
• Para as operações de engate e desengate devem ser elaboradas instruções de trabalho (IT) e as
mesmas devem ser seguidas. Não é permitida a exposição de integrantes e parceiros a energias
perigosas durante as intervenções. As IT devem ser elaboradas assegurando tal premissa. Por exemplo
não se deve permitir a presença do operador na cabine do trator com o integrante ou parceiro
posicionado na zona de risco, entre o próprio trator e o implemento a ser acoplado.
• É proibido realizar marcha a ré com o equipamento agrícola. Situações operacionais que tornem
imperativa a realização de tal movimento devem ser formalmente autorizadas pelo gerente agrícola e/ou
gerente de manutenção a quem caberá disciplinar tais situações inclusive pela elaboração e respeito da
respectiva instrução de trabalho.
156
RAC
OPERAÇÕES PRÓXIMAS
A REDE ENERGIZADA
(SSMA-IT-009)
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
Definição
São as operações/atividades realizadas próximas a rede energizada, seja ela
aérea ou subterrânea, alta ou baixa tensão. Um contato eventual em uma rede
energizada pode ocasionar lesões, fatalidade e/ou danos materiais. Não faz
parte deste escopo a intervenção para manutenção de redes energizadas.
158
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA AS PESSOAS
Saúde
Qualificação e Treinamento
159
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Número do telefone de
emergência da
concessionária de Equipamento com
energia local deve estar cabine fechada
disponível na área de
vivência e data book (ou
caderno de mapas)
Desenergização
161
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
B.T.
5m 5m
Para as linhas com tensões maiores (A.T.), as unidades / Pólo devem adotar o
padrão especificado pela concessionária do seu estado de abrangência, não
devendo ser inferior a faixa mínima de 30 metros (15 m de cada lado a partir do
eixo).
A.T.
15 m 15 m
162
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Devem ser identificadas, mapeadas e atualizadas todas as áreas onde as linhas aéreas
energizadas e subterrâneas atravessam a propriedade.
• Deve ser obtida uma cópia atualizada das regras de segurança e regulamentos da concessionaria
de energia local.
• Deve ser realizada análise de riscos antes de iniciar a atividade e em caso de dúvida a
concessionária de energia local deve ser contatada.
• Deve ser realizado uma inspeção visual em campo (altura das linhas, integridade dos postes,
cruzeta) após a ocorrência de temporais para verificar a integridade das linhas energizadas.
163
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
Faixas de Segurança
No momento da colheita deve ser feito
uma bordadura de forma a criar
condições operacionais de manobra
Rede segura da colhedora e transbordo
energizada
Áreas proibidas
para operações
agrícolas
or
ão
ad
id
r re
rv
el
or
Ca
Se
ra
ltáv
ad
du
de
rre
r ic u
da
ixa
Ca
r
Bo
Ag
Fa
a
Áre
164
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
Barreiras de Segurança
Poste de
rede elétrica
(com estais)
Coroa de terra
(1m de diâmetro)
165
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Atenção especial deve ser tomada ao amanhecer e entardecer devido a linhas aéreas energizadas serem
de difícil visualização nestes períodos.
• Entre a faixa de servidão e a área agricultável o plantio deve existir um carreador com largura mínima (a
ser definido).
• Para as atividades que sejam executadas próximas a rede energizada, devem ser mantidos afastamentos
seguros (em todas as direções) em todos os momentos mediante análise de riscos e Permissão de
Trabalho.
• Devem ser adotados procedimentos delimitando as distâncias de segurança e as “zonas de risco” para
trabalho.
• Em caso de contato da máquina ou equipamento, com uma rede energizada o operador deve estar ciente
das seguintes informações. Estas informações devem constar no adesivo no interior da máquina
166
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
• Os equipamentos e máquinas que possuam ou operem com partes elevadas (tais como lanças,
elevadores, plataformas) devem ser transportados na posição recolhida.
167
RAC – OPERAÇÕES PRÓXIMAS A
REDE ENERGIZADA
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
Inventário e mapeamento das máquinas
contendo altura e alcances máximos
• Em casos de linhas de baixa tensão onde a concessionária não tenha definido a faixa de servidão deve
ser adotado uma faixa de aceiro com no mínimo o equivalente a menor faixa definida pela mesma.
• Deve ser proibida a operação em área de servidão definida pela concessionária local e adicionalmente
deve ser implantada uma coroa de terra em volta dos postes e estaiamento. A coroa de proteção deve
possuir diâmetro externo mínimo de 3,0 m. Quando houver estaiamento fazer uma coroa de terra de 1,0
m além do limite externo do mesmo. Esta intervenção deve possuir anuência com a concessionária.
• Quando for inevitável, por motivo de forca maior, uma aproximação com a rede em distâncias inferiores a
faixa de servidão, a operação somente poderá ser realizada mediante: análise de risco formal,
documento formal do gerente agrícola autorizando a operação, Permissão de Trabalho emitida no local a
cada turno e disciplina operacional. Neste caso, devem ser instaladas barreiras de proteção com
dimensões suficientes para garantir proteção eficaz, bem como haver sinalização informando a
existência de riscos naquele local.
• Não se deve realizar o carregamento e descarregamento de máquinas e implementos sob redes aéreas
energizadas.
• O plano de prevenção contra o risco elétrico deve ser assinado pelo gerente da agrícola.
169
RAC
PROTEÇÃO DE
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
(SSMA-IT-010)
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Definição
Proteção de máquinas corresponde a forma de utilização de barreiras de
segurança de forma a proteger integrantes e parceiros que realizam atividades de
operação e manutenção em equipamentos que possuam partes rotativas,
intermitentes, possam lançar fragmentos e que restrinjam o acesso a zona de
perigo das máquinas.
171
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA AS PESSOAS
Saúde
Qualificação e Treinamento
A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática,
a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro conforme o anexo II
da NR-12.
A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria
máquina que será operada.
172
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Situações Típicas de Pontos de Prensamento e Partes Móveis
Movimento Vertical
Movimentos
de Impacto Volantes
Alternados
Prensamento/ Emagamento
entre roletes e engrenagens
Engrenagens Correntes e
Correias Engrenagens
Movimento de
Roletes
173
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
ACESSO ZERO
Barreira Barreira
174
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Malhas de Proteção que Impeçam o Contato com Partes Móveis
Pontos de
Perigo
176
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
TIPOS DE PROTEÇÃO – Proteção Fixa
Proteção com
material resistente.
178
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Proteções em Transportadores de Correia
179
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
180
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Mangueiras Flexíveis
Dispositivos de Retenção Auxiliar
181
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Dispositivos de Parada de Emergência
São necessários para todas as máquinas, e não são considerados como elementos primários para redução
de risco, porém é uma importante “medida de proteção complementar”. Eles precisam ser robustos e devem
ter fácil acesso de todos os pontos de operação da máquina
182
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
DISJUNTOR
Proteção contra sobre corrente elétrica
ESTABILIZADOR
Proteção contra sobre tensão elétrica
RELÉ
Detecção de inversão da sequencia de fases
183
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Dispositivos de Segurança
RELÉ DE SEGURANÇA (RS)
184
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Dispositivos de Intertravamento
185
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
VÁLVULA DE SEGURANÇA
186
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
187
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
Serra Circular
Ponto de
perigo
188
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Modificações dos dispositivos de proteção originais dos equipamentos devem possuir projeto
elaborado e aprovado por profissional habilitado, sendo proibido confeccionar e/ou improvisar
proteções.
• Os postos de trabalho devem estar localizados fora das zonas de perigo de contato com partes
móveis.
189
RAC – PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS
• Deve ser elaborado prontuário para cada máquina conforme exigência da NR-12
•
190
RAC
OPERAÇÃO DE
HIDROJATEAMENTO
(SSMA-IT-013)
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
Definição
Hidrojateamento é a atividade que utiliza água em forma de jato a alta pressão (acima
de 70 bar), normalmente utilizada em trabalhos de construção, manutenção, reparo,
limpeza e demolição. O sistema de hidrojateamento consiste geralmente de bomba de
alta pressão (BAP), motor, mangueiras, manômetros, filtro, pedal de controle, lanças,
bicos rotativos, válvulas e dispositivos de segurança.
192
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
Painel
de Controle
Extintor
de incêndio Botão de
emergência
Lança
Pedal de Segurança
Motor
Mangueira
de Alta Pressão
Válvula
Manômetros Bicos Rotativos
de Regulagem
Cabecote
de Segurança
Discos de Ruptura
Bombas de Alta Pressão Tubojet
Válvula de Alívio 193
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
Sistema montado sobre skid fixo Sistema montado em skid com rodas
Mangueira
flexível
Top
interno
Tubojet
Bico rotativo
195
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
Bico
rotativo
Lança
Mangueira
Limpeza no Sentido Horizontal flexível
Trocador de calor
Pedal de controle
de interrupção de fluxo
196
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
Qualificação e Treinamento
197
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
198
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
Sistema Arcofil
Compressor
de ar
Mangueira de ar
Mascaras
199
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
REQUISITOS PARA AS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Equipamento de Proteção Individual – EPI – Cenário 2
1 2
1 Abafador de Ruído tipo Concha
3 Calça Impermeável 3 4
CENÁRIO 2:
Sem Espaço 4 Camiseta de Poliéster
Confinado. Para
atividade 5 Capacete com Suspensão e Jugular 6
verticalizada com 5
uso do Tubojet
6 Luvas Impermeáveis
9 Protetor Facial
9
200
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
REQUISITOS PARA AS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Equipamento de Proteção Individual – EPI – Cenário 3
1 2
7 Protetor Facial
7
201
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
Mola
de proteção
Mangueira de alta
pressão com malha
de segurança
202
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
203
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
204
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
205
RAC – OPERAÇÃO DE HIDROJATEAMENTO
206
Obrigado!