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Tema 3

Compreender a
estrutura e a dinâmica
da Geosfera

Cap. 2: Vulcanologia

“Um vulcão é um louco, ninguém pode metê-lo num colete de forças.


Podemos unicamente auscultar-lhe o coração furioso e, talvez, prever como se
comportará nas horas seguintes.”
Haroun Tazieff

1
Vulcanologia

É o ramo das Ciências da Terra que estuda a


Vulcanologia formação, a distribuição e a classificação dos
fenómenos vulcânicos.

Vulcanologia

É possível distinguir 2 tipos de vulcanismo:

Vulcanismo primário Vulcanismo secundário


ou residual

2
Vulcanismo primário

Vulcanismo Caracteriza-se pela ocorrência de erupções


primário vulcânicas. As estruturas que se formam para a
libertação dos materiais designa-se por aparelho
vulcânico.

As manifestações de vulcanismo primário podem ser de dois tipos:

Vulcanismo central Vulcanismo fissural

Vulcanismo primário (do tipo central)


É uma abertura natural (na crusta terrestre), através
Vulcão da qual são expelidos para o exterior materiais
líquidos, sólidos e gasosos, (como a lava, gases e
outros materiais), quer à superfície dos continentes
quer nos fundos oceânicos.

Estruturas do aparelho
vulcânico:

Câmara magmática

Chaminé vulcânica

Cratera

Cone vulcânico

3
Vulcanismo primário (do tipo central)

Cratera
Cone secundário
Cone
Chaminé secundária Vulcânico

Chaminé Principal Litosfera

Câmara magmática

Astenosfera

Vulcanismo primário (do tipo central)

Estruturas do aparelho vulcânico secundário/adventícios:

Chaminé
secundária

Cratera
secundária

4
Vulcanismo primário (do tipo central)

https://www.youtube.com/watch?v=zFIWWM0Iv-U

Vulcanismo primário (do tipo central)

Caldeira

1
2

3
4

5
Vulcanismo primário (do tipo central)

Caldeira

Ocorrem erupções vulcânicas sucessivas.

A câmara magmática vai-se esvaziando


(total ou parcialmente).

Ocorre o abatimento da parte central do


cone vulcânico, originando uma depressão
de bordos abruptos - CALDEIRA.

Acumulação de águas, formando uma


lagoa.

Vulcanismo primário (do tipo central)

Caldeira

6
Vulcanismo primário (do tipo central)

Caldeiras - Açores

Lagoa das Sete Cidades

Lagoa do Fogo

Lagoa das Furnas

Vulcanismo primário (do tipo fissural)


Tipo de erupção que ocorre quando o magma ascende através de largas
fissuras ou fendas alongadas que podem atingir até 25 km de
comprimento.

Basalto muito fluido


expelido pelas fissuras Extensões de
basalto com muito
pouco relevo

https://www.youtube.com/watch?v=U5hZsJk0G_4

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Em síntese: vulcanismo primário

CENTRAL FISSURAL
-As erupções ocorrem num aparelho -As erupções ocorrem ao longo de
vulcânico com chaminé cilíndrica, fraturas/fendas da superfície terrestre.
uma cratera circular central e um
cone. - Típica das zonas de rifte.

- Típica de atividade continental.

Produtos expelidos

Cinzas e Gases

Fragmentos de
rochas
encaixantes

Lapili Bombas e blocos

Lava
muito viscosa

8
Produtos expelidos

Piroclastos

Durante as
erupções são
expelidos vários Gases
materiais,
nomeadamente:

Lavas

Produtos expelidos: piroclastos

Diâmetro Piroclastos
Piroclastos
< 2mm Cinzas
2mm – 50mm Lapilli ou bagacina
> 50mm Bombas e blocos

Cinzas

Lapilli

Bombas (forma arredondada) Blocos (forma angulosa)

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Produtos expelidos: piroclastos

Piroclastos

Podem ser essencialmente de duas naturezas:

Pedra-pomes: De cor clara, resultante de


lavas ácidas. São extremamente porosas,
tendo inúmeros vacúolos.

Escória: De cor escura, associada a magmas


fluidos, básicos ou intermédios. Têm porosidade
variável.

Produtos expelidos: piroclastos

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Produtos expelidos: gases

Gases Os gases que predominam durante uma erupção


são: vapor de água, dióxido de carbono,
monóxido de carbono, hidrogénio, azoto e dióxido
de enxofre.

Produtos expelidos: lavas

Material rochoso fundido com origem no magma,


Lavas
mas com diferentes composição deste, visto que
perdeu uma parte substancial de gases.

Classificação consoante a quantidade de sílica:

Básica Intermédia Ácida

SiO2 < 52% 52% < SiO2 < 65% SiO2 > 65%

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Produtos expelidos: lavas

Viscosidade É a sua resistência a fluir e depende da


das lavas temperatura da lava e da temperatura de
solidificação, quantidade de sílica e capacidade de
retenção do gás.

Classificação consoante a viscosidade:

Lava viscosa Lava fluida


Temperatura T ~ 800ºC T~1200ºC
Sílica Rica em sílica Pobre em sílica
Dificuldade em Facilidade em
Gases
libertar gases libertar gases

Produtos expelidos: lavas

Em função da viscosidade a lavas vão assumir diferentes aspetos quando


solidificam. Assim, as lavas fluidas podem originar:

Lavas encordoadas
ou pahoehoe

Quando a superfície externa da lava é


relativamente lisa mas contorcida em pregas ou
dobras lembrando cordas.

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Produtos expelidos: lavas

Em função da viscosidade a lavas vão assumir diferentes aspetos quando


solidificam. Assim, as lavas fluidas podem originar:

Lavas escoriáceas ou aa

A superfície externa da lava rompe-se durante o arrefecimento, tornando-se


extremamente rugosa, irregular e formada por fragmentos porosos.

Produtos expelidos: lavas

Em função da viscosidade a lavas vão assumir diferentes aspetos quando


solidificam. Assim, as lavas fluidas podem originar:

Lavas em almofada
ou pillow lavas

A lava solidifica em contacto com a água


adquirindo um aspecto característico em
forma de massas tubulares arredondadas
revestidas por uma película de vidro
vulcânico devido ao rápido arrefecimento.

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Produtos expelidos: lavas

Em função da viscosidade a lavas vão assumir diferentes aspetos quando


solidificam. Assim, as lavas viscosas podem originar:

Agulhas vulcânicas

Resultam da solidificação de lavas muito viscosas na chaminé.

Produtos expelidos: lavas

Em função da viscosidade a lavas vão assumir diferentes aspetos quando


solidificam. Assim, as lavas viscosas podem originar:

Agulhas vulcânicas

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Produtos expelidos: lavas

Em função da viscosidade a lavas vão assumir diferentes aspetos quando


solidificam. Assim, as lavas viscosas podem originar:

Domos ou cúpulas

Resultam da solidificação de lavas muito viscosas na cratera.

Produtos expelidos: lavas

As lavas viscosas podem originar:

Nuvens ardentes ou escoada piroclásticas

Resultam da libertação explosiva de massas


densas de cinzas e gases incandescentes.

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Produtos expelidos: lavas

As lavas viscosas podem originar:

Nuvens ardentes ou escoada piroclásticas

Produtos expelidos: lavas

As lavas viscosas podem originar:

Nuvens ardentes ou escoada piroclásticas

Antes

Depois

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Produtos expelidos: xenólitos
O magma ao movimentar-se arranca e incorpora fragmentos de rochas
do manto e da crosta. Esses fragmentos são transportados e ficam
incluídos na rocha magmática após a solidificação, constituindo
xenólitos ou encraves.

Cratera

Xenólitos Amostra de basalto contendo


nódulos de peridotito, rocha do
manto.

Atividade vulcânica:
• Efusiva
• Explosiva
• Mista

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Ficha de
trabalho
Pág. 177
“Erupções explosivas e efusivas”

Tipos de erupção

A viscosidade da lava determina as características da erupção vulcânica:

Erupções explosivas Erupções efusivas

Erupções mistas

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Tipos de erupção

Erupções As erupções explosivas estão relacionadas com o


explosivas facto das lavas apresentarem um elevado grau de
viscosidade, grande quantidade de gases.

Tipos de erupção

Erupções explosivas

1) Erupções violentas.
- Lavas viscosas;
- Retêm os gases;
- Originam grandes quantidades de
piroclastos;

2) Magmas intermédios a ácidos (Lavas


ácidas) (alta % SiO2 e baixa de minerais
ferromagnesianos)
- Originam rochas claras (ex. riolito).

19
Tipos de erupção

Erupções explosivas

Nuvem de gases e cinzas

Tipos de erupção

Erupções explosivas Nuvem ardente: nuvem de gases e cinzas a


elevadas temperaturas que se desloca a elevadas
velocidades pelos flancos do cone vulcânico.

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Tipos de erupção

Erupções explosivas Nuvem ardente

Vertente do Monte de Sta Helena - EUA

A) Antes da passagem da nuvem ardente.

B) Após a passagem da nuvem ardente.

Tipos de erupção

Erupções explosivas

Agulha e Domo Vulcânicos

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Tipos de erupção

Erupções explosivas

Agulha: Resulta da
solidificação de lavas muito
viscosas na chaminé.

Tipos de erupção

Erupções explosivas

Domo: Resulta da
solidificação de lavas muito
viscosas na cratera.

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Tipos de erupção

Erupções Apresentam um magma fluido, pouco viscoso, a


efusivas libertação de gases é fácil e a erupção é geralmente
serena, com derramamento de lava a altíssimas
temperaturas.

Tipos de erupção

Erupções
efusivas

1) Erupções calmas.
- Lavas fluidas;
- Libertação suave de gases;
- Extensas escoadas de lava;

2) Magma básico  Lavas básicas (baixa % SiO2 e alta % de minerais


ferromagnesianos)
- Originam rochas escuras (ex. basalto).

- Geralmente formam-se rios de lava;

https://www.youtube.com/watch?v=ArnMlKMqPoY

23
Tipos de erupção

Túneis vulcânicos

Tipos de erupção

Lava
encordoada
(ou pahoehoe)

- lavas muito fluidas


- deslocam-se com grande velocidade
- formam escoadas longas
- solidificam e originam superfícies externas mais ou menos lisas, contorcidas por
pregas e dobras (lembram cordas).

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Tipos de erupção

Lava
escoriácea
(ou aa)

- lavas menos fluidas que as pahoehoe


- deslocam-se lentamente
- formam escoadas mais curtas
- solidificam e originam superfícies externas rugosas, ásperas, porosas (em
resultado da perda rápida de gases).

Tipos de erupção

Lava em
almofada
(ou pillow-lava)

- lavas fluidas que arrefecem dentro de água durante erupções subaquáticas


marinhas
- solidificam e originam um aspeto em forma de massas arredondadas/esféricas
(revestidas por uma película de vidro vulcânico devido ao rápido arrefecimento).

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Tipos de erupção

Erupções As erupções mistas, são erupções que muitas vezes


mistas assumem aspectos intermédios, observando-se fases
explosivas que alternam com fases efusivas.
Formam-se cones mistos, em que alternam camadas
de lava com camadas de piroclastos.

Tipos de erupção

Erupções As erupções submarinas têm origem no fundo


submarinas oceânico. Este tipo de erupções são as que ocorrem
com mais frequência.

Surtsey - Islândia

26
Ficha de
trabalho
Pág. 181
“Os Sinais da erupção”

Ficha de
trabalho
Pág. 183
“Vulcão da Serreta”

27
Paisagens vulcânicas

Cone vulcânico

Calçada do gigante
(Irlanda)
A contração da lava
Tubos de órgão durante o arrefecimento
(Porto Santo) pode provocar o
aparecimento de
diáclases que em certas
condições se dispõem
desta forma particular.

Vulcanismo secundário ou residual

Vulcanismo Quando a atividade vulcânica se manifesta de


secundário modo menos violento.
Caracteriza-se pela emissão de vapor de água
e/ou gases a temperaturas elevadas.

As manifestações de vulcanismo residual:

Nascentes termais Fumarola Géiseres

28
Vulcanismo secundário ou residual

Nascentes termais

Caracterizam-se por serem fontes de libertação de água e sais


minerais. As rochas encaixantes da bolsada podem ficar aquecidas,
provocando o aquecimento das águas. Se as águas que ascendem
forem de origem magmática, denominam-se águas juvenis.

Vulcanismo secundário ou residual

Nascentes termais

Açores

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Vulcanismo secundário ou residual

Caracterizam-se por serem fontes de libertação de


Fumarolas gases compostos essencialmente por vapor de
água.
Sulfataras Gases ricos em enxofre (H2S).

Mofeta Gases ricos em CO e CO2 (tóxicos).

Vulcanismo secundário ou residual

Fumarola Sulfatara

Fumarola – Parque das Furnas Mofeta

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Vulcanismo secundário ou residual

Géiseres

Caracterizam-se por serem fontes de libertação de jatos


intermitentes e periódicos de água e de vapor de água, a elevadas
temperaturas, que ascendem à superfície através de fissuras.

Vulcanismo secundário ou residual

Géiseres

31
Distribuição geográfica dos vulcões

Ficha de
trabalho
Pág. 188
“Onde se localizam os vulcões?”

32
Distribuição geográfica dos vulcões
Os vulcões ocorrem em:

Zonas tectonicamente Zonas tectonicamente


ativas estáveis

Limites de placas Interior de placas


tectónicas (vulcanismo tectónicas (vulcanismo
interplaca). intraplaca).

Distribuição geográfica dos vulcões

Zonas tectonicamente Zonas tectonicamente


ativas estáveis

Limites de placas Interior de placas


tectónicas (vulcanismo tectónicas (vulcanismo
interplaca). intraplaca).

1- Vulcanismo de subducção 3- Vulcanismo associado aos


(Placas Convergentes) pontos quentes (Intraplaca
2- Vulcanismos de vale de rifte continental e Intraplaca
(Placas Divergentes) Oceânica)

33
Distribuição geográfica dos vulcões

Vulcão activo sobre o


Limite convergente Hot-spot Cone vulcânico
Arco de ilhas Cintura vulcânica
continental

Limite divergente

Magma Hot-spot
ascendente

Movimento da placa
sobre o Hot-spot Crusta
Continental
Pluma

Distribuição geográfica dos vulcões

34
Distribuição geográfica dos vulcões

Distribuição geográfica dos vulcões

35
Distribuição geográfica dos vulcões

10
4
3 5
11 12
13
9 6
2
7 8 15 14 1

1- Krakatoa 6- Paricutin 11- Capelinhos


2- Pinatubo 7- Cotopaxi 12- Vesúvio
3- Fujiama 8- Monte Pelée 13- Etna
4- Katmai 9- Mauna Loa 14- Quilimanjaro
5- Santa Helena 10- Surtsey 15- Ilha do Fogo

Distribuição geográfica dos vulcões

 Não há uma distribuição homogénea dos vulcões.

Verificam-se 3 alinhamentos principais:

1) Anel de Fogo do Pacífico;


2) Dorsal Médio-Atlântica;
3) Alinhamento do Mediterrâneo.

36
Distribuição geográfica dos vulcões

Distribuição geográfica dos vulcões

Zonas tectonicamente Zonas tectonicamente


ativas estáveis

Limites de placas Interior de placas


tectónicas (vulcanismo tectónicas (vulcanismo
interplaca). intraplaca).

1- Vulcanismo de subducção 3- Vulcanismo associado aos


(Placas Convergentes) pontos quentes (Intraplaca
2- Vulcanismos de vale de rifte continental e Intraplaca
(Placas Divergentes) Oceânica)

37
1-Vulcanismo de subducção

Oceânica - continental

Oceânica - oceânica

1-Vulcanismo de subducção

Oceânica - continental

38
1-Vulcanismo de subducção

Oceânica - oceânica

Colisão entre placa oceânica


com outra placa oceânica
(formação do arco de ilhas) Japão

2- Vulcanismo de vale de rifte

Uma das poucas exposições terrestres desta estrutura é


representada pela Islândia, posicionada sobre o centro de
afastamento entre as placas da América do Norte e da Eurásia.

39
2- Vulcanismo de vale de rifte

Dorsal Meso Atlântica


Dorsal do Leste-Pacífico Dorsal do Sudeste Indiano

3- Vulcanismo intraplaca

Vulcanismo Intraplaca (associados à


existência de pontos quentes (hot-spot),
por sua vez associados a plumas
térmicas.

Ponto quente (centro de atividade vulcânica, passada ou presente, que se


encontra associado a uma pluma térmica, originando, geralmente, ilhas vulcânicas
no interior das placas litosféricas).

Pluma térmica (coluna de material rochoso quente e pouco denso que sobe ao
longo do manto, até á base da litosfera).

Ex. Planalto do Decão (Índia) e algumas ilhas da Islândia e Açores.

40
3- Vulcanismo intraplaca

Formação de um manto de basalto e de uma cadeia vulcânica a partir


de um ponto quente na extremidade de uma pluma térmica.

3- Vulcanismo intraplaca

Atividade vulcânica no interior das placas litosféricas que frequentemente


origina ilhas que emergem das águas e mantos de basalto nos
continentes ou nos fundos oceânicos.

Plumas térmicas – longas colunas de material quente e pouco denso que sobem
através do manto até à base da litosfera. Terminam em forma de cogumelo. Devido à
subida, o material experimenta uma descompressão, o que pode levar à sua fusão,
originando uma fonte de magma que alimenta o vulcão à superfície da Terra.

41
3- Vulcanismo intraplaca

Ponto quente (centro de actividade


Rifte vulcânica)

Pluma Térmica

Ponto quente – É um centro de atividade vulcânica, podem estar representados por


vulcões isolados ou por grupos de vulcões nos fundos oceânicos ou alguns que
formem ilhas. Surge na extremidade das plumas térmicas e são pontos fixos.

3- Vulcanismo intraplaca

Origem de uma cadeia linear de


ilhas vulcânicas:

A: Formação de uma ilha vulcânica


através da emissão de lava
proveniente de um ponto quente
fixo.

B:A placa tectónica desloca-se e o


vulcão é afastado da fonte de
magma, extingue-se. Forma-se então
uma nova ilha sobre o ponto quente.

C: A deslocação continua originando-


se uma cadeia de ilhas.

D: As ilhas vulcânicas mais afastadas


do ponto quente são mais antigas.

42
3- Vulcanismo intraplaca

Neste modelo, pressupõe-se que o


magma tenha origem em zonas mais
profundas do manto, nas
proximidades da sua fronteira com
núcleo.

O material rochoso do manto,


sobreaquecido por transferência de
calor do núcleo, ascende sob a forma
de colunas designadas plumas
térmicas.

Durante a sua ascensão, a rocha


sobreaquecida pode fundir,
originando magma.

No local onde estas plumas atingem


a superfície da geosfera forma-se um
ponto quente, ou hotspot, com
atividade vulcânica.

3- Vulcanismo intraplaca

ATOL vs GUYOT

Vulcão antigo do ponto quente, Vulcão antigo do ponto quente,


erodido e quase submerso. erodido e completamente submerso.

43
3- Vulcanismo intraplaca

hot spot muito profundo e estacionário da placa Pacífica que está


em movimento a uma taxa de 10cm/ano

Em análise:
• Benefícios
• Riscos
• Prevenção
• Previsão

44
Benefícios do vulcanismo

Benefícios do vulcanismo

A existência de vulcanismo
ativo torna a energia
geotérmica acessível ao
Homem, possibilitando o
seu aproveitamento.

Açores - 40% das


necessidades da população
da ilha.

Islândia - 80%, para os


aquecimentos domésticos.

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Benefícios do vulcanismo

Associados ao vulcanismo podem formar-se depósitos minerais


passíveis de extração para fins diversos. Desenvolvimento de industrias
de exploração de produtos minerais, como o enxofre.

Benefícios do vulcanismo

Enxofre
Ouro
Ouro

Platina

Ferro

46
Benefícios do vulcanismo

Utilização agrícola dos solos férteis devido à deposição de cinzas


vulcânicas.

Benefícios do vulcanismo
As paisagens vulcânicas podem contribuir
para o desenvolvimento económico das
respetivas regiões, por serem uma atração
turística.

47
Benefícios do vulcanismo

Interesse medicinal.

Riscos do vulcanismo

48
Riscos do vulcanismo

Morte dos seres vivos.

Riscos do vulcanismo

Danos materiais.

49
Riscos do vulcanismo

Incêndios.

Minimização dos riscos:


-previsão e prevenção

50
Minimização dos riscos

- Não é possível evitar uma erupção vulcânica, mas é possível prever


(embora não com total exatidão) se está próximo o momento em
que o vulcão entrará em erupção.

-Na previsão é importante identificar se o vulcão está:


1) Ativo (teve uma erupção recentemente ou há registos históricos de erupção).
2) Adormecido (não há memória de erupções e não evidencia sinais de atividade; mas
ainda não está completamente erodido. Ex. Monte Pinatubo, Filipinas – adormecido mais de
400anos antes da erupção em 1991).

3) Extinto (não há registos históricos de erupção; sem sinais de futura atividade e muito
erodido).

Previsão

Vulcão ativo: Entrou em atividade recentemente.

Vulcão adormecido: Não há memória


de ocorrência de erupções e o vulcão não
evidencia sinais de atividade.

Vulcão extinto: Apresenta-se muito


erodido e sem sinais de futura atividade.

51
Prevenção

A história eruptiva de um vulcão permite, estimar os seus períodos de


repouso e assim, dentro do possível, prever futuras erupções. Como
prevenção deve-se:

Elaborar mapas de risco

Prestar formação adequada


da população

Elaborar de planos de e evacuação da


população

52
Previsão

Registar sismos Utilização do Registar a variação da


utilizando uma rede de clinómetro para temperatura e
sismógrafos ligados a detetar a variação da composição de:
uma estação central. distância entre dois fumarolas, fontes
pontos específicos do termais, poços
vulcão (alterações da próximos, lagos, solo,
topografia, da forma etc.
do cone vulcânico).

Registar com o magnetómetro as alterações do campo magnético.

Utilização do gravímetro para a identificação de alterações da gravidade.

Previsão

53
Previsão

Ficha de
trabalho
Pág. 193 e 194
“Yellowstone: um gigante adormecido”

54

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