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1. Segundo os cientistas, a génese do supercontinente Aurica resultará do fecho simultâneo dos oceanos
Atlântico e Pacífico, associado a fenómenos de _______ tectónica e de _________ crustal.
a) distensão … expansão
b) compressão … destruição
c) distensão … destruição
d) compressão … expansão
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4. Analisando a evolução tectónica representada na Figura 2 pode afirmar-se que, dentro de 150 Ma,
a) o oceano atlântico está em alargamento devido â divergência de placas.
b) o fecho gradual do oceano pacífico, resultará do movimento lateral das placas litosféricas.
c) o fecho do mar mediterrâneo terá resultado do estiramento da litosfera oceânica.
d) a proximidade da península ibérica ao equador implicará alterações climáticas.
5. A formação de uma única grande massa continental como resultado da reunião dos diferentes continentes
foi, primeiramente, defendido por Alfred Wegener. O encaixe quase perfeito entre as costas da América do
Sul e da África constitui-se como um argumento _______ a favor da sua teoria.
a) paleontológico
b) morfológico
c) paleoclimático
d) geológico
7. Faça corresponder cada uma das descrições relativas a zonas relacionadas com a tectónica de placas,
expressas na coluna A, à respetiva designação, que consta na coluna B.
Coluna A Coluna B
(1) Limite conservativo
(a) Zona do interior da Terra onde se processam movimentos, de
materiais rochosos de baixa rigidez, capazes de deslocar as placas (2) Limite convergente
litosféricas (5) (3) Litosfera
(b) Zona de grande atividade vulcânica associada a processos de (4) Limite divergente
subducção (2) (5) Astenosfera
(c) Zona onde se verifica o deslizamento lateral de placas litosféricas.
(1)
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8. Em algumas cadeias montanhosas do sudoeste do Pacífico, nomeadamente nos arquipélagos da Nova Guiné
e da Nova Caledónia, observa-se, na atualidade, a presença de fragmentos de litosfera oceânica sobre
material rochoso de natureza continental. Explique por que razão a disposição dos fragmentos de litosfera
oceânica presentes em algumas das cadeias montanhosas do sudoeste do Pacífico sugere a ocorrência de
um processo contrário à subducção.
A litosfera oceânica é mais densa do que a litosfera continental. Aquando da ocorrência de subducção, a litosfera
oceânica afunda em relação à litosfera continental. A oposição superior dos fragmentos de litosfera oceânica
sugere que esta terá sobreposto a litosfera continental.
Grupo II
Em território português, apenas o arquipélago dos Açores e, em menor grau, a ilha da Madeira estão sujeitos a
perigosidade geológica de natureza vulcânica. A atividade vulcânica na ilha da Madeira encontra-se num estado
que pode ser considerado de dormência, pois o intervalo entre erupções, na forma eruptiva mais recente, é
relativamente longo, não podendo, no entanto, afirmar-se que o vulcanismo na Madeira se encontra extinto até
porque existe descrição de uma eventual erupção no mar, a oriente da ilha, no ano 1748. Não se conhecem
manifestações secundárias de vulcanismo na Madeira. No entanto, em obras recentes de abertura de túneis
rodoviários ou galerias de captação de água, detetaram-se emanações de CO2, de provável origem vulcânica.
Já o arquipélago dos Açores doi palco de numerosas erupções vulcânicas desde a segunda metade do século
XV. As erupções de que existem registos ocorreram em terra (erupções subaéreas) nas ilhas de S. Miguel,
Terceira, S. Jorge, Pico e Faial, e no mar existe entre elas (erupções submarinas). Algumas erupções submarinas
são pouco profundas e idênticas à dos Capelinhos, que ocorreu junto ^`a ilha do Faial. Estas erupções são
caracterizadas pela emissão de jatos de piroclastos e nuvens de vapor, com edificação rápida de cones que, ao
emergirem, constituem ilhas, frequentemente, consideradas efémeras. Noutros casos, porém o novo edifício
vulcânico resiste à erosão marinha e origina uma ilha que permanece por milhares de anos. Sucede também que
a erupção pode ocorrer tão perto da costa que o cone primário acaba por se ligar à ilha principal.
Se as erupções submarinas têm lugar a profundidades em torno dos 400 m, as manifestações que atingem a
superfície são muito menos evidentes, podendo passar despercebidas tal como aconteceu na Serreta em 1998.
As erupções basálticas subaéreas caracterizam-se por serem manifestações que se enquadram no estilo havaiano.
Normalmente formam-se fontes de lava ou pequenas plumas eruptivas e derrames lávicos. Em tempos históricos
ocorreram erupções com estas características que ocasionaram poucas vítimas.
1. De acordo com dados do texto, no território português,
a) o arquipélago dos açores está sujeito a perigosidade geológica de natureza vulcânica e o arquipélago
da madeira não.
b) os arquipélagos dos açores e da madeira estão sujeitos a perigosidade geológica de natureza vulcânica.
c) os arquipélagos dos açores e a ilha da madeira estão sujeitos a perigosidade geológica de natureza
vulcânica.
d) o arquipélago da madeira está sujeito a perigosidade geológica de natureza vulcânica e o arquipélago
dos açores não.
2. Na ilha da Madeira não se conhecem manifestações de vulcanismo secundário de que são exemplo as
a) Emanações de CO2 libertadas do subsolo à temperatura ambiente.
b) Projeções gasosas que com as cinzas constituem as nuvens ardentes.
c) Emissões contínuas de jatos de água a temperaturas que atingem os 100 ºC.
d) Regiões onde brotam águas ricas em sais a temperaturas elevadas.
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5. O arquipélago dos Açores localiza-se numa situação geotectónica designada junção tripla dos Açores. Neste
local encontra-se a placa norte-americana a oeste do Rifte Médio Atlântico, que a separa das placas Euro-
asiática e Africana. Estas, por sua vez, estão divididas por uma importante falha transformante – a Falha
Açores-Gibraltar. Poderia, então, pensar-se que a atividade vulcânica no arquipélago se relaciona com o
Rifte Médio-Atlântico; no entanto, atendendo à localização do rifte e à orientação das ilhas do arquipélago,
tal parece ser pouco provável.
Apresente uma hipótese explicativa para o não estabelecimento de uma relação direta entre o Rifte Médio-
Atlântico e a formação das ilhas do Arquipélago dos Açores.
A análise da Figura que ilustra o contexto tectónico da região mostra que as ilhas do Arquipélago dos Açores
têm uma distribuição que não parece, diretamente, correlacionável com uma formação na dependência do Rifte
Médio-Atlântico. O que é confirmado pelo facto de o setor do Rifte Médio-Atlântico apresentar uma orientação
particamente Norte-Sul, enquanto as ilhas do Arquipélago dos Açores definirem um alinhamento oblíquo, ONO-
ESSE, que cruza o rifte.
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7. O enquadramento tectónico das ilhas do Pico e do Faial, representado na Figura 1, permite inferir que
a) nestas ilhas continua a formar-se crusta oceânica da dependência do rifte.
b) a sua localização sobre uma falha as torna em ilhas com risco sísmico.
c) o posicionamento destas ilhas favorece a sua estabilidade tectónica.
d) a sua formação deveu-se ao vulcanismo associado a processos de subducção.
8. A crista Média-Atlântica
a) corresponde a um limite divergente onde ocorre a formação de crusta oceânica.
b) evidencia falhas transformantes de orientação paralela ao rifte.
c) evidencia vulcanismo subaéreo com emissão de lavas de natureza basáltica.
d) atravessa uma placa oceânica coberta, de norte a sul, pelo oceano atlântico.
9. Ao longo do tempo geológico, as ilhas do Corvo e de Santa Maria têm vindo a ______, respetivamente,
______.
a) afastar-se … para NO e para SE
b) afastar-se … para NE e para SO
c) aproximar-se … para NE e para SO
d) aproximar-se … para NO e para SE
Grupo III
A atividade vulcânica que deu origem à ilha Graciosa dos Açores iniciou-se há mais de 600 000 anos com a
formação do vulcão em escudo da Serra de Fontes, provavelmente localizado na zona atualmente ocupada pela
Serra Branca. Esta atividade caracterizou-se pela eventual existência de lagos de lava e pela ocorrência de
erupções fissurais ao longo dos principais acidentes tectónicos. Mais tarde, após uma atividade vulcânica
marcada por erupções explosivas, intercaladas de espessas escoadas lávicas, terá ocorrido uma intensa atividade
tectónica e erosiva, fenómenos que conduziram à destruição parcial do vulcão central da Serra Branca. A
atividade vulcânica, por outro lado, foi migrando para SE e para NW ao longo da principal direção estrutural
do rifte da Terceira. A sudeste, há cerca de 50 000 anos, começou a formar-se uma nova ilha cuja evolução deu
origem à Unidade do Vulcão Central. Inferiormente constituída por depósitos de natureza submarina, a nova
ilha foi crescendo a este do extinto vulcão central da Serra Branca. O vulcanismo passou, então, a ser
predominantemente subaéreo, ora mais explosivo ora mais efusivo. A génese da atual caldeira, datada de há
aproximadamente 12 200 anos, está relacionada com uma erupção que originou uma sucessão de depósitos
piroclásticos de queda e de fluxo. Após a formação desta estrutura, seguiu-se um importante episódio efusivo
intracaldeira. Na fase terminal deste evento, a lava existente no interior da caldeira foi drenada ao longo da
conduta principal do Vulcão Central, justamente pela zona onde se encontra atualmente a Furna do Enxofre,
uma caverna lávica bastante profunda. O chão desta caverna encontra-se parcialmente coberto por blocos caídos
do teto, é inclinado para sudeste e termina num lago de água fria que ocupa a parte mais funda da estrutura. No
seu interior destaca-se a existência de um campo de desgaseificação que compreende uma fumarola de lama,
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áreas de emissões de vapor com depósitos de minerais sublimados e uma extensa área de desgaseificação difusa
através dos solos.
Baseado em J. Pacheco et al. “Notas sobre a geologia do Arquipélago dos Açores”. Geologia de
Portugal, 2013 e em http://siaram.azores.gov.pt/ (consultado em dezembro de 2016)
1. A atividade _____ que ocorreu há cerca de 600 000 anos na ilha Graciosa teve origem num magma _____
que terá ascendido ao longo dos principais acidentes tectónicos.
a) efusiva (…) básico
b) efusiva (…) ácido
c) explosiva (…) básico
d) explosiva (…) ácido
2. A atual posição da Serra de Fontes poderá indiciar a migração da atividade vulcânica no sentido
a) sudeste-noroeste.
b) sudoeste-nordeste.
c) este-oeste.
d) norte-sul.
3. A ilha Graciosa localiza-se sob o rifte da Terceira, local onde ocorre ____ de material rochoso, podendo
considerar-se um limite _____.
a) formação (…) divergente
b) destruição (…) divergente
c) formação (…) conservativo
d) destruição (…) conservativo
4. Há cerca de 70 000 anos, a ilha Graciosa teria um tamanho_____ ao atual, uma vez que a sudeste _____
ainda não se teria formado uma nova ilha, cuja evolução posterior originou a Unidade do Vulcão Central.
a) idêntico (…) da Serra de Fontes
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6. A formação da atual caldeira do Vulcão Central, há cerca de 12 000 anos, está relacionada com a ocorrência
de uma erupção com carácter _____, à qual se associaram _____.
a) efusivo (…) depósitos de cinzas, lapili e bombas vulcânicas
b) efusivo (…) acumulações de lavas pahoehoe
c) explosivo (…) depósitos de cinzas, lapili e bombas vulcânicas
d) explosivo (…) acumulações de lavas pahoehoe
7. O colapso do interior da caldeira do Vulcão Central foi acompanhado pela drenagem de material magmático
a) pobre em substâncias voláteis através da Furna do Enxofre.
b) rico em substâncias voláteis através da Furna do Enxofre.
c) ácido através da principal conduta magmática do vulcão.
d) ácido através de condutas magmáticas secundárias do vulcão.
8. Na Furna do Enxofre existe uma extensa área de desgaseificação difusa designada por _____, se o gás
predominante for o dióxido de carbono, e por _____, se os gases predominantes forem ricos em enxofre.
a) mofeta (…) géiser
b) sulfatara (…) mofeta
c) mofeta (…) sulfatara
d) géiser (…) mofeta
9. As rochas magmáticas _____, formadas no interior do túnel representado pela figura 1B, podem ser datadas
_____.
a) intrusivas (…) somente através de métodos relativos
b) intrusivas (…) através de métodos relativos e absolutos
c) extrusivas (…) somente através de métodos relativos
d) extrusivas (…) através de métodos relativos e absolutos
11. Faça corresponder cada uma das descrições de fenómenos vulcânicos, expressas na coluna A, à respetiva
designação, que consta da coluna B.
Coluna A Coluna B
12. O Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores monitoriza de
modo contínuo as emanações gasosas verificadas em diferentes ilhas do Arquipélago, no âmbito do seu
programa de vigilância sismovulcânica. Explique a importância desta monitorização para a minimização
dos riscos vulcânicos para as populações das ilhas açorianas.
O centro de Vulcanologia monitoriza as emissões de gases, como CO2 e enxofre. Um aumento na emissão
desses gases pode corresponder a um “alerta” de uma erupção vulcânica próxima. A monitorização das emissões
de gases é importante, pois pode prevenir uma erupção, permitindo a ações de cautela para evitar perdas de
vidas humanas.