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MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:

ELETRONORTE

VOLUME I

NORMAS GERAIS DE OPERAÇÃO

ÍNDICE

OOM-OP-001/1 – NORMAS PARA NUMERAÇÃO DOS DISPOSITIVOS


DE MANOBRAS DO SISTEMA.
OOM-OP-002/1 – NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM
DESLIGAMENTO NO SISTEMA.
OOM-OP-003/1 – NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS SEM
DESLIGAMENTO NO SISTEMA.
OOM-OP-004/1 – NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM
CONDIÇÕES NORMAIS.
OOM-OP-005/1 – NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM
CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA.
OOM-OP-006/1 – NORMA PARA ATERRAMENTO DE LINHA E/OU
EQUIPAM,ENTOS.
OOM-OP-007/1 – NORMA PARA TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM
LINHAS ENERGIZADAS (LINHA VIVA).
OOM-OP-008/1 – NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA
HIDROELETRICA.
OOM-OP-009/1 – NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE
SUBESTAÇÃO.
OOM-OP-012/1 – NORMA DE TRABALHO DO DESPACHANTE DO
SISTEMA.
OOM-OP-013/1 – NORMA PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE
INSTRUÇÕES
DE OPERAÇÕES
OOM-OP-014/1 – NORMA DE PROCEDIMENTOS PARA ENSAIOS E
ENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMNETOS E/OU LINHAS.
OOM-OP-015/1 – NORMA PARA ELABORAÇÃO DE RELATORIOS DE
INTERRUPÇÃO DO SISTEMA.
OOM-OP-016/1 – NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA
TÉRMICA.

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NORMA PARA NUMERAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MANOBRAS DO SISTEMA


OOM-OP/001/1

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NORMA PARA NUMERAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE MANOBRA DO SISTEMA
OOM – OP/001/I

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. OBJETIVO

Estabelecer um critério único para designação do número de Operação que caracteriza


precisamente cada linha de Transmissão e cada Dispositivo de Manobra (disjuntores e
seccionadoras) do Sistema.

1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Todos as unidades operacionais do Sistema ELETRONORTE.

2. COCEITUAÇÃO

Compete ao Departamento de Operação e Manutenção exclusivamente, designar a


numeração dos componentes do sistema em operação, assim como dos novos
componentes adicionados ou à adicionar que estiverem em vias de energização, assim
como mantê-la permanentemente atualizada.

Nestes termos, as Áreas de operação deverão, obrigatoriamente utilizar a numeração em


vigor para perfeita e exata identificação dos citados componentes.

À utilização dos números de operação abrange desde o preenchimento dos formulários


e documentos exigidos para a execução de Manobras no sistema, até o enunciado de
ordens ou transmissão de mensagens que envolvem componentes do sistema em
operação como os supracitados.

À materialização destes componentes se faz através do diagrama unifilar do Sistema


em Operação, de responsabilidade do Departamento de Operação e Manutenção e
mediante plaquetas de identificação de responsabilidade da Usina ou Subestação
correspondente, afixadas nesses componentes.

3. CRITÉRIO DE DESIGNAÇÃO

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3.1. Às Usinas geradoras em operação ou em projeto, receberão numeração
seqüencial de 01 a 50. FOLHA:
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OOM – OP/001/I

Ex.:

01 – USINA COARACY, NUMES


02 – USINA TUCURUÍ
03 – À 50 FUTURO

3.2. Às subestações excluindo-se a da Usina geradora terão sua numeração


seqüencial à partir de 51.

EX.:

51 – SE DE SANTANA
52 – SE DE MACAPÁ
53 – SE DE IMPERATRIZ
54 – SE DE MARABÁ
55 – SE VILA DO CONDE
56 – SE GUAMÁ
57 – SE UTINGA
58 – SE MIRAMAR
59 – EM DIATE – FUTURO

3.3. Às linhas de transmissão que interligam ás unidades operacionais do sistema,


receberão a numeração dos pontos iniciais e finais dos circuitos de transmissão do
menor para o maior, acrescido de mais um algarismo designativo do circuito.

Deverão ser usadas as iniciais L.T. antes do número do circuito correspondentes.

EX.:

LT 0151-1. LT UHCN – SNT, circuito 1.


LT 5354-1. LT IMPERATRIZ/MARABÁ, circuito 1.
LT 5354-1. LT IMPERATRIZ/MARABÁ, circuito 2.

3.4. Os Geradores e Transformadores receberão numeração seqüencial em cada


unidade do sistema à partir de l. de acordo com a ordem cronológica de entrada em
operação, com a inicial G para geradores e TF para transformadores.

EX.:

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OOM – OP/001/I

TF 1
TF 3

3.5. Os Disjuntores receberão a numeração padronizada da ASA/ABNT” (52),


precedidos da numeração do local da instalação e seguindo-se a seqüência numérica
normal para cada unidade do sistema.

EX.:

0152-1 – Disjuntor n° 1 da UHCN


0152-1 – Disjuntor n° 2 da UHCN
5152-1 – Disjuntor n° 1 da S/E SANTANA
5152-1 – Disjuntor n° 2 da S/E SANTANA

3.6. Os disjuntores de interligação receberão a numeração especial 24 precedidos


da numeração do local da instalação e seguindo-se a seqüência numérica normal
para cada unidade do sistema.

EX.:

5124-1 – Disjuntor de interligação da barra de 138kv em SANTANA.


5124-2 – Disjuntor de interligação da barra de 69kv em SANTANA.

3.7. Às chaves Seccionadoras do Sistema receberão também a numeração


padronizada da ASA/ABNT (29), precedidos da numeração do local da instalação e
seguindo-se a seqüência numérica par para cada unidade do sistema.

EX.:

0129-2
0129-4
5129-4
5129-6
5229-2

3.8. As chaves de aterramento do sistema receberão também a numeração


padronizada da ASA/ABNT (29), precedidos da numeração do local de instalação e
seguindo-se a seqüência numérica ímpar para cada unidade do sistema.

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EX.:
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OOM – OP/001/I

0129-1
5129-1
5129-3
5223-1

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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. OBJETIVO

Estabelecer o procedimento que rege o Desligamento de linhas ou Equipamentos


liberados para fins de Manutenção.

Estes desligamentos são de responsabilidade direta do Setor de Operação através de


seu Encarregado de Operação, ou de seu substituto eventual, de modo à garantir
tanto a Segurança Pessoal quanto a eficiência das manobras requeridas.

Posteriormente, quanto da criação de Centro de Operação do Sistema


ELETRONORTE ou de Despachos de Carga Regionais, competirá a estes órgãos
toda a supervisão e programação tanto das desligamentos, bem como de toda e
quaisquer manobras no sistema, sejam de caráter rotineiro ou de emergência.

1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta instrução aplica-se à todas as estações do sistema ELETRONORTE.

2. DEFINIÇÕES

2.1. DESLIGAMENTO DE LINA OU EQUIPAMENTO

O ato de retirar de serviço uma linha ou Equipamento, seja quando em operação,


seja quando disponível para a operação, a fim de ser submetido a um serviço de
Manutenção, denomina-se “DESLIGAMENTO DE LINHA OU
EQUIPAMENTO”, sendo sua autorização de competência exclusiva do SETOR DE
OPERAÇÃO, através do seu Encarregado de Operação.

Em conseqüência, nenhum trabalho dessa espécie poderá ser escutado em linha ou


Equipamentos, ou próximo dos mesmo, antes que uma “Solicitação de
Desligamento” (SD) tiver sido aprovada e confirmada pelo Encarregado de
Operação, antes do início do Desligamento, bem como as necessárias manobras de
isolamento tiverem sido completadas, os “terras” colocados, os cartões de segurança
afixados, a (s) Permissão (ões) de Trabalho emitidas pelo Encarregado de Operação

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para o (s) Encarregado (s) do Serviço, de acordo com o procedimento estabelecido
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presente norma.
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

2.2. SOLICITAÇÃO DO DESLIGAMENTO

São autorizadas a solicitar Desligamentos de Linhas ou Equipamento somente as


pessoas que forem indicadas pelas chefias das Usinas e das Áreas de Manutenção e
Transmissão, através de correspondência dirigida ao Setor de Operação,
credenciando-as nominalmente para a função de solicitante nas respectivas áreas de
responsabilidade.

Os credenciados não podem transferir ou credenciar outra, pessoa, sendo esta


função exclusiva das chefias acima mencionadas.

2.3. ENCARREGADO DO SERVIÇO

O encarregado do serviço é a pessoa que supervisiona e acompanha, no local, a


execução de determinado serviço e que por ele se responsabiliza.

Vários Encarregados de Serviço poderão intervir em um mesmo Desligamento, mas


cada um só poderá responder por sua frente de trabalho.

2.4. PERMISSÃO DE TRABALHO

A Permissão de Trabalho (PT) anexo 1 é um documento emitido pelo Encarregado


de Operação e nominalmente dirigido ao Encarregado de Serviço responsável pelo
trabalho a ser executado em determinado local, constituindo uma garantia que lhe é
dada de que, a Linha ou Equipamento está isolado (o), aterrada (o), protegida (o) e
desimpedida (o) para que nela (e) possa trabalhar com a indispensável segurança.

O ENCARREGADO DO SERVIÇO, MESMO APÓS CONTATO COM O


ENCARREGADO DE OPERAÇÃO, SE JULGAR NECESSÁRIO, DEVERÁ
SOLICITAR AO OPERADOR DA ESTAÇÃO QUE O ACOMPANHE ATÉ O
LOCAL DE TRABALHO, A FIM DE ESCLARECER TODOS OS DETALHES
DE ISOLAÇÃO.

Além disso, é também uma garantia de que a Linha ou Equipamento permanecerá


nestas condições até que o (s) Encarregado (s) do serviço, ao (s) qual (is) foi
concedido nominalmente o Desligamento, notifique ao Encarregado de Operação,
diretamente, declarando que o trabalho está concluído, que todos os homens estão

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fora da Linha ou Equipamento, que todos os “terras” foram removidos e que a
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Linha ou Equipamento está em condições de Operação.
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

2.5. CARTÃO DE SEGURANÇA

Os cartões de segurança, de cor vermelha e obedecendo ao modelo apresentado no


anexo 2, deverão ser colocados em todos os pontos à parti dos quais determinado
equipamento possa ser operado, sempre que houver necessidade de mante-lo
impedido durante um determinado desligamento.

Compete ao Encarregado de operação definir os equipamentos em que serão


colocados os cartões de segurança durante o Desligamento solicitado, anotando-os
no talão de “Registro de Ordens Emitidas pelo Encarregado de Operação” (OOM-
OP-004/I anexo2) e notificando o Operador da estação interessada o qual deverá,
por sua vez, anota-los no talão de “Registro de Ordens Recebidas do Encarregado de
Operação” (OOM-OP-004/I anexo 1).

Ao operador da estação compete definir os pontos a partir dos quais possam ser
operados os equipamentos que forem dos quais possam ser operados os
equipamento que forem desligados pelo Encarregado de Operação.

A designação de todo e qualquer Dispositivo de Manobra de sistema deverá ser feita


através do respectivo Número de operação, de acordo com o que dispõe a “Norma
para os dispositivos de Manobra do Sistema” (OOM-OP-001/I).

Os cartões de segurança deverão ser grampeados as cópias dos respectivos


“Registros de Ordens Recebidas do Encarregado de Operação (OOM-OP-004/I
anexo 1) e arquivado na própria estação que deles fizer uso.

Estes cartões também poderão ser usados internamente pelas subestações, para a
mesma finalidade de impedimento.

3. FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO

O formulário de “Solicitação de Desligamento”(SD), conforme o modelo apresentado


(anexo 3), será preenchido em duas (2) vias, sendo a original enviada para o Setor de
Operação correspondente e a cópia arquivada na estação envolvida.

O formulário de “Solicitação de Desligamento” (SD) consta de seis (6) portas distintas


a saber.

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PARTE A.SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO
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OOM – OP/002/I

Destina-se ao registro dos dados referentes à Solicitação do Desligamento,


incluindo a Caracterização do tipo de Desligamento.

PARTE B.APROVAÇÃO DO DESLIGAMENTO

Deverá ser preenchida pelo Encarregado de Operação, desde que o mesmo o


Desligamento solicitado.

PARTE C.LIMITAÇÕES DO DESLIGAMENTO

Parte em que serão transcritas as limitações impostas pelo Setor de


Operação, para que o Desligamento possa ser efetivado.

PARTE D.LIBERAÇÃO PARA MANUTENÇÃO.

Parte destinada ao registro da data e horário em que a Linha (ou circuito) ou


Equipamento foi liberada (o) para a Manutenção.

PARTE E. ENTREGA A OPERAÇÃO

Parte destinada ao registro da data e horário em que se verificou a entrega da


Linha (ou circuito) ou Equipamento à Operação.

A última parte do formulário é de uso interno do Setor de Operação, para


informações às pessoas envolvidas no Desligamento solicitado.

4. FORMULÁRIO DE PERMISSÃO DE TRABALHO

O formulário de permissão de Trabalho (PT), será preenchido em duas (2) vias, sendo
que o original será enviado ao Setor de Operação correspondente e a cópia ficará no
arquivo da estação envolvida.

Este formulário é constituído de cinco (5) partes distintas e que estão descritas abaixo.

PARTE A – EXPEDIÇÃO

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Os dados da Permissão de Trabalho (PT) são preenchidas pelo Setor de Operação e
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transmitidos ao chefe de Turno da estação.
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PARTE B – INSTRUÇÕES/PRECAUÇÕES FOLHA:
05

NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

As instruções e precauções a serem tomadas são também preenchidas pelo Setor de


Operação, e transmitidas ao chefe de Turno ou operador da estação, que PODERÁ
DAR AS SUGESTÕES QUE JULGAR CONVENIENTES PARA
COMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA NO TRABALHO DO PESSOAL DE
MANUTENÇÃO.

Em seguida, o chefe de Turno ou operador deverá assinar no local apropriado do


formulário. O trabalho só poderá ser iniciado pelo (s) Encarregado (s) do serviço após
cumprimento do estipulado neste parágrafo.

PARTE C – INÍCIO DA PERMISSÃO DE TRABALHO

Preenchidas as parte A e B, o (s) Encarregado (s) do (s) serviço (s), após rele-las,
assinará (ão) o formulário declarando estar (em) ciente (s) dos termos do mesmo.

PARTE D – PERÍODO DA PERMISSÃO DE TRABALHO

O horário de início e término da Permissão de trabalho deverá ser anotada pelo (s)
Encarregado (s) do serviço.

PARTE E – ENCERRAMENTO DA PERMISSÃO DE TRABALHO.

Após a conclusão do trabalho, o (s) Encarregado (s) do serviço entrará (ão) em contato
com o Setor de Operação para declarar que o Serviço de Manutenção sob sua
responsabilidade está concluído, a informando ainda se forem feitas ou não
modificações em linhas ou Equipamentos.

5. TIPOS DE SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO

Uma solicitação de desligamento poderá ser PROGRAMADA ou de URGÊNCIA.

O solicitante deverá caracterizar criteriosamente e sob sua responsabilidade o tipo de


Solicitação de Desligamento aplicável, assinalando-o no formulário de Desligamento no
Sistema. Para os efeitos da Solicitação de Desligamento, define-se como:

a) SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO PROGRAMADA

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Se refere a: MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

1) Todos os Desligamento exclusivamente destinados a atender ao Programa de


Manutenção Preventiva.

2) Aos desligamentos destinados a atender a uma Manutenção Corretiva Programada.

3) Aos programas de ampliações e/ou instalações de novos equipamentos.

A transmissão da solicitação de Desligamento Programada ao Setor de Operação,


deverá ser feita no mínimo 72 horas antes da execução dos trabalhos, se o desligamento
solicitado afetar somente ao Sistema ELETRONORTE e com uma (1) semana de
antecedência quando afetar alguma Interligação do sistema com outros sistema
elétricos.

b) SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE URGÊNCIA

Ser refere a:

Desligamentos destinados a uma Manutenção Corretiva de Urgência que não tenha


condição de aguardar o prazo mínimo estipulado para a Solicitação de Desligamento
Programada.

Assim sendo, ao ser solicitado este tipo de desligamento, deverá ser informado ao
Setor de Operação, o tempo que a Linha (ou circuito) ou Equipamento ainda poderá
permanecer em Operação.

É necessário que a caracterização de DESLIGAMENTO DE URGÊCIA seja feita


com discernimento, pois desligamentos desta natureza poderão criar situações
criticas para a Operação do sistema, com eventuais prejuízos à Empresa.

Quando por necessidade do Serviço um mesmo desligamento, afetar diferentes áreas


de responsabilidade, deverá haver uma Solicitação de Desligamento para cada uma
dessas áreas.

6. TIPOS DE PERMISSÃO DE TRABALHO

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APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Uma Permissão de Trabalho poderá ser PROGRAMADA ou de EMERGÊNCIA.
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ELETRONORTEa) PERMISSÃO DE TRABALHO PROGRAMADA
FOLHA:
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

Está coberta por uma solicitação de Desligamento, seja ela PROGRAMADA ou de


URGÊNCIA.

b) PERMISSÃO DE TRABALHO DE EMERGÊNCIA

Refere-se aos Serviços exigidos por uma MANUTENÇÃO CORETIVA DE


EMERGÊNCIA.

Somente será emitida em condições, que não haja tempo para a preparação da
“Solicitação de Desligamento” (SD) e no seguinte caso:

1) Em Linha ou Equipamentos que tenham sido anteriormente desenergizadas (os)


em condições de emergência ou que estejam fora de serviço por condições
operativas nos quais tenham sido notadas falhas que impeçam sua volta imediata
a operação e desde que, exista no local, pessoal habilitado para a execução do
trabalho.

No caso da emissão de uma “Permissão de Trabalho de Emergência” caberá a


estação responsável informar ao Setor de Operação o nome do (s) encarregado
(s) do serviço.

No caso em que a linha ou equipamento tenha sido desligado em emergência,


mas que não haja possibilidade de início imediato do serviço, por falta de
pessoal, equipamentos ou outros motivo qualquer deverá ser prepara uma
“Solicitação de Desligamento” (SD) de urgência.

Portanto, uma Permissão de Trabalho de Emergência não será acompanhada de


formulário de Desligamento no Sistema e será solicitada diretamente ao Setor de
Operação.

7. EXECUÇÃO DA SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO

7.1. PREPARAÇÃO E COORDENAÇÃO

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APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
O setor responsável de cada área de responsabilidade que necessitar trabalhar em
determinada Linha ou Equipamento, deverá se dirigir ao Encarregado de operação,
ELETRONORTE informando-o detalhadamente sobre o trabalho que pretendem realizar.
SEÇÃO:
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Este, por sua vez, coordenará, com os responsáveis por outros setores, trabalhos que
possam ser realizados durante o mesmo desligamento. FOLHA:
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

De posse desses dados, o Encarregado de operação manterá contato com os setores


interessados, informando aos mesmos a viabilidade ou não de execução conjunta
dos diversos serviços.

7.2. SOLICITAÇÃO DO DESLIGAMENTO

O solicitante deverá comunicar, à estação em que determinado trabalho será


realizado, os dados referentes ao Desligamento, os quais serão transcritos pelo
operador da estação ao formulário próprio “Solicitação de Desligamento” (SD –
anexo 3).

Somente após o visto do chefe da estação ou do operador, é que a Solicitação de


Desligamento poderá ser transmitida ao Setor de operação.

7.3. APROVAÇÃO DE DESLIGAMENTO NO SISTEMA

O setor de Operação, de posse das informações recebidas da estação através da


Solicitação de Desligamento e após todos os contatos necessários, preencherá a
Parte B do formulário dando sua aprovação ao Desligamento no Sistema.

Em hipótese alguma serão aprovadas SD’s para trabalhos nas estações do sistema
ou LT’s no horário compreendido entre 17:00 e 24:00 horas, salvo os casos de
COMPROVADA EMERGÊNCIA.

7.4. TRANSMISSÃO DA APROVAÇÃO

O setor de operação transmitirá, a estação ao Solicitante, a Aprovação do


Desligamento no Sistema com suficiente antecedência.

Tendo em vista esta antecedência, caberá ao Setor de operação, a responsabilidade


de verificar, antes que seja dado início ao Desligamento, sua viabilidade em função
das condições operativas do sistema.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Em caso negativo, o Desligamento solicitado poderá ser cancelado ou transferido a
qualquer tempo, mesmo após a referida aprovação.
ELETRONORTE
Em caso afirmativo, o Encarregado de operação deverá tomar as providência
SEÇÃO:
descritas a seguir antes que sejam realizadas as manobras no sistema para efetuar o
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desligamento solicitado.
FOLHA:
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

7.5. PROVIDÊNCIAS ANTES DAS MANOBRAS NO SISTEMA

Uma hora antes do início das Manobras previstas no sistema, o Encarregado de


operação chamará o chefe de Turno ou o operador da estação e verificará se todas as
“Ordens de Manobras” e a respectiva “Permissão de Trabalho” já estão registradas
no formulários próprio.

Nessa mesma ocasião, o encarregado de operação também verificará se as manobras


que irão ser executadas estão corretas e de acordo com a configuração elétrica da
estação.

Em caso afirmativo, o encarregado de operação de comum acordo com o chefe de


Turno ou o operador da estação deverão estabelecer o horário para início das
manobras de isolação de Linha ou Equipamento.

O chefe de turno ou o operador da estação não poderá deixar de cumprir uma ordem
de Manobra transmitida pelo Encarregado de operação mas poderá sugerir
complementações ou modificações que julgar convenientes visando uma melhor
condição de segurança ou operativa do sistema.

7.6. EXECUÇÃO DAS MANOBRAS NO SISTEMA

Cada Seqüência de Manobras receberá um número consecutivo, o qual será


fornecido ao operador da estação na ocasião em que o Encarregado de operação lhe
der a ordem de início de manobras.

Em seguida, o operador da SE ou Usina executará essas manobras obedecendo às


seqüências transmitidas pelo Encarregado de operação. Ao serem completadas as
manobras de isolamento, de linhas ou equipamentos liberadas (os) para
manutenção, o operador fornecerá ao encarregado de operação o horário de início e
término da (s) respectiva (s) seqüências (s) de manobras.

7.7. ATERRAMENTO DA LINHA OU EQUIPAMENTO

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


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O setor de operação, somente é responsável pelo aterramento de linha através das
ELETRONORTE lâminas de aterramento.
SEÇÃO:
Todos os demais aterramentos a serem executados local mente, em linhas ou
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equipamentos, competem ao encarregado do serviço, o qual deverá dar
conhecimento antecipado, ao encarregado de operação, dos aterramentos sob sua
FOLHA:
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

responsabilidade, de acordo com o que dispõe a NORMA PARA ATERRAMENTO


DE LINHAS E/OU EQUIPAMENTOS, (OOM/OP – 006/I).

7.8. EXPEDIÇÃO DA PERMISSÃO DE TRABALHO

A responsabilidade pela expedição das permissões de trabalho é do setor de


operação. Assim sendo, este emitirá uma permissão de trabalho para cada serviço de
manutenção a ser executado dentro de um mesmo desligamento aprovado.

Todas as permissões de trabalho deverão ser expedidas pelo setor de operação


diretamente ao (s) encarregados (s) do (s) serviço (s), com a necessária antecedência
para que o (s) mesmo (s) possa (m) completar todos os preparativos para o trabalho
programado.

Assim, até meia hora antes do horário combinado para o desligamento aprovado, o
encarregado de operação entrará em contato com cada encarregado do serviço para
obter confirmação de que esses preparativos estão concluídos, podendo então ser
realizado o trabalho programado.

8. TÉRMINO DO TRABALHO

Após o término do trabalho, cada encarregado do serviço entrará em contato direto com
o encarregado de operação, identificando-se com a citação do nome, e n° da permissão
de trabalho a seu cargo e informando:

1) O horário em que concluiu o serviço de manutenção sob sua responsabilidade;

2) Que não há mais ninguém próximo à linha ou equipamento;

3) Que todos os “terras” colocados sob sua responsabilidade foram retirados;

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
4) Quais as modificações que, porventura, tiveram sido executadas durante a
manutenção (por exemplo: circuito de proteção, de controle, modificação em
ELETRONORTE equipamentos, limitações, etc.);

5) Que, de sua parte, a linha ou equipamento poderá ser energizada (o).


SEÇÃO:
Cada encarregado de serviço deverá, também ENTREGAR À OPERAÇÃO todos
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os equipamentos na mesma posição (ABERTOS ou FECHEDOS) em que os mesmo
foram LIBERADOS PARA A MANUTENÇÃO. FOLHA:
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NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

Documentando a Entrega à operação nessas condições, cada encarregado do serviço


assinará a sua permissão de trabalho, dando-a concluída e a liberará ao encarregado
de Operação.

Concluídas todas as permissões de trabalho emitidas durante um mesmo


Desligamento, caberá ao chefe de turno de cada unidade nele envolvida, após
inspeção dos equipamentos em que o serviço de manutenção foi executado, tomar as
providências necessárias e efetivação dessa ENTREGA A OPERAÇÃO, pondo a
linha ou equipamento à disposição do setor de operação.

Nos serviços de manutenção de LT’s, realizados ao longo das mesmas, obviamente


o chefe de turno não terá meios para efetuar a inspeção final, antes de colocar a
linha a disposição do setor de produção.

Neste caso, caberá ao encarregado dos serviços executados realizar tal inspeção,
responsabilizando-se perante o chefe de turno da estação pela referida entrega.

9. MANOBRAS DE NORMALIZAÇÃO

O encarregado de operação, por sua vez, ciente do término das diversas permissões de
trabalho, entrará em contato com o chefe de turno de cada uma das estações envolvidas,
a fim de normalizar a linha ou equipamento, fornecendo-lhes o número da (s) respectiva
(s) Seqüência (s) de manobras de normalização. Em caso de normalização de linha, o
encarregado de operação fará a necessária coordenação com as (duas) estações
terminais.

O chefe de turno de cada unidade executará as manobras de normalização de acordo


com a seqüência descrita no formulário próprio. Após a normalização, o chefe de turno
chamará o encarregado de operação e fornecerá os horários em que a seqüência de
manobras foi iniciada e concluída em sua estação.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
10. NUMERAÇÃO DE FORMULÁRIOS

ELETRONORTE10.1. DESLIGAMENTO NO SISTEMA

As solicitações de desligamento correspondentes aos respectivos formulários


de desligamentos no sistema terão números consecutivos à partir de 001
SEÇÃO:
(um) iniciando-se nova numeração em cada dia 1° de janeiro.
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

Essa numeração será dada pelo setor de operação do sistema. FOLHA:


12

NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/002/I

10.2. PERMISSÃO DE TRABALHO

a) As permissões de trabalho programadas serão numeradas, como


exemplificadas a seguir, com o número de ordem da permissão de
trabalho referente a uma determinada solicitação de Desligamento.

EX: ; Permissões de trabalho n° 01/103, 02/103 e 03/103 enumerado três


PT’s referentes à SD n° 103.

Essas numeração será dada igualmente pelo setor de operação.

b) As permissões de trabalho de emergência receberão números


consecutivos á partir de 001 (um) , iniciando-se nova numeração a cada
1° de janeiro e que serão precedidos pela numeração operacional da
unidade correspondente, como exemplificado à seguir:

EX; Permissão de trabalho de emergência n° 01/018, em cuja numeração


os dígitos 01, se referem a Usina Coaracy e o 018 é o número de ordem.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
ELETRONORTE

SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
01/05

NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS SEM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/003/I

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. OBJETIVO

Estabelecer normas e procedimentos adequados para a execução dos serviço em


determinados equipamentos das Usinas estações que, para serem executados,
embora não requeiram a expedição de uma “Solicitação de Desligamento” (SD),
dependem da emissão de uma “Licença de Trabalho” (LT) expedida sob
responsabilidade direta do setor de operação através de seu encarregado de operação
ou de seu substituto operacional.

Posteriormente, quando da criação de centro de operação do sistema


ELETRONORTE, ou de despachos de cagar regionais competirá a este órgãos toda
a supervisão e programação tanto dos serviço objeto desta instrução bem como de
toda e quaisquer manobras no sistema.

1.2. CAMPO DE PLICAÇÃO

Este norma aplica-se à todas as estações do sistema ELETRONORTE.

2. DEFINIÇÕES

2.1. LICENÇA DE TRABALHO ESPECIAL (LTE)

A “Licença de Trabalho Especial” caracteriza e documenta o procedimento que rege


a execução de serviço de manutenção sem implicação em DESLIGAMENTO DE
LINHAS OU EQUIPAMENTOS EM OPERAÇÃO ou, quando disponíveis para a
operação, que possam direta ou indiretamente influir na operação do sistema.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Portanto, esses serviço não poderão ser executados sem que o setor de operação
tome prévio conhecimento e concorde com o programa de trabalho, alterando-o, se
ELETRONORTE necessário, em função das condições operativas do sistema.

2.2. LICENÇA DE TRABALHO ORDINÁRIA (LTO)

A “Licença de Trabalho Ordinária”, caracteriza e documento o procedimento que


SEÇÃO:
rege a execuçãoMANUAL
de serviço também sem implicação em desligamento de linhas ou
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
equipamentos em operação ou, quando disponíveis para a operação, que não tenham
nenhuma influência, direta ou indireta na operação do sistema. FOLHA:
02/05

NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS SEM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/003/I

Portanto, esses serviço poderão ser executados sem prévia consulta ao setor de
operação mas sob a responsabilidade, exclusiva, do chefe de turno operador da
estação.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

A classificação de um determinado serviço como “SERVIÇO SOBLTE” é de


responsabilidade das chefias das estações onde o mesmo deverá ser executado.

3.1. SERVIÇO SOB LTE

São os serviço de manutenção que para serem executados nos equipamentos de uma
sob-estação ou nas suas proximidades:

A. Não dependam de Desligamento da linha ou de outro equipamento;

B. Tenha implicação direta ou indireta na operação do Sistema.

Exemplos de serviços sob LTE, além de outros não discriminados mas de


equivalente influência na operação do sistema: - Serviço na proteção, serviços
em qualquer tipo de medidores, registradores, oscilógrafos, oscilopertubógrafos;
serviços em qualquer circuitos de controle; serviços em compressores de
disjuntores; serviços em cubículos de equipamentos; serviços em aparelhos de
comunicação; quaisquer trabalhos próximos a painéis e equipamentos, troca de
baterias.

O procedimento caracterizado pela “LICENÇA DE TRABALHO ESPECIAL”


tem o propósito de estabelecer um controle disciplinador de serviço de
manutenção dessa natureza e, principalmente, estabelecer condições de
segurança para que o trabalho se realize sem prejuízo á confiabilidade na

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
operação do sistema. Portanto, nenhum dos serviço retro exemplificados poderá
ser executado sem a cobertura de uma LTE.
ELETRONORTE
3.2. SERVIÇOS SOB LTO

São serviços cuja execução:


SEÇÃO:
A. Não depende de desligamento da linha ou de outro equipamento, não tenha
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
implicação direta ou indireta na operação do sistema.
FOLHA:
03/05

NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS SEM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/003/I

4. FORMULÁRIO DE LICENÇA DE TRABALHO

O formulário de licença de trabalho, anexo à presente NORMA, é auto-explicativo,


apresentando a seqüência natural dos dados a serem registrados e a tramitação pelos
responsáveis por sua expedição, aprovação e liberação.

O responsável pela classificação do serviço deverá assinalar em lugar próprio se o


mesmo é serviço sob LTE ou LTO.

Deverá ser preenchido em original e 1 (uma) cópia, sendo que o original permanecerá
na Usina onde será executado o serviço e a cópia voltará ao setor de manutenção
responsável por sua expedição para ser arquivada.

5. EXECUÇÃO DO TRABALHO

5.1. EXEPEDIÇÃO (LTE e/ou LTO)

O responsável pelo setor de manutenção que necessitar executar determinado


serviço deverá expedir a respectiva Licença de Trabalho, preenchendo a parte 1 do
formulário. Esta parte do formulário, em caso de trabalho não programado, poderá
ser preenchida e assinada pelo encarregado do serviço.

Neste caso, sempre que possível, o encarregado do serviço deverá obter a


concordância de sua chefia.

A seguir, o formulário deverá ser entregue pelo encarregado do serviço, diretamente


ao chefe de Turno da unidade operacional em que o serviço será executado.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Este último, depois de tomar conhecimento da licença de trabalho e em
concordância com a sua chefie, fará a classificação do serviço como “SERVIÇO
ELETRONORTE SOB LTE OU LTO”.

5.2. APROVAÇÃO

Sendo o serviço classificado como “Serviço sob LTE” o chefe de turno da unidade
operacional, após transcrever no formulário as isolações necessárias, precauções e
observações, entrará em contato com o setor de operação da Divisão
SEÇÃO:
correspondente,MANUAL
pondo-o DE
a par do serviço que deverá ser executado.
OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
04/05

NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS SEM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/003/I

Conforme a natureza do serviço pretendido e o intervalo de tempo previsto para sua


execução, o setor de operação da divisão, através de sua Encarregado de operação,
diante das condições, operativas do sistema, poderá ou não concordar com o
mesmo, nos termos em que foi solicitado desde que seja possível a execução desse
serviço, o chefe de turno da unidade operacional. Registrará, nos espaços próprios
do formulário, a hora, a data, em que condições o setor de operação da divisão
concorda com a execução do mesmo, o nome de quem autorizou e assinará a
Licença de Trabalho. A seguir, o chefe de turno encaminhará o formulário ao
Encarregado Geral da unidade operacional em questão, para aprovação.

Em hipótese alguma serão aprovadas LTE para execução de trabalhos nas unidades,
no interstício compreendido entre 17:00 e 21:00, exceção dos casos de comprovada
emergência.

O procedimento para aprovação da LTO é, em tudo, idêntico ao da LTE,


excetuando-se os contatos feitos com o setor de operação da divisão que, neste caso,
não necessitam ser mantidos, tendo em vista que os serviços coberto pela LTC, por
definição, não afetam a operação do sistema.

5.3. LIBERAÇÃO PARA MANUTENÇÃO

O encarregado do serviço assinará a LTE ou LTO no local próprio do formulário ao


receber do chefe de turno da unidade operacional o equipamento a ser submetido ao
serviço de manutenção.

Durante a execução do serviço, o original e a cópia da LTE e/ou LTO ficarão em


poder do chefe de turno da unidade onde se realiza o mesmo.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
5.4. ENTREGA A OPERAÇÃO

ELETRONORTE Após a conclusão do serviço a que se refere a LTE ao LTO o encarregado de serviço
novamente assinará o respectivo formulário (original e cópia), em lugar próprio,
dado como entregue ao chefe de turno da unidade o equipamento submetido à
manutenção, cientificando-o das modificações que o mesmo por ventura tenha
sofrido.

Ao receber o equipamento, o chefe de turno da unidade deverá proceder a uma


SEÇÃO:
inspeção no local.
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
05/05

NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS SEM DESLIGAMENTO NO SISTEMA


OOM – OP/003/I

Em se tratando de LTE, o chefe de turno notificará ao setor de operação da divisão


que irá normalizar o equipamento, informando-o também sobre as possíveis
modificações que tiveram sido feitas no mesmo.

Após a normalização do equipamento, se o serviço foi executado sob LTE, o chefe


de turno da unidade novamente notificará ao setor de operação da divisão, dando a
licença de trabalho por encerrado e o equipamento entregue à operação.

6. NUMERAÇÃO

Os formulários de licença de trabalho receberão uma numeração consecutiva para cada


Usina ou SE, iniciando por 001 (um) em cada l° de janeiro e obedecendo à ordem de
expedição.

Como exemplificado a seguir, para a mesma SE (SANTANA), essa numeração


consecutiva deverá ser dada pela própria unidade, indiscriminadamente, para as LTE ou
LTO nela executadas.

EX: LTE/51/009/76
LTO/51/010/76
LTO/51/011/76
LTO/51/012/76

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
ELETRONORTE

SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
01

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES NORMAIS


OOM – OP/004/I

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. OBJETIVO

Estabelecer um procedimento uniforme para a execução de MANOBRAS EM


CONDIÇÕES NORMAIS, de modo que, estas manobras no sistema sejam
efetuadas no menor tempo possível e com a maior segurança, seja para o pessoal,
seja para o equipamento em serviço nelas envolvidos.

1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma se aplica à todas as unidades operacionais do sistema ELETRONORTE.

2. MANOBRAS NO SISTEMA

2.1. CLASIFICAÇÃO

As manobras no sistema podem ser realizadas em condições normais ou em


condições de emergência.

Em condições normais, as manobras são realizadas para retirar ou inserir no sistema


qualquer equipamento ou linha para atender a um fim específico (Manutenção ou
condições de carga e/ou tensão), de acordo com o que dispõe a presente NORMA.

As manobras em condições de emergência obedecerão aos critérios apresentados na


norma de operação correspondente (OOM-OP-005/I NORMA PARA MANOBRAS
EM CONDIÇÕES DE EMERGÊCIA).

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
2.2. RESPONSABILIDADE
ELETRONORTE
O encarregado da Usina do setor de operação é responsável pela observância desta
NORMA no âmbito do seu respectivo sistema e fazer com que os operadores das
Usinas de estações desde sistema sigam estritamente as instruções por ele emitidas.
EXCETUANDO-SE CASOS DE EMERGÊNCIA, TODA E QUALQUER
MANOBRA OU SEQÜÊNCIA DE MANOBRAS NO SISTEMA DE ALTA
TENSÃO (ACIMA DE 10 kv) DA ELETRONORTE, SO PODERA SER,
EXECUTADA MEDIANTE APROVAÇÃO OU PREVIAS INSTRUÇÕES
SEÇÃO:
ESPECÍFICAS MANUAL
DO ENCARREGADO DO SETOR DE OPERAÇÃO, OU SEU
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
EVENTUAL SUBSTITUTO.
FOLHA:
02

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES NORMAIS


OOM – OP/004/I

Posteriormente, quando da criação do centro de operação do sistema


ELETRONORTE, ou de despachos de carga regionais, caberá à estes órgãos toda a
supervisão e programação de desligamentos e manobras no sistema.

Toda manobra no sistema será executada exclusivamente por operadores das


subestações ou das Usinas e para atender a um fim específico.

Por exemplo, uma chave só será aberta ou fechada pelo operador de uma unidade
operacional para atender a uma ordem recebida e para desempenhar uma função
bem determinada.

Portanto, o operador deverá devotar toda a sua atenção à manobra a ser realizada,
devendo estar plenamente seguro de que está fazendo.

OPERADOR, COMPARTINHA COM O ENCARREGADO CHEFE DA USINA


DO SETOR DE OPERAÇÃO DA RESPONSABILIDADE NA EXECUÇÃO DAS
MANOBRAS NO SISTEMA.

O operador deverá comunicar verbalmente ao setor de operação qualquer detalhe da


ordem recebida que, na sua opinião, possa resultar em uma manobra errônea, não
podendo, porém, em nenhuma hipótese, deixar de cumprir uma ordem recebida do
setor de operação. Erros de manobras poderão muitas vezes acarretar danos em
equipamentos ou ferimentos pessoais.

2.3. ORDENS DE MANOBRAS

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Com exclusão das manobras em condições de emergência e conseqüentes de
interrupções no sistema, toda manobra no sistema deverá ser feita mediante ordens
ELETRONORTE de manobra recebidas do encarregado do setor de operação.

Cada SE ou Usina terá um bloco de talões, em original e uma (l) cópia, intitulado
“REGIDTRO DE ONDENS RECEBIDAS DO SETOR DE OPERAÇÃO, (anexo
A).

Cada talão numerado consecutivamente e cada bloco de talões terá na capa o nome
de SE ou Usina.
SEÇÃO:
O setor de operação terá um bloco de talões, em original apenas, intitulado
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
“REGISTRO DE ORDENS EMITIDAS PELO SETOR DE OPERAÇÃO, (anexo
B).Os talões deste bloco também serão numerados consecutivamente.FOLHA:
03

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES NORMAIS


OOM – OP/004/I

Excetuando-se os casos de emergência e de interrupção, toda e qualquer manobra no


sistema de alta-tensão (acima de 10 KV e abaixo de l0 KV mas que influa
diretamente na operação do sistema) só poderá ser executada mediante instruções
específicas do setor de operação INSTRUÇÕES ESSAS QUE SERÃO PRIMEIRO
ANOTADAS NO TALÕES DE “REGISTRO DE ORDENS EMITIDAS” E
“REFGISTRO DE ORDENS RECEBIDAS” E DEPOIS ENTÃO EXECUTADAS.

Antes de emiti uma ordem de manobra, o Encarregado do setor de operação deverá


preencher cuidadosamente o talão de “REGISTRO DE ORDENS EMITIDADAS
PELO SETOR DE OPERAÇÃO” e descrever todas as operações a serem
executadas pelo operador da estação a que se refere.

Para preencher o “REGISTRO DE ORDENS EMITIDAS PELO SETOR DE


OPERAÇÃO”, o encarregado deste setor deverá consultar o diagrama de operação e
nunca confiar na memória.

2.4. SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO

As manobras no sistema em condições normais são necessárias para atender a uma


solicitação de desligamento, assim como para normalizar o equipamento depois de
completado um trabalho de reparo ou um serviço de manutenção, ou para desligar
certas partes do sistema devido a condições de carga ou de tensão, ou ainda para
restabelecer o sistema depois de uma interrupção causada por anormalidade.

Em qualquer dessas situações, as manobras no sistema só serão iniciadas por


determinação do Enc. Do setor de operação, sendo que, para atender a uma

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
solicitação de desligamento devem obedecidas as condições contidas na norma de
operação do sistema correspondente (OOM-OP-007/I – NORMA PARA
ELETRONORTE TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM LUNHAS ENERGIZADAS (LINHA
VIVA).

2.5. SERVIÇO NÃO CONDICIONADOS A DESLIGAMENTO

Os serviços de manutenção que, por sua natureza, não exigem solicitação de


desligamento, para que sejam realizados, só poderão ser levados a efeito depois de
satisfeitas as exigências de norma de operação do sistema correspondente (OOM-
OP-003/I – NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇO SEM DESLIGAMENTO
SEÇÃO:
NO SISTEMA).MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

3. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA FOLHA:


04

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES NORMAIS


OOM – OP/004/I

3.1. NUMERAÇÃO E REGISTRO

As manobras no sistema receberão número consecutivos a partir de 01 (um) em


cada seqüência de manobras.

Após o preenchimento do talão de “REGISTRO DE ORDENS EMITIDAS PELO


SETOR DE OPERAÇÃO”, o encarregado deste chamará o operador da estação
onde as manobras serão executadas e lhe transmitirá a seqüência de manobras a ser
efetuada.

O operador registrará no seu talão “REGISTRO DE ORDENS RECEBIAS DO


SETOR DE OPERAÇÃO” a descrição das manobras fornecidas pelo encarregado
do setor de operação, preenchendo os dados necessários. Em seguida, repetirá para o
encarregado do setor de operação a seqüência de manobras determinada, a fim de
evitar algum erro de transmissão ou recepção, passando a aguarda instruções para
iniciar a execução das mesma.

3.2. ROTINA DE EXECUÇÃO DE MANOBRAS

A execução das manobras, na sequência determinada, obedecerá a seguinte rotina:

3.2.1. A partir da hora em que devem ser executadas as manobras anteriormente


transmitidas ao operador da estação, o encarregado do setor de operação
fornecerá ao mesmo o número da respectiva seqüência de manobras e ordens
o início da sua execução.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
3.2.2. O operador executará todas as manobras assim determinada pelo setor de
operação e que já deverá constar do talão “REGISTRO DE ORDENS
ELETRONORTE RECEBIDAS DO SETOR DE OPERAÇÃO”, o qual terá consigo durante a
execução dessas manobras.

Sempre que uma secionados ou disjuntor for operada (o) remotamente pela
primeira vez, ou quando a operação remota não inspirar total confiança, a
perfeita execução das manobras deverá ser verificada no local.

3.2.3. Após terminada a seqüência de manobras, o operador chamará o setor de


operação e fornecerá ao mesmo os horários em que essa seqüência de
manobras foi iniciada e concluída.
SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
Esses horários devem ser dados com a precisão de minuto.
FOLHA:
05

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES NORMAIS


OOM – OP/004/I

3.2.4. Uma vez terminadas as manobras, o operador destaca o original do talão de


“REGISTRO DE ORGENS RECEBIDAS DO SETOR DE OPERAÇÃO”
para enviá-lo a esse setor. A cópia ficará no próprio bloco.

3.2.5. O uso deste talões deve ser mantido sob controle pelo setor de operação e
arquivado após ter sido inteiramente utilizado.

3.2.6. Para cancelar uma operação anotada incorretamente, o operador ou o


encarregado do setor de operação deve usar uma série de “X” por cima da
anotação (por exemplo: xxxxxxxxx) mas, NUNCA DEVE APAGAR A
ANOTAÇÃO.

3.2.7. AS ANOTAÇÕES DEVEM SER CLARAMENTE LEGÍVEIS

O encarregado do setor de operação, emitirá as ordens de manobras de


maneira a dar instruções específicas ao operador. Por exemplo a abertura ou
o fechamento de uma chave deverá ser especificada uma de cada vez.

Quando depender de leituras ou de que determinados relês sejam bloqueados


durante o processo de manobra, as instruções do setor de operação, devem
ser claras e objetivas.

Assim, por exemplo, o encarregado do setor de operação, deverá instruir o


operador para “ASSEGURAR-SE DE QUE O RELÉ 59 ESTÁ

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
BLOQUEADO” OU “VERIFICAR SE A LEITURA DE DETERMINADO
AMPERIMENTRO E INFERIOR A 200 MILIAMPERES, etc.”
ELETRONORTE Estas interrupções também serão anotadas pelo Operador.
3.3. ANORMALIDADES

Qualquer anormalidade constatada pelo operador durante a execução de uma


manobra no sistema deverá ser imediatamente notificada ao setor de operação,
correspondente.

SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
01

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA


OOM – OP/005/I

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos para a execução de MANOBRAS EM CONDIÇÕES


DE EMERGÊNCIA; como caracterizadas a seguir, bem como os procedimentos
subseqüentes a cargo do setor de operação da divisão, visando ao pronto
restabelecimento da normalidade operativa do sistema.

Posteriormente, quando da criação de centro de operação do sistema


ELETRONORTE, ou de despachos regionais, competirá a estes órgãos toda a
supervisão e programação de toda e quaisquer manobras no sistema.

1.2. CAMPO Á APLICAÇÃO

Esta norma se aplica à todas as unidades operacionais do sistema ELETRONORTE.

2. MANOBRAS EM CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA

Uma manobra no sistema feita para abrir um disjuntor ou uma chave com a finalidade
de isolar um equipamento ou linha, sempre que houver necessidade de proteger vida
humana ou equipamento, é uma manobras em condições de emergência e, portanto,

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
executada sob a responsabilidade do operador da unidade operacional envolvida, dada a
impossibilidade de prévia consulta ao setor de operação da divisão.
ELETRONORTE
3. COMUNICAÇÃO DE MERGÊNCIA

Qualquer manobra em condições de emergência, executada pelo operador de uma


unidade, deverá ser imediatamente comunicada ao encarregado do setor de operação da
divisão, ou seu substituto eventual, com todos os pormenores de emergência que deu
origem à mesma.

A responsabilidade do operador executante envolve a pronta e correta comunicação da


emergência ao setor de operação da divisão.
SEÇÃO:
O encarregado deste setor deverá colher todos os dados relativos à emergência, assim
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
como o nome das pessoas envolvidas, danos ao equipamento e providências tomadas e,
FOLHA:
02

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA


OOM – OP/005/I

em seguida, transmiti-los a sua chefia imediata. Esta, por sua vez, informará ás pessoas
responsáveis pelas providências posteriores.

Um relatório detalhado deverá ser preparado pelo chefe da unidade na qual se verificou
a emergência enviado ao respectivo chefe de divisão ou departamento.

OS CASOS DE ACIDENTES PESSOAIS SERÃO TRATADOS COM A MÀXIMA


URGÊNCIA.

4. DESLIGAMENTOS AUTOMÁTICOS

A abertura de um disjuntor poderá ocorrer automaticamente em decorrência de falhas


no sistema.

Neste caso, poderá haver interrupção de serviço o que exigirá uma ação rápida, por
parte do (s) operador (es) da (s) unidade (s) envolvida (s) e do setor de operação da
divisão, visando ao restabelecimento do mesmo.

O restabelecimento de serviço poderá ser feito pelo operador agindo de acordo com as
instruções de operação em vigor e próprias para essa normalização, ou então sob as
ordens do setor de operação da divisão.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Nos casos em que, por falta de comunicação ou outros motivos, o operador tiver que
realizar manobras na unidade operacional sob seu controle e agindo de acordo com as
ELETRONORTEinstruções de operação supracitadas, portanto sem as instruções diretas do setor de
operação da divisão, o mesmo deverá devotar toda a sua atenção as manobras que
realizará.

5. OPERAÇÃO DO RELE DE BLOQUEIO

Na eventualidade da operação de um relê de bloqueio, a parte do circuito protegida por


esse relê não deverá ser energizada sem que antes seja efetuada uma criteriosa inspeção
na mesma, a fim de determinar a causa da operação do mesmo.

6. DEFEITO NO EQUIPAMENTO
SEÇÃO:
Na ocorrência de MANUAL
um defeito no equipamento, o operador agirá de modo a isolar
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
imediatamente o equipamento, caso o defeito ponha em risco a segurança do sistema.
FOLHA:
03

NORMA PARA EXECUÇÃO DE MANOBRAS EM CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA


OOM – OP/005/I

Caso contrário, o operador comunicará ao setor de operação o ocorrido e aguardará


providências.

Todo equipamento defeituoso que não possa ou não deva ser isolado será desligado e,
em seguida, impedido por meio de um cartão branco (“CARTÃO COM ORDEM DE
PRECAUÇÃO”) colocado no equipamento ou no controle principal deste equipamento.

7. ORDEM DE PRECAUÇÃO

A “ORDEM DE PRECAUÇÃO” (Anexo A), contida numa etiqueta branca (com letras
vermelhas) colocada num equipamento, indica que esse equipamento está com defeito
ou que as condições existentes não permitem a livre operação do mesmo.

Em certas condições, o equipamento com etiqueta branca poderá ser operado dentro das
limitações indicadas para o mesmo.

Estas limitações serão preparadas e anotadas na etiqueta “ORDEM DE PRECAUÇÃO”


sob a responsabilidade do chefe de turno da unidade envolvida.

A etiqueta branca será colocada com esta última finalidade somente quando não houver
homens trabalhando no equipamento ou circuito etiquetado. Neste caso, apenas
operadores, ou pessoas devidamente autorizadas, é que poderão operar equipamentos
com etiqueta branca.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Para permitir a reparação de um equipamento com etiqueta branca, ou de circuito que
ELETRONORTEenvolva o isolamento do equipamento, deverá ser emitida uma “SOLICITAÇÃO DE
DESLIGAMENTO”, de acordo com a norma de operação aplicável neste caso, (N°
OOM-OP-002/I NORMA PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COM
DESLIGAMENTO NO SISTEMA).

Nestas condições, desde que aprovada a “SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO”


liberando o equipamento para a manutenção, a etiqueta branco deverá ser substituída
por uma etiqueta vermelha que indica que o equipamento está DESLIGAMENTO para
esta finalidade.

SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
01

NORMA PARA ATERRAMENTO DE LINHAS E/OU EQUIPAMENTOS


OOM – OP/006/I

1. BJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. OBJETIVO

Esta norma tem por objetivo fixar a responsabilidade pela execução e estabelecer os
procedimentos a serem obedecidos tanto no aterramento de linhas ou equipamentos,
quando liberada (o) para a manutenção, quando na sua posterior remoção para
entrega da (o) mesmo (o) à operação, assim como estabelecer as condições de
segurança a serem cumpridas para essa execução.

1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma se aplica à todas as unidades operacionais do sistema ELETRONORTE.

2. CONCEITUAÇÃO

2.1. ATERRAMENTO

O aterramento constitui uma medida de proteção indispensável ao pessoal de


manutenção durante a realização de trabalho em linha ou equipamento liberada (o)
para esse fim pelo setor de operação.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Posteriormente, quando da criação de centro de operação do sistema
ELETRONORTE ELETRONORTE, ou de despachos de carga regionais, competirá a estes órgõas
toda a supervisão e programação tanto dos desligamentos, bem como de toda e
quaisquer manobras no sistema, incluindo os aterramentos.

Portanto, NENHUM TRABALHO DE MANUTENÇÃO será iniciado e ninguém


entrará em contato com um linha ou equipamento para realiza-los, sem que, os
mesmos estejam perfeitamente aterrados.

O aterramento se faz com a colocação de CABOS DE TERRA apropriados e de


acordo com os procedimentos descrito adiante, de forma a conectar à terra,
rigidamente, alinha ou equipamento depois de impedida (o) e isolada (o) e antes de
ser iniciado o serviço de manutenção.
SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
A colocação de CABOS DE TERRA, assim como as manobras de isolação
referentes a um DESLIGAMENTO autorizado pelo setor de operaçãoFOLHA:
e feita
02

NORMA PARA ATERRAMENTO DE LINHAS E/OU EQUIPAMENTOS


OOM – OP/006/I

mediante ordem emitida pelo encarregado da operação, dentro dos procedimentos


estabelecidos pelas normas de operação do sistema aplicáveis, ou seja:

OOM – OP/002/I – Norma para a execução de serviços com desligamento no


sistema.

OOM – OP/003/I – Norma para execução de serviços em desligamento no sistema.

OOM –OP/004/I – Norma para execução de manobras em condições normais.

OOM – OP/005/I – Norma para execução de manobras em condições de


emergência.

OOM – OP/007/I – Norma para trabalhos de manutenção em linhas energizadas


(vivas).

2.2. DEFINIÇÕES

Considerando que o aterramento, de linha ou equipamento, decorre de uma


liberação para manutenção, condicionada a DESLIGAMENTO de parte do sistema,
e que este aterramento só pode ser executada depois que a linha ou equipamento
tenha sido impedida (o) e isolada (o). Para os efeitos desta NORMA são válidas, as
definições explanadas a seguir:

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
2.2.1. IMPEDIDA (O), quando da linha ou equipamento está com sua operação
ELETRONORTE interditada até Segunda ordem.
2.2.2. ISOLADA (O), quando a linha ou equipamento se acha separada (o) de
qualquer fonte de alimentação, mas não necessariamente aterrada (o).
2.2.3. ATERRADA (O), quando a linha ou equipamento se acha à terra com a (s)
fase (s) curto-circuitada (s), o que, no caso de equipamento, refere-se as suas
partes normalmente energizáveis.
2.2.4. DESATERRADA (O), quando a linha ou equipamento se acha isolada (o) e
ainda não conectada a terra, ou quando o aterramento foi retirado após a
conclusão do trabalho e antes de sua entrega à operação.

2.3. RESPONSABILIDADE
SEÇÃO:
De conformidade com as normas de operação do sistema supracitadas, em
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
condições normais, a responsabilidade pela execução do aterramento de linha
através de LÂMINAS DE ATERRAMENTO é do próprio encarregado de operação.
FOLHA:
03

NORMA PARA ATERRAMENTO DE LINHAS E/OU EQUIPAMENTOS


OOM – OP/006/I

Todos os demais aterramentos de linha ou equipamento, são de responsabilidade do


encarregado do serviço, no local de trabalho, o qual deverá dar conhecimento
antecipado ao encarregado de operação de que os mesmos foram executados para
que se possa dar início aos serviços de manutenção.

Excepcionalmente em condição de emergência o operador da estação envolvida sem


prévia consulta ao encarregado de operação assumirá a responsabilidade pelo
aterramento, sem prejuízo das responsabilidades do encarregado do serviço que
executar o aterramento nestas condições.

A ocorrência deverá ser comunicada posteriormente ao encarregado de operação.

2.4. PROCEDIMENTOS

Os procedimentos aqui estabelecidos se referem ao aterramento quanto à


determinação da posição exata de cada CABO DE TERRA a ser colocado numa
linha ou equipamento impedida (o) e isolada (o) assim como para retirar esse
aterramento após a conclusão do serviço de manutenção e antes da entrega da (o)
mesma (o) à operação.

2.4.1. PARA EXECUTAR O ATERRAMENTO

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Ao determinar a colocação de CABOS DE TERRA, o encarregado de
operação deverá fixar a posição exata de cada um deles, para o que deverá
ELETRONORTE trocar idéias com o chefe de turno da subestação interessada, uma hora antes
de início das manobras relacionadas com o DESLIGAMENTO; para
verificar se estão corretas as manobras previstas, inclusive as de isolação.

Em emergência, operador da unidade poderá determinar a colocação de


CABOS DE TERRA, de vendo porém reportar-se ao encarregado de
operação logo que possível, a fim de informá-lo das posições fixadas para os
mesmos, bem como os motivos que os exigiram.

Em qualquer dos casos a execução do aterramento, sob a responsabilidade


do encarregado do serviço, deverá ser feita com a utilização do equipamento
especificado e disponível na estação ou no local de trabalho e obedecendo às
condições de segurança previstas para essa execução.
SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
2.4.2. Após a conclusão do serviço o encarregado de serviço deverá comunicar ao
encarregado de operação ou ao operador da unidade envolvidaFOLHA:
informando
04

NORMA PARA ATERRAMENTO DE LINHAS E/OU EQUIPAMENTOS


OOM – OP/006/I

que todos os CABOS DE TERRA colocados sob sua responsabilidade foram


retirados e formalizar a entrega da linha ou equipamento a operação.

3. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

As condições de segurança a serem cumpridas na execução do aterramento de linha ou


equipamento de linha ou equipamento, conforme estão detalhadas à seguir, envolvem a
utilização do equipamento específico para aterramento e que deve ser mantido em
permanente disponibilidade nas unidades do sistema, sob a responsabilidade das
respectivas chefias.

3.1. EQUIPAEMNTO DE ATERRAMENTO

O equipamento relacionado à seguir deverá ser guardado em lugar seco e aquecido


no interior das estações, sempre completo e em perfeitas condições de uso. A chefia
da unidade deverá providenciar a reposição de qualquer componente em falta,
defeituoso eu danificado.

3.1.1. CABOS DE TERRA

Seis segmentos de cabos flexíveis de cobre, bitola 2/0 AWG, 10 metros de


comprimento e providos de conectores especiais.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Cada um desses cabos, numa das extremidades, deverá possuir um conector
ELETRONORTE de bronze ou latão para a sua conexão com a malha de terra da estação ou da
estrutura; na outra extremidade, de alumínio, apropriado ou manuseio por
intermédio do bastão isolado e à sua conexão com cabos condutores, de
alumínio ou de cobre, com bitola até 795 MOM.

3.1.2. BASTÃO ISOLADO

Um bastão isolado para colocação dos conectores de CABOS DE TERRA


em conexão com os cabos condutores.

Esse bastão, com quatro (4) metros de comprimento, não deve ser depositado
no chão, para evitar que o seu isolamento seja danificado.
SEÇÃO:
3.1.3. LUVASMANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
05

NORMA PARA ATERRAMENTO DE LINHAS E/OU EQUIPAMENTOS


OOM – OP/006/I

Luvas especiais com isolação para 20 kv e protegidas externamente por


revestimento de couro. O seu uso é obrigatório durante a colocação dos
CABOS DE TERRA.

3.1.4. DETECTOR DE TENSÃO

Este aparelho permite verificar a existência ou não de tensão em condutores,


barras ou outros equipamento, estabelecendo assim, um ÚLTIMO
CONTROLE VISUAL E LOCAL antes de se efetuar o aterramento ou
qualquer outra operação que exija um contato direto com as partes
normalmente sob tensão. Este aparelho, atua na faixa de 5 a 10 kv/60 Hz.

3.2. CUIDADOS E PRECAUÇÕES

O encarregado do serviço, situado no local de trabalho e já orientado a respeito do


aterramento a ser feito, deverá ter a precaução de antes verificar, pessoalmente, se as
condições de isolamento determinadas para a linha ou equipamento estão ou não
satisfatórias e depois, então, executar a colocação dos CABOS DE TERRA nas
posições pré-fixadas pelo encarregado de operação.

O aterramento de uma linha, é feito preliminarmente, através das LÂMINAS DE


TERRA localizadas no terminais da mesma e acionadas pelo (s) operado (es) da (s)

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
estação (ões), mediante ordem expressa do encarregado de operação.
Subseqüentemente, a linha será aterrada em ambas as extremidades do trecho a ser
ELETRONORTE submetido ao serviço de manutenção, sendo a colocação dos CABOS DE TERRA
feito sob a responsabilidade e supervisão do encarregado do serviço.

No caso de um equipamento que deverá ser aterrado em ambos os terminais, o


encarregado do serviço deverá ter o cuidado de verificar se o ato de remover certas
ligações desse equipamento, seja para atender a realização de ensaios, seja para
atender a realização de ensaios, seja para outros fins, não elimina a proteção
oferecida pelos CABOS DE TERRA por ele colocados.

3.3. EXECUÇÃO DO ATERRAMENTO

Sob a supervisão e responsabilidade do encarregado do serviço, inclusive quanto ao


uso obrigatório do equipamento de aterramento prescrito, a colocação dos CABOS
SEÇÃO:
DE TERRA, na MANUAL
posição predeterminada, obedecerá a seguinte ordem:
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
06

NORMA PARA ATERRAMENTO DE LINHAS E/OU EQUIPAMENTOS


OOM – OP/006/I

A. Efetuar a conexão do CABO DE TERRA com a malha de terra da estação ou


estrutura:
B. Proceder a conexão do mesmo CABO DE TERRA com terminal da linha ou
equipamento.

3.4. FINALIDADE

A finalidade do aterramento acima prescrito, para a linha (ou equipamento) a ser


submetida (o) a um serviço de manutenção, não está apenas na proteção do pessoal
de manutenção contra cheques elétricos dos efeito de indução, que são os mais
freqüentes.

Essa proteção se exerce, adicionalmente, contra uma indevida energização do


circuito durante a execução dos trabalhos como consequência de eventuais erros de
manobras no sistema.

A proteção adicional é assegurada pelo bitola mínima de 2/0 AWG exigida para o
CABO DE TERRA, embora os referidos êrros de manobra sejam praticamente
impossíveis com as precauções tomadas.

Com efeito, os dispositivos de manobra que isolam o circuito são sempre


bloqueados em sua posição, como parte das supracitadas condições de isolação, e

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
que são preliminarmente comprovadas pelo encarregado de serviço, antes de
executar o aterramento.
ELETRONORTE

SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
01

NORMA PARA TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM LINHAS ENERGIZADAS


(LINHAS VIVAS)
OOM – OP/007/I

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. OBJETIVOB

A presente norma visa estabelecer o procedimento que rege a liberação de linhas ou


equipamento energizados para fins de manutenção preventiva (ou corretiva), sob a
responsabilidade direta do setor de operação de modo a garantir tanto a segurança
do pessoal quanto a eficiência do trabalho programado.

1.2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma se aplica à todas na unidades operacionais do sistema ELETRONIRTE.

2. DEFINIÇÕES

2.1. SOLICITANTE

Poderão solicitar autorização para execução de serviços de manutenção em linhas


energizadas somente as pessoas que forem designadas pelas chefias das divisões de
operação e transmissão, através de correspondências dirigida ao setor de operação,
credenciando-as nominalmente para a função de SOLICITANTE.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Os credenciados não poderão transferir ou credenciar outros funcionários, sendo
ELETRONORTE este credenciamento de exclusiva competência da chefia da divisão.

2.2. ENCARREGADO DO SERVIÇO

O encarregado do serviço é a pessoa que supervisiona e acompanha, no local, a


execução de determinado trabalho em linha energizada e que por ele se
responsabiliza.

O encarregado do serviço deverá se manter, direta ou indiretamente, em contato


com o setor de operação. Na impossibilidade deste contato com o encarregado de
operação, em caso de desligamento da linha durante execução dos trabalhos, o
encarregado do serviço deverá aguardar a reenergização da mesma para o
continuação desses trabalhos.
SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
2.3. TEMPO DE SEGURANÇA
FOLHA:
02

NORMA PARA TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM LINHAS ENERGIZADAS


(LINHAS VIVAS)
OOM – OP/007/I

Sempre que na execução de um trabalho em linha energizada se desenvolver em


local de possível comunicação direta com o setor de operação, a linha não poderá
ser reenergizada, após um distúrbio, sem que seja e o encarregado de operação.

O contato acima mencionado, entre o encarregado do serviço e o encarregado de


operação, também poderá ser feito de foram indireta, por intermédio do operador da
unidade de mais fácil comunicação.

Se esse contato, direto ou indireto não for possível, somente neste caso será
utilizado o “Tempo de segurança” previamente fixado quando da solicitação de
“AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHOS EM LINHA VIVA” (anexo B) e que
deverá ser rigorosamente respeitado tanto pelo encarregado da operação como pelo
encarregado serviço.

Em nenhuma hipótese, nem em emergência, o “Tempo de Segurança” deverá ser


inferior a 10 (dez) minutos.

Se as condições operativas do sistema ocasionalmente não permitirem ao setor de


operação concordar com o “Tempo de segurança” proposto, a execução do trabalho
deverá ser reprogramada.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Entretanto, depois dessa concordância e do início dos trabalhos, o “Tempo de
segurança” deverá ser mantido como combinado.
ELETRONORTE
É da responsabilidade do encarregado de operação ou de seu substituto em serviço,
respeitar e fazer com que peitem o “Tempo de segurança” prescrito (quando for o
caso) no formulário de “AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO EM LINHA
VIVA” (anexo B) e transcrito para os Cartões de Segurança para trabalhos em linha
viva correspondentes.

2.4. CARTÕES DE SEGURANÇA PARA LINHA VIVA

Os cartões de segurança para linha viva, de cor amarela com letras vermelhas e
obedecendo ao modelo apresentado (anexo A), deverão ser colocados em todos os
pontos a partir dos quais um determinado equipamento possa ser operado.

Compete ao encarregado da operação definir os equipamentos onde deverão ser


SEÇÃO:
colocados essesMANUAL
cartões, assinalando-os no formulário de “AUTORIZAÇÃO PARA
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
TRABALHO EM LINHA VIVA”, (anexo B) e notificar o (s) operador (es) da (s)
estação (ões) terminal (is). FOLHA:
03

NORMA PARA TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM LINHAS ENERGIZADAS


(LINHAS VIVAS)
OOM – OP/007/I

Ao (s) operador (es) da (s) estação (ões) interessada (s) compete definir todos os
pontos a partir dos quais possam ser operados os equipamentos que forem
designados pelo encarregado da operação.

O encarregado da operação determinará ao (s) operador (es) da (s) estação (ões)


onde deverão ser assinalados com um “X” os cartões de segurança, assim como
designará precisamente os equipamentos em que eles deverão ser afixados.

A designação de todo e qualquer equipamento elétrico de manobra do sistema


(disjuntor e chaves seccionadorras) deverá ser feita mediante o seu número de
operação de acordo com o que dispõe a norma de operação do sistema específica:
“Norma para numerção dos dispositivos de manobras do sistema”, OOM-OP/001/I.

São duas as alternativas destacadas no CARTÃO DE SEGURANÇA PARA


TRABALHOS EM LINHA VIVA:

- ANTES DE REENERGIZAR.
A) AGUARDE CONTATO
B) AGUARDE 10 MINUTOS (Tempo de segurança).

3. CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
As duas condições de segurança adiante discriminadas serão transmitidas pelo
ELETRONORTEencarregado de operação ao (s) operador (es) da (s) unidade (s) terminal (is) da linha,
sob forma de ordens de manobra a serem cumpridas nos seguintes termos:

1a.) REMOVER DE SERVIÇO TODOS OS DISPOSITIVOS AUTOMATICOS DE


RELIGAMENTO CAPAZES DE OPERAR DISJUNTORES QUE POSSAM
REENERGIZAR A LINHA NO CASO DE SER ESTA LINHA DESE NERGIZADA
ACIDENTALMENTE DURANTE A EXECUÇÃO DE TRABALHO EM LINHA
VIVA.

2a.) COLOCAR CARTÕES DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM LINHA


VIVA EM TODOS OS DISPOSITIVO AUTOMÁTICOS DE RELIGAMENTO
SUPRACITADOS E NO PUNHO DA CHAVE DE COMANDO DISJUNTOR E
DEMAIS PONROS QUE POSSAM RELIGAR O MESMO.
SEÇÃO:
4. EXECUÇÃO DA AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO.
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

4.1. SOLICITAÇÃO FOLHA:


04

NORMA PARA TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM LINHAS ENERGIZADAS


(LINHAS VIVAS)
OOM – OP/007/I

A solicitação de “Autorização para trabalho em linha viva” deverá ser feita com a
maior antecedência possível (no mínimo 24 horas), exceto em caso de emergência.

O solicitante, ao entrar em contato com o setor de operação para fazer a sua


solicitação, deverá fornecer ao encarregado de operação todas as informações
necessárias ao preenchimento do formulário “Autorização para trabalho em linha
viva” (anexo B). Este preenchimentos será feito, preliminarmente apenas em
original, pelo próprio encarregado de operação.

4.2. APROVAÇÃO

A aprovação dessa solicitação é dada pelo SETOR DE OPERAÇÃO. A seguir, este


setor transmitirá a aprovação ao solicitante com a antecedência necessária ao
descolamento das turmas de manutenção para o (s) local (is), de trabalho
predeterminado (s).

Após tomar conhecimento desta aprovação, o solicitante deverá acionar os setores


de manutenção interessados para que desloquem as respectivas turmas de
manutenção para esses locais de trabalho.

4.3. PROVIDÊNCIAS APÓS AUTORIZAÇÃO

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
O encarregado do serviço, já cientificado da autorização, fará contato com o setor de
ELETRONORTE operação, diretamente ou através da unidade operacional situada no terminal da
linha que registrar melhores condições de comunicação com o local de trabalho.

No mínimo 1 (um) hora antes do horário programado para início de trabalho, o setor
de operação transmitirá à unidade operacional supracitada os dados constantes, da
“autorização para trabalho em linha viva” (anexo B) em seu poder. Com estes
dados, o operador da estação preencherá, apenas em original, um formulário de
“Autorização para trabalho em linha viva” (anexo B) para uso próprio durante a
execução do trabalho programado e posterior arquivamento.

O encarregado do serviço, antes de iniciar o trabalho, deverá entrar em contato com


a estação, ou diretamente com o setor de operação, ocasião em que, novamente, se
identificará. Nessa mesma ocasião, o encarregado de operação, ou o operador da
estação lhe informará as precauções que foram tomadas para a segurança do
SEÇÃO:
pessoal, bem como “Tempo de Segurança” que será respeitado no caso de falha de
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
comunicação com o local de trabalho.
FOLHA:
05

NORMA PARA TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM LINHAS ENERGIZADAS


(LINHAS VIVAS)
OOM – OP/007/I

Na falta de comunicação direta ou indireta com o setor de operação antes da


liberação da linha para o referido trabalho, o encarregado do serviço deverá receber
a liberação da linha na estação mais próxima e só depois dirigir-se ao local de
trabalho. Na impossibilidade deste contato, o serviço será cancelado e
posteriormente reprogramado.

4.4. PROCEDIMENTO DO ENCARREGADO DE SERVIÇO

O pessoal de manutenção incumbido da execução do trabalho em linha viva,


inclusive o encarregado do serviço, deverá estar no local do serviço no mínimo 30
minutos antes da hora marcada para seu início.

O encarregado de operação depois de ter verificado a presença do encarregado do


serviço no local, chamará as unidades operacionais localizadas nos extremos da
linha e transmitirá aos respectivos operadores as necessárias ordens de manobra
para colocação dos cartões de segurança para trabalho em linha viva, bem como
para remoção de serviço dos dispositivos automáticos de religamento.

O encarregado de operação, nessa mesma ocasião, determinará também ao operador


de cada estação onde deverá ser assinalado o cartão de segurança com um “X” (Ver
anexo A).

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Após colocados os cartões de segurança, inclusive nos dispositivos automáticos já
ELETRONORTE fora de serviço, o encarregado de operação ou o chefe de turno da estação deverá
chamar o encarregado do serviço para comunicar-lhe que a linha (ou equipamento)
está liberada para execução do trabalho à partir desse momento.

Este horário de liberação deverá ser anotado em lugar próprio do formulário de


“Autorização para trabalho em linha viva” (anexo B) sendo que, a partir desse
momento, as precauções para o religamento da linha em questão serão
rigorosamente observadas tanto pelo encarregado de operação como pelo (s)
operador (es) da (s) estação (ões) terminal (ais).

Todos os contatos feitos entre o encarregado de serviço e o (s) operador (es) da (s)
estação (ões) deverão ser imediatamente transmitidos por este (s) último (s) ao setor
de operação.
SEÇÃO:
5. PROCEDIMENTOMANUAL
EM CASO DE DISTÚRBIO
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
06

NORMA PARA TRABALHOS DE MANUTENÇÃO EM LINHAS ENERGIZADAS


(LINHAS VIVAS)
OOM – OP/007/I

Quando uma linha ou equipamento, energizado, estiver liberado para a execução de


serviço de manutenção e acontecer que, subitamente, se torne desernergizado, o
encarregado de operação deverá, obrigatoriamente verificar se uma das duas condições
a seguir foi satisfeita:

- Aguardar até contato.


- Aguardar 10 minutos.

Só depois dessa verificação é que poderá ordenar a reenergização da linha ou


equipamento.

6. TÉRMINO DO TRABALHO

Após o término do serviço de manutenção, o encarregado do serviço deverá comunicar-


se com o setor de operação, informando-o de que os trabalhos foram concluídos.

A seguir, o setor de operação transmitirá às estações terminais as necessários ordens de


manobras para normalizar os dispositivos automáticos de religamento e remover os
cartões de segurança.

7. NUMERAÇÃO

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Os formulários de “Autorização para trabalho em linha viva” (anexo B) terão
ELETRONORTEnumeração consecutiva à partir de 001 (um), iniciando-se nova numeração em cada dia
1 da janeiro.

Essa numeração será dada exclusivamente pelo setor de operação.

SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA

FOLHA:
01

NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA HIDRELÉTRICA


OOM – OP/008/I

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

1.1. Objetivo

A presente norma tem por objetivo estabelecer disposições gerais quanto a deveres e
responsabilidades, conduta pessoal em serviço e hierarquia funcional, bem como
definir as atribuições específicas do operador de usina hidrelétrica, seja na função de
OPERADOR III, seja na de OPERADOR II e I, quanto ao seu relacionamento com
o setor de operação do sistema –futuramente com o despacho de carga e/ou centro
de operação do sistema.

As disposições aqui contidas complementam as atribuições inerentes à esta função e


constantes do manual de organização da ELETRONORTE, bem como aqueles que
integram o futuro manual de cargas.

1.2. Campo de Aplicação

Todos as usinas hidroelétricas do sistema ELETRONORTE.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
Do desempenho do OPERADOR na função que lhe compete na operação da usina
ELETRONORTEhidrelétrica e que pertence, com base no perfeito conhecimento das atribuições
específicas de sua função e na correta execução das tarefas que lhe são confiadas,
depende, em última análise, a operação segura e eficiente de todos os equipamentos,
bem como a segurança do pessoal e das instalações da usina durante seu turno de
trabalho.

Consequentemente, os deveres e responsabilidades do cargo de OPERADOR DE


USINA HIDRELÉTRICA, no exercício da função para a qual está qualificado ou para o
qual foi designado por necessidade do serviço, são comuns a todos os operadores,
ressalvadas as que são peculiares à função d e chefia de turno.

2.1. Deveres e Responsabilidade

2.1.1. DO OPERADOR DE USINA HIDRELÉTRICA


SEÇÃO:
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
2.1.1.1. Para bem desempenhar a sua função, o OPERADOR deve conhecer,
dentro de sua área de responsabilidade, o funcionamento eFOLHA:
as
02

NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA HIDRELÉTRICA


OOM – OP/008/I

características gerais dos equipamentos sob sua supervisão, inclusive as


suas limitações operativas e condições especiais de trabalho.
2.1.1.2. O OPERADOR deve, obrigatoriamente, conhecer as normas vigentes
quanto à organização do serviço, quanto à disciplina, quanto à segurança
e higiene no trabalho bem como deve conhecer as instruções de operação
emitidas pelo departamento de operação e manutenção, e as instruções
da usina relativas ás condições locais e específicas de equipamentos cuja
atualização é mantida permanentemente sob observação do encarregado
de operação da usina.
2.1.1.3. O OPERADOR para os efeitos de seu relacionamento com o setor de
operação – futuramente com o despacho de carga e/ou centro de
operação do sistema – quanto aos procedimentos a serem obedecidos na
execução de manobras no sistema, deve obrigatoriamente conhecer as
normas de operação do sistema constantes do manual de operação do
sistema.
2.1.1.4. Na execução de manobras em condições normais embora
comandadas pelo chefe de turno, o OPERADOR com ele compartilha da
responsabilidade por sua correta execução, tanto quanto ele á
compartilha com o encarregado de operação e futuramente com o
despachante de carga.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


APROVADO EM: __08.11.78______ PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
2.1.1.5. Na execução de manobras em condições de emergência, o
OPERADOR deverá agir sempre com pleno conhecimento do que está
ELETRONORTE fazendo o no melhor julgamento da sua própria atuação, visando à
proteção de vidas e equipamentos, assim como a preservação da
integridade das instalações eletro-mecânicas da usina.
2.1.1.6. Todo o OPERADOR deve respeitar rigorosamente a hierarquia
funcional estabelecida na usina nunca desobedecendo ordens superiores,
embora, por outro lado, possa alertar o seu superior imediato sobre
condições que a seu ver, possam torna insegura uma determinada
manobra.
2.1.1.7. Ao transmitir o relatório de turno ao operador de turno de trabalho
seguinte ao seu, o OPERADOR deverá verificar se realmente todos os
registros estão completos.
2.1.1.8. O OPERADOR não deve permitir que pessoas não autorizadas
tenham acesso às áreas restritas aos que nelas estão destacados.

2.1.2. DO OPERADOR III


SEÇÃO:
2.1.2.1. No exercício da função de chefe de turno da usina, o OPERADOR III
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
reporta-se diretamente ao encarregado de operação da usina, do qual
FOLHA:
03

NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA HIDRELÉTRICA


OOM – OP/008/I

receberá as ordens necessárias e ao qual prestará todas as informações


sobre o andamento do serviço.
2.1.2.2. Diante de qualquer situação que compromete a segurança dos
equipamentos ou instalações correção não esteja ao seu alcance, o
OPERADOR III, deverá dar pronto conhecimento ao encarregado de
operação da usina.
2.1.2.3. Na função de chefe de turno, o OPERADOR III, é o responsável
direto, durante o turno de trabalho, pelo operação segura e eficiente da
usina, cabendo-lhe supervisionar os demais OPERADORES na execução
de suas tarefas e manter o mais alto nível tanto disciplinar como de
segurança.

2.1.3. DO OPERADOR II E I

2.1.3.1. Tanto o OPERADOR II, como o OPERADOR I reportam-se


diretamente ao chefe de turno (OPERADOR III), do qual recebem
ordens e ao qual devem prestar informações sobre qualquer
anormalidade verificada, durante o seu turno de trabalho, na operação da
usina e SE adjacente.

REVISÃO N.º : _______01_____ DIVISÃO EMINENTE :


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2.1.3.2. O OPERADOR II, assim como o OPERADOR I, subordinados ao
chefe de turno (OPERADOR III), são responsáveis pelas manobras no
ELETRONORTE (s) banco (s) de controle, painéis, equipamentos auxiliares, subestação,
vertedouro, tomada d’água e também pelas inspeções e leituras horárias.

2.2. Conduta pessoal em Serviço

Além da rigorosa compreensão dos deveres e responsabilidades de cargo, para o


bom desempenho de sua função, em qualquer escalão, o OPERADOR deve
observar os seguintes itens referentes a sua conduta pessoal em serviço na usina
hidrelétrica a que pertence.

2.2.1. Apresentar-se pontualmente para seu turno de trabalho e cumpri-lo


integralmente. Mesmo após o encerramento do turno, nunca deixar o seu
posto antes que o OPERADOR do turno seguinte tenha se apresentado para
o trabalho.
2.2.2. Não ausentar-se, sob nenhum pretexto, durante o seu turno de trabalho, sem
autorização expressa do seu chefe imediato.
SEÇÃO:
2.2.3. Manter oMANUAL
seu local de trabalho e todas as mesas bem arrumadas e limpas,
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
pois compete ao OPERADOR, a limpeza dos painéis e instrumentos em
áreas das usinas nas quais o pessoal de limpeza não tem livre acesso.
FOLHA:
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NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA HIDRELÉTRICA


OOM – OP/008/I

2.2.4. Utilizar o sistema de comunicações de maneira disciplinada e eficiente, só


para fins de serviço, de acordo com a norma de operação do sistema que
regendo assunto.
2.2.5. Manter-se em permanente estado de alerta diante da expectativa, de
anormalidades na operação da usina e se adjacente; motivo pelo qual deverá
evitar leituras ou conversas que possam desviar sua atenção do trabalho.
2.2.6. Apresenta-se devidamente trajado ao seu turno de trabalho e manter a
aparência pessoal de forma condizente com a função que exerce. Por motivo
de segurança, não é permitido trabalhar de chinelos ou sandálias, sendo
obrigatório uso de sapato fechado.
2.2.7. Manter-se o devido respeito aos seu superiores durante o turno de trabalho e
mesmo fora dele.
2.2.8. Quando da utilização de veículos da usinas por autorização superior, evitar
danos materiais e/ou pessoais.

2.3. Hierarquia Funcional

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De acordo com a organização de serviço implantada na usina em que o
OPERADOR estiver lotado.
ELETRONORTE
2.3.1. O OPERADOR III, na função de chefe de turno, recebe ordens do
encarregado de operação da usina.
2.3.2. O OPERADOR II no desempenho de suas funções, recebe ordens do
OPERADOR III e o substitui nas suas faltas ou impedimentos.
2.3.3. O OPERADOR I recebe ordens do OPERADOR III e substitui o
OPERADOR II, nas suas faltas ou impedimentos.

3. ATRIBUIÇÃO DA FUNÇÃO

As atribuições da função de OPERADOR, como discriminadas a seguir, referem-se ao


procedimento em trabalho do OPERADOR III, designado para chefe de turno e dos
OPERADORES II e I que estão subordinados ao primeiro.

3.1. Atribuições do OPERADOR III


3.1.1. Operar todos os equipamentos da usinas, hidrogeradores e auxiliares, de
modo a garantir uma geração segura e eficiente, quando sob seu controle
SEÇÃO:
manual, MANUAL
de acordo com os padrões recomendados pelo departamento de
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
operação e manutenção e pelos fabricantes desses equipamentos.
FOLHA:
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NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA HIDRELÉTRICA


OOM – OP/008/I

3.1.2. Coordenar todas as manobras da usina, orientando o OPERADOR


responsável pelas mesmas.
3.1.3. Proceder o registro de todas as ordens de manobras recebidas do setor de
operação – futuramente do despacho de carga e/ou centro de operação do
sistema – bem como a emissão dos documentos exigidos para a execução
dos serviços de manutenção da usina, sejam eles programados ou de
emergência.
3.1.4. Compartilhar com o órgão supervisor da operação de sistema, das
responsabilidades pelo controle do reservatório, da carga, da tensão e pela
execução de desligamentos, caso em que deverá conferir a seqüência de
manobras determinadas, sugerindo as modificações que julgar convenientes
e no momento oportuno.
3.1.5. Regular as condições do equipamento de controle carga x freqüência, de
acordo com as instruções do órgão supervisor da operação do sistema, de
forma a garantir a qualidade dos serviços nos pontos de entrega aos
consumidores.
3.1.6. Proceder ao registro das ocorrências do turno de trabalho no “livro de
registro de Ocorrências”, de modo claro e suscito.

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3.1.7. Supervisionar os OPERADORES, no turno de trabalho, quanto à sua
conduta pessoal e disciplinar e quanto à execução correta de suas tarefas.
ELETRONORTE 3.1.8. Manter-se atualizado sobre todas as modificações efetuadas na usina, antes
do início de seu turno de trabalho, para inteirar-se de alguma nova instrução.
3.1.9. Visando a eficiência das manobras executadas e o bom desempenho da usina
na operação do sistema, o chefe de turno deverá conhecer tecnicamente, e
em detalhes apropriados às suas funções, todos os equipamentos e
instalações da mesma.
3.1.10. No transcurso do seu turno de trabalho, compete ao chefe de turno:
1°) dar ordens claras e suscitas de modo a não criar dúvidas, supervisionando
constantemente o desempenho técnico de seus subordinados.
2°) fiscalizar o uso corrente dos formulários para o registro de ocorrências,
órdens de manobra, etc, bem como o uso disciplinado sistema de
comunicações.
3°) verificar a pontualidade dos OPERADORES escalados para o turno de
trabalho.
4°) impedir que empregados não autorizados tenham acesso aos
equipamentos em operação ou a entrada de pessoas estranhas ao serviço sem
a necessária autorização superior.
SEÇÃO:
5°) estarMANUAL
sempre alerta para que possa tomar as providências necessárias, tão
DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
logo surjam problemas na operação da usina que exijam sua intervenção, de
modo a evitar danos materiais e/ou pessoais. FOLHA:
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NORMA DE TRABALHO DO OPERADOR DE USINA HIDRELÉTRICA


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6°) dirigir as operações em condições de emergência, procurando


restabelecer a normalidade operativa da usina e/ou dos seus equipamentos
com a maior rapidez e segurança possível.
7°) responsabilizar-se pela libertação para manutenção de equipamentos
isolados, sem necessidade de solicitação de desligamento, coordenando a
emissão dos documentos existidos para que o serviço possa ser realizado.
8°) manter a boa aparência da área sob sua supervisão fiscalizando e
solicitando a limpeza e arrumação necessárias.
9°) manter os contatos técnicos, quando solicitados, sobre qualquer assunto
referente às suas funções na usina.
10°) assistir ao encarregado de operação da usina na análise dos problemas
operacionais, assim como na preservação do nível de segurança no trabalho
e no controle da disciplina e da moral da pessoal.
11°) executar ocasionalmente as tarefes atribuídas tanto ao OPERADOR II
como ao OPERADOR I.

3.2. Atribuições do OPERADOR II e I

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3.2.1. Preencher corretamente o relatório de turno da usina, sendo que a coleta dos
dados necessários deve ser feita com a maior cuidado e nos horários
ELETRONORTE predeterminados para esse fim.
3.2.2. Manter e chefe de turno informado sobre todas as condições operativas
anormais e tomar as providências necessárias e possíveis ao seu alcance para
evitar situações de emergência e descontinuidade do serviço.
3.2.3. Observar e acompanhar rigorosamente o programa de inspeção da usina e
saber julgar a respeito de qualquer condição anormal constatada.

Os relatório diários, semanais e mensais para o registro dessas inspeções


devem ser preenchidas com clareza e da forma a incluir o resultado da
inspeção de cada ponto especificado dos equipamentos e instalações da
usina.

Qualquer indicação incoerente ou que chama a atenção do OPERADOR


deve ser imediatamente comunicada ao chefe de turno.

3.2.4. No caso de ocorrências graves ou no caso de suspeita de anormalidades que


possam comprometer a segurança da usina, o OPERADOR deverá
SEÇÃO:
comunicar-se prontamente com o seu chefe imediato a fim de que este possa
MANUAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA
tomar as providências necessárias.
FOLHA:
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3.2.5. Compartilhar com o OPERADOR III, das responsabilidades na execução de


Manobras em Condições Normais ou de Emergência.

3.2.6. Manter-se atualizado com todas as Instruções de Operação concernentes a


manobras ou equipamentos e Instalações sobre sua responsabilidade.

3.2.7. Substituir sue superior imediato quando necessário ou nas suas faltas e
impedimentos.

3.2.8. No transcurso do turno de trabalho, compete ao OPERAPDR II e I a


execução das seguintes tarefas:

1º) verificar no início do turno as condições dos equipamentos na Sala de


Controle, na Casa de Máquinas e/ou na Subestação da Usina;

2º) tirar leituras horárias, mantendo o Chefe de Turno cientificado quanto os


valores estiverem se aproximando dos pontos de alarme;

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3º) efetuar manobras de partida e parada de máquinas de equipamentos
auxiliares, na Subestação da Usina, assim como ajuste de tensão e carga
ELETRONORTE quando solicitada;

4º) proceder a inspeção geral nos equipamentos da Usina, nos horários pré-
estabelecidos;

5º) assistir ao Chefe do Turno na execução de Manobras em Condições


Normais e de Emergência;

6º) dar andamento as Licenças de Trabalho Autorizadas especificando


criteriosamente as partes do (s) equipamento (s) a ser (em) isolada (s), mas
somente dar como iniciados os Serviços de Manutenção após terem sido
feitas todas as isolações requeridas;

7º) inspecionar os equipamentos submetidos a qualquer Serviço de


Manutenção antes de proceder sua entrega à Operação;

8º) quando se fizer necessário, dirigir veículo da Usina dentro dos limites
determinados e nas condições de segurança requeridas.

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