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Geologia e métodos

INTERAÇÃO ENTRE OS SUBSISTEMAS DA TERRA


Um sistema é qualquer parte do universo constituída por massa e energia que pode ser considerada
separadamente.
Quanto ao comportamento relativamente à massa e energia, os sistemas classificam-se em:
Isolado – não troca matéria nem energia com o meio envolvente;
Fechado – troca energia, mas não troca matéria com o meio envolvente;
Aberto – troca matéria e energia com o meio envolvente.
A Terra é um sistema quase fechado em que, há trocas de energia com universo (recebe energia solar e liberta
calor), as trocas de matéria com o universo são insignificantes. A Terra é um sistema dinâmico e composto
porque existem alterações de matéria de energia e é constituído por várias partes disjuntas ou subsistemas,
respectivamente. O facto de a Terra ser um sistema fechado faz com que: a quantidade de matéria seja finita e
limitada, os materiais poluentes acumulam-se no interior do sistema, quando ocorrem alterações num dos
sistemas da Terra as consequências dessas alterações poderão afetar os outros subsistemas.

ROCHAS E CICLO LITOLOGICO


Uma rocha é um agregado natural de minerais. Um mineral é uma substância natural, sólida, cristalina,
inorgânica e com composição química bem definida os minerais podem ser avaliados de 2 maneiras, pelas
propriedades físicas e pelas propriedades químicas. As propriedades físicas dos minerais, são a cor, a dureza, o
brilho, a fratura e clivagem e o risco o traço. As propriedades químicas dos minerais são a efervescência com
ácidos e o sabor salgado.

Rochas sedimentares
De acordo com a sua origem podem-se classificar como:
 Detríticas: fases de formação: meteorização, erosão, transporte, sedimentação, diagénese
(compactação e cimentação). exemplo: argilas, areias, balastros
 Quimiogénicas: resultam da precipitação de sedimentos químicos dissolvidos na água, como por
exemplo o calcário, ou sal-gema e o gesso
 Biogénicas: formam-se a partir de restos de seres vivos como por exemplo o calcário conquífero e o
carvão

Rochas magmáticas
Formam-se quando o magma arrefece e consolida em profundidade ou à superfície. Se o arrefecimento do
magma for lento, estas rochas vão apresentar uma textura fanerítica, sendo assim denominadas rochas
magmáticas plutónicas, como por exemplo o granito e o gabro. Se o arrefecimento do magma for rápido, estas
rochas vão apresentar uma textura afanítica, sendo assim denominadas rochas magmáticas vulcânicas, como
por exemplo o riólito e o basalto.
Nota: a textura fanerítica permite o crescimento dos minerais, enquanto que a textura afanítica não permite o
crescimento dos minerais.

Rochas metamórficas
Resultam da transformação de outras rochas sujeitas a um aumento de pressão e temperatura ao longo do
tempo geológico. Os agentes de metamorfismo são a temperatura, a pressão, e os fluidos de circulação.
Existem 2 tipos de metamorfismo, o metamorfismo de contato e o metamorfismo regional. O metamorfismo
de contato está associado ao aumento de temperatura das rochas encaixantes quando ocorre uma intrusão
magmática em que o agente de metamorfismo é o calor. O metamorfismo regional está associado aos
fenómenos tectónicos como os limites convergentes de placas em que o agente de metamorfismo é o calor e a
pressão. As rochas metamórficas são por exemplo, o mármore, o xisto e o gnaisse.

PRINCIPIOS DO RACIOCINIO GEOLOGICO


O catastrofismo (cuvier) defende que muitos acontecimentos geológicos são o resultado de catástrofes como
por exemplo, extinções, erupções vulcânicas, etc.
O uniformitarismo (James Hutton) defende que as leis naturais são constantes no tempo e no espaço, os
acontecimentos geológicos do passado são um resultado de forças de natureza idênticas às que se observam
atualmente, princípio do actualismo, os acontecimentos geológicos são lentos e graduais, princípio do
gradualismo.
Charles Lyell era um discípulo de Hutton que defendia que a maior parte dos fenómenos geológicos
resultavam de processos lentos e graduais.
O neocatastrofismo defende que os processos geológicos são lentos e graduais e podem ser verificados
atualmente, uniformitarismo, ocorrem ocasionalmente catástrofes que contribuem para a alteração da
superfície terrestre que pode ser explicado por dados geológicos e não bíblicos, catastrofismo.

MOBILISMO GEOLOGICO
A teoria da deriva dos continentes, em 1912 de wegener,
prova o mobilismo dos continentes com argumentos,
morfológicos, paleontológicos, paleoclimáticos,
geológicos ou litológicos. Segundo Wegener, nos primeiros tempos da história da Terra existiria um único
continente, a pangeia, rodeado por um único oceano, ou pantalassa, o super continente ter-se-á fraturado e
originado os vários continentes que se foram afastando sobre o oceano. A teoria da deriva continental ao
admitir o movimento dos continentes, mobilismo, deixa para trás a ideia de que a posição dos continentes foi
sempre a mesma, fixismo.
A teoria da tectónica de placas defende que, a litosfera encontra-se fragmentada em diferentes porções, placas
litosféricas, e que essas placas se encontram sobre a astenosfera, sendo as correntes de convecção do manto o
motor de deslocação destas. Existem 3 tipos de limites entre as placas tectónicas, o divergente ao construtivo,
ocorre o afastamento entre as placas dando origem a uma nova litosfera e que se verifica nas zonas de rifte, o
convergente ou destrutivo que ocorre a convergência entre polacas dando origem a uma subducção, e o
transformante ou conservativo, em que uma placa tectónica desliza ao longo de outra ocorrendo nas falhas
transformantes.

DATAÇÃO DAS ROCHAS E IDADE DA TERRA


Fósseis são restos de um organismo o produto da sua atividade, como pegadas, ovos, excrementos, etc, que
viveu num determinado momento da história da Terra e que se encontra preservado nas rochas. Os fósseis são
contemporâneos das rochas em que aparecem. Quanto às condições de fossilização, estes podem ser inerentes
ao meio, através do isolamento do ser vivo, da qualidade do depósito e de temperaturas baixas e clima seco,
ou então este pode ser inerente ao ser vivo, ou seja, quanto mais rico for em substâncias minerais mais fácil é
fossilização.

Existem 2 tipos de fósseis:


 fósseis de idade ou característicos ou estratigráficos: apresentam uma pequena distribuição
estratigráfica, ou vertical, e uma grande distribuição geográfica porque ocupam várias regiões, como
por exemplo as trilobitas e as amonites.
 Fósseis de fáceis ou de paleoambiente: apresentam uma grande distribuição estratigráfica, ou vertical,
e uma pequena distribuição geográfica porque distribuem-se por um pequeno número de regiões,
como por exemplo os corais

Datação relativa
A datação relativa permite estabelecer a ordem cronológica de uma determinada sequência através dos
seguintes princípios:
 Princípio da horizontalidade- os materiais que formam os estratos, depositam se inicialmente segundo
planos horizontais.
 Princípio da sobreposição- numa sucessão de estratos não deformados, o estrato é mais antigo do que
aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base.
 Princípio da interseção- estruturas geológicas como intrusões, ígneas ou falhas que intercetam outras
são mais recentes do que estas.
 Princípio da inclusão- um fragmento incorporado num outro é mais antigo do que este.
 Princípio da identidade paleontológica- estratos como o mesmo conjunto de fósseis apresentam a
mesma idade.

Datação radiométrica
A datação radiométrica permite estimar a idade das rochas em milhões de anos.
O decaimento radioativo consiste na transformação de um átomo noutro com libertação de energia. Cada
átomo tem a sua constante de decaimento sendo que o decaimento é irreversível, e por isso os isótopos
existentes nas rochas vão se desintegrando a uma velocidade constante. Aos átomos instáveis é comum
chamar-se átomos pai, e aos átomos que resultam da sua desintegração átomos filho, O Tempo necessário para
que metade dos átomos pai se transforme em átomos filho é chamado de semi vida.

ESCALA DO TEMPO
GEOLOGICO

Estrutura e
dinâmica da
geosfera
VULCANOLOGIA
Vulcanismo primário, eruptivo, ativo
Os magmas ascendem à superfície porque, são menos densos do que as rochas encaixantes devido a se
encontrarem fundidos total ou parcialmente, e terem grandes quantidades de gases dissolvidos.
Como se forma uma Caldeira?
Existência de uma grande erupção em que muito do material da câmara magmática é expledido podendo criar
um vazio, depois haverá um abatimento da zona superior do vulcão devido ao seu peso o que facilita a
existência de fraturas, e por fim vai criar uma grande depressão à superfície.

Natureza dos magmas

Existem 3 tipos de erupções vulcânicas:


 Erupção efusiva - neste tipo de erupções, o cone de lava é baixo com vertentes suaves, os gases
libertam-se com facilidade, e são lavas muito fluidas.
 Erupção explosiva-neste tipo de erupções, o cone é feito de piroclastos, é alto e de vertente muito
acentuadas, os gases têm dificuldade em libertar-se e as lavas são muito viscosas, solidificando muito
rapidamente, mesmo dentro da cratera, pode haver formação de nuvens ardentes, sendo bombas e
blocos de piroclástos características desta erupção.
 Erupção mista-neste tipo de erupções a alternância de fases efusivas e de fases explosivas pouco
violentas, o cone vulcânico resulta da acumulação de lavas e piroclástos, as escoadas de lava são
geralmente curtas e a Lava apresenta um grau intermédio de viscosidade.

Os tipos de materiais libertados pelos vulcões, podem ser:


 materiais sólidos ou piroclástos-Cinzas, lapilli e bombas
 materiais líquidos
Lavas fluidas
Lava escoriácea ou aa - menos fluidas que as encordoadas, porosas e de superfície irregular
Lava em almofada ou pillow lava - arrefece dentro de água ficando com um aspecto de almofada
lavas encordoadas ou pahoehoe - muito fluidas formando rios de Lava, que quando solidificam lembram
cordas

Lavas viscosas
agulhas vulcânicas-quando a Lava solidifica na chaminé
domos ou cúpulas -a lava solidifica sobre cratera
Nuvens ardentes o escoadas piroclásticas-massas densas de Cinzas e gases incandescentes e dotada de grande
mobilidade
 materiais gasosos-vapor de água, dióxido de enxofre, dióxido de carbono, monóxido de carbono,
azoto

Vulcanismo secundário
As fumarolas são emissões de vapor de água que podem conter gases como por exemplo, as mofetas que
contêm dióxido de carbono, e as sulfataras que contêm enxofre. Os geiseres são emissões descontínuas de
água e vapor de água. As fontes ou nascentes termais são águas subterrâneas aquecidas, podendo ser o
aproveitamento geotérmico, de alta entalpia, com uma temperatura maior de 150° C, ou de baixa entalpia,
com uma temperatura entre os 50 °C e os 150 °C.
As principais zonas de maior concentração de vulcões são, o anel de fogo do Pacífico, a zona mediterrânea, a
crista média atlântica e a Costa oriental Africana
Vulcanismo interplacas
As plumas térmicas são uma coluna tubiforme de material quente e pouco denso que sobe, talvez, desde a
base do manto, no limite com o núcleo até a base da litosfera. Os pontos quentes são centros de atividade
vulcânica representados por vulcões isolados ou por um grupo de vulcões relacionados com plumas térmicas.

SISMOLOGIA
O que é um sismo?
Um sismo é um movimento vibratório brusco e de curta duração da superfície da Terra. Estes sismos resultam
da libertação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas. Num sismo é frequente
detectar abalos de menor intensidade que ocorrem antes do sismo principal, abalos premonitórios, e após o
sismo principal, réplicas. As causas do sismo podem ser naturais, como por exemplo movimentos tectónicos,
vulcões e acontecimentos geológicos locais, ou então também podem ser de causas artificiais, provocados
pelo homem.

Teoria do ressalto elástico:


As forças tectónicas criam um Estado de tensão que vai deformando lentamente as rochas, e à medida que os
movimentos das placas ocorrem extensões continuam a ser acumuladas e a deformação acentua-se durante
décadas, no decurso deste processo as rochas atingem o limite máximo de acumulação de energia, pelo que
num dado ponto de resistência das rochas a tensão é excedida ocorrendo uma falha, há um deslocamento
repentino dos 2 blocos da falha libertando energia sob a forma de calor e de vibrações, originando as ondas
sísmicas.
As ondas sísmicas são movimentos das partículas, em resultado da libertação de energia no hipocentro ou foco
sísmico. O epicentro é o local à superfície que se encontra na vertical em relação ao hipocentro, que é onde
chego em primeiro lugar as ondas sísmicas.
O raio sísmico é direção de propagação da onda sísmica perpendicular à frente de onda.
O foco o hipocentro pode localizar-se a diferentes profundidades:
 menos de 50\70 quilómetros -sismos superficiais
 50\70 quilómetros a 300 quilómetros -sismos intermédios
 mais de 300 km - sismos profundos
A profundidade focal é distância entre o foco e o epicentro.
Um tsunami, raz de maré ou maremoto-onda gigante que pode ocorrer quando o epicentro se localiza no mar

Ondas primárias, p, longitudinais ou de compressão


São as primeiras a chegar, as partículas vibram na mesma direção da propagação da onda, propagam se em
meios sólidos, líquidos e gasosos, são as de maior velocidade, e provocam alterações de volume dos materiais,
mas não alteram a forma
Ondas secundárias, s ou transversais
Chegam em segundo lugar, as partículas vibram perpendicularmente a direção de propagação da onda, só se
propagam no meio sólido, deslocam-se com menor velocidade e provocam mudança de forma do material sem
alteração do volume
nota: quanto maior a rigidez, maior será a velocidade e quanto maior a densidade, menor será a velocidade e
quanto maior a incompressibilidade, maior será a velocidade.
Ondas superficiais ou L
Formam-se na superfície da Terra e resulta la interferência das ondas P e S. São responsáveis pela maior parte
das destruições, dividindo-se em ondas love (as partículas vão vibrar horizontalmente e na direção
perpendicular ao sentido da propagação da vibração, não se propagam em meio líquido) e ondas Rayleigh (as
partículas descrevem o movimento elítico, num plano perpendicular à direção da propagação, provocando no
solo ondulações semelhantes às ondas marinhas, propagam se no meio sólido e líquido)

Os aparelhos que registam os movimentos do solo provocados pelas ondas sísmicas denominam-se de
sismógrafos, já o registo em gráfico das ondas sísmicas obtido pelo sismógrafo denomina-se de sismograma.
As informações dadas pelos sismogramas são a hora de chegada das ondas sísmicas, o intervalo de tempo
entre A Chegada das ondas S e das ondas p, que NOS permite determinar a distância epicentral e o epicentro,
dá-nos a informação da amplitude das ondas sísmicas que permite determinar a magnitude. Como os dados
fornecidos por 3 estações sismográficas é possível determinar a localização exata do epicentro de um sismo.
Quando a estação sismográfica está muito próxima do epicentro os 3 tipos de ondas chegam quase ao mesmo
tempo e não é possível distingui-los no sismograma. Quanto maior a distância ao epicentro maior a diferença
no tempo de chegada entre as S e as P.

Magnitude
É um parâmetro quantitativo, é uma ordem
de grandeza de energia libertada como um
valor único para cada sismo que pode ser
calculado através de uma fórmula
matemática ou de um gráfico a partir de um
sismograma, mede-se pela escala de Richter
organizada de tal forma que o aumento de 1°
corresponde à libertação de energia 30 vezes
maior, é uma grandeza rigorosa
Intensidade
A intensidade pode ser avaliada através da
escala de mercalli e macrossísmica europeia,
que possui 12 níveis de intensidade designados em números romanos. É um parâmetro qualitativo,
corresponde aos efeitos produzidos e sentidos à superfície, não é uma grandeza rigorosa, não é obtida de
imediato, apresenta vários valores para o mesmo sismo, e depende da profundidade do foco, da natureza do
solo, da quantidade de energia libertada no foco e da distância do epicentro.
Carta de isossistas: as isossistas são linhas que unem pontos de igual intensidade sísmica.
A nível mundial, as zonas que registam maior sismicidade são, o anel de fogo do Pacífico, as cristas
oceânicas, a cristas mediterrâneo e zona interplacas, pela respectiva ordem.

METODOS DE ESTUDO PARA O INTERIOR DA GEOSFERA


Métodos diretos:
 Vulcanismo
 Técnicas e erosão
 Sondagens
Indicam-nos: tipo de rochas existentes, temperatura, tipos de gases, composição da água de circulação
Limitações: é um processo muito dispendioso (necessários materiais resistentes a altas temperaturas e leves),
os dados obtidos são muito localizados
Métodos indireto:
 Planetologia e astrologia
 Métodos geofísicos

Geotermismo
Gradiente geotérmico – taxa (quantificação) da variação da temperatura com a profundidade ; aumento da
temperatura por km de profundidade (exprime-se em ºC / km
Grau geotérmico - número de metros que é necessário descer para que a temperatura aumente de 1ºC
( exprime-se em m/ºC )
Fluxo térmico - quantidade de calor libertada por unidade de superfície e por unidade de tempo
Para uma mesma profundidade, a temperatura é superior na litosfera oceânica, implicando um gradiente
geotérmico maior

Fluxo Geotérmico
O calor da Terra provem: do calor remanescente da formação da Terra, ainda existente no núcleo: energia
libertada pelo impacto dos planetesimais(meteoritos), contração gravitacional dos materiais, da desintegração
dos elementos radioativos que constituem as rochas.

Gravimetria: permite obter informações sobre as camadas menos profundas, através da determinação da
força de gravidade. A força gravítica varia de zona para zona porque a Terra não é lisa nem regular.
As anomalias gravimétricas são a variação local ou regional da força gravítica, medida ao nível médio da
água do mar. Existem 2 tipos de anomalias gravimétricas, as positivas, ou seja, acima de zero e as negativas,
ou seja, abaixo de zero. De um modo geral, as anomalias gravimétricas são positivas nos oceanos, devido ao
material ser mais denso e negativas nos continentes, devido ao material ser menos denso.
Os estudos sobre a gravimetria permitiram demonstrar que a espessura e a densidade da crusta terrestre são
variáveis, a crusta continental tem grande espessura e baixa densidade e a crusta oceânica tem pequena
espessura e grande densidade

Geomagnetismo: campo de forças magnéticas da Terra. A Terra é cercada por um campo de forças
magnéticos, a magnetosfera, que a protege dos ventos solares letais para a vida
Como se gera um campo magnético terrestre?
Segundo a teoria eletromagnética ou teoria do Dínamo o núcleo é composto por materiais, o núcleo interno é
sólido, no núcleo externo líquido originam-se correntes de convecção em volta do núcleo interno, gera-se uma
corrente elétrica criada pelo movimento de rotação do núcleo externo e a corrente elétrica produz um campo
magnético.
Nota: os minerais metálicos orientam se de acordo com o campo magnético terrestre vigente no momento da
sua formação.

Paleomagnetismo
Corresponde ao registo histórico dos campos magnéticos existentes ao longo da história geológica da Terra . A
inversão do campo magnético tem ficado registada em bandas magnéticas nos fundos oceânicos. As inversões
do campo magnético terrestre são simétricas em relação ao rifte, este facto veio apoiar a teoria da expansão do
fundo oceânico.
Os estudos sobre o geomagnetismo permitem apoiar o modelo sobre a composição e as características físicas
do núcleo e dar informação sobre o passado da Terra através do paleomagnetismo.

Densidade: é uma grandeza física que corresponde a relação entre a massa de um corpo e o seu volume
Sismologia

Descontinuidade de Mohorovicic
A descontinuidade de Mohorovičić, também chamada
Moho, ou simplesmente Descontinuidade M , é a
fronteira entre a crosta e o manto terrestre.

Descontinuidade de Gutenberg
A descontinuidade de Gutenberg (ou descontinuidade
de Wiechert-Gutenberg), localiza-se a uma
profundidade aproximada de 2900 km, é uma zona de
separação de camadas da Terra, separando o manto do
núcleo. As ondas S são refletidas e as ondas P são
refratadas, diminuído bruscamente a sua velocidade de
propagação.

Descontinuidade de Lehmann
A Descontinuidade de Lehmann, localiza-se à profundidade de 5150km e é a fronteira entre o núcleo externo
(líquido) e o núcleo interno (sólido). Foi nomeada em honra da sismóloga dinamarquesa Lehmann que
reparou que ondas P, que deveriam ter sido totalmente reflectidas pelo núcleo, eram registadas em
sismogramas na zona de sombra P (zona em que as ondas P não se propagam). Ela concluiu que estas ondas
haviam sido reflectidas por uma descontinuidade física, significando que, por baixo do núcleo líquido (já
descoberto) existiria um núcleo interno sólido.
ESTRUTURA INTERNA DA GEOSFERA

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