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membros de COSAT
Parte I
Escola de Desenvolvimento
PROGESP
Gerson Rocha
Responsável Técnico
Divisão de Segurança do Trabalho/DAS/PROGESP
SETEMBRO/NOVEMBRO-2014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 3
*SOBRE O RESPONSÁVEL TÉCNICO 4
BREVE HISTÓRICO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO 5
- Até chegarmos a UFRGS 5
Três momentos importantes na História da Saúde e Segurança do Trabalho 7
A SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA UFRGS JÁ TEM 25 ANOS 9
REGULAMENTO COMENTADO DAS COMISSÕES DE SAÚDE E AMBIENTE DE
TRABALHO E DO CONSSAT – CONSELHOS DE SAÚDE E AMBIENTE DE TRABALHO.
VER ORIGINAL DA Portaria nº 1992 de 19 de maio de 1997 em: 10
Conceitos Fundamentais em Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho 18
ACIDENTE DO TRABALHO 19
ACIDENTE EM SERVIÇO 19
CONCEITO PREVENCIONISTA DE ACIDENTE DO TRABALHO 20
INCIDENTE OU QUASE ACIDENTE 20
O Formulário de Acidente e Incidente em Serviço – FAIS 21
CAUSAS DE ACIDENTES e INCIDENTES DO TRABALHO 22
OS RISCOS AMBIENTAIS 22
OS RISCOS OCUPACIONAIS 24
RISCOS FÍSICOS 24
RISCOS QUÍMICOS 27
RISCOS BIOLÓGICOS 31
RISCOS ERGONÔMICOS 35
Assédio moral no trabalho 36
RISCOS DE ACIDENTES 37
OUTROS FATORES CAUSAIS DOS ACIDENTES DO TRABALHO 39
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS E PERIGOS. 47
COMPREENDENDO OS CONCEITOS DE PERIGO, RISCO E A EFICIÊNCIA DAS
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS 49
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA 50
MAPA DE RISCOS 54
A SEGUIR, UM CHECK-LIST PARA REALIZAR SEU PRIMEIRO MAPA DE RISCOS. 59
Desenhando o Mapa de Ricos
INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES e INCIDENTES DO TRABALHO 67
AS NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO. 68
A GESTÃO DE QUALIDADE NA UFRGS COM PILAR CONDICIONANTE NA SAÚDE E
SEGURANÇA DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 71
CONCLUSÃO 73
GLOSSÁRIO 74
BIBLIOGRAFIA 80
2
APRESENTAÇÃO
Caro(a) Servidor(a)
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem como meta especial, a produção
do conhecimento, através do ensino, da pesquisa e da extensão e não pode
dispensar como parâmetro da qualidade, a qualidade de vida no ambiente de trabalho
e de ensino, através da produção deste conhecimento com respeito as condições
mínimas de saúde e segurança nos processos.
3
*SOBRE O RESPONSÁVEL TÉCNICO
4
BREVE HISTÓRICO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
- Até chegarmos a UFRGS
5
Vivia-se a preocupação com a urbanização crescente, com as questões de alimento
para o povo, saneamento, as grandes epidemias (FOUCAULT, 1987). A medicina
começa a se tornar coletiva, urbana, social (MENDES, 1994)
E é justamente aí, que surge um fato novo, que modificaria todo um sistema
econômico mundial, com reflexos sociais e para a saúde das populações européias: a
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Características:
o a ascensão de uma economia industrial que, para a maioria dos autores, tem seu
período marcante entre 1760 e 1850.
o o trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a um
processo industrial com profundas modificações sociais.
o a preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a
intervenção dos governos dentro das fábricas.
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TRÊS MOMENTOS IMPORTANTES NA HISTÓRIA DA SAÚDE E SEGURANÇA
DO TRABALHO
MEDICINA DO TRABALHO
SAÚDE OCUPACIONAL
Início do Século XX
7
quantificar a resposta ou resistência do homem trabalhador aos fatores de risco
ocupacionais.
A SAÚDE DO TRABALHADOR
Década de 60
Por força dos movimentos sociais discutia-se desde o modelo de sociedade até o
próprio significado intrínseco do trabalho, sentia-se a necessidade da maior
participação dos trabalhadores e da sociedade como um todo, na discussão das
grandes questões atinentes à área.
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que se cogitou sobre a necessidade de medidas legais relativas à proteção dos
trabalhadores, os quais, então, começavam a se concentrar nas cidades.
A partir de 1930 a produção de instrumentos legais foi intensa e qualificada,
introduzindo a modernização dos temas tratados, mas também, a forma de
construção de alguns instrumentos normativos tais como a Lei 6.514/77, que altera o
disposto no Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT; a
Portaria nº 3.214/78, que aprova as Normas Regulamentadoras sobre Segurança e
Medicina do Trabalho - NR e a Constituição Federal de 1988, quando incluiu como
direitos e garantias fundamentais a saúde no seu sentido mais amplo.
9
REGULAMENTO COMENTADO DAS COMISSÕES DE SAÚDE E AMBIENTE DE
TRABALHO E DO CONSSAT – CONSELHOS DE SAÚDE E AMBIENTE DE
TRABALHO. VER ORIGINAL DA Portaria nº 1992 de 19 de maio de 1997 em:
http://www.ufrgs.br/cosat/port.html
Título I
DA COSAT
Art. 1º - Os servidores (técnico-administrativos e docentes) da Universidade
organizarão na sua unidade, acadêmica e administrativa, e nos órgãos suplementares
da administração uma Comissão de Saúde e Ambiente de Trabalho, conforme
dimensionamento constante do Anexo I.
Título II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º As COSATs têm como objetivo:
I - observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho;
II - solicitar e/ou propor medidas para eliminar, neutralizar e/ou reduzir os riscos à
saúde e à segurança das pessoas;
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III - investigar e discutir os comportamentos de risco, acidentes, incidentes e
doenças do trabalho e profissionais ocorridos, propondo medidas de prevenção
destes, bem como proceder aos devidos encaminhamentos;
IV - propor e realizar medidas de prevenção e promoção da saúde, individual e
coletiva, no ambiente acadêmico profissional;
V - assessorar à Comunidade Universitária na escolha consciente de seu
comportamento seguro e saudável;
VI - realizar cursos sobre prevenção de acidentes do trabalho e promoção da saúde
aos componentes da Unidade, com base nas suas peculiaridades, no que tange aos
riscos à saúde e à vida.
Parágrafo único - Para a implementação das medidas constantes nos incisos II e III,
IV e VI, as comissões deverão ser assistidas pelos serviços de segurança e de saúde
do trabalhador da Universidade, por instituições e profissionais da área da saúde e da
segurança do trabalhador e pelas entidades sindicais da categoria.
Título III
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 3º. As COSATs têm como atribuições:
I - analisar as condições de trabalho e do meio ambiente, identificando os riscos à
saúde e à segurança da comunidade, procurando eliminar ou controlar as suas
causas;
II - realizar o levantamento das condições ambientais com a participação dos
trabalhadores;
III - elaborar, semestralmente, o mapa de riscos ambientais da Unidade e de cada
dependência;
IV - realizar inspeção nas dependências da Unidade, dando conhecimento dos
riscos encontrados aos trabalhadores, quando houver denúncia de risco, ou por
iniciativa própria, notificando os serviços de segurança e de saúde do trabalhador;
V - relacionar-se com as entidades sindicais e/ou outras entidades/instituições para
discutir as medidas de eliminação e de controle dos riscos, o estabelecimento de
prazos e o acompanhamento das medidas negociadas;
VI - investigar, junto com as entidades sindicais e outras entidades/instituições e o
serviço de segurança e de saúde do trabalhador, as causas dos acidentes de trabalho
(incluindo o de trajeto) e das doenças relacionadas ao trabalho;
VII - investigar e/ou participar com o serviço de segurança e de saúde do trabalho
do levantamento de riscos ambientais de sua unidade, acompanhando a execução
das medidas de eliminação, de redução ou de neutralização dos riscos ambientais;
VIII - investigar e analisar os acidentes de trabalho e/ou incidentes, as doenças
profissionais ou do trabalho ocorridos, além de auxiliar, quando convidada, as demais
COSATs;
IX - sugerir as medidas de prevenção de acidentes e/ou incidentes do trabalho e
doenças profissionais ou do trabalho julgadas necessárias, por iniciativa própria ou
sugestão de outros servidores; e encaminhá-las à direção da Unidade e ao serviço de
segurança e saúde do trabalho;
X - realizar estudos epidemiológicos dos problemas de saúde identificados e
programar as ações de saúde ocupacionais e educativas, visando melhor qualidade
de vida da população Universitária;
XI - acompanhar e ter acesso aos resultados das avaliações ambientais;
XII - acompanhar, junto com as entidades sindicais e outras entidades/instituições,
as fiscalizações realizadas nos locais de trabalho, tendo acesso aos resultados ou
laudos periciais;
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XIII - fiscalizar e discutir as formas de produção e de organização do trabalho,
visando garantir a saúde, a segurança dos trabalhadores e a qualidade do meio
ambiente;
XIV - divulgar a todos os trabalhadores, de modo permanente, informações relativas
à saúde, à segurança no trabalho e ao meio ambiente;
XV - propor, na forma do Art. 33, a interdição, o embargo ou a recusa de ambientes
ou processos de trabalho e/ou máquinas, que apresentem risco grave e iminente.
§ 1º - Considera-se risco grave e iminente toda condição ambiental de trabalho que
possa causar acidente ou doença do trabalho e/ou profissional com lesão à
integridade física ou psíquica do trabalhador.
§ 2º - O trabalhador, na constatação de risco grave e iminente na execução de seu
trabalho, deverá encaminhar denúncia à COSAT de sua unidade para que a mesma
tome as medidas cabíveis.
XVI - Afixar nos quadros de aviso da unidade a íntegra das atas das reuniões da
COSAT e todo e qualquer documento ou informações relacionadas às condições de
trabalho e ao meio ambiente;
XVII - realizar, anualmente, a SECOSAT - Semana da Comissão de Saúde e
Ambiente de Trabalho na Unidade.
Parágrafo único - A SECOSAT em seu programa deverá difundir o trabalho das
Comissões e desenvolver um conjunto de atividades educacionais sobre as questões
de qualidade de vida no trabalho e das atividades acadêmicas, campanhas frente a
questões específicas, através dos segmentos da comunidade universitária,
promovendo a sua integração. A SECOSAT realizar-se-á durante uma semana no
horário de trabalho da Universidade;
XVIII - emitir a CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho conforme regulamento
específico.
Ficou definido que o FAIS substitui a CAT com avanços, pois o FAIS
registra também os incidentes em serviço.
Título IV
DA COMPOSIÇÃO
Art. 4º - A composição da COSAT será escolhida livremente pelos servidores da
Unidade, que deverão privilegiar aqueles setores onde exista um maior grau de risco.
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de dificultar as ações e a participação em reuniões, tampouco pequeno demais
que sobrecarregue os responsáveis.
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Capítulo II
DAS GARANTIAS
Art. 16 - Os membros titulares e suplentes da COSAT não poderão ser removidos,
desde a inscrição, até o término do mandato, salvo no interesse da instituição, sendo
que, para este caso, deverão se manifestar as entidades sindicais, a CPPTA e o
membro envolvido.
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Capítulo IV
DO REGISTRO
Art. 23 - A COSAT deverá ser registrada na Delegacia Regional do Trabalho -
Ministério do Trabalho, conforme..
Título V
DO CONSELHO DE SAÚDE E AMBIENTE DE TRABALHO
CONSSAT
Capítulo I
DOS OBJETIVOS
Art. 26 - O CONSSAT tem como objetivo:
I- promover a qualificação das condições de trabalho, de saúde e de segurança do
trabalhador;
II - congregar os representantes das diferentes COSATs do mesmo campus;
III - discutir e encaminhar os problemas comuns as COSATs;
IV - auxiliar as COSATs na execução de suas tarefas;
V - ensejar a troca de experiências entre as COSATs;
VI - representar as COSATs nas negociações e providências relativas ao conjunto
dos trabalhadores.
Parágrafo único - O CONSSAT usará a infra-estrutura necessária e suficiente de
qualquer unidade acadêmica ou administrativa que mantiver em funcionamento uma
COSAT para que seus membros possam cumprir suas atribuições.
Capítulo II
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 27 - O Conselho será constituído por um representante e, na sua ausência, seu
suplente, indicados por cada COSAT, pelos serviços de segurança e saúde do
trabalhador da Universidade, pela PRORHESC e pelas entidades
sindicais da UFRGS.
Art. 28 - A coordenação do Conselho será constituída por um Presidente, um Vice-
Presidente, um Secretário e um segundo Secretário, eleitos entre seus pares.
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§ 1º - O Conselho se reunirá ordinariamente uma vez a cada mês ou
extraordinariamente por convocação de seu presidente ou de 1/3 (um terço) de seus
membros.
§ 2º - Caso o representante e seu suplente se ausentem por três sessões
consecutivas ou 5 intercaladas o Presidente do Conselho se dirigirá, por escrito, ao
Presidente da respectiva COSAT solicitando indicação de novos representantes
(titular e suplente).
§ 3º - Caso não se proceda a indicação ou os indicados não compareçam a duas
reuniões consecutivas ou intercaladas, caberá ao Conselho comunicar o conjunto
destes fatos aos trabalhadores representados pela respectiva COSAT.
Capítulo III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS
DAS COSAT E CONSSAT
Art. 29 - São atribuições dos presidentes das COSATs e CONSSAT;
I - convocar os membros para as reuniões;
II - presidir as reuniões, encaminhando as decisões aprovadas aos serviços de
segurança e de saúde do trabalhador da universidade, e/ou às direções de unidades
e acompanhar a execução das recomendações requeridas;
III - designar membros da COSAT ou CONSSAT, ou grupo de trabalho paritário;
para investigar o acidente de trabalho ou acompanhar investigação realizada pelos
serviços de segurança e de saúde do trabalho;
IV - coordenar todas as atribuições dos membros das COSAT e CONSSAT;
V - manter e promover o relacionamento da COSAT ou CONSSAT com outras
comissões e conselhos, entidades sindicais e instituições;
VI - delegar atribuições ao Vice-Presidente e Secretário;
Parágrafo único - O Vice-Presidente substituirá o Presidente no seu impedimento.
Art. 30 - São atribuições dos membros da COSAT e da CONSSAT:
I - elaborar o calendário anual de reuniões;
II - participar das reuniões, discutindo os assuntos em pauta e apreciando as
recomendações;
III - investigar acidentes do trabalho, isoladamente ou em grupo e discutir os
acidentes ocorridos;
IV - freqüentar o curso de formação de membros de COSATs;
V - cuidar para que todas as atribuições das COSAT e CONSSAT sejam cumpridas
durante a respectiva gestão.
Art. 31 - São atribuições do Secretário:
I - elaborar as atas;
II - providenciar para que as atas sejam assinadas por todos os membros da
COSAT e da CONSSAT;
III - manter o arquivo organizado; e
IV - preparar a correspondência.
Art. 32 - As COSAT e CONSSAT deverão reunir-se ordinariamente, pelo menos
uma vez por mês, em local apropriado e durante o expediente normal da Unidade,
obedecendo o calendário anual estipulado quando do seu registro e com acordo da
Direção da Unidade.
Art. 33 - Quando ocorrer constatação de risco grave e iminente e/ou acidente de
trabalho, com ou sem vítima, a COSAT, por convocação do seu Presidente ou de 1/3
de seus membros, se reunirá extraordinariamente.
§ 1º - A COSAT deverá avaliar o acidente e/ou risco, determinando causas e
procedendo o encaminhamento para apuração de responsabilidades ao órgão
competente da administração, além de encaminhar o resultado e as solicitações de
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providências, mediante o preenchimento do Anexo II, ao CONSSAT, às entidades
sindicais e à administração da Universidade, representada nesse caso pelos serviços
de segurança e de saúde do trabalhador e à direção da unidade.
§ 2º - A Administração da Universidade terá 5 (cinco) dias para manifestar-se junto
à COSAT e/ou CONSSAT e 30 (trinta) dias para tomar as devidas providências.
Art. 34 - São atribuições dos servidores:
I - eleger os membros da COSAT;
II - indicar à COSAT e aos serviços de segurança e saúde do trabalhador da
Universidade situações de risco e apresentar sugestões para melhoria das condições
de trabalho; e
III - observar as recomendações, quanto à prevenção de acidentes e de doenças,
transmitidas pelos membros da COSAT e CONSSAT e pelo serviço de segurança e
saúde do trabalhador da Universidade.
Título VI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 35 - Ficam mantidas as CIPAS já constituídas e em funcionamento até o
término do mandato de seus membros atuais.
Art. 36 - A comunidade discente, através de indicação do Diretório Acadêmico da
Unidade, poderá indicar 1 (um) representante titular e respectivo suplente para
compor a COSAT, bem como o DCE indicar 1 (um) representante titular e suplente
para fazer parte da CONSSAT dentre aqueles representantes das COSATs.
Art. 37 - Outros procedimentos administrativos necessários à organização dos
trabalhos da COSAT e CONSSAT serão regulamentados especificamente pelas
entidades sindicais e pelo serviço de segurança e saúde do trabalhador da
Universidade.
Art. 38 - A administração da Universidade é responsável pelo cumprimento das
normas de segurança e saúde do trabalhador vigentes no país e, deverá observar as
normas internacionais da Organização Mundial de Saúde e Organização Internacional
do Trabalho.
A Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho deverá ser cumprida
integralmente na UFRGS, cabendo a COSAT supervisionar este quesito. No
caso das Normas Internacionais, deverão ser observadas no sentido de que, se
forem mais rigorosas que as normas brasileiras, deverão ser levadas em conta
para fins de planejamento e execução das ações de prevenção. Isto não
envolve questões de ordem pecuniária, que tem regulação em norma de
hierarquia superior.
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA DO
TRABALHO
Os Conceitos:
PERIGO
RISCO
SEGURANÇA
SEGURANÇA DO TRABALHO
HIGIENE OCUPACUPACIONAL
SAÚDE
Lei 8.080 (art.2º): “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre
outros, a alimentação, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o acesso a bens e serviços sociais; os níveis de
saúde da população expressam a organização social e econômica do país (par. 3º).
Assim, a questão da saúde não envolve apenas uma condição individual, mas também seu convívio
em sociedade, vivendo em pleno gozo de sua saúde física e mental, de tal sorte que não seja
somente útil a si mesmo, mas sobretudo aos seus semelhantes ( Carlos Sá).
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AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACIDENTE DO TRABALHO
ACIDENTE EM SERVIÇO
Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.
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Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
Art. 213. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá
ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos.
Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida de
exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição
pública.
Art. 214. A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as
circunstâncias o exigirem.
DOENÇA PROFISSIONAL
DOENÇA DO TRABALHO
Ex.: Tendinite, que pode correr com a dona(o) de casa, com um professor ou com
um pedreiro.
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O FORMULÁRIO DE ACIDENTE E INCIDENTE EM SERVIÇO – FAIS
Isto oportuniza, junto com outros dados como o Mapa de Riscos, relatórios de
vistoria, programas de prevenção, estabelecer prioridades de ação, especialmente
para reduzir os riscos de acidentes mais graves. Regulamentado pela Portaria no.
3109/2000 que pode ser encontrada no Manual do Servidor.
Destacamos que a UFRGS desde 2000 já registra incidentes em serviço, que ficou
assim definido:
http://www.ufrgs.br/progesp/progesp-1/manual-do-servidor/manual/formulario-
de-acidente-e-incidente-de-servico-fais/formulario-de-acidente-e-incidente-de-
servico-fais
http://www.iq.ufrgs.br/cosat/FAIS.php
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CAUSAS DE ACIDENTES e INCIDENTES DO TRABALHO
OS RISCOS AMBIENTAIS
Abaixo uma tabela dos Riscos Ocupacionais (os ambientais e todos, ditos
ocupacionais)
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Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de Acidentes
Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos
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OS RISCOS OCUPACIONAIS
RISCOS FÍSICOS
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As radiações não ionizantes são aquelas que quando são absorvidas pelo
organismo produzem excitação das moléculas, entretanto dependendo da energia que
possuem, podem provocar lesões sérias nas pessoas expostas. Entre essas
radiações destacam-se as microondas (ondas de rádio, radar, fornos eletrônicos), os
raios ultravioletas (soldagem elétrica, aparelhos germicidas) os raios infravermelhos
(luz solar, forjarias, fundições) e o laser (medicina, pesquisa científica, indústria). O
efeito principal dessa radiação é térmico e afeta normalmente os olhos e a pele e em
alguns casos a sensação de calor pode chegar tarde demais para avisar do perigo.
A exposição ao frio intenso característico de trabalhos em câmaras frigoríficas e em
câmaras de congelamento de alimentos pode constituir um problema sério a saúde
dos trabalhadores se as medidas adequadas de proteção não forem adotadas. Os
efeitos no organismo dependem principalmente da temperatura radiante média no
ambiente, da temperatura e velocidade do ar, do isolamento térmico da vestimenta
usada e do tempo de exposição àquela condição. A proteção deve ser suficiente para
evitar que a temperatura central do corpo caia abaixo de 36°C, pois nesse caso,
poderá ocorrer a redução da atividade mental, redução da capacidade de tomar
decisões racionais ou perda da consciência com ameaça de conseqüências fatais.
A exposição ao calor é um risco freqüente em atividades realizadas a céu aberto
como na construção civil, atividade rural e mineração e também em ambientes
fechados como em siderúrgicas, fundições, forjarias, fábricas de vidro, lavanderias,
padarias, cozinhas industriais e outros. Os efeitos do calor no organismo dependem
da radiação térmica incidente sobre o corpo, da temperatura, umidade e velocidade
do ar e também da atividade física e vestimenta utilizada. Os principais mecanismos
de defesa do organismo humano, quando submetido a calor intenso são a
vasodilatação periférica e a sudorese.
A vasodilatação implica no aumento do fluxo de sangue para a superfície do corpo
de forma a transportar o calor do interior para a superfície onde ocorrem as trocas
térmicas. A sudorese é a produção de suor, que ao ser evaporado na superfície da
pele pelo ar resfria a pele. Além do estresse psicológico, devido ao desconforto
provocado pelo calor, podem ocorrer também problemas fisiológicos como a
desidratação, câimbras de calor, exaustão e choque térmico que pode levar a morte.
As pressões anormais são as que estão acima ou abaixo da pressão atmosférica a
que normalmente estamos expostos. No Brasil, é relevante somente o caso dos
ambientes com alta pressão como é o caso de trabalhos em tubulões de ar
comprimido, campânulas, caixões pneumáticos, trabalhos de mergulho entre outros.
O principal perigo no trabalho em altas pressões refere-se à necessidade de um
processo de descompressão adequado de forma a evitar a expansão brusca de ar
nos pulmões, o que poderá causar ruptura dos alvéolos pulmonares.
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RISCOS QUÍMICOS
Consideram-se agentes
químicos as substâncias,
compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas,
gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou
ser absorvidos pelo organismo
através da pele ou por ingestão.
Via de absorção
RESPIRATÓRIA – INALAÇÃO
INGESTÃO
INALAÇÃO
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defensivos agrícolas, etc. são substâncias que podem ingressar através da
pele, produzidno uma ação generalizada.
Ingestão
Poeiras
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Gases
Líquidos
Sólidos
São também aqueles que se apresentam sob a forma de poeiras nocivas que
podem provocar uma série de doenças nos pulmões. Sua origem pode ser
MINERAL (proveniente de jato de areia), VEGETAL ( poeira resultante do
processamento do algodão) ou ANIMAL (proveniente dos pelos do couro dos
animais).
Fatores que devem ser observados para evitar a contaminação do
trabalhador
Existem muitos fatores que devem ser considerados para se avaliar o quanto
um contaminante pode prejudicar a saúde de um trabalhador. Alguns
contaminantes não representam qualquer perigo ao homem, a não ser que
sejam respirados em grandes quantidades; outros podem não representar
perigo se respirados apenas esporadicamente, mas podem causar graves
doenças quando o trabalhador fica exposto diariamente por longos períodos de
trabalho. Existem ainda contaminantes tóxicos que podem levar à morte em
poucos minutos. Os fatores que devem ser observados são:
Tempos de exposição
A quantidade de tempo que o trabalhador fica exposto ao contaminante durante
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a jornada de trabalho.
Concentração
A quantidade de contaminante presente no ar do local de trabalho por unidade
de volume de ar respirado.
Toxidez
O potencial do contaminante em causar dano ou alteração à saúde do
trabalhador;
Sensibilidade Individual
O nível de resistência do organismo de cada trabalhador quando exposto ao
mesmo contaminante.
Limites de Tolerância
São aquelas concentrações dos agentes químicos ou físicos presentes no
ambiente de trabalho, sob as quais os trabalhadores podem ficar expostos
durante a vida laboral, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
Normas
Observar as normas de cada local de trabalho com relação aos cuidados na
utilização de produtos que criam riscos à saúde do trabalhador.
Distribuição e armazenamento
Forma pela qual a substância uma vez tendo penetrado no organismo humano,
passado para o sangue se distribui no corpo e se armazena nos tecidos.
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RISCOS BIOLOGICOS
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_biologicos.html
- Amostras biológicas;
- Animais.
31
biológica são a via cutânea ou percutânea (com ou sem lesões - por acidente com
agulhas e vidraria, na experimentação animal - arranhões e mordidas), a via
respiratória (aerossóis), a via conjuntiva e a via oral.
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hemorrágicas).
- Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a
manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos
olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual necessários,
33
34
RISCOS ERGONÔMICOS
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_ergonomicos.html
A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda
as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho e definida pela Organização
Internacional do Trabalho - OIT como "A aplicação das ciências biológicas humanas
em conjunto com os recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento
mútuo, ideal entre o homem e o seu trabalho, e cujos resultados se medem em
termos de eficiência humana e bem-estar no trabalho".
cos ergonômicos são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do
trabalhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença.
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Riscos psicossociais, dentro do campo da ergonomia, especialmente ilustrando as
outras situações causadoras de estresse físico ou psíquico, temos o assédio moral ou
relações conflituosas entre servidores no ambiente de trabalho, visto não existirem
protocolos para a configuração do assédio moral, salvo referências como as do link
abaixo e de outras organizações o públicas ou privadas.
36
RISCOS DE ACIDENTES
- Iluminação inadequada
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fiação elétrica) e indireto (contato com superfícies energizadas) provocando choque
elétrico, queimaduras, incêndio e até a morte.
- Incêndios e explosões
- Armazenamento inadequado
- Animais peçonhentos
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OUTROS FATORES CAUSAIS DOS ACIDENTES DO TRABALHO
Existe uma discussão sobre as verdadeiras causas dos acidentes do trabalho, além
dos riscos ambientais já abordados acima, que localizamos no campo da gestão dos
riscos.
A posição original dizia de um binômio causal que consistia no Ato Inseguro e na
Condição Insegura, numa tentativa de buscar sistematizar e gerar assim estatísticas e
ações mais direcionadas para a prevenção.
Contudo, a terminologia Ato Inseguro passou a ser considerada sinônimo de culpa
da vítima pelo acidente que sofreu, fazendo que os responsáveis pela falta de
prevenção nas empresas se eximissem de suas responsabilidades.
Diante da indústria do ato inseguro, a prevenção foi inibida e a contradição desta
visão de culpabilização do trabalhador pelo acidente, colocou em xeque também a
razão de 36 normas regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho, assim
como todas as normas internacionais, de qualidade, meio-ambiente, gestão em saúde
e segurança do trabalho, responsabilidade social das empresas, todas com pilares na
segurança do trabalho. Se todos os estudos da Higiene e Segurança do Trabalho, da
gestão dos riscos são tão importantes e estudados, como que quase a totalidade dos
acidentes do trabalho teve como causa preponderante a culpa do acidentado,
especialmente por distração e descuido?
Apresentamos uma de várias opções, que tratam das causas dos acidentes do
trabalho a partir de uma visão integrada de multiplos fatores, inclusive os de caráter
pessoal, das ações dos trabalhadores. Estes fatores buscam compreender melhor as
causas de riscos ambientais elevados olhando a empresa, ou a instituião como um
sistema e esses sistemas operando de forma inadequada, produzem situações de
riscos mais graves, tornando os riscos ambientais acima estudados com maior
potencial de danos.
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FATORES DO(A) DEFINIÇÃO EXEMPLOS
Grupo de fatores relativos
ao ambiente em que se Os riscos ambientais
desenvolve a atividade e
que participaram do
AMBIENTE acidente. Inclui aspectos
como características de
edificações, instalações
elétricas, presença de
ruído, calor, frio, umidade,
condições de ventilação,
condições de circulação,
estado de organização e
limpeza, espaços de
trabalho etc.
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RELACIONADOS À contratada(s). Sub-contratação em condições precárias.
CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS
Por exemplo, contratar empresa especializada em demolições ficando a elaboração
do projeto [de demolição] a cargo da contratante, sem experiência e pessoal
especializado para tanto.
Circulação de informações deficiente entre contratante(s) e contratada(s).
Por exemplo: contratada para realizar demolição sem acesso ao projeto de edificação
em que deve realizar a obra e, por essa razão, considerar uma viga decorativa como
de sustentação estrutural.
Outros fatores ligados à contratação de terceiros
42
responsáveis pelo controle
de estoque etc
Inclui substância ou composto (gás, líquido, sólido) capaz de causar dano às pessoa
43
e, ou ao meio ambiente e, ou à propriedade.
Combinação perigosa de agentes/substâncias (ácidos + sais de cianeto, etc).
Inclui uso com finalidades diferentes daquelas para as quais o EPI foi concebido.
46
MEDIDAS DE
CONTROLE DOS
RISCOS E PERIGOS.
São medidas
técnicas que buscam
segregar a fonte de
risco, impedindo que o
agente de risco atinja
o trabalhador ou se
atingí-lo, que ocorra
de forma mitigada. As
medidas de proteção
coletiva conhecidas
como
EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
COLETIVA-EPC,
enfrentam o risco na
sua fonte ou na sua trajetória até a vítima. São exemplos: Enclausuramento de fonte
de ruído, atenuadores de ruído, capela para manipulação de agentes químicos,
sistemas de exaustão de contaminantes, vidros, paredes e portas blindadas com
chumbo, sistemas de extinção de fogo, chuveiros e lava-olhos, etc.
48
COMPREENDENDO OS CONCEITOS DE PERIGO, RISCO E A EFICIÊNCIA
DAS MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS
R = RISCO
P = PERIGO
R ═ P/MC
Façam esta simples experimentação:
49
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
OBJETIVO
TIPOS DE INSPEÇÃO
a) Inspeções Gerais
b) Inspeções parciais
Inspeções gerais
É o tipo de inspeção mais completo, pois nesta são verificadas todas as instalações
da empresa na busca de condições favoráveis a acidentes e/ou insalubres. Esta
inspeção proporciona uma vista panorâmica de todos os setores de trabalho da
empresa, indo do administrativo ao industrial e fabril.
50
Segurança Geral, a empresa terá em mãos um documento onde estarão registrados
todos os problemas detectados e as sugestões e recomendações para eliminá-los ou
reduzi-los ou neutralizá-los.
É menos abrangente que a Inspeção de Segurança Geral, mas não deixa de ter a
sua importância, pois direciona a observação para resolver problemas emergentes em
um setor específico que pode, porventura, estar sendo o líder em acidentes e/ou
ocorrências anormais
Encarregado(s) de setor(es);
PERIODICIDADE DA INSPEÇÃO
51
Algumas inspeções são previstas em lei: caldeiras, elevadores, extintores de
incêndio;
1. PREPARAÇÃO
2. REALIZAÇÃO
4. ESTUDOS DE SOLUÇÕES
REGISTRO DA INSPEÇÃO:
Por exemplo: Check list NR10, NR18, NR13, NR6, NR26, etc
Hoje o uso da fotografia digital, mais popularizada , auxilia nas inspeções, porém
nem sempre é possível utilizar esse recurso e ele não dispensa o uso do check list.
O check list é ferramenta que auxilia a reduzir as falhas(esquecimentos) nas
inspeções, o retrabalho e objetiva a análise preliminar dos riscos.
52
REGISTRO: Após as anotações no check list, os intens levantados devem ser
anotados com clareza e objetividade, descrevendo as situações de riscos e as
correspondentes medidas de prevenção e correção.
O QUE INSPECIONAR?
53
MAPA DE RISCOS
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/csp/v10n2/v10n2a12.pdf
OS 4 PRESSUPOSTOS
1 - Grupo Homogêneo
54
2 - Não Delegação
3 - Validação Consensual
4 - Subjetividade do Trabalhador
55
RELEMBRANDO OS RISCOS OCUPACIONAIS E O MOTIVO DAS CORES
Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de
Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes
VERDE VERMELHA MARROM AMARELA AZUL
56
Objetivos do Mapa de Riscos
Na UFRGS a atribuição legal é das COSATS e tão somente delas, conforme dispõe
a Portaria 1992/97 da UFRGS – Regulamento das COSATs.
57
b) propor atividades que desenvolvam atitudes de co-responsabilidade no
gerenciamento da saúde e da segurança, contribuindo, dessa forma, para a melhoria
das relações e do processo de trabalho; e
c) valorizar e estimular a participação dos servidores, enquanto protagonistas e
detentores de conhecimento do processo de trabalho, na perspectiva de agentes
transformadores da realidade.
58
ELABORANDO O COQUI DOS LUGARES DA SUA UNIDADE/UFRGS
Desenhar a planta de seu local de trabalho é simples e pode ser feito num
papel, com a mão livre, sem maiores dificuldades. Pode também ser feito com o uso
de instrumentos de desenho, no computador, ou sobre a cópia da planta baixa da
Unidade, disponibilizada pela Prefeitura Universitária. O que não pode, é não
desenhar o croqui dos ambientes, identificar, dimensionar e efetivamente fazer e
desenvolver o Mapa de Riscos.
Exemplo:
59
RECONHECER OS RISCOS AMBIENTAIS ENCONTRADOS USANDO UM CHEK-LIST
UNIDADE: PRÉDIO No.:
DEPARTAMENTO: SALA: No.: TA M: F:
No.: PROF. M: F:
No. ALUNOS M: F:
PROCESSO DE TRABALHO:
Vibrações
Radiações
Ionizantes
Radiações
Não -Ionizantes
Frio
Calor
Pressões Anormais
Umidade
Riscos FONTE(S) INTENSIDADE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
Químicos
Poeiras
Fumos
Névoas
Neblinas
Gases
Vapores
Substâncias,
compostos ou
produtos
químicos em
geral
Riscos FONTE(S) INTENSIDADE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
Biológicos
MARROM P M G Ordem EPC EPI
Geral
Vírus
Bactérias
Protozoários
Fungos
Parasitas
Bacilos
Riscos FONTE(S) INTENSIDADE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
Ergonômicos
P M G Ordem EPC EPI
(AMARELO) Geral
Esforço físico
intenso
Levantamento e
Transporte
manual de peso
Exigência de
postura
inadequada
Imposição de
Ritmos
excessivos
Trabalho em
turno e noturno
Ornadas de
trabalho
prolongadas
Monotonia e
repetitividade
Outras
situações
causadoras de
estresse físico
e/ou psíquico
Riscos de FONTE(S) INTENSIDADE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
Acidentes
P M G Ordem EPC EPI
(AZUL) Geral
Arranjo físico
inadequado
Máquinas e
equipamentos sem
proteção
Ferramentas
inadequadas ou
defeituosas
Iluminação
inadequada
Eletricidade
Probabilidade de
incêndio ou
explosão
Armazenamento
inadequado
Animais
peçonhentos
Outras situações
de risco que
poderão contribuir
para a ocorrência
de acidentes.
DESENHANDO O MAPA DE RISCOS
Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor diferente,
conforme segue:
66
INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES e INCIDENTES DO TRABALHO
67
dos acidentes, e noutros encontros de capacitação, poderemos tratar exclusivamente
deste processo de investigação de forma mais apropriada.
Hoje são 36 NRs, compondo a Portaria 3214/78 do MTE, que cada vez se tornam
mais especializadas e com elementos de gestão de riscos.
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
Por outro lado é forçoso dizer que muitas delas estão desatualizadas e não
respondem às necessidades atuais. Além disso, os servidores públicos do RJU não
estariam protegidos pelo disposto nas mesmas por uma série de interpretações legais
controversas.
Outro aspecto é que a COSAT pode avançar sobre os limites das NRs, tomando-as
como referência mínima, sem deixar de valorizar a subjetividade na análise de riscos,
como bem será destacado por ocasião do estudo do Mapa de Riscos.
A íntegra do texto do Procurador João Carlos Teixeira pode ser encontrado no link
abaixo.
http://www.pgt.mpt.gov.br/publicacoes/pub48.html
68
NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO – PORTARIA 3214/78 do MTE.
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
Disposições Gerais
NR – 11:
Segurança para operação em guindastes, elevadores, transportadores industriais e
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de
máquinas transportadoras.
materiais
NR – 12:
Medidas de proteção para máquinas e equipamentos
Máquinas e Equipamentos
NR – 13:
Definição e medidas de segurança para vasos sob pressão
Caldeiras e vasos sob pressão
NR – 14:
Medidas de proteção na utilização de fornos
Fornos
NR – 15:
Define insalubridade e caracteriza as atividades e operações em que ocorre
Atividades e operações insalubres
NR – 16:
Define a periculosidade e caracteriza as atividades e operações em que ocorre
Atividades e operações perigosas
NR – 17: Estabelece os parâmetros para adaptação das condições de trabalho às
Ergonomia características dos trabalhadores
NR – 18:
Diretrizes administrativas e de planejamento visando a implementação de medidas de
Condições e maio ambiente de trabalho na indústria da
controle e sistemas preventivos de segurança
construção
NR – 19: Define e estabelece medidas de prevenção no trabalho com explosivos
69
Explosivos
NR – 20:
Define e classificam combustíveis e inflamáveis e define medidas de proteção
Líquidos combustíveis e inflamáveis
NR – 21:
Estabelece as medidas de proteção ao trabalho realizado a céu aberto
Trabalhos a céu aberto
NR – 22: Disciplina os preceitos a observar na conformação do ambiente de trabalho com
Segurança e saúde ocupacional na mineração vistas à segurança
NR – 23: Estabelece a obrigatoriedade de implementação de medidas de prevenção e de
Proteção contra incêndios proteção contra incêndios e combate ao fogo
NR – 24: Disciplina as condições a serem disponibilizadas nos diversos locais de trabalho
Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho visando à higiene e segurança e saúde no trabalho
NR – 25:
Dispõe sobre a eliminação dos resíduos gasosos, sólidos e líquidos nas empresas
Resíduos industriais
NR – 26: Disciplina a utilização do sistema de cores para a segurança e em canalizações
Sinalização de segurança industriais buscando a segurança no trabalho
NR – 27:
Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no Regula o exercício da profissão de técnico de segurança do trabalho
MTE
NR – 28: Confere competência e dispõe sobre a forma de fiscalizar e aplicação de notificações
Fiscalização e penalidades e autos de infração às Normas regulamentadoras
NR – 29: Regulamenta a proteção obrigatória contra acidentes do trabalho e doenças
Norma de segurança e saúde no trabalho portuário profissionais dos trabalhadores portuários
NR – 30: Proteção e regulamentação das condições de segurança dos trabalhadores
Segurança e saúde no trabalho aquaviário aquaviários
NR – 31:
Estabelece os preceitos a serem observados na conformação do ambiente de
Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária,
trabalho com vistas à segurança
silvicultura, exploração florestal e aqüicultura.
NR – 32: Estabelece as diretrizes básicas de implementação de proteção à segurança e saúde
Segurança no trabalho em serviços de saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
NR – 33: Estabelece requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o
Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes.
NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à
da Construção e saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e
Reparação Naval reparação naval.
estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
NR-35 Trabalho em Altura
segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
estabelece os requisitos mínimos para a avaliação, controle e
monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de
abate e processamento de
NR-36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a garantir
Abate e Processamento de Carnes e Derivados permanentemente a segurança, a
saúde e a qualidade de vida no trabalho, sem prejuízo da observância do disposto
nas demais Normas
Regulamentadoras - NR do Ministério do Trabalho e Emprego.
70
A GESTÃO DE QUALIDADE NA UFRGS COMO PILAR CONDICIONANTE NA
SAÚDE E SEGURANÇA DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
A gestão dos serviços públicos é uma das questões mais debatidas na mídia
brasileira que costuma enfocar preferencialmente as mazelas decorrentes de uma
gestão dita desqualificada.
71
Nas questões ambientais, por exemplo, a PORTARIA CONJUNTA MMA/IBAMA Nº
259, DE 7 DE AGOSTO DE 2009 diz:
Mapeamento de Riscos;
Análise Prelinar de Riscos;
Programas de Prevenção de Riscos da Unidade/UFRGS - PPRU;
Programas de Gestão de Riscos Químicos - PGRQ;
Programas de Gestão de Riscos Biológicos - PGRB;
Programas de Prevenção a exposição ao Ruído - PPER;
Programas de Gestão de Riscos à Saúde Mental – PGRSM
Etc.
72
CONCLUSÃO
Pararemos por ai? Evidente que não! Teremos ainda o CONSSAT a ser constituído
por Campus, cursos de capacitação especificos como Segurança com Agentes
Químicos – O Laboratorio Seguro, Segurança e Proteção Radiológica, Ergonomia,
dentre tantos outros que visarão qualificar a ação das COSATs e enfocar ainda mais
nas especidades dos riscos de cada local de trabalho.
73
GLOSSÁRIO
C
Código Civil: conjunto de dispositivos que estabelece o começo e o fim da
personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família – Código Civil Brasileiro.
74
Código Penal: conjunto de dispositivos que define os crimes e as penas a que
estão sujeitos aqueles que os cometem.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: espécie de comitê de
segurança formado por representantes dos trabalhadores e do empregador, em uma
empresa, que objetiva a prevenção de acidentes e doenças do trabalho.
Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT: formulário padrão de
preenchimento obrigatório para encaminhar um acidentado do trabalho ao Seguro de
Acidentes do Trabalho da Previdência Social.
Consolidadas: que foram tornadas sólidas, estáveis, seguras.
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): conjunto de normas que regem as
relações de trabalho no Brasil.
Consórcios: reunião de empresas, pessoas ou de interesse em busca de alcançar
de forma mais fácil um objetivo comum.
Contaminação ambiental: dispersão de produtos nocivos para a saúde no meio
ambiente.
Contaminante: substância ou material prejudicial presente no ambiente capaz de
produzir danos na saúde das pessoas.
Controle de riscos: conjunto de atuações para evitar a exposição dos trabalhadores
a um risco presente no local de trabalho mediante a adoção de medidas técnicas e
organizacionais que impeça a emissão, difusão ou a retirada do mesmo.
Convenções: encontros, reuniões ou assembléia de indivíduos ou representações
de classes, de associações, onde se delibera sobre determinados assuntos de
interesse comum.
Cronograma: representação gráfica da previsão de execução de um trabalho onde
são indicados os prazos em que se deverão executar as suas diversas fases.
Croquis: esboço simples de um desenho, figura ou planta.
D
dB: símbolo de decibel – usado para representar diferenças de nível de sensação
acústica.
Definição de prioridades e metas de avaliação e controle: estabelecimento do que é
mais importante e o que se pretende alcançar realizando determinada tarefa.
Dejetos humanos: conjunto de matérias fecais excretadas pelos indivíduos e
animais.
Direito do trabalho: ramo do Direito que se dedica às normas que regulam as
condições do trabalho humano assalariado, os direitos e os deveres de empregados e
empregadores.
Dispositivo de segurança: sistema que impede que se inicie ou se mantenha uma
fase perigosa de uma máquina ou equipamento.
Doenças infecto-contagiosas: que produzem infecção e se propagam por contágio.
Doenças do trabalho: doenças resultantes do exercício da atividade de trabalho e
que possuem relação direta com este.
75
Ergonomia: ciência multidisciplinar aplicada, cujo objeto é o trabalho humano e seu
objetivo é a transformação concreta das situações de trabalho inadaptadas ao homem
(Pierre Cazamian).
Espaços confinados: espaço com entrada e saída limitados e que não se destina a
permanência de pessoas.
Esterilidade: qualidade de estéril, que não é capaz de produzir, infecundo.
Estratégia de ação: modo como será realizada determinada ação.
Estresse: considerado um estado pessoal onde se reúnem ansiedade, medos,
emoções, fadigas, etc. produzido por um desequilíbrio entre a demanda das
exigências de trabalho e a capacidade de resposta do indivíduo condicionada por um
grau de apoio social com qual conta, dentro e fora do trabalho.
F
Fadiga laboral: esgotamento orgânico e/ou psíquico que aparece no trabalhador
quando as energias investidas em um determinado trabalho se esgotam e não são
repostas mediante a ingestão de alimentos ou de repouso (pausas e sono).
Fatos Jurídicos: acontecimento em virtude do qual os direitos nascem ou se
extinguem.
Ferramentas de gestão: conjunto de dispositivos gerenciais que auxiliam na
organização e administração de determinadas situações.
Fonte geradora: elemento ou conjunto de elementos responsáveis pela iniciação e
existência de uma situação ou circunstância.
G
Gestão: administração, gerência.
Gestão participativa: método de administrar situações por intermédio da
participação de todos os envolvidos.
Gestão preventiva: método de administrar situações antecipando-se à ocorrência
dos fatos, para evitar que se manifestem.
Gestão reativa: método de administrar situações somente após a ocorrência de
determinados fatos.
Grau de risco: nível de intensidade atribuído a um agente capaz de produzir danos
à saúde ou integridade física de uma pessoa.
Gravidez: estado físico da mulher durante o período em que uma criança é gerada
(gestação) no seu ventre.
H
Hipossuficiente: diz-se daquilo ou de quem é economicamente frágil, que não é
auto-suficiente.
I
Implantação das medidas: introdução de uma nova forma de conduzir, m
Implementação: ato de levar à prática por meio de providências concretas.
Imprudência: qualidade do ato praticado por quem conhece a possibilidade de
efeitos danosos e ainda assim continua a prática.
INSS: sigla que identifica o Instituto Nacional do Seguro Social.
Interditar: vedar o acesso a um determinado local, máquina ou equipamento.
Inviabilidade: qualidade daquilo que não é possível de se fazer.
76
Leis: regra de Direito ditada pela autoridade estatal e tornada obrigatória para
manterá ordem. Norma ou conjunto de normas elaboradas e votadas pelo poder
legislativo.
Lesões Corporais: ofensas à integridade corporal de alguém.
Limite de tolerância: limite máximo de concentração ou intensidade estabelecido
pela legislação para que o trabalhador fique exposto a um agente agressivo, durante
a jornada de trabalho, sem sofrer efeitos adversos na saúde.
Lux: unidade de medida de iluminamento no Sistema Internacional.
M
Mapa de Riscos Ambientais: representação gráfica que utiliza formas e cores para
informação aos trabalhadores sobre os riscos existentes nos setores de trabalho.
Medicina do trabalho: especialidade da medicina que promove a saúde dos
trabalhadores a partir do conhecimento das condições de trabalho em que eles
desenvolvem suas atividades.
Metodologia de ação: vide “estratégia de ação”.
Minimização do risco: procedimento técnico e/ou administrativo que busca diminuir
a intensidade do risco existente por meio de medidas de ordem tecnológicas ou
organizacionais.
Monitoramento dos riscos: vide “avaliação da exposição aos riscos”.
Multidisciplinar: referente ou que abrange várias áreas do conhecimento.
N
Negligência: desleixo, descuido, relaxamento.
Neutralização do risco: ato de tornar sem efeito a agressividade de um risco.
Normas legais: vide “leis”.
Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho – NR: conjunto
de normas técnicas sobre segurança e saúde no trabalho inseridas na legislação
trabalhista, estabelecem as responsabilidades do empregador, empregados e do
poder público, quanto aos procedimentos a serem observados, nos ambientes em que
existam riscos de acidentes ou doenças, visando a preservação da integridade física
e a saúde dos trabalhadores.
Normatização: ato de estabelecer normas para algo.
O
Omissão: ato ou efeito de não fazer aquilo que moral ou juridicamente se devia
fazer.
Ônus: encargo, obrigação, dever.
Operacionalidade: qualidade daquilo que está pronto para funcionar.
Organização Internacional do Trabalho (OIT): agencia especializada associada à
Organização das Nações unidas (ONU) que tem como objetivo o estabelecimento d
diretrizes em matéria de trabalho que são d aplicação para os países que as ratificam.
Organização Mundial da Saúde (OMS): organismo internacional que se constitui em
autoridade direta e coordenação em matéria de saúde.
Organizacionais: relativo ou próprio da organização de uma empresa.
Osteomioarticulares: que tem relação com os ossos, músculos e articulações do
corpo humano.
P
Periclitação da vida: situação em que existe perigo para a vida
77
Plano de gestão preventiva: conjunto de atividades organizadas por uma empresa
para alcançar objetivos de saúde e segurança mediante o desenho de atividades
isentas de risco ou o controle dos riscos que não podem ser evitados.
Planta baixa: representação gráfica da distribuição do espaço físico de um local
com suas dimensões.
Portarias: documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública
contendo instruções relativas a aplicação de leis ou regulamentos.
Preceitos: regra de procedimento
Prevenção: conjunto de atividades ou medidas adotadas ou previstas em todas as
fases de atividade de uma empresa com o fim de evitar ou diminuir os riscos
derivados do trabalho.
Proativa (o): que se refere a algo ou alguém que antecipa futuros problemas,
necessidades ou mudanças, que seja capaz de mudar eventos em vez de reagir a
eles, fazendo com que as coisas aconteçam.
Proteção coletiva: atividades ou medidas que evitam ou reduzem a exposição ao
risco de um conjunto de trabalhadores.
PCA: Programa de Controle Auditivo
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO: programa
instituído que tem por objetivo a promoção e preservação da saúde dos
trabalhadores, individualmente e coletivamente, devendo ter o caráter de prevenção,
rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho.
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA: Programa instituído que
visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscos
ambientais, existentes ou que venham a existir.
Psicofisiologia: estudo científico das relações entre a atividade fisiológica e o
psiquismo.
R
Recepcionadas pela Constituição Federal: instrumentos legais que possuem data
anterior e que tiveram a sua eficácia mantida quando da promulgação da Constituição
Federal (1988)
Regência legal: elenco de instrumentos legais que regulamentam atos e fatos
jurídicos.
Relações de trabalho: figura jurídica que identifica a relação que se estabelece
entre o tomador do serviço (empregador) e o prestador do serviço (empregado) com
fundamento em normas próprias.
Responsabilidade civil: obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra.
Em direito, a teoria da responsabilidade civil procura determinar em que condições
uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra pessoa e
em que medida está obrigada a repará-lo. A reparação do dano é feita por meio da
indenização, que é quase sempre pecuniária. O dano pode ser à integridade física,
aos sentimentos ou aos bens de uma pessoa.
Responsabilidade criminal: a que decorre de deliberação consciente ou omissão,
sem intenção dolosa, prevendo ou não as conseqüências lesivas.
Responsabilização: ato de atribuir responsabilidade
Riscos biológicos: microrganismos transmitidos ao indivíduo, por meio de contato
ou contágio, capazes de produzirem efeitos danosos à saúde.
Riscos de acidentes: chamados também riscos mecânicos, a condição material
capaz de potencializar danos à integridade do indivíduo
78
Riscos ergonômicos: situações potencializadoras de disfunções orgânicas e/ou
psicológicas resultantes da deficiente organização no trabalho.
Riscos físicos: formas de energia que se transmitem ao indivíduo com propriedades
de gerar alterações nos órgãos, tecidos e funções do corpo humano.
Risco grave e iminente: probabilidade de que ocorra uma exposição imediata com a
capacidade de produzir danos graves, à integridade do trabalhador, em curto ou longo
prazo,.
Riscos químicos: são aqueles cujos agentes podem reagir com os tecidos humanos
ou afetar o organismo, causando alterações em sua estrutura e/ou funcionamento.
S
Sistema de gestão da SST: conjunto de elementos inter relacionados ou interativos
que têm por fim estabelecer uma política e objetivos de SST e alcançar esses
objetivos.
T
Trabalho noturno: trabalho realizado entre as 22h00min de um dia e as 05h00min
do outro.
Trabalho insalubre: atividade desenvolvida sob condições operacionais ou
ambientais adversas e que comprometem a saúde do trabalhador, inclusive podendo
provocar doenças.
Trabalho perigoso: atividade desenvolvida sob condições operacionais ou
ambientais de perigo iminente, podendo produzir danos à integridade do trabalhador,
inclusive a morte.
Tratado de Versailles: acordo de paz assinado entre os países Aliados e a
Alemanha, pondo fim à Primeira Guerra Mundial. A importância deste Tratado para o
Direito do Trabalho foi a elaboração do projeto de estruturação da Organização
Internacional do Trabalho – OIT.
79
BIBLIOGRAFIA
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