Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO PÁGINA
1. OBJETIVO 2
2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2
3. DEFINIÇÕES 2
3.1 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS) 2
3.2 ZONAS DE PROTEÇÃO CONTRA RAIOS (ZPRs) 2
4. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA INSTALAÇÃO DOS DPS 3
4.1 QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO (QGBTs) 4
4.2 QUADROS GERAIS DE LUZ E FORÇA (QGLFs) 8
4.3 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO TERMINAIS INTERNOS (QDs) 12
4.4 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO TERMINAIS EXTERNOS (QDs) 17
5. MANUTENÇÃO DOS DPS 19
5.1 VIDA ÚTIL DOS DPS 19
5.2 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS DPS 19
6. DÚVIDAS E/OU ESCLARECIMENTOS 20
7. NORMAS DE REFERÊNCIA / BIBLIOGRAFIA 20
8. CONTROLE DE REVISÕES 20
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DEFINIÇÕES
Para tanto, deverão ser observados os seguintes casos e situações encontradas nas diversas
Unidades da Rede SESI/SENAI, a saber:
Definição: Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) é aquele que, geralmente, encontra-se
instalado na Sala de Quadros anexa à Cabine Primária ou ainda no interior da mesma, sendo
interligado (ou alimentado) diretamente pelo transformador de serviço.
• Tipo Classe I;
• Tensão nominal AC de 220V, 60Hz;
• Tensão nominal máxima de 275V;
• Tensão DC de 430V;
• Corrente de impulso (Iimp.) igual ou superior a 20kA em 10/350 µs;
• Corrente máxima de descarga (Imáx.) igual ou superior a 150kA em 8/20µs;
• Gabinete fabricado em policarbonato autoextinguível;
• Grau de proteção IP-20;
• Grau de inflamabilidade (UL 94) de V0;
• Referência modelo MPR - 2 – 150;
• Fabricante: MTM Eletrônica, ABB, Schneider ou Siemens.
NOTA:
• As fixações das bases fusíveis e dos respectivos DPS poderão ser executadas por meio
de trilho DIN de 35mm;
• Todas as saídas dos 3 DPS deverão ser fechadas entre si e interligadas na barra de
Terra (PE), utilizando-se cabo de seção #16mm², com as mesmas características
indicadas acima, com capa externa preferencialmente na cor verde-amarelo ou apenas
na cor verde ou utilizando barramento de cobre do tipo pente com isolação adequada;
Para a execução das interligações elétricas entre os quadros elétricos, deverão ser
aplicados eletrodutos de aço galvanizado eletrolítico, tipo médio, conduletes de alumínio
e demais acessórios, nos casos em que as instalações forem de sobrepor, enquanto
que nos casos em que os quadros elétricos forem de embutir, as interligações deverão
ser executadas por meio de eletrodutos de PVC rígido, rosqueável, conforme Norma
ABNT NBR 15.465, cabendo à Unidade prever todos os materiais e mão de obra para
quebra e recomposição das paredes, bem como seu adequado acabamento, conforme
existente no local.
Para todos os eletrodutos com instalação de aparente deverá ser prevista sua pintura de
acabamento, aos quais deverá ser aplicada uma demão de fundo adequado para
galvanizados e, no mínimo, duas demãos de tinta esmalte na cor cinza escuro – padrão
Munsell N3,5, salvo indicação em contrário.
Definição: Quadro Geral de Luz e Força (QGLF) é aquele que, geralmente, encontra-se
instalado no interior das edificações dos Blocos A, B, C entre outros, sendo interligado (ou
alimentado) geralmente a partir do QGBT.
Nos casos em que as linhas elétricas de energia estiverem entrando na estrutura, estas
deverão ser equipotencializadas na fronteira da zona de proteção entre ZPR0B e ZPR1 de
acordo com a NBR 5419, considerada no local da instalação do Quadro Geral/Principal no
interior da edificação. Para tanto, deverão ser verificadas as seguintes situações:
• Tipo Classe I;
• Tensão nominal AC de 220V, 60Hz;
• Tensão nominal máxima de 275V;
• Tensão DC de 430V;
• Corrente de impulso (Iimp.) igual ou superior a 15kA em 10/350 µs;
• Corrente máxima de descarga (Imáx.) igual ou superior a 100kA em 8/20µs;
• Gabinete fabricado em policarbonato autoextinguível;
• Grau de proteção IP-20;
• Grau de inflamabilidade (UL 94) de V0;
NOTA:
• Os DPS das Fases deverão ser interligados entre os barramentos das Fases e o
barramento de Terra (PE) e protegidos por meio de 3 bases fusíveis tipo Diazed 63/63 A
completas, com corrente nominal de 63 A e fusível de 63 A, com capacidade de
interrupção mínima igual ou superior a 50kA, inclusive com tampa na cor preta (veja
ilustração abaixo) para proteção dos terminais de conexão ou poderão ser utilizadas
chaves seccionadoras unipolares de 100 A, providas de fusível do tipo cilíndrico de 63 A;
• As fixações das bases fusíveis e dos respectivos DPS poderão ser executadas por meio
de trilho DIN de 35mm;
• Todas as saídas dos 4 DPS deverão ser fechadas entre si e interligadas na barra de
Terra (PE), utilizando-se cabo de seção #16mm², com as mesmas características
indicadas acima, com capa externa preferencialmente na cor verde-amarelo ou apenas
na cor verde, ou utilizando barramento de cobre do tipo pente com isolação adequada;
Para a execução das interligações elétricas entre os quadros elétricos, deverão ser
aplicados eletrodutos de aço galvanizado eletrolítico, tipo médio, conduletes de alumínio
e demais acessórios, nos casos em que as instalações forem de sobrepor, enquanto
que nos casos em que os quadros elétricos forem de embutir, as interligações deverão
ser executadas por meio de eletrodutos de PVC rígido, rosqueável, conforme Norma
ABNT NBR 15.465, cabendo à Unidade prever todos os materiais e mão de obra para
quebra e recomposição das paredes, bem como seu adequado acabamento, conforme
existente no local.
Para todos os eletrodutos com instalação de aparente deverá ser prevista sua pintura de
acabamento, aos quais deverá ser aplicada uma demão de fundo adequado para
galvanizados e, no mínimo, duas demãos de tinta esmalte na cor cinza escuro – padrão
Munsell N3,5, salvo indicação em contrário.
Nos casos em que as linhas elétricas de energia estiverem localizadas dentro da estrutura,
estas deverão ser equipotencializadas na fronteira da zona de proteção (ZPR1 e ZPR2),
considerada no local da instalação dos Quadros Parciais/Terminais da edificação. Para tanto,
deverão ser verificadas as seguintes situações:
• Os DPS das Fases deverão ser interligados entre os barramentos das Fases e o
barramento de Terra (PE) e deverão ser protegidos por meio de 3 disjuntores unipolares
com corrente nominal de 16 A, com capacidade de interrupção igual ou superior a 5kA;
• A fixação dos disjuntores será, sempre que possível, diretamente aos barramentos de
cobre principais do quadro;
• Corrente nominal de 16 A;
• Todas as saídas dos 4 DPS deverão ser fechadas entre si e interligadas na barra de
Terra (PE), igualmente com cabo de seção #6mm², com capa externa preferencialmente
na cor verde-amarelo ou apenas na cor verde, incluídos terminais e demais acessórios,
adequados para circuitos 3F+N, conforme existente(s) no local;
DPS
DISJUNTORES
• Nos casos de quadros internos mais antigos ou naqueles em que não houver espaço,
deverá ser utilizado DPS do tipo compacto para quadros 3F+N (ou outros tipos 3F ou
2F+N, etc) será do tipo PQD de fabricação MTM, com características semelhantes ao do
tipo Classe II – 275V – 15kA (mínimo) – 8/20µs - sem proteção por disjuntores
unipolares, e a sua única saída para interligação ao barramento de Terra, será por meio
de cabo de seção #6mm², com capa externa preferencialmente na cor verde-amarelo ou
apenas na cor verde, utilizando-se terminais pré-isolados do tipo “olhal” para as
conexões dos condutores aos barramentos de cobre do quadro, podendo o DPS ser dos
seguintes modelos, conforme figuras ilustrativas dadas a seguir:
• Os DPS das Fases serão protegidos por meio de 3 disjuntores unipolares com
corrente nominal de 16 A, com capacidade de interrupção igual ou superior a 5kA;
• Todas as saídas dos 4 DPS deverão ser fechadas entre si e interligadas na barra de
Terra (PE), igualmente com cabo de seção #6mm², com capa externa
preferencialmente na cor verde-amarelo ou apenas na cor verde, incluídos terminais
e demais acessórios, adequados para circuitos 3F+N, conforme existente(s) no local;
Para a execução das interligações elétricas entre os quadros elétricos, deverão ser
aplicados eletrodutos de aço galvanizado eletrolítico, tipo médio, conduletes de
alumínio e demais acessórios, nos casos em que as instalações forem de sobrepor,
enquanto que nos casos em que os quadros elétricos forem de embutir, as
interligações deverão ser executadas por meio de eletrodutos de PVC rígido,
rosqueável, conforme Norma ABNT NBR 15.465, cabendo à Unidade prever todos
os materiais e mão de obra para quebra e recomposição das paredes, bem como
seu adequado acabamento, conforme existente no local.
Para todos os eletrodutos com instalação de aparente deverá ser prevista sua pintura
de acabamento, aos quais deverá ser aplicada uma demão de fundo adequado para
galvanizados e, no mínimo, duas demãos de tinta esmalte na cor cinza escuro –
padrão Munsell N3,5, salvo indicação em contrário.
• Tipo Classe I;
• Tensão nominal AC de 220V, 60Hz;
• Tensão nominal máxima de 275V;
• Tensão DC de 430V;
• Corrente de impulso (Iimp.) igual ou superior a 13kA em 10/350 µs;
• Corrente máxima de descarga (Imáx.) igual ou superior a 80kA em 8/20µs;
• Gabinete fabricado em policarbonato autoextinguível;
• Com sinalização mecânica por tecla ejetável;
• Grau de proteção IP-20;
• Grau de inflamabilidade (UL 94) de V0;
• Referência modelo MPS- 2-80;
• Fabricante: MTM Eletrônica, ABB, Schneider ou Siemens.
• Modelo MPS – 2 - 80
• A fixação dos disjuntores será, sempre que possível, diretamente aos barramentos de
cobre principais do quadro;
• Corrente nominal de 32 A;
• Todas as saídas dos 4 DPS deverão ser fechadas entre si e interligadas na barra de
Terra (PE), igualmente com cabo de seção #6mm², com capa externa preferencialmente
na cor verde-amarelo ou apenas na cor verde, incluídos terminais e demais acessórios,
adequados para circuitos 3F+N, conforme existente(s) no local;
Foi verificado que os DPS têm funcionado bem, em média, entre 5 a 7 anos, enquanto que
algumas Unidades dispõem do modelo de DPS compacto abaixo, sendo verificadas atuações
com danos destrutíveis após mais de 10 anos de funcionamento, conforme ilustração abaixo.
Desta forma, a Engenharia da Diretoria de Obras recomenda que, nos casos em que não
houver sido verificada “Falha”, as Unidades providenciem a substituição de forma preventiva e
programada dos respectivos DPS entre 6 a 7 anos após a entrada em funcionamento dos
dispositivos.
Os procedimentos técnicos para substituição dos DPS deverão observar as atuais condições em
que se encontram os quadros de distribuição, verificadas e conferidas as especificações dos
componentes existentes no local, confirmando se as mesmas atendem aos requisitos mínimos,
indicados nas informações dadas anteriormente neste documento, melhorando-as quando for o
caso, e providenciar as trocas.
Ao final dos trabalhos, deverá ser elaborado relatório técnico-fotográfico, constando todas as
informações referentes à substituição dos dispositivos, e juntado aos demais relatórios de
conservação do SPDA da Unidade.
Paralelamente, deverá ser encaminhado arquivo eletrônico do respectivo relatório para controle
e acompanhamento da Equipe de SPDA da Diretoria de Obras através do endereço eletrônico
citado abaixo.
Eventuais dúvidas e/ou esclarecimentos deverão ser obtidos com a DO através dos telefones:
8. CONTROLE DE REVISÕES