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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO

Carla Alberto Macamo


Florentino Francisco
Jussai Adriano
Pimpim Armando Betinho

Cadeira

Desenvolvimento Motor

Ano de Frequência
3º ano

Beira
2023
Carla Alberto Macamo
Florentino Francisco
Jussai Adriano
Pimpim Armando Betinho

TEMA:
Flexibilidade

Docente:
Dr. Mussa Takdir

Trabalho a ser entregue e apresentado


em forma de seminário em abril de
2023 da cadeira de práticas
Pedagógicas na Universidade Licungo,
sob o efeito de avaliação.

Beira
2023

Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Flexibilidade......................................................................................................................5

Importância........................................................................................................................5

Tipos de flexibilidade........................................................................................................5

Principais características...................................................................................................6

Principais Factores Condicionantes da Flexibilidade........................................................7

Flexibilidade forma de trabalho.........................................................................................8

Conclusão..........................................................................................................................9

Referencias Bibliográficas...............................................................................................10
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Introdução
Há poucos trabalhos científicos que abordam sobre flexibilidade nas aulas de Educação
Física escolar. Este é um assunto pouco discutido na escola, e talvez seja este um dos
motivos da ausência de aulas práticas utilizando esta abordagem diretamente. As
actividades comuns e jogos desportivos dados nas aulas, já treinam certo nível da
flexibilidade articular, porém esta não é usualmente treinada separadamente com
exercícios específicos.

Como Araújo (2008) descreveu: “Enquanto é comum que o cardiologista estimule e


oriente a realização de exercícios, na grande maioria das vezes essa actividade limita-se
aos exercícios predominantemente aeróbicos”.

Riestra e Flix (2003) citado por Maio et al.(2010) dizem que “não devemos analisar a
flexibilidade como factor isolado visto que esta influencia diretamente em vários níveis
do organismo humano, tais como: fisiológico, mecânico, físico e motor, psíquico e
higiênico”.

Porém Achour Júnior citado por Maio et al. (2010) sugere correlacionar os movimentos
de alongamento com movimentos inerentes a algum jogo desportivo, tornando-se assim,
mais atrativo e gerando então uma correlação entre o alongamento e a prática de
actividades desportivas ou de lazer.
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Flexibilidade
Capacidade física expressa pela amplitude do movimento voluntário de uma articulação
ou combinação de articulações num determinado sentido.

É a capacidade de realizar os movimentos articulares na maior amplitude possível sem


que ocorram danos as articulações. Ela é específica para cada exercício, um exemplo
são os movimentos das danças, ginástica, etc.

“Amplitude de movimento disponível em uma articulação ou grupo de articulações”


Roberts e Wilson (1999).

Importância
É uma forma de prevenção do risco de acidentes e lesões;

Aumenta a eficiência mecânica do atleta por permitir a realização dos gestos


desportivos, em faixas acima do limite máximo do movimento;

Permite a realização de determinados gestos desportivos e movimentos que de outra


forma seriam impossíveis;

É uma forma de preparação para o esforço (aquecimento);

É uma forma de recuperação activa;

É uma forma de modelar e influenciar os processos de reparação tecidular após a lesão.

Tipos de flexibilidade
Existem dois tipos de flexibilidade:

Flexibilidade Estática, que é a amplitude do movimento de uma articulação sem


considerar a velocidade desse movimento.

Flexibilidade Dinâmica, que representa a habilidade de se realizar um movimento


rápido dentro da amplitude normal de movimento articular.
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Principais características
Flexibilidade Estática

Verifica-se quando se sustém duranteum certo tempo uma determinadaposição da


articulação. P.E.: Espargata na Ginástica.

Flexibilidade Dinâmica

É a capacidade de utilizar a amplitude do movimento de uma articulação durante a


actividade que solicite movimentos normais ou rápidos. P.E.: Pontapé Alto no Karate.

Flexibilidade Activa

Produzida utilizando forças internas, representa a amplitude gestual obtida a nível de


uma articulação sem ajuda e como resultado da contracção muscular, ou seja, pela acção
exclusiva da musculatura agonista.

Flexibilidade Passiva

Representa a amplitude máxima a nível de uma articulação, obtida pela intervenção


duma força externa. É maior que a Flexibilidade Activa

Flexibilidade Geral

Refere-se á amplitude normal da oscilação das articulações especialmente nos principais


sistemas articulares.

Flexibilidade Especifica

Relacionada com movimentos de uma determinada articulação e específicos de uma


determinada modalidade desportiva.
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Principais Factores Condicionantes da Flexibilidade


1. Ósteo-articular

Superfícies Articulares- Forma e características mecânicas específicas

Cartilagens, Cápsulas e Ligamentos- Ajustamento das superfícies, Diminuição das


forças de atrito, impedimento do desgaste p/fricção, amortecimento articular.

2. Muscular

Extensibilidade- Capacidade de alongamento

Elasticidade- Capacidade de deformar por acção de uma força exterior e retomar a


forma inicial (elasticidade retardada e visco-elasticidade

3.Neuromusculares

Receptores Articulares- Posição das articulações, velocidade e amplitude do


movimento

Fuso Neuromuscular- Sensível ao alongamento (reflexo miotático)

OTG- Sensível ao estiramento (reflexo miotático inverso.

4. Outros factores

Factores externos Idade Temperatura Muscular Fadiga Outros


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Flexibilidade forma de trabalho


1. Alongamento - exploração de toda amplitude de movimento, actuando sobre a
elasticidade muscular e propiciando a manutenção dos níveis de flexibilidade.

2. Flexibilidade emprega exercícios e posturas que forçarão a obtenção de limites de


amplitude de movimento através de acção sobre a elasticidade muscular e a mobilidade
articular.

2.1. Flexibilidade Passiva (Trabalho Passivo): Amplitude de movimento alcançada


com ajuda de forças externas.

2.1. Trabalho Passivo-Activo: Consiste em inicialmente realizar o estiramento através


de uma força externa, e em seguida, tentar manter a posição mediante a contracção
isométrica dos músculos envolvidos.

2.2. Flexibilidade Activa (Trabalho Activo): É expressa pela maior amplitude de


movimento através da força dos músculos envolvidos.

2.2.1. Trabalho Activo-Assistido: É realizado por contracção inicial activa de grupos


musculares opostos e, quando se alcança o limite da capacidade, a amplitude do
movimento é então completada pelo companheiro
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Conclusão
Este trabalho foi realizado com o intuito de levar o leitor a conhecer mais a respeito da
flexibilidade e seus benefícios para a saúde, verificar o conhecimento dos professores de
educação física em relação á flexibilidade e interesse dos mesmos em aplicar treinos.
Seu treino sendo inserido nas escolas ajudará no desenvolvimento e bem-estar imediato
e futuro dos alunos, até mesmo nas tarefas do dia-a-dia. Cada profissional deveria
estabelecer em suas aulas de educação física o treino de flexionamento, tanto para
melhorar os alunos fisicamente, quanto para que tenham melhor desempenho e
disposição nas atividades escolares.
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Referencias Bibliográficas
ARAÚJO, C. G. S. Avaliação da flexibilidade: valores normativos do flexiteste dos 5
aos 91 anos de idade. Nº4. São Paulo. Arq. Bras. Cardiol. vol.90 Apr. 2008

RIESTRA R. C. G. et al. Comparação entre os níveis de flexibilidade de crianças entre


7 e 10 anos de uma escola pública e uma particular do município de porto velho.
Revista Semana Educa Nº 1. Rondônia.. Vol. 1. 23-26 nov, 2010.

ACHOUR T. C. Evolução da flexibilidade em crianças de 7 a 14 anos de idade de uma


escola particular do município de timóteo-mg. Movimentum- Revista Digital de
Educação Física. Ipatinga. V 1, 2006.

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