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Turma J Codigo-708210256
Docente:
Juri de Almeida
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Nampula
Novembro
2022
Benilda Francisco Vieira
Codigo-708210256
Turma: J
Nampula
Novembro
2022
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3
Objectivos ................................................................................................................................... 3
Geral ........................................................................................................................................ 3
Específicos .............................................................................................................................. 3
Metodologias .............................................................................................................................. 3
2. Conclusão ............................................................................................................................. 11
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Introdução
Objectivos
Geral
Específicos
Metodologias
3
1. Regime Hídricos
Para BARTH (1987), o termo regime hidrológico designa todas as variações no estado e nas
características de uma formação aquática, que se repetem regularmente no tempo e no espaço
e passam por variações cíclicas, por exemplo, sazonais (definição do Glossário Internacional
de Hidrologia). Os regimes hidrológicos básicos dos rios são o regime glacial,
o regime das neves e o regime pluvial, assim chamados pela origem da
água: gelo, neve ou chuva .
Se suas enchentes e vazantes são consequências das águas das chuvas, dizemos que
ele é determinado pelo regime pluvial;
Se o volume de água varia em função do degelo da neve nas montanhas, o seu regime
é nival.
Algumas vezes podemos ter um regime misto, em que os rios têm seu volume de água
aumentado pela acção das chuvas e da neve derretida, como é o caso do rio Amazonas.
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que o regime dos rios seja irregular, com violentas cheias e grandes vazantes. Embora este
efeito também pode ser devido à evaporação da água no verão.
Segundo Thurman (1997) Ecossistema aquático é formado pelos oceanos, mares, rios lagos,
lagoas, geleiras e recursos hídricos subterrâneos.
A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos de
hidrogénio (H) ligados a um átomo de oxigénio (O), sendo a sua (fórmula química H2O). A
água é singular, sendo a única substância encontrada nos três estados (sólido, líquido e
gasoso) às temperaturas normalmente encontradas no nosso planeta.
A formação das primeiras moléculas orgânicas ocorreu nas águas litorâneas dos oceanos
primitivos. Nessa solução começaram a surgir os seres vivos, que nela encontraram os
nutrientes necessários ao seu crescimento e evolução.
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A localização desses pares de electrões, no entanto, não é equidistante em relação aos dois
átomos que formam a ligação co-valente. Como o oxigénio tem maior afinidade por electrões,
isto é, electronegatividade mais elevada, estes se encontram mais próximos do átomo de
oxigénio, gerando uma carga negativa no vértice do triângulo ocupado por ele.
Consequentemente, nos vértices ocupados pelos átomos de hidrogénio surge uma carga
positiva. Por essa razão, diz-se que a molécula da água tem carácter polar, já que apresenta
uma distribuição desigual de cargas na sua estrutura.
A fórmula da água, H2O, indica que é composta por dois átomos de hidrogénio e um de
oxigénio. Esses átomos compartilham de forma desigual os electrões, criando uma polaridade
(cargas positivas e negativa).
Em outras palavras, a molécula da água é polar e por isso as moléculas ligam-se através de
pontes de hidrogénio, que são bem fortes.
As moléculas de água, quando nos estado líquido ou sólido, tendem a associar-se através de
ligações denominadas pontes de hidrogénio -- quando um átomo de hidrogénio ligado a um
átomo electronegativo forma uma ponte para um outro átomo electronegativo. Embora de
intensidade inferior à das ligações co-valentes ou iónicas puras, esse tipo de ligação é
suficientemente forte para influenciar decisivamente as propriedades físicas e químicas da
água.
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uma atmosfera. A densidade da água varia com a temperatura, sendo seu valor máximo igual
a aproximadamente 1,0 g/cm3, a 4°C. Além disso, observa-se que a água, ao congelar-se,
sofre uma redução da densidade e, consequentemente, uma expansão de volume. Por esse
motivo, o gelo -- água sólida -- flutua na água líquida. Essa característica permite que, no
inverno, a água do fundo dos rios e lagos dos países frios continue líquida, enquanto a
superfície recobre-se com uma camada de gelo, permitindo que peixes e outros seres
sobrevivam nessas condições.
Algumas anomalias encontradas nas propriedades físicas da água são explicadas pela presença
de moléculas associadas. Assim, o ponto de ebulição da água, em comparação com o dos
compostos de estruturas semelhantes, é bem mais elevado. A explicação para esse fato é a
seguinte: para que a água entre em ebulição é preciso ceder energia para vencer as forças de
atracção intermoleculares (forças de Van der Waals) existentes entre todas as moléculas
conhecidas, e também responsáveis pela associação das moléculas de água, as pontes de
hidrogénio.
Nas transformações químicas, a água pode funcionar, principalmente, como solvente e como
reagente. A acção solvente é considerada como um processo físico, através do qual a água
solubiliza os reagentes, permitindo um contacto mais íntimo entre eles e acelerando as
reacções entre compostos sólidos e gasosos. Isso se dá graças a sua elevada constante
dielétrica e à tendência de suas moléculas a se combinarem com íons dos reagentes
previamente solubilizados, formando íons hidratados.
Desse modo, os íons dos cristais em meio aquoso podem separar-se do cristal muito mais
facilmente que no ar, pois a força de atracção electrostática é oitenta vezes menor. Por essa
razão, as soluções aquosas são consideradas boas condutoras de electricidade. Por outro lado,
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cada íon negativo, quando em solução aquosa, atrai as extremidades positivas das moléculas
de água vizinhas, o mesmo acontecendo com os íons positivos em relação às extremidades
negativas. Isso faz com que os íons fiquem como que recobertos por uma camada de
moléculas de água solidamente ligadas a eles, o que confere grande estabilidade à solução,
sendo esse fenómeno conhecido como hidratação dos íons.
As membranas celulares são permeáveis à passagem da água, uma vez que é necessário
manter as concentrações dos sais dissolvidos em equilíbrio no interior e no exterior da célula.
Isso se consegue através da regulagem da quantidade de água que entra e sai do corpo.
Quando o nível de água no interior das células diminui, os receptores cerebrais localizados no
hipotálamo detectam essa variação e ordenam, por meio de impulsos nervosos, a redução da
eliminação da água pelos rins e da secreção salivar o que, por sua vez, causa secura bucal e
sensação de sede.
As plantas utilizam a água para transportar, das raízes até as folhas, as diferentes substâncias
necessárias às suas funções vitais. Essa água de transporte constitui cerca de 75% do peso da
planta e é eliminada nas folhas, através do processo de transpiração.
Água pesada
Utilizada como moderadora de nêutrons em reactores nucleares, a água pesada foi isolada
pela primeira vez por Harold C. Urey, em 1931, através da electrólise de uma solução de água
e hidróxido de sódio. Com uma estrutura molecular semelhante à da água comum, a água
pesada apresenta, em sua composição, dois átomos de deutério, -- um isótopo estável do
hidrogénio com peso molecular duas vezes superior (P.M.= 2,0 g/mol) -- e um átomo de
oxigénio.
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A água comum contém cerca de um átomo de deutério para cada 6.760 átomos de hidrogénio.
Quando submetida ao processo de electrólise, a água libera no cátodo, de preferência,
moléculas de hidrogénio, e a solução fica assim enriquecida em deutério. A redução adequada
do volume dessa solução produz óxido de deutério quase puro.
Essa operação, utilizada em larga escala até 1943, foi substituída por processos mais baratos,
como, por exemplo, a destilação fraccionada. Nesta última, a separação entre as duas
substâncias se dá através da concentração, na fase líquida, da água pesada, graças a sua alta
volatilidade em relação à da água comum. Embora essas duas substâncias não apresentem
nenhuma diferença de comportamento químico, há grande diferença fisiológica entre ambas.
Assim sendo, não se deve utilizar a água pesada para beber ou preparar alimentos.
Além de sua utilização em usinas geradoras de energia nuclear, a água pesada é largamente
aplicada, em laboratório, como elemento traçador nos estudos das reacções químicas e
bioquímicas.
Água oxigenada
Composto químico cuja molécula é formada por dois átomos de hidrogénio ligados a dois
átomos de oxigénio (H202). Líquido incolor, de densidade 1,47g/cm3, ponto de fusão -0,43o
C e de ebulição 151o C, é poderoso oxidante, e age intensamente sobre as substâncias
orgânicas. Empregada como anticéptico e descolorante de cabelos, entre outros usos, a água
oxigenada comercial contém alguma quantidade de estabilizante para evitar sua
decomposição.
Água mineral
Assim se denomina a água natural que se afasta de tal modo da média das águas potáveis de
uso comum que pode ser usada com fins terapêuticos ou como água de mesa naturalmente
gasosa.
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2. Conclusão
À partida, sendo a água um recurso renovável estaria sempre disponível para o homem
utilizar. No entanto, como o consumo tem excedido a renovação da mesma, actualmente
verifica-se um stress hídrico, ou seja, falta de água doce principalmente junto aos grandes
centros urbanos e também a diminuição da qualidade da água, sobretudo devido à poluição
hídrica por esgotos domésticos e industriais.
É actualmente aceito o conceito de gestão integrada dos recursos hídricos como paradigma de
gestão da água. Procurar este conceito e dar relevância à necessidade de integrar a gestão da
água em função dos seus diferentes tipos de uso: (irrigação, abastecimento, energia hidráulica,
controle de enchentes, piscicultura, lazer e outros) das diferentes dimensões de conhecimento
que estão envolvidas, dos diferentes tipos de instituições. Pressupõe a valorização da água em
função da sua natureza renovável e fluida.
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3. Referências bibliográficas
BARTH, F. T. POMPEU, C. D.; FILL, H. D.; TUCCI, C. E. M.; KELMAN, J. & BRAGA, P.
F. (1987). Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: Nobel: ABRH.
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