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º ANO
GRUPO I
O Parque Natural da Arrábida (PNA), situado na zona sul da península de Setúbal, é constituído por uma área
terrestre e por uma área marinha, que se encontram representadas esquematicamente na Figura 1A. O parque
visa a proteção de valores como as grutas calcárias e o monumento natural da Pedra da Mua. Este monumento
é uma jazida de icnofósseis, constituída por pegadas de dinossáurios, que se encontram em camadas não
horizontais do Jurássico superior, depositadas na Bacia Lusitaniana. A formação desta bacia, na margem oeste
da Península Ibérica, iniciou-se no Mesozoico e esteve associada à instalação de um rifte intracontinental, que
causou a fragmentação progressiva da Pangeia e a abertura do oceano Atlântico Norte.
A baía do Portinho da Arrábida, representada na Figura 1B, resultou de erosão diferencial que originou duas
zonas rochosas salientes, entre as quais se formou uma praia por acumulação de sedimentos fluvio-marinhos.
A exposição de rochas argilosas, na base da falésia, liberta sedimentos de cor castanha, que turvam a água do
mar. A Figura 1C representa o corte geológico AA' (Figura 1A) que atravessa a serra da Arrábida.
1. Pelo princípio da __________ o estrato 2 pode ser considerado __________ que o estrato 1.
a) horizontalidade...mais an[go...
b) horizontalidade...mais recente...
c) sobreposição...mais an[go...
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d) sobreposição...mais recente...
4. A rocha em que se encontram as pegadas de dinossáuros da Pedra da Mua ter-se-á formado durante o...
a) Mesozoico, num ambiente marinho profundo.
b) Cenozoico, num ambiente próximo do litoral.
c) Cenozoico e, posteriormente, sofreu diagénese.
d) Mesozoico e, posteriormente, sofreu deformação.
5. O 40Ar é um isótopo instável, transformando-se em 39Ar ao fim de algum tempo. As rochas dos estratos do
Cenozoico da Arrábida foram datadas com base em 40Ar/39Ar. Considerando que o período de semivida do
40Ar é 1248 milhões de anos, as rochas estrato do oligocénico, comparaBvamente com as rochas do estrato
do miocénico, apresentam uma razão 40Ar/39Ar...
a) menor, e em ambos os complexos esta razão é inferior a 1.
b) menor, e em ambos os complexos esta razão é superior a 1.
c) maior, e em ambos os complexos esta razão é inferior a 1.
d) maior, e em ambos os complexos esta razão é superior a 1.
6. No estrato do jurássico médio e superior, podem ser encontradas algumas amonites, consideradas fósseis
de idade, pois Bveram...
a) uma grande distribuição num curto período de tempo.
b) uma pequena distribuição num grande período de tempo
c) uma grande distribuição num grande período de tempo
d) uma pequena distribuição num curto período de tempo
7. A presença de mineralizações com valor económico na península de Setúbal e Alentejo, tem levado à
realização de trabalhos de prospeção através de métodos diretos e indiretos, respeBvamente...
a) amostragem das rochas aflorantes e sondagens.
b) sondagens e geomagne[smo.
c) geomagne[smo e reflexão sísmica.
d) reflexão sísmica e amostragem das rochas aflorantes.
9. Ordene as expressões idenBficadas pelas letras de A a E, de modo a reconsBtuir a sequência correta dos
acontecimentos relacionados com a evolução da península de Setúbal.
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10. Associe a cada grupo de rochas apresentado na Coluna I as afirmações da Coluna II que lhe podem
corresponder. Cada um dos números deve ser associado apenas a uma letra e todos os números devem ser
uBlizados.
11. As rochas magmáBcas e metamórficas são geradas em profundidade. Explique, tendo apenas por base os
fenómenos de geodinâmica externa, o processo que permite a exposição destas rochas à superbcie.
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GRUPO II
1. O vulcão Cotopaxi está relacionado com um limite __________ entre duas placas litosféricas, verificando-se
que as rochas da placa de Nazca possuem_______ densidade média do que as rochas da placa sul-americana.
a) convergente ... menor
b) convergente ... maior
c) divergente ... menor
d) divergente ... maior
I. As erupções efusivas, geralmente, cons[tuem maior perigo para as populações do que as erupções explosivas.
II. A iden[ficação de deformações na superjcie do cone vulcânico permite monitorizar a a[vidade vulcânica.
III. A alteração da composição e do volume das emissões fumarólicas é considerada um sinal precursor de uma
erupção.
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5. Faça corresponder cada uma das descrições relacionadas com a aBvidade vulcânica, expressas na coluna A,
à respeBva designação, que consta na coluna B.
6. Ordene as letras de A a E, de modo a reconsBtuir a sequência cronológica dos acontecimentos que, no ciclo
das rochas, podem conduzir à formação de uma rocha plutónica a parBr de um afloramento rochoso.
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GRUPO III
Os parâmetros que caracterizam a intensidade sísmica classificam-se como parâmetros empíricos ou como
parâmetros instrumentais. No primeiro caso, u[lizam-se diferentes escalas de intensidade macrossísmica para
iden[ficar os efeitos de um sismo numa determinada área geográfica; no segundo caso, recorre-se a registos do
movimento sísmico.
Os resultados ob[dos nos estudos que u[lizam os PGA parecem não ser os mais fidedignos para caracterizar a
sismicidade existente na crosta an[ga da Península Ibérica, uma vez que não iden[ficam os mesmos riscos
sísmicos que os dados históricos, tendo em conta os dados macrossísmicos rela[vos à maioria dos sismos, o que
sugere que o PGA não é adequado para avaliar a sismicidade intraplaca ou interplaca da Península Ibérica
ocidental.
Melhorias adicionais na avaliação do risco sísmico em Portugal exigirão também o estudo das propriedades
crustais e das caracterís[cas de propagação das ondas sísmicas.
3. Os maiores valores de PGA da região Sul de Portugal conBnental contrastam com estudos prévios baseados..
a) em magnitude, que correspondem a cálculos matemá[cos exatos.
b) em intensidade, que atribuem o maior risco para o sudoeste do Algarve.
c) em intensidade, que dão a informação dos danos causados nos úl[mos 50 anos.
d) em magnitude, que foram registados nos macrossismos iden[ficados recentemente.
4. A magnitude de um sismo...
a) varia na razão direta com a profundidade do hipocentro.
b) varia de forma inversa com a amplitude das ondas sísmicas.
c) mantém-se constante, pois traduz a rigidez dos materiais rochosos.
d) mantém-se constante, independentemente da estação sismológica.
5. Os estudos geotécnicos provam que a velocidade de propagação das ondas sísmicas de volume...
a) aumenta quando atravessam da crosta para o manto.
b) aumenta quando atravessam do manto para o núcleo externo.
c) diminui quando atravessam da crosta para o manto.
d) diminui quando atravessam do núcleo externo para o interno.
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7. O texto refere que as propriedades crustais influenciam as caracterísBcas de propagação das ondas sísmicas,
pelo que os materiais mais...
a) rígidos reduzem a velocidade de propagação das ondas sísmicas.
b) desagregados aumentam a velocidade de propagação das ondas sísmicas.
c) densos reduzem a velocidade de propagação das ondas sísmicas.
d) fluidos aumentam a velocidade de propagação das ondas sísmicas.
8. Refira três medidas que devem ser tomadas para proteger as populações do Vale do Tejo Inferior e do
Algarve, uma vez que estas regiões estão classificadas como as de maior risco sísmico de Portugal conBnental.
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GRUPO IV
De acordo com os resultados de um artigo publicado a 14 de novembro de 2018 na revista Nature, uma equipa
de cientistas da Universidade de Washington, coordenada por Chen Cai, deu um grande passo para estimar a
entrada total de água em zonas de subducção.
Chen Cai e sua equipa analisaram a velocidade das ondas sísmicas, verificando que uma desaceleração na sua
velocidade indica a ocorrência de fraturas saturadas de água em rochas e minerais hidratados. A pesquisa
utilizou dados do USArray, uma rede de sismógrafos americana, que mede as vibrações de sismos. Os
investigadores usaram dados recolhidos por uma rede de sensores sísmicos posicionada em redor da fossa
central das Marianas, a oeste do oceano Pacífico.
Analisando os dados relativos a sismos naturais da zona de subdução da fossa das Marianas, onde a placa do
Pacifico desliza sob a placa das Filipinas, os investigadores estimaram a quantidade de água que é incorporada
nas rochas que mergulham sob a superfície.
De acordo com Chen Cai, o fenómeno de subducção é a única forma pela qual a água penetra profundamente
na crosta e no manto, mas pouco se sabe sobre a quantidade de água que se desloca durante o processo.
À medida que as placas tectónicas mergulham umas sob as outras, arrastam três vezes mais água para o interior
do planeta do que se pensava. A água por baixo da superfície da Terra pode contribuir para o desenvolvimento
de magma e pode lubrificar as falhas, aumentando a probabilidade da ocorrência de sismos.
Uma compreensão abrangente do interior da Terra exigirá uma abordagem multifacetada, incluindo estudos
geofísicos marinhos em múltiplas escalas, a perfuração de falhas (que se acredita serem condutas para a água
na litosfera oceânica) e estudos numéricos e laboratoriais.
2. Segundo o texto, a velocidade das ondas sísmicas diminui nas zonas de subducção devido à presença...
a) das correntes de convecção ascendentes, localizadas na zona da astenosfera.
b) de minerais hidratados em rochas escuras e densas da família dos basaltos.
c) de limites convergentes, que são zonas de fraca frequência e intensidade sísmica.
d) de água que preenche as fraturas e por existirem no local rochas e minerais hidratados.
4. Os dados recolhidos permitem compreender que a hidratação das rochas pode lubrificar as falhas
originais originando ________ número de eventos sísmicos de menor _______.
a) menor... intensidade
b) maior... intensidade
c) menor... magnitude
d) maior... magnitude
5. O texto refere que “uma compreensão abrangente do interior da Terra exigirá uma abordagem
multifacetada”,...
a) incluindo estudos geofísicos marinhos em múltiplas escalas, que são métodos diretos.
b) incluindo métodos diretos, como a perfuração de falhas com água da litosfera oceânica.
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8. O texto refere que a água existente nas zonas de subducção pode contribuir para o desenvolvimento de
magma. Relacione o fenómeno de hidratação dos materiais com a atividade vulcânica existente nas zonas
de subducção.
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SOLUÇÕES
Grupo I
Grupo II
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Grupo III e IV
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