Você está na página 1de 53

Especialização em

Engenharia de Segurança do
Trabalho
Coordenação:
Professor Julio César Boldrini
Professor Ricardo Pereira Barbosa
Conteúdo

Prevenção e controle de riscos


em máquinas, equipamentos e
instalações.

Prof. MARCELO PEREIRA FRANÇA


Introdução ao controle de
riscos

Ações positivas no
planejamento e controle de
operações em ambientes
domésticos e industriais, para a
prevenção e controle de riscos.
Área Elétrica

Características do Setor
Grau de Risco
Normas
Definições

• Norma. S.f.

•1 - Aquilo que se estabelece como base ou


medida para a realização ou avaliação de algo;

• 2 - Modelo, padrão;

• 3 - Regra; preceito; lei

Fontes : 1 e 2 : Dicionário Aurélio - 1988


3 : Dicionário Ed. Globo - 1994
NORMA
REGULAMENTADORA N.º 10

SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO
TRABALHO PORTARIA
N.° 06 , DE 28 DE MARÇO DE 2002
Divulgar para consulta pública a proposta
de texto para alteração da Norma
Regulamentadora N.º 10
Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade.
A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO
TRABALHO
e o DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no
uso de suas
atribuições legais e considerando o
estabelecido na Portaria MTb n.º 393/96,
resolvem:
Art. 1° - Divulgar para consulta pública o texto
anexo de proposta de alteração da Norma
Regulamentadora N.º 10 – Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade.
Art. 2° - Fixar o prazo de 90 dias, após a
publicação deste ato, para o recebimento de
sugestões às
propostas contidas no texto em anexo, que
deverão ser encaminhadas para: MINISTÉRIO DO
TRABALHO E EMPREGO Departamento de
Segurança e Saúde no Trabalho Esplanada dos
Ministérios,
Bloco F, Edifício Anexo, 1º andar, Ala “B” CEP
70059-900 – Brasília / DF
Art. 3° - Esta portaria entra em vigor na data de
sua publicação.
Esta Norma Regulamentadora - NR
estabelece diretrizes básicas que
objetivam a
implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança e
saúde, de forma a
garantir a segurança dos trabalhadores
que direta ou indiretamente interagem em
instalações
elétricas e serviços com eletricidade.
• Esta NR se aplica a todas as
fases de geração, transmissão,
distribuição e consumo,
incluindo
as etapas de projeto,
construção, montagem,
operação, manutenção das
instalações elétricas, e
quaisquer serviços realizados
nas suas proximidades.
• Em todas as intervenções
em instalações elétricas
devem ser adotadas medidas
preventivas
de controle do risco elétrico
e de outros riscos adicionais,
de forma a garantir a
segurança dos
trabalhadores.
•As medidas de controle adotadas devem
integrar-se às demais iniciativas da
empresa, no
âmbito da preservação da saúde e da
integridade física dos trabalhadores.
•Todas as empresas estão obrigadas a
manter diagramas unifilares das
instalações elétricas com as
especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e
dispositivos de proteção.
• Os estabelecimentos com
potência instalada igual ou
superior a 75 KVA devem
constituir
Prontuário de Instalações
Elétricas, de forma a
organizar um Memorial para
consultas pelos orgãos de
segurança e regulamentação
DISPOSIÇÕES DE ENGENHARIA
DE SEGURANÇA INDUSTRIAL
•Quando a soma dos efetivos de pessoal a serem
alocados na execução dos serviços, pela
Contratada e suas Subcontratadas, e o grau de risco
das atividades a serem desenvolvidas se
enquadrarem nos parâmetros fixados no Quadro II
da Norma Regulamentadora - NR-4 da Portaria nº
3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, a
Contratada deverá constituir o Serviço
Especializado de Segurança do Trabalho e contratar
seus respectivos profissionais.
DISPOSIÇÕES DE ENGENHARIA
DE SEGURANÇA INDUSTRIAL

•Se a soma desses efetivos for inferior ao


estipulado no dimensionamento previsto no
Quadro II, da NR-4, a Contratante estenderá
aos empregados dessa Contratada e suas
Subcontratadas a assistência de seu
Serviço Especializado em Segurança do
Trabalho
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO,
MONTAGEM, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO

• As instalações elétricas devem ser


construídas, montadas, operadas,
reformadas, ampliadas,reparadas e
inspecionadas de forma a garantir
segurança dos trabalhadores, dos
usuários e de terceiros e ser
acompanhadas e supervisionadas por
profissional autorizado conforme
dispõe esta NR.
Normas de Operação
NORMAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA
ELETROENERGÉTICO
CONCEITUAÇÕES
• REDE BÁSICA DO
ONS
•Definida e regulamentada pela ANEEL
• Constituída por todos equipamentos com tensão
 230 KV
•Operada e supervisionada pelos Centros de Operação
do ONS
Normas de Operação
NORMAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA
ELETROENERGÉTICO
REDE COMPLEMENTAR DO ONS
•Fora dos limites da Rede Básica, mas com
influência significativa

• Constituída por todos equipamentos com


tensão  230 KV
•Operada e supervisionada pelos
Centros de Operação do ONS e das
Empresas
EQUIPAMENTO

•UNIDADE FUNCIONAL COMPLETA E


DISTINTA QUE EXERCE UMA OU MAIS
FUNÇÕES RELACIONADAS COM
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO,
TRANSFORMAÇÃO, CONVERSÃO,
DISTRIBUIÇÃO, MEDIÇÃO, SUPERVISÃO E
CONTROLE
•IDENTIFICAÇÃO OPERACIONAL DOS
EQUIPAMENTOS
SIMBOLOGIA REPRESENTATIVA DAS CLASSES DE
TENSÃO :

ATÉ 999 V - 1
DE 1 KV A 19 KV - 2
DE 20 KV A 39 KV - 3
DE 40 KV A 59 KV - 4
DE 60 KV A 99 KV- 5
DE 100 KV A 199 KV - 6
DE 200 KV A 299 KV - 7
DE 300 KV A 499 KV - 8
DE 500 KV A 599 KV - 9
DE 600 KV A 699 KV - 11
ACIMA DE 700 KV - 12
SIMBOLOGIA DESIGNATIVA DA FAMÍLIA
DOS EQUIPAMENTOS :

EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS - MÁXIMO DE 2 LETRAS

AUTOTRANSFORMADOR - AT
BARRAMENTO - BR
CHAVE SECCIONADORA OU DE ATERRAMENTO - SC
DISJUNTOR - DJ
LINHA DE INTERLIGAÇÃO - LI
LINHA DE TRANSMISSÃO - LT
TRANSFORMADOR - TR
UNIDADE GERADORA - UG
EQUIPAMENTOS SECUNDÁRIOS -
MÁXIMO DE 3 LETRAS
DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL - DCP
FILTRO DE ONDAS - FON
OSCILÓGRAFO - OSC
PÁRA-RAIOS - PRS
TRANSFORMADOR DE CORRENTE ALTERNADA -
TCA
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL - TPO
INTERVENÇÕES EM EQUIPAMENTOS
DO SISTEMA

•OBJETIVO

“ ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS PARA


COORDENAÇÃO E REALIZAÇÃO DOS
TRABALHOS EM EQUIPAMENTOS, DE MODO A
GARANTIR A SEGURANÇA DO PESSOAL, DO
EQUIPAMENTO ENVOLVIDO E DOS SISTEMAS
ELETROENERGÉTICO, SUPERVISÃO E
CONTROLE, MEDIÇÃO, TELECOMUNICAÇÕES E
NOS SERVIÇOS AUXILIARES ”
ISOLAÇÃO DE UM
EQUIPAMENTO

“ É UM CONJUNTO DE PROVIDÊNCIAS
REFERENTES A UTILIZAÇÃO DE BLOQUEIO DE
RELIGAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS,
PARA IMPEDIR A ENERGIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS ATRAVÉS DE CAMINHOS
ELÉTRICOS POSSÍVEIS, DE FORMA A PROTEGER O
PESSOAL ENVOLVIDO NOS SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO, DE ENERGIZAÇÕES INDESEJÁVEIS”
Documentos para
autorização de serviços em
equipamentos elétricos

•Impedimento do Sistema - IS
•Licença de trabalho - LT (O/E)
•Trabalho em equipamento
energizado - TEE
IMPEDIMENTO NO SISTEMA
(IS)
Documento preparado pelo Departamento
de Produção ou pela Estação que permite
tornar determinado equipamento
indisponível para a operação, destinando-o
à manutenção ou a servir de isolação na
realização de trabalhos em outro
equipamento.
LICENÇA DE TRABALHO

“ DOCUMENTO VINCULADO A UMA


DETERMINADA INTERVENÇÃO NO
SISTEMA, UTILIZADO PELO ÓRGÃO
RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO, PARA
TRAMITAR SERVIÇO DE MANUTENÇÃO ”
TRABALHO EM EQUIPAMENTO
ENERGIZADO - TEE

São intervenções sem desligamento,


executadas em equipamentos do sistema
elétrico sob responsabilidade operativa do
Departamento de Operação do Sistema.

Estas intervenções são efetuadas nas


partes energizadas dos equipamentos
(trabalhos diretos ao potencial) e que, pela
sua característica, necessitam de
providências para garantir a segurança do
pessoal, do equipamento e do sistema
elétrico durante sua execução.
ENCARREGADO DO SERVIÇO

“ EMPREGADO CREDENCIADO PELO


DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO OU ESTAÇÃO, QUE
CONHEÇA O MANUAL DE NORMAS DE OPERAÇÃO,
DESIGNADO PELO COORDENADOR PARA EXECUTAR
E SUPERVISIONAR NO LOCAL, UMA EQUIPE DE
TRABALHO NA REALIZAÇÃO DE UM DETERMINADO
SERVIÇO, ZELANDO PELA SEGURANÇA DO
PESSOAL, EQUIPAMENTO E DO SISTEMA ”
FRENTE DE TRABALHO

“ ÁREA QUE PERMITE A SUPERVISÃO LOCAL


E CONSTANTE POR PARTE DO
ENCARREGADO DO SERVIÇO. HÁ CASOS
EXCEPCIONAIS EM QUE A FRENTE DE
TRABALHO PODERÁ NÃO SE RESTRINGIR AO
CAMPO VISUAL DO ENCARREGADO ”
Fator tempo x Segurança
PERÍODO TOTAL DA
INTERVENÇÃO
“ É A SOMA DOS TEMPOS PREVISTOS PARA :
EXECUTAR AS MANOBRAS DE ISOLAÇÃO E
ATERRAMENTO, O OPERADOR MOSTRAR A
ISOLAÇÃO AO ENCARREGADO DO SERVIÇO,
EXECUÇÃO DO SERVIÇO, INSPEÇÃO PELO
OPERADOR APÓS A CONCLUSÃO DO SERVIÇO,
MANOBRAS DE NORMALIZAÇÃO, ENSAIOS,
LEITURAS E TESTES E A OBSERVAÇÃO DO
COMPORTAMENTO DO EQUIPAMENTO ATÉ A SUA
LIBERAÇÃO PARA OPERAÇÃO ”
PERÍODO TOTAL DE
TRABALHO

“ É O TEMPO PREVISTO PARA A


EXECUÇÃO DE TODAS AS PERMISSÕES
DE TRABALHO COM E SEM ISOLAÇÃO ”
TEMPO DE EMERGÊNCIA

“ É O TEMPO PREVISTO PELO


COORDENADOR PARA QUE O
EQUIPAMENTO SE TORNE
DISPONÍVEL À OPERAÇÃO, NA
FASE MAIS CRÍTICA DO SERVIÇO,
EM CASO DE NECESSIDADE DO
SISTEMA, INCLUINDO-SE O TEMPO
DE MANOBRAS DE
NORMALIZAÇÃO ”
LICENÇA DE TRABALHO
“ DOCUMENTO QUE PERMITE E
ESTABELECE CONDIÇÕES PARA
REALIZAÇÃO DE INTERVENÇÕES NO
SISTEMA SEM DESLIGAMENTO. ESTES
SERVIÇOS PODERÃO ATÉ ENVOLVER
DESLIGAMENTO DE EQUIPAMENTOS,
DESDE QUE O TEMPO DE NORMALIZAÇÃO
SEJA IMEDIATO ”
Equipamentos de Proteção
Dos equipamentos:

•Relés
Dispositivos de aterramento
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI 

atendimento ao disposto na NR 6.
Sinalização
“Feliz aquele que
transfere o que sabe e
aprende o que ensina.”
(Cora Coralina)
FIM

Você também pode gostar