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CURSO DE APOMETRIA

Rua Sacadura Cabral, 68 – Lapa –


São Paulo – SP www.ata.org.br
(11) 3647-9385
A Apometria Francisco de Asis foi criada no dia 01 de maio de 2022, por um grupode 35
pessoas espíritas, com experiência prévia e conjunta em Apometria, em outra
fraternidade espiritual apométrica, que decidiram se juntar para formar mais uma
instituição que pudesse trabalhar com o Amor Divino auxiliando a todos por meio da
Apometria de acordo com os princípios de Kardec.

Vindos de diversas Casas Espíritas e Apométricas, nos encorajamos a iniciar este trabalho
conjunto quando constatamos a necessidade de que a instituição não deveria sair da
região – zona Oeste de São Paulo, mas sim de continuarmos juntos e mantermos a mesma
filosofia de atuação em Apometria, totalmente baseada na obra deixada por Dr. José
Lacerda de Azevedo e fundamentada no legado de Kardec, através da criação de uma
nova fraternidade.

História bem recente para se contar, porém com muitos anos de história conjunta de todos
seus integrantes encarnados e desencarnados trabalhando na seara do Cristo para auxílio a
todos que necessitarem, sem qualquer discriminação e focados apenas no Amor ao próximo
e à Caridade.
Somos uma associação, sem fins lucrativos, apolítica, religiosa, cultural, assistencial e
filantrópica, de duração indeterminada, constituída por pessoas de sentimento cristão, sem
preconceito de raça, nacionalidade, credo, posição social ou financeira com a seguinte
finalidade:
O estudo, a pratica e a divulgação da APOMETRIA e a difusão do Espiritismo no
seu tríplice aspecto - religioso, filosófico e cientifico - de conformidade com as
obras da codificação de Allan Kardec e complementares.
A apresentação de assistência moral, espiritual e material, em consonância com
o princípio espírita cristão.
O Trabalho sem sectarismo pessoal ou de grupo, pela efetiva ação da
FRATERNIDADE, humana, inspirado no Evangelho de Jesus.
A Prática da caridade fraterna a todas as pessoas necessitadas sem olhar credo,
nacionalidade ou cor, amparando velhos, crianças sem arrimo, famílias em
penúria, pessoas sem emprego e doentes abandonados.

Esta apostila serve para o acompanhamento do Curso de Apometria oferecido anualmente


pela Apometria Francisco de Asis.

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ÍNDICE

1. OS CHACRAS OU CENTROS DE FORÇA .......................... 04

2. OS VEÍCULOS DE MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO ............ 10

3. FLUÍDOS ....................................................................... 13

4. ENERGIAS ..................................................................... 13

5. PASSES E IRRADIAÇÕES........................................... 15

6. ÁGUA FLUIDIFICADA ..................................................... 21

7. A UTILIZAÇÃO DAS CORES. ............................................23

8. KARMA – A GRANDE LEI CÓSMICA ................................ 26

9. APOMETRIA .................................................................. 29

a. LEIS

1ª a 14ª LEI......................................................33 a 52

Bibliografia: Espírito e Matéria – Novos Horizontes para a Medicina


Dr. José Lacerda de Azevedo
Energia e Espírito
Dr. José Lacerda de Azevedo
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec

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1. OS CHACRAS OU CENTROS DE FORÇA

São pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a


outro veículo ou corpo do homem.
Quem quer que possua algum grau de clarividência, pode vê-los
facilmente no duplo etéreo, corpo espiritual ou perispírito, nas
características já descritas.
Quando já totalmente desenvolvidos atingem aproximadamente a
circunferência de 5 centímetros de diâmetro.
Todos giram incessantemente e pelo CUBO OU BOCA ABERTA de cada
um deles flui continuadamente a energia do mundo superior a
manifestação da corrente vital a que também chamamos energia
primária cujas modalidades agem sobre cada chakra. Sem esse influxo
de energia não existiria o corpo físico.

Portanto os centros ou chacras atuam em todo ser humano, ainda que


nas pessoas pouco evoluídas é tardo seu movimento, o estritamente
necessário para formar o vórtice adequado ao influxo de energia. No
homem bastante evoluído refulgem e palpitam com vívida luz, de
maneira que por eles passa uma quantidade muitíssimo maior de
energia, e o indivíduo obtém como resultado o acréscimo de suas
potências e faculdades.
Depois de haver entrado no vórtice a energia primária volta a irradiar
de si mesma em ângulos retos, como se o centro do vórtice fosse o
cubo de uma roda e as radiações de energia primária os seus raios, que
enlaçam à guisa de colchetes o duplo etéreo com o corpo astral. O
número de raios difere em cada um dos centros e determina o número
de ondas ou pétalas que respectivamente exibe.
Os centros de força diferem de tamanho e brilho, segundo a pessoa
ainda num mesmo indivíduo podem ser uns mais vigorosos que outros.
No caso de um indivíduo que se sobressai excelentemente nas

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qualidades expressas por meio de determinado centro, não só
aparecerá em tamanho muito maior, mas especialmente radiante e
emitindo fúlgidos raios dourados.
O indivíduo quando em desenvolvimento ou trabalhando
mediunicamente, as pétalas, ou lâminas estão em posição mais abertas
e em menor velocidade.

Significado da RODA Palavra do nosso vocabulário mais


Palavra adequada para definição da figura.
Formato da Figura Redondo em forma Por ser composta em relação ao
de FLOR corpo humano – Vista de fora para
dentro
Localização CORPO Podemos utilizar várias
determinações de acordo com
diversos autores, porém vamos
utilizar Kardec com a definição de
períspirito.
Quantidade 08 Principais Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Gástrico
Esplênico

Genésico e
Básico

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DETALHAMENTO E POSICIONAMENTO

OS CHACRAS E AS GLÂNDULAS

6
OS CHACRAS E O SISTEMA NERVOSO

7
OS CHACRAS OU CENTROS DE FORÇA - FORMAS E CORES

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2. OS VEÍCULOS DE MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO

1. CORPO ATMA OU ESPÍRITO


Espírito em essência ou centelha divina.
Princípio fundamental e coordenador.
Inexplicável, indescritível, transcendente e eterno, eu cósmico. Imortal

2. CORPO BUDDHI
Composto pelas três almas: moral, intuitiva e consciencial.
É veículo e instrumento do espírito.
Tanto para encarnados ou desencarnados em evolução.
Em forma de pequeno sol, muito brilhante, radiações retilíneas, centro da
individualidade espiritual.
Consciência coordenadora e diretora da vida, elo de ligação com a centelha
divina, é o verdadeiro perispírito ao final do processo evolutivo.
Observados pela vidência, o Átma e o Buddhi formam indescritível conjunto de
cristal e luz girando e flutuando no espaço.

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3. CORPO MENTAL SUPERIOR
É o segundo grande banco de dados do ser.
Elabora e estrutura princípios e ideias abstratas, sínteses e conclusões,
fortalecendo novas ideias filosóficas,científicas, e tecnológicas.
Ocupa-se de estudos e pesquisas visando o aprimoramento do ser, quando
ligado às coisas superiores.
Trata do subjetivo, está mais relacionado com o eu superior ou crístico, com a
individualidade.
É o corpo causal, é causa, normalmente o gerenciador dos programas e ações
do ser.

4. CORPO MENTAL INFERIOR


Alma inteligente, mentalidade, sua aura ovalada envolve todo o corpo, pode ser
registrado por fotografia ou por vidência.
Engloba as perfeições simples através dos 5 sentidos, comuns.
É o primeiro grande banco de dados onde a mente física busca as informações,
de que precisa, seu raciocínio é seletivo.
Registra tudo o que o exterior do nosso corpo, impressiona o nosso sistema
nervoso.
Está mais relacionado com o ego inferior ou personalidade encarnada, Apegado
às vivências inferiores em conexão com seus atributos de poder, mando e
domínio do meio, cria sérias dificuldades à personalidade encarnada liderando
linhas de perturbação com os demais corpos que se ausentam desta proposta
reencarnatória, ignorando a realidade da personalidade encarnada. Este
paragrafo em vermelho refere-se ao mental inferior.
Desdobra-se em 07 níveis e 49 subníveis, com os mesmos atributos que lhe são
inerentes.
Sua porção periférica constitui uma aura de tamanho e cores variáveis, em
função da frequência vibratória de cada um.

5. CORPO ASTRAL
Emocional, sensibilidade, geral, instintos, emoções passionais.
Primeiro invólucro espiritual mais próximo da matéria.
Visível pelos clarividentes.
É o MOB – (modelo organizador biológico).
É o molde que estrutura o corpo físico.
Também é observável por fotografias.
Todos os espíritos quando incorporam nas baixas frequências vibratórias,
possuem esta estrutura sutil, necessária à sua manutenção no mundo astral.

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Tem a função da sensibilidade, da dor e do prazer, registro das emoções sob
vontade, desejos, vícios, sentimentos, das paixões, etc., que nele são impressos
pela força do psiquismo.
Pode desdobrar do físico por anestesia, uso de drogas, coma alcoólico, choque
emotivo ou desdobramento apométrico, tal qual o duplo etérico. É com ele que
viajamos e atuamos no tempo e no espaço, por sonhos, projeções astrais.
Está sempre ligado ao corpo físico pelo cordão de prata.
Também pode se desdobrar em 07 níveis e 49 subníveis, conservando sua
consciência e faculdades. André Luiz cita que espíritos revestidos ainda com
esse corpo normalmente não conseguem ver espíritos superiores,
“tal qual a maioria dos humanos não vê os espíritos”.

6. DUPLO ETÉRICO
Corpo ou alma vital, estrutura tênue, invisível, de natureza eletromagnética
densa, distribui energias vitalizantes pelo corpo físico promovendo sua
harmonia, sem interferência da consciência.
Mediador entre o corpo físico e o astral ou conjunto perispiritual ligado por
cordões nos centros de força.
Constituído por ectoplasma cósmico emanado do planeta.
Tem individualidade própria e consciência um tanto instintiva e reduzida.
Todos os seres vivos possuem duplo etérico, más nem todos possuem corpo
astral ou mental. Vibram em média 1(um) centímetro acima do corpo físico.
Sua função mais importante é transmitir, para a tela do cérebro, as vibrações
das emoções e impulsos que o perispírito recebe da alma e do físico.
Quando bloqueado por vícios químicos, tóxicos, fumo, álcool e uso imprudente
de medicamentos, ocorrem danos desastrosos.

7. CORPO FÍSICO
Ou carcaça de carne, é instrumento de suporte passivo aos demais corpos, o
único composto e formado pelo fcu (fluido cósmico universal) e fv (fluido vital).
É o único estudado e relativamente conhecido pela ciência oficial.
É nele que somatizamos os impulsos desarmônicos oriundos dos demais
corpos, que se revelam em forma de doenças físicas, desajustes mentais,
desarmonia dos sentimentos, que são efeitos dessas desarmonias, e não
causas.
O corpo físico e etérico são materiais e transformam-se em fcu e retornam ao
universo em forma de energia.
Os demais corpos são espirituais, e o ser os vai abandonando à medida que se
tornam evoluídos até a essência final Atma.

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3. FLUÍDOS

a. FLUÍDO CÓSMICO UNIVERSAL


É o elemento que compõe todo tipo de matéria orgânica ou não, participante
incondicional da criação dos mundos, de todo o universo, sem o qual não seria
possível a composição de qualquer tipo de matéria ou massa sólida.
Sem a presença do fcu nada seria compacto e sim poroso, subdividido em
milhões de partículas a um átomo.
É o início do universo e dos mundos, e de tudo que neles habitam, sejam vivos
ou em estado latente.

b. FLUÍDO VITAL
É aquele que dá origem e mantém o ser humano vivo em contato com a vida e
sua natureza.
Tem um nível de equilíbrio muito sensível e susceptível à influência dinâmica do
seu meio ambiente.
Não é uma energia isolada, mas um conjunto de energias associadas a um só
objetivo, no caso, o de dar vida e manter o ser humano em evolução neste
planeta.
Fluido vital = Soma das energias
Magnética + solar + telúrica + espiritual.

4. ENERGIAS
a. ENERGIA ESPIRITUAL
Inerente a condição do ser humano, é intrínseca à sua presença no
planeta e responsável por toda parte vegetativa da matéria orgânica.

b. ENERGIA MAGNÉTICA
É a razão do começo e do fim da vida, é na sua essência
fundamentalmente o envolver das transfusões energéticas.

c. ENERGIA SOLAR
Qualquer alteração na captação solar irá resultar no desequilíbrio
energético do organismo, que certamente produzirá a deficiência
metabólica, como doenças do corpo, do esqueleto, sistema muscular e
aparelho circulatório

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d. ENERGIA TELÚRICA
Responsável pelo suporte e manutenção de toda a vida orgânica
planetária.
Alimenta e realiza todas as funções do solo e do eco sistema, energia
oriunda da terra, captada através dos processos naturais e pela ingestão
de alimentos provenientes da terra, sobretudo os vegetais.
Formado pela energia magnética, consolidado pela energia solar,
alimentado pela energia telúrica, e animado pela energia espiritual,
O homem, dotado de inteligência, irá determinando suas necessidades
físico-orgânicas de acordo com suas próprias imposições mentais, sociais
e culturais.

e. ENERGIA FÍSICA
Energia que anima todas as atividades do corpo físico/orgânico do ser, é
aquela que, retornando purificada do perispírito, passa dos chacras para
os plexos nervosos do corpo físico e transforma-se em energia
física/nervosa ou de relação.

f. ENERGIA LUMINOSA
Forma de denominação para a onda da cor-luz do espectro solar, também
chamada de radiação visível que pode ser facilmente captada pela visão.

g. ENERGIA MENTAL
Energia produzida pela mente humana, é a única energia conhecida que
pode chegar às esferas espirituais.
Sua potência poderá ser devida a uma força mental e inata do ser, ou por
processos de ajustes e treinamentos específicos que levarão ao seu
melhor aproveitamento tanto para bem quanto para o mal.

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5. PASSES E IRRADIAÇÕES

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Mesmo sendo o passe uma das circunstâncias mais comuns nas instituições
espíritas, precisamos reconhecer, tanto pelo estudo quanto pela vivência, quais
seus verdadeiros objetivos para, por pretexto de desconhecimento de causa, não
virmos amanhã a desvirtuar lhe os fins, utilizando-nos de meios anti doutrinários
ou então, ainda que dos meios mais corretos, desvalorizemos os fins, por
impertinentes.
Afinal, se fazer é uma obrigação, saber fazer é um dever; e fazê-lo
corretamente, no tempo, momento e lugar certo, é buscar a perfeição.

Passe espírita objetiva o reequilibro orgânico (físico), psíquico, perispiritual e


espiritual do paciente, o que com certeza ele, “paciente”, busca para melhora de
seu estado seja físico ou espiritual, o que por si só representa uma afirmativa
a desse desejo.
Quando os médiuns se sentem “doando energias” e por vezes se fadigam após
as sessões de passes, deixam claros indícios de que houve “transferência de
energias fluídicas” em benefício do paciente.
Fadiga esta que será reajustada com um boa noite de sono, e pela satisfação
de servir ao próximo sem compromisso.
Lembre-se que somos apenas o instrumento utilizado pelos irmãos espirituais
e as energias são tiradas do cosmo, portanto, contribuímos apenas com fluido
animal.
Todos os espíritos encarnados ou desencarnados possuem a faculdade de emitir
e projetar radiações mentais ou fluídicas, com ou sem imposição das mãos, a
qualquer distância, por maiores que sejam.
O passe não é exclusividade da doutrina espírita, também é utilizado em outras
religiões ou seitas.
Se for praticado com amor em benefício de qualquer ser humano, e ministrado
respeitosamente dentro de padrões vibratórios elevados, sempre atingirá seu
objetivo.
É importante sempre termos em mente que os grandes propulsores do
magnetismo, ou manipuladores das energias são os irmãos espirituais.
É preciso muito cuidado com o fanatismo pelos objetivos atingidos e não
acharmos que somos nós os portadores dos efeitos e assim cairmos nas garras

da presunção e da vaidade .
A eficiência do passe está no ato de amor, não na quantidade, na “voracidade” dos
gestos, das sacudidelas dos assopros, de toques ou pegações desnecessárias.
Deve-se evitar o toque nos assistidos.

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O passe deve ser ministrado aproximadamente a 05 (cinco) centímetros do corpo
humano, para que os fluidos possam circular normalmente, saindo da palma da
mão do médium para o perispírito do assistido.
O passe magnético quer pela origem quer pela técnica empregada deve ser
observado o “sentido” da passagem das mãos sobre o corpo do paciente,
observando sempre o movimento rotativo de “cima para baixo”, ou seja, da “cabeça
para os pés”, dos órgãos superiores para os inferiores.

Esta teoria foi confirmada pela grande maioria dos magnetizadores, em face da
constatação de que a ação contrária ocorreria em tese uma “dispersão” fluídica, na
realidade provocando uma congestão fluídica generalizada com consequências
graves ou, no mínimo desagradáveis, mas sempre imprevisíveis, inoportunas e
prejudiciais a ambos.

Como corolário desta regra, sempre que há movimentação das mãos sobre o
paciente, ao final de cada percurso, devemos afastá-las do paciente, fechá-las
(sem necessidade, contudo, de fazê-lo com força total, ou contração muscular,
nem tão pouco ficar a sacudi-las), e retorná-las ao ponto de início de novo
movimento, e só então reabri-las para seguir novo percurso, sempre usando da
maior suavidade possível.
O médium deve concentrar seus pensamentos única e exclusivamente no trabalho
a que se propõe.
Deve entrar em sintonia, buscar a mesma frequência espiritual da sala de passes.
E através da oração e da imposição das mãos, procurar modular suas vibrações
fluídicas, psíquicas e mentais, às do mundo espiritual que o assiste.
A fim de melhor sorver as energias do plano espiritual, ao mesmo tempo em que
deve nutrir o desejo sincero e a vontade firme de ajudar a seu próximo.

Alie-se a isso, um sentimento profundo de muito amor.


Isto favorece o estabelecimento de um clima propício à cura, pelo menos no que
diz respeito às obrigações do médium naquele instante.

O bom senso, o critério, a experiência, o estudo metódico e sério dos médiuns,


aliados às condições de cada instituição, saberão orientar o que de melhor há a
fazer para se aproveitar os conhecimentos que adquirimos, adaptando-os,
moldando-os às características espíritas, de cada instituição para não incorrermos
em comodismo nem nos atirarmos no despropósito da ritualização ou encenação
fantasiosa.

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a. EXPANSÃO FLUÍDICA DURANTE O PASSE

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b. PASSE à DISTÂNCIA
Em alguns casos pode haver necessidade de se dar passe à distância.
Somente quando o assistido não tem condições de estar de corpo presente.
Este processo consiste em mentalizar o assistido ou colocar seu nome sobre a
mesa com a localização do paciente.
Concentramo-nos ou ideoplasmamos mentalmente os que o conhecem e, através
do pensamento, irradiar e efetuar o passe mentalmente e encerrar com uma prece.

c. A CÂMARA DE PASSES
Quando existe um espaço físico disponível, se pudermos utilizá-lo somente para
sala de passes, este recinto deve ser respeitado como tal.
Com uma iluminação reduzida, podemos executar o passe individualmente ou
coletivamente de acordo com as diretrizes da casa.
Iniciam-se os trabalhos com todos os trabalhadores reunidos, uma prece inicial e,
se possível, servir água fluidificada no final de cada passe.

d. SALA DE ESPERA E EVANGELIZAÇÃO


Nesta sala todos os indivíduos devem aguardar seu atendimento em silêncio, ou
assistindo a algum dos integrantes da casa a realizar a evangelização, ao embalo
de suave melodia.
Recomenda-se também que nesta sala, antes do início da evangelização, deve-se
pronunciar uma prece de abertura.

ONDE DUAS OU MAIS PESSOAS


NOME, EU ALI ESTAREI
PRESENTE

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e. PREPARAÇÃO DO MÉDIUM
Estar realmente fazendo por amor.
Procurar na literatura espírita a base necessária para execução das tarefas.
Manter sempre que possível uma assiduidade nos trabalhos.
Cuidar adequadamente da higiene do corpo físico.
Trajar sempre que possível vestimenta mais sóbria e de cores suaves.
Se possível, não utilizar jóias ou objetos soltos que produzem barulhos.
Se possível, evitar fragrâncias fortes, e que não seja nas mãos.
Nos dias de trabalho evitar carne vermelha, bebida e cigarro.
Nos dias de trabalho buscar equilíbrio desde as primeiras horas.

Chegar antes do início dos trabalhos, para buscar o equilíbrio e a sintonia .


f. PREPARAÇÃO DO ASSISTIDO

Chegar antes do início dos trabalhos.


Evitar consumo de carne, álcool e cigarro.
Tomar passe inicial e assistir à palestra de evangelização.

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6. ÁGUA FLUIDIFICADA

É sem dúvida um dos elementos de muito valor no capítulo das curas


espirituais, conquanto tão ridicularizado por aqueles que não possuem
conhecimento necessário a uma justa apreciação.
Em geral, são os espíritos desencarnados que durante as sessões, fluidificam a
água; porém este processo poderá ser muito mais popularizado quando se
souber que todas as pessoas, em suas próprias casas, poderão obter esta água
curativa, bastando proceder da seguinte forma:
Individualmente ou em grupo de interessados, concentrem-se, formulem uma
prece e, colocando uma vasilha com água pura, no centro da corrente assim
formada, aguardem alguns momentos, até que espíritos desencarnados,
familiares ou não daquele lar, fluidifiquem a água.

Se no grupo houver pessoa dotada de alguma sensibilidade espiritual e fé,


poderá servir de médium.
Ela mesma, durante a concentração poderá fluidificar a água, bastando
espalmar suas mãos sobre a vasilha e projetar mentalmente seus próprios
fluidos, ou melhor, ainda, captar pela prece os fluidos cósmicos do espaço e
projetá-los sobre a vasilha.
Ainda dará bons resultados colocar à cabeceira do leito, todas as noites, um
copo com água limpa, fazendo-se ao deitar, uma prece no sentido de que os
agentes protetores invisíveis fluidifiquem aquela água para tomarmos ao
primeiro impulso do novo dia, imediatamente ao despertar.
A água é um ótimo condutor de força eletromagnética e absorverá os fluidos
sobre ela projetados e conservá-lo-á e os transmitirá ao organismo pela
ingestão.
É como que a base pura, em que a medicação do céu pode ser impressa através
de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo
invisível aos olhos mortais

Quando jesus se referia à benção do


copo de água fria em seu nome, não
se reportava apenas a compaixão
rotineira que se sacia a sede comum.
Detinha-se o mestre no exame de
valores espirituais mais profundos.

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a. A MENSAGEM DA ÁGUA

Massaru Emoto – Cientista e Pesquisador

O pesquisador japonês Massaru Emoto, no livro Mensagens da Água, revela suas


experiências, em que ele investiga o fenômeno Hado (do japonês onda, ou
movimento) que consiste em alterar o padrão da água por meio de música,
imagens e ... oração. Sim, a prova de que a água é alterada está na observação
dos seus cristais, após o congelamento. O mais interessante é que a ciência
não consegue controlar o processo de formação dos cristais, mas pelo visto, o
pensamento o faz.

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7. A UTILIZAÇÃO DAS CORES

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OS FLUIDOS, AS RADIAÇÕES INTERPENETRAM NO CORPO FÍSICO,
ATIGEM O CAMPO DA VIDA CELULAR, BOMBARDEIAM OS ÁTOMOS,
ELEVAM-LHES AS VIBRAÇÕES ÍNTIMAS E INJETAM NAS CÉLULAS
VITALIDADE MAIS INTENSA, TROCAS, ASSIMILAÇÃO E ELIMINAÇÃO NO
QUE TUDO, POR FIM, RESULTA NA REPARAÇÃO DE LESÕES OU
EQUILIBRA FUNÇÕES DO CORPO FÍSICO.

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8. KARMA - A GRANDE LEI CÓSMICA
É a lei da ação pela qual a obra criada por Deus emana de sua natureza.
No princípio havia apenas o absoluto, o imanifestado em toda sua plenitude.

Quando ele começou a criar, projetou sua própria natureza divina a tudo quanto
existe; por essa razão somos filhos de Deus na mais pura acepção do termo.
Portanto Deus está presente em nós e isso se chama imanência.
Pela sua infinitude, Deus transcende a obra criada.

A lei do karma rege a absoluta harmonia do cosmos nos seus mais ínfimos
detalhes.
Se houver desarmonia em qualquer recanto do espaço essa grande lei sofre a
interferência de uma outra –secundária, mas independente: a lei da ação e
reação, que obriga tudo a voltar a seu lugar, em imenso processo de reajuste
harmônico.
Conjugadas, essas duas leis cósmicas constituem o “princípio da evolução”, que
pode ser comparado ao eterno “vir-a-ser”.
Este princípio rege as manifestações do imanifestado, sua permanência no
continuum espaço tempo e seu glorioso retorno ao criador.

Essa, é a síntese de todos os fenômenos do cosmo.

Quando o homem se desvia da lei da harmonia cósmica, torna-se satânico; por


sua oposição à lei da harmonia, deflagra o caos em si próprio e ao seu redor.
A lei da ação e reação obriga-o, então, a restabelecer incondicionalmente a
harmonia, na mesma ordem de grandeza de perturbação.
A reordenação fatalmente se fará, não só no interior do indivíduo como também
na porção de espaço que ele desorganizou, aí incluídos todos os seres que
tenham sido arrastados pelo caos.
Todos os seres estão sujeitos a esse grande processo de reajuste kármico.

O somatório dos reajustes, pequenos ou avultados, confere ao ser em evolução


a experiência e os conhecimentos que o levarão da ignorância a sabedoria, das
trevas à luz.
Toda criatura humana anseia pela paz, pela harmonia, pela felicidade.
O temor da morte, da dor, do sofrimento é constante, inerente ao homem em
suas etapas inferiores de evolução.

Daí a necessidade de evoluir, de ter paz, de alcançar uma felicidade que se


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busca até às raízes da insensatez.
A princípio, se pensa que tal ventura pode ser alcançada com a aquisição de
bens materiais.
É a fase da corrida atrás do dinheiro.
Nessa fase infantil da evolução, o homem é predador; abusa da agressividade,
fere todos quantos ousam pôr limites à sua ação possessiva.

Com isso, espalha ao seu redor mais desarmonia que benefícios.

Em certo momento de sua evolução, o homem sente a necessidade de


harmonizar-se intimamente; a carga negativa acumulada na memória espiritual
o obriga a sentir a urgência de uma mudança de rumo em sua existência;
conscientiza-se então de que os valores a serem adquiridos devem ser outros e
não os materiais. Nesta fase, está em condições de enfrentar com resignação e
sem revolta as adversidades que ele mesmo provocou.
Sente então a necessidade em resgatar seus erros.

Reconhece-se isso pela resignação frente ao sofrimento que, muitas vezes,


acontece em situações irreversíveis com dores físicas ou morais, que põem à
prova sua disposição em resgatar essas adversidades provocadas por ele
próprio em outras criaturas em passado distante.

Os que se revoltam contra os sofrimentos e clamam contra a divindade pela


“injustiça” que sofrem, esses não querem nem podem resgatar nada, pois não
se consideram devedores; portanto ainda não se encontram no ponto do
despertar de consciência.

Somente a repetição de experiências em faixas de desarmonia haverá de fazer


com que sua consciência desabroche.

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a. CONCEITO DE ESTEIRA KÁRMICA

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9. A P O M E T R I A

O termo apometria é composto por duas palavras gregas:


Apo–“além de” e metron –“medida”.
Designa o desdobramento espiritual ou bi locação, bastante estudado por diversos
autores clássicos.
O desdobramento se resume em essência na “separação” do corpo astral ou
espírito do corpo físico.
Desnecessário lembrar, que este “corpo astral” sempre estará ligado ao corpo
físico, enquanto em processo de desdobramento pelo cordão de prata, e que tal só
se desliga totalmente através do processo de desencarne.

Desdobramento este que temos maior facilidade, quando em processo de sono, ou


por sono hipnótico induzido por passes magnéticos, ou por sugestão, ou transe
mediúnico.
No Hospital Espírita de Porto Alegre apareceu, em 1965, um cidadão que dizia
possuir uma técnica de tratamento médico completamente diferente da medicina
oficial:
Utilizava os serviços de médicos desencarnados, que indicavam a terapêutica para
os males dos enfermos.
Este cidadão se chamava Luís Rodrigues, natural de Porto Rico mas radicado há
muitos anos no rio de janeiro.
À primeira vista, sua técnica em nada parecia diferir dos processos mediúnicos do
espiritismo kardequiano, não obstante insistência em afirmar que não professava a
doutrina.
Más diferiam, sim e muito: ao invés de médicos desencarnados virem até o
paciente, era o paciente que, desdobrado, ia até os médicos do astral, para o
diagnóstico e terapêutica.
O Sr. Rodrigues chamava sua técnica de hipnometria, nome que nos pareceu
impróprio; ele não se valia de qualquer espécie de sono, nem buscava induzi-lo.
Fazia simplesmente uma contagem pausada, regressiva que começava pelo número
correspondente à idade do paciente.
Finda a contagem, este se encontrava fora do corpo. Constatamos: a técnica
funcionava. Mas a causa do êxito nem o sr. Rodrigues sabia.

Assistimos a algumas sessões de hipnometria e suspeitamos, já nas primeiras, de


que a técnica deveria consistir no emprego de campos de força magnéticos já que,
para haver desdobramento, é necessária alguma forma de energia.
Na realidade, a contagem deveria projetar uma sucessão de pulsos energéticos
sobre o corpo astral ou mental do assistido, desdobrando-o.
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Com uma série de experiências, isto nos levou a abandonar a designação de
“hipnometria” substituindo-a por apometria.
A técnica de desdobramento se revelou aplicável em qualquer ser humano, não
importando idade, saúde, estado mental, nem resistência que puder oferecer, uma
vez que a energia atuante vem de fora, não dependendo da vontade da pessoa.

A utilização de médiuns videntes e de incorporação para melhor orientação do


dirigente, informando-o das visões apresentadas pelo plano astral em relação ao
assistido, e a presença de entidades necessitadas que serão também atendidas e
resgatadas de planos inferiores que por ventura venham em desalinho com o
paciente na sala, faz com que os diagnósticos sejam minuciosos, precisos e o
tratamento seja mais eficaz.

Médiuns de incorporação facilitarão a passividade de entidades necessitadas,


trazidas das vivências do passado, que receberão o tratamento necessário e a
evangelização necessária ao seu realinhamento.
Médiuns sensitivos auxiliarão na confirmação e proteção de energias negativas,
ministrando passes e na captação de orientações tanto para o dirigente quanto
para o paciente.
Por muitos anos dezenas de nossos médiuns, desdobrados, estiveram no HOSPITAL
AMOR E CARIDADE, instituição do astral que dá cobertura aos nossos trabalhos
espirituais. Em todo esse tempo, médiuns diferentes (separadamente primeiro),
(em grupo depois), e em dias diversos, ofereceram à nossa cuidadosa investigação,
descrições idênticas dos jardins, do prédio, das salas, dos centros cirúrgicos,
permitindo-nos, sobretudo acurados exames de técnicas cirúrgicas espirituais.

Embora seja uma técnica bastante simples, há toda uma série de circunstâncias
correlatas “regida pelas leis apométricas” que dificultam sua aplicação, tornando-a
complexa.
Sua prática exige cuidados especiais, com atenção constante aos detalhes dos
fenômenos.
É por causa disto que recomendamos, às pessoas que desejam aprender e aplicar a
técnica apométrica de tratamento, estágio de cerca de seis meses e e
conhecimento aprofundado através de literatura.

É imprescindível que o trabalho tenha cobertura do plano espiritual em lugar pré-


estabelecido e previamente preparado.

30
Sem esta assistência, nada se conseguirá, o fracasso também será certo se os
médiuns não estiverem rigorosamente devotados ao bem do próximo, sem se
descuidarem de manter elevado nível ético e moral de todos os participantes
encarnados, o trabalho poderá resultar no mínimo contraproducente, tanto no
plano físico como espiritual.

Alertamos que a simples curiosidade e a prática frívola e sem finalidade séria,


constituem também fatores negativos que condenam ao fracasso qualquer tarefa
espiritual tanto neste campo quanto em qualquer campo da mediunidade.

Lembramos que operando em horizontes livres e fora do envoltório carnal, torna-


se absolutamente imprescindível à harmonia de todos os componentes do grupo.
Lembramos ainda que a cada indivíduo é imperioso manter a máxima higiene
mental, de modo a evitar interferência de correntes negativas e campos vibratórios
pesados, que muito dificultam o deslocamento dos médiuns no mundo astral.

31
A FÓRMULA PERFEITA PARA NOSSA SALVAÇÃO, NÓS A TEMOS
DESDE HÁ MAIS DE DOIS MIL ANOS.
ELA ESTÁ AO ALCANCE DE TODOS, NAS IMUTÁVEIS LEIS
CÓSMICAS CONTIDAS NO EVANGELHO.
EMBORA CONHECENDO-AS POR SÉCULOS E SÉCULOS, TEMOS
INSISTIDO EM TRANSGREDI-LAS, DE MODO QUE OS
HISTORIADORES DO FUTURO PROVAVELMENTE HAVERÃO DE
DIZER QUE ESTE FOI O MAIOR, O MAIS DURADOURO E MAIS
CATASTRÓFICO ERRO COLETIVO DE NOSSA ESPÉCIE.

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a. LEIS DA APOMETRIA

1ª LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL.

2ª LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO.

3ª LEI DA AÇÃO À DISTÂNCIA PELO ESPÍRITO DESDOBRADO.

4ª LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS DE FORÇA.

5ª LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS.

6ª LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO DE PACIENTE


ENCARNADO, PARA PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO
ASTRAL.
7ª LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS
SOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS.
8ª LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS
DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DA SINTONIA DESTES
COM O AMBIENTE PARA ONDE MOMENTANEAMENTE FOREM
ENVIADOS.
9ª LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO
TEMPO.
10ª LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO TEMPO

11ª LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS


QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO
12ª LEI DO CHOQUE DO TEMPO
13ª LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM
SOFRIMENTRO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O
PRESENTE DOS DOENTES OBSESIADOS
14ª LEI DA LIMITAÇÃO DO FLUXO DE ENERGIA.

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1ª LEI – LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL
Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de
comando a qualquer criatura humana visando a separação de seu corpo espiritual -
corpo astral –de seu corpo físico e, ao mesmo tempo projetarmos sobre ela pulsos
energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo
dessa criatura, conservando ela sua consciência.
Nesta lei geral se baseia a apometria.
No campo dos fenômenos anímicos a técnica de sua aplicação representa uma
verdadeira descoberta.
Ela possibilita investigar o plano astral, com bastante facilidade.

Não dá condições, é evidente, de nos aprofundarmos até abismos trevosos do


interior do planeta, nem nos permite a ascensão a píncaros espirituais, mas com
ela podemos assistir os desencarnados na erraticidade, com vantagens
inestimáveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem as
obsessões.
A técnica é simples.
Com o comando emitem-se impulsos energéticos de contagem em voz alta tantos
quantos forem necessários.
De um modo geral, bastam sete ou seja, contagem de 1 a 7.

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2ª LEI - LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO.

Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito
de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhando de contagem
progressiva), dar-se-á de imediato o acoplamento no corpo físico.
Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se
primeiramente a sua volta para perto do corpo físico.
Em seguida, projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem,
ao mesmo tempo em que se comanda a reintegração ao corpo físico.
Caso não seja completada a reintegração, o médium sente tonturas, mal-estar,
sensação de vazio que pode durar quando muito por algumas horas.
Via de regra há reintegração espontânea e em poucos minutos.
Não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce
atração automática sobre o corpo astral,
Que permanece sempre ligado pelo cordão de prata.
Portanto, ao menor sintoma de que o acoplamento não tenha sido perfeito, convém
repetir o comando de acoplamento e fazer nova contagem.
Normalmente de 1 a 10 pulsos.

3ª LEI – LEI DA AÇÃO Á DISTÂNCIA, PELO ESPÍRITO DESDOBRADO

Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar
distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos
através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem,
conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente
(espiritual ou não) para onde foi enviado.
Esta lei é aplicada, de ordinário, em sensitivos que conservem a vidência quando
desdobrados.
Ordena-se ao médium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo
em que se emite energia com contagem lenta.
Ele se desloca seguindo os pulsos da contagem, até atingir o local estabelecido.
Como permanece com a visão psíquica, transmite, descrições fiéis de ambientes
físicos e espirituais, nestes últimos se inclui a eventual ação de espíritos
desequilibrados sobre estes locais e sobre os encarnados ali residentes.
Este tipo de desdobramento exige certos cuidados com o corpo físico do médium,
que deve ficar em repouso -evitando até mesmo tocá-lo.

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4ª LEI – LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS DE FORÇA

Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de
pulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos-de -força de
natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o
operador imaginou.
Mentalizamos fortemente uma barreira magnética de proteção, e para sua
concretização, verbalizamos através de contagem até sete.
Há de se formar um campo-de força, simples, duplo ou triplo e com frequências
diferentes –conforme desejamos.
A densidade desses campos é proporcional à força mental que os gerou.
Costumamos empregar esta técnica para proteger ambientes de trabalho e,
principalmente, para a contenção de espíritos rebeldes.

Os antigos egípcios eram peritos nessa técnica, pois seus campos de força duram
até hoje conforme temos verificado.
Usavam-nos para proteção de túmulos, imantação de múmias e outros fins.
A forma do campo tem muita importância, pois os piramidais, mormente os
tetraédricos (quatro lados), têm tamanha capacidade de contenção que, uma vez

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colocados espíritos rebeldes no seu interior, são enfraquecidos de suas cargas
energéticas negativas de imediato e ficam mais acessíveis ao tratamento.
Dentro destes campos, tais espíritos podem ser conduzidos para qualquer lugar,
passado ou futuro com toda segurança e facilidade.
Descobrimos que os ângulos diedros(duplos, reforçados) das pirâmides, têm
propriedades especiais:
Dificilmente se rompem e, assim mesmo, por ação de energias que, via de regra,
esses espíritos não possuem.

a) FORMAS E CORES DE CAMPOS DE FORÇA PARA OS TRABALHOS

FORMA/FIGURA COR UTILIZAÇÃO


PIRAMIDE SUPERIOR AZUL Campo de proteção superior do ambiente de
trabalho
PIRÂMIDE INFERIOR RUBÍ Campo de proteção inferior do ambiente de trabalho
PILARES - Unificação das pirâmides
CRUZES RUBÍ Proteção para todas as aberturas físicas (portas,
janelas) e espirituais – fissuras.
CILINDO BRANCO Campo de proteção para transporte de médiuns e
LEITOSO pacientes ao HOSPITAL AMOR E CARIDADE
TÚNEL BRANCO Campo de proteção para entrada da casa por onde
LEITOSO todos passam, já sendo preparados
ESFERA DE AÇO - Campo de proteção envolvendo todos os
campos acima, contra energias e espíritos não
afins.

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ELEMENTO COR UTILIZAÇÃO
Chama da coroa Amarelo Queima de energias negativas, deletérias,
solar laranja miasmas.
Auxilia afastando espíritos não afins.
Vento solar Partículas Varredura de todas energias já queimadas pela
Fragmentos chama solar.
Chuva crística Água flui- Água fluidificada pelo plano astral, para limpeza
dificada total do ambiente.
Cristal - Focado por um raio de luz do sol, reproduz
todas as cores do arco-íris.
Pirâmide - No auxílio a doutrinação de espíritos em
desalinho.
Cilindro Branco Para transporte de espíritos dos pacientes ao
Leitoso HOSPITAL AMOR E CARIDADE

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5ª LEI – LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS

Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a


transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa
energia será transferida.

O médium começará a recebê-la, sentindo-se revitalizado.

Pensamos fortemente na transferência de energia vital de nosso corpo físico para o


organismo físico do médium.
Em seguida tomamos as mãos do médium ou colocamos nossas mãos sobre sua
cabeça, fazendo uma contagem lenta.
A cada número pronunciado, massa de energia vital -oriunda de nosso próprio
metabolismo -é transferida de nosso corpo para o médium.

Normalmente utilizamos esta técnica quando o atendimento é feito a entidades


que exigem um sobre esforço do médium, sugando-lhe estas energias, que são
repostas de imediato.
É aconselhável a cada 30 min. De trabalhos realizados, a revitalização de todos os
médiuns participantes da mesa, para que possam trabalhar sem dispêndio de
forças.

6ª LEI – LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍITO DESDOBRADO DE PACIENTE


ENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL
Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos
superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas (embaraços, estorvos,
cordas, arames utilizados como prisão).

Nesse caso, é necessária uma limpeza do corpo astral do paciente, o que pode ser
feito e muito rápido pelos espíritos dos médiuns desdobrados.
Se estes não puderem desfazer esses nós ou não conseguirem retirar esses
incômodos obstáculos, o trabalho será feito pelos socorristas que nos assistem.
Com frequência, fornecemos energias aos médiuns desdobrados para que possam
retirar essas peias e o material mais denso.

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Lembrete
Amigo

7 ou 10 nada tem de místico nem constitui ato mágico.


Até sete ou máximo dez pulsos.
Lembramos que é sempre através da contagem que se
transfere qualquer forma de energia.

7ª LEI – LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS

SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS .


Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos, se estes
estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na
mesma dimensão espacial.
Estando os pacientes no mesmo universo dimensional dos espíritos protetores
(médicos, enfermeiros, técnicos e outros trabalhadores), estes agem com muito
mais profundidade e rapidez.
Os diagnósticos tendem a ser mais precisos e as operações cirúrgicas astrais
também são facilitadas, pois quase sempre o espírito do paciente é conduzido a
hospitais do astral que dispõem de sofisticados equipamentos, recursos altamente
especializados, com emprego de técnicas médicas mais aperfeiçoadas.

Apometria, desdobrando os pacientes para serem tratados, concorre decisivamente


para o êxito de seu tratamento espiritual e poderá se constituir em importante
suporte no tratamento dos espíritos.
Não está longe o dia, acreditamos, em que a medicina será integral: enquanto
médicos encarnados tratarem das mazelas físicas, seus colegas desencarnados
cuidarão das enfermidades do espírito.
Encarnados e desencarnados, trabalhando em conjunto.

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A maioria das doenças, 80% ou mais, começam no corpo astral, bem se pode
imaginar a extensão das aplicações da apometria, especialmente no campo das
doenças mentais.
Nessas, a terapêutica é grandemente facilitada, pois é viabilizado o tratamento e
afastamento de obsessores, causa mais frequente das psicopatias.

8ª LEI – LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA


DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS
ESPIRITOS DESENCARNADOS, OU AJUSTAMENTO DA SINTONIA DESTES
COM O AMBIENTE PARA ONDE, MOMENTANEAMENTE, FOREM
ENVIADOS.
Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou
entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio
onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação
vibratória desses ambientes.
Quando se quiser entrar em contato com desencarnado de nível vibratório
compatível com nosso estado evolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia
em forma de pulsos rítmicos, ao mesmo tempo que se comanda a ligação psíquica.
Por esta técnica se estabelece a sintonia vibratória entre sensitivo e desencarnado,
facilitando o processo de psicofonia.
Ela abre o canal sintônico entre a frequência fundamental do médium e do espírito.
Emitidos por contagem, os pulsos energéticos fazem variar a frequência do
sensitivo do mesmo modo como acontece nos receptores de rádio, quando
giramos o botão da sintonia até estabelecermos a sintonia perfeita e desejada.
Se o espírito visitante tiver padrão vibratório muito baixo ou se estiver sofrendo
muito, o dirigente faz com que o médium baixe sua frequência vibratória ao nível
da entidade e fica nessa situação até que se processe a doutrinação ou iniciação de
tal entidade.
Tão logo comece a desincorporação devemos imediatamente elevar o padrão
vibratório do médium, caso contrário, o médium ficará ainda por algum tempo
sofrendo as limitações que o espírito tinha, manifestando sensações de angústia,
opressão, mal-estar etc.
É comum médiuns, ao final destas sessões, queixarem-se que estão se sentindo
mal, psiquicamente esgotados e até doentes, o que denota a fragilidade na
condução dos trabalhos espirituais.
Isso acontece porque não desfizeram a ressonância vibratória adequadamente ao
término de determinado atendimento.
Em trabalhos bem orientados, se necessário o plano espiritual usa o recurso de

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incorporação ao final dos trabalhos.
Um mentor incorpora em um dos médiuns, e processa a limpeza vibratória.
Em trabalhos de desobsessão, as circunstâncias muitas vezes fazem com que seja
necessário levar espíritos rebeldes a confrontar-se com situações constrangedoras
do passado ou ligeiros clarões do futuro, de modo a esclarecê-los.
Esses nossos irmãos revoltados costumam não aceitar esse constrangimento,
talvez porque não queiram se reconhecer como personagens dos dramas e
armadilhas escabrosas que lhes são mostrados.
Nestes casos procuramos fazer com que sintam o ambiente, isto é, entrem em
ressonância com as vibrações opressivas que desencarnaram no passado, para que
possam bem compreender a desarmonia que geraram e suas consequências.
Tão logo projetamos energia em forma de pulsos, por contagem, a sintonia se
estabelece e haverá de permanecer até que o campo vibratório se desfaça, por
comando do operador, com a volta da entidade ao presente.
Quando isso ocorre, nosso irmão revoltado se pacificará, completamente
esclarecido.
Não poderá ser de outra forma: a transformação espiritual é automática quando ele
vê as cenas e as sente, REVIVENDO-AS.

A visão do encadeamento kármico implica em iluminação instantânea.

9ª LEI - LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO

TEMPO .
Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta à determinada época do passado,
acompanhando-a de emissão de pulsos magnéticos através de contagem, o
espírito retorna no tempo a épocas do passado que lhe foi determinada.
Costumamos fazer o espírito regressar ao passado para mostrar-lhe suas
vivências, suas vítimas, sua conduta cruel e outros eventos anteriores à existência
atual, no objetivo de esclarecê-lo sobre as leis da vida.
Há ocasiões em que temos de lhe mostrar as injunções divinas que o obrigam a
viver em companhias de desafetos, para que aconteça a harmonização com eles,
além de outras consequências benéficas à sua evolução. O conhecimento, aqui
ou no plano espiritual, é luz.
Tão logo se esclarece, sentindo sobre o funcionamento da lei do karma, qualquer
sofredor desencarnado dá um passo decisivo em sua evolução, pois se elucidam
suas dolorosas vivências passadas com todo o cortejo dos não menos dolorosos

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efeitos.
Também usamos essa técnica, e com grande proveito, para conduzir magos negros
ao passado, a fim de anular os campos energéticos que receberam em cerimônias
de iniciação em templos.

10ª LEI – LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO.


Se, por aceleração do fator tempo, colocamos no futuro um espírito incorporado
sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região
astral compatível com seu campo vibratório e peso específico kármico (KM)
negativo –ficando imediatamente sob a ação de toda a energia KM, de que é
portador.
Chamamos de (KM) o peso específico do karma do indivíduo, isto é, energia kármica
negativa de que está carregado.
Constitui a massa kármica a resgatar de uma determinada pessoa; por ser assim
individual, consideramo-la específica.
O fator M indica a massa maléfica desarmônica.
Esta lei é importante porque nela se baseia uma técnica para tratamento de
obsessores simples, mas renitentes.
Observamos que um espírito, ao ser dissociado do espaço em que se encontra,
através da aceleração do fator tempo, dá um verdadeiro salto quântico.
O afastamento do espaço normal não acontece de maneira progressiva, e sim por
saltos, até que consegue instalar-se num espaço do futuro hostil.
Espaço frequentemente ocupado por seres horrendos, compatíveis com a
frequência vibratória do recém-chegado.
Nesses casos de dissociação do espaço–tempo ocorre fenômeno sobremaneira
interessante.
Ao acelerar-se o tempo, a carga kármica a resgatar –que normalmente seria
distribuída ao longo do tempo, 300 anos, por exemplo –fica acumulada, toda ela e
de uma só vez, sobre o espírito.
Essa é a causa da sensação de terrível opressão, de que começa a se queixar.
Deste incômodo, mas momentâneo mal-estar, servimo-nos, apresentando-os
como provas das consequências dos seus atos e de sua repercussão negativa na
harmonia cósmica.
A técnica consiste em projetarmos energias magnéticas por pulsos rítmicos e
através de contagem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo que se lhe dá
ordem de saltar para o futuro.
Esta técnica só deve ser usada em espíritos desencarnados visando sempre
esclarecê-los.
O salto quântico acontece imediatamente, e o espírito passa a se ver no novo

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ambiente, sentindo - lhe a profunda hostilidade.
Dá-se o abrupto (repentino) encontro com toda a massa kármica negativa, com
grande incômodo para o culpado.
Devemos tomar muito cuidado com o espírito durante este encontro pois se o
desligarmos do médium repentinamente, sem preparação, será literalmente
esmagado pelo campo energético acumulado.
Seus corpos sofrerão destruição, transformando-se em “ovoides”.
Para desligar o espírito do médium, devemos fazê-lo, antes retornar lentamente
para a época atual.
Esse processo é fácil de entender, o ser projetado para o futuro, passa a viver uma
nova equação de tempo, de vez que o futuro ainda não foi vivido por ele, mas seu
karma negativo (km) continua a sobrecarregá-lo.
Como esse km ainda não foi resgatado, também não foi distribuído ao longo do
tempo: fica condensado sobre seu corpo astral, comprimindo-o.
Se, de repente, o desligarmos do médium, toda a massa negativa (ainda não
espalhada em outros processos reencarnatórios) precipita-se sobre ele de uma só
vez. E ei-lo reduzido a “ovóide”.

Assim, é como esse espírito tivesse um caminhão de tijolos a ser descarregado ao


longo de sucessivos amanhãs, más que tivesse sido atirada, sobre sua cabeça, a
carga de uma só vez. O esmagamento seria inevitável.

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11ªLEI – LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS

QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO .


Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante
fortes consegue resistir à lei da reencarnação, sustando a aplicação dela nele
próprio, por largos períodos de tempo, (para atender a interesses mesquinhos de
poder e de domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a
atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas
progressivo, com o planeta.
Sofre apoucamento (redução, rebaixamento) do padrão vibratório, porque o
planeta exerce, sobre ele, uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma
do espírito e de tudo que o cerca, em degradação lenta inexorável.
A adaptação ao meio é da dinâmica da vida.
Mas a fonte da vida é o espírito, e o meio do espírito é a eternidade.
Cada vez que reencarna –mergulhando num determinado tempo do planeta, de um
certo país, de uma comunidade, família e humanos com quem irá conviver –a cada
nova germinação na matéria, o espírito tem um reencontro com leis cósmicas e
eternas opções.
Ou EVOLUI, aumentando a luz de si mesmo que conquistou através de experiências
anteriores, ou ESTACIONA, neste estágio fabricando ou aumentando suas próprias
sombras, dores e horrores que terá de suportar para reajustar-se à harmonia
cósmica, que perturbou.
De tempos em tempos, de ciclos em ciclos, passos grandes ou pequenos vão sendo
dados.
E o espírito sempre avança, embora por vezes hajam eventuais retrocessos.
Quando um ser humano se atira a variados crimes, perversões e vícios, de modo a
retroceder alguns degraus, na evolução, sabe-se que ele sentirá, ao desencarnar,
todo o fardo das consequências.
Seu espírito tomará forma adequada ao meio que ele próprio construiu: terá um
corpo astral degradado, disforme, monstruoso.
Será um EXU, por exemplo.
E, ao ver que outros companheiros, esbeltos quando encarnados se transformaram
e tomaram a aparência de animais, compreenderá que a degradação de sua forma
está acompanhando a degradação espiritual.
Mas tais fenômenos de deterioração da forma, sendo relativamente rápidos,
também são passageiros.
Vistos da eternidade, têm a duração de uma moléstia curável.

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O espírito, mais tempo ou menos tempo, reintegra-se ao fluxo reencarnatório e
assim, vivendo e morrendo, vivendo e morrendo, reconquista o caminho perdido.
Muito mais séria –porque irreversível–é a pavorosa deformação que sofrem os
espíritos que transgridem sistematicamente a lei da reencarnação.
Não é fenômeno comum, pois somente entidades extremamente negativas e
dotadas de mente poderosa –como, por exemplo, os magos negros –têm condições
e temeridade bastante para desprezar e recusar a vida.
Observamos espíritos que evitam por todos os meios reencarnar, chegando a
sustar a própria reencarnação durante milênios e que então começam a sofrer uma
sutil e lenta, ação do magnetismo do planeta, com um imperceptível desgaste, uma
corrosão do corpo astral.
O espírito perde as aparência e estética normais e vai se transformando num ser
repelente.
Tão lenta é essa degradação que nem mesmo o espírito que a padece costuma
percebê-la.
Ninguém burla as leis divinas impunemente.

Quem se contrapõe ao ciclo das encarnações, repelindo oportunidades evolutivas;


quem abomina como repugnantes, as experiências da carne; quem prefere as
ilusões do poder através do domínio tirânico de seres encarnados e desencarnados
de regiões inferiores.
Aferra-se, inconscientemente e automaticamente, à massa do planeta.

E se afunda nele, em trágico retrocesso.

A lei da ação telúrica pode ser formulada matematicamente.


Se chamarmos “δ” (delta) à deformação que sofre o espírito, “m” a malignidade que
ele apresenta e “t” o tempo que ele perdeu das encarnações teremos:
{δ= m.t }.
Se quisermos saber o grau de malignidade de que é portador, encontraremos:
Quanto mais tempo gasto na maldade, maior a deformação do corpo fluídico
A maldade aparecendo diretamente proporcional à deformação

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12ª LEI -LEI DO CHOQUE DO TEMPO
Toda vez que levarmos ao passado um espírito desencarnado e incorporado em
Médium, fica ele sujeito a outra equação do tempo.
Nessa situação, cessa o desenrolar da sequência do tempo tal como o conhecemos,
ficando o fenômeno Temporal (atual) sobreposto ao passado.
O deslocamento cria tenção de energia potencial entre a situação presente e os
deslocamentos para o passado.

Enquanto o espírito permanecer incorporado ao médium, nada lhe acontece;


apenas passa a viver e vislumbrar a nova situação ambiental que lhe foi imposta.

No entanto, se for bruscamente desligado do médium, sai do campo de proteção


do mediador e fica como que solto em outra dimensão espaço-tempo.

Recebe em cheio, então, a energia potencial criada pelo deslocamento.

Essa energia é suficientemente forte para destruir sua estrutura astral através do
choque que se produz.

E ele se reduz a ovoide, vestido apenas por suas estruturas espirituais superiores:
corpo átmico, budico e mental superior.

Para que um espírito não sofra tal agressão quando submetido a tratamentos no
passado, é necessário trazê-lo de volta lentamente ao presente através de
contagem regressiva. –(-1); (-2); (-3); (-4) ..................(-10).

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13ªLEI – LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM
SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS
DOENTES OBSEDIADOS.

Enquanto houver espíritos em sofrimento no passado de um obsediado,


tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo
encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão
ou de agitação psicomotora.
Em primeiro lugar, procede-se ao atendimento dos obsessores que se encontram
em volta do paciente, retirando-os para estâncias do astral especializadas no
tratamento de tais casos.
Nunca se deve esquecer que o obsessor, ou qualquer sofredor, só se atende uma
única vez.
Se bem feito o tratamento, com a assistência espiritual devida, todos os espíritos
malfazejos são retirados definitivamente num único atendimento.

Deixar obsessores ao léu, após um breve esclarecimento evangélico é um erro.

Não é com um simples diálogo de alguns minutos que se removem perseguidores


renitentes (ou magos negros).

Reafirmamos: esse procedimento clássico torna o trabalho inócuo (inofensivo), com


resultados pouco eficientes e até prejudicial.

A remoção de todos esses seres pode ser feita em algumas sessões.

Se o assistido, depois não apresentar melhoras definitivas, devemos dar início ao


estudo de suas encarnações anteriores.
Para tanto, abrimos as frequências dessas encarnações, para atendimento aos
espíritos que estacionaram no tempo.
Todos eles, na realidade, são profundos sofredores.
Alguns ainda se encontram acorrentados em masmorras, outros vivem em cavernas
ou se escondem em bosques, temerosos, famintos e esfarrapados.

Eles maldizem quem os prejudicou, formando campos magnéticos de ódio de


desespero e de dor, profundamente prejudiciais.
Com o tratamento, o assistido encarnado recebe o alívio, do que se segue ao
afastamento dos espíritos mais próximos, ligados ao passado.

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Os que estão na atual encarnação, esse alívio não se consolida, porque as faixas
vibratórias de baixa frequência oriundas do passado, refluem e se tornam
presentes por ressonância vibratória.
E somente terá paz se o passado for passado a limpo, se conscientizando que não
se refaz o passado, por que é passado, mas se obra no presente em detrimento do
passado.

O enfermo encarnado, partícipe ou causador daqueles passados bárbaros, continua


a receber as emanações dessas faixas de dor e ódio.

Sente também ele, no íntimo, indefinida angústia, sofrimento e desespero.

E somente terá paz se o passado for passado a limpo, se conscientizando que não
se refaz o passado, por que é passado, mas se obra no presente em detrimento do
passado.

14ª LEI – LEI DA LIMITAÇÃO DO FLUXO DE ENERGIA.

"O fluxo de energia produzido pela mente, EM nível cósmico, é diretamente


proporcional à energia cósmica multiplicada pela energia de zoom-animal e
inversamente proporcional à energia barôntica (baros-peso) oriunda da estrutura
humana e, consequentemente, de baixa frequência".

Ɛ= é a energia mental resultante de todas as energias postas em jogo.


K = é a energia kapa proveniente da energia Cósmica e da espiritualidade.
Z = é a energia zoo proveniente de todos os trabalhadores da sala.

Β= é a energia barôntica proveniente das Influências negativas a que estão


sujeitos os trabalhadores da sala.

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Como vemos esta lei que talvez pudéssemos chamá-la de "lei da limitação do
vetor, pela ação dos fatores barônticos inerentes a condição da
imperfeição humana", não tem aplicação prática, como técnica, mas é da maior
importância para o êxito da aplicação das técnicas decorrentes das demais leis da
apometria.
Segundo Dr. Lacerda de Azevedo, o vetor barôntico é parte habitual dos
encarnados (médiuns, operadores e consulentes), podendo ser considerado como
uma constante em nossas vidas.
Ele é de origem barôntica, isto é, de baixo padrão vibratório e, consequentemente,
mais denso e pesado.
Basicamente é fruto do egoísmo, vaidade, ira, pensamentos negativos e falta de
controle emocional tão comum e fortemente presente no homem profano.

Quanto mais denso for este fator negativo, mais pesado se torna, mais inércia
possui e mais reduz e limita a ação do produto dos dois vetores positivos K e
Z,com os quais se amalgama.
De encarnação a encarnação, vai-se limpando essas faixas do passado.
Espíritos enfermos, dementados, são recolhidos para o tempo presente e
internados em casas de caridade do astral, para tratamento eficiente.

E no final, quando o assistido encarnado manifestar sinais de cura consolida,


o persistente trabalho de desobsessão aprofundando-se no passado,
TERÁ CONDUZIDO CENTENAS, QUANDO NÃO MILHARES DE IRMÃOS
DESENCARNADOS À REGENERAÇÃO E À LUZ.

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Esta apostila foi produzida com base nos ensinamentos deixados por Alan Kardec,
Dr. José Lacerda de Azevedo e diversas literaturas inerentes aos estudos espíritas e
por nossa experiência de aplicação da técnica há mais de 15 anos, especialmente
para ser utilizada nas aulas do CURSO DE APOMETRIA da AFA.

Albino Lavorini Neto


Newton A. Bueno

Bibliografia utilizada:
Dr. José Lacerda de Azevedo
Espirito e Matéria Novos Horizontes para a Medicina.
Energia e Espirito.

Versão : S e t e m b r o d e 2 0 2 2
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