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CEB DIST RIBUIÇ ÃO S. A.

SIA – Área de Serviço Público, s/n, Lote C, Guará/DF


CEP: 71215-902 FONE: (61) 3465-9290

DIRETORIA DE ENGENHARIA - DE
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS - SPP
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA - GRNT

INSTRUÇÃO NORMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO


IND 002/11 - GRNT

ESTABELECE PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO DO


PRODIST – MÓDULO 8 – SEÇÃO 8.1
TENSÃO EM REGIME PERMANENTE

Nº da Data Motivo
Revisão
00 A go /2 0 0 9 Im plem e nt aç ã o d e R ot i na . T r a ns f er ê nc i a d as m ediç õ es am os tr a is e
s o lic i ta d as d a G R E S p ar a a S M S.
01 J an / 20 1 0 At u a li za ç ã o do PRO DI ST – J an 2 0 10
02 A br / 2 01 1 At u a li za ç ã o do PRO DI ST - .. .. .. .. .. ..
GERÊNCI A RESPONS ÁVEL PELA ATUALIZAÇ ÃO: GRES
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PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 1/46 -
Tensão em Regime Permanente

ESTABELECE PROCEDIMENTOS PARA ATENTIMENTO DO


PRODIST – MÓDULO 8 – SEÇÃO 8.1
TENSÃO EM REGIME PERMANENTE

PROCEDIMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO (PRODIST)


REVISÃO – 03
VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/09/2011

Colaboradores: Celso Nogueira da Mota – GRNT


Flávio Henrique R. Feitosa - GRES
Francisco de Oliveira Belchior – GRES
Kamila Franco Paiva – GRNT
Marisil Teles Silva - GRMR
Pollyanna Rodrigues – GRES
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SUMÁRIO

1. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................4
2. OBJETIVO............................................................................................................................................7
3. APLICAÇÃO.........................................................................................................................................8
4. QUALIDADE DA TENSÃO EM REGIME PERMANENTE ..................................................................9
4.1. RECLAMAÇÃO DO CONSUMIDOR ...............................................................................................9
4.1.1. RECLAMAÇÃO DO CONSUMIDOR ATENDIDO EM BAIXA TENSÃO ........................................9
4.1.1.1. APURAÇÃO DOS INDICADORES DRP/DRC.......................................................................10
4.1.2. RECLAMAÇÃO DO CONSUMIDOR ATENDIDO EM MÉDIA OU ALTA TENSÃO....................12
5. MEDIÇÕES AMOSTRAIS ..................................................................................................................14
5.1. DEFINIÇÃO DA AMOSTRA ..........................................................................................................14
5.2. MEDIÇÕES TRIMESTRAIS ...........................................................................................................14
6. CRÉDITO DE COMPENSAÇÃO........................................................................................................16
7. INDICADORES GERENCIAIS ...........................................................................................................18
7.1. INDICADORES INDIVIDUAIS ............................................................................................................18
7.2. ÍNDICES EQUIVALENTES POR CONSUMIDOR .............................................................................18
7.3. ÍNDICE DE UNIDADES CONSUMIDORAS COM TENSÃO CRÍTICA – ICC ...................................19
7.4. ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE PRAZO PARA ENTREGA DE AMOSTRAIS ICP ........................19
7.5. ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE PRAZO PARA CONCLUSÃO DE RECLAMAÇÕES - ICPR.......19
8. FLUXOGRAMA.................................................................................................................................20
ANEXO I ......................................................................................................................................................21
INSPEÇÃO TÉCNICA COM DUPLA MEDIÇÃO INSTANTÂNEA.............................................................22
FAIXAS DE CLASSIFICAÇÃO DE TENSÕES - PADRÃO CEB...............................................................30
MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA RECLAMAÇÃO IMPROCEDENTE ............................31
MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA RECLAMAÇÃO REGULARIZADA ............................32
ANEXO II .....................................................................................................................................................33
PROCEDIMENTO PARA APURAÇÃO DOS INDICADORES DRP/DRC .................................................34
MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA INSTALAÇÃO DE REGISTRADOR – RECLAMAÇÃO
DO CLIENTE ...............................................................................................................................................36
MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA DRP/DRC VIOLADOS................................................37
MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA DRP/DRC NÃO-VIOLADOS.......................................38
MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA UC REGULARIZADA .................................................39
ANEXO III ....................................................................................................................................................40
MODELO DE CARTA PARA ANEEL – IMPOSSIBILIDADE TÉCNICA ...................................................41
MODELO DE CARTA PARA ANEEL – IMPOSSIBILIDADE LEGAL RECLAMAÇÃO ............................42
MODELO DE CARTA PARA ANEEL – IMPOSSIBILIDADE LEGAL AMOSTRAL..................................43
ANEXO IV....................................................................................................................................................44
METODOLOGIA DE CÁLCULO PARA O CRÉDITO DE COMPENSAÇÃO ............................................45

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ABREVIATURAS E SIGLAS

AT – Alta Tensão
Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica
BT – Baixa Tensão
CCD – Contrato de Conexão ao Sistema de Distribuição.
CDI - Comunicação de Defeito e Irregularidade
CEB – Companhia Energética de Brasília
CEB D – CEB Distribuição S.A.
DRC – Duração Relativa da Transgressão de Tensão Crítica
DRP – Duração Relativa da Transgressão de Tensão Precária
GCO – Sistema de Gestão Comercial
GRAT - Gerência de Atendimento
GRES – Gerência de Engenharia do Sistema
GROS – Gerência de Operação e Despacho de Serviços
GRMC – Gerência de Mercado e Comercialização
GRMR – Gerência de Manutenção de Redes
GRRA – Gerência de Projetos de Rede Aérea
GRSB – Gerência de Projetos de Rede Subterrânea
GRSI – Gerência de Sistemas da Informação
GRFA – Gerência de Faturamento
ITDMI – Inspeção Técnica com Dupla Medição Instantânea
NIO - Número de Identificação Operacional
NRS – Nota de Reclamação e Serviços
OSE’S – Ordens de Serviço
PGUCTRP – Valor pago às UC’s por violação dos limites de tensão em regime
permanente
PRODIST – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico
Nacional
QTUCDRP – Quantidade de UC’s compensadas por violação dos limites de tensão em
regime permanente
SAR - Superintendência de Assuntos Regulatórios
UC – Unidade Consumidora

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1. DEFINIÇÕES

Para efeito desta norma serão adotadas as seguintes definições:

1.1. Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel): Autarquia sob regime especial,
vinculada ao MME, que tem a finalidade de regular e fiscalizar a produção, a
transmissão, a Distribuição e comercialização de energia elétrica. Foi criada pela Lei
nº. 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

1.2. Alta tensão de Distribuição (AT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou
superior a 69 kV e inferior a 230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230
kV quando especificamente definidas pela ANEEL.

1.3. Baixa tensão de Distribuição (BT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou
inferior a 1 kV.

1.4. Consumidor: Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,


legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia elétrica e/ou o uso do
sistema elétrico à distribuidora e assume a responsabilidade pelo pagamento das
faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL,
assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de
adesão.

1.5. Duração relativa da transgressão de tensão crítica (DRC): Indicador individual


referente à duração relativa das leituras de tensão, nas faixas de tensão críticas, no
período de observação definido, expresso em percentual.

1.6. Duração relativa da transgressão de tensão precária (DRP): Indicador individual


referente à duração relativa das leituras de tensão, nas faixas de tensão precárias, no
período de observação definido, expresso em percentual.

1.7. Duração relativa da transgressão máxima de tensão crítica (DRCM): Percentual


máximo de tempo admissível para as leituras de tensão, nas faixas de tensão críticas,
no período de observação definido.

1.8. Duração relativa da transgressão máxima de tensão precária (DRPM): Percentual


máximo de tempo admissível para as leituras de tensão, nas faixas de tensão
precárias, no período de observação definido.

1.9. Encargo de uso do sistema de Distribuição: EUSD


Valor, em moeda corrente nacional, devido pelo uso das instalações de Distribuição e
calculado pelo produto da tarifa de uso pelos respectivos montantes de uso do sistema
de Distribuição e de energia contratados ou verificados.

1.10. Fatura de fornecimento de energia elétrica: Documento que apresenta a quantia


total que deve ser paga pela prestação do serviço público de fornecimento de energia
elétrica, referente a um período especificado, discriminando as parcelas
correspondentes.

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1.11. Índice de unidades consumidoras com tensão crítica (ICC): Percentual da


amostra com transgressão de tensão crítica.

1.12. Leitura válida: Valor de tensão obtido de leitura sem ocorrência de interrupção
de energia elétrica no período de observação.

1.13. Média Tensão de Distribuição (MT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual
ou superior a 1 kV e inferior a 69 kV.

1.14. Ponto de conexão: Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a


conexão na fronteira entre as instalações da acessada e do acessante.

1.15. Prazos: Espaço de tempo dentro do qual se deve fazer alguma coisa; tempo fixo
e determinado contados em dias corridos.

1.16. Ramal de entrada: Conjunto de condutores e acessórios instalado pelo


consumidor entre o ponto de conexão e a medição ou proteção de suas instalações de
utilização.

1.17. Sistema de Distribuição de alta tensão (SDAT): Conjunto de linhas e


subestações que conectam as barras da rede básica ou de centrais geradoras às
subestações de Distribuição em tensões típicas iguais ou superiores a 69 kV e
inferiores a 230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando
especificamente definidas pela ANEEL.

1.18. Sistema de Distribuição de baixa tensão (SDBT): Conjunto de linhas de


Distribuição e de equipamentos associados em tensões nominais inferiores ou iguais a
1 kV.

1.19. Sistema de Distribuição de média tensão (SDMT): Conjunto de linhas de


distribuição e de equipamentos associados em tensões típicas superiores a 1 kV e
inferiores a 69 kV, na maioria das vezes com função primordial de atendimento a
unidades consumidoras, podendo conter geração distribuída.

1.20. Tarifa de uso do sistema de Distribuição (TUSD): Tarifa estabelecida pela


ANEEL, destinada ao pagamento pelo uso do sistema de Distribuição em determinado
ponto de conexão ao sistema, formada por componentes específicos, cuja
conceituação e respectivos critérios de reajuste e revisão estão definidos em
regulamento especifico da ANEEL.

1.21. Tensão adequada: Valor nominal da tensão de conexão em condições de


operação normal nos sistemas elétricos de Distribuição.

1.22. Tensão contratada: Valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao
consumidor por escrito, ou estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts.

1.23. Tensão crítica: Valor nominal da tensão de conexão em condições de operação


crítica nos sistemas elétricos de distribuição, que exige medida de correção imediata
em um prazo pré-estabelecido.

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1.24. Tensão de atendimento (TA) ou Tensão de conexão: Valor eficaz de tensão no


ponto de conexão, obtido por meio de medição, podendo ser classificada em
adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expresso em volts ou
quilovolts.

1.25. Tensão de leitura (TL): Valor eficaz de tensão, integralizado a cada 10 (dez)
minutos, obtido de medição por meio de equipamentos apropriados, expresso em volts
ou quilovolts.

1.26. Tensão de referência (TR): Valor de tensão utilizado como referência para
comparação com os valores de tensão de leitura, devendo ser equivalente à tensão
nominal ou contratada pelas unidades consumidoras.

1.27. Tensão nominal (VN): Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é projetado,
expresso em volts ou quilovolts.

1.28. Tensão precária: Valor nominal da tensão de conexão em condições de


operação precária nos sistemas elétricos de distribuição, que exige medida de correção
programada em um prazo pré-estabelecido.

1.29. Unidade consumidora: Conjunto de instalações e equipamentos elétricos


caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de conexão, com
medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

1.30. Unidade consumidora atendida em alta tensão: Unidade consumidora atendida


em tensão nominal igual ou superior a 69 kV.

1.31. Unidade consumidora atendida em média tensão: Unidade consumidora


atendida em tensão nominal maior que 1 kV e menor que 69 kV.

1.32. Unidade consumidora atendida em baixa tensão: Unidade consumidora atendida


com tensão nominal igual ou inferior a 1 kV.

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2. OBJETIVO
Esta instrução normativa estabelece os procedimentos, prazos e
responsabilidades das áreas envolvidas com o atendimento do PRODIST – Módulo 8 –
Qualidade do Produto - Seção 8.1 - Tensão em Regime Permanente, no âmbito da
CEB Distribuição S.A. – CEB D.

O objetivo desta norma é disciplinar os procedimentos administrativos e técnicos


para a atividade de avaliação do controle de tensão em regime permanente, a fim de
garantir que o sistema de distribuição opere com segurança, eficiência, qualidade e
confiabilidade, bem como assegurar o fluxo de informações adequadas e tempestivas à
Aneel.

Todas as áreas da CEB D são responsáveis pelo processo de avaliação de


controle de tensão em regime permanente, cabendo as mesmas zelarem pelo
cumprimento das prescrições desta norma.

Os modelos de cartas apresentados são apenas orientativos, e poderão ser


alterados para melhor esclarecer ou informar o consumidor, quando for o caso.

As dúvidas na interpretação desta instrução normativa deverão ser submetidas à


apreciação da área de regulação da CEB D ou da própria Agência Reguladora.

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3. APLICAÇÃO
Esta instrução normativa aplica-se às seguintes áreas:

 Comercial e Atendimento:

• Call Center
• Ouvidoria;
• Agências de Atendimento;
• Faturamento; e
• Fiscalização.

 Engenharia e Operação:

• Operação;
• Despacho de Serviços;
• Planejamento;
• Manutenção;
• Projeto; e
• Obra.

 Informática:

• Desenvolvimento; e
• Manutenção.

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4. QUALIDADE DA TENSÃO EM REGIME PERMANENTE


4.1. RECLAMAÇÃO DO CONSUMIDOR

A reclamação dos níveis de tensão por iniciativa do consumidor será recebida


pela área de atendimento, registrada e protocolada em sistema próprio o qual deverá
constar, no mínimo, as seguintes informações:

• Data e hora da reclamação do consumidor;


• Data e hora de ocorrência do problema;
• Nome e telefone atualizado do consumidor;
• Telefone celular atualizado do consumidor (opcional);
• Endereço eletrônico do consumidor (opcional);
• Nº. do protocolo de reclamação;
• Nº. da UC;
• Tensão de atendimento da unidade consumidora;
• Coordenada geográfica da UC;
• Fase em que o consumidor está ligado; e
• Nº. de UC’s ligadas no mesmo endereço e na mesma fase.

4.1.1. RECLAMAÇÃO DO CONSUMIDOR ATENDIDO EM BAIXA TENSÃO

Após receber a reclamação, a área de atendimento encaminha a reclamação à


GROS (Plantão), via sistema corporativo da empresa, para realizar a Inspeção
Técnica com Dupla Medição Instantânea – ITDMI. Os procedimentos para realizar
ITDMI estão descritos no Anexo I – Inspeção Técnica com Dupla Medição Instantânea.

A GROS (Plantão) terá o prazo de 3 dias para realizar e apresentar o


resultado da ITDMI, de acordo com os seguintes procedimentos:

a) Uma vez realizados os procedimentos da ITDMI e constatado nível de tensão


adequado, a GRAT enviará uma correspondência ao consumidor, no prazo de até
20 (vinte) dias contados a partir da data da reclamação, informando a respeito
da improcedência da reclamação e do direito que o consumidor tem de solicitar a
instalação de equipamento de medição, conforme modelo de carta proposto no
Anexo I – Reclamação Improcedente.

b) Se o nível de tensão estiver inadequado, mas o problema for resolvido durante a


ITDMI, a GRAT informará o consumidor a respeito da solução do mesmo, no prazo
de até 20 (vinte) dias contados a partir da data da reclamação, conforme
modelo de carta proposto no Anexo I – Reclamação Regularizada.

c) Caso contrário, se as medidas corretivas adotadas na realização da ITDMI se


mostrarem insuficientes para a regularização do nível de tensão, a reclamação do
consumidor será enviada da GROS (Plantão) para a GRMR com a finalidade de
apurar os indicadores DRP e DRC daquela unidade consumidora.

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Cabe à GRAT realizar os cálculos e determinar o valor a ser cobrado pelos


serviços de instalação de equipamentos de medição (registrador gráfico), quando estes
forem solicitados pelo consumidor e, estipulando os valores a serem pagos nos casos
de medições de nível de tensão em BT ou MT, referido na alínea a.

4.1.1.1. APURAÇÃO DOS INDICADORES DRP/DRC

O procedimento para apuração dos indicadores DRP e DRC encontra-se Anexo


II – Procedimento para apuração dos indicadores DRP/DRC.

Os valores limites de DRP e DRC estabelecidos pela Aneel são os seguintes:

• DRP ≤ 3,0 %;
• DRC ≤ 0,5 %

A GRMR ficará responsável por disponibilizar os arquivos de leitura à GRES


para avaliação e indicação das soluções para a regularização do nível de tensão.

Cabe à GRES, uma vez calculados os valores dos indicadores DRP e DRC:

a) Emitir laudo técnico no prazo de 30 (trinta) dias contados da reclamação do


consumidor, com informações relativas à apuração dos indicadores DRC e DRP,
observando as seguintes hipóteses:

a.1. Constatada a transgressão dos indicadores DRP e DRC, deverá ser enviado
laudo de acordo com o modelo do Anexo II – DRP/DRC Violados;

a.2. Se não for constatada transgressão deverá ser enviado laudo de acordo com o
modelo do Anexo II – DRP/DRC Não-Violados; e

a.3. Se o nível de tensão foi regularizado, enviar laudo de acordo com o modelo do
Anexo II – UC Regularizada.

b) Solicitar que sejam efetivadas as medidas corretivas necessárias para a


normalização do nível de tensão da unidade consumidora onde houve transgressão
dos indicadores, junto às áreas de operação, manutenção, fiscalização ou de obras,
observando os seguintes prazos:

b.1. Quando a medição originou-se de uma reclamação:


a. 90 (noventa) dias para normalização do DRP; e
b. 15 (quinze) dias para normalização do DRC, a partir da data de comunicação
do resultado da medição ao consumidor.

b.2. Quando da medição amostral:


a. 90 (noventa) dias para normalização do DRP; e
b. 15 (quinze) dias para normalização do DRC, a partir da data de retirada do
registrador.

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b.3. Deverá dar prioridade para normalização do indicador DRC, principalmente dos
consumidores do Grupo A, tendo em vista se a regularização não ocorrer no prazo
estipulado de 15 dias, haverá necessidade de pagamento de indenização, que pode
implicar em elevada quantia de recursos.

b.4. Os prazos referidos nos itens b.1 e b.2 terão seu início a partir da data de
comunicação do resultado da medição ao consumidor, nos casos de medições
oriundas de reclamações e; a partir do término da leitura, nos casos de medições
amostrais

b.5. Nos casos em que forem solicitadas as seguintes intervenções para a


normalização do nível de tensão:

a. desmembramento de rede ou recondutoramento de circuito de baixa


tensão - A GRES deverá informar a existência ou não de cargas comerciais no
circuito a ser desmembrado ou recondutorado, cabendo a área responsável
pelo projeto, fazer balanceamento de carga do circuito bem como a atualização
do cadastro em sistema próprio; e

b. equilíbrio de fases - Cabe à área responsável pela sua execução, fazer o


levantamento em campo para o balanceamento de carga bem como a
atualização do cadastro em sistema próprio.

b.6. Nos locais onde existe conflito fundiário, a área executora do serviço deverá
consultar o Jurídico da CEB D para ser orientada, sob o ponto de vista legal, se a
decisão técnica apresentada para a normalização dos níveis de tensão poderá ser
executada ou não, tendo em vista a possibilidade de penalidade tanto para empresa
quanto para o gestor.

c) Solicitar à GRFA o pagamento da compensação às unidades consumidoras que


estiveram submetidas a tensões de atendimento com transgressão dos indicadores
DRP ou DRC e aquelas atendidas pelo mesmo ponto de conexão, caso transcorridos
os prazos normais para a regularização da não conformidade e não tiver ocorrido
regularização dos níveis de tensão nos prazos constantes da alínea b acima. A
compensação deverá ser mantida até que seja normalizado o nível de tensão mediante
nova apuração dos indicadores DRP e DRC.

d) Relatar e justificar formalmente à Aneel indicação das providências a serem


adotadas e/ou novos prazos para a efetiva regularização dos níveis de tensão para os
sistemas ou áreas da distribuidora que apresentar impossibilidade técnica ou legal de
regularização dos níveis de tensão nos prazos estabelecidos na alínea b, conforme
modelo de correspondência do Anexo III – Modelo de carta para ANEEL –
Impossibilidade Técnica/Legal;

e) Guardar em processos individuais todos os dados, que não estão cadastrados no


sistema corporativo da empresa, referente à normalização do nível de tensão, data de
conclusão, tipo de intervenção no sistema de distribuição, valor de restituição, mês de
pagamento, entre outros, estes deverão estar disponibilizados em meio magnético ou
ótico por um período de 5 (cinco) anos, para fins de fiscalização da Aneel.

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A área envolvida na execução das medidas corretivas para a normalização do


nível de tensão apontado na alínea b deverá informar à GRES sobre:

I. O cumprimento das medidas corretivas, no prazo de 2 (dois) dias contados


da sua conclusão para comprovação da regularização do nível de tensão,
em obediência aos prazos estipulados para a normalização dos indicadores
DRP e DRC; e

II. Prazo de 1 (um) dia quando constatar impossibilidade técnica ou legal


de se executar as medidas corretivas, em obediência aos prazos estipulados
para a normalização dos indicadores DRC e DRP.

Fica a GRFA responsável por realizar os cálculos bem como desenvolver


metodologia, se for o caso, para o cumprimento do disposto na alínea c acima,
contemplando o valor de restituição, mês de pagamento, entre outros, conforme Item 6
– Crédito de Compensação, desta instrução normativa.

Fica a GRSI responsável em garantir implantação, manutenção e atualização


tecnológica do sistema corporativo da empresa, compreendendo os módulos de
Reclamação de Consumidor, Medições Amostrais e Indenização por transgressão de
nível de tensão, bem como disponibilizar os dados no formato exigido pelo órgão
regulador e manter o histórico de dados para cada um dos módulos, pelo prazo de 5
(cinco) anos.

4.1.2. RECLAMAÇÃO DO CONSUMIDOR ATENDIDO EM MÉDIA OU ALTA


TENSÃO

Após ser recebida pela Área Comercial, a reclamação será encaminhada à GRES
para a verificação do nível de tensão da unidade consumidora mediante o sistema de
telemetria implantado na Empresa.

Os valores de tensão obtidos pela telemedição devem ser comparados à faixa


de tensão considerada adequada de acordo com a tensão de referência do consumidor
ligado em MT ou AT, conforme valores da Tabela I, do Anexo I – Faixas de
Classificação de Tensões.

A telemedição será realizada no horário de ocorrência do problema de tensão


apontado pelo cliente e repetida com intervalo mínimo de 5 min. Além disso, deve-se
respeitar o intervalo de integralização de 10 min.

Uma vez constatados níveis de tensão adequados, a GRES enviará uma


correspondência ao consumidor, no prazo de até 20 (vinte) dias contados a partir da
data da reclamação, informado da improcedência da reclamação e do direito que tem
de solicitar a instalação de registrador gráfico, conforme modelo de correspondência
proposto no Anexo I – Reclamação Improcedente.

Cabe à GRAT realizar os cálculos e determinar o valor a ser cobrado pelos


serviços de instalação de equipamentos de medição (registrador gráfico), quando estes

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forem solicitados pelo consumidor e, estipulando os valores a serem pagos nos casos
de medições de nível de tensão em AT ou MT.

Na hipótese da telemedição apresentar nível de tensão fora dos limites


estipulados na tabela do Anexo I – Faixas de Classificação de Tensões ou ainda, caso
a UC não seja telemedida ou se houver algum problema que impeça a realização da
leitura, a GRES deve solicitar à GRMR a realização de ITDMI, conforme procedimento
descrito no Anexo I – Inspeção Técnica com Dupla Medição Instantânea, obedecendo
aos mesmos critérios e prazos estabelecidos nas alíneas (a) e (b), do item 4.1.1. Neste
caso, as correspondências serão emitidas pela GRES.

Se o problema foi solucionado mediante intervenção na ITDMI, o consumidor


será informado pela GRES, no prazo de até 20 (vinte) dias contados a partir da data
da reclamação, conforme modelo de carta proposto no Anexo I – Reclamação
Regularizada.

Para os casos em que os procedimentos de ITDMI não forem suficientes para


solução do problema, a GRES solicitará à GRMR que sejam apurados os indicadores
DRP e DRC da unidade consumidora, de acordo com o item 4.1.1.1.

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5. MEDIÇÕES AMOSTRAIS

5.1. DEFINIÇÃO DA AMOSTRA

A amostra será definida com base no cadastro atualizado e disponibilizado pela


Área Comercial, de todas as unidades consumidoras atendidas em tensão inferior a 69
kV.

O cadastro deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

a. Número ou código de referência da unidade consumidora;


b. Região administrativa a qual pertence a unidade consumidora;
c. Código do conjunto ao qual pertence a unidade consumidora;
d. Classe da unidade consumidora, conforme estabelecido em resolução específica;

Com base no cadastro, no mês de setembro de cada ano, a GRMR deve:

a. Realizar sorteio de amostra para fins de medição das unidades consumidoras,


utilizando o software - Sorteio de Unidades Consumidoras - disponibilizado pela
Aneel; e
b. Enviar para a Agência Reguladora o arquivo gerado de amostras, através do
portal http://duto.aneel.gov.br/duto/.

5.2. MEDIÇÕES TRIMESTRAIS

A Aneel enviará à CEB D, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias em


relação à data de início das medições trimestrais, a relação das unidades
consumidoras definida em amostra, para fins de medição.

A amostra será enviada em quantitativos, acrescida de uma margem de


segurança para contornar eventual deficiência ou impossibilidade de medição. Com
base no número de unidades consumidoras do Distrito Federal, a Aneel estipulou a
dimensão da amostra entre 156 e 172 unidades consumidoras a serem analisadas
trimestralmente. Neste caso recomenda-se, já considerando a necessária margem de
segurança, o número de 164 como a quantidade ideal para a dimensão da amostra.

Fica a critério de a GRMR definir o número de unidades consumidoras a serem


medidas em um determinado mês, desde que respeitado o limite mínimo do
quantitativo trimestral.

A GRMR deverá efetuar, para cada uma das unidades consumidoras


pertencentes à amostra, dentro do trimestre correspondente, medição para o
levantamento dos indicadores individuais DRP e DRC, de acordo com a relação das
UC’s previamente classificadas pela GRES, e em consonância com o procedimento
descrito no Anexo II – Procedimento para apuração dos indicadores DRP/DRC.

Após o levantamento dos dados, a GRMR deve calcular os indicadores DRP e


DRC e enviar relatório à GRES contendo a relação das unidades consumidoras nos

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quais esses indicadores foram violados em prazo não superior a 05 dias a partir do
término da leitura.

Desta feita, cabe à GRES realizar o procedimento descrito nas alíneas (b) a (e),
do Item 4.1.1.1, e no caso, quando houver compensação, a GRFA deve calcular o valor
da restituição e realizar o respectivo pagamento, conforme descrito no item 6 – Crédito
de Compensação.

A GRMR enviará trimestralmente à Aneel, até o último dia útil do mês


subsequente de cada trimestre, os valores dos indicadores individuais DRP e DRC,
identificados por unidade consumidora, obtidos nas medições amostrais trimestrais,
para o cálculo do índice de unidades consumidoras com tensão crítica – ICC, pela
Aneel.

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6. CRÉDITO DE COMPENSAÇÃO

Para o cálculo da compensação deve-se utilizar a seguinte fórmula:

onde:
k1 = 0, se DRP ≤ DRPM;
k1 = 3, se DRP > DRPM;
k2 = 0, se DRC ≤ DRCM;
k2 = 7, para unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão, se DRC > DRCM;
k2 = 5, para unidades consumidoras atendidas em Média Tensão, DRC > DRCM;
k2 = 3, para unidades consumidoras atendidas em Alta Tensão, DRC > DRCM;
DRP = valor do DRP expresso em %, apurado na última medição;
DRPM = 3 %;
DRC = valor do DRC expresso em %, apurado na última medição;
DRCM = 0,5 %;
EUSD = valor do encargo de uso do sistema de Distribuição referente ao mês de início
da realização da medição pelo período mínimo de 168 h.

O cálculo da compensação será de responsabilidade da GRFA, que deve tomar


todas as providências para realizar a compensação do consumidor, quando solicitado
pela GRES, conforme o cálculo da metodologia apresentada no Anexo IV.

A compensação deverá ser mantida enquanto o indicador DRP for superior ao


DRPM e/ou o indicador DRC for superior ao DRCM. Neste caso cabe a GRES informar,
via sistema próprio, à GRFA a data de início e término do pagamento da compensação,
além dos valores de DRP e/ou DRC apurado nas medições.

O valor da compensação deverá ser creditado na fatura de energia elétrica do


consumidor referente ao mês subsequente ao término dos prazos de regularização dos
níveis de tensão.

Nos casos onde o valor integral ou o crédito remanescente ultrapasse o valor da


fatura mensal, o valor da compensação a ser creditado na fatura do consumidor poderá
ser parcelado, limitado às 2 (duas) faturas subsequentes, ou pago em moeda corrente.

Cabe a GRFA enviar mensalmente à Aneel o valor pago às UC’s por violação
dos limites de tensão em regime permanente (indicador – PGUCTRP) bem como a
quantidade de UC’s compensadas por violação dos limites de tensão em regime
permanente (indicador – QTUCDRP), conforme disposto na Resolução Normativa
424/2010 – Aneel.

A compensação devida ao consumidor, conforme critério estabelecido neste


item, não isenta a CEB D de responder por outras perdas e danos causados pelo
serviço inadequado de energia elétrica.

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No caso de inadimplência do consumidor, o valor da compensação poderá ser


utilizado para deduzir débitos vencidos, desde que em comum acordo entre as partes.

No caso de produtores de energia e agentes importadores ou exportadores de


energia elétrica com instalações conectadas à rede de distribuição, ou no caso de
distribuidora que acesse o sistema de outra distribuidora, as compensações associadas
à não conformidade dos níveis de tensão deverão ser estabelecidas nos respectivos
Contratos de Conexão ao Sistema de Distribuição (CCD).

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7. INDICADORES GERENCIAIS

7.1. INDICADORES INDIVIDUAIS

Duração relativa da transgressão de tensão crítica DRC: Indicador individual


referente à duração relativa das leituras de tensão, nas faixas de tensão críticas, no
período de observação definido, expresso em percentual.

Duração relativa da transgressão de tensão precária DRP: Indicador


individual referente à duração relativa das leituras de tensão, nas faixas de tensão
precárias, no período de observação definido, expresso em percentual.

onde:
nlp e nlc representam o maior valor entre as fases do número de leituras situadas nas
faixas precária e crítica, respectivamente.

7.2. ÍNDICES EQUIVALENTES POR CONSUMIDOR

Para determinar os Índices Equivalentes por Consumidor devem ser


calculados o índice de duração relativa da transgressão para tensão precária
equivalente - DRPE e o índice de duração relativa da transgressão para tensão crítica
equivalente - DRCE, de acordo com as seguintes expressões:

onde:
DRPi = duração relativa de transgressão de tensão precária individual da unidade
consumidora(i);
DRCi = duração relativa de transgressão de tensão crítica individual da unidade
consumidora(i);
DRPE = duração relativa de transgressão de tensão precária equivalente;
DRCE = duração relativa de transgressão de tensão crítica equivalente;
NL = número total de unidades consumidoras da amostra.

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7.3. ÍNDICE DE UNIDADES CONSUMIDORAS COM TENSÃO CRÍTICA – ICC

Índice de unidades consumidoras com tensão crítica – ICC é o percentual da


amostra com transgressão de tensão crítica.
Com base nas medições amostrais efetuadas em um determinado trimestre, será
calculado trimestralmente, o Índice de Unidades Consumidoras com Tensão Crítica
(ICC), utilizando a seguinte fórmula:

onde:
NC = total de unidades consumidoras com DRC não nulo;
NL = total trimestral de unidades consumidoras objeto de medição.

7.4. ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE PRAZO PARA ENTREGA DE AMOSTRAIS ICP

Com base nas datas de realização das medições amostrais efetuadas em um


determinado trimestre, será calculado pela GRES, até o último dia útil do mês
subsequente de cada trimestre, o Indicador de cumprimento de prazo - ICP com o
objetivo de verificar cumprimento de prazos de envio dos dados à Aneel, através da
seguinte fórmula:

onde:
Ap – Quantidades de leituras realizadas no trimestre, no prazo;
Afp – Quantidades de leituras realizadas no trimestre, fora do prazo.

7.5. ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE PRAZO PARA CONCLUSÃO DE


RECLAMAÇÕES - ICPR

Será calculado o indicador de prazo ICPR para o processo de verificação do


nível de tensão originado de reclamação do consumidor.
Com base na mesma metodologia de cálculo do ICP, será verificado se o prazo
para o atendimento da reclamação foi cumprido ou não, em cada etapa do processo,
com a gerência (GROS, GRES, GRFA, GRMR entre outras) envolvida na solução do
problema.

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FLUXOGRAMA

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ANEXO I

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INSPEÇÃO TÉCNICA COM DUPLA MEDIÇÃO INSTANTÂNEA

1. A medição do nível de tensão será realizada, obrigatoriamente, no horário da


ocorrência do problema de tensão apontado pelo consumidor e repetida com intervalo
mínimo de cinco minutos.

2. As medidas devem ser efetuadas no ponto de conexão da unidade consumidora,


salvo nas seguintes situações:

a) Quando a instalação do equipamento de medição no ponto de conexão vier a


comprometer a segurança do equipamento e de pessoas, tal instalação poderá
ser realizada no ponto de derivação da rede da distribuidora com o ramal de
ligação da unidade consumidora, ficando a cargo da distribuidora a estimativa da
queda de tensão no ramal de ligação, caso em que deverá ser disponibilizado ao
consumidor o memorial de cálculo da referida estimativa;

b) Quando a medição para fins de faturamento for realizada por meio de


medidores lacrados, denominados encapsulados, cujos circuitos de corrente e de
tensão não sejam acessíveis ou para as unidades consumidoras conectadas no
Sistema de Distribuição de Média Tensão - SDMT com equipamentos de medição
instalados em tensões do SDBT, a instalação do equipamento de medição de
tensão deverá ser realizada no lado secundário do transformador de potência,
considerando-se a relação de transformação;

c) Para unidades consumidoras conectadas no Sistema de Distribuição de Alta


Tensão - SDAT com equipamentos de medição instalados em tensões do SDMT,
a instalação do equipamento de medição de tensão deverá ser realizada no lado
secundário do transformador de potência, considerando-se a relação de
transformação.

3. A medição de tensão deve corresponder ao tipo de ligação da unidade


consumidora, abrangendo medições entre todas as fases (VAB, VAC e VBC) ou entre
todas as fases e o neutro (VAN, VBN, VCN), quando este for disponível.

4. De acordo com a tensão de referência do consumidor, os valores de tensão obtidos


na leitura instantânea devem ser comparados com a faixa de tensão considerada
adequada, conforme tabela do Anexo I – Faixas de Classificação de Tensões

5. Realizada a leitura e verificado que o nível de tensão está fora da faixa considerada
adequada, deve-se iniciar a inspeção técnica observando:

a. Condições do ramal de entrada;


b. Conexões do medidor;
c. Situação de rede de BT e AT;
d. Número de consumidores no ponto de atendimento;
e. Outros

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6. Caso seja verificado algum defeito que possa ser regularizado durante a inspeção,
a intervenção deve ser feita e registrada. Concluída a intervenção deve-se realizar
nova medição instantânea e registrar novos valores de tensão em formulário próprio.

Figura 1. Modelo da tela para a Fase 1 do sistema em desenvolvimento no GS.

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Figura 2. Modelo da tela para a Fase 2 do sistema em desenvolvimento no GS.

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Figura 3. Modelo da tela para a Fase 3 do sistema em desenvolvimento no GS.

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Figura 4. Modelo da tela para a Fase 4 do sistema em desenvolvimento no GS.

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Figura 5. Modelo da tela para a Fase 5 do sistema em desenvolvimento no GS.

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Figura 6. Modelo da tela para a Fase 6 do sistema em desenvolvimento no GS.

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Figura 7. Modelo da tela do módulo para cálculo da compensação em desenvolvimento no GCO.

Observação:
As telas apresentadas são apenas ilustrativas, estão em fase de
desenvolvimento e podem sofrer alteração ao longo do processo de implantação do
Sistema de Controle de Nível de Tensão.

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FAIXAS DE CLASSIFICAÇÃO DE TENSÕES PADRÃO CEB

Faixa de
Faixa Faixa Faixa
Nível de Tensão Faixa Faixa precária valores
FN/FF precária crítica crítica
Tensão Nominal adequada superior inadequados
inferior superior inferior
(< 0,8 pu)
>= 131,1 kV e > 144,9 kV e >= 124,2 kV > 128,34 < 147,66
138 kV FF < 110,4 kV
≤ 144,9 kV <= 147,66 kV e < 131,1 kV kV kV
>= 127,3 kV e > 140,7 kV e >= 120,6 kV > 124,62 < 143,38
AT 134 kV FF < 107,2 kV
≤ 140,7 kV <= 143,38 kV e < 127,3 kV kV kV
>= 65,5 kV e > 72,45 kV e >= 62,1 kV e
69 kV FF > 73,83 kV < 62,1 kV < 55,2 kV
≤ 72,45 kV <= 73,83 kV < 65,55 kV
>= 32,08 kV e >= 31,05 kV
34,5 kV FF inexistente > 36,22 kV < 31,05 kV < 27,6 kV
≤ 36,22 kV e < 32,08 kV
>= 12,83 kV e >= 12,42 kV
MT 13,8 kV FF inexistente > 14,49 kV < 12,42 kV < 11,04 kV
≤ 14,49 kV e < 12,83 kV
>= 7,41 kV e >= 7,17 kV e
7,97 kV FN inexistente > 8,36 kV < 7,17 kV < 6,37 kV
<= 8,36 kV < 7,41 kV
>= 216 V e > 241 V e >= 212 V
230 V FF > 254 V < 212 V < 184 V
≤ 241 V <= 254 V e < 216 V
>= 108 V e > 127 V e >= 105 V e
115 V FN > 129 V < 105 V < 92 V
≤ 127 V <= 129 V < 108 V
>= 348 V e > 396 V e >= 327 V e
380 V FF > 403 V < 327 V < 304 V
≤ 396 V <= 403 V < 348 V
BT
>= 201 V e > 231 V >= 189 V e
220V FN > 233 V < 189 V < 176 V
≤ 231 V e <= 233 V < 201 V
>= 402 V e > 458 V >= 380 V e
440 V FF > 466 V < 380 V < 352 V
≤ 458 V e <= 466 V < 402 V
>= 201 V e > 229 V e >= 189V e
220 V FN > 233 V < 189 V < 176 V
≤ 229 V <= 233 V < 233 V

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MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA RECLAMAÇÃO IMPROCEDENTE

Carta: NÚMERO/ANO Brasília, ___de_________ de 2011.

NOME DO CLIENTE IDCLI: xxxxxx


ENDEREÇO
REGIÃO/BAIRRO PROTOCOLO DA RECLAMAÇÃO: xxxxxxxx
TENSÂO NOMINAL: xxxxxxxx

Prezado cliente,

Em atenção à reclamação de Vossa Senhoria registrada nessa Companhia sob


o protocolo acima informado, relativa à qualidade do nível de tensão fornecida a sua
unidade consumidora - UC, a CEB Distribuição S.A. informa que no dia __/__/____, às
___:__ h foi realizada inspeção técnica com medição de tensão no local e foram
detectados valores de tensão dentro dos padrões estabelecidos pelas normas
vigentes.
Foram realizadas duas leituras e os valores de tensão obtidos foram de:

Entre fases: 1ª leitura_______ Volts, 2ª leitura _______ Volts, sendo que os


limites estabelecidos na legislação é de 348 a 396 Volts.

Entre fase e neutro: 1ª leitura_______ Volts, 2ª leitura _______ Volts, sendo


que os limites estabelecidos na legislação é de 201 a 231 Volts.

Caso Vossa Senhoria tenha dúvidas em relação aos valores de tensão


apresentados, poderá solicitar a instalação de equipamento de medição para verificar
os indicadores de qualidade de tensão DRP/DRC em sua UC. Os valores limites para
esses indicadores são de:
DRPmáximo = 3,0% e DRCmáximo = 0,5%

Porém, caso o resultado da medição não indique transgressão dos indicadores


haverá a cobrança do serviço do valor de R$ ______
Para a solicitação do registro gráfico, favor entrar em contato com o nosso CALL
CENTER (0800-610196), mencionando o seu interesse na instalação do equipamento
de medição, o número desta carta e do protocolo mencionados nesta correspondência.

Atenciosamente,

Gerência de Atendimento
CEB Distribuição S/A

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MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA RECLAMAÇÃO REGULARIZADA

Carta: NÚMERO/ANO Brasília, ___ de _______ de 2011.

NOME DO CLIENTE IDCLI: xxxxxx


ENDEREÇO
REGIÃO/BAIRRO PROTOCOLO DA RECLAMAÇÃO: xxxxxxxx
TENSÂO NOMINAL: xxxxxxxx

Prezado cliente,

Em atenção à reclamação de Vossa Senhoria nessa companhia sob o protocolo acima


informado, associada à qualidade do nível de tensão fornecido a sua unidade consumidora -
UC, a CEB Distribuição S.A. informa que no dia __/__/__ as __:__ h foi realizada inspeção
técnica com medição de tensão no local e foram detectados valores de tensão fora do padrão
estabelecido pelas normas vigentes.
Foram realizadas duas leituras e os valores de tensão obtidos foram de:

Entre fases: 1ª leitura_______ Volts, 2ª leitura _______ Volts, sendo que os


limites estabelecidos na legislação é de 348 a 396 Volts.

Entre fase e neutro: 1ª leitura_______ Volts, 2ª leitura _______ Volts, sendo


que os limites estabelecidos na legislação é de 201 a 231 Volts.

Após avaliação inicial, informamos que foram adotadas as seguintes providências:


____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
e o nível de tensão foi regularizado de acordo com os valores apresentados a seguir:

Entre fases: 1ª leitura_______ Volts, 2ª leitura _______ Volts.

Entre fase e neutro: 1ª leitura_______ Volts, 2ª leitura _______ Volts.

Caso Vossa Senhoria tenha dúvidas em relação aos valores de tensão apresentados,
poderá solicitar a instalação de um equipamento de medição para verificar os indicadores de
qualidade de tensão DRP/DRC em sua UC. Os valores limites para esses indicadores são de:
DRPmáximo = 3,0% e DRCmáximo = 0,5%

Porém, caso o resultado da medição não indique transgressão dos indicadores haverá a
cobrança do serviço no valor de R$______.
Para a solicitação do registro gráfico, favor entrar em contato com o nosso CALL
CENTER (0800-610196), mencionando o seu interesse na instalação do equipamento de
medição, o número desta carta e do protocolo mencionados nesta correspondência.

Atenciosamente,

Gerência de Atendimento
CEB Distribuição S/A

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ANEXO II

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PROCEDIMENTO PARA APURAÇÃO DOS INDICADORES DRP/DRC

Para a apuração dos indicadores deve ser seguido o seguinte procedimento:

1. A GRMR deve proceder à instalação de equipamento de medição na unidade


consumidora - UC conforme protocolo de reclamação ou por determinação da ANEEL,
para o caso das medições amostrais.

2. As leituras devem ser obtidas por meio de equipamentos que operem segundo o
princípio da amostragem digital.

3. Os equipamentos de medição devem atender os seguintes requisitos mínimos:


a. Taxa amostral: 16 amostras/ciclo;
b. Conversor A/D (analógico/digital) de sinal de tensão: 12 bits;
c. Precisão: até 1% da leitura.

4. Os equipamentos de medição devem permitir a apuração das seguintes


informações:
a. Valores calculados dos indicadores individuais;
b. Tabela de medição;
c. Histograma de tensão.

5. A GRMR deve informar ao consumidor por meio do call center, e-mail ou carta,
com antecedência mínima de 48 horas, conforme sugestão de texto constante do
ANEXO II - Modelo de carta ao consumidor para instalação de registrador –
Reclamação do cliente, sobre:

a. A data e horário da medição de tensão e o direito do mesmo de acompanhar a


instalação do equipamento de medição,
b. A faixa de valores de tensão adequados para aquela unidade consumidora. e
os limites dos indicadores de nível de tensão.

6. O registro deve ser feito por um período mínimo de 168 h, compreendendo um


total de 1008 (mil e oito) leituras válidas obtidas em intervalos consecutivos de 10 min.

7. A medição de tensão deve corresponder ao tipo de ligação da unidade


consumidora, abrangendo medições entre todas as fases (VAB, VBC e VCA) ou entre
todas as fases e o neutro (VAN, VBN e VCN), quando este for disponível.

8. Por ocasião da retirada do equipamento de medição deverá ser observado se há


outros consumidores ligados no ponto de conexão da UC em que foi realizada a
apuração dos indicadores DRP/DRC. Essa informação deve ser registrada no sistema.

9. As medições devem ser efetuadas no ponto de conexão da unidade consumidora,


salvo nas seguintes situações:
a. Quando a instalação do equipamento de medição no ponto de conexão vier a
comprometer a segurança do equipamento e de pessoas, tal instalação poderá ser
realizada no ponto de derivação da rede da distribuidora com o ramal de ligação

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da unidade consumidora, ficando a cargo da distribuidora a estimativa da queda de


tensão no ramal de ligação, caso em que deverá ser disponibilizado ao consumidor
o memorial de cálculo da referida estimativa;
b. Quando a medição para fins de faturamento for realizada por meio de medidores
lacrados, denominados encapsulados, cujos circuitos de corrente e de tensão não
sejam acessíveis ou para as unidades consumidoras conectadas no SDMT com
equipamentos de medição instalados em tensões do SDBT, a instalação do
equipamento de medição de tensão deverá ser realizada no lado secundário do
transformador de potência, considerando-se a relação de transformação;
c. Para unidades consumidoras conectadas no SDAT com equipamentos de
medição instalados em tensões do SDMT, a instalação do equipamento de
medição de tensão deverá ser realizada no lado secundário do transformador de
potência, considerando-se a relação de transformação.

10. Critérios de expurgo no conjunto de leituras. Quando houver registro de valores


referentes à interrupção de energia elétrica, afundamentos ou elevações momentâneas
de tensão, o intervalo de medição de 10 (dez) minutos deverá ser expurgado e
substituído por igual número de leituras válidas.

11. O prazo de entrega dos valores apurados de DPR/DRC à GRES será de até 12
dias contados a partir da instalação dos equipamentos de medição.

12. Na hipótese de haver expurgo no conjunto de leitura, será concedido novo prazo
uma vez constatado o problema. Neste caso poderá haver descumprimento de prazo
que deverá ser devidamente justificado, quando necessário a Aneel.

13. A GRMR deve manter os registradores em condições operativas para atender a


demanda de medições amostrais bem como aquelas originadas de reclamação de
consumidores.

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MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA INSTALAÇÃO DE REGISTRADOR


RECLAMAÇÃO DO CLIENTE

Carta: NÚMERO/ANO Brasília, ___ de _______ de 2011.


Ao
Nome do cliente
Endereço / telefone
Brasília – DF

Assunto: Relatório de Qualidade de Energia – Protocolo: Nº OS_______

Senhor Cliente,

Informamos que no dia _________, no horário comercial, será instalado um


equipamento para registrar o nível de tensão da sua unidade consumidora - UC.
Esse equipamento ficará instalado por um período mínimo de 168 (cento e
sessenta e oito) horas que corresponde a 7 (sete) dias, e caso Vossa Senhoria tenha
interesse poderá acompanhar a sua instalação.
A título de informação, o valor adequado de faixa de tensão estabelecidos na
legislação é de 348 a 396 Volts - entre fases, e de 201 a 231 Volts - entre fase e
neutro. Por outro lado, os limites máximos para os indicadores de duração relativa da
transgressão de tensão precária - DRP e de tensão crítica – DRC, são: DRPmáximo = 3%
e DRCmáximo = 0,5%.
No prazo de 30 (trinta) dias contados da reclamação de Vossa Senhoria, a CEB
Distribuição S.A. enviará o laudo técnico relativo ao resultado da medição.
Estamos à disposição de Vossa Senhoria para quaisquer esclarecimentos que
se façam necessários.

Atenciosamente,

Gerência de Engenharia do Sistema


CEB Distribuição S/A

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MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA DRP/DRC VIOLADOS

Carta: NÚMERO/ANO Brasília, ___ de _______ de 2011.


.
Ao
Nome do cliente
Endereço
Brasília – DF

Assunto: Relatório de Qualidade de Energia – Protocolo: _____

Senhor Cliente,

Em atenção à solicitação de Vossa Senhoria protocolada no dia ________,


informamos que foi constatada transgressão do nível de tensão na sua unidade
consumidora - UC.
No período compreendido entre os dias ______ e ______, foi instalado
equipamento de medição na referida UC, para apurar os indicadores de duração
relativa da transgressão de tensão precária - DRP e de tensão crítica – DRC.
Os valores apurados, DRP=___ e DRC = ___, são superiores aos estabelecidos
pela ANEEL, ou seja: DRPmáximo = 3% e DRCmáximo = 0,5%.
De acordo com a legislação vigente, a CEB Distribuição S.A. dispõe de 90
(noventa) dias para regularizar o DRP e 15 (quinze) dias para o DRC. Serão tomadas
todas as providências para sanar o problema verificado.
Segue, em anexo, o laudo técnico relativo à apuração dos indicadores de
transgressão de tensão.
Estamos à disposição de Vossa Senhoria para quaisquer esclarecimentos que
se façam necessários.

Atenciosamente,

Gerência de Engenharia do Sistema


CEB Distribuição S/A

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 38/46 -
Tensão em Regime Permanente

MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA DRP/DRC NÃO-VIOLADOS

Carta: NÚMERO/ANO Brasília, ___ de _______ de 2011.

Ao
Nome do cliente
Endereço
Brasília – DF

Assunto: Relatório de Qualidade de Energia – Protocolo: ________

Senhor Cliente,

Em atenção à solicitação de Vossa Senhoria protocolada no dia ________,


informamos que não foi constatada transgressão do nível de tensão na sua unidade
consumidora - UC.
No período compreendido entre os dias ______ e ______, foi instalado
equipamento de medição na referida UC, para apurar os indicadores de duração
relativa da transgressão de tensão precária - DRP e de tensão crítica – DRC.
Os valores apurados, DRP=___ e DRC = ___, estão dentro dos padrões
estabelecidos no pela ANEEL, ou seja: DRPmáximo = 3% e DRCmáximo = 0,5%.
Segue, em anexo, o laudo técnico relativo à apuração dos indicadores de
transgressão de tensão.
Estamos à disposição de Vossa Senhoria para quaisquer esclarecimentos que
se façam necessários.

Atenciosamente,

Gerência de Engenharia do Sistema


CEB Distribuição S/A

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 39/46 -
Tensão em Regime Permanente

MODELO DE CARTA AO CONSUMIDOR PARA UC REGULARIZADA

Carta: NÚMERO/ANO Brasília, ___ de _______ de 2011.

Ao
Nome do cliente
Endereço
Brasília – DF

Assunto: Relatório de Qualidade de Energia – Protocolo: _______

Senhor Cliente,

Informamos que após a realização (procedimentos adotados pela CEB D, por


exemplo: troca de tap do trafo) o nível de tensão da sua unidade consumidora foi
regularizado.
Entre os dias ______ e ______, a CEB Distribuição S.A. realizou novo período
de medição visando comprovar a regularização da tensão de atendimento da sua
unidade consumidora.
Os novos valores apurados, DRP = ___ e DRC = ___, estão dentro dos padrões
estabelecidos no pela ANEEL, ou seja: DRPmáximo = 3% e DRCmáximo = 0,5%.
Segue, em anexo, o laudo técnico relativo à apuração dos novos indicadores de
transgressão de tensão.
Estamos à disposição de Vossa Senhoria para quaisquer esclarecimentos que
se façam necessários.

Atenciosamente,

Gerência de Engenharia do Sistema


CEB Distribuição S/A

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 40/46 -
Tensão em Regime Permanente

ANEXO III

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 41/46 -
Tensão em Regime Permanente

MODELO DE CARTA PARA ANEEL – IMPOSSIBILIDADE TÉCNICA

Carta: NÚMERO/ANO Brasília, ___ de _______ de 2011.

Ao Senhor
_______________________
Superintendente de Fiscalização dos Serviços Públicos de Eletricidade da
Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Brasília – DF

Assunto: Impossibilidade técnica de regularização dos níveis de tensão.

Senhor Superintendente,

Em cumprimento ao item 2.12.2.7, Módulo 8, do PRODIST, informamos que no


prazo estabelecido a CEB Distribuição S.A. não obteve êxito na regularização do nível
de tensão da unidade consumidora nº. ________, no que se refere ao indicador DRP
ou DRC.
Foram tomadas as seguintes providências para regularizar a tensão de
atendimento do consumidor:
I-
II -
Porém, os valores apurados, DRP = ___ e DRC = ___, permanecem superiores
aos estabelecidos pela Aneel, uma vez que: DRPmáximo = 3% e DRCmáximo = 0,5%.
Segue, em anexo, para o conhecimento dessa Superintendência de Fiscalização
dos Serviços Públicos de Eletricidade, o laudo técnico relativo à apuração dos
indicadores de transgressão de tensão.
Diante do exposto solicitamos a prorrogação dos prazos para a efetiva
regularização do nível de tensão da citada unidade consumidora.
Certos de contar com o apoio de Vossa Senhoria para o atendimento pleito em
questão, agradecemos antecipadamente.

Atenciosamente,

Superintendência de Assuntos Regulatórios


CEB Distribuição S/A

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 42/46 -
Tensão em Regime Permanente

MODELO DE CARTA PARA ANEEL – IMPOSSIBILIDADE LEGAL RECLAMAÇÃO

Carta nº.
Brasília, _____________ de 2011

Ao Senhor
_______________________
Superintendente de Fiscalização dos Serviços Públicos de Eletricidade da
Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Brasília – DF

Assunto: Impossibilidade legal de regularização dos níveis de tensão.

Senhor Superintendente,

Em cumprimento ao item 2.12.2.7, Módulo 8, do PRODIST, informamos que a


CEB Distribuição S/A recebeu a reclamação do consumidor ____________, a respeito
do nível de tensão em sua unidade consumidora, protocolada sob o nº ________.
Após devida verificação, constatamos que o indicador ________(DRP/DRC ou
ambos) da unidade consumidora está violado, uma vez que foi apurado o _____(DRP)
igual a ___% e/ou (DRC) de ____%.
A CEB tomou providências no sentido de atender a reclamação do consumidor.
Tanto é assim que segue laudo técnico relativo à apuração dos indicadores de
transgressão de tensão, bem como a solução técnica recomendada para a
normalização do citado indicador, para o conhecimento dessa Agência Reguladora.
Ocorre que a unidade consumidora está localizada no endereço
_______________________, região onde a CEB está impedida legalmente de
promover ações de melhorias no suprimento de energia elétrica, por se tratar de uma
área de conflito fundiário.
Nesse sentido, encaminhamos cópia da decisão ________, que demonstra
explicitamente a penalidade a ser imputada à essa Concessionária caso promova
qualquer investimento no local.
Diante do exposto, informamos da impossibilidade legal de normalizar o nível de
tensão da unidade consumidora.
Atenciosamente,

Superintendência de Assuntos Regulatórios


CEB Distribuição S/A

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 43/46 -
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MODELO DE CARTA PARA ANEEL – IMPOSSIBILIDADE LEGAL AMOSTRAL

Carta nº.
Brasília, _____________ de 2011

Ao Senhor
_______________________
Superintendente de Fiscalização dos Serviços Públicos de Eletricidade da
Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Brasília – DF

Assunto: Impossibilidade legal de regularização dos níveis de tensão.

Senhor Superintendente,

Em cumprimento ao item 2.12.2.7, Módulo 8, do PRODIST, informamos que a


CEB Distribuição S/A constatou que a unidade consumidora nº______ está com o
indicador ________(DRP/DRC ou ambos) violado, uma vez que foi apurado o
_____(DRP) igual a ___% e/ou (DRC) de ____%, na medição amostral do _ trimestre.
A CEB tomou providências no sentido de atender ao consumidor. Tanto é assim
que segue laudo técnico relativo à apuração dos indicadores de transgressão de
tensão, bem como a solução técnica apontada para a normalização do citado indicador,
para o conhecimento dessa Agência Reguladora.
Ocorre que a unidade consumidora está localizada no endereço
_______________________, região onde a CEB está impedida legalmente de
promover ações de melhorias no suprimento de energia elétrica, por se tratar de uma
área de conflito fundiário.
Nesse sentido, encaminhamos cópia da decisão ________, que demonstra
explicitamente a penalidade a ser imputada a essa Concessionária caso promova
qualquer investimento no local.
Diante do exposto, informamos da impossibilidade legal de normalizar o nível de
tensão da referida unidade consumidora.

Atenciosamente,

Superintendência de Assuntos Regulatórios


CEB Distribuição S/A

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 44/46 -
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ANEXO IV

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia


INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 45/46 -
Tensão em Regime Permanente

METODOLOGIA DE CÁLCULO PARA O CRÉDITO DE COMPENSAÇÃO

Para o cálculo da compensação deve ser utilizada a seguinte fórmula:

Para fins gerenciais, optou em dividir a fórmula da compensação em duas partes


uma vez que permite o melhor acompanhamento dos valores pagos com as
indenizações por cada tipo de transgressão seja crítica, precárias ou ambas. Ao
mesmo tempo, facilita na identificação daquelas unidades consumidoras que tiveram a
transgressão.

1- No caso de indenização pela violação do DRC

onde:
k2 = 0, se DRC ≤ DRCM;
k2 = 7, para unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão, se DRC > DRCM;
k2 = 5, para unidades consumidoras atendidas em Média Tensão, DRC > DRCM;
k2 = 3, para unidades consumidoras atendidas em Alta Tensão, DRC > DRCM;
DRC = valor do DRC expresso em %, apurado na última medição;
DRCM = 0,5 %;
EUSD = valor do encargo de uso do sistema de Distribuição referente ao mês de início
da realização da medição pelo período mínimo de 168 h.

O valor da indenização deve ser calculado após 15 (quinze) dias, contados da


retirada do registrador gráfico, no caso de medição amostral, ou da comunicação ao
consumidor, nos casos de medições provenientes de reclamação, e o consumidor
passa a ter direito a indenização a partir do 16º (décimo sexto) dia. O início do
pagamento será na próxima fatura respeitado a proporcionalidade dos dias.

2- No caso de indenização pela violação do DRP

onde:
k1 = 0, se DRP ≤ DRPM;
k1 = 3, se DRP > DRPM;
DRP = valor do DRP expresso em %, apurado na última medição;
DRPM = 3 %;
EUSD = valor do encargo de uso do sistema de Distribuição referente ao mês de início
da realização da medição pelo período mínimo de 168 h.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/11 – CEB D PÁGINA
PRODIST Módulo 8 – Qualidade do Produto Seção 8.1 – - 46/46 -
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O valor da indenização deve ser calculado após 90 (noventa) dias contados da


retirada do registrador gráfico, no caso de medição amostral, ou da comunicação ao
consumidor, no caso de medições provenientes de reclamação e o consumidor passa a
ter direito a indenização a partir do 91º (nonagésimo primeiro) dia. O início do
pagamento será na próxima fatura respeitado a proporcionalidade dos dias.

3- No caso de indenização pela violação simultânea do DRC e do DRP.

O valor da indenização deve ser calculado mediante a soma da parcela relativa


ao DRC e ao DRP, observado os prazos estipulados para o direito a indenização, ou
seja, 16º (décimo sexto) e 91º (nonagésimo primeiro) dia, respectivamente.

CÁLCULO DO ENCARGO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO - EUSD

Para o cálculo do EUSD deve ser utilizada a seguinte fórmula:

EUSD = TUSD x Consumo

onde:
EUSD - É o valor, em moeda corrente nacional (R$), devido pelo uso das instalações
de Distribuição e calculado pelo produto da tarifa de uso (TUSD) pelos
respectivos montantes de uso do sistema de Distribuição e de energia
contratados ou verificados.

TUSD - Tarifa de uso do sistema de Distribuição, estabelecida pela Aneel, destinada ao


pagamento pelo uso do sistema de Distribuição em determinado ponto de
conexão ao sistema, formada por componentes específicos, cuja conceituação
e respectivos critérios de reajuste e revisão estão definidos em regulamento
específico da Aneel.

Consumo - Montante de energia contratados ou verificados num determinado período.

O EUSD considerado para fins de cálculo de compensação é o do mês de início


da realização da medição, ou seja, da instalação do equipamento de medição.

O valor da TUSD, expresso em R$/MWh, é publicado pela Aneel, em agosto, na


Resolução Homologatória - REH, que homologa o resultado da revisão tarifária ou do
reajuste tarifário referente à CEB Distribuição S.A. Esse valor é alterado anualmente e
é fixado de acordo com o tipo de tarifa contratada entre o consumidor e concessionária,
a classe de tensão em que o consumidor está inserido, faixa de consumo entre outros
parâmetros.

GRNT – Gerência de Normatização e Tecnologia

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