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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no.07


Versão no.01 data: 24/01/2018

Assunto: Construções, Reformas ou Ampliações de Subestações


Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 2

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 2

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 3

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 3
6.1 Levantamento Topográfico ................................................................................................................ 3
6.2 Licenciamento da Obra ...................................................................................................................... 3
6.3 Limpeza do Terreno ........................................................................................................................... 3
6.4 Canteiro de Obras ............................................................................................................................. 5
6.5 Locação ............................................................................................................................................. 6
6.6 Movimento de Terra (Terraplanagem) ............................................................................................... 6
6.7 Bases ............................................................................................................................................... 10
6.8 Caixas, Eletrodutos e Canaletas ..................................................................................................... 12
6.9 Pavimentação e Drenagem ............................................................................................................. 13
6.10 Edificações....................................................................................................................................... 17
6.11 Malha de Terra ................................................................................................................................ 19
6.12 Montagem das Estruturas de Concreto ........................................................................................... 23
6.13 Instalações de Ferragens, Isoladores e Acessórios ........................................................................ 25
6.14 Barramentos Aéreos ........................................................................................................................ 28
6.15 Instalação de Equipamentos ........................................................................................................... 31
6.16 Instalação de Iluminação e Tomadas .............................................................................................. 41
6.17 Instalação de Blindagem (SPDA) .................................................................................................... 42
6.18 Instalação de Equipamentos MPCCS ............................................................................................. 45
6.19 Instalação de Cablagem .................................................................................................................. 47
6.20 Testes e Verificação Final ............................................................................................................... 48
6.21 Comissionamento (Responsabilidade da Enel)............................................................................... 48
6.22 Energização (Responsabilidade da Enel) ....................................................................................... 49
6.23 Desmobilização de Pessoal............................................................................................................. 50

7. ANEXOS .................................................................................................................................................. 51

RESPONSÁVEL UNIDADE OPERACIONAL DE CONSTRUÇÃO DE ALTA TENSÃO CEARÁ


Roberto Gentil Porto Filho

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 1


USO INTERNO
Instrução de Trabalho no.07
Versão no.01 data: 24/01/2018

Assunto: Construções, Reformas ou Ampliações de Subestações


Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO

Este documento define a metodologia para a realização dos serviços de construção civil, montagem
eletromecânica e elétrica dos equipamentos, aparelhagens, estruturas e outros materiais de subestações
72,5/15 kV de pequeno e grande porte do sistema elétrico da ENEL Distribuição Ceará e apresentar descrição
sucinta das etapas de serviço e dos procedimentos de execução, segurança e meio ambiente.

Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes da Enel Brasil.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


1 24/01/2018 Emissão da instrução de trabalho

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Responsável pela elaboração do documento:


 Operação e Manutenção Brasil.

Responsável pela autorização do documento:


 Operação e Manutenção Brasil;
 Qualidade de Processos Brasil.

4. REFERÊNCIAS

 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada;


 Código Ético do Grupo Enel;
 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
 Procedimento Organizacional n.436 Manutenção Preventiva_Distribuição;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0002-INBR - Aterramento de redes desenerizadas;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0008-INBR - Trabalhos em altura;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0039-INBR - Medição e Monitoramento de Fumaça Preta;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0042-INBR – PGRCC.
 WKI-OMBR-MAT-18-0056-EDCE Serviços de Topografia;
 WKI-OMBR-MAT-18-0057-EDRJ Serviços de Topografia
 WKI-OMBR-MAT-18-0056-EDCE Serviços de Topografia
 WKI-OMBR-OeM-18-0145-EDCE Comissionamento e Manut. nos Sist. de Automação, Proteção e
Telecontrole das Redes de Dist. de AT
 WKI-OMBR-OeM-18-0177-EDRJ Serviços de Comissionamento Elétrico em Subestações
(Proteção, Medição, Controle, Supervisão e Sinalização)
 WKI-HVOU-CHV-18-0003-EDCE Desmontagem, montagem e remoção de Transformador de
Potência

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Assunto: Construções, Reformas ou Ampliações de Subestações


Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

 WKI-OMBR-OeM-18-0017-EDCE Comissionamento Eletromecânico de Equipamentos, Bay ou


Subestações
 WKI-OMBR-OeM-18-0011-EDCE Serviços de Manutenção e Comissionamento de Sistemas de
Suprimento Auxiliar em Subestações 69/13,8kV
 WKI-NDBR-DRJ-18-0010-EDRJ Perfuração de cava, transporte, manuseio e utilização de
explosivos;
 WKI-NDBR-DCE-18-0001-EDCE Transporte, Implantação e Remoção de Postes
 WKI-OMBR-OeM-18-0115-EDCE Poda de Árvores nas Proximidades de Redes e Linhas
Energizadas ou Desenergizadas
 WKI-HVOU-CHV-18-0001-EDCE Construção de parede Corta-fogo e bacia de contenção de líquido
isolante
 WKI-HSEQ-HSE-17-0023-INBR - Segurança em Eletricidade
 WKI-HSEQ-HSE-17-0023-INBR - Segurança em Eletricidade;
 CNS-OMBR-MAT-18-0144-EDCE Subestação de Distribuição Aérea e Semi-abrigada 72,5-15 Kv
 CNS-OMBR-MAT-18-0145-EDCE Detalhes de Instalação e Montagem de equipamentos e materiais
72,5–15 kV

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE

Palavras Chaves Descrição

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

6.1 Levantamento Topográfico

Quando necessário, consiste nos procedimentos de locação da obra, considerando aspectos técnicos e
econômicos de acordo com o planejamento. Devem ser seguidas as orientações da Instrução de Trabalho.

6.2 Licenciamento da Obra

Consiste nos procedimentos de autorização pelo órgão ambiental competente quando houver qualquer
modificação, alteração ou obra.

Quando do planejamento de uma subestação, o órgão ambiental competente deve ser informado, visando
verificar a necessidade de licenciamento prévio.

Estes procedimentos são de responsabilidade da Enel.

6.3 Limpeza do Terreno

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Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
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Corresponde ao serviço de capina, limpa da vegetação, poda, remoção de raízes, despejos, detritos e
remoção de solo orgânico de toda a área da subestação.

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Usar:
- Capacete de segurança;
- Botas de segurança;
Passo 01:
- Luvas de vaqueta.
Limpeza Manual:
Animais Contratar firma especializada
Consiste na limpeza do
peçonhentos para remoção de
terreno onde será Auxiliares;
Formigueiros formigueiros ou animais
construída Podador.
Danos a silvestres;
a subestação, sem o
terceiros Transportar entulho para local
uso de
adequado;
maquinário pesado.
Promover limpeza periódica da
obra;
Destinar resíduos.
Transportar entulho para local
adequado;
Promover limpeza periódica da
obra;
Destinar resíduos;
Passo 02: Não permitir circulação de
Limpeza Mecanizada: pessoas alheias ao
Consiste na limpeza do serviço;
terreno onde será As máquinas (retroescavadeira,
Auxiliares;
construída a Acidentes. perfuratriz, trator,
Operador de máquinas.
subestação, com o uso etc) somente podem ser
de operadas por pessoal
maquinário, como trator, qualificado;
retroescavadeira, etc. Para atividade de poda e
supressão vegetal, seguir
orientações, desde que a
supressão seja
autorizada pelo órgão ambiental
competente.
Passo 03:
Explosivo:
Caso exista afloramento rochoso no terreno e seja necessária a remoção/desmonte de rocha.

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6.4 Canteiro de Obras

Corresponde à instalação de edificações para escritórios, almoxarifados, alojamento e toda a infraestrutura


necessária à perfeita execução da obra. Deve ser apresentada a locação, o projeto e o cronograma de
execução das instalações provisórias, para prévia análise por parte da Enel.

O canteiro deve ser construído conforme orientações da Norma Regulamentadora número 18. Ao longo da
obra, todas as edificações necessárias à completa execução dos serviços, tais como, escritórios de campo,
oficinas e almoxarifados devem estar devidamente aparelhados, para permitir a completa realização das
atividades. O canteiro de obras e suas vias de acesso e circulação interna devem ser construídos e mantidos
em boa ordem e transitáveis, devendo ser previsto para isso, a execução de uma drenagem adequada da
área, limpeza periódica e remoção de entulhos ou materiais imprestáveis.

Os resíduos gerados no canteiro devem ser segregados e identificados, conforme determina a WKI-HSEQ-
HSE-17-0035-INBR - Gerenciamento de Residuos. A ligação elétrica para atender o canteiro deve ser
trifásica, com caixas de medição ao tempo, instalada em poste de jardim, de concreto armado, com 7,00 m
de altura. Deve ser prevista a instalação de cordões de iluminação, com o mínimo de 20 (vinte) lâmpadas
incandescentes de 100 W, sobre o pátio da SED, a fim de permitir o trabalho noturno, quando necessário. O
abastecimento d’água do canteiro deve ser efetuado através da rede pública ou de abastecimento com carro
pipa. Deve ser prevista a construção de um reservatório, para armazenamento. Todos os veículos envolvidos
na execução dos serviços devem ser devidamente identificados.

Atentar para os níveis de fumaça emanados dos veículos movidos a óleo Diesel. Em caso de suspeita de
emissões fora do limite requerido pela legislação vigente, enviar veículo para manutenção ou inspeção,
conforme NTA-06 - Monitoramento de Fumaça Preta de Veículos e Equipamentos Movidos a Óleo Diesel.
Todo o pessoal envolvido na obra deve usar: farda e crachá de identificação, com os seguintes dados: nome,
função e assinatura do engenheiro chefe da obra.

Todas as instalações nos canteiros de obras devem ser executadas e mantidas por pessoal qualificado. As
partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos elétricos devem ser protegidas contra contatos acidentais.
O canteiro de obra deve possuir equipamentos de proteção contra incêndio e pessoas adestradas no uso
correto de equipamentos de combate ao fogo. Nunca deve ser usada água em incêndio de equipamentos
elétricos energizados ou de combustíveis e inflamáveis.

Devem ser realizadas análises físicas, químicas e bacteriológicas, com o propósito de averiguar a qualidade
da água a ser utilizada para consumo humano, de acordo com as normas vigentes da ABNT. Todo o
empregado envolvido na execução dos serviços de instalação e manutenção do canteiro de obras deve no
mínimo utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual: Capacete, botina de segurança e luvas de
vaqueta. O transporte de pessoal para o local da obra, seja no horário normal, seja no horário extraordinário,
deve ser efetuado em veículo que apresente condições de segurança e outras exigências dos órgãos oficiais
de trânsito.

Os materiais e equipamentos empregados na execução das obras devem ser arrumados de modo a não
prejudicar o trânsito de pessoas, a circulação de materiais, o acesso de equipamentos de combate a incêndio,
não obstruir portas ou saídas de emergência. As pilhas de materiais, a granel ou embaladas, devem ter forma
e altura que garantam sua estabilidade e facilitem o seu manuseio. Postes, vigas, tubos, vergalhões, barras,
e outros materiais de grande comprimento devem ser arrumados em camadas, com espaçadores de acordo

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com cada tipo. Os materiais não devem ser empilhados diretamente sobre chão mole, úmido ou desnivelado.
A retirada de materiais empilhados deve ser efetuada sem prejudicar a estabilidade das pilhas. Os materiais
tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em local isolado, apropriado,
sinalizado e de acesso somente a pessoas devidamente autorizadas. Em caso de derramamento ou
vazamento de produtos químicos, utilizar o Kit de emergência disponível a fim de evitar a contaminação do
solo ou da água. O material contaminado deve ser segregado e identificado, conforme WKI-HSEQ-HSE-17-
0042-INBR – PGRCC - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

6.5 Locação

É a operação inicial de qualquer obra e compreende a delimitação do terreno da subestação, a marcação do


pátio e tudo nele contido, conforme a planta de locação específica. A locação deve ser executada
topograficamente, com aparelho de precisão, por pessoa habilitada. Inicialmente deve ser feita a aferição das
dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes no projeto com as
reais condições encontradas no local.

Deve ser mantido, em perfeitas condições, toda e qualquer referência de nível (RN), alinhamento e cotas, o
que permitirá reconstruir ou aferir a locação em qualquer tempo ou oportunidade. Todo o empregado
envolvido na execução dos serviços de locação deve, no mínimo, utilizar os seguintes equipamentos de
proteção individual: Capacete, botina de segurança e luvas de vaqueta.

6.6 Movimento de Terra (Terraplanagem)

Correspondem a todos os trabalhos de corte, aterro, escavações e reaterro para nivelamento de terreno,
construção de fundações, caixas, canaletas, instalação de eletrodutos e cabos da malha de terra. Devem ser
realizados os ensaios de caracterização do solo, tais como: granulometria, controle da umidade do solo,
expansibilidade, massa específica real, limites de Atterberg, compactação, etc. No caso dos ensaios
indicarem valores de densidade e/ou umidade em desacordo com o especificado, a camada será reaberta,
corrigindo-se a umidade e efetuando-se nova compactação. Devem ser projetadas e executadas valetas não
revestidas nas cristas e pés de taludes, desvio e esgotamento de alagados, declividades no terrapleno, canais
não revestidos no interior do pátio, etc, visando garantir a estabilidade do maciço. Qualquer dano causado ao
terrapleno pelas chuvas durante a execução da obra deve ser imediatamente recuperado.

As escavações previstas devem obedecer aos detalhes do projeto e serem executados de maneira que não
venham a prejudicar o aterro executado, podendo ser executado manual ou mecanicamente conforme exijam
as condições dos serviços. As cavas para o fincamento dos postes e as valas para malha de terra devem
obedecer às dimensões e alinhamentos de projeto.

A profundidade da cava para fincamento de poste é calculada pela fórmula P= L/10 +0,60 m, onde P=
profundidade da cava (m), L= comprimento do poste (m). Para poste de comprimento inferior a 8,00 m a
profundidade mínima da cava será de 1,50 m. Será obrigatório o esgotamento das cavas, caso essas
acumulem águas pluviais ou do próprio terreno, podendo ser executado manual ou mecanicamente conforme
exijam as condições do serviço. Após a conclusão das escavações o fundo das cavas deve ser devidamente
apiloado e nivelado. O reaterro dos postes deve ser executado com solo cimento no traço 1:20, dos
eletrodutos e da malha de terra será definido, em projeto, em função das características do solo. O lançamento
do material de reaterro será executado em camadas sucessivas, com espessura máxima de 20 cm,

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devidamente compactadas. Após o reaterro, a área reaterrada deve ser molhada abundantemente para a
verificação de possíveis abatimentos, tendo-se o cuidado para não atingir a saturação do material. Todo o
material que por ventura vier a sobrar das escavações deve ser estimada sua quantidade, sendo o material
acondicionado e identificado conforme IT-HSEQ-HSE-17-0035-I&N - Instrução de Trabalho_Gerenciamento de
Resíduos.

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Escavação:
Usar:
Para a execução do corte
- Capacete de segurança;
deve-se escavar o terreno
- Botas de segurança;
natural até a cota de
- Luvas de vaqueta.
terraplenagem definido em
Armazenar material há uma distância
projeto, retirar as camadas de
de, pelo menos, metade do diâmetro
má qualidade, orgânicas,
do buraco;
expansivas, transportar e
A operação de máquinas deve ser
carregar todo o material
feita por pessoal qualificado;
retirado para aterros ou bota-
Permitida apenas a presença do
foras;
operador e ajudante de máquina;
Quando no nível do patamar
Restringir a circulação de veículos;
de corte for observada a
As máquinas e os equipamentos
ocorrência de rocha ou de Auxiliares;
Soterramento; devem ter dispositivos de partida e
solos de má qualidade, Eletricista
Acidente parada localizados de modo a evitar
orgânicos, expansivos ou de (risco elétrico).
risco para o Operador;
baixa capacidade de suporte
Devem ser protegidas todas as
será promovida a retirada dos
partes móveis dos motores,
mesmos até a cota
transmissões, partes perigosas das
estabelecida em projeto.
máquinas ao alcance dos
Serão executadas novas
trabalhadores;
camadas constituídas por
Nas paradas temporárias ou
materiais selecionados de
prolongadas, os operadores devem
acordo com as
colocar os controles em posição
especificações.
neutra, acionar os freios e adotar
Nota: Caso encontre uma
outras medidas com o objetivo de
malha de terra no local da
eliminar riscos provenientes de
escavação, o serviço deve ser
deslocamentos.
paralisado e deve prosseguir
com eletricista.

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Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 02: - (conclusão)
Os solos para aterros não
devem conter materiais
orgânicos, micácea e
diatomácea. È proibida à
utilização de turfas e argilas
orgânicas; Devem ser protegidas todas as
O material, a ser utilizado no partes móveis dos motores,
aterro, ao chegar na faixa de transmissões, partes perigosas das
lançamento, já preparada e máquinas ao alcance dos
liberada para receber o aterro, trabalhadores.
deve ser distribuído em
camadas uniformes e
regulares de espessura
máxima de 30 cm antes da
compactação e 20 cm após a
compactação.
Usar:
Passo 03:
- Capacete de segurança;
Compactação:
- Botas de segurança;
A compactação é a operação
- Luvas de vaqueta;
da qual resulta o aumento da
- Protetor solar.
massa específica aparente de
Permitir apenas a presença do
um solo pela aplicação de
operador e ajudante de máquina;
pressão, impacto ou vibração,
Restringir a circulação de veículos.
visando um aumento da
As máquinas e os equipamentos
resistência ao cisalhamento e
devem ter dispositivos de partida e
uma diminuição da
parada localizados de modo a evitar
deformabilidade;
Insolação; risco para o operador;
A compactação do material de Auxiliares.
Acidente. Devem ser protegidas todas as
aterro deve ser executada
partes móveis dos motores,
mediante o emprego de
transmissões, partes perigosas das
equipamentos adequados;
máquinas ao alcance dos
Nos locais não acessíveis a
trabalhadores;
rolos compactadores, a
Nas paradas temporárias ou
compactação deve ser
prolongadas, os operadores devem
executada com
colocar os controles em posição
compactadores mecânicos, de
neutra, acionar os freios e adotar
forma a se obter a
outras medidas com o objetivo de
compactação requerida;
eliminar riscos provenientes de
deslocamentos.

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Passo 03:
Compactação: (Continuação)
Durante o espalhamento será exigida a
retirada de pedras de diâmetro maior do que
15 cm, bem como os materiais orgânicos
porventura existentes. Para isso deve ser
mantida uma equipe de serventes nas frentes
de serviços;
A umidade dos materiais a serem
compactados deverá se situar em + ou - 2%
(dois por cento) da umidade ótima
determinada em ensaio de compactação
previamente executado em laboratório;
As camadas a serem compactadas devem ser
homogeneizadas.
Todas as camadas de aterro devem ter grau
de compactação mínimo de 100% (cem por
cento) em relação ao PROCTOR NORMAL.

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6.7 Bases

Corresponde à construção das estruturas em concreto simples armado ou ciclópico que tem objetivo propiciar
uma perfeita fixação e suporte dos equipamentos a serem instalados na subestação.

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01: - (continuação)
Concretagem das Bases:
Para a perfeita execução das bases,
devem ser observadas, as indicações
na planta de locação, seguindo
rigorosamente os projetos específicos
para cada equipamento;
As bases que forem executadas em
concreto estrutural deverão ter
consumo mínimo de 350kg de cimento
por metro cúbico de concreto; O
dobramento do aço deve ser
executado sempre a frio, não sendo
permitido, em hipótese alguma, o
dobramento a quente;
A armação deve ser montada ou
colocada no interior da forma,
obedecendo-se as posições indicadas Usar:
no projeto e de modo que se Pedreiros; - Capacete de segurança;
mantenha firme durante o lançamento Servente; Acidente; - Botas de segurança;
do concreto, devem ainda ser usadas Ferreiro; Dermatose. - Luvas de vaqueta;
pastilhas de argamassa com o mesmo Carpinteiro. - Luvas de PCV (concretagem);
traço de concreto de modo a garantir o - Protetor solar.
cobrimento previsto além de um
acabamento perfeito;
O concreto estrutural a ser utilizado na
obra deve ter seu traço determinado
em dosagem racional, através da
análise dos componentes;
O concreto deve ser lançado logo
após o amassamento que deve ser
mecânico, obrigatoriamente, contínuo
e durar o tempo necessário para
permitir a homogeneização da mistura
de todos os componentes. Não será
permitido entre o início e o fim do
lançamento, intervalos maiores que
trinta minutos, não se admitindo em
hipótese alguma, o uso do concreto
remisturado;

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Quando o lançamento do concreto for


interrompido, e assim formar uma
junta de concretagem, deve ser
tomado às precauções necessárias
para garantir, ao se reiniciar o
lançamento, a suficiente ligação com
o concreto já endurecido, para isso a
superfície endurecida deve ser
apiloada removendo-se a nata
endurecida e feita limpeza com água;
O adensamento do concreto deve ser
feito durante e imediatamente após o
lançamento, por meio de vibradores
de imersão. A vibração não poderá ser
apiloada diretamente sobre a armação
e caso isso venha a ocorrer dever-se-
á dar uma passada final do vibrador
no concreto;
O reaterro das valas deve ser
executado logo após a desforma:
Os locais a serem reaterrados devem
estar limpos de pedaços de madeira
ou outros materiais, devendo o
reaterro ser executado em camadas
de espessura até 20 cm, as quais
deverão ser umedecidas
convenientemente e bem
compactadas;
Logo após concluído o reaterro,
molhar bem o local até a saturação, a
fim de que se possa verificar possíveis
abatimentos. Nos casos onde não for
possível a compactação mecânica a
mesma pode ser executada
manualmente, devendo ser tomadas
todas as precauções necessárias;

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6.8 Caixas, Eletrodutos e Canaletas

Compreende aos serviços de construção de caixas, canaletas e instalação de eletrodutos os quais são
elementos utilizados para passagem dos cabos de medição, proteção, controle, comando e sinalização.

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Construção de Caixas de
Passagem e Canaletas:
As caixas de passagem e canaletas Usar:
devem ser construídas com paredes - Capacete de segurança;
em alvenaria de tijolos ou concreto e - Botas de segurança;
ter acabamento com revestimento - Luvas de PCV
cimentado no traço 1:3 (cimento e (concretagem);
areia), devendo ser observado as - Protetor solar.
Pedreiros;
indicações previstas em cada projeto; Acidente; Adotar postura adequada para
Servente;
As canaletas devem ter fundo em Dermatose; levantamento de peso;
Ferreiro;
concreto armado ou simples; Soterramento. Nos períodos de descanso
Carpinteiro.
Devem possuir tubos de PVC rígido remover o EPI e promover sua
de 1”, que servirão de suporte para os limpeza caso ocorra penetração
cabos, dispostos em toda a sua de concreto dentro das botas e
extensão, com espaçamento entre si luvas.
de 0,40 m, possuir juntas de
dilatação, na alvenaria e no concreto,
a cada 2,00 m que devem ser
preenchidas com isopor de 1,5 à 2,0
cm de espessura.
Passo 02:
Lançamento de Eletrodutos:
Os eletrodutos devem ser de PVC Usar:
rígido, tipo roscável; - Capacete de segurança;
Os eletrodutos horizontais devem ser - Botas de segurança;
instalados a uma profundidade de no - Luvas de PCV
mínimo 0,20 m abaixo do nível de (concretagem);
terraplenagem; Acidente; - Protetor solar.
Pedreiro;
Nos locais indicados em projeto deve Dermatose; Adotar postura adequada para
Auxiliar.
ser feita a proteção mecânica nos Soterramento. levantamento de peso;
eletrodutos, com camadas de Nos períodos de descanso
concreto simples, no traço 1:3:5. O remover o EPI e promover sua
lançamento dessas camadas deve limpeza caso ocorra penetração
ser executado de forma contínua, não de concreto dentro das botas e
sendo permitido espaço de tempo luvas.
superior a 24 horas entre o
lançamento de uma camada e outra.

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Instrução de Trabalho no.07
Versão no.01 data: 24/01/2018

Assunto: Construções, Reformas ou Ampliações de Subestações


Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

6.9 Pavimentação e Drenagem

Corresponde à instalação do sistema de escoamento das águas de superfície, bem como do lençol freático
evitando modificações na capacidade de suporte do solo, e da pavimentação a qual tem por finalidade dar
um tratamento superficial as pistas de rolamento, evitando-se erosão ou abatimento quando submetido à
carga.

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Execução de Drenagem:
A drenagem das águas pluviais deve
ser superficial, dando-se as
inclinações indicadas no projeto e
executando-se sarjetas e calhas;
As sarjetas devem ser executadas
com cimentado espesso no traço 1:3,
Usar:
não sendo permitida irregularidade na
- Capacete;
sua espessura. Devem estar
- Botas de segurança;
perfeitamente alinhadas e ter juntas
- Luvas de vaqueta;
de dilatação a cada 0,90 m,
- Protetor solar.
coincidindo com as juntas dos meios-
Protetor auricular e óculos (para
fios;
Pedreiros; compactação de pavimento);
Os tubos de drenagem das calhas,
Servente; Acidente; Não permitir circulação de
caixas e base do transformador
Ferreiro; Dermatose; pessoas em torno de máquinas e
devem ser de PVC rígido, com
Bombeiro Soterramento. equipamentos;
diâmetro conforme projeto;
(encanador). Durante a compactação da
As calhas e caixas de drenagem
pavimentação o operador do
devem ser executadas de acordo com
equipamento compactador deve
o projeto específico, podendo suas
utilizar além dos equipamentos
paredes, serem em alvenaria de tijolo
de segurança supracitados
ou concreto, o fundo em concreto e
óculos de segurança e protetor
terem acabamento com revestimento
auditivo.
impermeabilizante. O interior das
calhas será preenchido com brita 3;
Deve ser previsto execução de juntas
de dilatação, na alvenaria e no
concreto, das calhas, a cada 2,00 m
devendo ser preenchidas com isopor
de 1,5 a 2,0 cm de espessura;

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Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Execução de Drenagem:
(Continuação)
O acesso e demais áreas indicadas
no projeto deve ser pavimentados
com paralelepípedo rejuntado sobre
uma camada de areia;
Sobre o leito preparado espalhar a
areia, em tal quantidade que a sua
altura somada a do paralelepípedo
não seja inferior a 25 cm;
Devem ser empregados
paralelepípedos de largura
aproximadamente iguais numa
mesma fileira. As juntas longitudinais e
transversais não devem exceder 1,5
cm. O paralelepípedo deve ser de
primeira qualidade devendo ser
colocado por metro quadrado de
pavimentação de 30 a 33 pedras;
Depois de concluída a pavimentação,
a mesma deve ser compactada, com
rolo compactador liso, em toda
superfície calçada e em seguida
rejuntada;
O rejuntamento será com argamassa
de cimento e areia grossa no traço 1:3
devendo ser executado de uma única
vez, após a correção dos possíveis
abatimentos ocorridos na
pavimentação e preenchendo todas as
gretas entre as pedras, com o
processo vulgarmente chamado de
“bico de lata”.

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6.9. Pavimentação e Drenagem - (Conclusão)

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Passo 01: - (conclusão)
Os meios-fios devem ser pré-
moldados, em concreto aparente,
vibrado e moldado em forma metálica,
com dimensões de acordo com o
projeto;
Para o assentamento exige-se perfeito
alinhamento e rejuntamento;
Nos locais indicados no projeto, deve
ser executada alvenaria de pedra
argamassada com acabamento em
concreto simples na espessura de
0,05 m, para contenção da
pavimentação, no final das rampas;
A área interna do pátio receberá uma
camada de brita, número 2, com
espessura mínima de 0,10 m;
Para execução do lastro de brita, o
terreno deve ser regularizado e
devidamente compactado. A
regularização do terreno deve ser
executada apresentando declividade
no sentido das calhas de drenagem,
permitindo que toda a água pluvial
sobre o pátio, escoe rapidamente;
Toda a área da casa de comando deve
ser pavimentada com cerâmica
esmaltada, tipo extra, em pó de pedra,
com juntas de 3 mm;
Não é permitido diferença de cor, nas
cerâmicas, e nem no emassamento;
O assentamento das cerâmicas deve
ser com argamassa de cimento e areia
no traço 1:4;
Deve ser colocada soleira de mármore
branco, onde houver diferença de
nível;

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As soleiras devem ter a largura da


alvenaria, ter acabamento boleado e
espessura de no mínimo 2 cm;
Nos encontros do piso cerâmico com
as paredes deve ser colocado rodapé
de alumínio anodizado preto, com
perfil em “U”, nas dimensões 4 x 1 cm,
exceto nas paredes revestidas com
cerâmica;
Contornando a casa de comando,
deve ser construída uma calçada, com
dimensões de acordo com o projeto;
Piso morto deve ser de concreto
simples, espessura de 0,05 m, no
traço 1:3:5, com juntas de dilatação a
cada metro. As juntas devem ter 1,5
cm de largura e espessura igual a do
concreto, e devem ser preenchidas
com areia grossa;
Sobre o piso morto de concreto deve
ser executado um cimentado rústico,
no traço 1:3 com juntas de dilatação a
cada metro, coincidindo com as juntas
do piso morto. As juntas devem ser de
PVC, cor branca, nas dimensões 10
mm x 4,5 mm.

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6.10 Edificações

Corresponde à construção da casa de comando e/ou abrigos para proteção dos equipamentos de MPCCS e
das pessoas envolvidas na operação da subestação.

Para a construção das edificações deve-se seguir as seguintes etapas de serviço:

- Locação executada conforme procedimentos descritos no item 10.5;


- Movimento de terra executado conforme procedimentos descritos no item 10.6;
- As fundações devem ser executadas diretamente sobre terreno resistente devendo obedecer
rigorosamente às dimensões, profundidades e traços estabelecidas no cálculo estrutural;
- O baldrame deve ser em alvenaria de tijolo cerâmico com a espessura determinada no cálculo estrutural;
- Os elementos de concreto da casa de comando estão definidos no cálculo estrutural, o qual deve ser
obedecido rigorosamente.
- Sob o vão de portas, janelas ou combogós serão moldadas ou colocadas vergas e sob o vão de janelas
e/ou combogós serão colocadas contravergas. As vergas e contravergas excederão a largura do vão de,
pelo menos, 0,30 m de cada lado e terão altura, mínima, de 0,10 m;
- Todas as alvenarias devem ficar perfeitamente a nível, aprumadas e alinhadas;
- A alvenaria de elevação deve ser executada com tijolo cerâmico com espessura de 0,10 m;
- Nos cantos vivos das alvenarias, devem ser colocadas cantoneira de alumínio, até a altura de 1,50 m;
- Para as obras com estrutura de concreto armado, a alvenaria será interrompida abaixo das vigas e/ou
lajes. Esse espaço será preenchido, após sete dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a
alvenaria e a estrutura;
- Os panos de alvenaria não devem ter comprimento superior a 5 m, quando tal acontecer devem ser
embutidos pilaretes, de concreto armado, para que essa exigência venha a ser atendida;
- Os panos de alvenaria não devem ter altura superior a 3 m, quando isso acontecer, serão embutidas
cintas de amarração, de concreto armado para que essa exigência venha a ser atendida;
- Para obras que não exijam estrutura de concreto armado, a alvenaria não deve servir de apoio direto para
as lajes, nesta hipótese será prevista uma cinta de amarração, em concreto armado, sob a laje e sobre
todas as paredes que dela recebem cargas;
- Para a execução da instalação elétrica deve-se utilizar condutores de cobre com revestimento
termoplástico e obedecer às seguintes cores: condutor fase - vermelho; condutor neutro - preto; retorno -
branco; condutor terra - verde;
- As caixas de passagem devem ser instaladas nos pontos de entrada e saída dos condutores, nas divisas
da tubulação e nos pontos de instalação dos aparelhos;
- As tomadas e interruptores devem ser de plástico com teclas fosforescentes, no padrão atual, com fase,
neutro e terra;
- A calha para lâmpadas fluorescentes deve ser do tipo convencional e ter o mesmo padrão e cor em todos
os compartimentos;
- Para as lâmpadas incandescentes, no teto, deve ser usado globo de vidro tipo leitoso e na parede Spot;
- A instalação hidro-sanitária tem por objetivo propiciar um perfeito abastecimento de água às instalações,
além de receber e distribuir os despejos da casa de comando. Os serviços devem ser executados de
acordo com os projetos específicos;
- Os tubos e conexões devem ser de PVC rígido, tipo soldável, para água;
- A alimentação hidráulica deve ser proveniente da rede pública de abastecimento ou de cisterna com
motor-bomba;

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- A cobertura da Casa de Comando deve ser com lajes em concreto ou premoldadas do tipo volterrana,
executadas conforme o cálculo estrutural e as recomendações complementares do fabricante;
- A Casa de Comando deve ser coberta com telha de fibrocimento, tipo canalete 49, fixada com parafusos
próprios, em estruturas de madeira de pau d’arco ou massaranduba, devidamente seca e retilínea, sem
nós ou fissuras;
- Todo o madeiramento utilizado na coberta deve ser “limpo” e deve obedecer às dimensões mínimas de
6” x 3” ou recomendações específicas do calculista;
- O chapisco a ser aplicado sobre todas as paredes e o forro deve ter traço 1:3 (cimento e areia);
- O emboço e o reboco devem ser iniciados somente depois de embutidas todas as canalizações e após a
completa pega das argamassas das alvenarias e chapisco. Deve ser feito com argamassa de cimento e
areia, traço 1:6, espessura de 2 cm em massa única aplicado sobre o chapisco. Todas as superfícies
rebocadas devem ser desempenadas, de modo que não apresentem vazios ou ondulações;
- As paredes do banheiro devem ser revestidas, até a altura do pé direito, com cerâmica esmaltada 0,20 m
x 0,20 m, tipo extra, em pó de pedra, com juntas de 3 mm;
- As cerâmicas devem ser assentadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:4;
- As juntas de assentamento devem ser preenchidas com produto industrializado próprio para
emassamento;
- As esquadrias externas devem ser de ferro e vidro liso fumê ou alumínio anodizado preto e vidro liso
fumê;
- Todas as portas internas devem ser do tipo Paraná de primeira qualidade, com madeira perfeitamente
lisa, não sendo aceitas as portas executadas com madeira verde;
- As paredes internas e o forro devem ser pintados com tinta Látex;
- As paredes externas devem ser pintadas com tinta Hidracor na cor branco ou textura acrílica;
- As paredes rebocadas devem ser emassadas com massa corrida à base de PVA, em camadas finas.
Cada camada depois de seca deve ser lixada até obter um acabamento fino;
- As tampas da canaleta e das caixas de passagem devem receber esmalte sintético preto fosco, aplicado
sobre uma base antiferruginosa, tipo Ferrolac;
- As esquadrias de madeira devem ser aparelhadas e emassadas com material próprio e posteriormente
pintadas com tinta esmalte na cor cinza médio;
- O madeiramento aparente da coberta deve ser envernizado com verniz Sparlack;
- Nas esquadrias de ferro, antes da colocação da base antiferruginosa, eliminar todos os vestígios de
ferrugem e aplicar uma demão de tinta anticorrosiva, de boa qualidade;
- Depois da colocação das esquadrias de ferro, deve ser feita uma revisão da pintura antiferruginosa, e o
conserto dos lugares onde estiver danificada;
- Antes da colocação dos vidros, aplicar uma demão de tinta esmalte na cor preta. Após a colocação dos
vidros, lixar a pintura de fundo e aplicar o esmalte sintético, na cor preta fosco.

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6.11 Malha de Terra

Corresponde aos serviços de instalação de cabos de cobre nu meio duro e hastes de aterramento que devem
ser dimensionados adequadamente para suportarem todas as solicitações mecânicas, térmicas e ambientais
que possam ocorrer durante as situações de falha, visando à continuidade dos serviços e segurança pessoal.

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Execução da Malha de Terra: Montador; Acidente; Usar:
Os cabos devem ser enterrados a Auxiliar de Queimaduras. - Capacete;
aproximadamente 50 cm com relação montador; - Botas de segurança;
à camada final de terraplanagem; Eletricista (risco - Luvas de vaqueta;
A abertura para alojamento dos cabos elétrico). - Protetor solar.
da malha de terra deve ser executada Durante a execução da solda
de maneira contínua e uniforme, exotérmica, deixar a tampa do
sendo posteriormente reaterrada e molde fechada e executar a
devidamente compactada até que se ignição se posicionando
obtenha um grau de compactação contrariamente a abertura do
semelhante ao da plataforma da molde;
subestação; Não permitir a presença de
Para retirar os cabos das respectivas pessoas não autorizadas durante
bobinas, estas devem ser apoiadas a execução dos serviços de solda
em cavaletes, através de um eixo exotérmica.
passando pelo centro (ou suspensos
pelo guindauto), em furos existentes
para esse fim, para que girem
livremente, não sendo permitido que o
cabo seja retirado com a bobina
apoiada sobre suas faces laterais.
Após serem retirados das respectivas
bobinas, os cabos, devem ser
cortados no tamanho indicado para o
lance, no qual ele vai ser usado;
Para execução de qualquer corte o
cabo deve ser devidamente amarrado,
nos dois lados da área onde este será
efetuado. A amarração deve ser feita
através de fios cobre mole;
Todos os cruzamentos de cabos e
com hastes devem ter conexões com
solda exotérmica;

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Passo 01:
Execução da Malha de Terra:
(Continuação): As partes dos cabos
que ficarem no interior dos moldes
devem ser isentos, de umidade e de
substâncias estranhas. Para execução
das conexões, devem ser observadas
as indicações quanto às bitolas dos
cabos, para utilização dos moldes e
números dos cartuchos de pó a serem
utilizados. Após ajuste dos moldes
nos cabos a serem conectados,
devem ser eliminadas as folgas
porventura existentes entre as
paredes dos furos dos moldes e as
superfícies externas dos cabos,
evitando-se vazamento durante o
processo de soldagem. Todas as
conexões devem ser verificadas após
a sua execução, o molde deve ser
rigorosamente limpo, retirando-se
todas as incrustações deixadas
durante a soldagem;
Estes aterramentos quando feitos em
dois pontos devem ser conectados a
cabos diferentes da rede, não sendo
permitido que duas conexões de uma
mesma estrutura ou equipamento
sejam executadas em um mesmo
cabo;
Para os casos em que as estruturas e
os equipamentos não estiverem
montados, as conexões dos
aterramentos devem ser executadas,
deixando os cabos devidamente
enrolados quando da execução da
malha de terra, ficando as ligações
para serem executadas quando da
montagem

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6.11. Malha de Terra - (Conclusão)

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01: - (Conclusão)
As ligações de aterramento
nas estruturas e
equipamentos devem ser
executadas através de
conectores próprios;
Para complementação da
malha de terra devem ser
cravadas hastes de
aterramento, de acordo com o
projeto. Estas hastes devem
ser conectadas aos cabos da
malha de terra através de
solda exotérmica;
Ao ser cravada a haste deve
ser observada com o máximo
rigor, se o capeamento de
cobre não se desprende do
núcleo de aço, caso isto tenha
acontecido à haste deve ser
substituída;
Devem ser observadas às
interferências dos cabos de
cobre constituintes da rede de
terra com qualquer construção
da subestação.

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Usar:
- Óculos de segurança
- Capacete;
- Botas de segurança;
- Luvas de borracha;
- Protetor solar;
- Uniforme com características retardantes a
Passo 02:
chamas.
Medição Tensão de Passo e
Durante a execução dos ensaios para medição de
de Toque e Interligação da Choque
resistência, tensões de passo e torque, em
Malha: elétrico;
subestações energizadas deve ser esclarecido ao
Depois de executado o Eletricista. Acidentes
pessoal de testes, que pode existir potencial
reaterro da malha de terra, com
perigoso entre a malha da subestação e uma
devem ser feitas a medições terceiros.
remota, se uma falta do sistema de potência ocorrer
de resistência, tensão de
quando os testes estiverem sendo executados;
passo e toque.
Nos casos de ampliação de malha de terra em
instalações energizadas isolar e sinalizar toda área
de trabalho, evitar trabalhar em dias nublados,
paralisar os serviços durante a realização de
manobras na subestação e somente executar a
interligação com a malha existente depois de
concluída todas as etapas de ampliação da malha.

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6.12 Montagem das Estruturas de Concreto

Corresponde à instalação de postes, vigas, cruzetas, suportes jabaquaras, capitéis e anéis, que devem ser
montados em conformidade com os projetos específicos obedecendo aos padrões de estruturas para
subestações.
As estruturas devem ser implantadas no solo e engastadas através de manilha, devendo o reaterro ser feito
com areia grossa e cimento com traço 20:1, compactado em camadas regulares de no máximo 20 cm. Caso
o solo esteja saturado de água, deve-se utilizar fundação especial.

Tabela 12: Engastamento de Postes


Poste Tipo de Engastamento
Comprimento Resistência Manilha (2)
Nominal Tipo Nominal
Diâmetro (m) - (d2)
(m) (daN)
4,5 B 600 1,20
9 B 600 1,2
10,5 B-1.5 1000 1,2
10,5 B 600 1,2
12 B 600 1,2
12 B-1.5 1000 1,2
14 B-1.5 1000 1,2
17 B 600 1,2
23 B-3 1500 1,5

As estruturas de concreto não poderão sob nenhum pretexto sofrer alterações em suas formas ou dimensões,
durante ou após a montagem.

A suspensão das estruturas de concreto deve ser através de guindastes que devem possuir lança para boa
execução e segurança dos serviços. O nivelamento deve ser feito cuidadosamente observando-se as
dimensões externas do projeto.

No posicionamento de capitéis, suportes jabaquaras e anéis pré-moldados, devem ser usadas braçadeiras
metálicas, fixadas firmemente aos postes para apoio dos mesmos. Após a instalação dos capiteis, suportes
jabaquaras e/ou anéis, deve ser executada a instalação das vigas, ver Anexo A.

As vigas devem ser niveladas, corrigindo-se a posição dos anéis, caso necessário. Em seguida deve ser feita
a concretagem dos espaços vazios entre os capitéis suportes jabaquaras e/ou anéis e os postes, em que
deve ser utilizado concreto de resistência a compressão de (fck) 250 kg/cm². Após a concretagem os
parafusos de fixação das vigas devem ser apertados, tomando-se o cuidado para que as arruelas quadradas
fiquem alinhadas, ver Anexo B.

Devem ser realizados quando necessário, furação adicional nos postes, vigas e cantoneiras.

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Passo 01:
Abertura de Cavas e Implantação de Postes:
Seguir orientações do PEX-096;
Nivelar estruturas para permitir a instalação das estruturas de concreto;
Caso encontre malha de terra durante a escavação, o serviço deve ser paralisado e o responsável deve solicitar
apoio de turma eletromecânica de SED;
Caso de proximidade com estruturas energizadas, deve-se planejar adequadamente a atividade e, caso
necessário, utilizar apoio de turma de linha viva.

Passo 02:
Instalação de Estruturas de Concreto: Montador; Acidente; Usar:
Içar estruturas de concreto por meio Auxiliar de Queda de - Capacete;
de guindates (pessoal habilitado) e montador; material. - Botas de segurança;
peças pequenas por meio do balde de - Luvas de vaqueta;
lona e corda de serviço. - Protetor solar.

6.12. Montagem das Estruturas de Concreto - (Conclusão)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Observar os pontos de
suspensão e içamento para
estruturas de concreto;
Não é permitido o arremesso de
peças, parafusos ou quaisquer
tipos de material;
Deve-se utilizar sacolas e cordas
Passo 02: - (conclusão) de serviço para atividade de
Nota: Caso de proximidade com içamento;
Operador de
estruturas energizadas, o serviço Proibir a movimentação ou
guindauto;
deve ser executado por eletricistas permanência de qualquer pessoa
Eletricistas
com o uso de luvas de borracha e sob a lança e/ou peças de
(risco elétrico).
banqueta isolante, ou com o apoio de concreto durante o içamento;
turma de linha viva. Os moitões utilizados devem ser
previamente inspecionados,
lubrificados e adequadamente
dimensionados;
Não devem ser realizados
serviços simultâneos no alto e na
base de uma estrutura em
construção.

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Usar:
- Capacete;
Passo 03:
- Botas de segurança;
Nivelamento e Concretagem de
- Luvas de vaqueta;
Estruturas: Acidente;
Montador; - Luvas de PVC (concretagem);
Nivelar as estruturas (anéis, Queda de
Auxiliar de - Protetor solar.
jabaquaras, capitéis, vigas, etc) material
montador. Manusear firmemente as
parafusá-las no caso de vigas e
ferramentas;
concretá-las no caso de anéis,
Não permitir movimentação ou
jabaquaras e capitéis.
permanência de pessoas sob
peças de concreto em içamento.

6.13 Instalações de Ferragens, Isoladores e Acessórios

Corresponde à montagem de ferragens, isoladores e acessórios destinados a instalação do arranjo elétrico


da subestação.

Devem ser instalados os isoladores, ferragens e acessórios de acordo com os desenhos que constam em
projetos específicos e recomendações do fabricante.

Por ocasião do recebimento dos materiais nos almoxarifados, os isoladores que apresentarem trincas ou
qualquer imperfeição quer na superfície, na cimentação ou na ferragem, deverão ser substituídas e as
ferragens que apresentarem rachaduras ou lascas, ainda que pequenas, deverão ser devolvidas. Todos os
materiais deverão ser manuseados cuidadosamente durante o seu transporte e instalação, a fim de se evitar
rachaduras, lascas e outros danos de qualquer espécie.

Os isoladores e ferragens deverão estar limpos antes da montagem.

Antes de se instalarem as cadeias nas estruturas será necessário verificar se todos os seus componentes
estão no lugar, bem como se parafusos, porcas, arruelas, pinos e contra-pinos foram instalados corretamente.

Os contra-pinos dos isoladores deverão ficar com a cabeça voltada para cima nas cadeias de ancoragem.

A posição adotada para o contra-pino das ferragens deverá ser mantida em todas as estruturas e deverá ser
tal que sua retirada seja facilitada no caso de manutenção com “linha viva”.

As pontas dos contra-pinos deverão ser dobradas após sua instalação, ver figura 1 do Anexo C.

Os isoladores de pedestal devem ser transportados até a obra devidamente embalados.

Após a montagem de qualquer parte da coluna de isolador pedestal, a parte seguinte somente poderá ser
montada se a anterior estiver solidamente fixada, ver figura 1 do Anexo C.

6.13 Instalações de Ferragens, Isoladores e Acessórios - (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle

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Instrução de Trabalho no.07
Versão no.01 data: 24/01/2018

Assunto: Construções, Reformas ou Ampliações de Subestações


Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

Usar:
Passo 01:
- Capacete;
Instalação Isoladores em Cadeia:
- Botas de segurança;
Utilizar preferência, as cordas de
- Luvas de vaqueta;
fibras sintéticas (polipropileno,
- Luvas de PVC (concretagem);
polidacron e Nylon) no caso de
- Protetor solar.
içamento manual e cordas de fibras
Jamais será permitido a qualquer
naturais (sisal) com manilha, no caso
trabalhador o arremesso de
de içamento por guinchos;
peças e parafusos, para isto
Instalar os pinos e parafusos de modo
devem portar baldes de içamento
que a perda do contra pino ou da
apropriadas para conduzir
porca não acarrete a queda imediata
ferramentas, parafusos e
do pino ou parafuso;
acessórios, além de cordas para
Efetuar o içamento das cadeias de
Queda de içamento de pequenas peças;
maneira a não causar dano ou
material; Não permitir a presença de
esforço anormal de flexão, que possa Montador;
Choque elétrico pessoas não autorizadas durante
ocasionar deformações; Auxiliar de
(desligamento a execução dos serviços de
Içar as cadeias pelo 3º isolador, montador;
para montagem de ferragens,
deixando duas unidades livres para Eletricista (risco
reforma/ampliaçã isoladores e acessórios;
segurança e maior facilidade de elétrico).
o ou Para programações de
encaixe na ferragem, no lado da
proximidade). desligamento solicitar ao
estrutura;
operador da subestação a
Nos casos de montagem de
liberação do trecho a ser
ferragens, isoladores e acessórios em
trabalhado, utilizar o detector de
instalações energizadas, evitar
tensão, instalar conjunto de
trabalhar em dias nublados e paralisar
aterramento e isolar toda a área
os serviços durante a realização de
de trabalho, antes do início dos
manobras na subestação. Em locais
serviços;
com possibilidade de contatos
Paralisar as atividades em
acidentais com partes energizadas
períodos chuvosos;
executar os serviços com turmas de
Não é permitido trabalho
linha viva ou com programações de
simultâneo (outros serviços) com
desligamento.
turmas de linha viva ou
desligamento programado.

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Assunto: Construções, Reformas ou Ampliações de Subestações


Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

Usar:
- Capacete;
- Botas de segurança;
- Luvas de vaqueta;
Passo 02:
- Luvas de PVC (concretagem);
Instalação Isolador Suporte:
- Protetor solar.
Utilizar preferência, as cordas de Queda de
Jamais será permitido a qualquer
fibras sintéticas (polipropileno, material;
Montador; trabalhador o arremesso de
polidacron e Nylon) no caso de Choque elétrico
Auxiliar de peças e parafusos, para isto
içamento manual e cordas de fibras (desligamento
montador; devem portar baldes de içamento
naturais (sisal) com manilha, no caso para
Eletricista (risco apropriadas para conduzir
de içamento por guinchos; reforma/ampliaçã
elétrico). ferramentas, parafusos e
Efetuar o içamento das cadeias de o ou
acessórios, além de cordas para
maneira a não causar dano ou proximidade).
içamento de pequenas peças;
esforço anormal de flexão, que possa
Não permitir a presença de
ocasionar deformações.
pessoas não autorizadas durante
a execução dos serviços de
montagem de ferragens,
isoladores e acessórios;

6.13 Instalações de Ferragens, Isoladores e Acessórios - (Conclusão)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Para programações de
desligamento solicitar ao
operador da subestação a
liberação do trecho a ser
trabalhado, utilizar o detector de
tensão, instalar conjunto de
aterramento e isolar toda a área
Passo 01: - (Conclusão)
de trabalho, antes do início dos
serviços;
Paralisar as atividades em
períodos chuvosos;
Não é permitido trabalho
simultâneo (outros serviços) com
turmas de linha viva ou
desligamento programado.

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Versão no.01 data: 24/01/2018

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Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

6.14 Barramentos Aéreos

Corresponde aos serviços de lançamento, nivelamento e tensionamento de barramentos flexíveis e rígidos,


dentro dos valores especificados em projeto.

A instalação dos barramentos deve obedecer rigorosamente às indicações de projeto padrão de subestações
e especificações PS-051 e PS-052.

Os barramentos do setor de 72,5 kV da subestação de pequeno e grande porte devem ser em tubos de
alumínio, conforme o padrão de subestação.

Os barramentos do setor de 15 kV da subestação de pequeno e grande porte devem ser em cabos de cobre
ou alumínio termo-resistente, conforme o padrão de subestação.

Os espaçamentos elétricos utilizados devem obedecer à tabela abaixo:

Tabela 13: Subestações Espaçamentos


Barramento Rígido Barramento Flexível
Tensão Nominal NBI
(mm) (mm)
(kV) (kV)
F-F F-T F-F F-T
15 110 310 180 800 540
72,5 325 790 640 1830-2130 1070-1300

Para a retirada dos cabos das respectivas bobinas, estas devem ser apoiadas sobre cavaletes, através de
eixos, que passarão pelo centro das bobinas em furos existentes para tal fim. Não deve ser permitido
desenrolar os cabos com as bobinas apoiadas sobre suas faces laterais.

Ao ser desenrolado o cabo da bobina, a mesma deve girar livremente sobre o eixo. Durante o processo de
retirada da bobina, o cabo não deve tocar o solo.

À medida que os cabos forem sendo retirados das bobinas devem ser inspecionados, para que sejam usados
somente cabos em perfeito estado.

Os cabos devem ter acabamento perfeito, ser isentos de fios cortados ou danificados e ter textura firme.

Para efetuar o corte de qualquer cabo devem ser colocadas fitas ou amarração de cobre nas duas
extremidades da região a ser cortada, evitando-se que o encordoamento do cabo seja danificado ou afrouxe.

Os cabos devem ser preparados suspensos e presos às respectivas cadeias, sendo que para maior facilidade
estes devem ter seus esticadores abertos a meio curso. Após a fixação dos cabos nas respectivas cadeias,
estes devem ser colocados na tensão definitiva indicada no projeto, ver Anexo D.

Os tubos de alumínio, usados nos barramentos devem ser cortados e preparados rigorosamente dentro das
indicações do projeto, para que se encaixem perfeitamente nos conectores. Após o corte, os tubos devem ter
suas bordas devidamente acertadas evitando-se rebarbas e partes pontiagudas e instalados os conectores
anti-corona. Todos os conectores e espaçadores necessários devem ser colocados após a execução dos

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Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

barramentos. Os conectores e espaçadores, antes de colocados, devem ser examinados minuciosamente,


pelos executantes da obra, e qualquer irregularidade deve ser levada ao conhecimento do competente
responsável, o qual deliberará sobre as providências tomadas. Os conectores e espaçadores devem receber
apertos suficientes, com uma chave torquimétrica, aplicando o aperto recomendado pelo fabricante, para que
os contatos com os cabos, tubos e entre suas superfícies sejam perfeitos. Todas as partes dos conectores,
especialmente aquelas que entrarão em contato com o cabo, devem ser limpas com escova de aço
impregnada com pasta antióxido, e em seguida cobertas com uma camada do mesmo fluxo nas faces
internas. Em caso de reforma ou ampliação de barramento, deve-se realizar planejamento e, quando
necessário, utilizar do apoio de turma de linha viva.

6.14 Barramentos Aéreos - (continuação)

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Instalar Barramento Aéreo:
Usar:
Providenciar o balizamento, sinalização
- Capacete;
da área de trabalho, e reunir todo o
- Botas de segurança;
pessoal para mostrar a área sinalizada e
- Luvas de vaqueta;
explanar os procedimentos do serviço a
- Luvas de PVC (concretagem);
ser executado;
- Protetor solar;
Para se efetuar o posicionamento dos
- Fardamento com retardante à
equipamentos utilizados para
chama (risco elétrico).
lançamento dos cabos, observar os
Jamais será permitido a qualquer
seguintes procedimentos:
Queda de trabalhador o arremesso de
- As bobinas de cabos devem ser
material; peças e parafusos, para isto
calçadas de ambos os lados, verificar
Lesão nas devem portar baldes de içamento
seu posicionamento, a fim de que não
mãos; apropriadas para conduzir
tombem; Montador;
Choque ferramentas, parafusos e
- Proibir a aproximação do pessoal ou Auxiliar de
elétrico acessórios, além de cordas para
permanência sob o raio de ação de montador;
(desligamento içamento de pequenas peças;
cabos sob tensão mecânica. Eletricista (risco
para Não permitir a presença de
Durante o lançamento deve-se: elétrico).
reforma/ampli pessoas não autorizadas durante
- Observar para que os cabos saiam
ação ou a execução dos serviços de
sempre por baixo das bobinas,
proximidade). montagem de ferragens,
controlar a velocidade de rolamento da
isoladores e acessórios;
bobina;
Para programações de
- Controlar a tensão aplicada ao cabo
desligamento solicitar ao
com o uso de dinamômetro durante o
operador da subestação a
tensionamento;
liberação do trecho a ser
Não será admitido que os operários
trabalhado, utilizar o detector de
subam ou desçam pelas cadeias durante
tensão, instalar conjunto de
o lançamento dos cabos condutores do
aterramento e isolar toda a área
barramento ou qualquer outro serviço,
de trabalho, antes do início dos
devendo ser utilizado, nestes casos,
serviços.
escadas especiais.

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6.14 Barramentos Aéreos - (conclusão)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 01: - (conclusão)
Nos casos de montagem de
barramentos flexíveis e rígidos aéreos
em instalações energizadas, evitar
trabalhar em dias nublados e paralisar
os serviços durante a realização de
manobras na subestação;
Para se efetuar o posicionamento dos
Paralisar as atividades em
equipamentos utilizados para
períodos chuvosos;
lançamento dos tubos, observar os
Não é permitido trabalho
seguintes procedimentos:
simultâneo (outros serviços) com
- O içamento do barramento rígido
turmas de linha viva ou
deve ser feito de maneira
desligamento programado;
adequada, utilizando-se cintas
As pessoas envolvidas na
compatíveis, que preservem a
execução dos serviços em
integridade física da tubulação.
subestações energizadas devem
Após a colocação do barramento
obedecer aos afastamentos
sobre os seus apoios, a
elétricos conforme consta nas
verticalidade das colunas suporte
figuras do Anexo E.
deve ser mantida.
- Os cortes a serem efetuados nos
tubos serão executados a serra e
deverão estar isentos de rebarbas
ou arestas. As extremidades do
tubo a ser fixado dentro do
conector devem ser limadas e
lixadas, convenientemente.

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6.15 Instalação de Equipamentos

6.15.1 Transformadores de Força

Estes equipamentos devem ser transportados para as obras, por equipe especializada sendo que, seus
acessórios devem seguir separadamente ao tanque principal.

Devem ser verificadas, na ocasião da montagem, todas as partes componentes, quanto ao número e
condições em que se apresenta.

Qualquer irregularidade ou dano constatado deve ser levado ao conhecimento do responsável pela montagem
a qual deliberará as providências a serem tomadas.

Caso a montagem não tenha acompanhamento do Técnico do fabricante, o Encarregado de montagem


deverá, antes do início dos serviços, ter conhecimento do manual de montagem do equipamento e repassar
as informações necessárias para a equipe de montagem.

Qualquer equipamento de potência, caso tenha sido transportado sem óleo, deve ser inspecionado
internamente, com a presença do supervisor do fabricante em dia claro e de baixa umidade relativa do ar.
Durante a inspeção interna, deve ser tomado todo cuidado para que nenhum objeto estranho caia no interior
do equipamento.

Após a inspeção interna e constatação de que o equipamento está em ordem, devem ser iniciados os serviços
de montagem propriamente ditos.

O enchimento dos equipamentos de potência, com o respectivo óleo isolante, deve ser executado com
equipamento sob vácuo.

Concluída a montagem, após colocação das tubulações deve ser executado, se necessário retoque de
pintura.

A montagem eletromecânica dos acessórios do transformador deve ser realizada com apoio de caminhão
guindauto para içamento dos radiadores, tanque de expansão e outros equipamentos de maior porte, e a
interligação dos equipamentos maiores e em altura (acima de 1,5 m de altura) deve se utilizar de linha de
vida.

6.15.2 Instalação de Disjuntor de 72,5 kV

Antes do início da montagem do disjuntor é necessário providenciar as seguintes ferramentas/equipamentos


e materiais de consumo:

- Guindaste com capacidade mínima de 2 toneladas e lança de aproximadamente 5m, excluindo a altura do
suporte e da fundação;
- Cinta para movimentação de cargas;
- Dispositivo de içamento (moitão), andaime e escada;
- Conjunto de ferramenta para montagem incluindo torquímetro;

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Função Serviço: -
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- Álcool ou similar para limpeza, graxa silicone, graxa anticorrosiva, escova de aço e tinta anticorrosiva.

Atentar para as informações contidas na FISPQ do produto químico a ser manuseado. Em caso de derramamento, siga
as instruções corretas, encaminhando os resíduos gerados conforme determina a IT-HSEQ-HSE-17-0035-I&N -
Instrução de Trabalho_Gerenciamento de Resíduos.

Caso a montagem não tenha acompanhamento do Técnico do fabricante o Encarregado de montagem


deverá, antes do início dos serviços ter conhecimento do Manual de Montagem do equipamento e repassar
as informações necessárias para a Equipe de montagem.

Desembalar as caixas cuidadosamente para prevenir danos aos componentes.

Realizar uma inspeção visual dos componentes para detectar possíveis avarias ocorridas no transporte ou na
armazenagem.

Inspecionar fundação quanto ao espaçamento dos chumbadores e a cota da mesma.

Proceder à montagem do conjunto mecanismo de operação com arter e colunas suporte, fixando este
conjunto à fundação através dos chumbadores.

Antes da montagem das colunas de interrupção nos isoladores suporte, certificar-se que os números de série
nos componentes dos disjuntores sejam idênticos. Verificar a existência de pressão positiva de SF6 no interior
da coluna suporte. Retirar o gás SF6 do interior dos componentes e em seguida as tampas de proteção dos
flanges das colunas suporte e das câmaras de interrupção: Caso contrário, suspender montagem
eletromecânica e informar de imediato ao fabricante.

Nota: Não retirar as tampas de proteção para transporte, caso as condições atmosféricas sejam adversas,
como chuvas ou umidade elevada. Não iniciar montagem do disjuntor, caso as condições atmosféricas
sejam adversas, como chuvas ou umidade elevada.

Após estas etapas seguir as instruções dos fabricantes para montagem das câmaras de interrupção, secagem
e enchimento do disjuntor.

Durante o enchimento do disjuntor com gás SF6, retirar, afastar pessoas não envolvidas com o serviço.

Concluída a montagem do disjuntor devem ser executadas as ligações primárias e ligado o aquecedor do
mecanismo de operação para prevenir contra condensação de umidade e consequente avaria por corrosão.

A montagem eletromecânica do disjuntor deve ser realizada com apoio de caminhão guindauto e na
interligação deve se utilizar linha de vida.

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6.15.3 Instalação de Disjuntor de 15 kV

Os disjuntores 15 kV devem ser do tipo a vácuo ou SF6 (Hexafluoreto de Enxofre), conforme indicação do
projeto.

Antes do início da montagem do disjuntor é necessário providenciar as seguintes ferramentas/equipamentos


e materiais de consumo:

- Guindaste com capacidade mínima de 2 toneladas e lança de aproximadamente 5 m, excluindo a


altura do suporte e da fundação;
- Cinta para movimentação de cargas;
- Dispositivo de içamento (moitão), andaime e escada;
- Conjunto de ferramenta para montagem incluindo torquímetro;
- Álcool ou similar para limpeza, graxa silicone, graxa anticorrosiva, escova de aço e tinta anticorrosiva.
Atentar para as informações contidas na FISPQ do produto químico a ser manuseado. Em caso de
derramamento, siga as instruções corretas, encaminhando os resíduos gerados conforme determina
a NTA-005 - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
- Caso a montagem não tenha acompanhamento do Técnico do fabricante, o Encarregado de
montagem deverá antes do início dos serviços, ter conhecimento do Manual de Montagem do
Equipamento e repassar as informações necessárias para a Equipe de montagem.
- Desembalar as caixas cuidadosamente para prevenir danos aos componentes.
- Realizar uma inspeção visual dos componentes para detectar possíveis avarias ocorridas no
transporte ou na armazenagem.
- Inspecionar fundação quanto ao espaçamento dos chumbadores e a cota da mesma.
- Para os disjuntores que a estrutura suporte com o mecanismo de operação foi transportada
separadamente ao conjunto dos interruptores, providenciar inicialmente a instalação da estrutura
suporte na fundação, apertar totalmente a ferragem do chumbador para posteriormente proceder a
montagem do conjunto dos interruptores.
- Para os disjuntores transportados completamente montados proceder apenas à instalação do mesmo
na fundação.
- Em ambos os casos seguir os manuais de montagem do fabricante para os ajustes necessários.
- Concluída a montagem do disjuntor devem ser executadas as ligações primárias e ligado o aquecedor
do mecanismo de operação para prevenir contra condensação de umidade e consequente avaria por
corrosão.
- A montagem eletromecânica do disjuntor deve ser realizada com apoio de caminhão guindauto para
içamento de acessórios (TCs) e deve se utilizar linha de vida quando o trabalho for acima de 1,5 m.

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6.15.4 Instalação de Religadores e Chave a Óleo para Banco de Capacitores

Antes do início da montagem do religador e/ou chave a óleo é necessário providenciar as seguintes
ferramentas/equipamentos e materiais de consumo:

- Guindaste com capacidade mínima de 2 (duas) toneladas;


- Cinta para movimentação de cargas;
- Escada;
- Conjunto de ferramenta para montagem incluindo torquímetro;
- Álcool ou similar para limpeza, graxa silicone, graxa anticorrosiva, escova de aço e tinta anticorrosiva.
Atentar para as informações contidas na FISPQ do produto químico ao ser manuseado. Em caso de
derramamento, siga as instruções corretas, encaminhando os resíduos gerados conforme determina a
NTA-05 - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Caso a montagem não tenha acompanhamento do Técnico do fabricante o Encarregado de montagem


deverá, antes do início dos serviços ter conhecimento do Manual de Montagem do equipamento e repassar
as informações necessárias para a equipe de montagem.

Desembalar as caixas cuidadosamente para prevenir danos aos componentes.

Realizar uma inspeção visual dos componentes para detectar possíveis avarias ocorridas no transporte ou na
armazenagem.

Inspecionar fundação quanto ao espaçamento dos chumbadores e a cota da mesma.

Normalmente o religador e/ou chave a óleo são completamente montados e testados na fábrica não sendo
necessário na maioria dos casos intervenções de montagem em campo.

Para instalação içar o religador e/ou chave a óleo usando um guindaste com cinta para movimentação de
cargas, e os ganchos devem ser presos aos dois olhais removíveis existentes na parte superior do religador
e/ou chave a óleo. Tomar cuidado para que os ganchos e a cinta não danifiquem as buchas isolantes.

Tomar todas as precauções para evitar o derramamento de óleo no solo ou na rede de efluente pluvial.

Na hipótese de derramamento de óleos no chão, deve ser realizado imediatamente o recolhimento. Para
estas situações deve ser usado o kit de emergência mais próximo, que contém os materiais necessários para
conter e recolher o material derramado.

Transportar vagarosamente o equipamento até a sua fundação e fixá-lo de maneira segura aos chumbadores.

Seguir os manuais de montagem do fabricante para os ajustes necessários.

Concluída a instalação do religador e/ou chave a óleo devem ser executadas as ligações primárias e ligado o
aquecedor do mecanismo de operação para prevenir contra condensação de umidade e consequente avaria
por corrosão.

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6.15.5 Instalação de Seccionadoras

As secionadoras tripolares e unipolares 72,5 e 15 kV devem ser instaladas sobre vigas de concreto. A
montagem dos pólos deverá ser executada suspendendo os mesmos com auxílio de guindaste e cinta para
movimentação de cargas. Para chaves unipolares o içamento pode ser executado com o uso de moitões ou
carretilhas. Antes da fixação dos pólos, verificar seu alinhamento, ajustando-o quando necessário, para em
seguida proceder ao aperto final dos parafusos de fixação. Para os secionadores tripolares após a fixação
dos pólos deve ser procedida a conexão mecânica entre os mesmos e a devida regulagem conforme
recomendações do fabricante. Os ajustes das chaves de comando motorizado devem ser executados de
acordo com as indicações e métodos do fabricante

6.15.6 Instalação de Transformadores de Corrente e Potencial

Antes do início da instalação do transformador de corrente e potencial é necessário providenciar as seguintes


ferramentas/equipamentos e materiais de consumo:

- Guindaste com capacidade mínima de 2 toneladas;


- Cinta para movimentação de cargas;
- Andaime e/ou escada;
- Conjunto de ferramenta para montagem incluindo torquímetro;

Álcool ou similar para limpeza. Desembalar as caixas cuidadosamente para prevenir contra danos ao
equipamento. Realizar uma inspeção visual dos componentes para detectar possíveis avarias ocorridas no
transporte ou na armazenagem. Os TCs e TPs de 72,5 kV devem ser instalados em suportes capiteis e/ou
vigas. Os TCs e TPs de 15 kV devem ser instalados em vigas de concreto da estrutura do barramento, ou
ferragem específica para este equipamento, obedecendo-se rigorosamente às indicações, métodos de
montagem, recomendações do fabricante. Para instalação, levantar os TCs e TPs usando um guindaste com
cinta para movimentação de cargas com ganchos, os quais devem ser presos a olhais existentes na parte
superior do equipamento, ou em local indicado pelo fabricante. Tomar cuidado para que os ganchos estropo
ou a corrente e a cinta não danifiquem as buchas isolantes. Depois de concluída a montagem, devem ser
executadas as ligações primárias e a instalação da caixa de junção e dos eletrodutos entre os equipamentos
e a caixa de junção e desta a canaleta.

6.15.7 Instalação de Para-Raios

Os para-raios de 72,5 kV e 15 kV devem ser montados em vigas de concreto, obedecendo-se rigorosamente


às indicações, métodos de montagem e recomendações do fabricante.

Inspecionar visualmente os para-raios quanto a avarias de qualquer espécie e oxidação.

Para instalação dos para-raios 72,5 kV , fazer o içamento utilizando um guindaste e cordas de Nylon e para
instalação dos para-raios 15 kV devem ser utilizadas somente cordas de Nylon , sendo as suspensões
efetuadas por pontos indicados para esse fim.

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Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
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Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Rede

Depois de concluída a montagem, devem ser executadas as ligações primárias, bem como, a interligação à
rede de terra.

6.15.8 Instalação de Banco de Capacitores

Desembalar as caixas cuidadosamente para prevenir contra danos ao equipamento.

Realizar uma inspeção visual dos componentes para detectar possíveis avarias ocorridas no transporte ou na
armazenagem. Montar, no chão, separadamente, as estruturas suporte de elevação incluindo a chave
tetrapolar e as estruturas suporte dos capacitores (Rack). Montar na estrutura suporte dos capacitores (Rack),
os barramentos para suporte dos fusíveis, os portas fusíveis, os capacitores e demais equipamentos. Para
montagem dos capacitores erguer um a um colocando-os entre as longarinas central e lateral. Posicionar o
furo da alça do capacitor com os furos das longarinas do Rack e fixá-los utilizando parafusos M10 x 25 mm.
A placa de características do capacitor deve ficar do lado externo da estrutura.

Com auxílio de guindaste e cinta para movimentação de cargas, içar a estrutura de elevação e instalá-la na
fundação fazendo a fixação aos chumbadores, em seguida instalar sobre a estrutura de elevação a estrutura
suporte dos capacitores (Rack) já montada. Instalar o TC de desequilíbrio e proceder à ligação dos seus
terminais as buchas dos capacitores voltadas para a parte interna do Rack. Instalar cordoalha do elo fusível
através da mola indicadora e posicionar a cordoalha e a mola suporte nas ranhuras do terminal do capacitor,
apertar a rosca do terminal do capacitor, assegurando que um bom contato seja feito, aplicando um torque
de 15ft-lbs a 20ft-lbs. Durante o ajuste da mola injetora do fusível prever suficiente carga para a mola, de
forma que, o elo de baixa corrente fique completamente ejetado do tubo de baixa corrente, quando o fusível
atuar. Depois de concluída a instalação, devem ser efetuadas as ligações primárias do mesmo, bem como a
complementação dos eletrodutos da canaleta até a sua caixa de ligação.

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Instrução de Trabalho no.07
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Assunto: Construções, Reformas ou Ampliações de Subestações


Abaixadoras, Derivadoras e Secionadoras 72,5/15 kV
Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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10.15.9 Instalação de Transformador de Serviços Auxiliares

O transformador de serviços auxiliares 13800-380/220 V são montados e testados em fábrica, sendo


transportados completamente montados e prontos para instalação. Para instalação içar o transformador
usando um guindaste com cinta para movimentação de cargas com ganchos, os ganchos devem ser fixados
em pontos indicados pelo fabricante. Tomar cuidado para que os ganchos e a cinta não danifiquem as buchas
isolantes. Atingindo a altura de instalação no poste, fixá-lo através de parafusos, aplicando o torque
necessário. Depois de concluída a instalação, deve ser efetuada as ligações primárias do mesmo.

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Usar:
- Capacete;
- Botas de segurança;
- Luvas de vaqueta;
- Luvas de PVC (concretagem);
- Protetor solar;
- Fardamento com retardante à chama
(risco elétrico).
Na instalação dos equipamentos com
uso
de guindauto deve-se:
Passo 01:
- Operá-lo com pessoal habilitado;
Instalação TSA com
Queda de - Inspecionar o circuito hidráulico, e
Guindauto:
material; componentes mecânicos (cabos de aço,
Montador;
Lesão nas mãos; gancho, mangueiras, comandos,
Providenciar o Auxiliar de
Choque elétrico válvulas de retenção, etc.), verificando a
balizamento, sinalização montador;
(desligamento capacidade de carga do guindauto; -
da área de trabalho, e Eletricista
para Verificar se as sapatas estão bem
reunir todo o pessoal (risco
reforma/ampliação apoiadas, instalando calços nas rodas
para mostrar a área elétrico).
ou do veículo e acionando os sistemas de
sinalizada e explanar os
proximidade). frenagem;
procedimentos do
- Proibir a movimentação ou
serviço a ser executado.
permanência de qualquer pessoa sob a
lança e/ou equipamentos durante o
içamento;
- Supervisionar a movimentação do
equipamento por um elemento
especialmente designado;
- Inspecionar a cinta, verificando sua
capacidade de carga e instalá-la de
modo a obter estabilidade do
equipamento durante o içamento
(centro de gravidade);

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6.15.9 Instalação de Transformador de Serviços Auxiliares - (conclusão)

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Operar os comandos vagarosamente,
utilizando, no mínimo, dois montadores
junto ao equipamento a ser içado, a fim
de direcionar e dar estabilidade ao
equipamento durante a movimentação
do mesmo. Para equipamentos
Passo 01: (conclusão) instalados em alturas elevadas estaiar
com cordas de Nylon em no mínimo
dois pontos, ficando um montador em
cada ponto direcionando o percurso do
equipamento.
Nota: Caso risco elétrico, substituir os
montadores e auxiliares por eletricistas.
Usar:
Passo 02:
- Capacete;
Instalação TSA
- Botas de segurança;
Manualmente:
- Luvas de vaqueta;
Providenciar o
- Protetor solar;
balizamento, sinalização
- Fardamento com retardante à chama
da área de trabalho, e
(risco elétrico).
reunir todo o pessoal para
Para içamento dos equipamentos com
mostrar a área sinalizada e
uso de talhas deve-se:
explanar os procedimentos
- Usar talhas previamente
do serviço a ser Queda de
inspecionados e lubrificados e
executado; material;
adequadamente dimensionados;
Para substituição de Lesão nas
Montador; - Atuar adequada e coordenadamente
equipamentos em mãos;
Auxiliar de as correntes, para permitir o içamento
subestações energizadas, Choque
montador; seguro dos equipamentos, direcionar o
seguir rigorosamente os elétrico
Eletricista equipamento durante o içamento
procedimentos abaixo: (desligamento
(risco estaiando o mesmo com cordas de
- Identificar, previamente, para
elétrico). Nylon em um ou mais pontos.
os riscos gerais e reforma/amplia
Não permitir a presença de pessoas não
específicos das instalações ção ou
autorizadas durante a execução dos
das SEDs para proximidade).
serviços de instalação dos
planejamento dos
equipamentos;
trabalhos;
Para programações de desligamento
- Solicitar que sejam
solicitar ao operador da subestação a
efetuadas as manobras
liberação do trecho a ser trabalhado,
e os bloqueios
utilizar o detector de tensão, instalar
necessários, e colocados
conjunto de aterramento e isolar toda a
os cartões de segurança
área de trabalho, antes do início dos
nos dispositivos de
serviços;
manobra que desativam o
As pessoas envolvidas na execução dos

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equipamento que vai ser serviços em subestações energizadas


substituído; devem obedecer aos afastamentos
- Certificar-se junto ao elétricos conforme consta nas figuras do
operador da SED que as Anexo E.
manobras foram
executadas;
- Emitida permissão, pelo
despacho de carga,
o encarregado dos
serviços deve verificar
acompanhado do
operador, se foram
efetuadas todas as
manobras e bloqueios dos
equipamentos;
- Certificar-se, por meio de
detectores de tensão, da
ausência de tensão no
equipamento liberado, em
seguida realizar
os aterramentos
necessários;
- Exigir, de todos os
componentes da turma, o
uso dos respectivos
equipamentos de proteção
individual, bem como o uso
de materiais e ferramentas
específicas do trabalho a
ser realizado.

6.15.10 Instalação de Parede Corta-Fogo e Bacia de Contenção

Para construção de parede corta-fogo e bacia de contenção devem ser seguidas as orientações da Instrução
de Trabalho pertinente.

6.15.11 Instalação de Caixa Separadora de Óleo

Corresponde ao conjunto de tubulações e caixa para separação de óleo que porventura vaze do
transformador.

Deve ser construída fora da área de brita da subestação e impermeabilizada conforme projeto.

As orientações para escavação e construção da caixa separadora de óleo são as mesmas para movimento
de terra, bases, caixas, eletrodutos e canaletas, pavimento e drenagem.

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6.15.12 Instalação de Cubículo de MT (Switch Gear)

Consiste na instalação, montagem e interligação dos módulos do cubículo. O transporte até o local deve ser
planejado em função do espaço disponível na subestação, pois pode ser necessário transportar por módulo.

Durante o período que o equipamento permaneça parado antes da montagem, suas resistências de
aquecimento devem ser ligadas. Recomenda-se que a montagem do cubículo seja feita após finalizada toda
obra civil para prevenir sujeira e partículas dentro do mesmo. Não devem ser deixados restos de alimentos
dentro dos cubículos. Durante a montagem e quando não estiver em serviço, as portas do cubículo devem
permanecer fechadas para evitar a entrada de pequenos animais. Todos os parafusos devem ser apertados
com o uso de torquímetro. A montagem deve ser feita conforme orientações do manual do fabricante.

6.16 Instalação de Iluminação e Tomadas

Corresponde aos serviços de montagem, instalação de unidade e/ou conjunto de luminárias ao poste,
iluminação de emergência, tomadas monofásicas e trifásicas e ponto de conexão trifásico.

As instalações devem ser executadas rigorosamente conforme os projetos, salvo alterações com vistas a
melhorias do sistema e/ou racionalização dos métodos de construção. Nos pátios dos setores de 72,5 kV e
15 kV, a iluminação deve ser feita com luminárias montadas sobre postes de concreto 300/9 m tipo B,
localizadas nas laterais dos respectivos pátios e próximo ao portão. Devem ser instalados reles fotoelétricos
colocados nos postes de concreto e a colocação dos reatores no topo dos postes.

Proceder à montagem das luminárias no solo, fazendo a fixação da luminária ao braço de instalação,
instalando a fiação e a lâmpada, concluída esta montagem, testar o funcionamento, para em seguida liberar
para instalação. Para instalação das luminárias no poste utilizar uma equipe mínima de três montadores,
sendo dois no topo e um na base do poste. Executar o içamento utilizando carretilha e cordas de Nylon e
prender o braço suporte da luminária ao poste utilizando parafusos M16. A iluminação de emergência deve
ser instalada na casa de comando e no pátio, próximo dos equipamentos principais através de luminárias com
lâmpadas incandescentes a serem alimentadas pelo sistema 125 Vcc dos serviços auxiliares. As tomadas do
pátio devem ser instaladas em conjuntos de tomadas trifásicas e monofásicas, alimentadas pelo sistema
380/220 Vac, a prova de tempo e fixadas nas estruturas suportes de barramentos, em pontos indicados
conforme o projeto. Na sala de baterias da casa de comando as luminárias e tomadas devem ser do tipo
aparente, à prova de explosão, gases e vapores, alimentadas pelo sistema 220 Vca. Deve haver lâmpadas
incandescentes alimentadas em 125 Vcc para emergência.

Os fios e cabos devem ser identificados através das cores da capa e por emprego de anilhas codificadas,
alfanumericamente, nas suas extremidades, não devendo haver mudança de cor ou codificação para uma
mesma fase de um circuito. Estes devem ser amarrados juntamente com os cabos do TSA com cordão de
seda e passar por um eletroduto exclusivo na interligação das caixas de passagem no pátio. Na instalação
da iluminação externa, os cabos devem ocupar as canaletas. As derivações dos circuitos de iluminação e
tomadas devem ser instalados através de eletrodutos 1”. A fixação dos eletrodutos nos postes, devem ser
feitas por braçadeiras adequadas em aço zincado, fixas a chumbadores. As emendas dos cabos devem ser
evitadas e quando for estritamente necessário devem ser realizadas de acordo com o projeto, devendo estas
serem estanhadas (as feitas por torção), bem como certificado o aperto naquelas executadas por régua de
bornes. Não será permitida emendas em cabos que venham a ficar dentro de eletroduto ou canaleta e sim

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dentro das caixas de passagem. O isolamento deve ser feito com emprego de fita autofusão, recoberta com
fita isolante comum. Os serviços de iluminação, tomadas e similares serão feitos com cabos de controle
multipolares. Depois de concluído todo o sistema de iluminação e tomadas do pátio, devem ser feitos testes
de continuidade, isolamento e operação de todos os elementos que constituem a instalação.

Todo o empregado envolvido na execução dos serviços de montagem de iluminação e tomadas deve no
mínimo utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual: capacete, botina de segurança, luvas de
vaqueta, óculos de proteção, cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte e trava quedas e detector
de tensão, bem como os materiais e ferramentas específicas para o trabalho a ser realizado. Todos os
montadores em serviço fora do chão devem ser orientados a não arremessarem peças e parafusos, para isto
devem portar sacolas apropriadas para conduzir ferramentas, parafusos e acessórios, além de cordas para
içamento de pequenas peças. Caso exista risco elétrico, os montadores e auxiliares devem ser substituídos
por eletricistas com material isolante como luvas e coberturas de borracha.

6.17 Instalação de Blindagem (SPDA)

Corresponde aos serviços de lançamento e fixação de cabo de aço cobreado nu meio duro, instalação de
hastes para-raios e conexões necessárias ao escoamento para terra de potenciais oriundos de descargas
atmosféricas, sobretensões, manobras e etc. A instalação dos cabos para blindagem deve obedecer
rigorosamente às indicações de projeto, padrão de subestações e especificações. Aterrar todos os pontos
disponibilizados para aterramento, nos equipamentos. Os portões e trilhamento de transformadores devem
ser ligados à rede de terra conforme indicação do projeto. Para o aterramento dos portões, a parte tubular de
aço galvanizado deve ser ligada à rede de terra através de uma cordoalha flexível e conectores apropriados.
Todos os pontos de conexão entre os cabos de blindagem e os cabos da malha de terra devem ser
executados utilizando solda exotérmica. As ligações de aterramento nas estruturas de barramentos e suportes
de equipamento devem ser executadas através de conectores apropriados, os quais devem ser colocados
em porcas soldadas e/ou chumbadas já executadas durante a fabricação. Para os equipamentos, o
aterramento deve ser efetuado a partir do conector próprio do mesmo para tal fim, sendo a descida dos cabos
de ligação feita através de conectores colocados ao longo da parte lateral dos suportes. Para os equipamentos
de potência, os aterramentos devem ser executados diretamente do equipamento à rede de terra. Para efetuar
o aterramento do secundário dos TCs e TPs, deve ser utilizado cabo 4 mm² conectado a régua de borne da
caixa de junção, através de terminal olhal no mesmo conector de aterramento da caixa de junção.

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Desenvolvimento Competência Riscos Controle


Passo 01:
Instalação de Blindagem:
Para a retirada dos cabos das
respectivas bobinas, estas devem ser
apoiadas sobre cavaletes, através de
eixos, que passarão pelo centro das
bobinas em furos existentes para tal fim.
Não deve ser permitido desenrolar os
cabos com as bobinas apoiadas sobre
suas faces laterais;
Queda de
Ao ser desenrolado o cabo da bobina, a
material;
mesma deve girar livremente sobre o Usar:
Lesão nas
eixo. - Capacete;
Montador; mãos;
Durante o processo de retirada da - Botas de segurança;
Auxiliar de Choque
bobina, o cabo não deve tocar o solo; - Luvas de vaqueta;
montador; elétrico
À medida que os cabos forem sendo - Protetor solar;
Eletricista (risco (desligamento
retirados das bobinas devem ser - Fardamento com
elétrico). para
inspecionados, para que sejam usados retardante à chama
reforma/amplia
somente cabos em perfeito estado; (risco elétrico).
ção ou
Os cabos devem ter acabamento
proximidade).
perfeito, ser isentos de fios cortados ou
danificados e ter textura firme;
Para efetuar o corte de qualquer cabo
devem ser colocadas fitas nas duas
extremidades da região a ser cortada,
evitando-se que o encordoamento do
cabo seja danificado ou afrouxe;
Os cabos devem ser preparados
suspensos e presos às estruturas de
concreto, conforme projeto de blindagem.
Passo 02:
Posicionamento dos Equipamentos: Queda de
Nos casos de execução de blindagem em material;
Usar:
instalações energizadas, fica Lesão nas
- Capacete;
terminantemente proibido trabalhar em Montador; mãos;
- Botas de segurança;
dias chuvosos ou nublados, paralisar Auxiliar de Choque
- Luvas de vaqueta;
imediatamente os serviços durante a montador; elétrico
- Protetor solar;
realização de manobras na subestação. Eletricista (risco (desligamento
- Fardamento com
Em locais com possibilidade de contatos elétrico). para
retardante à chama
acidentais com partes energizadas, reforma/amplia
(risco elétrico).
executar os serviços com programações ção ou
de desligamento ou se for o caso utilizar proximidade).
recursos de linha viva.

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6.17 Instalação de Blindagem (SPDA) - (Conclusão)

Desenvolvimento Competência Riscos Controle


As bobinas de cabos devem
ser calçadas de ambos os
lados, verificar seu
posicionamento, a fim de que
não tombem;
Durante a retirada dos cabos
das bobinas, observar para
que os cabos saiam sempre
por baixo das bobinas,
controlar a velocidade de
rolamento da bobina;
Para programações de
desligamento, solicitar ao
operador da subestação a
liberação do trecho a ser
trabalhado, utilizar o detector
Passo 01: - de tensão, instalar conjunto de
(Conclusão) aterramento e isolar toda a
área de trabalho, antes do
início dos serviços;
As pessoas envolvidas na
execução dos serviços em
subestações energizadas
devem obedecer aos
afastamentos elétricos
conforme consta nas figuras
do Anexo E;
Em reformas ou ampliação de
subestações, somente
interligar o trecho ampliado da
blindagem à malha de terra,
quando todo serviço de
montagem no barramento
estiver concluído.

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6.18 Instalação de Equipamentos MPCCS

Corresponde aos serviços de montagem de quadros de Medição, Proteção, Controle, Comando e Sinalização,
quadro de serviços auxiliares, retificadores e banco de baterias. Os quadros de comandos, controle e proteção
devem ser montados nas casas de comando e fixados sobre o piso acabado através de chumbadores. Todos
os quadros devem ser devidamente aterrados à malha de terra da subestação. As ligações dos cabos
proveniente dos equipamentos, nos respectivos bornes das réguas terminais dos quadros, devem ser feitas
de acordo com as indicações de projetos, tendo todos os cabos terminais de compressão tipo agulha e/ou
olhal. As caixas de junção dos Transformadores de Corrente (TC) e dos Transformadores de Potencial (TP),
devem possuir entrada para eletrodutos somente na parte inferior. Na caixa de ligação, quando houver
necessidade de efetuar furos para colocação de eletrodutos, deve ser utilizada bucha e arruela para fixação
do mesmo. Na interligação da caixa de junção dos Transformadores de Instrumento que tenham duas réguas
de bornes, deve ser feita a ligação dos cabos provenientes dos TCs ou TPs, na parte externa das réguas e
os cabos que se direcionam para o painel devem ser ligados na parte interna destas réguas de bornes. Na
caixa de junção, as réguas de bornes devem ser posicionadas com o número “1” direcionado para a parte
superior desta. Quando dispomos de TCs com dois enrolamentos, sem perspectiva de utilização do segundo
enrolamento, deve ser feito o seguinte procedimento: o enrolamento não utilizado deve ser curto circuitado e
aterrado no próprio TC e o enrolamento utilizado deve ser levado para a caixa de junção. Os TPs com dois
enrolamentos e que um deles não será utilizado, apenas o enrolamento a ser utilizado deve ser levado para
a caixa de junção.

Devem ser instalados disjuntores trifásicos de 4 A a 6 A com contato auxiliar nas caixas de junção dos TPs
de 72,5 kV e 15 kV. Os eletrodutos dos equipamentos devem ser vedados com massa de calafeta ou silicone
para impedir a entrada de animais. Deve ser utilizado sempre terminal olhal nos circuitos de corrente,
comando e proteção, exceto em casos excepcionais. Todos os jamperes devem ser anilhados, exceto os
jamperes na caixa de junção dos TCs. Todos os cabos devem ser identificados através de anéis plásticos de
identificação em números e/ou letras, sendo obedecidas as cores de identificação interna do quadro e dos
projetos. Deve ser utilizado sempre terminal diferente quando for necessário duas conexões no mesmo ponto
da régua de borne, exceto em régua de borne para terminal tipo pino, nas quais os cabos devem ser colocados
em um só terminal. Deve ser utilizada para os cabos sempre a seguinte sequência de cores:

- Cabos com quatro condutores:

 Preto, branco, vermelho ou marrom, verde ou azul.

- Cabos com três condutores:

 Preto, branco, vermelho ou marrom.

- Cabos com dois condutores:

 Preto, branco ou azul.

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Deixar um máximo de 20 cm nas vias dos cabos, como sobra nas calhas dos painéis, quando de sua
interligação. Usar anilha H085 com porta marcador AT2 para identificar o cabo ou plaquetas de identificação.
Usar anilha HG2 para identificar as veias dos cabos ou plaquetas de identificação. A leitura do código de
identificação do cabo deve ser feita de baixo para cima ou da esquerda para direita. Os cabos de controle
devem ser amarrados paralelamente na canaleta da seguinte forma: em ordem crescente de código, da
esquerda para direita, nos painéis que tenham réguas de borne do lado esquerdo ou em ordem crescente de
código, da direita para a esquerda, nos painéis que tenham réguas de borne do lado direito. Quando se fizer
necessário, os cabos, dentro dos quadros, devem ser acondicionados em calhas próprias fixadas no próprio
painel.

Após o cabo ultrapassar a chapa do piso do quadro, deve ser retirada a capa externa, deixando-se
separadamente, cada condutor, devendo o respectivo chicote ser executado com os cabos colocados
retilineamente evitando-se que um seja trançados aos outros, as dobras devem ser a 90°. O chicote deve ser
preso convenientemente através de fita plástica perfurada. Deve ser colocada fita autofusão nas extremidades
dos cabos, no local que é decapado. Deixar uma folga nos cabos e fios, de aproximadamente 2 m, nas
principais caixas de passagem do pátio. Fixar chapa ou cantoneira, tipo “L”, ou utilizar prensa cabo no quadro
de comando e quadro de serviços auxiliares para prender os cabos que vem dos equipamentos ou de outro
Painel. Para a entrada nos respectivos quadros, os cabos devem ser fixados em cantoneiras tipo “L” ou prensa
cabo. As recomendações, acima citadas devem ser válidas para os quadros de distribuição de corrente
contínua, corrente alternada, retificadores e todos os demais quadros utilizados na subestação. Todos os
serviços de cablagem dos quadros e montagens dos mesmos devem ser supervisionados por um ou mais
engenheiro eletricista ou Eletrotécnico de experiência comprovada e executado por profissionais de
capacidade constatada. Devem ser feitos retoques de pintura quando necessário. O quadro de serviços
auxiliares 380/220 V - 125 Vcc, deve ser montado obedecendo-se as mesmas Especificações para os quadros
de comandos, e indicações de projeto. Aterrar a blindagem dos cabos de controle e comando na barra
destinada para este fim no painel onde os mesmos são ligados.

Os carregadores - retificadores de serviços auxiliares 125 Vcc serão instalados na sala de comando conforme
indicação de projeto. As baterias devem ser montadas sobre suportes metálicos, devendo ser observado, que
os pés destes suportes não devem entrar em contato direto com o piso da sala, construída no edifício da casa
de comando para esse fim. As baterias devem ser interligadas entre si, formando o respectivo banco e este
com carregadores ou quando as baterias forem blindadas serão montadas em painéis específicos. Todo o
empregado envolvido na execução dos serviços de instalação de equipamentos de MPCCS deve no mínimo
utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual: capacete, botina de
segurança, óculos de segurança e luva de vaqueta. Quando ocorrer em áreas energizadas, os Montadores e
Auxiliares devem ser substituídos por Eletricistas. Não permitir a presença de pessoas não autorizadas
durante a execução dos serviços de instalação dos equipamentos de MPCCS. Seguir rigorosamente os
procedimentos de instalações especificados nos manuais dos fabricantes e manuais de ligação de cabos de
controle para cada equipamento específico. Para substituição de equipamentos de MPCCS em subestações
energizadas, seguir rigorosamente os procedimentos abaixo:

- Identificar, previamente, os riscos gerais e específicos das instalações dos quadros de comando para
planejamento dos trabalhos;
- Informar ao operador da SED as modificações a serem executadas nos quadros de comando e/ou serviços
auxiliares;
- Certificar-se, por meio de detectores de tensão, da ausência de tensão nos bornes envolvidos nas alterações
a serem feitas;

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- Exigir, de todos os componentes da turma, o uso dos respectivos equipamentos de proteção individual, bem
como o uso de materiais e ferramentas específicas do trabalho a ser realizado;
- Ter disponível todos os recursos necessários à prestação dos primeiros socorros a acidentados.

6.19 Instalação de Cablagem

Corresponde aos serviços de lançamento, preparação e identificação de cabos de controle e força. A OT/SGD
para a execução do serviço deve ser acompanhada de um procedimento específico constando a análise
preventiva dos riscos completa (“O que poderá dar errado? Que medidas devem ser adotadas?”, além dos
demais detalhes da execução), previamente avaliados pela Área de Manutenção das Proteções e Automação.
Além disso, são requeridos nos serviços com riscos muito elevados ou cuja falha possa acarretar outras
consequências graves envolvendo mais de 1 (uma) subestação, conjuntos críticos, ou outra razão, os
seguintes procedimentos:

- A supervisão no local dos serviços por parte de um Técnico ou Engenheiro, com pelo menos 5 (cinco) anos
de experiência em proteção e controle;
- Deverá ainda ser providenciada inspeção prévia ao local da instalação, de forma a se confirmar as condições
previstas conforme a documentação pertinente.

São considerados serviços com este nível de riscos adequações em transformadores e em disjuntores que
envolvam circuitos de chave de transferência ou bloqueio. Os cabos devem ser depositados em área
predeterminada para esse fim, em bobinas de madeira, em comprimento de maneira que não haja emendas
em cabos de comando e controle. Os cabos, ao serem retirados das bobinas devem ser desenrolados com
estas apoiadas em eixo horizontais que passarão por orifícios nelas existente de modo que elas girem
livremente, apoiadas em cavaletes. Os condutores devem ser constituídos de fios em cobre recozidos,
atendendo as Especificações Técnicas e Normas da ABNT. Cada condutor constituinte do cabo será isolado
com composto termoplástico especial a base de cloreto de polivinila, resistente a propagação do fogo. A capa
externa será constituída de um composto termoplástico especial de cloreto polivinila, devendo ser do tipo
apropriado para serviço pesado, classe de isolação 600 V. Os cabos devem ser instalados em eletrodutos de
PVC rígido e sobre suporte nas canaletas de concreto, devendo ainda ser adequadamente fixados em seu
percurso dispostos uns ao lado dos outros e em camadas que abranja toda largura da canaletas, sendo cada
cabo de cada camada preso ao suporte através de fita de pano engomado ou fita de amarração plástica. Nas
extremidades, entrada dos quadros, deve ser fixado por meio de prensa cabos.

Não deve ser permitido que o cabo seja desenrolado com a bobina apoiada sobre suas faces laterais. Após
o lançamento do cabo e sua respectiva fixação nas canaletas, caixas e quadros, a capa externa da parte que
ficará dentro dos quadros de comando e das caixas de terminais dos equipamentos, deve ser retirada
cuidadosamente para que o isolamento de cada condutor constituinte do cabo não seja danificado. Todo cabo,
que tiver seu isolamento danificado durante a execução dos serviços, deve ser substituído. Deve ser feita
durante a montagem a compatibilização entre os esquemas de cablagem do projeto com os desenhos do
fabricante dos equipamentos. É estritamente proibida a emenda de cabos de controle. Os raios mínimos de
curvatura dos cabos prescrito pelos fabricantes, devem ser obedecidos, de modo a não danificar o seu
isolamento e nem forçar os terminais dos equipamentos. Após a decapagem, cada cabo será codificado com
anilhas plásticas específicas ou plaquetas de identificação e as ligações às réguas terminais e/ou
equipamentos feitas por conectores de pressão tipo olhal e/ou pino, de maneira que seja garantida boa
pressão de contato, não sendo permitido o uso de conexões em contato direto do cabo com o borne terminal.
As compressões dos terminais devem ser feitas obrigatoriamente, com alicates de compressão provido de

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catraca para permitir uniformidade e garantia de compressão. O lançamento de cabos deverá ser efetuado
conforme trajetória indicada no projeto. Durante o lançamento dos cabos devem ser tomados os cuidados
necessários para preservar o isolamento dos mesmos. Todo o empregado envolvido na execução dos
serviços de cabeação deve no mínimo utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual: capacete,
botina de segurança, luvas de vaqueta. Quando ocorrer em áreas energizadas, os montadores e auxiliares
devem ser substituídos por eletricistas. Todas as ferramentas usadas nos serviços devem ter isolamento
adequado à tensão a qual serão utilizadas. Nos casos de serviços de cabeação em instalações energizadas,
evitar trabalhar em dias nublados e paralisar os serviços durante a realização de manobras na subestação.
Para programações de desligamento solicitar ao operador da subestação a liberação do trecho a ser
trabalhado, utilizar o detector de tensão, instalar conjunto de aterramento e isolar toda a área de trabalho,
antes do início dos serviços. Tomar todo o cuidado para não ocorrer contato físico com partes energizadas
no quadro de comando da subestação. Ter disponível todos os recursos necessários à prestação de primeiros
socorros no caso de acidentes.

6.20 Testes e Verificação Final

Corresponde aos serviços de revisão geral de toda a instalação a ser entregue para comissionamento.
Verificar se a execução dos serviços foi realizada de acordo com o projeto, especialmente quanto às conexões
e distâncias. Realizar uma inspeção geral nos isoladores e barramentos quanto à limpeza e estado físico.
Verificar se os conectores estão devidamente apertados. Verificar o tensionamento do barramento. Verificar
o estado físico e de limpeza dos equipamentos. Verificar e conferir ponto a ponto, a fiação do painel e a
cabeação associada aos equipamentos de campo. Com auxílio dos diagramas esquemáticos dos circuitos,
devem ser estabelecidas simulações das operações normais de medição e controle. Deve ser elaborada uma
relação de todos os materiais e equipamentos aplicados na subestação e todas as sobras, inclusive
mencionando os materiais danificados. Todo o empregado envolvido na execução dos serviços de testes e
verificação final deve, no mínimo, utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual: capacete, botina
de segurança, luvas de vaqueta. Quando ocorrer em áreas energizadas, os montadores e auxiliares devem
ser substituídos por eletricistas. Todas as ferramentas usadas nos serviços devem ter isolamento adequado
à tensão a qual serão utilizadas. Nos casos de serviços de testes de verificação final em instalações
energizadas, evitar trabalhar em dias nublados e paralisar os serviços durante a realização de manobras na
subestação. Tomar todo o cuidado para não ocorrer contato físico com partes energizadas no quadro de
comando da subestação. Delimitar a área de trabalho, secionar e aterrar trechos com possibilidades de
energização acidental. Ter disponível todos os recursos necessários a prestação de primeiros socorros no
caso de acidentes.

6.21 Comissionamento (Responsabilidade da Enel)

É um conjunto de atividades, objetivando a efetiva aceitação para a energização e entrada em operação, da


subestação. São atividades desenvolvidas pelos Órgãos de Manutenção e Construção e, eventualmente pelo
Órgão de Projeto. Consiste em uma inspeção rigorosa em todas as instalações da subestação e na realização
de ensaios nos equipamentos e quadro de comando, objetivando constatar: os dados estabelecidos em
projeto, a obediência às prescrições contidas em Normas Técnicas adotadas, o Padrão Técnico da
Construção, a qualidade dos materiais empregados, de tal forma a garantir os níveis mínimos de segurança
e desempenho operacional da subestação. O comissionamento deve seguir o PEX-021, PEX-026, PEX-074,
PEX-086.

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6.22 Energização (Responsabilidade da Enel)

É um conjunto de atividades, objetivando a efetiva energização e entrada em operação, da subestação.

Os seguintes documentos devem ser providenciados:

- Diagrama Unifilar de Operação – Área de Operação de Redes AT;


- Diagrama Unifilar de Proteção e Medição Conforme Construído – Área de Projeto de Linhas e Subestações
de AT e Área de Manutenção das Proteções e Automação;
- Livro de Manobras – Área de Operação de Redes AT;
- Livro do PROCOM – Área de Manutenção de Linhas e Subestações de Fort. Metro.

As seguintes providências devem ser tomadas:

- Conferência do diagrama unifilar de operação no campo - Área Operação de Redes AT;


- Conferência do diagrama unifilar de proteção e medição no campo - Área de Manutenção das Proteções e
Automação;
- Conferência da montagem eletromecânica com diagramas unifilares - Área de Operação Redes AT;
- Confecção das placas de codificação operacional - Área de Operação Redes AT;
- Fixação das placas e pintura de codificação operacional - Áreas Regionais;
- Instalação de rádio fixo de comunicação e telealarme;
- Segunda opção de comunicação com o centro de operação;
- Disponibilidade de rádio móvel (SED tele assistida);
- Mobiliários adequados e em condições que satisfaçam o disposto na NR-17 (birô, cadeiras, arquivo,
geladeira, armário para roupas, ventilador condicionador de ar da SED, filtro de água bebedouro elétrico) -
Áreas Regionais;
- Equipamentos de segurança individual (luvas, botas, capacetes dos operadores e visitantes, capas de
chuva, óculos de eletricista) - Áreas Regionais;
- Equipamentos de proteção coletiva - EPC (vara de manobra, terminal de vara de manobra adequado para
operação das chaves, detetor de tensão, teste neon, conjunto de aterramento, cinto de segurança tipo
paraquedista, talabarte, placas de sinalização, extintores, capas contra chuva) - Áreas Regionais;
- Ferramentas e outros materiais (alicate universal, chave de fenda 300 mm, chave de regulagem nº 10,
lanterna grande, escadas) Áreas Regionais;
- Formulários e outros materiais (cartões de segurança, fluxo de carga cheio e tele assistida, registro de
anomalias, zeramento da medição, livro de ocorrências, escala de serviço, caneta, lápis, borracha,
grampeador, furador) - Áreas Regionais;
- Teste de abertura e fechamento de todos os disjuntores, religadores, chaves a óleo, chaves secionadoras,
fusíveis e de aterramento - Área de Operação de Redes AT;
- Instruções de operação dos equipamentos - Área de Operação Redes AT;
- Indicação e seleção dos operadores - Área de Operação Redes AT;
- Treinamento teórico e prático dos operadores (Informações Técnicas) - Área de Operação Redes AT;
- Falseamentos 69kV e 13,8 kV antecipados - Área de Projetos de Linhas de AT e Áreas Regionais;
- Locais para fazer inversão de fase na distribuição e na transmissão, caso necessário - Área de Projetos de
Linhas e Subestações de AT e Áreas Regionais;
- Programa de manobra para energização (transmissão) - Área de Operação de Redes AT;
- Plano de obras da distribuição (cargas da nova SED) - Áreas Regionais;

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- Coordenação geral de equipes envolvidas com respectivos serviços a serem executados – Área de
Operação de Redes AT;
- Ordens de ajustes (OAP, OAM e OAR) - Área de Operação Redes AT;
- Cadeados das chaves, chaves dos cubículos e portas - Áreas Regionais;
- Claviculário e chaveiros identificados - Áreas Regionais;
- Elos fusíveis para energização e reservas - Áreas Regionais;
- Limpeza do pátio e sala de comando - Áreas Regionais;
- Solicitar presença do Técnico de Segurança do Trabalho - Distribuição Fortaleza e Metropolitana e Áreas
Regionais;
- Providenciar presença de despachantes dos centros de operação - Área de Operação de Redes AT e Áreas
Regionais;
- Providenciar zeladoria e vigilância - Áreas Regionais;
- Conferir instalações prediais (sala de comando, pátios, muros, cercas) - Área de Projetos de Linhas e
Subestações de AT;
- Depois de vencidas todas as etapas anteriormente citadas, o representante da Área de Operação de Redes
AT, responsável pela energização da SED, deverá cobrar do operador da SED a execução do programa de
manobra para energização.

Nota: Somente liberar as equipes envolvidas na energização da SED, depois de comprovada a operação
normal de toda a instalação.

Todo o empregado envolvido na execução dos serviços de energização da SED deve no mínimo utilizar os
seguintes equipamentos de proteção individual: capacete, cinto de segurança com talabarte, botina de
segurança, luvas de vaqueta, luvas de borracha, luvas de cobertura, óculos de proteção, fardamento
retardante a chamas. Todas as ferramentas usadas nos serviços devem ter isolamento adequado à tensão a
qual serão utilizadas. Não permitir a presença de pessoas não autorizadas dentro da SED. Antes de iniciar
as manobras, confirmar com o despacho de cargas, se todos os encarregados de turmas envolvidos com a
energização da SED, entregaram seus serviços e retiraram os aterramentos provisórios. Executar
rigorosamente as manobras conforme a orientação do livro de manobras. Após cada manobra realizada,
confirmar visualmente a operação do Equipamento manobrado. Ter disponível todos os recursos necessários
a prestação de primeiros socorros no caso de acidentes.

6.23 Desmobilização de Pessoal

Consiste na finalização da obra com a desmontagem do canteiro, devolução de todo material excedente,
retirada de todos os equipamentos e viaturas, remover todos os resíduos gerados e efetuar todos os
pagamentos como aluguel de canteiro de obra, comércio, etc.

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7. ANEXOS

 Anexo A - Instalações dos Capitéis Jabaquaras e Vigas;


 Anexo B - Fixação de Vigas;
 Anexo C - Instalação de Ferragens, Isoladores e Acessórios;
 Anexo D - Instalação dos Condutores dos Barramentos de 72,5 kV e 15 kV;
 Anexo E - Espaçamentos Elétricos Mínimos e de Segurança;
 Anexo F - Para Serviços Executados em Vigas (Pátio 13,8 kV Completamente Desenergizado);
 Anexo G - Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva e Outros Materiais para Obras
 Eletromecânicas - (Sem Risco Elétrico);
 Anexo H - Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva e Outros Materiais para Obras Elétricas;
 Anexo I - Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva e Outros Materiais para Obras
Eletromecânicas - (Com Risco Elétrico).

Anexo A - Instalação dos Capitéis, Jabaquaras e Vigas

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Anexo B - Fixação das Vigas

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Anexo C - Instalação de Ferragens, Isoladores e Acessórios

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Anexo D - Instalação dos Condutores dos Barramentos de 72,5 kV e 15 kV

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Anexo E - Espaçamentos Elétricos Mínimos e de Segurança

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Anexo F - Para Serviços Executados em Vigas (Pátio 13,8 kV Completamente Desenergizado)

1. Instalar a Linha de Vida na Escada Dupla.


2. Amarrar firmemente a escada.
3. Instalar dois agulhões com cordas passantes, de forma a corda ficar na horizontal de um poste ao
outro do BAY. As duas extremidades da corda devem ficar presas à base dos postes com o uso
das cintas associadas ao “freio 8”.
4. Acessar a viga com o auxílio da escada, caso o serviço seja executado na viga após colocar o
talabarte na viga, conectar o trava-quedas na corda colocada na horizontal, caso o serviço seja
executado na escada permanecer com o trava quedas preso à linha de vida na escada.

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Anexo G – Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva e Outros Materiais para Obras Eletromecânicas

Quantidades
Tipo
Descrição Unid de Aux. de Motorista Eng.
Chefe de Montador Motorista Eletr
Uso Montador / Op. Eletr
Turma (1) (4) (1) (1)
(2) Guind. (1) (1)

Capacete de segurança aba total, Um I 1 4 2 1 1 - -


Capacete de segurança aba frontal, Um I - - - - - 1 1
Óculos de segurança para sobrepor, (lente cinza e/ou lente amarela) (*) Um I - 4 2 - - - -

Óculos de segurança, (lente cinza e/ou lente amarela) Um I 1 4 2 1 1 1 1

Botas de segurança, Par I 1 1 1 1 1 1 1

Botas de borracha, cano médio Par I 1 1 1 1 1 - -

Luvas de vaqueta, Par I 1 1 1 1 1 - -

Luvas isoladas de borracha classe “2” (AT), Par I - - - - - - 1

Luvas de cobertura para luvas de borracha, Par I - - - - - - 1

Kit EPI, para trabalho em altura, Um I 1 4 - - - - -

Calça jeans com características não retardante às chamas, EMS031 Uma I - - - - 2 - -

Camisa com características não retardantes às chamas, Uma I - - - - 2 - -

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Calça jeans com características retardante às chamas, Uma I 2 - - - - - 1

Camisa com características retardante às chamas, Uma I 2 - - - - - 1

Crachá de identificação Um I 1 1 1 1 1 1 1

Vestuário de proteção contra insetos, Um C 1 - - - - - -

Cobertura de borracha (lençol isolante) Cj C - - - - - - 1


Detector de Tensão Um C - - - - - - 1

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Anexo H – Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva e Outros Materiais para Obras Elétricas
Tipo Quantidades
Descrição Unid. de Eng. Eletricista Eletrotécnico
Cabista (4) Auxiliar de Cablagem (1)
Uso (1) (1)

Capacete de segurança aba frontal, Um I 1 1 1 1

Óculos de segurança, (lente cinza e/ou lente amarela) Um I 1 1 1 1


Óculos de segurança para sobrepor, (lente cinza e/ou lente
Um I 1 1 1 1
amarela) (*)
Bota de segurança, Par I 1 1 1 1

Luvas de vaqueta, Par I - 1 1 1


Luvas isoladas de borracha classe “0” (MT), Par I - - 1 1
Luvas de cobertura para luvas de borracha, Par I - 1 1 1

Kit EPI, para trabalho em altura, Um I - 1 1 -

Calça jeans com características retardante às chamas, Uma I - 2 - -

Camisa com características retardante às chamas, Uma I - 2 - -

Alicate universal isolado, Um I - - 4 -

Crachá de identificação Um I 1 1 1 1
Nota: (*) Aplica-se somente a quem usar óculos com lente corretiva.

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Anexo I – Equipamentos de Proteção Individual
Linha de Negócio: e Coletiva
Infraestrutura para
e Rede Obras Eletromecânicas (Com Risco Elétrico)
Quantidades
Tipo
Mestre
Descrição Unid. de Eng. Téc. em Pedreiro Servente Pintor
Topógrafo de Ferreiro Carpinteiro Bombeiro
Uso Civil Edific. (4) (8) (3)
Obras

Capacete aba frontal Um I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1


Camisa com características
Uma I 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
não retardante às chamas

Calça com características


Uma I 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
retardante às chamas

Kit EPI, para trabalho em


Um I - - - 1 1 1 - - - 1
altura, ESM- 034

Luva de vaqueta Par I 1 1 1 1 1 1 1 1 - -

Luva de PVC Par I - - - 1 1 1 - - 1 1

Crachá de identificação Um I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Mascara com filtro para
Uma I - - - - - - - - - 1
solventes
Óculos de Proteção Par I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Óculos de proteção para
Par I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
sobrepor, (lente cinza) (*)

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