Você está na página 1de 13

1

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Á DISTANCIA

Fielde Lourenco
708224515

Influencia da Acção Humana nos Regimes Hídricos e Ciclo Hidrológico


Licenciatura em Gestao Ambiental

Pemba
2023
2

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE


INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Á DISTANCIA

Influencia da Acção Humana nos Regimes Hídricos e Ciclo Hidrológico


Licenciatura em Gestao Ambiental

Trabalho científico de carácter avaliativo a ser


entregue ao Centro do Ensino á distancia, na
Universidade Católica de Moçambique,
recomendado na cadeira de Hidrogeografia.

Pemba
2023
3

Índice

Introdução ......................................................................................................................... 4
1. Conceitos gerais ............................................................................................................ 5
1.1. Regimes hídricos ....................................................................................................... 5
1.2. Rios ............................................................................................................................ 5
1.3. Lagos ......................................................................................................................... 6
1.4. Ciclo hidrológico ....................................................................................................... 7
2. Impactos ambientais que ocorrem nos regimes hídricos .............................................. 8
2.1. Influência do homem nos regimes hídricos ............................................................... 9
2.2. Influência do homem no ciclo hidrológico .............................................................. 10
3. Importância da preservação ambiental nos regimes hídricos ..................................... 11
Conclusão ....................................................................................................................... 12
Referencias bibliográficas .............................................................................................. 13
4

Introdução

O presente trabalho tem como tema: “A Influencia da Acção Humana nos Regimes
Hídricos e Ciclo Hidrológico” Considerando que o ciclo hidrológico e regime hídrico
corresponde ao movimento e à troca de água nos seus diferentes estados físicos, que
ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, as calotes de gelo, as águas superficiais, as águas
subterrâneas e a atmosfera. E tem como objectivos:

Geral

✓ Conhecer a Influencia da Acção Humana nos Regimes Hídricos e Ciclo Hidrológico

Específicos

✓ Conceituar regimes hídricos, rios, lagos e ciclo hidrológico


✓ Identificar os Impactos ambientais que ocorrem nos regimes hídricos
✓ Descrever a Influência do homem nos regimes hídricos e no ciclo hidrológico
✓ Compreender a Importância da preservação ambiental nos regimes hídricos.

A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre os
temas acima mencionado. Os autores das referidas obras estão devidamente citados
dentro do trabalho e também na bibliografia final. Quanto a estrutura o trabalho apresenta
introdução, de seguida encontra-se desenvolvimento, conclusão e por fim a respectiva
referencia bibliografia.
5

1. Conceitos gerais
1.1. Regimes hídricos

Na perspectiva de Déry et al (2009). Diz que o Regime hídrico, pode ser considerado
como o conjunto das variações do estado e das características de uma massa de água, que
se repetem regularmente no tempo e no espaço, é uma importante base para diversos
estudos como a regionalização de vazões e balanço hídrico de sub-bacias.

A variação do volume de água dos rios durante o ano recebe o nome de regime fluvial.
Esta variação está relacionada à origem de suas águas que:

✓ Se suas enchentes e vazantes são consequências das águas das chuvas, dizemos
que ele é determinado pelo regime pluvial;
✓ Se o volume de água varia em função do degelo da neve nas montanhas, o seu
regime é nival.

Algumas vezes podemos ter um regime misto, em que os rios têm seu volume de água
aumentado pela ação das chuvas e da neve derretida, como é o caso do rio Amazonas.
Existem também, outros factores que interferem no comportamento de um rio, como
o relevo, a existência ou não de cobertura vegetal ao longo de sua bacia hidrográfica e a
natureza do solo. Terrenos com relevo acidentado, com fortes declives e solos pouco
permeáveis influem para que o regime dos rios seja irregular, com violentas cheias e
grandes vazantes. Embora este efeito também pode ser devido à evaporação da água no
verão.

1.2. Rios

Para Quintela, (1992). Os rios são cursos naturais de água que se deslocam de acordo com
a configuração do relevo. Suas águas sempre irão percorrer de um ponto mais alto em
direção a um ponto mais baixo do relevo.

Existem classificações dos rios, sendo que uma delas utiliza como critério a
disponibilidade de água. Sendo assim, os rios podem ser:

✓ Perenes: são rios que possuem água durante todo o ano, ou seja, eles nunca secam.
São alimentados pelo escoamento superficial e pela água do lençol freático
(subterrânea).
✓ Intermitentes: também chamados de temporários, esses rios podem ser volumosos
durante os períodos chuvosos, porém eles desaparecem durante a seca.
6

✓ Efêmeros: são rios formados exclusivamente durante as chuvas ou logo após sua
ocorrência. Eles secam rapidamente.

Portanto, a nascente de um rio está localizada em um ponto mais alto e, durante o percurso
das águas, o rio atinge sua foz em terrenos de níveis mais baixos, podendo ser no mar,
outro rio, lagos, etc.

1.3. Lagos

Segundo Hipólito, (2011). Lagos são águas continentais, geralmente tranquilas, que se
encontram armazenadas em depressões cercadas por terras. Eles podem ser formados a
partir das águas da chuva, de nascentes, de rios que deságuam nessa depressão, de mares
antigos e do derretimento das geleiras.

De acordo com a origem, eles podem ser classificados em:

✓ Lagos tectônicos: Águas continentais que estão acumuladas em deformações na


crosta terrestre;
✓ Lagos vulcânicos: águas armazenadas em crateras de vulcões extintos;
✓ Lagos glaciares: Sua origem está relacionada com a ação de geleiras continentais
e de montanhas. O peso do gelo pode gerar depressões no terreno e acumular água
pelo descongelamento;
✓ Lagos fluviais: São formados a partir de um rio. Muitas vezes, ao longo de cursos
de água, os sedimentos podem acumular-se em um meandro e represar a água do
rio, formando um lago.
✓ Lagos residuais: resíduos de água salgada de antigos mares que foram represados
em virtude do movimento de placas tectônicas.
✓ Lagos litorâneos: Os sedimentos depositados no mar pelos diversos cursos
d'água podem represar parte da água do mar, formando os lagos litorâneos.
✓ Lagos mistos: formados a partir da soma de vários fatores determinantes que
favorecem a acumulação de água. Um exemplo disso seria um lago que tivesse se
originado a partir da ação de geleiras e da irregularidade da crosta terrestre, sendo
formado, portanto, por dois fatores determinantes distintos.

Além disso, os lagos também podem variar em extensão, profundidade e composição


química, além de poderem apresentar água doce ou salgada. Os lagos de água doce,
geralmente, são aqueles que escoam parte de suas águas, mantendo-as doces. Já os lagos
7

de água salgada podem ser litorâneos, residuais ou, ainda, lagos que, por não escoarem
parte de suas águas, têm o teor de sais minerais aumentado como consequência do
processo natural de evaporação da água. Existem ainda os lagos artificiais, que são
aqueles construídos pelo homem. Na maioria das vezes, os lagos artificiais são produzidos
para reservar a água da chuva e represar a água de rios para favorecer as atividades
humanas.

1.4. Ciclo hidrológico

O ciclo hidrológico está ligado ao movimento e à troca de água nos seus diferentes estados
físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, as calotes de gelo, as águas
superficiais, as águas subterrâneas e a atmosfera. (Albano, 2016)

Este movimento permanente deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a
água da superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à gravidade, que
faz com que a água condensada se caia (precipitação) e que, uma vez na
superfície, circule através de linhas de água que se reúnem em rios até atingir os
oceanos (escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e nas rochas, através
dos seus poros, fissuras e fraturas (escoamento subterrâneo). Nem toda a água
precipitada alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua queda, pode
ser interceptada pela vegetação e volta a evaporar-se. (Albano, 2016).

Imagem 1: Ilustra o ciclo hidrologico

Fonte: Captado pelo autor, 2023.

Contudo, a água que se infiltra no solo é sujeita a evaporação direta para a atmosfera e é
absorvida pela vegetação, que através da transpiração, a devolve à atmosfera. Este
processo chamado evapotranspiração ocorre no topo da zona não saturada, ou seja, na
zona onde os espaços entre as partículas de solo contêm tanto ar como água. A água que
continua a infiltrar-se e atinge a zona saturada, entra na circulação subterrânea e contribui
para um aumento da água armazenada (recarga dos aquíferos).
8

2. Impactos ambientais que ocorrem nos regimes hídricos

Segundo Best, (2019) Os grandes rios estão sujeitos a vários impactos naturais que vêm
moldando sua configuração ao longo dos anos, porém, diante de inúmeras atividades
antrópicas realizadas ao longo dos seus cursos, onde têm sofridos impactos cada vez
enormes, nomeadamente:

a) Barragens

As barragens ocupam extensas áreas em função dos seus barramentos e suas áreas
inundadas, gerando diferentes tipos de impactos no ambiente que se encontra instalada.
Normalmente, tais barragens são construídas para geração de energia, sendo que 16% da
energia mundial é fornecida por hidroelétricas. Entretanto, a finalidade delas pode ser
múltipla, sendo também utilizada para irrigação, controle de enchentes e fornecimento de
água potável. Mesmo diante da crescente demanda de energia, a construção dessas
barragens em grandes rios traz impactos como fragmentação de ecossistemas, mudanças
nos habitats, regime hidrológico e no fornecimento de sedimentos, bem como na
segurança hídrica e alimentar.

b) Mudanças Climáticas e Inundações

Diante das mudanças nas características climáticas de várias regiões, eventos extremos
de precipitação terão maior probabilidade de ocorrência, alterando funções ecológicas,
fluxos de sedimentos e impactando as populações expostas. Além disso, o derretimento
da cobertura de gelo de montanhas que alimentam grandes rios também mudará,
impactando o regime hidrológico destes rios. Tais mudanças impactarão em bacias
hidrográficas onde há captação de recursos hídricos para irrigação e abastecimento.

c) Poluição

Desde os primórdios, rios são constantemente utilizados para a disposição de diferentes


tipos de resíduos, sendo que, mesmo grandes rios, atualmente, encontram-se com sua
qualidade bastante deteriorada. No relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA), ao avaliarem a qualidade dos rios ao redor do mundo, dois tipos de
contaminantes foram considerados:

✓ Nutrientes (Nitrogênio e Fósforo);


✓ Patógenos.
9

Tal relatório apresentou que 80% dos rios estão severamente contaminados por tais
elementos.

d) Fragmentação de Rios

Este impacto esta relacionado como as da Barragens, Construção de Canais,


Modificações no Regime Hidrológico, Poluição e Introdução de Espécies Exóticas.
Embora alguns rios tenham sua fragmentação realizada por fatores naturais (cachoeiras,
cascatas e cânions), as ações antrópica já citadas contribuem para diferentes impactos
ecológicos, sendo que, atualmente, estima-se que tais impactos sejam subestimados.

e) Dragagem de Sedimentos, Mineração e Erosão das Margens

A remoção de sedimentos para uso na construção e para melhorar a navegabilidade de


grandes rios traz consigo impactos como alteração no fluxo de sedimentos e no regime
hidrológico local (especialmente quando existirem zonas úmidas). Além desses impactos,
outros também são sentidos a jusante, envolvendo a remoção de sedimentos, piora dos
efeitos de subsidência nos deltas dos rios, remoção do leito em estrutura físicas (scour) e
desmoronamento das margens. O desmoronamento das margens não prejudica somente o
meio ambiente, mas também impacta as infraestruturas locais e as vidas das populações
que vivem nas proximidades dos rios.

2.1. Influência do homem nos regimes hídricos

Entre os fatores que influenciam a qualidade das águas fluviais está a ocupação humana.
Esta ocupação, por meio do lançamento inadequado de resíduos líquidos e sólidos nos
rios, da retirada da vegetação ciliar e da construção das edificações sobre as margens,
entre outros fatores, provoca impactos de várias ordens.

“A água captada para abastecimento público é, depois de utilizada, lançada em grande


parte, nas massas de água dos continentes (rios, lagos, aquíferos) ou oceanos. Uma
pequena fração, em geral, da ordem de 30% é enviada para a atmosfera por evaporação.
Um caso em que a água captada é retirada, praticamente na totalidade, à circulação
superficial ou subterrânea e é enviada diretamente para a atmosfera, por
evapotranspiração, é o da rega localizada, em que a água é fornecida junto ao pé das
plantas. Já nos outros processos de rega, é inevitável que uma fração da água captada se
infiltre para os aquíferos ou escoe diretamente para os cursos de água.
10

A intervenção do homem no ciclo hidrológico não se faz somente em termos da


quantidade de água, mas também em termos da sua qualidade. Assim, a água
que, depois de utilizada, é lançada nas massas de água naturais apresenta, em
geral, a menos que receba tratamento prévio, má qualidade, sendo capaz de
degradar a própria qualidade dos meios de recepção. É importante notar que a
intervenção no ciclo hidrológico não se limita a tornar a água disponível para
ser utilizada, como precedentemente se tem descrito, mas visa também o
domínio do excesso de água. Este excesso pode causar níveis freáticos
prejudicialmente elevados, submersão, erosão dos solos e efeitos da corrente nos
leitos dos cursos de água e nas zonas marginais. Níveis freáticos que quase
atinjam a superfície do terreno podem ocorrer nas zonas baixas, em
consequência de dificuldades de drenagem subterrânea dos solos. (Ateliê
Geográfico, s/d).
A submersão pode ser causada pela acumulação do escoamento superficial produzido em
zonas próximas, sem que esteja assegurada a drenagem superficial necessária, ou por
transbordamento dos leitos dos cursos de água. A erosão hídrica provoca a perda de solos
e a jusante, em zonas de menor velocidade de escoamento, a deposição de sedimentos
que podem contribuir para a degradação de solos cultiváveis, subida dos leitos fluviais,
obstrução dos sistemas de drenagem artificial, redução da capacidade de armazenamento
de barragens e assoreamento de estuários e portos. O excesso de água nos rios pode
provocar erosão dos leitos e inundação dos terrenos marginais, com os consequentes
danos em culturas, infraestruturas, construções e equipamentos”.

2.2. Influência do homem no ciclo hidrológico

“O ciclo da água é resumido em evaporação, chuvas e reservatórios, porém, ele é mais


complexo do que essa tríade. A base do ciclo da água é essa, porém, alguns fatores
favorecem as precipitações e também a penetração da chuva no solo.

Uma grande parte do vapor de água que se forma vem da transpiração de plantas,
e também são elas, em especial as florestas e matas, que facilitam a penetração
da água no solo. As raízes das plantas aeram a terra e suas copas minimizam o
impacto da água no solo, e com isso, ela penetra mais facilmente, e não escoa.
Nos locais desmatados, a água bate no solo e escoa para os rios, uma pequena
parte dela penetra no solo. O resultado é que a água da chuva, além de não
abastecer nascentes e nem o subterrâneo, ainda escoa para os rios levando terra
e resíduos sólidos, que causam o assoreamento. (Albano, s/d)

Além do desmatamento, o crescimento urbano desordenado também é um fator que


influencia o ciclo da água. Nas cidades, o solo é impermeável e a prática é eliminar a
vegetação, ou seja, não há árvores para favorecerem a formação de chuvas e o solo não
consegue absorver água das precipitações, com isso, acontecem os alagamentos, a água
da chuva se mistura ao esgoto e lixo, e acaba poluída. É dessa maneira que vai parar no
leito dos rios. Outra ação humana que influencia no ciclo da água é a emissão de gases
poluentes. Os gases afetam a atmosfera e aquecem o planeta, e esse aquecimento
11

compromete todo o equilíbrio natural, que resulta em estações confusas, além de poder
provocar chuvas ácidas, que contaminam as águas superficiais, o solo, afetam o
crescimento das plantas e também causam danos patrimoniais”.

3. Importância da preservação ambiental nos regimes hídricos

A água é um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos,
como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, bem como elemento
representativo no desenvolvimento agrícola e industrial.

O mau uso dos recursos hídricos põe em risco a vida de todos os seres
vivos e afeta diretamente diversas atividades humanas. Além disso, o
aquecimento global vem alterando o ciclo hidrológico do planeta e,
consequentemente, o regime de chuvas nas cidades e no campo,
agravando ainda mais as mudanças climáticas. Sendo assim, a
preservação de recursos hídricos e seu uso racional se torna de extrema
importância.
As águas subterrâneas são recursos naturais muito importantes para o meio ambiente, pois
auxiliam na manutenção da umidade do solo, garantem o fluxo dos cursos d’água e
também servem para uso humano. É por isso que conhecer e proteger as fontes de água
subterrânea é tão importante. A não preservação dos recursos hídricos pode impactar os
processos industriais como um todo, afetar a agricultura e necessidades básicas da vida.
12

Conclusão

Os recursos hídricos são fundamentais para a manutenção da vida no planeta. Todo ser
humano depende da água e mais de 70% do corpo humano é composto pelo líquido.
Coincidentemente, 70% do planeta Terra é constituído de água: 97% de água salgada e
3% de água doce.
13

Referencias bibliográficas

Albano, E. O ciclo da água - Veja como a ação humana pode interferir. 24out. 2016.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8G8OosfOZI4Acesso em: 25
jan. 2017

Ateliê Geográfico. Alterações no Ciclo Hidrológico em ÁreasUrbanas: cidade, hidrologia


e impactos no ambiente. Revista eletrônica, dez. 20111.Disponível em:
<https://www.revistas.ufg.br/atelie/article/view/16703/10155 Acesso em: 25 jan.
2017

Best. J. Anthropogenic Stresses on the World's Big Rivers. Nature Geoscience. v. 12.
2019. pg. 7-21. Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41561-018-
0262-x>. Acesso em 20 Set. 2023.

Cesa, M.V. (2003) A influência da ocupação humana na qualidade da água dos rios
Trabalho de Conclusão de Curso em Geografia. UFSC. Florianópolis. 94 p.

Déry, Stephen J.; Stahl, K.; Moore, R. D.; Whitfield, P. H.; Menounos, B.; Burford, Jason
E. (2009). «Detection of runoff timing changes in pluvial, nival, and glacial rivers
of western Canada»

Hipólito J. R. e Vaz, A. C. (2011). Hidrologia e Recursos Hídricos, IST Press, Lisboa.

Quintela A. C. (1992). Hidráulica aplicada. Parte I - Hidrologia e Recursos Hídricos.


Instituto Superior Técnico. Lisboa.

Você também pode gostar