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MEDIDAS DE CONTROLE DO

RISCO ELÉTRICO
Eng.elétr: Thiana Tiller
DESENERGIZAÇÃO
A desenergização é um conjunto de ações coordenadas,
sequenciadas e controladas. O item 10.5.1 da NR 10 diz que Somente
serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas
para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecendo a
sequência:
seccionamento;
impedimento de reenergização;
constatação da ausência de tensão;
instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
Proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada
instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
DESENERGIZAÇÃO
seccionamento - (Desligar)
É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com
afastamento adequado da tensão, entre um circuito ou entre
dispositivos, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado
(chave seccionadora; interruptor; disjuntor), acionado por meios
manuais ou automáticos, ou ainda através de ferramental apropriado e
seguindo procedimentos específicos.
DESENERGIZAÇÃO
impedimento de reenergização - (Impedir)
É o estabelecimento de condições que impedem a reenergização do
circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o
controle do seccionamento. Na prática trata-se da aplicação de
travamentos mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e
dispositivos auxiliares de travamento ou com sistemas informatizados
equivalentes.

Na prática trata-se da aplicação de travamentos mecânicos, por meio


de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento ou
com sistemas informatizados equivalentes
DESENERGIZAÇÃO
impedimento de reenergização - (Impedir)

Retirada do porta fusivel /


cartucho
DESENERGIZAÇÃO
impedimento de reenergização - (Impedir)

Bloquear o religamento, e
deixa o equipamento em
LOCAL
DESENERGIZAÇÃO
impedimento de reenergização - (Impedir)

É fundamental que o profissional habilitado empregue um sistema de


bloqueio nos dispositivos de seccionamento, como quadros, painéis
ou caixas de energia elétrica, assegurando a prevenção eficaz de
qualquer reativação acidental ou involuntária do circuito durante a
interrupção de energia. Para complementar o bloqueio físico, é
recomendável a fixação de placas de sinalização. Essas placas devem
claramente alertar contra a ativação da chave e informar que o
circuito está em processo de manutenção.
DESENERGIZAÇÃO
impedimento de reenergização - (Impedir)

Em ambientes de construção de grande porte, nos quais diversos


eletricistas podem realizar reparos em locais distintos, o risco de
reativar o circuito inadvertidamente é significativo. Para diminuir esse
risco, é fundamental utilizar um número equivalente de bloqueios,
correspondente ao número de eletricistas em atividade. Isso garante
que o circuito somente seja religado quando o último profissional
concluir suas tarefas e remover os dispositivos de bloqueio, como
chaves, disjuntores, quadros, painéis, entre outros.
DESENERGIZAÇÃO
impedimento de reenergização - (Impedir)

Após a conclusão dos serviços, é essencial seguir procedimentos


específicos para liberar o sistema, verificando se todos os
equipamentos estão desligados por meio de seus dispositivos de
controle. É crucial planejar e comunicar com antecedência a
desativação de um circuito ou de todos os circuitos em uma
instalação, a fim de evitar interrupções súbitas de energia que
possam causar transtornos e potenciais acidentes.

A reativação deve ser autorizada apenas após uma divulgação clara e


eficaz a todos os envolvidos, garantindo que o procedimento seja
seguro e controlado.
DESENERGIZAÇÃO
Constatação da ausência de tensão - (Testar)

É a verificação da efetiva ausência de qualquer tensão nos


condutores do circuito. A verificação deve ser feita com medidores
testados antes e depois da verificação, podendo ser realizada por
contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos
específicos.
DESENERGIZAÇÃO
instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos - (Aterrar)

Constatada a inexistência de tensão, os condutores deverão ser


ligados à haste terra do conjunto de aterramento temporário e
realizado a equipotencialização das fases.
DESENERGIZAÇÃO
proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
(Anexo II) - (Isolar)

Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora


energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de
acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados, como disposto no Anexo II da Norma
Regulamentadora Nº10. Podendo ser feito com anteparos, dupla
isolação invólucros etc
DESENERGIZAÇÃO
instalação da sinalização de impedimento de reenergização) -
(Sinalizar)

Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à


advertência e à identificação da razão da desenergização e
informações do responsável.

Os cartões, avisos ou etiquetas de sinalização do travamento ou


bloqueio devem ser claros e adequadamente fixados. No caso de
método alternativo, procedimentos específicos deverão assegurar a
comunicação da condição impeditiva de energização a todos os
possíveis usuários do sistema.
DESENERGIZAÇÃO
instalação da sinalização de impedimento de reenergização) -
(Sinalizar)

Após finalizar os serviços e assegurar que não há problemas, o


trabalhador deverá primeiro recolher todas as ferramentas,
equipamentos e utensílios utilizados. Em seguida, procederá à
remoção do dispositivo de bloqueio individual e sua etiqueta
correspondente. Os responsáveis pelos serviços realizarão uma
inspeção detalhada para garantir a retirada de todos os dispositivos
de bloqueio, cartões e travas. Em seguida, eles serão responsáveis
pela remoção dos conjuntos de aterramento e seguirão os
procedimentos necessários para liberar o sistema elétrico para
operação segura.
DESENERGIZAÇÃO
instalação da sinalização de impedimento de reenergização) -
(Sinalizar)

A retirada dos conjuntos de aterramento temporário deverá ocorrer


em ordem inversa à de sua instalação.
DESENERGIZAÇÃO
instalação da sinalização de impedimento de reenergização) -
(Sinalizar)
O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a
autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando
a sequência de procedimentos a seguir:
1. retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
2. retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processa de reenergização;
3. remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das
proteções adicionais;
4. remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
5. destravamento se houver, e religação dos dispositivos de
seccionamento.
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO

funcional: ligação à terra de um condutor do sistema (o condutor


neutro), objetivando o correto funcionamento da instalação - O
aterramento não se destina a proteção;
proteção: ligação à Terra das massas e dos elementos condutores
estranhos à instalação;
temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional
à Terra,destinada a garantir a equipotencialidade e mantida
continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
ATERRAMENTO

funcional:
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN / TT / IT)

Dependendo da maneira como um sistema é aterrado e qual é o


dispositivo de proteção utilizado, os esquemas de aterramento em baixa
tensão são classificados pela NBR-5410 em três tipos:

• Esquema TN
• Esquema TT
• Esquema IT

Neste tipo de aterramento são combinados as funções de proteção e


funcional.
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN / TT / IT)

Onde:
1ª letra – Situação do neutro em relação à terra:
T = um ponto diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento
de um ponto através de
impedância;
2ª letra – Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:
T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento
eventual de um ponto da alimentação;
N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente
alternada, o ponto aterrado é normalmente o ponto neutro);
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN / TT / IT)

Outras letras (eventuais) – Disposição do condutor neutro e do condutor


de proteção:

S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores


distintos;
C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor
(PEN: condutor de proteção e neutro).
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN / TT / IT)

Outras letras (eventuais) – Disposição do condutor neutro e do condutor


de proteção:

S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores


distintos;
C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor
(PEN: condutor de proteção e neutro).
ATERRAMENTO
ESQUEMA TN

De acordo com a norma NBR 5410 na subseção 4.2.2.2.1, o esquema TN


possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas
ligadas a esse ponto através de condutores de proteção.

São consideradas três variantes de esquema TN, de acordo com a


disposição do condutor neutro e do condutor de proteção, sendo eles:
ATERRAMENTO
Esquema TN-S: o condutor neutro e proteção são distintos (Baixa Tensão)

Nesse esquema o condutor neutro e o de proteção são seperado ao logo de toda a


instalação, mas ambos são ligados a mesma malha de aterramento
ATERRAMENTO
Esquema TN-C: os condutores neutro e de proteção são combinadas em um único
condutor
Nesse esquema as funções neutro e proteção em um único contudor ao longo de toda
instalção
ATERRAMENTO
Esquema TN-C-S: o condutor neutro e proteção são combinados em uma parte da
instalação e separados em outra parte.

Neste esquema as funções neutro e proteção são combinadas em um único condutor em


uma parte do circuito
ATERRAMENTO
ESQUEMA TT
O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado,
estando as massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento
eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação,
figura abaixo:

ou seja, a alimentação tem um aterramento e as cargas tem outro


aterramento
ATERRAMENTO
ESQUEMA IT

O neutro é isolado da terra ou conectado através da inserção de uma


impedância de valor elevado (resistência ou indutância). As massas são
aterradas em eletrodos de aterramento distintos do eletrodo de
aterramento da alimentação.
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar
acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando
rápida atuação do sistema automático de seccionamento ou proteção.
Também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra
descargas atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em
intervenção.

O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos


(cabos) em intervenção através de seu curto-circuitamento, ou seja, da
equipotencialização desses (colocar todos os cabos no mesmo
potencial elétrico) e conexão com o ponto (s) de terra.
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante
(depois) do ponto de intervenção do circuito, salvo quando a
intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos
serviços.
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
O terramento temporário é importante para evitar energização acidental
que pode ser causada por:
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
É o procedimento que consiste na interligação de elementos
especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os fins
desejados. Por extensão, a própria rede de elementos interligados
resultante.

Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de


proteção.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal,


em condições especificadas, e tantas equipotencializações suplementares
quantas forem necessárias

Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem


estar vinculadas à equipotencialização principal da edificação e, dessa
forma, a um mesmo e único eletrodo de aterramento. Isso sem prejuízo de
equipotencializações adicionais que se façam necessárias, para fins de
proteção contra choques e/ou de compatibilidade eletromagnética.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um mesmo


eletrodo de aterramento, sem prejuízo de equipotencializações adicionais
que se façam necessárias, para fins de proteção contra choques e/ou de
compatibilidade eletromagnético.

Massas protegidas contra choques elétricos por um mesmo dispositivo,


dentro das regras da proteção por seccionamento automático da
alimentação, devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo de
aterramento, sem prejuízo de equipotencializações adicionais que se
façam necessárias, para fins de proteção contra choques e/ou de
compatibilidade eletromagnética.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um mesmo


Todo circuito deve dispor de condutor de proteção, em toda sua extensão

Nota: um condutor de proteção pode ser comum a mais de um circuito,


observado o
disposto em 6.4.3.1.5. Admite-se que os seguintes elementos sejam
excluídos das equipotencializações:
a. suportes metálicos de isoladores de linhas aéreas, fixados à edificação
que estiverem fora da zona de alcance normal;
b. postes de concreto armado em que a armadura não é acessível;
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

c. massas que, por suas reduzidas dimensões (até aproximadamente 50


mm x 50 mm) ou por sua disposição, não possam ser agarradas ou
estabelecer contato significativo com parte do corpo humano, desde que
a ligação a um condutor de proteção seja difícil ou pouco confiável.
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA
ALIMENTAÇÃO
Consiste em um dispositivo de proteção
que deverá seccionar automaticamente a
alimentação do circuito ou equipamento
por ele protegido, sempre que uma falta
der origem a uma corrente
superior a um valor determinado e
ajustado, ou seja, sempre que uma falta
entre parte viva e massa der origem a uma
tensão de contato perigosa.
Seccionamento automático se dá através
de um dispositivo de proteção
(disjuntores, fusíveis).
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA
ALIMENTAÇÃO
EXTRA BAIXA TENSÃO

A proteção por Extra Baixa Tensão está prevista no tópico 10.2.8 da


norma NR10 que trata de proteção coletiva.

Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão menor que 50 Volts, para corrente


alternada, ou menor que 120 Volts para corrente contínua.
Esse valor de 50 Volts é estipulado conforme a voltagem máxima que não
ultrapasse a barreira natural da pele e, consequentemente, não causando
lesão ao trabalhador.

Vale lembrar que isso muda para mucosas, como a boca, pois o
revestimento não tem a mesma espessura e por ser um ambiente úmido,
já pode-se ter lesão mesmo com voltagens inferiores.
EXTRA BAIXA TENSÃO

Define-se como:

SELV (do inglês “separated extra-low voltage”traduzida é Extra Baixa


Tensão Separada): Sistema de extra baixa tensão que é eletricamente
separada da terra de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de
uma única falta não resulta em risco de choque elétrico.

PELV (do inglês “protected extra-low voltage”traduzida é Extra Baixa


Tensão Protegida.): Sistema de extra baixa tensão que não é
eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente,
todos os requisitos
de um SELV.
EXTRA BAIXA TENSÃO

Os conceitos de SELV e PELV normalmente são empregados em situação


onde o risco de choques elétricos são maiores, como é o caso das
iluminações de piscinas, banheiras, áreas de estacionamentos, camping e
outros.
BARREIRAS E INVÓLUCROS

São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas


das instalações elétricas. São componentes que possam impedir que
pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes energizadas,
garantindo assim que as pessoas sejam advertidas de que as partes
acessíveis através das aberturas estão energizadas e não devem ser
tocadas.
BARREIRAS E INVÓLUCROS

Barreira: É um elemento que


assegura proteção contra
contatos diretos de uma
pessoa com partes vivas em
todas as direções usuais de
acesso. É o caso, por
exemplo, de uma tampa
colocada sob a porta dos
quadros elétricos que impede
o contato das pessoas com os
barramentos vivos no interior
do quadro
BARREIRAS E INVÓLUCROS

Invólucro: Invólucro é um
elemento que assegura
proteção contra contatos
diretos em qualquer direção. É
um conceito semelhante ao da
barreira, porém mais amplo, uma
vez que o invólucro deve
“envolver” completamente o
componente, impedindo o
acesso direto as suas partes
vivas partindo de qualquer e
todas as direções.
BARREIRAS E INVÓLUCROS
BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
Dispositivos de bloqueio são aqueles que impedem o acionamento ou
religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Bloqueio é a
ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo
numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada, em
geral utilizam cadeados.

É importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a


inserção de mais de um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultâneos de
mais de uma equipe de manutenção
BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
No SEP (Sistema Elétrico de Potência), o
"Bloqueio" refere-se à prevenção do
religamento automático de circuitos, sistemas
ou equipamentos elétricos. Isso é vital para a
segurança dos trabalhadores em situações de
problemas na rede, onde dispositivos
automáticos podem religar os disjuntores na
subestação, representando riscos.

Ao operar em linha viva, desativar esse recurso


é obrigatório para evitar acidentes, pois a falha
resulta no desligamento do circuito pela
abertura do disjuntor, desenergizando a área
afetada
OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes
vivas, mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e
voluntária se a pessoa decidir ignorar ou contornar a proteção.
Os obstáculos devem impedir:

Uma aproximação física não intencional das partes energizadas;


Contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações
sobre o equipamento, estando o equipamento em serviço normal.
Os obstáculos podem ser removíveis sem auxílio de ferramenta ou
chave, mas devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoção
involuntária.
OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS

São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de


eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da
estrutura que estão energizadas, para que os serviços possam ser
executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador, através da
utilização de materiais isolantes. Como exemplo, podemos citar a capa
plástica de isolamento em condutores.

Os materiais isolantes precisam resistir a várias pressões mecânicas,


substâncias químicas, condições elétricas e temperaturas extremas que
possam afetá-los. Geralmente, tintas, vernizes e produtos similares não são
considerados suficientes para oferecer uma proteção isolante adequada
para garantir segurança básica.
ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS

É importante checar a data de


validade e examinar se os
equipamentos isolantes a serem
utilizados na rede estão em bom
estado e sem danos
ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA

Este tipo de proteção é normalmente aplicado a equipamentos portáteis, tais


como furadeiras elétricas manuais, os quais por serem empregados nos mais
variados locais e condições de trabalho, e mesmo por suas próprias
características, requerem outro sistema de proteção, que permita uma
confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo
aterramento elétrico.

A isolação reforçada é um tipo de isolação única que oferece a mesma


proteção que a isolação dupla. Os cabos com isolação reforçada podem ser
instalados em locais inacessíveis sem a utilização de invólucros ou barreiras
(eletrodutos, calhas fechadas, etc.).
ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE

Destina-se somente a impedir os contatos involuntários com as partes vivas.


Deve ser estabelecido distanciamento mínimo das partes vivas, este deve
ser suficiente para que se evite que pessoas circulando nas proximidades
das partes vivas possam entrar em contato com essas partes, seja
diretamente fazendo operação ou manutenção ou por intermédio de objetos
que elas manipulem ou transportem

As concessionárias de energia elétrica estabelecem o espaçamento mínimo


entre a rede e as residências para que as pessoas estejam seguras quanto a
contatos involuntários com o SEP - Sistema Elétrico de Potência. A NBR
14039 estabelece os espaçamentos mínimos para instalações internas e
externas. No anexo I a NR 10 apresenta as distâncias mínimas que delimitam
radialmente as zonas de risco, controlada e livre
COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE

Tratada na NBR-5410/2004, consiste em abaixar a tensão para níveis


seguros (extra baixa tensão: menor que 50 V para ambientes secos e menor
que 25 V para ambientes úmidos e molhados) através do uso de
transformador de separação. A proteção por separação elétrica pode ser
realizada pelos seguintes meios:

• Transformador de separação;
• Grupo motor-gerador com enrolamentos que forneçam uma separação
equivalente à de um transformador.

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