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SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E

MANUTENÇÕES ELÉTRICAS

NR – 10 BÁSICO
7

Prof. Allan Gomes 1


ANEXO II  - TREINAMENTO

1. CURSO BÁSICO - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE


 
I - Para os trabalhadores autorizados: Carga horária mínima - 40h:
Programação Mínima:

1. introdução à segurança com eletricidade.

2. riscos em instalações e serviços com eletricidade:

a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;


b) arcos elétricos; queimaduras e quedas; c) campos eletromagnéticos.
3. Técnicas de Análise de Risco.

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4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:

a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.

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5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR- 5410, NBR 14039 e outras;
6) Regulamentações do MTE:
a) NRs; b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
7. Equipamentos de proteção coletiva.
8. Equipamentos de proteção individual.
9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.
a) instalações desenergizadas; b) liberação para serviços; c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas.
11. Riscos adicionais: a) altura; b) ambientes confinados; c) áreas classificadas; d)
umidade;
e) condições atmosféricas.

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OBJETIVOS
• Capacitar participantes para prevenção em acidentes
com eletricidade (atendendo NR-10)
• Atender exigências da NR-10, que estabelece
diretrizes básicas para implantação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança e
saúde, de forma a garantir segurança dos
trabalhadores que direta ou indiretamente interagem
em instalações elétricas e serviços com eletricidade

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10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos
e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam
em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão,


distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção das instalações
elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.

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Introdução à segurança com
eletricidade
• Eletricidade
• Sistema Elétrico
• Trabalho em instalações elétricas
• Acidentes no trabalho – setor elétrico

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ELETRICIDADE
• Energia Solar • Usina Hidrelétrica
• Energia Mecânica • Usina Termoelétrica
• Energia Química • Usina Nuclear
• Energia Eólica • Usina Eólica
• Energia Térmica • Pilha
• Energia Sonora • Dínamo
• Energia Nuclear
(atômica)
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SISTEMA ELÉTRICO
GERAÇÃO

TRANSMISSÃO

DISTRIBUIÇÃO

UTILIZAÇÃO
(CONSUMO)

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SISTEMA ELÉTRICO
GERAÇÃO: Usinas – 13,8 KV – Itaipu; Ilha Solteira, Jupiá; Americana; etc.
Subestação Elevadora

TRASMISSÃO: Linhas / Torres de Transmissão – 138 KV (69KV-440KV-600KV)


(AT) Subestação Mantenedora – Longas distâncias – Subestação Abaixadora

DISTRIBUIÇÃO: Linhas primária e secundária – Cidades – 11,95KV / 13,8 KV


(MT) Transformadores de Distribuição – 220V / 127V

UTILIZAÇÃO: Consumidores – 220V / 127V (380V / 440V)


(BT)

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TRABALHOS EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
• Projeto
• Construção
• Montagem
• Operação
• Manutenção das instalações elétricas
Aplica-se também a
• Quaisquer serviços realizados nas proximidades das
instalações elétricas
10.1.2
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ACIDENTES
NO
TRABALHO

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DADOS DE 2017
• 700 mil acidentes de trabalho
• 2.000 acidentes fatais

• 50 mortes para cada 100 mil trabalhadores

• Significa Brasil 2,7 vezes acima da média


mundial (países desenvolvidos)

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PANORAMA DE
ÓBITOS NO TRABALHO
NO SETOR ELÉTRICO

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Brasil ocupa, atualmente, o 4° lugar no mundo em
acidentes de trabalho, com uma média de 700 mil
registros de acidentes ao ano, o país fica atrás somente da
China, Índia e Indonésia. Sistemas de proteção contra
catástrofes, se tornou um diferencial na atual conjuntura
nacional, problema este que precisa ser revisto, já que
sistemas de proteção são previstos por lei, e interferem
até mesmo na produtividade da empresa.

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COMPARAÇÃO DOS ÓBITOS
SETOR ELÉTRICO X GERAL (NACIONAL)

• 2001 – 5,7 VEZES MAIOR


• 2002 – 5,9 VEZES MAIOR
• 2003 – 7,0 VEZES MAIOR

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LEGISLAÇÃO

NORMAS TÉCNICAS

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CLT
Capítulo V do Título II

Segurança e Medicina do Trabalho


(Arts. 154 a 201)

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NORMAS TÉCNICAS
BRASILEIRAS

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Normas ABNT
• NBR 6533 – Estabelecimentos dos Efeitos da Corrente
Elétrica do Corpo Humano
• NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão
• NBR 14039 – Instalações Elétricas em Média Tensão
• NBR 5418 – Instalações Elétricas em Atmosferas
Explosivas
• NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas
Atmosféricas
• NBR 10622 – Ensaios Elétricos em Luvas Isolantes de
Borracha
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NORMAS
REGULAMENTADORAS

NRs

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NRs
• NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA
• NR-6 – Equipamento de Proteção Individual
• NR-17 – Ergonomia
• NR-26 – Sinalização de Segurança

• NR-10 – Instalações e Serviços em Eletricidade

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CONDIÇÕES PARA AUTORIZAÇÃO
DE TRABALHADORES
QUALIFICAÇÃO
X

HABILITAÇÃO
X

CAPACITAÇÃO
X

AUTORIZAÇÃO

Item 10.8 da NR-10


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10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES.
 
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na
área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
 
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com
registro no competente conselho de classe.
 
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
 
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas
pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
 
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais
habilitados, com anuência formal da empresa.
 
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a
abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
 

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10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição
consignada no sistema de registro de empregado da empresa.

10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos à


exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade
com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.
 
10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento
específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de
prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR.
 

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10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou
qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento
satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e
organização do trabalho.
 
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao
atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação
que o motivou.
 
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de
acordo com risco envolvido.
 
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em
zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos
formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as
precauções cabíveis.

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FORMAÇÃO
SISTEMA OFICIAL DE ENSINO NA EMPRESA

QUALIFICADO
Capacitação Específica
dirigida e sob responsabilidade
de Profissional Habilitado
Registro
Autorizado
no Conselho

HABILITADO CAPACITADO

Sob supervisão de
AUTORIZADOS Habilitado e Autorizado
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RISCOS
EM

INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS

COM ELETRICIDADE
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O CHOQUE ELÉTRICO

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CHOQUE
ELÉTRICO

É uma perturbação acidental que se


manifesta no organismo humano,
quando percorrido por uma corrente elétrica.

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TENSÃO DE TOQUE

TENSÃO DE PASSO
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F F

F N

Os perigos do choque elétrico


podem ser mais danosos ainda,
desde que a corrente passe
a transitar com maior
intensidade pelo coração.
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Es ta d o
In te n s id a d e P e rt u rb a ç õ e s p o s s ív e l S a lv a - Re s u lta d o
d a c o rre n te p o s s ív e is d u ra n te o d a v ítim a m e n to fin a l m a is
a lte rn a d a c o n ta to apó s o p ro v á v e l
c o n ta to
Nenhuma. Apenas uma
0,5 a 1 mA leve sensação de Normal Normal
formigamento.

Sensação cada vez mais


desagradável a medida
que a intensidade Normal Normal
1,1 a 9 mA
aumenta.
Há possibilidade de
contrações musculares.

Sensação dolorosa.
Pode haver contrações
10 a 20 mA musculares e possível Morte Respiração Restabeleci-
asfixia com perturbações aparente artificial mento
na circulação sanguínea.

Sensação insuportável
com contrações violentas. Restabeleci-
Asfixia. Perturbações Morte Respiração mento ou
21 a 100 mA
circulatórias graves com aparente artificial morte
possibilidade de fibrilação dependendo
ventricular. do tempo

Asfixia imediata.
Fibrilação ventricular e
alterações musculares, Morte Muito difícil Morte
Acima de
muitas vezes aparente.
100 mA acompanhadas de
queimaduras.

Asfixia imediata. Paralisia


Próximo de dos centros nervosos com Morte Praticamente
1000 mA possível destruição de aparente impossível Morte
tecidos e queimaduras ou imediata
graves.

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CHOQUE ELÉTRICO
E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
PARA O SER HUMANO

- Contrações musculares,
- fibrilação ventricular,
DIRETAS - parada cardíaca,
- queimaduras,
- asfixia, anoxia, anoxemia.

- Quedas de níveis elevados,


- batidas,
INDIRETAS - fraturas,
- traumatismos,
- perda de membros.

MORTE
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O choque elétrico é a perturbação que se manifesta no
organismo humano, quando este é percorrido pela
corrente elétrica. A gravidade do acidente está ligada às
características físicas da corrente e condições do
acidente, tais como:
Natureza da corrente (contínua/alternada);
Freqüência;
Resistência do corpo humano à passagem
da corrente elétrica, que varia segundo as
condições ambientais;
Percurso da corrente pelo corpo; Tempo
de duração da passagem.
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O choque elétrico  corrente elétrica que passa através do
corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque
 é aquele que, atravessando o tórax, tem grande chance
de afetar o coração e a respiração.
(Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o
dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco
é menor.)
O mínimo que uma pessoa pode perceber: 1 mA. Com
uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos
músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do
contato.
O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A.
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Existem três formas distintas de
ocorrer o choque elétrico.
•O choque estático acontece com o contato com
equipamentos que possuem eletricidade estática,
como por exemplo, um capacitor carregado (carro,
porta metálica, etc).
•O choque dinâmico é através do contato ou
excessiva aproximação do fio fase de uma rede ou
circuito de alimentação elétrico descoberto.
•Através do raio, acontece o choque atmosférico que
é o recebimento de descarga atmosférica.

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AS MANIFESTAÇÕES DO CHOQUE
•Contrações musculares;
•Comprometimento do sistema nervoso
central, podendo levar à parada
respiratória;
•Comprometimento cardiovascular
provocando a fibrilação ventricular –
"parada cardíaca";
•Queimaduras de grau e extensão variáveis,
podendo chegar até a necrose do tecido.

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É o fenômeno da passagem da corrente
elétrica pelo corpo quando em contato
com partes energizadas.

Sinais e sintomas
• Parada cardiorrespiratória;
• Queimaduras;
• Lesões traumáticas.

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Primeiros Socorros
• Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente
elétrica, utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a
classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante;
• Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver
usando botas com solado isolante;
• Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e
pulsação);
• Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória,
queimaduras e lesões traumáticas;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

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O ARCO ELÉTRICO

PIPAS E REDE ELÉTRICA

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Em caso de choque elétrico, para
você ajudar seu amigo e não se
machucar também, a primeira coisa
a fazer é desligar a energia.

DEPENDENDO DA SUA ATITUDE, A


SITUAÇÃO PODE SE COMPLICAR!
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PROBLEMAS

AÇÕES

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Parada do coração e da
respiração
Acontece porque o coração ao receber o choque
elétrico altera bruscamente o seu batimento,
parando também a respiração.
O que fazer?
Depois de desligar a energia elétrica, ajoelhe-
se ao lado do seu amigo, veja se ele respira e
se o coração está batendo. Se não estiver,
faça a respiração boca-máscara e a
compressão do peito.
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RCP
Parada cardíaca (PC):
É a cessação súbita da circulação sistêmica em
indivíduos com expectativa de restauração da função
cardiopulmonar e cerebral.

Parada respiratória (PR):


É a cessação súbita dos movimentos respiratórios
com preservação temporária dos batimentos cardíacos.

Parada cardiorespiratória (PCR):


É ausência do batimento cardíaco, pulsação e
respiração. Freqüentemente estas situações de emergência
ocorrem simultaneamente e, portanto, em função da
importância que representam, necessitam de atuação
imediata e eficaz do Emergencista.

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RCP
Reanimação cardiorespiratória (RCR)
É o conjunto de procedimentos destinados a manter a
circulação de sangue oxigenado para o cérebro e outros órgãos vitais,
após uma parada cardíaca.

Reanimação cerebral (RC)


Compreende as medidas destinadas a prevenir ou atenuar
lesão neurológica isquêmica associada à PCR.

Sinais premonitórios da PCR


- Taqui ou bradipineia;
- Alteração do nível de consciência;
-Alteração do ritmo cardíaco.

Sinais comprobatórios da PCR


- Perda súbita da consciência;
- Ausência de movimentos respiratórios, (deve-se a depressão bulbar);
- Ausência de pulso central (carotídeo e femoral).
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RCP
Outras manifestações
- Dilatação pupilar:
Surge cerca de 45 segundos após a PC, completando-se em menos de
03 minutos (midríase);
- Cianose:
Sabe-se que a oxigeno terapia prévia a PC retarda a expressão de
cianose pôr vários minutos.
Protocolo Adulto e criança
a. Realizar Abordagem Primária (Verificar a Circulação, permeabilidade
das vias aéreas, avaliar respiração);
b. Vítima não tem pulso: iniciar imeRespira, Pinça as Narinas Realiza 2
(duas) insuflações;
c. Reavalia a Permeabilidade das vias aéreas, respiração e pulso
Carotídeo, NÃO VOLTOU, 30 compressões torácicas para duas
insuflações (Ciclos de 05 repetições durante 1 (um) ou 2 (dois)
minutos)
d. Deve-se reavaliar a vítima.

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MÁSCARAS ou BARREIRAS P/ RCP

POCKET MASK

MODELOS VARIADOS

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SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS PARA RCP

ESTOMA
REAVALIE

2
VENTILE 2x

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O QUE FAZER APÓS AS

2 VENTILAÇÕES ?

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VERIFICAR SINAIS DA
RESPIRAÇÃO

VERIFIQUE
PRESENÇA DE:

• RESPIRAÇÃO
• PULSO

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SE TEM PULSO MAS CONTINUA SEM
RESPIRAÇÃO O QUE FAZER ?

MANTENHA 1
VENTILAÇÃO A
CADA 5
SEGUNDOS

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E SE APÓS AS 2 VENTILAÇÕES
PERCEBER QUE A VÍTIMA
ALÉM DA PARADA
RESPIRATÓRIA ESTÁ EM
PARADA CARDÍACA (PCR) ?

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Freqüência respiratória por minuto

HOMEM 15 A 20 RESPIRAÇÕES

MULHER 18 A 20 RESPIRAÇÕES

CRIANÇA 20 A 25 RESPIRAÇÕES

LATENTE 30 A 40 RESPIRAÇÕES

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Freqüência cardíaca em batimentos por minuto

HOMEM 60 A 70 BATIMENTOS

MULHER 65 A 80 BATIMENTOS

CRIANÇA 120 A 125 BATIMENTOS

LATENTE 125 A 130 BATIMENTOS

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Como localizar o coração

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Reanimação cárdio pulmonar

• 1 ou 2 Socorristas

PROCEDA 05 CICLOS E REPITA A ANÁLISE PRIMÁRIA

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RCP - ADULTO
- Posicionamento: Ajoelhado ao lado da vítima;
- Mãos: entrelaçadas e posicionadas dois dedos acima do apêndice
xifóide, sobre o osso externo;
- Cotovelos: Rodados e travados;
- Insuflações: 02;
- Boca: envolve toda boca da vítima (vedando);
- Narinas: pinçadas no momento da insuflação;
- Compressões Torácicas: 30;
- Ciclos: de cinco repetições por ciclo de dois minutos;
- Contagem: 1, 2, 3, 4, 5...30;
- Intensidade da Compressão: necessária para comprimir tórax de 5 a
3,5 cm. (1/3 ou ½); Intensidade da Insuflação: sopro forte.
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APÓS AS VENTILAÇÕES SE PULSO AUSENTE REALIZE
AS COMPRESSÕES TÓRACICAS
VÍTIMA ADULTA – acima de 8 anos

1 2 3

LOCALIZE APÊNDICE COLOQUE 2 DEDOS “ PARTE TENAR E


XIFÓIDE ACIMA HIPO TENAR” DA
MÃO ACIMA

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3 POSSIBILIDADES CORRETAS PARA
COMPRESSÃO TORÁCICA

MÃOS MÃOS MÃOS


SOBREPOSTAS SOBREPOSTAS E SOBREPOSTAS
PARALELAS ENTRELAÇADAS CRUZADAS

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ERRO CLÁSSICO
C C
E E
R R
T T
O O

ANTERIOR LATERAL

E E
R R
R R
A A
D D
O O

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POSICIONAMENTO ADEQUADO

• Posicione a vítima em
decúbito dorsal em
superfície plana e rígida;
• Comprima o tórax do
adulto cerca de 3,5 a 5
cm numa freqüência de
100 vezes por minuto;
• Mantenha os braços
esticados e
perpendiculares em
relação as pernas.

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RCP
30 COMPRESSÕES
OU MASSAGENS
2 VENTILAÇÕES

OBS.:
A CADA 5 CICLOS (30x2)
NO TEMPO DE 2MINUTOS
REAVALIE A VÍTIMA

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RCP COM 2 SOCORRISTAS

SOCORRISTA 2 SOCORRISTA 1
REALIZA 30 VENTILA 2
COMPRESSÕES, VEZES, CHECA
OU PULSAÇÃO
MASSAGENS DURANTE AS
COMPRESSÕES

A CADA 5 CICLOS (30x2)


VERIFICAR RESPIRAÇÃO E SINAIS DE CIRCULAÇÃO

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RCP – NA CRIANÇA
- Posicionamento: Ajoelhado ao lado da vítima;
- Mãos: Uma das Mãos posicionada ao nível da linha mamilar, sobre o osso
externo;
- Cotovelo: Rodado e travado;
- Insuflações: 02;
- Boca: envolve toda boca da vítima (vedando);
- Narinas: pinçadas no momento da insuflação;
- Compressões Torácicas: 30;
- Ciclos: de cinco repetições por ciclo de dois minutos;
- Contagem: 1, 2, 3, 4, 5...30;
- Intensidade da Compressão: necessária para comprimir tórax de 3,5 a 2,5
cm;
- Intensidade da Insuflação: sopro intensidade Média;

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PARADA RESPIRATÓRIA E
CARDIORRESPIRATÓRIA
EM CRIANÇA (1 à 8 ano)

E BEBÊ ( 0 à 1 anos)

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ABRA AS V.A.S.
Vias Aéreas Superiores

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Ei !
Você está bem ?

VERIFIQUE A
RESPONSIVIDADE

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ESTÁ SEM RESPIRAÇÃO ?
VENTILE 2 VÊZES

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APÓS AS VENTILAÇÕES
VERIFIQUE SINAIS DE CIRCULAÇÃO
(Respiração, Tosse e Movimentos)

PULSO
CAROTÍDEO

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BEBÊ OU LACTENTE

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VERIFIQUE RESPONSIVIDADE

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ABERTURA DAS VAS COM APOIO E
ESTABILIZAÇÃO DA CERVICAL

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RCP – LACTANTES/RECÉM-NASCIDOS
Técnica lactente e recém-nascido

- Posicionamento: vítima posicionada no antebraço ou em superfície rígida


- Mãos: 2 dedos ao nível da linha mamilar
- Insuflações: 02
- Boca: envolve toda boca e a narina da vítima (vedando)
- Narina: envolta pela boca do Emergencista (respiração boca a boca nariz)
- Compressões Torácicas: 15 (recém –nascido)
- Ciclos: 05 ciclos de 15 compressões por minuto(dupla), sozinho 30
- Contagem: 1, 2, 3... 15
- Intensidade da Compressão: necessária para comprimir tórax 3 cm
- Intensidade da Insuflação: sopro muito leve (ar das bochechas).

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ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
PARA VERIFICAR SE RESPIRA

OBS.:

Ver ouvir e
sentir

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VENTILAÇÃO

Após constatar que o


bebê está sem
respiração, ventile 2
vezes;
A boca do socorrista
deve cobrir o nariz e
a boca do bebê.

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VERIFIQUE SINAIS DE CIRCULAÇÃO

CHEQUE PULSO
BRAQUIAL EM
PESSOAS ABAIXO DE
1 ANO DE IDADE.

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PULSO AUSENTE

1. Faça a localização pela


linha dos mamilos
coloque a polpa digital de
2 dedos imediatamente
acima;
2. Comprima 30 vezes em
torno de 2cm e alterne
com 2 ventilação;
3. Após 05 ciclos (30x2)
2min reavalie a
respiração e sinais de
circulação.

OBS.:CUIDADOCOMUNHASGRANDES

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RESPIRAÇÃO E PULSO SINAIS DE
CIRCULAÇÃO AUSENTE
O QUE FAZER ?
1. Coloque um dedo acima do
apêndice xifóide;
2. Coloque apenas a palma
da mão imediatamente
acima;
3. Estique o braço e
comprima 30 vezes;
4. Mantenha VAS abertas
com a outra mão;
5. Alterne 30 compressões
com 2 ventilação;
6. Reavalie a cada 05 ciclos
(30x2) 2 min.

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RELAÇÃO PCR/RCP

TEMPO CONSEQUÊNCIAS
05 Minutos Consciência sem provável dano
Neurológico
10 Minutos Déficit Neurológico
15 Minutos Estado Vegetativo
20 Minutos Morte Encefálica

OBSERVAÇÕES:
- Recomenda-se não interromper as manobras por mais de 15 segundos;
-Os Emergencistas devem realizar as manobras até:
-1. A chegada do atendimento médico especializado;
-2. A recuperação da circulação espontânea;
-3. A entrega da vítima numa unidade hospitalar.

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RCP – QUANDO NÃO REALIZAR

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QUANDO DEVO INTERROMPER OS
PROCEDIMENTOS DE REANIMAÇÃO

• Quando houver reanimação;

• SUBSTITUIÇÃO POR PESSOA


TREINADA;

• Chegada do serviço especializado.

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Queimaduras
A energia elétrica gera calor, por isso quando
alguém leva um choque elétrico pode ter
queimaduras. Quase sempre a queimadura
acontece na parte do corpo que teve contato com o
fio desencapado, tomada ou qualquer objeto que
gerou o choque.
O que fazer?
Trate a queimadura conforme treinamento
específico.
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QUEIMADURAS

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QUEIMADURAS
FONTES DE QUEIMADURA
Fogo
Metais incandescentes
Vapores quentes
Subst. Químicas (ácido e cáusticos)
Eletricidade
Radiações

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QUEIMADURAS
Classificação:

1º grau – vermelhidão
2º grau – bolhas
3º grau – planos profundos

Prof. Allan Gomes 89


QUEIMADURAS
Classificação:
Quanto ao grau da queimadura :
1º grau
pele vermelha, inchaço, dor discreta,
2º grau
bolhas sobre pele vermelha, dor mais intensa,
3º grau
pele branca ou carbonizada, com pouca ou
nenhuma dor na área de 3º grau.

Prof. Allan Gomes 90


Classificação (grau)
1º grau

2º grau

3º grau
Prof. Allan Gomes 91
Classificação (área corporal)

Prof. Allan Gomes 92


QUEIMADURAS (tratamento)

Retirar as roupas;
Lavar o local com água fria ou soro;
Cobrir com pano limpo;
Encaminhar para assistência médica.

Prof. Allan Gomes 93


Prof. Allan Gomes 94
Ossos quebrados
Se o choque que seu amigo levou foi muito
forte e ele caiu, dependendo da altura ou da
violência que ele bateu no chão, pode ter
quebrado algum osso.
O que fazer?

Cuide dele, seguindo as instruções para


ossos quebrados.

Prof. Allan Gomes 95


TREINAMENTO
É IMPORTANTE?
QUEM VOCÊ GOSTARIA QUE
TE SOCORRESSE?
VOCÊ PODE SALVAR!

Prof. Allan Gomes 96


OS RISCOS PODEM SER
MINIMIZADOS?
CONSCIENTIZAÇÃO

AS CONSEQUÊNCIAS VOCÊ
PODE IMAGINAR!

Prof. Allan Gomes 97


DE QUEM DEPENDE A
SUA ATITUDE?
• Do Técnico de Segurança do Trabalho?
• Do Chefe?
• Do seu salário?
• Do resultado do jogo do seu time?
• Do colega de trabalho?
• ?
• DE VOCÊ MESMO?
Prof. Allan Gomes 98
MEDIDAS DE PROTEÇÃO

•COLETIVA

•INDIVIDUAL

Prof. Allan Gomes 99


                     
Proteção e Combate a Incêndios

O ambiente das instalações elétricas de trabalho possui características que


aumentam as probabilidades da ocorrência de incêndios e a propagação de fogo. É
importante que os trabalhadores saibam prevenir o surgimento do fogo e também
saber identificar e operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio.

Esse capítulo apresentará ao aluno as noções básicas relacionadas ao fogo e aos


incêndios, além disso, são definidas as medidas preventivas e os métodos de
extinção. As informações desse capítulo são importantes para a segurança do
profissional.

Prof. Allan Gomes 101


Proteção e Combate a Incêndios
O que vamos apresentar agora não se considera um Curso de
Brigada de Incêndio e sim algumas noções para prevenir o
surgimento do fogo e também saber identificar e operar
corretamente os equipamentos de combate a incêndio.

Prof. Allan Gomes 102


DEFINIÇÃO:

REAÇÃO QUÍMICA DE OXIDAÇÃO COM


DESPRENDIMENTO DE LUZ E CALOR
O que é fogo ?
Fogo é uma reação química de oxidação com
desprendimento de luz e calor.

Incêndio é o
fogo fora de controle.
A DIFERENÇA ENTRE

Desejado Indesejado
Utilizado Destruidor
Sob Controle Começa fora de controle
 Nenhum sistema de prevenção de incêndio será
eficaz se não houver o elemento humano
preparado para operá-lo.
 Esse elemento humano, para combater
eficazmente um incêndio, deverá estar
perfeitamente treinado.
 É um erro pensar que sem treinamento,
alguém, por mais hábil que seja, por mais
coragem que tenha, por mais valor que possua,
seja capaz de atuar de maneira eficiente
quando do aparecimento do fogo.
O QUE É
NECESSÁRIO PARA
QUE HAJA FOGO?

A UNIÃO DE TRÊS ELEMENTOS BÁSICOS:

MAT.COMBUSTÍVEL

COMBURENTE
CALOR
TRIÂNGULO DO FOGO

FOGO
Classificação quanto ao Estado Físico
Queimam em Superfície e Profundidade, deixando
resíduos.
Exemplos: Papel, madeira, borracha etc..
. Queimam somente
em superfície.

. Quando derramados,
queimam por toda
superfície.
Espalha-se por todo o ambiente disponível.

Queima de forma instantânea.


Conceitos Básicos

1.2- COMBURENTE
É todo agente químico que conserva a
combustão. Os comburentes mais conhecidos
são: o Oxigênio e, sob determinadas condições,
o Cloro.
Reage com o combustível, transformando-se.

No Ar Atmosférico ...........21%

Mínimo para sobrevivência humana ......16%

Mínimo para existir chamas ...........13%


Conceitos Básicos
1.3- FONTE DE IGNIÇÃO

Trata-se do provocador da reação entre combustível e


comburente.
 É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao
fogo, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser uma
faísca, uma chama ou até um super aquecimento em
máquinas e aparelhos energizados.
Combustão
 Esse quarto elemento, também denominado reação em
cadeia, vai formar o quadrado ou tetraedro do fogo,
substituindo o antigo triângulo do fogo.

 TRIÂNGULO DO FOGO  TETRAEDRO DO FOGO


Combustão
 A Combustão é uma reação química entre corpos, muito
freqüente na natureza. Ex. Fogo.
 Durante esta reação química entre o combustíveis e os
comburentes, ocorrerá à combinação dos elementos químicos,
originando outros produtos diferentes que são:
- Fumaça
- calor
- Gases
- Chama ou incandescência
 Fumaça: É uma mescla de gases, partículas sólidas e vapores de
água.
 A cor da fumaça, serve de orientação prática, indica o tipo do
material que está sendo decomposto na combustão.
Combustão
 Fumaça branca ou cinza clara: nos indica que é
uma queima de combustível comum. Ex. madeira, tecido,
papel, capim, etc.

 Fumaça negra ou cinza escura: é originária de


combustão incompletas, geralmente produtos derivados de
petróleo, tais como, graxas, óleos, pneus, plásticos, etc.

 Fumaça amarela ou vermelha : nos indica que está


queimando um combustível em que seus gases são
altamente tóxicos. Ex. produtos químicos , etc.
TRANSMISSÃO DE CALOR

Condução

Convecção

Irradiação
(Transmissão do Calor)
É O TIPO DE TRANSMISSÃO DE CALOR QUE
TRANSMITE A TEMPERATURA MOLÉCULA
À MOLÉCULA .

EX: UMA COLHER NA ÁGUA FERVENTE...


(Exemplo da Transmissão do Calor)
(Transmissão do Calor)
A MASSA DE AR QUENTE SOBE E ENCONTRA UMA
MASSA DE AR FRIA E COMO DOIS CORPOS NÃO
OCUPAM O MESMO LUGAR NO ESPAÇO, HÁ A
FORMAÇÃO DE UM LOOPING – AR QUENTE E AR
FRIO. A TEMPERATURA DO AR QUENTE PODE
ATINGIR O PONTO DE FULGOR DE ALGUNS
MATERIAIS E INICIAR OUTRO INCÊNDIO EM OUTRO
LOCAL.

VEJAM O EXEMPLO...
(Exemplo de Transmissão do Calor)
(Transmissão do Calor)
IRRADIAÇÃO

É A TRANSMISSÃO REALIZADA POR ONDAS


CALORÍFERAS VINDAS DE UMA FONTE DE CALOR .

SOL POR EXEMPLO...


(Transmissão do Calor)
Processos de Propagação
do Fogo
Classes de Incêndio
Caracterizam-se por apresentarem CINZAS e
BRASAS
 Queimam em superfície e profundidade;
 Extinção necessita de RESFRIAMENTO.

2ª - QUEIMA DEIXANDO RESÍDUOS OU CINZAS


EXEMPLOS – CLASSE A

PAPEL BORRACHA

TECIDO MADEIRA

PLÁSTICOS OUTROS
 Ocorrido em combustível líquidos ou graxosos;
 Queimam em superfície;
 Extinção primária=ABAFAMENTO
 Extinção Secundária=RESFRIAMENTO
EXEMPLOS – CLASSE B

GASOLINA ACETONA

ÉTER PIXE

ÁLCOOL GÁS DE COZINHA


 Ocorridos em equipamento elétricos com
FORÇA VIVA;
 Extinção por ABAFAMENTO ISOLANTE.
 São incêndios em materiais alcalinos e
Pirofóricos como: Magnésio, Selênio,
Antimônio, Lítio, Potássio, Alumínio e gases
sob pressão;
 Extinção por ABAFAMENTO.
São incêndios em laboratórios especiais,
usinas nucleares;
Características de Emissão de Partículas,
Fissão e Fusão Nuclear; e
Extinção por métodos especiais.
Causas de Incêndio
NATURAIS

ARTIFICIAIS

Acidentais Propositais
Causas de Incêndio Mais
Comuns
GERAIS
Chama Exposta
Centelha ou Faísca
Atrito
Reações Químicas
Gás de Cozinha
Crianças
Vasilhames de Líquidos Inflamáveis
Etc
FATORES CAUSADORES DE
INCÊNDIO
Eletricidade;

Atrito;

Reações Químicas; e

Acidentes.
Causas de Incêndio Mais
Comuns
Eletricidade

• Excesso de Carga
• Curto-circuito
• Contato Imperfeito
• Fusíveis e disjuntores com defeitos
O que mata num INCÊNDIO?
APARELHOS EXTINTORES
EQUIPAMENTOS (APARELHOS) PORTÁTEIS UTILIZADOS
PARA ARMAZENAMENTO DOS AGENTES EXTINTORES.

UTILIZADO, PRINCIPALMENTE, NO 1º COMBATE, NO


PRINCÍPIO DE INCÊNDIO.

CADA TIPO DE EXTINTOR É UTILIZADO PARA UMA CLASSE


ESPECÍFICA DE INCÊNDIO.
Agentes Extintores

Água

Gás Carbônico

Pó Químico

Espuma (química e mecânica)


Classificação de Extintores

PORTÁTEIS SOBRE RODAS


PEÇAS DOS EXTINTORES

GATILHO

MANÔMETRO

CORPO
PEÇAS DOS EXTINTORES

CILINDRO EXTERNO(AGENTE
PROPELENTE)

MANGUEIRA

REQUINTE
TIPOS DE EXTINTORES

ÁGUA CO2 ESPUMA PQS


EXTINTORES DE INCÊNDIO

A
RESFRIAMENTO

CLASSE A : SIM
ÁGUA-10 L
CLASSE B : NÃO

CLASSE C : NÃO

CLASSE D : NÃO
DIÓXIDO DE CARBONO
(CO2)
ABAFAMENTO e RESFRIAMENTO;
Extintor de CO2; e
Cuidado com o difusor.
EXTINTORES DE INCÊNDIO

BeC
ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO

CLASSE A : NÃO
CO2 – 06 Kg
CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM

CLASSE D : NÃO
PÓ QUÍMICO SECO (PQS)

Abafamento com reação química; e


Extintor de PQS.
EXTINTORES DE INCÊNDIO

B
ABAFAMENTO

PQS
PÓ QUÍMICO SECO CLASSE A : NÃO

CLASSE B : SIM

CLASSE C : SIM - CR
PQS
ABNT

CLASSE D : NÃO
ESPUMA
 Agente extintor por ABAFAMENTO
F(Primário) e F(Secundário) por
RESFRIAMENTO; e
 Extintor de *ESPUMA QUÍMICA* OU
MECÂNICA.
EXTINTORES DE INCÊNDIO

BeA
ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO
ESPUMA
QUÍMICA
CLASSE A : SIM

CLASSE B : SIM

CLASSE C : NÃO

10 LITROS
CLASSE D : NÃO
Equipamento para Combate a Incêndio
Hidrante

Os abrigos dos hidrantes geralmente alojam
mangueiras de 15 ou 30 metros e bicos que
possibilitam a utilização da água em jato ou
sob a forma de neblina, tipo Universal.

As mangueiras devem permanecer
desconectadas - conexão tipo engate rápido
- devem estar enroladas convenientemente
e sofrer manutenção constante.

Deve ser proibida a utilização indevida das
instalações de hidrantes. Ex: Lavar pisos
Equipamento para Combate a Incêndio
Hidrante
Como utilizar os hidrantes de parede

1) Abra a “ caixa de incêndio”.

2) Segure o esguicho da mangueira


retirando-o da “caixa de incêndio”.

3) Abra então o registro.

4) Após esticar bem a mangueira, dirija o


jato de água para a base do fogo.
Agentes Extintores de
Incêndio
Água
Jato Compacto
Jato
Neblina
PROCEDIMENTOS
É melhor conhecer e não
precisar que precisar e não
conhecer
PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM
LOCAIS DE INCÊNDIO
- Brigadadista de Incêndio -

 Mantenha a calma.

 Elabore uma Tática de Combate a Incêndio.


 Aja sempre que possível em equipe.
 Sendo necessário o uso de mangueiras, molhe o corpo.
 Caso sinta sono ou tonteira, saia imediatamente do local.
 A prioridade é para a manutenção da vida humana.
TÁTICA DE COMBATE A INCÊNDIO

1 - Existem vítimas?
2 - O quê queima?
3 - Onde queima?
4 - Quanto queima?
 Verificar recursos disponíveis.
 Definir procedimentos.
 Redefinir procedimentos, sempre que
necessário.
PRIORIDADE PARA MANUTENÇÃO DAS VIDAS HUMANAS
“Nem sempre da pra fazer
o que gostamos. Mas
aquele que gosta do que faz.

E sente orgulho em fazer


melhor. A cada dia vai mais
longe.”
Conclusão - Pensamento

“Se você conhece o inimigo e


conhece a si mesmo, não precisa
temer o resultado de cem batalhas.
Se você se conhece mas não
conhece o inimigo, para cada
vitória ganha sofrerá também uma
derrota. Se você não conhece nem
o inimigo, nem a si mesmo,
perderá todas as batalhas ...”
Sun Tzu
TEL. DO CORPO
DE BOMBEIROS
NO BRASIL

193
MP FIRE
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
MANUTENÇÕES ELÉTRICAS

NR – 10 SEP
7

Prof. Allan Gomes 174


MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

• 10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações


elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
• 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem,
prioritariamente, a desenergização elétrica conforme
estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de
tensão de segurança.

Prof. Allan Gomes 175


MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

• 10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do


estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas
outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação
das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema
de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do
religamento automático.
• 10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser
executado conforme regulamentação estabelecida pelos
órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às
Normas Internacionais vigentes.

Prof. Allan Gomes 176


MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Medidas de controle:
• Desenergização
• Isolação das partes vivas
• Emprego de tensão de segurança
• Obstáculos
• Barreiras
• Sinalização
• Sistema de seccionamento automático
• Bloqueio de religamento automático
Prof. Allan Gomes 177
10.5 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações
elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
 a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização
dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
(Anexo I); e
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Prof. Allan Gomes 178
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a
autorização para reenergização, devendo ser reenergizada
respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
 a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e
das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de
seccionamento.

Prof. Allan Gomes 179


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS

10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens


10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou
eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por
profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante
justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja
mantido o mesmo nível de segurança originalmente
preconizado.
10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas
desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer
meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no
item 10.6.
Prof. Allan Gomes 180
10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS ENERGIZADAS
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual
ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120
Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por
trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta
Norma.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem
receber treinamento de segurança para trabalhos com
instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga
horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta
NR.

Prof. Allan Gomes 181


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS

10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos


elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e
equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer
pessoa não advertida.
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada
devem ser realizados mediante procedimentos específicos
respeitando as distâncias previstas no Anexo I.
10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas
proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de
ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.

Prof. Allan Gomes 182


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS

10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou


para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos
elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco,
desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos
procedimentos de trabalho.
 
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as
atividades quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível.

Prof. Allan Gomes 183


Do Anexo 1 – Distâncias de Segurança
Fig 1. – Distâncias que delimitam radialmente as zonas
de risco, controlada e livre:
ZL
RC
ZC
PE
ZR
PE = Ponto Energizado
Rr Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
Prof. Allan Gomes 184
Do Anexo 1 – Distâncias de Segurança
Fig. 2 - Distâncias que delimitam radialmente as zonas
de risco, controlada e livre c/ superfície separação

SI RC ZL

PE
ZC
PE = Ponto Energizado
ZR Rr = Raio de Risco
ZR = Zona de Risco
Rr RC = Raio Controlado
ZC = Zona Controlada
ZL = Zona Livre
SI = Superfície isolante
adequada
Prof. Allan Gomes 185
Do Anexo 1 – Distâncias de Segurança
• ZL = Livre
• ZC = Restrita a trabalhadores autorizados
• ZR = Restrita a trabalhadores autorizados e com
a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.

ZC ZL
ZR

PE
Prof. Allan Gomes 186
SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES
DESENERGIZADAS

RC
ZC PE

ÁREA DE
ZR
TRABALHO
Rr

Prof. Allan Gomes 187


SERVIÇOS EM PROXIMIDADE

RC
ZC
PE
ÁREA DE
ZR
TRABALHO
Rr

Prof. Allan Gomes 188


SERVIÇOS EM INSTALAÇÕES
ENERGIZADAS

RC
ZC
PE
ZR
ÁREA DE
TRABALHO Rr

Prof. Allan Gomes 189


Do Anexo 1 – Distâncias de Segurança

OS RAIOS DE DELIMITAÇÃO DE ZONAS DE


RISCO, CONTROLADA E LIVRE
ESTÃO NA
TABELA DO ANEXO II
NR-10

Prof. Allan Gomes 190


TABELA DE RAIOS DE DELIMITAÇÃO DE ZONAS DE RISCO, CONTROLADA E LIVRE
Faixa de Tensão Nominal da Rr – Raio de delimitação Rc – Raio de delimitação
instalação elétrica, em kV entre zona de risco e entre zona controlada e livre,
controlada, em metros em metros
1 0,20 0,70
1e3 0,22 1,22
3e6 0,25 1,25
 6 e  10 0,35 1,35
 10 e  15 0,38 1,38
 15 e  20 0,40 1,40
 20 e  30 0,56 1,56
 30 e  36 0,58 1,58
 36 e  45 0,63 1,63
 45 e  60 0,83 1,83
 60 e  70 0,90 1,90
 70 e  110 1,00 2,00
 110 e  132 1,10 3,10
 132 e  150 1,20 3,20
 150 e  220 1,60 3,60
 220 e  275 1,80 3,80
 275 e  380 2,50 4,50
 380 e  480 3,20 5,20
 480 e  700 5,20 7,20

Prof. Allan Gomes 191


APROXIMAÇÃO DAS ZONAS DE RISCO
E CONTROLADA
• ZONA DE RISCO
PERMITIDA PARA PROFISSIONAIS
AUTORIZADOS E COM ADOÇÃO DE
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS
APROPRIADOS DE TRABALHO.
• ZONA CONTROLADA
APROXIMAÇÃO PERMITIDA A
PROFISSIONAIS AUTORIZADOS.

Prof. Allan Gomes 192


MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

ATERRAMENTO

• DE PROTEÇÃO

• TEMPORÁRIO

Prof. Allan Gomes 193


ESQUEMAS DE ATERRAMENTO

• Esquema TN

• Esquema TT

• Esquema IT

Prof. Allan Gomes 194


ESQUEMA TN
Ponto de alimentação aterrado 
condutor neutro = condutor terra
(podem ser dois ou um só)
As massas são aterradas no (s) condutor
(es)
L1
L2
L3

PE

Prof. Allan Gomes 195


ESQUEMA TT
Ponto de alimentação aterrado 
condutor neutro + condutor terra
(diferentes)
As massas são aterradas apenas no condutor
de proteção ou individualmente
L1
L2
L3

PE

Prof. Allan Gomes 196


ESQUEMA IT
Ponto de alimentação s/ aterramento ou
aterrado com impedância  com ou
sem neutro + condutor terra
Massas são aterradas apenas no
condutor de proteção ou individualmente
L1
L2
L3

PE

IMPED.

Prof. Allan Gomes 197


MEDIDAS DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL

Prof. Allan Gomes 198


MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• 10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas,


quando as medidas de proteção coletiva forem
tecnicamente inviáveis ou insuficientes para
controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual
específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na
NR 6.
Prof. Allan Gomes 199
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• 10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser


adequadas às atividades, devendo contemplar a
condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas.
 
• 10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos
trabalhos com instalações elétricas ou em suas
proximidades.

Prof. Allan Gomes 200


VESTIMENTA DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEIMADURAS POR ARCOS ELÉTRICOS

ARCO ELÉTRICO  LIBERA CALOR

RADIAÇÃO, CONVECÇÃO

Prof. Allan Gomes 201


VESTIMENTA DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEIMADURAS POR ARCOS ELÉTRICOS
Energia
Incidente

Energia Máxima
Limite para queimadura de 2º grau
5 Joule / cm²

Cal / cm²
ATPV ou EBT do tecido
202
Prof. Allan Gomes
VESTIMENTA DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEIMADURAS POR ARCOS ELÉTRICOS
• ATPV (Arc Thermal Performance Value)
Indicador que mede desempenho dos tecidos e caracteriza
as roupas de proteção contra arco elétrico.
• EBT (Breakopen Threshold Energy)
Média dos 5 valores máximos de energia incidente que não
provoca “break open” do tecido (material carbonizado não
apresenta rachadura na parte interna – próximo à área
protegida – maior que 0,5 pol² em área ou maior que
uma polegada em comprimento.
Prof. Allan Gomes 203
VESTIMENTA DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEIMADURAS POR ARCOS ELÉTRICOS

Normas para testes de tecidos e roupas para proteção contra


queimaduras por arcos elétricos:
• ASTM-F 1959/F 1959M – 1999
• IEC-61482-1
• CENELEC ENV 50354:2000
Siglas:
ASTM – American Society for Testing and Materials
IEC – International Electrotechnical Comission
CENELEC – Comité Europeu de Normalização Eletrotécnica

Prof. Allan Gomes 204


VESTIMENTA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEIMADURAS
POR ARCOS ELÉTRICOS
FIBRAS RECOMENDADAS – NFPA 70E
(NFPA – National Fire Protection Association)
• Fibras de algodão com retardante de chamas
• Meta-aramida
• Para-aramida (também evita o Break open)
• Poli-benzimidazole (PBI)
NÃO RECOMENDADAS
• Fibras sintéticas (naylon, poliéster, rayon)
• Algodão misturado com fibras sintéticas

Prof. Allan Gomes 205


VESTIMENTA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEIMADURAS
POR ARCOS ELÉTRICOS

VESTIMENTA É UMA PROTEÇÃO DE


RETAGUARDA DA PESSOA
ASSIM COMO DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DE
RETAGUARDA DO EQUIPAMENTO

DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DO EQUIPAMENTO


NÃO PROTEGE AS PESSOAS
NO CASO DE UMA FALHA!

Prof. Allan Gomes 206


RISCOS ADICIONAIS

• ALTURA
• AMBIENTES CONFINADOS
• ÁREAS CLASSIFICADAS
• UMIDADE
• CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS

Prof. Allan Gomes 207


TÉCNICAS DE ANÁLISE DE
RISCO

É IMPORTANTE PLANEJAR?

Prof. Allan Gomes 208


A.P.R Nº 00
 
DATA: 00/00/ 06
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

SERVIÇO A SER REALIZADO: LOCAL: HORA INÍCIO : HORA TÉRMINO: DURAÇÃO


    PREVISTA:
   

RESPONSÁVEL FERTÉCNICA: RESPONSÁVEL (CLIENTE):


   
SEGURANÇA FERTÉCNICA: SEGURANÇA (CLIENTE):
 

  RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS O QUE PODE SAIR MEDIDAS


  ASSOCIADO ( AÇÕES TOMADAS ) ERRADO PREVENTIVAS
DO QUE PODE
SAIR ERRADO

Prof. Allan Gomes 209


10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade


deve ser adotada sinalização adequada de
segurança, destinada à advertência e à
identificação, obedecendo ao disposto na NR-
26 - Sinalização de Segurança, de forma a
atender, dentre outras, as situações a seguir:

Prof. Allan Gomes 210


10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
 a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e
comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e
de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.

Prof. Allan Gomes 211


10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO
ALTA TENSÃO (AT)
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações
elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas
atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas
controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao
disposto no item 10.8 desta NR.

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem


receber treinamento de segurança, específico em segurança
no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas
proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais
determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
Prof. Allan Gomes 212
10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO
ALTA TENSÃO (AT)
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas
em AT, bem como aqueles executados no Sistema
Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados
individualmente.

10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em


AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente
pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para data e local, assinada por superior responsável pela
área.

Prof. Allan Gomes 213


10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO
ALTA TENSÃO (AT)
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em
AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia,
estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas
de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores
técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.

10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT


somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

Prof. Allan Gomes 214


10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO
ALTA TENSÃO (AT)
10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em
AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco,
conforme Anexo I desta NR, somente pode ser realizada
mediante a desativação, também conhecida como bloqueio,
dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do
circuito, sistema ou equipamento.

10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser


sinalizados com identificação da condição de desativação,
conforme procedimento de trabalho específico padronizado.

Prof. Allan Gomes 215


10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO
ALTA TENSÃO (AT)
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou
equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta
tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de
laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do
fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses,
anualmente.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT,
bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem
dispor de equipamento que permita a comunicação permanente
com os demais membros da equipe ou com o centro de operação
durante a realização do serviço.

Prof. Allan Gomes 216


10.13 - RESPONSABILIDADES
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR
são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os
trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de
controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho
envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor
e adotar medidas preventivas e corretivas.

Prof. Allan Gomes 217


10.13 - RESPONSABILIDADES
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho;
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento
das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto
aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do
serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.

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Muito Obrigado!
PALESTRANTE
Prof. Allan Gomes

Instrutor de NR – 10 E SEP

(21) 2692-9890

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