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FLEXIBILIDADE MUSCULAR
AD – Alongamento Dinâmico
AE – Alongamento Estático
CR – Contrair-relaxar
CRCA - Contração-relaxamento-contração-antagonista
SR – Segurar-relaxar
ÍNDICE
ÍNDICE DE FIGURAS
INTRODUÇÃO
Para realizar a medição pré e pós stretch estático do músculo grande dorsal o indivíduo deverá
estar em decúbito dorsal com os joelhos a 90°, ancas fletidas a 45° e pés apoiados na
marquesa. Um examinador posiciona o goniómetro para medição da flexão do ombro. O
examinador de teste flete o cotovelo a 90° e leva o ombro ao máximo de rotação externa.
Depois o ombro é fletido passivamente até que seja sentida uma firme resistência ao
movimento, determinando o final da amplitude de teste. Um terceiro examinador assegura que
durante a flexão do ombro a pélvis é mantida em máxima retroversão/rotação posterior.
1.2.1 Isquiotibiais
isquiática inserindo-se no ápice da cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia, sendo este um
flexor e rotador lateral da perna e extensor da coxa-femoral (Pina, 1998).
De forma a proceder à medição pré e pós stretch estático dos músculos isquiotibiais, o
indivíduo deve estar em decúbito dorsal com as pernas alinhadas e o tornozelo da perna em
teste numa posição descontraída. Um suporte lombar deve ser usado para manter a curva
lordótica normal. Um primeiro examinador mantém a perna contralateral direita para evitar
rotação externa e fixa a pélvis para tentar minimizar a inclinação pélvica posterior (posição
inicial). Um segundo examinador alinha o goniómetro com o tronco e a coxa do participante.
A perna do participante é então levada passivamente por um terceiro examinador para flexão
coxofemoral com o joelho em extensão. O tornozelo é mantido numa posição relaxada para
minimizar a influência do músculo gémeos.
Para a medição pré e pós stretch estático foi necessário recorrer ao goniômetro para a
medição do ângulo de flexão coxo-femoral. O eixo deve estar colocado ao nível do trocânter
maior, o braço fixo do goniômetro deve ser colocado na linha média axilar do tronco e o braço
móvel deve ser colocado paralelamente sobre a superfície lateral da coxa, em direção ao
côndilo lateral do fémur (Marques, 2014).
utente devem ser para este manter uma ligeira flexão do tronco à frente e mantê-lo ativo
(Apostolopoulos et al., 2018).
2 RESULTADOS
Para medição de flexibilidade do grande dorsal realizou-se o teste Latissimus dorsi muscle
length anteriormente descrito, e obteve-se uma amplitude (pré-stretch estático) de 160°. Após
a implementação do alongamento devidamente parametrizado, obtivemos um uma amplitude
(pós-stretch estático) de 166°. Isto corresponde a uma diferença pré-pós stretching de 6°, no
entanto devido ao erro intra observador que corresponde a 5° só ganhamos 1° de amplitude
efetivo.
3 DISCUSSÃO
Desta forma, existem duas grandes teorias que justificam os ganhos do comprimento
muscular, ou seja, a extensibilidade muscular, que são a Teoria Sensorial e a Teoria
Mecânica. A Teoria Mecânica refere que o aumento da extensibilidade muscular observada
após um alongamento intermitente envolve um aumento comprimento mecânico do músculo
alongado. Estas teorias mecânicas incluem deformação viscoelástica, deformação plástica,
aumento dos sarcómeros em série, e relaxamento neuromuscular (Weppler & Magnusson,
2010).
Por outro lado, a Teoria Sensorial sugere que os aumentos da extensibilidade muscular
observados imediatamente após o alongamento são apenas devidos a uma modificação da
perceção. Esta teoria acrescenta que a extensibilidade muscular não provém apenas de
alterações biomecânicas, mas varia também da perceção do indivíduo, sendo que esta pode
depender de uma alteração psicológica na perceção sensorial ou da disposição dos sujeitos
para tolerar maior aplicação de torque (Weppler & Magnusson, 2010).
Na atividade realizada, podemos concluir que, como apenas realizámos três vezes o
alongamento, os ganhos de extensibilidade muscular acontecem sobretudo tendo em conta
os princípios da teoria sensorial. Isto deve-se ao facto de que a intervenção teve uma duração
demasiado curta para que haja alterações biomecânicas nos músculos envolvidos (Weppler
& Magnusson, 2010).
extensibilidade muscular. Desta forma para obter resultados mais significativos, será então
interessante realizar estes alongamentos repetidamente em várias sessões e não apenas de
uma forma isolada.
BIBLIOGRAFIA
Apostolopoulos, N. C., Lahart, I. M., Plyley, M. J., Taunton, J., Nevill, A. M., Koutedakis, Y., Wyon, M., & Metsios,
G. S. (2018). The effects of different passive static stretching intensities on recovery from unaccustomed
eccentric exercise – A randomized controlled trial. Applied Physiology, Nutrition and Metabolism, 43(8),
806–815. https://doi.org/10.1139/apnm-2017-0841
Chachques, J. C., Chekroun, P., Dardan, P., Fischer, E. C., & Carpentier, A. (1997). Latissimus Dorsi muscle
strengthening and training before cardiomyoplasty. Basic and Applied Myology, 7(1), 9–13.
Page, P. (2012). Current Concepts in Muscle Stretching for Exercise and Rehabilitation. The International Journal
of Sports Physical Therapy, 7(1), 109–119.
Weppler, C. H., & Magnusson, S. P. (2010). Increasing muscle extensibility: A matter of increasing length or
modifying sensation? Physical Therapy, 90(3), 438–449. https://doi.org/10.2522/ptj.20090012