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Biologia e Geologia
11º Ano
Resumo
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A possibilidade de extrapolação dos fenómenos que ocorreram no passado de acordo
com o que verificamos actualmente assenta no princípio das causas actuais, já estudado no
10º ano.
Desde o século XVII que os cientistas reconhecem que os fósseis são remanescentes
dos seres vivos, como tal representam uma forma de estudar seres vivos passados, muitos dos
quais já extintos. Actualmente os fósseis são vistos restos de seres vivos ou vestígios dos
mesmos que viveram em tempos geológicos anteriores e que foram contemporâneos da
génese da rocha que os contêm.
O fenómeno de fossilização é complexo e pouco frequente, já que muitas vezes os
organismos são decompostos ou ingeridos por outros animais. Fossilização é assim o conjunto
de processos que levam à preservação de restos ou vestígios de organismos nas rochas.
Existem vários processos de fossilização, alguns dos quais permitindo uma preservação
quase perfeita do ser vivo.
Conservação – neste processo todo ou
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Mineralização – no processo de mineralização
Aplicações geológicas
As rochas sedimentares são também muito úteis para datar, o facto de se formarem
em camadas permite indagar que as camadas inferiores são mais antigas que as superiores, já
que as superiores por se formarem á posteriori cobrem as inferiores. No entanto este processo
de datação é apenas relativo dado que apenas podemos deduzir uma relação da idade e não
um valor concreto, por essa razão diz-se que estamos perante uma datação relativa.
Dado que as rochas sedimentares se formam de detritos de rochas muito diferentes,
rochas essas que se podem ter
originado em eras geológicas distintas,
o processo de datação absoluta em
rochas sedimentares não é adequado
por vai haver misturas de materiais com
diversas idades, como tal pode-se
falsear a idade obtida por radiometria.
O ramo da geologia encarregue
por estudar as relações espácio-
temporais das rochas sedimentares
denomina-se de estratigrafia.
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Princípio da sobreposição das camadas
verificamos que os estratos se encontram inclinados sobre determinado ângulo devido a forças
tectónicas que alteraram as rochas, formando um série inclinada a qual normalmente se segue
uma série novamente horizontal, pois é posterior e não sofreu a mesma alteração. Nesta
situação quando se verifica que ocorrem diferenças entre séries dizemos que ocorreu uma
discordância angular.
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Princípio da continuidade lateral
Este princípio admite que os fósseis de determinados grupos aparecem numa ordem
definida e que os estratos que apresentem os mesmos fósseis têm a mesma idade. No entanto
não se utilizam uns fósseis quaisquer,
têm que ser fósseis de idade.
Princípio de intersecção e
princípio da inclusão
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intersecta outra é mais recente do que aquela. Por outras palavras se um filão interceptar uma
série de estratos, então é mais recente do que essa série. Imaginemos agora que numa
sequência estratigráfica se encontram duas séries de estratos, se um filão interceptar a série
inferior mas não a série superior,
então o filão é mais recente que a
série inferior mas mais antiga que
a série superior.
Por outro lado o princípio
de inclusão afirma que
fragmentos de rochas
incorporados ou incluídos numa
rocha são mais antigos do que a
rocha são mais antigos do que a
rocha que os engloba.
Reconstituição de paleoambientes
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Este princípio é possível de utilizar pois assenta no princípio das causas actuais, isto é,
sabendo as necessidades ambientais dos seres vivos actuais, encontrando fósseis de seres
vivos semelhantes podemos extrapolar as condições em que fóssil se formou.
divisões do tempo geológico que se dividem em diferentes Períodos e estes por sua vez
dividem-se em várias Épocas.
Constatou-se que o registo fóssil é pontuado por momentos em que uma grande
quantidade de espécies de seres vivos desaparece em pouco tempo, extinções em massa,
sendo esses momentos seguidos por
uma rápida diversificação e expansão
de novas espécies, com alterações
drásticas no meio. Estes momentos
patentes no registo fóssil servem
como separação entre diferentes
divisões da escala. Desta forma o
registo fóssil e as propriedades dos
estratos permite estabelecer as
unidades do tempo geológico.
Actualmente o tempo
geológico conta com novas divisões,
por exemplo, as Eras são hoje em dia
reunidas em Eons. Por exemplo o
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O Pré-Câmbrico representa quase 88% da história da Terra, o facto de não se
conseguirem encontrar muitas rochas que remontem a esse tempo (grande parte foi já
erodido ou sofreu metamorfose), e as que se encontram possuem registo fóssil muito
reduzido, não permite retirar muita informação paleontológica ou mesmo geológica. À medida
que o número de fósseis vai crescendo no registo fóssil, mais fácil e preciso se torna o
calendário do tempo geológico com maior número de intervalos de tempo.
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