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INSTRUÇÃO NORMATIVA DA

DISTRIBUIÇÃO
Nº 003.14 – GRNT

PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO À


SOLICITAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE
INFRAESTRUTURA BÁSICA DE ENERGIA
ELÉTRICA EM PARCELAMENTOS
IRREGULARES CLASSIFICADOS COMO
ÁREA DE REGULARIZAÇÃO DE INTERESSE
ESPECIFICO - ARINE

1ª EDIÇÃO

MARÇO - 2014

DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
FICHA TÉCNICA

Coordenação: Celso Nogueira da Mota

Participantes: Alan de Menezes Alexandre, Daniel Soares de Assis,


Fernanda Miquelino Nunes, Gilson da Silva Moreira, Joao Paulo
Soares Nery, Luiz Carlos Rusky, Marcelo Guimarães Silva, Marcos
Aurelio de Souza Lima, Olga Santana Sales, Paulo Angelo Maia do
Vale.

1ª Edição:

Colaboradores: Nivaldo José Franco das Chagas

GRNT - Gerência de Normatização e Tecnologia


FAX: 3465-9330
Fone: 3465-9290
INSTRUÇÃO NORMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO IND- 003.14
PROCED. PARA ATEND. À SOLIC. DE IMPL. DE
INFRAESTRUTURA BÁSICA DE ENERGIA ELÉTRICA EM
PARCEL. IRREGULARES CLASSIF. COMO ÁREA DE Página
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INSTRUÇÃO NORMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO


IND - 003.14 MAR/2014

PROCEDIMENTO PARA ATENDIMENTO À SOLICITAÇÃO DE


IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA BÁSICA DE ENERGIA
ELÉTRICA EM PARCELAMENTOS IRREGULARES
CLASSIFICADOS COMO AREA DE REGULARIZAÇÃO DE
INTERESSE ESPECIFICO - ARINE
INSTRUÇÃO NORMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO IND- 003.14
PROCED. PARA ATEND. À SOLIC. DE IMPL. DE
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ........................................................................................................... 3
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 3
3. CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO PARA ARINE .................................................. 4
4. METODOLOGIA UTILIZADA ............................................................................... 6
5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL .................................................................................. 7
6. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL............................................................. 7
7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DAS ETAPAS. .............................................. 8
8. ANEXO ................................................................................................................ 9
INSTRUÇÃO NORMATIVA DA DISTRIBUIÇÃO IND- 003.14
PROCED. PARA ATEND. À SOLIC. DE IMPL. DE
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1. OBJETIVO

Criar um procedimento para o atendimento às solicitações de implantação de


infraestrutura básica de energia elétrica em parcelamentos irregulares classificados
como Área de Regularização de Interesse Específico - ARINE.

2. JUSTIFICATIVA

As inúmeras ligações irregulares colocam em risco a vida dos seres humanos e a


preservação do meio ambiente podem resultar em incêndios, afetando a flora e a
fauna local, além de prejudicar o fornecimento de energia aos clientes regularizados,
causando assim, duplos prejuízos financeiros à CEB Distribuição S.A.- CEB-D; não
obtendo o devido faturamento, em conseqüência das ligações clandestinas e
incorrendo em multas decorrentes da baixa qualidade no fornecimento de energia
elétrica. Estima-se um prejuízo anual de R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhões).

Segundo informações da Gerencia de Fiscalização, “De acordo com o Relatório de


Responsabilidade Socioambiental 2012 enviado para a Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL, existem no Distrito Federal-DF 23.072 ligações clandestinas,
representando perda não técnica mensal aproximada de 5.131,28 MWh
(considerando a média de consumo residencial da CEB-D na ordem de 222,4
KWh/mês – dados extraídos do boletim de Mercado CEB-D), ou 61.574,55 MWh ao
ano.

Considerando que a Perda Não Técnica de 2012 foi, em valores absolutos, de


192.813,70 MWh/ano, as perdas decorrentes das ligações clandestinas representam
31,9% das Perdas Não Técnicas da CEB-D.”

Considerando que, a Lei Complementar nº. 803, de 25 de abril de 2009 que dispõe
sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT em seu
art. 124 diz que:

Art. 124. A regularização urbanística e ambiental não implica o reconhecimento de direitos


quanto à posse e ao domínio.
Parágrafo único. A ausência do registro cartorial da regularização dos assentamentos informais
com características urbanas não impedira a realização de obras de implantação de
infraestrutura e de equipamentos públicos comunitários .

Considerando que, a Resolução Normativa ANEEL 414/2010 em seu art 48 dispõe


que a distribuidora não é responsável pelos investimentos necessários para as obras
de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas a
regularização fundiária de interesse especifico e ao atendimento dos
empreendimentos habitacionais para fins urbanos;

Torna-se necessária a construção de procedimento que norteará o atendimento às


solicitações de implantação de infraestrutura básica de energia elétrica às unidades
consumidoras localizadas em áreas tidas como parcelamento irregulares
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consolidados classificadas como ARINE (áreas ocupadas predominantemente por


população de renda média e alta) previstas conforme arts. 125, 126 e 130 do PDOT.

Este procedimento deve ser aprovado pela Diretoria Colegiada.

3. CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO PARA ARINE

3.1. A solicitação de atendimento para fornecimento de energia deve ser feita por
meio de carta protocolada na CEB-D em nome do Presidente da Companhia
Energética de Brasília-CEB.

3.2. A solicitação deve ser encaminhada à Superintendência de Planejamento e


Projeto para análise e devidos encaminhamentos.

3.3. No caso de condomínios/parcelamentos já existentes e com infraestrutura


básica de energia elétrica já instalada e cadastrada na CEB-D, não haverá
necessidade de consultas externas (parcelamento irregular consolidado), podendo-
se instalar os medidores de energia necessários.

3.4. No caso de parcelamentos irregulares consolidados, ou seja, que já possuem


infraestrutura elétrica implantada, mas de forma irregular, sem o devido recebimento
e cadastro na CEB-D, esta receberá atendimento mediante incorporação das redes
ao patrimônio da CEB-D e, caso necessário, posterior realização de melhorias nesse
sistema, no entanto, procedendo-se da seguinte forma :

1º caso) De posse das notas fiscais dos materiais e equipamentos utilizados


para instalação da rede, o Condomínio/Associação deve fazer a doação da
rede à CEB-D, entregando juntamente com as notas citadas, o “Termo de
Doação”, específico para esse fim.

2º caso) Não possuindo as notas fiscais dos materiais e equipamentos


utilizados para a instalação da rede, deve-se proceder da seguinte forma :

 o Condomínio/Associação realizará um orçamento da rede já criada,


juntamente com a CEB-D, para valorar os equipamentos;
 a CEB-D realizará vistoria para verificação dos equipamentos instalados na
rede;
 o Condomínio/Associação entregará com o restante da documentação
citada, o “Termo de Doação” à Gerência de Obra de Rede Aérea;
 o processo de doação deve ser encaminhado a Gerência de Patrimônio,
para inclusão desse Ativo ao patrimônio da CEB-D e o reconhecimento de uma
obrigação especial.

3.5. No caso de parcelamentos irregulares com ligações clandestinas, a CEB-D por


meio da Gerência de Fiscalização deve notificar o condomínio/associação a procurar
o GRUPAR ou outro órgão responsável do GDF por autorizar o fornecimento de
energia provisório conforme legislação pertinente à época, cumprindo o Decreto
Distrital nº. 34.211/2013 ao apresentar o Relatório Técnico que pode viabilizar o
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fornecimento de energia provisório ao condomínio até que se finalize a questão


fundiária.

3.6. A CEB-D dará o prazo de 30 dias ao condomínio/associação para que este


apresente o comprovante de requerimento de fornecimento provisório ao GRUPAR
ou outro órgão responsável por autorizar o fornecimento de energia provisório
conforme legislação pertinente à época. Caso isso não aconteça desta forma, a
CEB-D, por meio da Gerência de Medição e Fiscalização deve desligar as ligações
clandestinas imediatamente.

3.7. A Gerência de Projetos de Rede Aérea terá o prazo de 30 dias para análise
conforme art. 37 da Resolução Normativa ANEEL nº. 414/2010.

3.8. A Gerência de Projetos de Rede Aérea deve informar ao cliente que a


aprovação do projeto não autoriza o fornecimento de energia. Esta autorização deve
ser concedida pelo GRUPAR à CEB-D.

3.9. A CEB-D entrará com o fornecimento em áreas que não impliquem em abertura
de ruas, desmatamento ou qualquer forma de impacto significativo ao meio
ambiente, tanto em área rural quanto urbana.

3.10. Não serão atendidas as solicitações de fornecimento de energia em áreas


embargadas judicialmente, as quais serão identificadas e informadas pelo Jurídico
da CEB-D.

3.11. A associação/condomínio de área com embargos judiciais deve procurar a


CEB-D por meio da Gerência de Meio Ambiente para receber orientação de como
proceder judicialmente para adquirir o direito ao fornecimento de energia.

3.12. Para áreas de propriedade ou responsabilidade da União, a Superintendência


do Patrimônio da União no Distrito Federal – SPU/DF – deve ser consultada para a
obtenção de autorização para o fornecimento de energia elétrica.

3.13. Para áreas de propriedade ou responsabilidade do Instituto Nacional de


Colonização e Reforma Agrária – INCRA ou Secretaria de Agricultura - SEAGRI
devem ser consultados para a obtenção de autorização para fornecimento de
energia elétrica em área rural.

3.14. Para áreas dentro de Unidades de Conservação – UC – o órgão gestor da UC


deve ser consultado para obtenção de autorização para fornecimento de energia
elétrica.

3.15. Sempre que necessário a Gerência de Meio Ambiente realizará uma vistoria
ambiental e, conforme o caso, abrirá um processo contendo fotos, imagens Google
e relatório sobre a situação ambiental.

3.16. A Superintendência de Planejamento e Projetos submeterá o processo para a


apreciação e aprovação da Diretoria Colegiada.
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3.17. Aprovado o projeto de rede, a Gerência de Obras de Rede Aérea irá vistoriar a
rede com o projeto de rede e comunicará o fato à Superintendência de Atendimento
e Superintendência Comercial.

3.18. A Superintendência de Atendimento viabilizará o fornecimento de energia aos


clientes. Neste caso, será aberta por esta, apenas a solicitação do pedido de
fornecimento, sendo que, a responsabilidade pela ligação será da Gerência de
Operação do Sistema.

3.19. No ato da solicitação de fornecimento de energia pelo cliente, a CEB-D


solicitará:

a) Fornecimento de informações referentes à natureza da atividade


desenvolvida na unidade consumidora, à finalidade da utilização da energia
elétrica, da necessidade de comunicar eventuais alterações supervenientes
e o local de entrega da fatura;
b) Apresentação dos documentos relativos à sua constituição, o seu registro e
do(s) seu(s) representante(s) legal(is), quando se tratar de pessoa jurídica;
c) Apresentação do original do Cadastro de Pessoa Física – CPF, desde que
não esteja em situação cadastral cancelada ou anulada de acordo com
Instrução Normativa da Receita Federal;
d) Carteira de Identidade ou, na inexistência desta, de outro documento de
identificação oficial com foto, e apenas o Registro Administrativo de
Nascimento Indígena – RANI no caso de indígenas;
e) Apresentação de documento que comprove a propriedade ou posse do
imóvel. Nesse caso serão aceitos os seguintes documentos:

 Cessão de Direito, Direito de Posse ou Promessa de Compra e Venda, com


reconhecimento de firma.
 Contrato de Locação entre o proprietário e o locatário com reconhecimento
de firma do locador.
 Recolhimento das taxas do ano corrente relativo ao Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis – ITBI, ou Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural –
ITR ou Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU.
 Concessão de Uso expedido por Órgão competente do GDF
 Outros, sob a análise da CEB-D.

4. METODOLOGIA UTILIZADA

Em caso de terrenos de dominialidade da SPU/DF ou do INCRA, serão


encaminhadas cartas-consulta solicitando autorização para implantação de
infraestrutura elétrica. A responsabilidade pelo envio das cartas e posterior
comunicação das respostas continuam sendo atribuições da Gerência de Meio
Ambiente.

4.1. Estratégias de atendimento em ARINE e eliminação de ligações


irregulares:
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a) Gerência de Fiscalização e Medição identifica o parcelamento irregular,


notifica e orienta o condomínio/associação a procurar o GRUPAR ou outro
órgão responsável por autorizar o fornecimento de energia provisório
conforme legislação pertinente a época;
b) o Condomínio/associação procura o GRUPAR e protocola a solicitação de
fornecimento de energia provisória apresentando o Relatório Técnico
previsto no Decreto 34.211/2013;
c) o Condomínio/associação apresenta o protocolo do GRUPAR à Gerência
de Fiscalização e Medição;
d) mediante autorização do GRUPAR, a CEB-D orienta o parcelador a
apresentar o projeto elétrico;
e) a Gerência de Projetos de Rede Aérea analisa o projeto elétrico no prazo
de 30 dias e se for o caso aprova o projeto elétrico;
f) a Gerência de Obras de Rede Aérea vistoria a implantação da rede para
verificar se está de acordo com projeto elétrico aprovado pela Gerência de
Projetos de Rede Aérea, iniciando o processo de recebimento da rede em
doação;
g) após a aprovação do GRUPAR, a CEB-D dará o prazo de 30 dias para a
comunidade regularizar o fornecimento de energia solicitando o pedido
nas agências de atendimento;
h) a Superintendência de Atendimento informará à comunidade os
procedimentos a serem seguidos pela CEB-D . (via Administração, carta,
ligação);
i) findo os 30 dias a CEB-D, através da Gerência de Medição e Fiscalização,
deve retirar todas as ligações clandestinas imediatamente.

5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

A legislação aplicável a este procedimento para implantação de infraestrutura


provisória de energia em parcelamento irregular segue abaixo:

 Lei nº. 6766/79 - Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano.


 Lei Federal nº. 9785/1999 - Altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de
1941 (desapropriação por utilidade pública) e as Leis nos 6.015, de 31 de
dezembro de 1973 (registros públicos) e 6.766, de 19 de dezembro de 1979
(parcelamento do solo urbano).
 LC nº. 803/2009 - Aprova a revisão do Plano diretor de Ordenamento
Territorial do Distrito Federal PDOT.
 Lei nº. 11.977/2009 - Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo
Federal.
 Resolução Normativa ANEEL nº. 414/2010 - Direitos e Deveres do
Consumidor de Energia Elétrica.
 Decreto nº. 34.211/2013 - Dispõe sobre os procedimentos necessários para
instalação e adequação de infraestrutura básica nos assentamentos urbanos
informais consolidados ou em processo de regularização no Distrito Federal.
.
6. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL
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 Lei Federal nº. 6.938/1981 - Política Nacional de Meio Ambiente


 Lei Distrital nº. 41/19898 - Política ambiental do Distrito Federal.
 Resolução 237/1997 - Dispõe sobre o licenciamento ambiental
 Resolução CONAMA 303/2002 - Dispõe sobre parâmetros, definições e
limites de Áreas de Preservação permanente.
 Resolução CONAMA 369/2006 - Dispõe sobre os casos excepcionais, de
utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que
possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de
Preservação Permanente -APP.

7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DAS ETAPAS.

As gerências considerarão o prazo por processo analisado contado a partir da data


que chega a sua gerência.

Foram consideradas as seguintes gerências:

GERÊNCIA AÇÃO PRAZO


Gerência de Meio Ambiente Verificar a situação ambiental 10 Dias
Jurídico Elaborar parecer jurídico 10 Dias
Gerência de Projetos de Rede Analisar o projeto 30 Dias
Aérea
Gerência de Obras de Rede Aérea Vistoriar a rede 90 Dias
Gerência de Atendimento Atendimento ao cliente e
abertura do pedido Imediato
Gerência de Serviços Centro/ Leste Energização 5 dias
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8. ANEXO

PROCEDIMENTO PARA A SOLICITAÇÃO DE


FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA
GERÊNCIA DE MEDIÇÃO E FISCALIZAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA COMERCIAL

Prezado Cliente,

Em atendimento ao Decreto nº. 34.211, de 14 de março de 2013, que dispõe sobre


os procedimentos necessários para a instalação e adequação de infraestrutura
básica nos assentamentos urbanos informais consolidados ou em processo de
regularização no Distrito Federal, vimos por meio desse documento informar que,
para a solicitação de fornecimento de energia elétrica devem ser seguidas as
seguintes etapas:

1. Elaboração de Relatório Técnico (RT) pelo interessado ou representante legal


do assentamento como um todo, contendo as seguintes informações:

o Requerimento do fornecimento de energia elétrica;


o Exposição dos motivos e justificativas;
o Caracterização do assentamento, isto é:
 Localização;
 especificação da terra (pública ou privada);
 faixa de renda (para fins de caracterização de área de regularização de
interesse social ou de interesse específico);
 qualificação do parcelamento no PDOT - Plano Diretor de
Ordenamento Territorial do Distrito Federal.
o Croqui ou carta imagem do assentamento como um todo, identificando as
unidades habitacionais que serão atendidas;

2. Protocolar o Relatório Técnico no GRUPAR – Grupo de Análise e Aprovação


de Assentamentos Informais de Solo e Projetos Habitacionais do Distrito Federal –
órgão responsável pela sua análise, e apresentar à CEB-D, na Gerência de Medição
e Fiscalização, o comprovante deste protocolo em até 30 dias após o recebimento
do Termo de Notificação (TN);

3. Em caso de aprovação do GRUPAR, o interessado deve encaminhar, em até


30 dias, a partir da ciência do fato, documentação à CEB-D, para que seja
providenciado o atendimento à solicitação.

GRUPAR – Grupo de Análise e Aprovação de Assentamentos Informais de Solo e


Projetos Habitacionais do Distrito Federal

Setor De Edifícios De Utilidade Publica Norte, 509 – SEPN 509 –


Bloco A, Edifício Nazir I – Subsolo –CEP 70750-901 - Brasília – DF
grupar.grupar@gmail.com - (61) 3448 7575

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